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NOME: Gabriel Miranda Mosso RGA: 201811320015

Exercício 1 - Resumo - O ciclo de Wilson e a sua relação com a


origem das bacias sedimentares

CICLO DE WILSON

John Tuzo Wilson (1965), defensor da teoria de expansão e contração do


planeta, ao estudar o crescimento da crosta oceânica na Islândia comprovou a
hipótese da expansão do assoalho oceânico. Segundo Wilson, os processos que
possibilitam a formação e extinção de um oceano, são o rifteamento,
subsidência, abertura do Oceano, início da subducção, fechamento da bacia
oceânica e, eventualmente, colisão continente-continente. Pode-se dividir a
sequência de processo em sete fases, sendo elas:

Cráton: parte da crosta continental que está tectonicamente inativo, ou


seja, não possui nenhuma atividade sísmica ou vulcânica em um determinado
momento. Domo: ocorre quando uma pluma magmática proveniente da
astenosfera ascende em direção ao cráton, exercendo pressão sob o mesmo,
causando assim seu arqueamento. Rift: após essa porção da crosta terrestre ser
submetida à pressão e temperatura da pluma magmática, causando uma
deformação e posteriormente seu arqueamento, possivelmente isso causará o
rompimento ou rifteamento da base ao o topo da crosta.

Mar fechado: o rifteamento vai evoluir para uma divisão da crosta


terrestre formando um limite divergente, sendo a sua separação promovida pelas
correntes de convecção, e posteriormente ocorrerá o preenchimento desse
espaço entre as placas recém-formadas com água do mar, porém ainda em um
estágio não tão avançado de separamento. Oceano: um estágio mais avançado,
em que os dois blocos continentais se separam devido ao abastecimento de
magma no limite divergente ali presente e a consequente instalação de uma
dorsal meso-oceânica onde se acumulam sedimentos no fundo oceânico
principalmente nas margens continentais.
Subducção: ocorre a colisão de placas nos limites oceânico/continental
(convergente), na qual desenvolve-se as fossas oceânicas. Nesses limites, a
placa continental provoca a subducção da placa oceânica devido a maior
densidade dessa crosta, logo por ser mais leve a crosta continental "cavalga"
sobre a crosta oceânica, sendo que a crosta oceânica reciclada no manto,
transformando-se em magma. Há também a formação de cadeias montanhosas
no segmento continental da crosta, e a formação de magma devido a fusão
parcial da mesma, caracterizando a "anatexia crustal". Colisão: ocorre por causa
do fechamento do oceano e em seguida a aproximação de dois continentes,
onde acabam colidindo e se transformam em uma cadeia montanhosa,
caracterizando o processo "orogenético". A "fase de Geossutura" ocorre quando
as crostas oceânicas envolvidas no processo são totalmente fundidas pela
subducção das mesmas.

As bacias sedimentares são depressões da superfície terrestre presentes


no relevo formadas por abatimentos da litosfera, nas quais se depositam ou
depositaram sedimentos e, em alguns casos, materiais vulcânicos. Estas podem
ser de vários tipos: convergência de placas que obriga à flexão e afundamento
da litosfera; as de estiramento resultam da distensão da litosfera devido à
atuação de forças tectónicas distensivas; existem as bacias sedimentares que
resultam do arrefecimento da litosfera, pois este provoca um aumento da
densidade das rochas e a sua subsidência.

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