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Algumas evidências:
1 - Encaixe perfeito das costas da América do Sul e África.
2 - Feições geomorfológicas e fósseis cujas ocorrências se correlacionavam perfeitamente,
ao se juntarem os continentes.
3 - Evidências de Glaciação.
Tectônica de Placas
A partir de equipamentos, como os sonares, foi possível cartografar a Dorsal ou Cadeia
Meso-Oceânica, que emerge na Islândia. Ao longo da cadeia ocorria uma forte atividade
sísmica e vulcânica.
A dorsal divide a crosta submarina em duas partes, representando a ruptura ou cicatriz
produzida durante a separação dos continentes.
As rochas mais jovens se encontram próximas à Dorsal e as mais antigas mais distantes da
dorsal e mais próximas dos continentes.
O movimento das Placas Tectônicas (Litosfera) apenas é possível, pois possui como limite
inferior a Astenosfera, conhecida como Zona de Baixa Velocidade, por causa da
diminuição de velocidade das ondas sísmicas P e S, pois apesar de sólido apresenta
propriedades plásticas (temperatura alcança valores próximos da temperatura de fusão das
rochas, iniciando um processo de fusão parcial, produzindo uma fina película líquida em
torno dos grãos minerais).
*Ondas S só deformam meio sólido.
Ondas P e S
● Fio do Prumo
● Batimetria Monofeixe
● Batimetria Multifeixe
Aula 2 - 21/08
Hots Spots (Teoria dos Pontos Quentes)
Pontos onde a placa tectônica passou por cima de uma Pluma do Manto (atividades
magnéticas de material quente do manto) que ao emergir forma ilhas vulcânicas. Os Hots
Spots podem deixar de existir em um determinado local.
São estacionários. As placas litosféricas se movimentam sobre elas, resultando em
rastros de feições lineares na superfície da placa, cuja direção indica a movimentação desta
placa.
● Formam cadeias de montanhas vulcânicas, séries de ilhas vulcânicas/vulcões
submarinos (como por exemplo o Havaí), platôs meso-oceânicos e Cordilheiras
submarinas.
● Permitem calcular a velocidade de movimentação das placas, a partir da distância
entre as ilhas e as idades das erupções vulcânicas.
● Explicam as atividades vulcânicas que ocorrem no interior das placas. Não estão
associados a nenhum limite de placas.
● Os vulcões se tornam inativos conforme a movimentação das placas. Com o
movimento das placas os vulcões deixam de estar sobre uma pluma e se tornam
inativos.
A Islândia é um exemplo do Hot Spot situado sob a dorsal meso-oceânica.
Tsunamis
São gerados por um deslocamento da coluna de água na área epicentral de um
terremoto ocorrido em uma falha próxima ao fundo do mar. Esse deslocamento de água
ocorre devido ao deslocamento do fundo marinho.
Qual limite gera o tsunami? Transformante? Não necessariamente, acontece mais em
zonas de subducção, onde tem mais energia.
Feições Fisiológicas
● Margens Continentais: Zona de transição entre os continentes e as bacias oceânicas
(crosta continental abaixo do nível do mar). Relaciona-se diretamente com a
soberania dos países.
Tipos de Margens Continentais:
1. Margem Continental Tipo Atlântico (ou passiva) - situadas nos limites divergentes.
Com comportamento tectônico estável por longo período de tempo. Caracterizadas pela
sequência clássica das feições fisiográficas - plataforma continental, talude continental,
sopé (elevação continental), planície abissal e cordilheiras oceânicas.
2. Margem Continental Tipo Pacífico (ou ativa) - situadas nos limites convergentes.
Com tectonismo ativo durante os últimos períodos geológicos. Caracterizam-se pela
ocorrência de fossas e arcos de ilhas.
Províncias Fisiográficas do Fundo Oceânico
Margem Continental
● Plataforma Continental: região submersa do continente, com águas rasas e declive
suave que circunda os continentes, estende-se desde a linha de praia até a borda da
plataforma.
● Talude Continental: porção mais íngreme do piso marinho, com mergulho acentuado.
O topo do talude continental é marcado por uma mudança brusca no declive (quebra
de plataforma), enquanto o pé do talude (talude inferior) possui declive mais suave.
● Sopé ou Elevação Continental: quando presente, situa-se na base do talude. Com
origem deposicional, maiores espessuras de sedimentos. Acúmulo de sedimentos,
se não houver deposição não existe sopé.
Bacia Oceânica
● Platôs: feições semelhantes às plataformas continentais, que ocorrem a
profundidades maiores (entre 200 e 2400m). Regiões planas no meio do talude
(ficam sempre no talude).
● Planície Abissal: área extremamente plana do assoalho. Superfícies mais planas da
Terra. Segunda região mais profunda dos oceanos, atrás apenas das fossas.
● Zonas de Fratura
● Cordilheiras Oceânicas
Geofísica
Aula 3 - 28/08
2º Estágio: Jovem
- Torna-se Estágio Jovem quando ocorre formação da Crosta Oceânica
A formação ocorre com a entrada de magma na “fissura” gerada no estiramento.
- Exemplo: Mar Vermelho
Já há o registro de nova crosta oceânica.
Quando o processo de rifteamento é iniciado, possivelmente induzido pela ascensão
de uma pluma do manto (Hot Spot), é comum que a crosta continental se rompa ao
longo de um sistema de três fraturas separadas por ângulo de 120°, sendo que duas
delas evoluem para a formação de oceanos e de margens continentais passivas e a
terceira fratura em geral forma um vale que se estende para dentro de áreas
continentais, mas não chega a desenvolver uma bacia oceânica. Este terceiro braço
constitui um rifte abortado. O ponto de encontro destes três riftes é denominado
junção tríplice ou ponto tríplice e marca o ponto geográfico onde se iniciou a
fragmentação de continentes (não é cordilheira). Um dos exemplos atuais de junção
tríplice ocorre entre a Arábia Saudita e o noroeste da África, onde os dois riftes
ativos formam o Golfo de Aden e o Mar Vermelho, e o terceiro rifte constitui o Rift
Valley Africano que se estende para o interior do continente africano.
5º Estágio: Terminal
- Ocorre apenas destruição da Crosta Oceânica.
- Exemplo: Mar Mediterrâneo.
Não existe mais a formação de crosta oceânica. Centro de espalhamento cessa (se antes
existisse), por isso não há mais a formação de crosta.
Observações da aula:
A massa continental total não é constante. Mesmo assim, a Terra não se expande.
Formação de Crosta Continental (Arco de Ilha): plana mais densa mergulha sob a menos
densa.
Aula prática
O que varia em função da morfologia do fundo oceano? Terremotos, granulometria do
sedimento.
Margem continental passiva (oceano atlântico)
Margem continental ativa (oceano pacífico)
Cordilheira meso-oceânica
Margem continental brasileira
O que é isabatas?
A margem continental está associada a maior espessura de sedimento
Oceano pacífico quase não tem acúmulo de sedimento, pois é marcado por fossas.
Ângulo de mergulho da placa influência na morfologia
Cálculo da taxa de espalhamento (para esquerda e direita da cordilheira)
Qual tava de espalhamento vai ser maior? Pacífico?
Quando a crosta é mais velha é mais densa, mais pesada, tende a afundar, mais “baixa” na
morfologia, também está mais afastada do fluxo térmico (o que isso causa?).
Oceano Índico margem passiva e ativa (direita)
Prova começa às 9h
Destruição de placa = fossa
Surgimento de placa = cordilheira
Idade da crosta e espessura do sedimento
Quando mais velha for a placa mais tempo para depositar sedimento, mais espessa?
Taxa de espalhamento é mais rápida do que a deposição no fundo do oceano, então a
cordilheira é mais espessa mesmooo
Confusa sobre espessura de placas???