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CLASSIFICAÇÃO DE

DEPÓSITOS MINERAIS

CONCEITO DE CLASSIFICACAO DE OBJECTOS


INTRODUCAO
• A classificação pode ser definida como a reunião de objetos ou seres
com características semelhantes e a separação das não afins.

• Essa definição foi posta em questão em 1961, quando James Duff


Brown estabeleceu que a classificação nada mais é do que um
processo mental constantemente executado de forma consciente e
inconsciente por qualquer ser humano, ainda que não reconhecido
como tal.

• A mente humana classifica objetos consciente ou inconscientemente


para todos os tipos de propósito. Essa classificação perpassa pelas
distinções das características comuns dos objetos até ao
agrupamento de seres que desenvolvem entre si características
próprias dentro de determinado grupo.
• Esse processo mental era praticado por alguns filósofos
gregos como Aristóteles, um dos pioneiros na introdução
do processo de classificação do conhecimento humano
sob as bases filosóficas.

• Nunes 1 sustenta que Aristóteles utilizou três critérios


para classificar os saberes: critério da ausência ou
presença do homem nos seres investigados, critério da
imutabilidade e critério da modalidade prática.

• Essa classificação relaciona-se à divisão dicotômica dos


objetos em gênero e espécie.
• Trata-se de uma hierarquização conceitual que
divide um tema geral em espécies a partir da
aplicação de uma característica classificatória.

• Posteriormente, na tentativa de organizar o


conhecimento, surgiram vários tipos de
classificações.

• A partir do século XVII, as classificações se


dividiram em filosóficas e bibliográficas.
• Piedade 2 define a classificação filosófica “como as criadas pelos
filósofos, com a finalidade de definir, esquematizar e hierarquizar o
conhecimento, preocupados com as ordens das coisas”.

• Dentre elas, merece destaque, a classificação baconiana,


considerada uma das mais influentes nas diversas tentativas feitas
para classificar o conhecimento.

• Piedade 3 ainda define a classificação bibliográfica “como sistemas


destinados a servir de base à organização de documentos nas
estantes, em catálogos, em bibliografias, etc”.

• .
• Dentre os sistemas de classificação
bibliográficas destaca-se a de Dewey, Bliss,
Cutter, Ranganathan, dentre outras

• As teorias da classificação contribuíram para a


preservação do conhecimento humano.

• A partir dessas contribuições surgiram diversos


sistemas para organizar seres e objetos de
acordo com o grau de semelhança existente
entre as partes.
CLASSIFIÇÃO DOS DEPOSITOS MINERAIS

1. QUANDO GÉNESE

• Magmáticos,
• Sedimentares e
• Metamórficos

2. IDADE RELATIVA A ROCHA HOSPEDEIRA


• Epigenético formados depois da rocha hospedeira
• Singenético formados ao mesmo tempo da rocha hospedeira

3. QUANDO A FORMA DO DEPOSITO


• Discordantes e
• Concordantes - duas dimensões e paralelas a estratificação
CLASSIFIÇÃO DOS DEPOSITOS MINERAIS cont

• Discordantes
1. Formas regulares
1.1 depositos tabulares- duas dimensões e restrição na
terceira dimensão (veios, fracturas, canais, chamines e
falhas). Ex. Bi, Molb, W,

2. Irregulares
2.1 desseminados- irregularmente distribuidos pela
rocha hopedeira. Ex. Diamandes em kimberlitos; Ni-Cu
em gabros ou ortomagáticos

2.2 substituição- substtituição de rocha existente. Ex.


Magnesite em rochas carbobatadas.
CLASSIFIÇÃO DOS DEPOSITOS MINERAIS cont

• CONCORDANTES

1. Em rochas sedimentares

1.1 calcario Zn,


1.2 argilas, Argelitos e lamas
1.3 Areias: Cu da Zambia
1.4 Rudaceos: placers aluvionares recentes e antigos
1.5 Sedimentos quimicos: Mn, evapotites, fosforites
CLASSIFIÇÃO DOS DEPOSITOS MINERAIS cont

• CONCORDANTES

2. rochas igneas

2.1 rochas vulcanicas: depositos vessiculares e vulcanismo associado-


sulfuretos massivos (sulfuretos, prata e Au)

2.2 rochas plutonicas


acamamento ritmico de rochas plutonicas: felsicas e maficas.
Cromite, Magnetite e Ilmenite que formam camadas mineraveis
individualmente: RSA
CLASSIFIÇÃO DOS DEPOSITOS MINERAIS cont

3. Rchas metamorficas
4. depositos residuais- remoção de material que não é
minerio da rocha inicial: bauxites, laterites..
5. Enriquecimento supergene
TEXTURAS, ESTRUTURAS, GANGA, FLUIDOS
INCLUIDOS E ALTERAÇÃO

• GENESE
• HISTORIA

• Cristalização em espaços abertos


– Preciptação de silicatos- cristais bem formados
– Presipitação de soluções aguosas- adaptada ao espaco
existente

• Substituição- forma da rocha inicial


• Inclução de fluidos
– Primária
– segundaria
TEXTURAS, ESTRUTURAS, GANGA, FLUIDOS
INCLUIDOS E ALTERAÇÃO

ALTERAÇÃO- alteracao das paredes de rochas


1. argelitica: caulinite, pirofilite, quartzo…
2. sericitica: sericite, qz, pirite…
3. Argelite intermedia: caulino e montemorilonite provenientes de
plagioclase
4. Propelitica: clorite, epidote, albite, carbonato, magnetite, sericite,
pirite, dolomite…
5. Cloritização: clorite, qz….
6. Carbonatização
7. Potasica
8. Silicificação
9. Feldspatização
10. Turmalinização
11. Aluminização, piritização, hematitização, serpentinitização…
Teorias da origem dos minerais
• Processos internos

– Cristalização magmatica- cristalização de minerais como um todo


ou em separado do resto do magma, para formar rochas

– Segregação magmática- separação de minerais por cristalização


fraccional e processos relacionados durante a diferenciação
magmática

– Hidrotermal- deposição a partir de soluções magmáticas ou


mesmos metamórficas

– Segregação lateral- difusão de material mineral e ganga da rocha


encaixante para as fraturas ou espaços abertos.

– Processos metamórficos- metamorfismo de contacto, regional


Teorias da origem dos minerais
• Processos externos
• sedimentares
– Acumulação mecanica- placers e minerais duros

– Precipitação sedimentar- evaporites, calacarios, bif…

– Processos residuais- bauxites

– Enriquecimento supergene

• Vulcanismo exalativo

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