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Os fungos são organismos extremamente importantes. Eles são utilizados na produção de alimentos
como os produtos fermentados e bebidas alcoólicas, contribuem na indústria farmacêutica, estão
presentes no processo de biodegradação e tratamento biológico de efluentes, atuam na atividade
enzimática, ou seja, na produção de enzimas de interesse industrial e na biotransformação. Eles também
são de grande importância agrícola e ecológica, pois mantém o equilíbrio do ambiente, decompondo
restos vegetais, degradando substâncias tóxicas, auxiliando as plantas a crescerem e se protegerem
contra inimigos, como outros microrganismos patogênicos. Enfim, os fungos são microrganismos de
grande interesse biotecnológico.
O Reino Fungi é formado por seres que possuem suas células formando
filamentos emaranhados chamados hifas; o conjunto de hifas forma o micélio, que
é propiamente o corpo do fungo. Todos são seres eucariontes, uns de vida livre e
outros parasitas causadores de doenças.
Os seres desse reino são todos heterótrofos saprófagos e apresentam a maior
diversidade de enzimas digestivas.
Reino Fungi
Reino Fungi
Filo Mixomycota
São fungos gelatinosos, conocíticos, que possuem membranas flexíveis que lhes
permitem o deslizamento amebóide. Existem centenas de espécies vivendo nas
matas úmidas, sobre folhas caíds e troncos apodrecidos. Apresentam reprodução
sexuada, formando esporângios. Alguns biólogos incluem esse filo no reino protista
pelas caravterísticas amebóides de seus representantes.
Filo Mycofita
São fungos que possuem hifas, sendo, por isso denominados verdadeiros.
Apresentam dezenas de milhares de espécies distribuídas nas seguintes
classes:
Ficomicetos
Esse fungos não apresentam corpo de frutificação, são unicelulares ou
filamentosos, a reprodução se faz por zoósporos. Os ficomicetos geralmente são
encontrados como espécies microscópicas, parasitas de plantas e animais
inferiores. Com núcleos haplóides, apresentam em seus ciclos de vida tanto
reprodução sexuada com fusão de gametângios e subseqüente formação de
zigósporos, como assexuada com formação de esporo assexuado.
Rhizopus stolonifer
O Rhyzopus stolonifer (pão embolorado), é um exemplo, os esporo deste fungo
germina na superfície do pão, e hifas ramificadas (como rizóides) se desenvolvem.
Estes rizóides eliminam enzimas digestivas para a digestão extracorpórea. O
aspecto do mofo negro no pão se dá devido aos esporângios nas extremidades das
hifas eriçadas para cima, que vão amadurecer e se romper, liberando esporos e
desenvolvendo novas hifas.
Ascomicetos
São fungos cujo o corpo de frutificação tem o formato de um saco – o asco (do
grego asko). No interior do asco, dois núcleos se fundem formando um núcleo
diplóide que, sofrendo meiose, origina quatro núcleos haplóides. Cada um desses
núcleos é envolvido por uma parede celular, originando os esporos, aqui
denominado ascósporos. A reprodução sexuada nos ascomicetos pode ocorrer por
uma grande variedade de mecanismos. A reprodução assexuada pode ocorrer por
brotamento nos ascomicetos unicelulares, ou por esporos assexuados,
principalmente do tipo conidiósporos, nos demais.
Basidiomicetos
São fungos filamentosos com hifas septadas; o corpo de frutificação, o
basidiocarpo, apresenta células especiais em forma de clava, denominadas
basídios, nas quais ocorre a produção de esporos denominados basidiosporo. A
reprodução sexuada nos basisiomicetos envolve sempre a fusão de hifas; não há
gametas nem gametângios. A reprodução assexuada é observada com menor
freqüência que a verificada em outros grupos de fungos sendo a formação de
conidiósporos um dos modos mais comuns. São conhecidos popularmente como
cogumelos, alguns são comestíveis (como o champinhom) e outros venenosos
(como o orelha-de-pau).
Fonte: www.roxportal.com
Reino Fungi
O Reino Fungi inclui alguns dos organismos mais importantes, tanto em termos de
suas funções ecológicas e econômicas.
Ao quebrar material orgânico morto, eles continuam o ciclo de nutrientes através
dos ecossistemas.
Além disso, a maioria vasculares plantas não poderiam crescer sem os fungos
simbióticos, ou micorrizas, que habitam as suas raízes e fornecem nutrientes
essenciais. Outros fungos oferecem inúmeras drogas (como a penicilina e outros
antibióticos), alimentos como cogumelos, trufas e cogumelos, e as bolhas no pão,
champanhe e cerveja.
Estes são organismos sem clorofila, tem modo heterotrófico de nutrição. Eles são
formadoras de esporos, e avascular organismo eucariota. A sua parede celular é
constituída por quitina. Eles armazenam seu alimento na forma de glicogênio. Eles
estão presentes em quase toda parte. Micologia é o ramo da biologia que trata
do estudo dos fungos.
Como eles não têm clorofila eles não são capazes de fazer sua própria comida. Eles
também podem atuar como parasitas ou saprófitas. Têm ampla variedade de
organismos que vão desde leveduras, fungos e cogumelos.
Fungos
Na natureza há diferentes tipos de fungos. Podemos dizer que eles são uma forma
de vida bastante simples.
Fungos macroscópicos
Nutrição
Habitat
Os fungos, como todos os seres vivos, necessitam de água para o seu
desenvolvimento. Podem ser encontrados nos mais diversos ambientes. Ambiente
com umidade, pouca ventilação e luz favorecem o desenvolvimento de algumas
espécies de fungos. Muitas espécies fúngicas exigem luz para seu desenvolvimento;
outras são por ela inibidos e outras ainda mostram-se indiferentes a este agente.
Em geral, a luz solar direta, devido à radiação ultravioleta, é elemento fungicida.
Reprodução
Reprodução assexuada
A maioria das leveduras se reproduzem assexuadamente, por brotamento divisão
binária. No processo de brotamento, a célula-mãe origina um broto que cresce.
Reprodução assexuada
Reprodução sexuada
Um ótimo exemplo de fungo que se reproduz sexuadamente é o champignon,
muito utilizada na culinária de alguns países. Ele é um cogumelo (corpo de
frutificação) que produz esporângios. Dentro dos esporângios ocorre multiplicação
celular formando esporos. Eles são liberados no ambiente e se desenvolverão
originando um micélio. O micélio irá crescer e se tornar um cogumelo,
completando o ciclo.
Líquens
Os líquens são uma associação entre bactérias (cianobactérias) ou algas (clorófitas)
e as hifas de fungos simbiontes. Nestas associações, uma hifa especializada
penetra na célula da alga, se for o caso, e retira nutrientes, enquanto fornece
proteção e sais minerais. No caso das cianobactérias, o fungo utiliza o gás
atmosférico criado por aquelas. Esta associação de organismo é sensível à a
poluição atmosférica, logo é provável encontrar estes organismos em local não
poluido.
Reino Fungi
Características Gerais
Unicelular ou Pluricelular
Eucariontes
Habitat
Parede celular
Quitinosa
Raramente celulósica
Substância de reserva
Glicogênio
Todos são heterótrofos
Reprodução por esporos
Tipos de Hifas
Na Alimentação
Engenharia genética
Neurospora crassa
Fungos mutualísticos
Fungos que estabelecem relações mutualísticas com seres autotróficos, tornando-
os mais eficientes na colonização de habitats pouco hospitaleiros. São disso
exemplo os líquens. Neste caso, as células autotróficas (de clorófitas ou de
cianobactérias) ficam protegidas por uma camada de hifas, que forma quase uma
epiderme. Dado que a alga não se pode deslocar, o fungo fornece-lhe os nutrientes
minerais de que necessita para a fotossíntese e protege-a das alterações
ambientais, recebendo em troca compostos orgânicos.
Calcula-se que cerca de 90% das árvores de grande porte tenham micorrizas, sendo
inclusive encontradas no registro fóssil. Este fato leva os cientistas a concluírem
que as micorrizas podem ter tido um importante papel na colonização do meio
terrestre pelas plantas. O fungo recebe da planta nutrientes orgânicos e fornece
nutrientes minerais como o fósforo, cobre, zinco, água, etc.
Fungos parasitas
Fungos predadores
Reprodução em fungos
Os processos nucleares, mitose e meiose, que estão por trás dos dois tipos de
reprodução apresentam importantes diferenças nos fungos: membrana
nuclear permanece durante todo o processo de divisão nuclear, sofrendo uma
constrição mediana na separação dos núcleos-filhos;fuso acromático forma-se no
interior da membrana nuclear; centríolos não estão presentes, embora existam
organizadores de fibrilas, sem no entanto, a estrutura (9×2)+2 típica dos
eucariontes.
Todos estes mecanismos nucleares estranhos confirmam o fato que os fungos não
têm relação direta com nenhum outro tipo de eucarionte atual, merecendo o seu
próprio reino.
Filo Zygomycota
Com 765 espécies conhecidas, são fungos terrestres, a maioria saprófita ou
parasita. Apresentam parede celular com quitina e hifas cenocíticas. A reprodução
sexuada origina zigosporos no interior de um zigosporângio (que dá o nome ao
táxon e pode permanecer dormente longos períodos), de estrutura muito
semelhante a um esporângioforo. Pertence a este filo o bolor negro do pão ou da
fruta, uma séria ameaça a qualquer material armazenado úmido e rico em glicídos.
Outros grupos destes fungos de importância ecológica são a
ordemEntomophthorales, parasita de insetos e por isso cada vez mais utilizada no
combate a pragas da agricultura, e o géneroGlomus, participante na formação de
micorrizas;
Filo Ascomycota
Com mais de 30000 espécies, este filo inclui numerosos fungos familiares e com
importância econômica, como as trufas, numerosos bolores verdes, amarelos e
vermelhos. O gênero Neurosporafoi fundamental no desenvolvimento da genética,
como organismo de estudo. Apresentam hifas septadas dicarióticas ou
parcialmente septadas. Parede celular com quitina. Produzem assexuadamente
conídios ou exósporos em conidióforos. A designação do filo deriva da estrutura
produtora dos esporos sexuados, o ascocarpo, em forma de saco. Pertencem a
este filo as leveduras, os únicos fungos deste grupo não filamentosos;
Filo Basidiomycota
São incluídos neste filo mais de 16000 espécies, a maioria bem conhecida, como
todos os cogumelos, as ferrugens e os carvões, importantes fitoparasitas. Muito
importantes na decomposição de substratos vegetais, atingem 2/3 da biomassa
não animal dos solos. São fungos filamentosos, com hifas septadasperfuradas e
dicarióticas e com parede quitinosa. A estrutura produtora de esporos sexuados, o
basidiocarpo, é vulgarmente conhecido por cogumelo. Este resulta da fusão de dois
micélios diferentes e irá produzir basídios, células em forma de clava e separadas
do restante micélio por septos. Deles, formam-se os basidiósporos, grupos de 4 e
presos por pequenos pedúnculos;
Filo Deuteromycota
Este filo inclui todos os fungos em que não seja conhecida, ou esta seja ignorada
para motivos taxonômicos, a reprodução sexuada, como por exemplo os fungos
pertencentes ao géneroPenicillium. Este gênero é um dos casos em que a fase
sexuada é conhecida mas não é considerada na sua classificação devido a sua
elevada semelhança com outros organismos deste filo. Por este motivo este filo
também é designado por Fungi Imperfecti. Inclui mais de 17000 espécies, a maioria
das quais parece ser de ascomicetos.
Fonte: www.cei.santacruz.g12.br
Reino Fungi
De todos os seres vivos, os fungos são, sem dúvida, os que possuem a mais rica
coleção de enzimas digestivas. Este fato faz dos fungos – ao lado das bactérias – os
principais decompositores do planeta. Conseqüentemente, eles são importantes na
reciclagem da matéria do ecossistema. A variedade de enzimas permite que eles
ataquem praticamente qualquer tipo de material, como madeira, papel, legumes,
frutas, cereais, carnes, causando, nestes casos, prejuízos ao homem.
Características Gerais
Nutrição e respiração
Prefere-se essa designação pelo fato de não haver, entre os fungos, diferenças que
permitam a classificação em macho e fêmea. Às vezes, os núcleos das duas hifas
não se fundem, o que origina hifas com núcleos geneticamente diferentes, os
dicários.
Classificação
A reprodução sexuada ocorre quando duas hifas uma positiva e outra negativa
se fundem, dando hifas com dois núcleos (hifas dicarióticas.
Posteriormente, os núcleos das hifas dicarióticas também se fundem e originam
uma célula diplóide que, por meiose, produz quatro núcleos haplóides. Os núcleos
haplóides sofrem mitose e originam oito esporos, os ascósporos.
O nome dos esporos deve-se à célula onde eles se originam, que crescem
formando o asco. Em alguns ascomicetos, os ascos ocorrem em hifas isoladas, mas
na maioria dos casos eles estão agrupados em corpos de frutificação chamados
ascocarpos (carpo = fruto). Os esporos se espalham e, em substrato adequado,
germinam produzindo um novo micélio vegetativo.
Fonte: www.portalimpacto.com.br
Reino Fungi
Como tal, os fungos também são extremamente adaptável e pode quebrar muitas
substâncias, incluindo alguns poluentes tóxicos.
Devido à estrutura das hifas, o micélio tem uma área superficial muito elevada em
relação à massa, apesar de seu grande tamanho. Isto permite que o fungo de
absorver grandes quantidades de nutrientes do seu ambiente, depois que
segregam enzimas digestivas e digerindo sua comida fora do seu corpo. Esta
capacidade para as grandes quantidades de ingestão de nutrientes, apesar de o
tamanho de crescimento é uma das razões principais para a rapidez do
crescimento micelial.
Estes incluem diplóides e haplóides fases, tais como plantas, mas também
uma fase completamente diferente: a fase dicariótico, em que dois núcleos
haplóides diferentes tipos estão presentes em cada célula. Um micélio maduro,
incluindo os corpos de frutificação, está em fase de dicariótico.
Cogumelos, as estruturas reprodutivas de uma micélio subterrâneo, contêm células
no lado inferior da tampa que produzem zigotos diplóides através da fusão dos
dois núcleos haplóides em cada célula especializada; esses zigotos são a única fase
diplóide do ciclo de vida.
Imediatamente, cada zigoto sofre meiose para prouzir esporos haplóides quatro
que são então liberados do cogumelo.
Fungos micorrízicos vivem nas raízes das plantas e fornecer nutrientes inorgânicos,
e muitas vezes a resistência a alguns patógenos, as plantas em troca de açúcares
orgânicos. A primeira colonização da terra por plantas foi facilitada, se não for
possível por, a capacidade de micorrizas a absorção de nutrientes do solo hostil.
Fonte: classic.sidwell.edu
Reino Fungi
Características
Porém, a tendência atual é classificar os fungos num reino a parte, o reino Fungii
(Fungi), em virtude de suas características peculiares.
Características Gerais
Os fungos ou seus esporos são encontrados praticamente em todos os
ambientes: água, terra, ar e nos organismos (como parasitas ou mutualísticos).
Suas células eucarióticas possuem membrana esquelética de quitina
(polissacarídeo que aparece no exoesqueleto de artrópodes). Apresentam também
outras características de animais, como glicogênio (reserva de açúcar) e centríolos.
Estrutura
Podem ser:
Uninucleada Hifas que possuem apenas 01 núcleo
Multinucleada Hifas que possuem 01 ou mais núcleos
Cenocíticas
Hifas que não possuem septos que separam umas das outras
Estrutura Corporal
Os fungos podem ser divididos em Mixomicetos e Eumicetos.
Reprodução
Reprodução Sexuada
a) Zigosporo: A reprodução sexuada por zigosporos ocorre quando hifas de sexos
opostos entram em contato e formam hifas especialidas chamadas gametângios,
que crescem uma em direção à outra e se fundem. Um ou mais núcleos se fundem
com o do sexo oposto formando zigitos diplóides. A região onde os gametângios se
fundiram diferencia-se em uma estrutura esférica onde o zigoto sofrerá meiose e
cada um dos 04 esporos haplóides formados darão origem a um novo micélio.
b) Ascósporo: Ocorre também com o encontro de hifas de sexos diferentes, neste
caso as hifas se fundem originando células com 02 núcleos. Em algumas células
esses núcleos se fundem originando um núcleo zigótico diplóide, que sofrerá
mitose e originará 08 núcleos haplóides chamados ascósporos. A hifa onde ocorreu
tudo isso é chamado de asco.
c) Basidiósporo: Com o encontro de hifas de sexos diferentes e fusão nuclear,
formam um micélio com hifas binucleadas. Essas hifas se organizam em uma
estrutura compacta chamada de basidiocarpo. No basidiocarpo, algumas hifas se
diferenciam em basídios, onde ocorre a fusão dos núcleos, resultando num núcleo
zigótico diplóide, que sofre mitose e origina 04 esporos haplóides denominados
basidiósporos.
Bolor de Pão
ASCOMICETOS
Os pluricelulares formam hifas septadas. Possuem hifas haplóides e hifas
dicarióticas com dois núcleos n em cada célula. Estas hifas formam os ASCOS, onde
haverá fusão dos núcleos n (cariogamia), seguindo-se a meiose espórica e
formando 8 ascósporos; cada um destes produzirá hifa n (monocariótica) e o ciclo
reprodutivo continuará.
Observação
As leveduras, como é o caso de Saccharomyces cerevisae, podem-se reproduzir
assexuadamente por brotamento.Saccharomyces cerevisae é outro ascomiceto
que não desenvolve corpo de frutificação; forma o asco, no interior do qual
desenvolvem-se quatro ascósporos, e não oito, como é regra geral nos
ascomicetos.
Cogumelo
Amanita é um cogumelo venenoso semelhante ao champignon (América do Norte,
Europa). Polyporus (orelha-de-pau) cresce no interior de troncos mortos.
Amanita Muscaria
Psilocybe Coprophila
Agaricus (champignons) comestíveis.
A reprodução sexuada se dá por plasmogamia que é a fusão de duas hifas (n)
formando uma hifa dicariótica (com dois núcleos). Quando estas hifas formam os
basídios, ocorre a fusão dos núcleos n (cariogamia), organizando o núcleo 2n, que
sofre meiose espórica, produzindo 4 basidiósporos n. Cada um destes se
desenvolve em hifa n (monocariótica), reiniciando o ciclo.
Deuteromicetos
São os Fungos Imperfeitos causadores da candidíase, – Candida albicans (causam
doenças no homem – micoses, sapinho, frieiras)
Importância
Hoje, quando a ciência está tão avançada, poucas pessoas se dão conta do quanto
intimamente está ligada nossa vida com a dos fungos. Pode-se dizer que não
transcorre um só dia sem que sejamos prejudicados ou beneficiados por este
organismos.
NA ECOLOGIA
Nas cadeias alimentares, atuam como decompositores, juntamente com as
bactérias promovem a reciclagem da matéria orgânica em sais minerais!
Substâncias orgânicas como substrato, umidade e ausência de luz ou luz fraca são
as condições requeridas para um bom desenvolvimento da maioria das espécies.
NA INDÚSTRIA CURA
Processo pelo qual microrganismos (bactérias ou fungos) agem na composição do
leite. Alteram aroma, sabor e riqueza nutritiva (produzem AA essenciais, vitaminas).
Roquerfort
Camenbert A capa aveludada do queijo camembert e os veios azul-
esverdeados dos queijos roquefort e gorgonzola são produzidos por fungos do
gênero Penicillium.
Agaricus (Basidiomiceto champignon chega a 18 kg); Tuber (Ascomiceto
trufas); Morchella (Ascomiceto – ~10 cm comprimento).
DOENÇAS
Micoses; sapinho (Candida albicans saprófita da mucosa bucal); esporos de
Penicillium e Aspergillus provocam alergias (rinites, bronquites e asma); micoses
graves (tumores = micetomas); blastomicoses e actinomicoses (ulcerações em
partes do corpo), etc.
FARMACOLOGIA
Na produção de penicilina (Penicillium);
Apesar de capazes de sobreviver nos mais variados tipos de habitat, os liquens são
muito sensíveis a substâncias tóxicas, particularmente o SO2 (dióxido de enxofre).
Por isso, são utilizados como indicadores da poluição do ar atmosférico pelo SO2.
Como esse gás é um poluente muito comum nas zonas urbanas, entende-se
porque os liquens são relativamente escassos nas cidades.
SORÉDIOS
A reprodução dos liquens faz-se principalmente através de fragmentos vegetativos
denominados sorédios. Cada sorédio contém algumas poucas algas envolvidas por
algumas hifas dos fungos.
Shitake
Lentinus edodis
PRODUÇÃO
Comercialmente, o shiitake pode ser produzido em compostos cujo ingrediente
principal é a serragem de madeira ou em troncos de madeira. No Estado de São
Paulo, o Eucalyptus sp é o substrato mais utilizado.
As madeiras, após a primeira colheita, voltam a ser incubadas e a cada 90-120 dias
podem receber novos choques térmicos para as colheitas subseqüentes. É
evidente que as madeiras vão se empobrecendo de nutrientes e as colheitas finais
produzem menores rendimentos. Por esta razão, recomenda-se 3 a 4 reciclos.
REAÇÕES
Embora o shiitake venha sendo consumido desde a antiguidade, não se tem
registro de problemas quanto ao seu consumo. Entretanto, dada a existência de
cultivos extensivos têm surgido pessoas com sensibilidade ao seu manuseio.
As madeiras, após a primeira colheita, voltam a ser incubadas e a cada 90-120 dias
podem receber novos choques térmicos para as colheitas subseqüentes. É
evidente que as madeiras vão se empobrecendo de nutrientes e as colheitas finais
produzem menores rendimentos. Por esta razão, recomenda-se 3 a 4 reciclos.
Amanita
Amanita muscaria
Tem sido utilizado por muitos artistas e, tradicionalmente, figurado nas ilustrações
de estórias e contos infantis de autores famosos, principalmente de origem
européia. Nessas estórias o cogumelo é, via de regra, associado a figuras de fadas,
gnomos e duendes dos bosques e florestas. Entretanto, embora de aparência
inocente e aspecto apetitoso, quando ingerido pelo homem ou animais
domésticos, o cogumelo é tóxico. Dependendo da quantidade ingerida é capaz de
induzir alterações no sistema nervoso, levando a alteração da percepção da
realidade, descoordenação motora, alucinações, crises de euforia ou depressão
intensa.
Este artigo é um alerta sobre o perigo de intoxicação pelo uso, como alimento, de
cogumelos que crescem espontaneamente nos campos e nos bosques. Em junho
de 1996, a Seção de Micologia Fitopatológica do Instituto Biológico foi consultada
sobre a possibilidade de utilização, como alimento, de um cogumelo que crescia
fartamente em um bosque de Pinus sp. existente em uma propriedade situada em
Grajaú, na parte Sul do município da Cidade de São Paulo.
A maioria dos fungos Amanita não possui qualquer sabor especial que os
identifique e suas toxinas têm um período latente para manifestação bastante
longo, permitindo sua completa absorção pelo organismo antes de que qualquer
medida de tratamento ou desintoxicação tenha sido adotada. As toxinas atuam,
predominantemente, no fígado e a morte, no caso dos Amanitas contendo
princípios letais, ocorre por coma hepático, sem que haja terapêutica específica.
Além de A. phalloides, A. virosa e A. pantherina (DC.) Secr., que são tóxicos, A. verna
(Bull.) Pers. é o grande responsável nos Estados Unidos pelas mortes por
intoxicação que ocorrem no país, sendo por isso denominado vulgarmente
“Destroying Angel”, ou seja, “Anjo destruidor”. Estas espécies não foram, entretanto,
ainda encontradas no Brasil e, como não existe entre nós a tradição de coleta de
cogumelos no campo para fins de alimentação, como ocorre na Europa e algumas
outras áreas do globo, o risco de envenenamento é menor.
Toxicidade de A. muscaria
Com referência às propriedades tóxicas e alucinogênicas de A. muscaria, a
literatura é, por vezes, um tanto conflitante. Segundo GUZMAN (Hongos, México,
Limuras Balderas,1981), apesar de A. muscaria ter fama de muito venenoso, sua
toxicidade não é grave. Quando ingerido, provoca vômitos e diarréias e a pessoa
intoxicada recupera-se em poucas horas. CALANGE [Setas (Hongos) Guia Ilustrada,
Madri, Mundi Prensa, 1979] refere-se ao fato de que o cogumelo é toxico, porém
não mortal, contrariamente ao que se acreditava no passado. Seu conteúdo em
muscarina, é escasso sendo a micetoatropina seu veneno mais perigoso. Esta seria
a razão fundamental porque não é aconselhável a aplicação de sulfato de atropina
em pessoas com envenenamento por A. mascaria. Ao invés de inativar a
muscarina, o produto agrava os sintomas. Segundo esse autor, o envenenamento
deve ser combatido com purgantes salínicos e lavagem estomacal, sendo as
substâncias alucinogênicas presentes neste cogumelo o ácido ibotêmico, o
mucimol, que é um produto derivado do ácido ibotêmico por desidratação, e a
muscazona, todas psicoativas.