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ASPECTOS DE LUIZA PEDROSA

CARNÍVOROS E NATÁLIA
DISCIPLINA:

INSETÍVOROS DEUTEROSTÔMIOS 2
INTRODUÇÃO
• ANIMAIS QUE SE ALIMENTAM DE OUTROS ANIMAIS
Carnívoros propriamente ditos, piscívoros, insetívoros, necrófagos.

Fonte: https://goo.gl/images/VVKbAQ
INTRODUÇÃO
• Grande diversidade de formas;

• Ocupam uma variedade de ambientes;

• Possuem dietas bem diversificadas;

• Estão presentes em todos os continentes, exceto a Antártica.


INTRODUÇÃO
• INSETÍVOROS: carnívoros que se alimentam de artrópodes insetos;

• Animais de modo geral pequenos, que se assemelham aos primeiros mamíferos que
surgiram na Terra;

• São encontrados em todos os continentes, exceto na Austrália, no sul da América do


Sul e na Antártica.
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Endotermia tem altos custos, demanda energética é alta;

• Proteínas, lipídeos e sais minerais a serem digeridos apenas;

• Intestino mais curto, sem presença do ceco em insetívoros;

• O esôfago apresenta-se como um tubo longo e o estômago é um compartimento em


forma de saco, geralmente simples.
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Carnívoros: dentição heterodonte e completa;
• Tipos de dentes:
Incisivos: com coroas simples e bordas afiadas, usados primariamente para morder e
cortar;
Caninos: com coroas longas e cônicas, especializadas e perfurar;
Pré-molares: com coroas estreitas e uma ou duas cúspides, adequadas para partir e
despedaçar;
Molares: com base larga e arranjo variável de cúspides, usadas para esmagar e
triturar.
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Insetívoros: dentes com cúspides pontudas individuais ou sem dentes
(mirmecófagos especializados), caninos bastante aguçados para perfurar
exoesqueleto de insetos.

• Glândulas salivares: desenvolvidas nos mamíferos, pois a mastigação implica em


um alto tempo de permanência do alimento na boca.
Em termitófagos (cupins), como tamanduás e equidnas, essas glândulas são
extremamente desenvolvidas e especializadas, produzindo um material que torna a
língua pegajosa.
SISTEMA DIGESTÓRIO
• Dois conjuntos de dentes: temporários (“de leite” ou decíduos) e permanentes;

• Substituição quando o crânio cresce o suficiente para acomodar o conjunto completo;

• Apenas os incisivos, caninos e pré-molares são decíduos, os molares nunca são


substituídos e estão presentes apenas na dentição permanente.
Dentição primitiva, molares triangulares, Glândulas salivares aumentadas, língua
cúspides pontiagudas para perfurar insetos longa e pegajosa
Fonte: Pough, página 563
MUSCULATURA FACIAL
• Músculo temporal apresenta sua maior vantagem mecânica no início da abertura
mandibular, em movimentos relativamente amplos;

• Assim, um temporal grande é típico dos carnívoros, os quais utilizam mordidas


poderosas para matar e capturar suas presas.

• Músculos fortes correm da alta região occipital da cabeça para as vértebras


cervicais;

•Esses músculos são importantes para suportar os movimentos de ataque à presa.


Fonte: Pough, 564
VISÃO
• Não necessitam tanto ter uma visibilidade sobre o que está acontecendo no entorno;

• Melhor precisão da distância até sua presa;

• A proporção dos vários fotorreceptores varia de acordo com o hábito de vida.


Diurnos possuem mais cones do que carnívoros noturnos e aquáticos

• Visão, geralmente, monocromática ou duas cores.


Fonte: https://goo.gl/images/DBJnNB
Fonte:
https://goo.gl/images/62PB9r
GLÂNDULAS SUDORÍPARAS
• Glândulas sudoríparas: termorregulação, maleabilidade da pele, aumentam o atrito e
sensibilidade de pressão;
Nos carnívoros essas glândulas ocorrem apenas nos pés ou no ventre.

• Relacionado aos eventos de predação e seu sucesso.


MEMBROS
• Possuem falanges digitígrada;

• Especialização para a caça


• Apoio nas falanges e almofadas: menor atrito e maior passo
• Longa distância: membros mais longos
• Curtas distâncias: membros relativamente mais curtos
TEGUMENTO
• O padrão de coloração está também relacionado com a dieta do indivíduo;

• A camuflagem pode ser o fator mais importante na determinação da coloração dos


pelos;
Maior eficiência em seus eventos de predação

• Em algumas espécies a coloração é usado para reconhecimento intra e


interespecífica, além de existirem animais aposemáticos.
Fonte: https://goo.gl/images/RjMSKt

Fonte: https://goo.gl/images/aDtqae
Cães selvagens – Longa distância em grupos Leopardos – Longa distância solitário
Fonte: https://goo.gl/images/DqcESR Fonte:https://goo.gl/images/TeKkoW

Leões – Curta distância


Fonte: https://goo.gl/images/GiV3j1
TEGUMENTO
• As garras, unhas e cascos são acúmulos de queratina que
protegem a falange terminal dos dígitos;

• A garra permanentemente estendida é a condição primitiva.


Nos carnívoros, as garras retráteis são derivadas.
SISTEMA REPRODUTOR
• Nos mamíferos ambos os ovários são funcionais;

• Os óvulos são fecundados nas tubas uterinas;

•O embrião de desenvolve no útero, dentro de uma membrana amniótica;

•A estrutura do útero é variável.


COMPORTAMENTO
ALIMENTAR
• Algumas espécies apresentam hábitos sociais, formando grupos bem estruturados
que se deslocam e obtêm alimento em conjunto;

• Desempenham importante função ecológica, sendo em alguns casos predadores de


topo de cadeia, que controlam indiretamente a diversidade dos ecossistemas onde
vivem.
REFERÊNCIAS
POUGH, F. H.; JANIS, C. M.; HEISER, J. B. A Vida dos Vertebrados. 4. ed. São
Paulo: Atheneu, 2008.
TRAJANO, E. Mammalia. São Paulo: USP, 187 p.
UIEDA, W. Mamíferos Especializações. Botucatu, 2012.
MOREIRA, M. Regimes alimentares dos animais.
KARDONG, K. Vertebrates: comparative anatomy, function, evolution. McGraw-Hill
2º ed. 1998.
HILDEBRAND, M. Análise das estruturas dos vertebrados. 1995.
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