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Alfred Wegener verificou que podia haver possibilidade de haver movimento na crosta terrestre,
então designou-se: Hipótese da Deriva Continental. Wegener teve por base vários argumentos que
lhe permitiram afirmar que inicialmente a Terra seria constituída por um grande continente
designado Pangeia que era rodeado por um grande oceano, a Pantalassa. Depois para termos
chegado aos continentes afastados no presente, terá havido divisão entre dois grande continentes, a
norte a chamada Laurásia e a sul Gondwana.
Com base nos dados obtidos da exploração dos fundos oceânicos, formulou-se a Teoria da
Expansão dos Fundos Oceânico. Nos riftes, a partir da ascensão(subida) do magma, forma-se novo
fundo oceânico (de forma simétrica em relação ao rifte, o que explica a idade das rochas). Este
impulsiona a crosta oceânica mais antiga, na direção dos continentes, explicando assim a expansão
dos oceanos e o movimento dos continentes.
Uma vez que a Terra não aumenta de volume e que os fundos oceânicos se formam continuamente e
expandem a partir do rifte, pressupõe-se que os mesmos serão destruídos nas fossas oceânicas.
Litosfera:
Astenosfera:
• zona no interior da Terra, com cerca de 300km de espessura situada abaixo da litosfera;
• constituída por materiais dúcteis (um material é dúctil quando se deforma, sem fraturar, por
ação de forças que lhe são aplicadas).
Correntes de convecção:
Os riftes marcam limites divergentes, as fossas oceânicas marcam limites convergentes e as falhas
transformantes limites conservativos. Em resultado do deslocamento das placas, nos limites
divergentes e convergentes a atividade vulcânica e a atividade sísmica são intensas, nos limites
conservativos existe sobretudo sismicidade.
✗ Cratera vulcânica: Abertura da chaminé por onde são expelidos os materiais vulcânicos
✗ Cone vulcânico: Formado por acumulação dos produtos vulcânicos em redor da cratera
✗ Chaminé principal: Canal que liga a câmara magmática com o exterior
✗ Chaminé secundária ou adventícia: formada devido à pressão exercida pelo magma na
chaminé durante a subida.
✗ Câmara magmática: Local no interior da terra onde se acumula magma
Vulcanismo primário:
• Central - Ocorre num aparelho vulcânico (que possui chaminé e cratera central)
- A(s) cratera(s) encontra(m)-se ligada(s) a chaminé(s).
- Corresponde, essencialmente, a atividade vulcânica subaérea(que não está sob
água)
• Fissural - As erupções ocorrem ao longo de fissuras, atingindo vários quilómetros de
jskanxasjextensão.
- É o tipo de vulcanismo mais vulgar.
- Ocorre em zonas de rifte e é responsável pela formação de novos fundos
jgsgsgsgsoeânicos.
- Em zonas continentais, podem originar extensos planaltos de lava basáltica e criar
sgsgsgsgsnovas formas de relevo.
Produtos da atividade vulcânica:
Tipos de lava:
• básica ou basáltica
• intermédia ou andesítica
• ácida ou riolítica
Lava Básica:
➔ Composição química em sílica: baixa, entre (45%-55%)
➔ Teor aproximado em óxidos de ferro e magnésio: 18%
➔ Teor em gases/ vapor de água: 0,5% (reduzida)
➔ Escorrência ou Viscosidade: fluída, ou seja quando o magma ascender pela chaminé, e
quando chegar à cratera ele vai fluir, ou seja vai deslocar-se a uma grande velocidade.
➔ Temperatura aproximada: 1300ºC
➔ Libertação de gases: fácil
➔ Rochas vulcânicas que originam: Basalto
➔ Rochas plutónicas que originam: Gabro
Lava intermédia:
➔ Composição química em sílica: varia entre (55% e os 65%)
➔ Teor aproximado em óxidos de ferro e magnésio: 11%
➔ Teor em gases/ vapor de água: 2%
➔ Escorrência ou Viscosidade: mais ou menos fluída
➔ Temperatura aproximada: 1000ºC
➔ Libertação de gases: razoável
➔ Rochas vulcânicas que originam: Andesito
➔ Rochas plutónicas que originam: Diorito
Lavas ácidas:
➔ Composição química em sílica: superior aos 65%
➔ Teor aproximado em óxidos de ferro e magnésio: 3%
➔ Teor em gases/ vapor de água: 5%
➔ Escorrência ou Viscosidade: Viscosa
➔ Temperatura aproximada: 700ºC
➔ Libertação de gases: Difícil
➔ Rochas vulcânicas que originam: Riólito
➔ Rochas plutónicas que originam: Granito
Síntese:
- Lava básica ou basáltica: Pobre em sílica e, por isso, fluída; Com baixo teor em substâncias
voláteis que liberta com facilidade; Apresenta temperatura mais elevada.
- Lava intermédia ou andesítica: Apresenta valores intermédios entre a lava ácida e a lava básica
- Lava ácida/ riolítica: Rica em sílica e, por isso, viscosa; Com alto teor em substâncias voláteis, que
liberta com dificuldade; Apresenta temperatura mais baixa.
Tipos de lavas fluidas(durante e após a solidificação).
• Encordoadas/pahoehoe – sememelhantes a cordas
• Escoriáceas/aa – rugosas e serrilhadas (lava mais viscosa)
• Lavas em almofada/pillow lavas – semelhantes a almofadas (submarinas)
Nota: as lavas pahoehoe podem tranformar-se em lavas aa, devido ao aumento das sua viscosidade,
como resultado do seu arrefecimento e solidificação parcial.
Geralmente as lavas viscosas solidificam dentro da chaminé ou assim que saem da cratera, devido à
dificuldade de escorrência, acabando por obstruí-la (impedi-la). No primeiro caso, após a erosão do
cone vulcânico, torna-se visível uma estrutura de aspeto colunar designada agulha vulcânica. No
segundo caso, forma-se uma espécie de rolhão que se denomina domo ou cúpula vulcânica.
Piroclastos:
Os piroclastos ou tefra(do grego significa cinza) são fragmentos de lava e de materiais rochosos
que são projetados do aparelho vulcânico numa erupção vulcânica.
Podem ser classificados quanto às dimensões:
• lapilli ou bagacina: (diâmetro entre 64mm e 2mm), podem ser arredondados ou angulosos
• cinzas: (diâmetro inferior a 2mm), são facilmente transportados pelo vento e projetados a
vários quilómetros de altitude.
• Piroclastos de queda: material projetado, por vezes, a grande altitude (formando uma
coluna eruptiva), acabando por cair mais ou menos longe da cratera
• Piroclastos de fluxo: material contituído por uma mistura de piroclastos e gases, que forma
nuvens densas que descem pelas encostas do vulcão.
Nota: Quando a lava com grande viscosidade solidifica, bloqueando a cratera, a erupção pode
ocorrer lateralmente, sob grande pressão, e formam-se piroclastos de fluxo muito destrutivos. Neste
caso, forma-se uma mistura incandescente a uma temperatura elevada que, devido à sua densidade,
desce o cone a grande velocidade, acabando por queimar tudo na sua passagem, denominando-se
nuvem ardente.
O material piroclástico (essencialmente lapilli e cinzas) pode fluir pelas vertentes dos vulcões
misturado com água apresentando uma consistência idêntica à do cimento molhado que se pode
deslocar velozmente destruindo tudo o que está à sua frente, designado lahar. (Ex: a água da chuva,
ou quando o gelo que cobre o aparelho vulcânico derrete).
Originam vulcões-escudo, com cones baixos e largos, formados pela sobreposição de camadas de
lava solidificada que apresentam declives suaves (vulcão não é muito inclinado) e crateras com
diâmetro considerável.
Caldeiras Vulcânicas:
Devido às erupções há destruição dos cones vulcânicos formando depressões com um diâmetro
considerável, as caldeiras vulcânicas.
Estas depressões podem formar-se devido à emissão(libertação) quase total do magma que está na
câmara magmática provocando o seu esvaziamento, e a instabilidade do aparelho vulcâncico que
por falta de sustentação acaba por abater designando-se assim caldeiras de subsidência.
Vulcanismo residual ou secundário:
Vulcanismo intraplaca:
• está associado a pontos quentes;
• o magma forma-se em profundidade e tem composição básica;
• o vulcanismo é do tipo efusivo, central ou fissural;
• ocorre no interior das placas litosféricas;
• quando o ponto quente se encontra sob placa oceânica formam-se alinhamentos de ilhas
vulcânicas; se a sua localização é continental pode formar extensos mantos basálticos.