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Ecology of Zooplancton

17 th September, 2016
CLASSIFICACAO DO PLANCTON
Classe de tamanho Variação de Principais representantes
tamanho
Femtoplancton <0,2 μm Vírus e algumas bactérias

Picoplancton 0,2-2 μm Bactérias, alguns fungos, algas


e alguns protozoários
Nanoplancton 2-20 μm Algumas bactérias, fungos,
algas e protozoários
Microplancton 20-200 μm Foraminifera; ciliates; Rotifera;
Crustacea (copepod nauplii)

Mesoplancton 0,2-20 mm Copepods; Medusa e;


Cladocera
Macroplancton 2-20 cm Medusa e cefalópodes

Megaplanton >20 cm Medusa e cefalópodes


Exemplos de zooplancton
Picoplanktonic Protozoa (0,2-2 μm)
• Zooflagelados, ciliados, dinoflagelados heterotroficos…

Large Protozoa (ate 1 mm em diâmetro)


• Acantharea, Foraminifera, and Radiolaria; que possuem
esqueleto feito de CaCO3, silica e SrSO4, respectivamente.

Crustaceos
Copepodes: representam 70% do zooplancton nas regioes
costeiras. Euphausiidis: servem de alimento para as
baleias, raias, tubarões-baleia, etc.

Outros exemplos de zooplancton: Medusas, Pteropodes …


Ecologia do zooplancton
Holoplâncton conjunto dos organismos que passam todo o
seu ciclo de vida na coluna de água, fazendo parte do
plâncton
Ex: radiolarios, dinoflagelados, foraminifera, amphipodes, krill,
copepods e salpas.

Meroplâncton conjunto das formas planctónicas que podem


desenvolver-se e vir a fazer parte do nécton.
Ex: larvas e juvenis de peixes ou cefalópodes, ou do bentos,
de que fazem parte os equinodermes, os anelídeos e muitos
crustáceos, como as lagostas e os caranguejos.
Exemplos de zooplancton
Exemplos de zooplancton

(a) foraminifera (Globigerina);


(b) dinoflagellate
(Gymnodinium);
(c) tintinnid (Stenosomella);
(d) tintinnid (Favella);
(e) radiolarian (Protocystis);
(f) radiolarian;
(g) dinoflagellate (Noctiluca).

http://publishing.cdlib.org/ucpressebooks
Exemplos de zooplancton

(a) euphausiid (Euphausia);


(b) ostracod (Conchoecia);
copepod (Calanus);
(d) amphipod (Phronemia)
in empty mantle of the
pelagic tunicate Salpa.

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Exemplos de zooplancton

(a) copepod (Aegisthus);


(b) decapod (Lucifer);
(c) barnacle nauplius;
(d) copepod (Oithona);
(e) holothurian (Pelagiothuria);
(f) pelagic egg of copepod (Tortanus);
(g) phyllosome larva of lobster;
(h, i) copepod (Sapphirina), side and
dorsal views.

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Migração vertical do zooplancton

1.Hipótese da luz forte: plâncton migra do local da luz forte

• 2. Recuperação do fitoplâncton : zooplâncton migra para baixo


por algum tempo para permitir o repovoamento do fitoplâncton.

• 3. Hipótese de predação: zooplâncton migra para evitar a


predação visual durante o dia.

Contradição: Há uns copépodes com migração inversa;


movendo-se para a superfície durante o dia, aparentemente
em resposta a predadores, que realizam uma migração para
a superfície durante a noite, para baixo durante o dia).

P. latisulcatus P. monodon P.indicus


Migração vertical do zooplancton

• 4. Hip de conservação de energia: zooplâncton migra para


baixo para evitar temperaturas elevadas na superfície
durante o dia, o que poupa energia.

• 5. Hipótese de mistura da superfície -


Migração vertical do zooplancton

• “Diária”(Diel) - Organismos migram diariamente,


normalmente até às águas rasas durante a noite e
águas profundas durante o dia.

• Sazonal - Organismos são encontrados em diferentes


profundidades dependendo da estação.

• Ontogénico - Organismos gastam diferentes fases do


seu ciclo de vida em diferentes profundidades
Migração vertical do zooplancton

Oceanography • Vol. 14 • No. 4/2001


Importância da migração vertical do Zooplancton
• Durante a noite o zooplancton está nos primeiros 100
metros de coluna de água, mas durante o dia se move para
baixo entre 800-1000 metros.
• O zooplancton migra alimenta-se à superfície, à noite. No
seu regresso à profundidade durante o dia eles libertam
particulas fecais a grande profundidade.

• A migração vertical permite que o material fecal chegue


mais rapido a uma profundidade maior.

• A migração vertical desempenha um papel muito importante


no transporte activo de matéria orgânica dissolvido a
profundidade
• Este mecanismo aumenta os niveis do fluxo do carbono
para o fundo marinho.
Oceanography • Vol. 14 • No. 4/2001
Zooplâncton estuarino
• A biomassa do zooplâncton estuarino é condicionada por
diversos factores.

• Os padrões de distribuição do zooplâncton têm usualmente


uma relação (por vezes pouco evidente) com alguns
parâmetros físico-químicos (salinidade, temperatura, oxigénio
dissolvido, nutrientes).

• O transporte induzido pelas correntes de maré é um dos


factores mais importantes. A manutenção de uma biomassa
importante de zooplâncton no interior de um estuário depende
em grande medida deste transporte de massa.

• A tolerância das espécies estuarinas às variações periódicas


de alguns parâmetros físico-químicos (salinidade, temperatura,
oxigénio dissolvido) surge como um factor primordial
Zooplâncton estuarino
• No domínio estuarino muitos organismos zooplanctónicos
exibem migrações verticais diarias marcadas.

• Outros porém exibem migrações verticais relacionadas


sobretudo com as correntes de maré.

• Nos estuário parcialmente estratificados este mecanismo


comportamental (geralmente endógeno) pode resultar na
manutenção da população no interior do estuário.
O papel do zooplankton no ecossistema
• Herbivoria ao phytoplankton
• Em geral, o zooplâncton consome o fitoplâncton de
tamanho imediatamente inferior ao seu.
• O zooplanctôn maior como os copépodes, que na maioria
das vezes pastam em diatomáceas têm crescimento lento,
nomeadamente a baixa temperatura, tornando-se difícil
responder ao bloom das diatomáceas.
• A submersão de partículas de matéria orgânica excretada
pelo zooplâncton transfere matéria orgânica das águas de
superfície
• O ammonium liberado é um material adicional para
fotossíntese principalmente se o nitrato das águas
profundas for a única fonte de nutrientes.
O papel do zooplankton no ecossistema
Importancia do zooplancton para os peixes
• Zooplânctons são as presas
iniciais das larvas de peixes.

• Os peixes dependem da
densidade e distribuição do
zooplâncton para coincidir com
novas larvas, que podem
passar fome em contrário.

• Factores naturais (por exemplo,


variações de corrente) e
factores antrópicos (por
exemplo, barragens) podem
afectar fortemente o
zooplâncton, que por sua vez
pode afectar fortemente a
sobrevivência das larvas e,
portanto, o sucesso
reprodutivo.
Fishing down the food we

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