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lapsos e não inclui toda a informação
transmitida durante as aulas.
www.youtube.com/watch?v=aZ6qdywIWWo
&ab_channel=OrigensNT_channel=OrigensN
T
Caracterizado pela ocorrência de erupções Caracterizado pela inexistência de erupções
vulcânicas, com emissão de partículas vulcânicas, manifestando-se a atividade
gasosas, líquidas e sólidas através de um vulcânica através da libertação de água e/ou
aparelho vulcânico. gases a temperaturas elevadas.

Central (existência de cone vulcânico) Nascentes Géiseres


termais

Fumarolas (sulfataras e mofetas)


Fissural (erupção através de fendas/fissuras)

Lagos de lama
(Dorsais)
Cratera Cinzas e gases
Lava e
Chaminé principal
piroclastos
Cone secundário Cone vulcânico
ou adventício

Chaminés
secundárias ou
adventícias

Rochas
encaixantes
Câmara magmática
(magma)
https://www.youtube.com/watch?v
=EyqJpXDQG7k&ab_channel=Cri
stinaOliveira
a) b)

Lago

c) d)

a) Erupção vulcânica violenta;


b) No final da erupção, a câmara magmática está vazia;
c) O aparelho vulcânico colapsa sob o seu próprio peso por falta de sustentação
d) A água das chuvas pode acabar por formar um lago no interior da caldeira.
Os piroclastos resultam da solidificação da lava ou de materiais sólidos arrancados à
parede da chaminé vulcânica ou da câmara magmática. De acordo com o seu tamanho,
podem ser classificados de:

CINZAS VULCÂNICAS (< 2 mm)


Fragmentos muito finos que podem ser facilmente
transportados a longas distâncias pelo vento.

LAPILLI ou BAGACINA (2 mm – 64 mm)


Fragmentos angulares ou arredondados, que podem
ser expelidos em estado sólido ou parcialmente fundido.

BOMBAS e BLOCOS (> 64 mm)


Podem pesar até várias dezenas de
quilos, podendo atingir também alguns
metros de diâmetro. Caracterizam-se
pela forma particular que adquirem
durante o seu trajecto no ar.

PEDRA POMES
Resulta da solidificação de lava com alto teor de gases,
o que lhe confere um aspeto esponjoso. A sua baixa
densidade permite-lhe flutuar na água.
Os gases compõem a fração mais volátil dos componentes
do magma.
De entre os gases libertados durante uma erupção
vulcânica, os mais abundantes são os seguintes:
Vapor de água;
Monóxido de carbono ;
Dióxido de carbono;
Hidrogénio;
Azoto;
Ácido clorídrico;
Gases sulfurosos.
Básica Intermédia Ácida
< 52 % 52 % - 65 % > 65 %

Fluída Viscosa
Temperatura elevada Temperatura baixa
(1200 – 1500º C – a lava é expelida (800 – 1000º C – a lava é expelida a
a uma temperatura muito superior à uma temperatura próxima da sua
da sua temperatura de solidificação) temperatura de solidificação)
Quantidade de Sílica Quantidade de Sílica
(Pobre em sílica - básica) (Rica em sílica - ácida)
Quantidade de gases Quantidade de gases
(Pobre em gases e facilidade em (Rica em gases e dificuldade em
libertá-los) libertá-los)
Lavas muito fluidas, que Lavas fluidas (menos que a Lavas fluidas que, em
se deslocam com grande pahoehoe), que se deslocam ambiente aquático,
facilidade, formando lentamente. Ao solidificar, arrefecem rapidamente,
escoadas longas (rios de originam superfícies ásperas originando estruturas
lava). Ao solidificar, e muito irregulares, em esféricas, que se
originam superfícies resultado da perda de gases. assemelham a
lisas ou com aspeto almofadas.
semelhante a cordas.
- A viscosidade da lava depende da sua temperatura, da quantidade em sílica e da quantidade de
gases dissolvidos:
lavas muito fluidas apresentam uma elevada temperatura (≈ 1500ºC), são pobres em sílica (básicas) e
pobres em gases; as lavas viscosas são ricas em gases, ricas em sílica e apresentam uma temperatura
≈ de 800ºC.
-Quanto maior for o teor em sílica, mais baixa é a temperatura necessária para a manter no estado
líquido e maior é a sua viscosidade.
- O magma basáltico é característico do vulcanismo fissural.
São massas densas de
cinzas e gases A elevada viscosidade impede a formação
incandescentes, libertadas de escoadas e a lava pode obstruir a
de modo explosivo e chaminé, formando uma agulha, ou
dotadas de grande acumular-se imediatamente após a sua
mobilidade e deslocando- emissão, formando um domo ou cúpula.
se próximo da superfície
terrestre. São o fenómeno
vulcânico mais destrutivo.
Emissão calma de lavas Alternância de fases Emissão violenta de
fluidas (pouco viscosas) e efusivas, com emissão de piroclastos e de lavas
pobres em gases; escoadas lávicas, e de fases muito viscosas e ricas em
explosivas, pouco violentas gases;
Formação de escoadas
mas com emissão de Formação de domos ou
lávicas, que percorrem
piroclastos; agulhas vulcânicas no
grandes distâncias;
Cone vulcânico misto, interior da chaminé por
Cone vulcânico baixo e de consolidação do magma
resultante da acumulação
vertentes suaves; muito viscoso;
de lava alternada com
Este magma mais fluido piroclastos; Formação de nuvens
tem origem nos bordos de ardentes, constituídas por
placas que se afastam. gases e cinzas
incandescentes;
Cone vulcânico alto e de
vertentes íngremes;
O magma mais viscoso
tem origem nas zonas de
colisão de placas.
Vulcão Kilauea (Havai) Lava fluida

Escoadas de lava
Erupção no monte Sta Helena
(EUA)

Nuvem ardente

Agulha vulcânica
e
Domo ou cúpula

Vista aérea do Vesúvio Krakatoa - Indonésia


Mantos de lava
anteriores

Erupção atual

Este tipo de vulcanismo é


característico dos fundos
oceânicos (riftes)
Fissuras
As erupções são desencadeadas por um
aumento de pressão numa câmara magmática
superficial, que pode ser provocado pela
chegada de magma proveniente de reservatórios
mais profundos (astenosfera).

A subida de pressão pode provocar fracturas no


teto da câmara magmática ou aumentar as
fracturas já existentes, por onde ascende o
magma até à superfície.
AÇORES
- Vulcão dos Capelinhos - Ilha do Faial (1957)

- Vulcão submarino da Serreta – noroeste da Terceira (1998)

- Vulcanismo secundário intenso

MADEIRA
- arquipélago de origem vulcânica embora não se verifiquem erupções
nos últimos 1,7 milhões de anos.

PORTUGAL CONTINENTAL
- existência de rochas vulcânicas no Alentejo, Estremadura e Algarve
testemunha erupções vulcânicas no passado.
Cintura Circumpacífica (“Anel de Fogo do Pacífico”)
Faixa mediterrânica
Cristas das dorsais oceânicas
- Actividade vulcânica coincide essencialmente com zonas de fronteira de placas.
Vulcões e Tectónica de placas
Vulcões e Tectónica de placas

A atividade vulcânica coincide essencialmente com zonas de fronteira de placas.


O tipo da atividade vulcânica depende do contexto tectónico.
Existe uma relação entre o tipo de limite de placas e o
tipo de atividade vulcânica que lhes está associado:
Zonas de vulcanismo de vale de rifte

- Coincidem com regiões de divergência de placas tectónicas – riftes.


- Estão relacionadas com a produção de enormes quantidades de magma basáltico que acaba por formar
os fundos oceânicos.
- Em alguns casos forma cones vulcânicos que emergem à superfície, originando ilhas vulcânicas.
- Este tipo de magma origina, geralmente, erupções não explosivas (efusivas ou mistas)
- Representa cerca de 15% dos vulcões ativos conhecidos.
- Ex. Vulcanismo açoriano
Zonas de vulcanismo de subducção
- Coincidem com regiões de
convergência de placas tectónicas.

- Ocorre a subducção de uma placa


sob a outra.

- A partir de certa profundidade,


ocorre a fusão da placa que mergulha,
formando-se magma relativamente
pouco profundo.

- Este tipo de magma origina,


geralmente, erupções do tipo explosivo.

- Os vulcões localizam-se junto das


zonas de subducção, formando
alinhamentos paralelos às fossas.

- Representam cerca de 80% dos


vulcões ativos conhecidos.

- Ex. vulcões do Anel de Fogo do


Pacífico (Chile, Indonésia, Filipinas,…)
Zonas de vulcanismo intraplacas

- Atividade vulcânica no meio das placas


- São o resultado da ascensão de material magmático de regiões profundas – plumas
térmicas (longas colunas de material quente e pouco denso, que sobem através do
manto até à base da litosfera). As plumas térmicas terminam em forma de cogumelo
– Estas plumas térmicas provocam o aquecimento de zonas colocadas por baixo da litosfera, no
manto, denominadas de pontos quentes (hot spots) – que constituem uma fonte de magma que
alimenta o vulcão à superfície.

– O facto de as placas se deslocarem sobre os pontos quentes origina, ao longo do tempo, vulcões que,
após a sua extinção, ficam alinhados na direção do movimento das placas. O ponto quente mantém-
se estacionário.

– Os vulcões associados a estas zonas possuem, em regra, uma natureza efusiva.

– Este tipo de vulcanismo representa 5% do vulcanismo ativo

– Ex. Ilhas do Havai


VULCANISMO INTRAPLACA
- A instabilidade da fronteira
manto/núcleo pode originar uma
coluna de material quente e menos
denso, que sobe através do manto,
constituindo uma PLUMA TÉRMICA.

-Ao atingir a base da litosfera, devido


à descompressão, o material pode
fundir, formando-se ali uma
aglomerado de magma, que constitui o
PONTO QUENTE (“HOT SPOT”).

- O magma resultante penetra através


da litosfera, chegando à superfície, e
formando um vulcão.

- O movimento continuado da placa


litosférica faz com que o vulcão se
afaste do ponto quente, tornando-se
extinto. Ao nível do ponto quente
forma-se um novo vulcão ativo.
Géiseres Fontes ou Nascentes termais
Jatos intermitentes de Locais de libertação de águas subterrâneas,
água quente, que podem aquecidas e ricas em minerais, que podem ser
alcançar centenas de utilizadas para fins medicinais.
metros acima do solo

Parque Nacional de Yellowstone


(EUA)

Fumarolas (mofetas e sulfataras)


Libertação de vapor de água e outros gases,
a elevadas temperaturas, através de fendas de rochas
Destruição de bens;
Perdas humanas;
Danos ecológicos.

Vigiar os vulcões, atendendo a sinais precursores de atividade:


Aumento do registo de tremores de terra;
Aumento da temperatura junto ao vulcão;
Alterações no declive em zonas próximas do vulcão (deformação);
Aparecimento de fumarolas ou aumento da sua temperatura;
Aparecimento de cheiro a enxofre e emissão de gases;
Ruídos subterrâneos;
Alteração do comportamento de animais.
Os perigos inerentes à atividade vulcânica podem ser diminuidos
com a aplicação de técnicas de previsão e com a sensibilização das
populações sobre as atitudes a assumir antes, durante e depois de
uma erupção vulcânica.

A vigilância atenta de vulcões através da utilização de tecnologias


pode, nos dias de hoje, contribuir para a previsão das erupções
vulcânicas. Das tecnologias utilizadas destacam-se:

• o controlo, por satélite, da temperatura do cone vulcânico;


• registo de sismos;
• análises químicas a águas de poços das imediações;
• controlo de emanações de gases;
• constatação de deformações no cone vulcânico, a partir de
aparelhos próprios.
MINIMIZAÇÃO DE RISCOS VULCÂNICOS
Muitas erupções vulcânicas são verdadeiramente
catastróficas, causando avultados prejuízos e por
vezes, milhares de mortes. No entanto, existem
métodos que podem predizer estes
acontecimentos:
 Gravímetro – deteta variações de gravidade.

 Clinómetro – deteta a deformação do cone.

 Recolha de gases – analisa a composição química


dos gases.
 Sismógrafo – regista os sismos e comunica com a
central.
 Termómetro – deteta variações súbitas da
temperatura.

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