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Filo Chordata
Classe Amphibia
Fortaleza, 2020.2
• Essa classe de animais pode ser encontrada em quase todas
as partes do mundo, estando ausentes apenas nas regiões
Ártica e Antártica, algumas ilhas oceânicas e alguns desertos
extremamente áridos.
Gymnophiona (cobras-cegas) é o grupo mais basal ,
e Caudata e Anura são os grupos mais derivados e são grupos irmãos.
EVOLUÇÃO
● Surgiram há cerca de 370 m.a.a.
● Era Paleozóica.
● No período Devoniano, caracterizado por:
○ Terras altas e climas frios;
○ Mares rasos e bacias de água doce;
○ Primeiras florestas;
○ Grande irradiação dos primeiros artrópodes (crustáceos,
insetos, aracnídeos) → nova fonte de alimento na terra.
DEVONIANO: A ORIGEM DOS
TETRÁPODOS
● Peixes Sarcopterigii são
evolutivamente mais próximos
dos tetrápodes:
○ Desenvolveram patas para
andar sobre o solo na água.
○ Surgimento da circulação
dupla
○ Períodos de seca no
Devoniano favoreceu a
evolução dos peixes
pulmonados.
Anfíbios
● Comportamentais;
● Estruturais;
● Fisiológicas.
Pleurodema diploslister
COMPORTAMENTO PARA EVITAR
PERDA DE ÁGUA
Comportamental
● Redução da superfície do corpo – dobrando as pernas, fechando os
olhos, achatando o corpo, enrolando o corpo na cauda retirando para
lugares úmidos;
● A maioria dos anfíbios, mesmos quando fortemente desidratado, pode
restaurar a água do corpo dentro de poucas horas por meio de uma
superfície úmida;
● Cavando buracos e permanecendo inativos durante todo o período seco;
● Sapo tem uma mancha
úmida na região da pélvis.
● Os órgãos sensoriais se aprimoram. O conjunto de ossos que cobriam as
brânquias dos peixes reduziu e um de seu transformado em membrana,
permitirá audição no meio aéreo, tímpano;
● O coração dos anfíbios precisou desenvolver mais uma cavidade para garantir
que a maior quantidade de sangue, tanto venoso como arterial;
Perenibranquiatas
Adaptações morfológicas e fisiológicas
Auxilia as trocas
Evita dessecação
gasosas
Infecções Compostos
(bactérias e fungos) biológicos ativos
ORDEM GYMNOPHIONA
Gymnophiona (do grego gymnos (nu) + ophioneos
(parecido com serpente)
● Um número grande de
vértebras, costelas longas;
● Ânus terminal;
ESPECIALIZAÇÕES PARA O HÁBITO
ESCAVADOR
● Alongadas e Apodes;
● Corpo anelado (dobras dérmicas);
● Olhos recobertos por pele ou osso;
● Um par de tentáculos protráteis (órgão sensorial).
CARACTERÍSTICAS
● Depositam os ovos no solo úmido próximo a água;
● As larvas podem ser aquáticas ou o desenvolvimento larval ocorre
completamente dentro do ovo;
● Algumas espécies guardam os ovos em uma dobra do corpo outras
apresentam viviparidade, nas quais os embriões obtêm alimento
consumindo a parede do oviduto;
GYMNOPHIONA - CECÍLIA
Estratégias reprodutivas:
● Fertilização interna (falodeu);
● Ovíparos;
● Vivíparos – 75% das espécies;
● Ciclo reprodutivo – bianual.
Como não têm membros, elas usam a boca cheia de dentes para
morder e incapacitar a presa, e os pesquisadores agora suspeitam
que também utilize de peçonha para imobilizar e ajudar a matar sua
refeição.
https://super.abril.com.br/ciencia/pesquisadores-brasileiros-descobrem-primeiro-
anfibio-possivelmente-peconhento/
Siphonops annulatus
Evolução convergente
ü Esse caráter semelhante evolui independentemente em duas espécies,
não sendo encontrado no ancestral comum delas. Este fenômeno ocorre
devido à seleção natural, quando mutações que geram adaptações
morfológicas, fisiológicas e até comportamentais mais adequadas para
um determinado ambiente conferem uma vantagem para a sobrevivência
e reprodução.
Salamandras
terrestres
aposemáticas
ALIMENTAÇÃO
ORDEM CAUDATA
• Hábitat: terrestres e aquáticas
• Adulto: terrestre, larva: aquática;
• Exclusivamente terrestre ou aquática;
• Arborícola;
• Cavernícola (troglobitismo);
ORDEM CAUDATA
FAMÍLIA PLETHODONTIDAE
COMPORTAMENTO
DE ACASALAMENTO
ESPERMATÓFORO
I – Fertilização externa; Ovos e larvas aquáticos;
II – Fertilização interna (90% das espécies);
A – Ovos e larvas aquáticos (mais comum);
B – Ovos terrestres e larvas aquáticas;
C – Ovos e larvas terrestres ;
D – Ovos terrestres e desenvolvimento direto;
E – Ovos retidos no ovíduto;
1 – Ovovivíparidade.
Ciclo reprodutivo típico de uma salamandra
FONTE: http://aknhp.uaa.alaska.edu/herps/amph_life.htm
Ordem Urodela ou Caudata
● Terrestres perdem as
brânquias;
Combinação destes:
1. Brânquias;
2. Pulmões;
3. Pele;
4. Bucofaringe;
SISTEMA DIGESTÓRIO
● Boca (língua protrátil);
Dentículo córneo
● Faringe;
● Esôfago curto;
● Estômago – HCl: ativa enzimas (proteases; lipases; maltases).
Respiração
● 2 rins:
○ Larva: PRONEFRON;
○ Adulto: MESONEFRON;
● Excreta:
○ Terrestres: UREOTÉLICOS;
○ Aquáticos: AMONOTÉLICOS;
ÓRGÃOS SENSORIAIS
● Linhas laterais;
● Táctil;
● Paladar;
● Olfato: bem desenvolvido em
Gimnophiona;
● Audição;
● Órgão de Jacobson;
● Visão.
LL- Linha
Lateral
• PRESENÇA DE LINHA LATERAL
Xenopus sp.
Órgão de Jacobson ou vomeronasal
Hábitos:
• Terrestre;
• Aquático;
• Arborícola;
• Cavador;
• Bromelícola.
Características Gerais
Retenção de água
Terrestre • Pele lisa (sem escamas), úmida
Grande perda de (permeável) e glandular;
água • Bexiga urinária (reabsorção de água);
• Excreção: amônia, ureia, ácido úrico.
Glândulas:
Mucosas – lubrificação;
Veneno na pele – defesa;
Paratóides – defesa.
Ordem Anura
Adaptações ao salto
❖ Corpo curto;
❖ Sem cauda;
❖ Patas posteriores longas;
❖ Esqueleto modificado.
COAXAR
REPRODUÇÃO
Estratégias reprodutivas:
● Comportamentais:
a)Contínua;
b) Esporádica;
c) Oportunista(chuva);
REPRODUÇÃO/FECUNDAÇÃO
CUIDADO PARENTAL
Metamorfose
Estimulada por hormônios da tireoide (tiroxina), cuja secreção é controlada por um
hormônio da glândula pituitária.
Reabsorção da cauda;
Surgimento dos membros;
Modificação da boca pequena comedora de algas – boca grande predadora;
Encurtamento do intestino (herbívoro – carnívoro);
Degeneração dos arcos branquiais e brânquias;
Surgimento dos pulmões;
Calcificação do esqueleto.
Aumento na susceptibilidade à novos agentes
infecciosos:
● Exposição à novos patógenos (relacionados com mudanças antrópicas ou não).
● Novos patógenos: imunossupressores.
● Alterações ambientais:
- fazem com que um patógeno antes encontrado raramente na água ou no solo
passe a ter presença prevalente;
- estressam o hospedeiro, fazendo com que produza certos hormônios que causam
um aumento na virulência de patógenos;
- combinações de alterações ambientais “sub-letais” causam mudanças no sistema
neuroendócrino: imunossupressão;
- Exposição a contaminantes ambientais: também com efeito imunossupressor.
A importância dos anfíbios
● Os anfíbios têm uma grande importância em diversas áreas. Estes são
importantes a nível de prevenção de pragas e doenças, podendo isto ser
benéfico a nível da agricultura.
● Estes animais também são bioindicadores, ou seja, a presença destes indica
que o ambiente está equilibrado ecologicamente, isto porque eles são frágeis e,
assim, qualquer mudança no ecossistema, a nível de temperatura, umidade e
qualidade da água, onde estão inseridos pode provocar doenças, quase extinção
ou extinção mesmo. Esta extinção encaminha assim a um enorme desequilíbrio
na cadeia alimentar. Pois estes são presas, por exemplo, de répteis e aves.
● Os animais em questão, também possuem, na sua pele, substâncias que os
protegem tendo uma grande importância e atração na indústria farmacêutica.
Outro exemplo é a Phyllomedusa que tem um veneno com capacidades
cicatrizantes e antimicrobiantes.