Você está na página 1de 26

CIÊNCIAS

Ensino Fundamental , 7º ano


Os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Os os anfíbios são animais pecilotérmicos com


grande importância para o equilíbrio ambiental,
mas infelizmente a maioria das pessoas
desconhece isso e em razão de crendices e
superstições matam muitos desses animais.
É importante saber que o Brasil é o país que
apresenta a maior riqueza de espécies de
anfíbios, e com relação aos répteis, perdemos
apenas para a Austrália. Porém, novas espécies de
répteis estão sendo descritas em nosso país e,
assim, especialistas acreditam que em breve ele
ocupará o primeiro lugar, sendo então o país que
abriga a maior riqueza de espécies de anfíbios e
também de répteis. Esse fato aumenta muito a
responsabilidade de nosso país em relação à
preservação dessas espécies, principalmente
diante de fatos que evidenciam a redução
populacional desses grupos em várias partes do http://www.ckirner.com/midias/animais/pag/pag-11/img/ANFIBIOS
%20FIGURA%201.jpg Acesso 28-07-15.
Planeta.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Anfíbios (do grego: amphi= dupla + bios = vida)


A maioria das espécies da classe dos anfíbios passa parte do seu ciclo de vida em
água (sempre água doce) e parte em terra.Os anfíbios são divididos em três
grandes ordens: 
Anuros (rãs e sapos);
Urodelos (salamandras, tritões e salamandras aquáticas) e
Ápodos (cecílias).
Eles são vertebrados e tem o sangue frio, o que significa que a temperatura dos
seus corpos varia de acordo com a temperatura ambiente.
Os primeiros anfíbios apareceram por volta de 360 milhões de anos atrás. Eles
evoluíram de peixes com barbatanas carnudas (que pareciam pernas) e cabeças
com formato diferenciado dos demais peixes. Esses anfíbios podem ter sido
atraídos para o ambiente terrestre devido à qualidade de alimentos e também
pela segurança, já que existiam poucos inimigos na terra que os viam como
presas.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Muitos anfíbios foram extintos no período Triássico. Sobreviveram somente


alguns que evoluíram e se transformaram nos anfíbios modernos, que hoje
conhecemos.
Os anfíbios têm esqueleto simples com menos ossos do que outros animais
vertebrados da atualidade e menos ainda do que seus ancestrais peixes. Isso
revela o evoluído caminho trilhado por eles.
Para se adaptarem ao meio terrestre os anfíbios desenvolveram características
como patas, pele, pulmões, narinas com comunicação para a cavidade bucal,
excreção em pequenas quantidades de produto tóxico e órgãos dos sentidos que
funcionam tanto na terra como na água. 
Eles têm os cinco sentidos básicos como nós seres humanos: tato, paladar, visão,
audição e olfato.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Quando vemos sapos, rãs e pererecas dificilmente sabemos da importância desses anfíbios,
que são pertencentes à ordem dos anuros. Como todo animal, eles fazem parte da cadeia
alimentar, se nutrindo de insetos e outros invertebrados. Ou seja, entre outras coisas, eles
são responsáveis pelo controle de diversas pragas. Mas essa não é a sua única função.
Atualmente, já se sabe que esses animais são bioindicadores, ou seja, sua presença num
local funciona como indicador de que o ambiente está em equilíbrio ecológico. “Os anuros
são altamente sensíveis às alterações do ambiente. Por depender de ambientes aquáticos e
terrestres em bom estado de conservação, qualquer alteração na qualidade da água e na
temperatura pode extinguir espécies. Então, quando eles começam a desaparecer algum
dano ao ambiente pode estar acontecendo”.
http://i48.servimg.com/u/f48/16/98/33/10/anfibi10.jpg.Acesso 24-07-15
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Anfíbios e a
Pesquisa Científica
A pesquisa para o desenvolvimento dessas
substâncias pode levar muitos anos. No entanto, já
se sabe que as secreções dos anfíbios são úteis para
diversos tratamentos medicinais, tendo ativos
antifúngicos, analgésicos e anestésicos. Compostos
químicos encontrados em espécies dos
gêneros Brachycephalus (sapos com a coloração
predominantemente marrom e alaranjada),
Dendrobates (conhecidos pela cor brilhante),
Phyllomedusa (anfíbios com os dedos reduzidos ou
ausentes) e Rana (rãs que possuem cor verde com
manchas pretas) estão sendo amplamente
pesquisados. . “Devido aos estudos já se sabe que
substâncias, da doença de Chagas e, até mesmo, no
combate ao câncer “. http://revistafapematciencia.org/img_site/
img_fck/pseudis.jpg Acesso 24-07-15
A perereca Pseudisparadoxa, comumente chamada
de pé de pato, pode produzir substâncias com
potencial para tratar o diabetes
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

FIQUE ALERTA

Os Rhinellaschneideri, conhecidos como sapos cururus, possuem na


sua pele dois tipos de esteróides capazes de matar o parasita
causador da leishmaniose e o causador da doença de Chagas, o
Trypanosoma cruzi. Substâncias das pequenas rãs sul-americanas da
família Dendrobatidae, conhecida como rãs-flecha-venenosas, estão
sendo estudadas por serem descritas como produtoras de uma das
toxinas animais mais venenosas.
“O cururu, daqui uns anos, pode vir a desaparecer de algumas áreas
urbanas por falta da conscientização das pessoas, se as pessoas não
https://encrypted-tbn2.gstatic.com/
mudarem de atitude vão contribuir diretamente para isso. Quando images?
virem um sapo na rua, ou em qualquer lugar, o deixe em paz. Afinal q=tbn:ANd9GcRcS8M82A8jX4GVHbd3F
Rsk3cA3-OZ2PbEqlX5CoVctGEc8iGhz3Q
eles ajudam a equilibrar nosso ambiente urbano e rural, eliminando Acesso 24-07-15
vários tipos de pragas”. Na América do Sul, também foram detectados
potentes antimicrobianos e cicatrizantes de pererecas verdes das
espécies Phyllomedusa bicolor (rã Kambô), Phyllomedusadistincta
(perereca macaco) , Phyllomedusatarsius (se assemelham a rã Kambô,
se diferenciando por possuir a íris vermelho-laranja com retículo
negro) e Phyllomedusasauvagii (perereca arborícola)
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

A importância ecológica dos anfíbios são inúmeras, principalmente por


seus serviços no equilíbrio do meio ambiente, no controle de insetos
que transmitem doenças e destroem plantações agrícolas, além da
manutenção de ecossistemas aquáticos. Para a qualidade de vida
humana, além dos fatores citados existe a possibilidade de criação de
medicamentos importantes a partir de substâncias químicas produzidas
na pele desses animais.
 
“Os anfíbios são particularmente sensíveis às mudanças no meio
ambiente, por isso são geralmente um indicador do dano que tem sido
causado aos ecossistemas, esse papel de ‘anunciador da crise’ significa
que as alterações rápidas e profundas que têm ocorrido no meio
ambiente nos últimos 50 anos– particularmente a mudança climática e
a perda de habitat – têm tido um impacto devastador nessas criaturas.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

PATAS ADESIVAS

O fato de a perereca poder subir na


parede a vida inteira, sem perder a
“cola” das suas patas, também é algo
que vem sendo estudado pelos
pesquisadores. “Imagina, uma perereca
gruda na parede, depois pula e gruda de
novo. Uma fita adesiva você usa no
máximo duas vezes. Por isso o pessoal http://www.bioventura.com.br/T%20venulosus.jpg.
Acesso 24-07-15
está estudando essa adesão para criar
um adesivo que você pode reutilizá-lo
várias vezes, o que criaria uma grande
diferença pelo ponto de vista da
sustentabilidade”.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

A importância dos anfíbios

Os anfíbios têm uma grande importância em diversas áreas. Estes são importantes
a nível de prevenção de pragas e doenças, podendo isto ser benéfico a nível da
agricultura.

Estes animais também são bioindicadores, ou seja, a presença destes indica que o
ambiente está equilibrado ecologicamente, isto porque eles são frágeis e, assim,
qualquer mudança no ecossistema, a nível de temperatura, umidade e qualidade da
água, onde estão inseridos pode provocar doenças, quase extinção ou extinção
mesmo. Esta extinção encaminha assim a um enorme desequilíbrio na cadeia
alimentar pois estes são presas, por exemplo, de répteis e aves.

Os animais em questão, também possuem, na sua pele, substâncias que os


protegem tendo uma grande importância e atração na indústria farmacêutica. Há
diversos exemplos de anfíbios que são importantes a nível medicinal todavia, alguns
deles estão perto da extinção ou já mesmo extintos como Rheobatrachussilus, que
podiam conduzir à produção de substâncias antiúlceras. Outro exemplo é
a Phyllomedusa que tem um veneno com capacidades cicatrizantes e
antimicrobiantes.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Secreção que fortalece


 
Aqui, a secreção produzida pela perereca cola
aparece entre as mãos de um pesquisador, que
testa seu poder de aderência.
Os anuros também são usados em rituais
indígenas. A secreção da rã verde Phyllomedusa
bicolor, apelidada de sapo Kambô, é utilizada
pelos índios do katukina, matsés e várias outras
tribos amazônicas como uma substância que
afasta a fraqueza.
Os índios buscam na floresta o sapo Kambô o
irritam para que ele libere o veneno nas http://revistafapematciencia.org/img_site/img_fck/maos
glândulas. Eles retiram esse veneno e colocam em %20cola.jpg. Acesso 24-07-15

um recipiente. Após seca e cristalizada, essa


secreção é passada na pele dos índios, em
pequenos furos feitos com brasa. Com isso a
substância entra rapidamente na corrente
sanguínea, causando diversas reações.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

SAIBA MAIS

“A literatura chama os efeitos desse ritual de bebedeira ao contrário. Na hora


que entra em contato com a pele a pessoa sente formigamento, calor e tem
muitos vômitos. Depois, aos poucos, vão melhorando até atingir um estado
de inocuidade, onde a pessoa não sente fome, sede, depressão, não tem
problemas de pele, problemas neurológicos, uma série de coisas. O kambô
realmente aumenta a imunidade”, aponta Strüssmann, que já teve alunos
que passaram pela experiência. Por essas características as secreções dessa
rã são muito utilizadas pelos índios para a caça, já que eles chegam a ficar de
20 a 30 dias na floresta caçando.
O princípio ativo presente nos apokambô foi patenteado pelos Estados
Unidos, o que causa problemas em termos de propriedade, de direitos
autorais dos índios e também dos direitos de propriedade das comunidades
indígenas. Já se tem conhecimento que pesquisas estão sendo feitas para
descobrir quais substâncias secretadas pelo sapo aumentam a imunidade,
com o objetivo final de utilizá-las no tratamento de doenças.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

As extinções são uma das grandes


responsáveis pela perda de muitas
substâncias, que podem até se tornar
jamais conhecidas pelo homem. Um
exemplo disso é o Rheobatrachussilus,
conhecido pelo nome popular gastric-
broodingfrog (“rã de incubação
gástrica”), sapo que possuí uma forma
muito peculiar de reprodução. Após
desovar, a fêmea ingeria os ovos, os
incubava dentro do estômago, e os
filhotes já saiam metamorfoseados em
pequenos sapinhos.
 No período que os ovos ficavam em seu  
estômago a fêmea produzia alguns http://planetasustentavel.abril.com.br/
imagem/100-anfibios-perdidos-galeria-
hormônios que impediam que o órgão 02.jpg.Acesso 24-07-715

liberasse ácido gástrico. Esse potencial foi


amplamente estudado do ponto de vista
de substâncias que possam servir como
medicamentos anti-úlceras.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Benefícios dos anfíbios


para o homem

Os sapos, rãs e pererecas são animais de extrema


importância para o equilíbrio da natureza: eles controlam
a população de insetos e de outros animais invertebrados
e servem de comida para muitas espécies de répteis, aves
e mamíferos.
Se não fossem os anfíbios, o mundo teria tantos insetos
(pernilongos, moscas, etc.) que a espécie humana já teria
deixado de existir há muito tempo, pois não seria possível
controlar doenças como dengue, febre amarela e malária,
que são transmitidas por picadas de insetos. Sem os
anfíbios, a quantidade de pragas nas plantações de
http://i.ytimg.com/vi/P2aAj6xJOL8/
banana e outras lavouras seria tão grande que não hqdefault.jpg
haveria veneno suficiente no mundo para combatê-las e Acesso 28-07-15

todos morreriam de fome ou envenenados em poucas


semanas.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

INFORME-SE

Relação dos Anfíbios com o Homem


A origem do preconceito contra os anfíbios
Muitas civilizações antigas veneravam os sapos. Para os
egípcios, a criação do homem e dos deuses era atribuída à
deusa Heket, personificada por uma mulher com cabeça de
sapo, e seu marido Khnumu, representado por um homem
com cabeça de cabrito. Os egípcios tinham grande respeito
pelos sapos, considerados como futuros bebês. O símbolo
hieroglífico da deusa Heket era uma rã e o número 100.000
era representado por um girino, possivelmente devido à
grande quantidade no período de procriação das rãs. Para
agradecer à deusa Heket pelos favores prestados, as Https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?
mulheres egípcias usavam um amuleto na forma estilizada q=tbn:ANd9GcR5i5AinzlJbprhh3eeFZ8-
ayzOH2Ob9X7X0LtJhFxFkq3xVbWU7Q.
de uma rã.
Acesso 24-07-15
Já chineses e indianos acreditavam que o mundo apoiava-se
nas costas de um sapo gigante e que os terremotos
ocorriam devido à movimentação desse sapo. Outra crença
era de que os eclipses ocorriam porque um sapo engolia a
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Anfíbios no Controle
Biológico

Os sapos, rãs e pererecas devem ser numerosos para controlar a quantidade de


insetos. Poluição, agrotóxicos, desmatamento e destruição de banhados para
formação de lagoas para criação de peixes têm reduzido a quantidade de anfíbios
e, em certas regiões, eles já foram extintos. Se for determinado o peso de todos
os bichos existentes numa área ainda não destruída pelo homem, se verificaria
que os anfíbios pesam mais do que os répteis, aves e mamíferos que ali vivem, ou
seja, a biomassa dos anfíbios é maior que a de outro grupo de animais. Por
constatações como estas, conclui-se que o extermínio dessas criaturas traz
conseqüências graves para a natureza, afetando os humanos de forma direta.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

FIQUE DE OLHO

Uma nova espécie de perereca


transparente, registrada pela primeira vez
no Brasil, pelo pesquisador do Instituto
Nacional de Pesquisas da Amazônia
(Inpa/MCTI), Marcelo Morais, corre risco de
ser extinta no Mato Grosso. “O que vem
acontecendo com os anfíbios é algo
http://info.abril.com.br/noticias/blogs/
silencioso, mas já podemos sentir no dia a planetaverde/files/2012/02/perereca-
transparente.jpg
dia os efeitos da eliminação de algumas Acesso 23-07-15
espécies”, alerta o pesquisador. A espécie
de anfíbio estaria sendo alvo do
desmatamento em áreas florestais no
Estado.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Educação
Ambiental

Várias ações degradam o meio ambiente a longo prazo e, muitas


vezes, podem ter efeito irreversível. Mas também há o
preconceito do dia a dia de muitas pessoas ao se depararem com
algumas espécies de anfíbio. Apesar de algumas pessoas
acharem os sapos nojentos, eles são ótimos bioindicadores de
poluição e controladores de pragas.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

“Os anfíbios só vivem e se reproduzem


em ambientes que tenha uma boa
qualidade de água. E no seu dia a dia,
eles comem grandes quantidades de
insetos, como, por exemplo, o sapo
cururu (Rhinella marina), que pode
comer por dia cerca de 1.000 insetos.
Dessa forma, eles mantêm o equilíbrio
ecológico, controlando as pragas”,
explica.

http://www.ninha.bio.br/biologia/repteis_anfibios/repteis-novembro/
123.jpg. Acesso:23-07-15
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Para evitar o risco de extinção das espécies, é


necessário realizar, educação ambiental nas
escolas em vários locais do Brasil.
Palestra ,seminários sobre a biologia dos
animais fundamentais ao equilíbrio da
natureza, explicando, de maneira lúdica, os
motivos da importância dos anfíbios, as
diferenças entre sapos, rãs e pererecas e o
papel da água na reprodução deles.

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
storage/discovirtual/aulas/16915/
imagens/repanfibios.jpg.Acesso 23-07-
15
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

DESAFIO

Analise a cadeia alimentar e responda:

1-Quais as consequências do
desaparecimento dos anfíbios no
equilíbrio ecológico?

2- Quais as possíveis causas da


redução do número de anfíbios de
seus ambientes naturais?

http://2.bp.blogspot.com/-o4hEVn1jX00/U_LhaomA9oI/AAAAAAAAGlg/CiFRiW-a2V4/s1600/fluxo%2Bde
%2Benergia%2Be%2Bniveis%2Btroficos%2BPir%C3%A2mide-De-Energia.jpgA
Acesso 23-07-15
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Dinâmica de grupo dos


Anfíbios

1)Batata quente: A turma deverá estar organizada em círculo e, ao som


de uma música, irá passar uma caixa fechada com gravuras de anfíbios.
Quando a música cessar, o estudante que estiver com a caixa, pegará
uma das gravuras e falará sobre as características do animal. No decorrer
da atividade, serão feitos comentários comparando diferenças e
semelhanças entre as gravuras tiradas.
Depois, nas mesas, serão distribuídos alguns tipos de jogos para cada
grupo de 4 crianças. Ex. encaixe, dominó, quebra-cabeça, sete erros e
mico preto. Todos dentro do tema Anfíbios.

2)Telefone sem fio: Os estudantes dispostos um ao lado do outro, em


linha reta. A professora dirá no ouvido da primeira uma pequena frase
com 3 palavras relacionadas à importância dos anfíbios (sujeito, verbo e
predicado), de modo que fale de animal. Cada criança deverá repassar a
frase. A última dirá a frase, em voz alta que ela ouviu. Esta será
comparada com a primeira, dita pela professora. Este exercício demanda
atenção e mostra que “quem conta um conto, pode aumentar ou
diminuir um ponto”. Ex: O sapo comeu um inseto.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Dica pra você consultar e aprofundar seus conhecimentos


CARTILHA: “Anfíbios da Mata Atlântica”

ISBN 978-85-61891-00-8
Editor: Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade
Ano: 2008
A cartilha “Anfíbios da Mata Atlântica” teve sua primeira edição em janeiro de 2007,
patrocinada pela CELESC Distribuição S.A. Dois mil exemplares foram distribuídos à
estudantes de escolas da região do Vale do Itapocu. A cartilha é ricamente ilustrada
e contém informações interessantes e atuais sobre os anfíbios da Mata Atlântica da
região. Temas como a Evolução e Origem dos Anfíbios; Relação dos Anfíbios com o
Homem; Biologia dos Anfíbios; Estratégias de Reprodução das espécies de Anfíbios
da região norte de Santa Catarina e Predação de Anfíbios são tratados com uma
linguagem simples e acessível.

O objetivo dessa cartilha é divulgar a importância desses animais (frequentemente


discriminados pelas pessoas), para o equilíbrio do ecossistema Mata Atlântica. O
material foi elaborado por Germano Woehl Jr. e Elza Nishimura Woehl – fundadores
do Instituto Rã-bugio, com apoio da AVINA e FAMEG. Em novembro de 2007, foram
editados, novamente com apoio da CELESC Distribuição S/A, mais 5 mil exemplares
que continuam a ser distribuídos aos estudantes que participam das trilhas
interpretativas e projetos desenvolvidos pelo Instituto Rã-bugio. 
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Aprofunde seus conhecimentos


consultando os os links abaixo

Após a apresentação dos textos, sobre o tema apresente para a turma alguns vídeos que
abordam a temática trabalhada na aula e podem ser usados para os alunos visualizarem o
que foi discutido, de forma a sistematizar o que já aprenderam.   
Vídeo: "El animal más venenoso" (vídeo em espanhol, de fácil compreensão, que fala sobre
rãs venenosas)
http://www.youtube.com/watch?v=HC9TZAP_N3U    
Vídeo: Anfíbios perto do fim (relata ameaças ao grupo dos anfíbios pela contaminação por
fungos)
http://www.youtube.com/watch?v=NVB5Arqy3Ig    
Vídeo: "Colores de advertencia" (vídeo em espanhol, de fácil compreensão, que fala sobre
as cores dos anfíbios venenosos)
http://www.youtube.com/watch?
v=8ghTerQGHdY&feature=PlayList&p=BF3472582020CE91&playnext_from=PL&playnext=1
&index=33    
Vídeo: Rã-bugio no Jornal Nacional (reportagem exibida no telejornal, que relata presença
de anuros em Santa Catarina)
http://www.youtube.com/watch?v=xeoLjSRW9UQ 
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

TRABALHANDO COM VÍDEOS

Após a exposição do conteúdo e do vídeo enfocando o conteúdo,discuta com a turma a


importância dos venenos produzidos pelos anfíbios na sua proteção e sobre os motivos da
extinção de muitos anfíbios. Poderá ser realizado um debate com os alunos sobre a
relação do ser humano com o meio ambiente, e a importância de alguns seres vivos para a
cadeia alimentar, por exemplo.
Instigue os alunos a pensarem no aumento do uso de agrotóxicos em cultivos,
desmatamento para construções de residências, indústrias, agricultura, e queimadas para
abrir pastagens. Relacione todas estas atitudes com o problema da extinção dos anfíbios,
incentivando que os alunos pensem sobre sua pele e o que pode acontecer com eles
devido a isto. Lembre aos alunos que anfíbios são predadores de insetos e são presas para
outros animais. A ocorrência de aumento de uma ou outra espécie animal poderá gerar
desequilíbrio com diversos prejuízos. Cite exemplos de desequilíbrios ecológicos possíveis,
envolvendo anfíbios, como o que ocorreu na região norte do país. Lá, pessoas estavam
caçando sapos para vender sua pele, e isso acarretou no aumento de gafanhotos nas
cidades, levando o governo a proibir a caça dos sapos para que voltasse o equilíbrio
ecológico da região.
Ciências, 7º ano, os anfíbios para o equilíbrio ecológico do
ambiente

Referências Bibliográficas
•GEWANDSZNADJER, Fernando. Ciências: Vida na Terra:7º ano, São Paulo:Ática.

Sites consultados :

 
•http://www.klickeducacao.com.br/bcoresp/bcoresp_mostra/0,6674,POR-853-6986-h,00.html
://www.revistafapematciencia.org/noticias/noticia.asp?id=466 ANFIBIOS
 
 

Você também pode gostar