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PRÁTICA CNIDARIA
Relembrando:
Os cnidários são diploblásticos e incluem os corais, as anêmonas-do-mar, as águas-vivas e os
hidroides. A maioria dos cnidários é marinha, mas ocorrem formas dulceaquícolas e mixoalinas.
Não possuem associação de tecidos para formar órgãos. Estes organismos por muito tempo
foram alocados com Ctenophora, no filo Coelenterata. Contudo, a estrutura embrionária de
ctenóforos e cnidários não está relacionada e nada indica que estes grupos apresentem uma
ancestralidade comum. Assim, o termo Coelenterata, englobando Cnidaria e Ctenophora,
considera-se parafilético e taxonomicamente inválido.
forma de aragonita (em vez de calcita). Nas espécies solitárias é muito comum a forma do
esqueleto apresentar-se similar a um chifre. A parede externa apresenta numerosas
rugosidades, inclusive nas formas coloniais. Como os Tabulata, os Rugosa também foram
secundários na estruturação dos recifes orgânicos paleozóicos, embora sempre presentes
nestes ricos ecossistemas. Por outro lado, diferente dos Tabulata, a morfologia interna de cada
coralito é dominada por numeros e longos septos, i.e., placas verticias radialmente dispostas.
Tábulas e dissepimentos também são comuns nos coralitos de Rugosa. A columela, uma
estrutura vertical central, é típica de alguns rugosos. Certos gêneros coloniais não possuiam
paredes separando os coralitos, mas apenas um tecido carbonático denominado cenênquima.
Nos rugosos, a inserção dos septos, após o surgimento dos proseptos, passa a ocorrer
sempre de quatro em quatro. Alguns Rugosa solitários desenvolvem uma fóssula, i.e., uma
região no cálice onde há ausência de séptos. Isso implica na perda da simetria radial. Como
ocorreu com Tabulata, corais colonais da Ordem Rugosa não possuíam estruturas de fixação
que permitisse maior estabilidade ao coralum.
Classe Hydrozoa
São cnidários hidroides que em geral possuem tanto a forma medusóide quanto a forma
polipóide (sem mesentérios) em seu ciclo de vida. A maioria vive na zona entremarés, mas
alguns táxons são oceânicos, enquanto o gênero Hydra é dulceaquícola. A Ordem
Hydrocorallina, com poucos fósseis (restos carbonáticos), conhecidos desde o final do
Cretáceo, ainda está presente nos mares atuais, possuindo semelhança superficial com corais
escleratíneos hermatípicos. Millepora é um gênero tropical cosmopolita comum nos recifes do
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1. Na figura abaixo indique a localização de: (i) fase medusóide, (ii) gametas, (iii) larva pelágica,
(iv) estágio polipóide, (v) pólipos jovens gerados assexuadamente por brotamento (clonagem).
(v) pólipos jovens gerados assexuadamente por brotamento (iv) estágio polipóide
2. Analise a figura do pólipo abaixo (em seção longitudinal para mostrar a morfologia básica
das partes moles e a localização do esqueleto) e indique: (i) tentáculos com a camada externa
de células urticantes, (ii) boca e ânus, (iii) parede celular interna resposável pela digestão, (iv)
esqueleto de CaCO3.
(i) tentáculos com a camada externa de células urticantes (ii) boca e ânus
(iv) esqueleto de CaCO3. (iii) parede celular interna resposável pela digestão
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3. A Classe Antozoa, como você já sabe, inclue as anêmonas-do-mar (animais de corpo mole)
e os corais “verdadeiros”. A figura abaixo trata de forma simplificada da distribuição geológica e
das possíveis relações evolucionárias dos maiores grupos de corais. Responda:
(i) sinalize o Pré-Cambriano;
(ii) localize a distribuição geológica de Tabulata, Scleractinia e Rugosa;
(iii) é possível interpretar que a habilidade da biomineralização surgiu pelo menos
quatro vezes ao longo da história da Classe Antozoa, uma vez para cada uma das
maiores ordens com exoesqueleto, e uma vez para um coral peculiar denominado
Kilbuchophyllia? Ou a figura indica que os Tabulata deram origem aos Rugosa que
por sua vêz originaram os Scleractinia?
(iv) há um pequeno erro nesta figura com respeito ao surgimento de uma das ordens
aqui trabalhada. Ache o erro e proponha uma correção diretamente sobre a figura;
(v) você poderia informar o que ocorreu no final da era Paleozoica para levar à
extinção os Tabulata e os Rugosa?
O final da era Paleozóica ainda não é tão definida, porém existe evidencias que seu
final ocorreu devido a elevação da temperatura global, causando um superaquecimento
atmosféricos, principalemnte das águas oceânicas, impacacitando os organismos de
respirar, levando-os a extinção.
O aumento da temperatura pode se dar pelas grandes erupções vulcânicas que
ocorream no mesmo periodo, em especial, na Sibéria, sendo a maior e mais vasta em
relação ao tempo de ativação, liberando altas quantidades gases poluentes e fumaças
negras, causando um efeito estufa.
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Scleractinia
Tabulata
Rugosa
GÊNERO TUBULATA
GÊNERO SCLERACTINIA
GÊNERO RUGOSA
Generalização de coral solitário em vista externa e interna (à esquerda), e generalização de coral colonial (à direita).
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