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ORIGEM DAS MAXILAS

• A origem das maxilas é considerada um dos


principais eventos da história evolutiva dos
vertebrados, pois possibilitou:

• Listem 4
1- carnivoria, herbivoria,

2- cortar, com o auxílio dos dentes, o alimento em pedaços

3- triturar,

4- defesa contra predadores,

A origem das maxilas aumentou a diversidade de ambientes


adequados aos peixes.
ORIGEM DAS MAXILAS
• Embriologicamente, as maxilas são
derivadas do primeiro par de arcos
branquiais. Os dentes, presentes nas
maxilas e em outros ossos da boca,
correspondem a escamas modificadas.
Classe CHONDRICHTHYES
(PEIXES CARTILAGINOSOS)

• Subclasse Elasmobranchii
- tubarões e raias
• Subclasse Holocephali - quimeras
Classe CHONDRICHTHYES (PEIXES
CARTILAGINOSOS)

• Características Gerais:
• -Esqueleto cartilaginoso.
• -Ectotérmicos.
• -Grupo relativamente homogêneo de
peixes (em morfologia, fisiologia e
comportamento),
• quase todos marinhos,
• somente 28 espécies vivem
primariamente em água doce.
• 970 espécies atuais,
• Grupo antigo que apareceu no
período Devoniano
CLASSE
CHONDRICHTHYES | • Esqueleto cartilaginoso -
PEIXES
CARTILAGINOSOS
amplamente calcificados, mas
ossos são completamente
ausentes
Classe CHONDRICHTHYES (PEIXES CARTILAGINOSOS)

• -Geralmente predadores de outros peixes


(tubarões) ou predadores de invertebrados
(raias e quimeras); algumas formas são
filtradoras (tubarão-baleia).
• -Incluem os maiores vertebrados atuais.

• O tubarão-baleia é o maior peixe cartilaginoso


com até 15 m.
Tubarão baleia
Por ser um consumidor primário (filtrador de plâncton) têm
alimento em abundância e provavelmente esta é a razão pela
qual ele pode atingir um grande tamanho
Subclasse
Elasmobranchii
Tubarões e raias
As 13 ordens atuais de
elasmobrânquios contêm
aproximadamente 937 espécies

Subclasse
Elasmobranchii Pesca, baixa fecundidade e tempo
Tubarões e para maturação
raias
A cauda heterocerca, assimétrica, -
impulsão e sustentação enquanto
se movimenta de um lado para
outro.
Existem nadadeiras duplicadas,
peitorais e pélvicas, sustentadas
pelo esqueleto apendicular,
uma ou duas nadadeiras dorsais
medianas
Forma e
função Uma nadadeira anal mediana está
presente na maioria dos tubarões,

Nos machos, a parte medial da


nadadeira pélvica é modificada em
um clásper, que é usado na cópula.
Tubarão namora? Copula?

Video em: https://www.youtube.com/watch?v=hPkDQov6ERw&t=9s


Forma e Função
Os olhos laterais não têm pálpebras, e, atrás de cada
olho, há geralmente um espiráculo (remanescente
da primeira fenda branquial).
Há cinco (raramente, seis ou sete) fendas branquiais
anteriores a cada nadadeira peitoral.

Escamas placoides, dérmicas, semelhantes a dentes,


que reduzem a turbulência da água que flui ao longo
da superfície do corpo durante a natação.
Os tubarões - vida predatória.

Localizam suas presas utilizando sentidos muito sensíveis em


uma sequência ordenada.

Os tubarões podem detectar inicialmente as presas a 1 km ou


mais de distância,, capazes de detectar substâncias químicas a
concentrações tão baixas quanto 1 parte em 10 bilhões.
Como funcionam os órgãos dos
sentidos?
• 1. Olfato
• 2. Linha lateral
• 3. Audição
• 4. Ampola de lorenzini
üO tubarão usa a visão como método primário para
localizar presas em curta distância.
üDurante a fase final de ataque, os tubarões são
guiados até suas presas pelo campo bioelétrico que
circunda todos os animais.
üOs eletrorreceptores, as ampolas de Lorenzini
localizam-se primariamente na cabeça do tubarão.
üOs tubarões também podem utilizar
eletrorrecepção para encontrar presas enterradas
na areia.
ÓRGÃOS DOS
SENTIDOS

• -Sacos nasais (1 par),


responsáveis pela olfação. O
olfato nos tubarões é muito
importante, pois permite
reconhecer a presença de
alimento à distância. Os
tubarões martelo têm olfação
muito aguçada, pois a
distância entre as narinas
permite uma triangulação
muito eficiente da fonte de
alimento.
Ouvido

• -Ouvidos (1 par), responsáveis pelo


equilíbrio e talvez audição.
Apresentam apenas ouvido interno.
Grãos de areia penetram no ouvido
através de uma abertura para o
exterior; os grão de areia permanecem
sobre cílios em três áreas do ouvido
(utrículo, sáculo e lagena), que
funcionam como receptores
gravitacionais e de aceleração angular.
• -Células sensoriais táteis espalhadas
pelo tegumento.
Humano
Linha lateral
• Sistema de linhas laterais responsável pela
percepção de correntes e movimentos na água,
detecção de objetos a distância.
• Corresponde a um sistema de canais, poros e
depressões subepidérmicos conectados entre si e
distribuídos pela cabeça e corpo, sensíveis a
vibrações mecânicas transmitidas através da água.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
• A unidade básica dos mecanorreceptores são os
neuromastos (conjunto de células sensoriais
ciliadas coberto por uma cúpula gelatinosa).
• A vibração mecânica penetra o canal e vibra a
cúpula gelatinosa, que por sua vez movimenta os
cílios das células sensoriais. Os órgãos da linha
lateral podem servir como um sistema de
orientação, pois as turbulências
geradas pelo peixe colidem
com objetos e voltam até ele,
sendo detectadas pelos órgãos da
linha lateral.
ÓRGÃOS DOS SENTIDOS
• -Eletrorreceptores. As ampolas de Lorenzini são
formadas por células eletrorreceptoras alojadas em
canais subepidérmicos preenchidos por uma substância
gelatinosa condutora de eletricidade (são modificações
dos órgão da linha lateral que deixam de ter função
mecanorreceptora e passam a ter função
eletrorreceptora).
• As ampolas de Lorenzini funcionam como voltímetros
muito sensíveis (órdem de percepção de 0,01 microvolt
por cm) detectando campos elétricos (= mudanças do
potencial elétrico no espaço). A sensibilidade elétrica é
usada para detectar presas e provavelmente para orientar
a natação (casco metálico de barcos e ataques de tubarões
• Mandíbula e maxila, muitos dentes afiados.
fileiras de dentes em desenvolvimento que
substituem os dentes gastos ao longo da vida do
tubarão
Mandíbulas e alimentação

Cinese craniana permite o consumo de itens alimentares grandes,

Mandíbula hiostílica

Dentição palatoquadrada especializada para o ataque de presas grandes


– que não são engolidas inteiras. Dentes mais fortes na cartilagem
palatoquadrada que na mandíbula – mais curvados e com mais serras.
• Quando se alimenta de uma
grande presa, o tubarão crava os
dentes superiores e inferiores e
Mandíbulas protrai a maxila superior,
despedaçando o animal
e capturado. O tubarão balança
alimentação seu corpo em ondulações
laterais muito fortes, as quais
resultam em um movimento
lateral forte da cabeça.
• A cavidade bucal abre-se em uma ampla faringe que
contém aberturas para fendas branquiais separadas
e espiráculos.
Anatomia interna- Tubarão
Reprodução
• -Os Chondrichthyes podem ser ovíparos, ovovivíparos e
vivíparos
• Todos os condrictes têm fecundação interna,
• Cuidado parental variável.
• Alguns tubarões e raias põem ovos grandes, com
bastante vitelo, logo após a fertilização; essas espécies
são denominadas ovíparas.
• Algumas espécies depositam seus ovos em uma cápsula
queratinizada chamada de “bolsa-de-sereia”, que se
enrolam ao redor de objetos com o qual entram em
contato.
Muitas espécies são ovovivíparas (vivíparos lecitotróficos)
que retêm os jovens em desenvolvimento no útero,
enquanto eles são nutridos pelo conteúdo do saco vitelino
até o nascimento.
Podem ser Vivíparos verdadeiros.

Em alguns, os embriões recebem nutrição adicional


alimentando-se de ovos e de irmãos.
• A evolução da retenção dos embriões, por muitos
elasmobrânquios, foi uma inovação importante que
contribuiu para o sucesso desses peixes.
Comportamento social – Hábitos de
vida - Conservação
• Solitários ou não,
• Crescem vagarosamente, maturam tarde,
produzem poucos descendentes e as fêmeas não
reproduzem todos os anos,
• Poucos indivíduos por área,
• Pouca proteção das leis,
• Interesse comercial e preconceito,
RAIAS
• Mais da metade de todos os
elasmobrânquios são raias
• Na maioria, são especializadas
para uma vida bentônica, com
Raias um corpo achatado
dorsoventralmente e nadadeiras
peitorais muito desenvolvidas,
que são movimentadas de modo
ondulatório para propulsioná-las
• Hábitos bentônicos
• Durofágicos
• Dentes compostos por coroas achatadas,
• Formam placas dentígeras,
• Sucção poderosa
• Distinguidas pela cauda e modo de reprodução,
• Cauda:
• Algumas largas com duas nadadeiras dorsais e uma caudal terminal
• Outras com cauda terminal em forma de chicote onde a nadadeira
dorsal foi substituída por um espinho dorsal grande, serrilhado e
venenoso.
• Dasyatidae - poucos espinhos mais alongados e venenosos na base da
cauda,
• Rajidae - capazes de emitir carga elétrica fraca
• Narcinidae (raia elétrica) e Torpedinidae (raia torpedo) - carga elétrica
de até 200 volts - captura de presas.
• Nadam por ondulação das nadadeiras peitorais
muito expandidas,
• Escamas placóides ausentes em grandes áreas do
corpo e das nadadeiras,
• Poucos dentículos dérmicos remanescentes
geralmente são grandes e formam fileiras rígidas e
afiadas na linha dorsal mediana.
Raia Jamanta
• Dentição sexualmente dimórfica
• Macho utiliza os dentes para segurar ou estimula a
fêmea antes e durante a cópula,
• Podem desenvolver dentes diferentes no período da
cópula,
HOLOCEPHALI - CHONDRICHTHYES
BIZARROS
• 33 espécies viventes de quimeras
• cerca de 1 m de comprimento
• Abaixo dos 80 m de profundidade,
• Utilizam águas rasas para colocar seus ovos
• Extensões elaboradas do rostro, com função
desconhecida,
Holocephali - quimeras
• Maioria se alimenta de camarões, gastrópodes e
ouriços-do-mar.
• Movimentação por ondulação lateral do corpo,
• Placas dentígeras fundidas, que duram toda a vida,
para prender e quebrar as presas,
Holocephali -
quimeras
• Ornamentos - clásper
cefálico, com força de
uma lança, nos machos e
uma glândula de veneno,
associada a um espinho
dorsal robusto, em
algumas espécies,

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