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revelam o dinamismo da Terra levando à formulação da Teoria da Tectónica de Placas, que admite que a
superfície da Terra está dividida em diferentes placas litosféricas, que se movimentam umas em relação às
outras.
A idade dos fundos oceânicos é menor junto aos riftes, aumenta à medida que nos afastamos desta
estrutura geológica, sendo simétrica de um e outro lado da mesma. Por outro lado, verifica-se que a
quantidade de sedimentos sobre os fundo oceânicos é maior à medida que nos afastamos dos riftes e a sua
idade é sempre inferior à idade dos continentes.
As evidências acima referidas levaram a comunidade científica a postular que os fundos oceânicos se
formavam a parir do rifte, gerando-se aí crusta oceânica, que se expande para um e outro lado do mesmo.
Polaridade do campo magnético terrestre
As placas litosféricas são constituídas por crusta e pela parte mais externa do manto e estão assentes
sobre uma camada com propriedades plásticas - a astenosfera.
Os limites das placas litosféricas, marcados por intensa atividade geológica, podem ser de diversos
tipos: divergentes, convergentes e conservativos.
Limites divergentes
Limites transformantes
• O movimento das placas é lateral, não havendo nem aumento nem diminuição da área de placa
designando-se, por vezes, limites conservativos.
• Este movimento é característico das falhas transformantes, que em contexto oceânico, intersetam
transversalmente os riftes, de que é exemplo a crista
médio-oceânica, podendo ocorrer também em
contexto continental, sendo disto exemplo a
Falha de Santo André.
• Nestas zonas, ocorre grande atividade sísmica
e no caso das falhas transformantes associadas
aos riftes, vulcanismo tipicamente efusivo.
Correntes de convecção
Os materiais rochosos no interior da Terra, nomeadamente no manto, encontram-se a temperaturas
muito elevadas – da ordem dos 4800 oC junto ao núcleo -, enquanto próximo da superfície terrestre se
encontram a temperaturas muito mais baixas – em média cerca de 150 oC. Esta grande diferença de
temperatura provoca a subida dos materiais quentes, menos densos, até ao limite superior da astenosfera.
Ao atingirem essa região do interior da Terra, os materiais rochosos aquecidos divergem lateralmente e
arrefecem à medida que se vão deslocando; deste modo, tornam-se mais densos do que os materiais
circundantes e mergulham novamente, em direção à zona mais quente, onde se iniciou o movimento de
ascensão, fechando um circuito. Estas correntes circulares de materiais são denominadas correntes de
convecção e o circuito é designado por célula de convecção.
Admite-se que a lenta movimentação de matéria provocada por diferenças de temperatura e de
densidade, seja responsável pela deslocação das placas litosféricas sobre a astenosfera, considerando-se
ainda que as dorsais oceânicas correspondem aos ramos ascendentes das correntes convectivas que, aí, se
aproximam da superfície e, pelo contrário, as fossas oceânicas correspondem aos ramos descendentes das
mesmas correntes.