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1.

INTRODUÇÃO

Os seres vivos são muito diferentes entre si e, ao mesmo tempo,


incrivelmente semelhantes. Essa frase pode parecer contraditória, mas define
bem o que ocorre com os organismos vivos. (Fundação Bradesco
Desenvolvendo Habilidades, 2012).
Tamanho, forma, cor, processo de nutrição, locais onde vivem, todos esses
fatores fazem com que os seres vivos sejam extremamente diversificados, no
entanto, todos os seres vivos nascem, crescem, ficam adultos, envelhecem e
morrem. Embora nem todos os organismos passem por todas essas fases, este é
o ciclo natural de vida da maioria dos seres vivos, e este é denominado
metamorfose. (Fundação Bradesco Desenvolvendo Habilidades, 2012).
Metamorfose é uma mudança na forma e na estrutura do corpo
(tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos
estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios, até
chegarem ao estado adulto. Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois
tipos de desenvolvimento: direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os
animais que nascem são bastante diferentes da forma adulta, assim os indivíduos
passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem
com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por
exemplo, o ser humano. (Jornal Livre, 2008).
As fêmeas dos animais que sofrem metamorfose põem seus ovos em
lugares que julgam seguros. Após a postura dos ovos, eles eclodirão e se
transformarão em larvas. Na fase de larva, o animal se alimentará bastante e
poderá ficar nessa fase por dias, ou até mesmo meses, dependendo da espécie.
(Escola Kids, 2012).
Há alguns tipos de metamorfose, e neste trabalho apresentaremos a
metamorfose dos anfíbios, especificamente de sapos, rãs e pererecas, e
tentaremos diferenciar uma da outra.
Os anfíbios surgiram há cerca de 350 milhões de anos, no Devoniano. No
Carbónico foram o grupo dominante. Estudos de fósseis sugerem que o grupo
teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada, tal como o
Tiktaalik e servido de ancestral para os répteis, além de serem os primeiros
vertebrados em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os
anfíbios possuem menor dependência da água, contudo ainda não representam
seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos
mesmo quando adultos. (Wikipédia, 2012).
Não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em
ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios é uma palavra grega que quer
dizer “duas vidas”: amphi = duas e bios = vidas. (Só Biologia, 2012).
Os cientistas usam esse nome para classificar os animais que apresentam,
durante sua existência, uma transformação em seu corpo que os torna capazes
de viver em dois tipos de ambiente: a água e a terra. São animais heterotermos (a
temperatura do corpo varia com o meio) assim como os peixes. (Storrer, T.I.;
Usinger, R.L. - "Zoologia Geral" (2a. ed.). SP, Nacional, 1976).
Eles possuem uma variedade de formas e cores. Seus principais grupos
são os Anuros, os Urodelos e os Ápodes, porém neste trabalho daremos
destaque aos anuros. Anuro significa ”sem cauda”. E neste grupo encontraremos
os anfíbios mais conhecidos, as rãs, os sapos e as pererecas.
Os anuros respiram aproximadamente 85% pela pele e 15% pelos
primitivos pulmões e região gular. São animais que possuem uma pele fina, rica
em vasos sanguíneos e glândulas, e isso lhes permite que a utilizem na
respiração, na absorção de água e na defesa. Quando estão com "sede", os
anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e absorvem esta pela
pele. A pele deles está sempre sujeita a desidratação, por isso eles precisam
mantê-la sempre úmida, e isso os obriga a viver em ambientes úmidos. (Só
Biologia, 2012).
Outro aspecto que não os deixa viver em ambientes que não sejam úmidos
é o fato de que a fecundação destes animais é externa (ocorre fora do corpo da
fêmea), ao contrário das aves e mamíferos, onde a fecundação é interna (ocorre
dentro do corpo da fêmea) e seus ovos têm casca fina. Fora da água haveria a
desidratação dos gametas e dos embriões, por isso seus ovos são depositados
em locais úmidos ou na água. (6° série do Colégio Leonardo da Vinci, idealizado
pela professora Ivone Azevedo da Fonseca)
Existem espécies, como a Filomedusa (Phyllomedosa distincta), por
exemplo, que depositam os ovos nas folhas da vegetação às margens dos corpos
d’água (lagoas, rios, etc.), de modo que ao eclodirem caem diretamente na água.
A rã-da-floresta (Eleutherodactylus guenteri) deposita seus ovos no solo,
escondida sobre troncos e pedras, pois essa espécie não possui a fase de girino
aquático, ou seja, as larvas se desenvolvem dentro do ovo. (Janine da Silva
Demenighi, 2005)
Os anfíbios são animais de extrema importância para o equilíbrio da
natureza, principalmente porque controlam a população de insetos e outros
invertebrados. Se não fossem os anfíbios, o mundo teria tantos insetos
(pernilongos, moscas, etc.) que não seria possível controlar doenças tais como a
dengue, a febre amarela e a malária, que são transmitidas por eles. Sem os
anfíbios, a quantidade de pragas nas plantações de bananas e outras lavouras
seria tão grande que não haveria veneno no mundo para combatê-las; nós
morreríamos de fome ou envenenados em poucas semanas. Além disso, por
serem sensíveis a alterações ambientais, esses animais podem ser os primeiros a
sofrer os efeitos de um ambiente poluído, por exemplo, sendo então
bioindicadores, ou seja, indicam que algo naquele local não está bem. (Rã-Bugio,
2006).
Na atualidade, eles são alvo de biopirataria, uma vez que na sua pele
encontram-se compostos químicos de interesse das grandes indústrias. As
pesquisas têm possibilitado a descoberta de substâncias que poderão atuar, por
exemplo, como substituto da morfina, no tratamento do mal de Alzheimer e
Doença de Chagas. Como os grandes laboratórios farmacêuticos estão
localizados no Hemisfério Norte, o Brasil deve preservar os seus anfíbios e evitar
o tráfico ilegal desses animais. Assim, evita-se que, em um futuro não tão
distante, tenha que se pagar bem caro por medicamentos que foram produzidos a
partir de substâncias existentes na biodiversidade nacional. (Janine da Silva
Demenighi, 2005).
Segundo o artigo postado pelo colunista do Jornal Livre, Gledson Leal
Rocha, os anfíbios foram os "primeiros" animais a apresentar musculatura para
viver fora da água.
Os mecanismos de defesa dos anuros incluem fuga ativa (aos saltos),
coloração críptica ou camuflagem (que se confunde com o ambiente), produção
de substâncias tóxicas, tanatose (o animal fica imóvel, fingindo-se de morto),
alteração da forma do corpo ou posicionamento e exibição de manchas, tornando
a aparência maior e assustadora. (Janine da Silva Demenighi, 2005).
Alguns dos anuros têm pele colorida e a usam como arma para se camuflar
ou de alerta, e outros, como o sapo apresentam glândulas de veneno na pele,
neste caso, a glândula paratóide, que produz veneno, e várias outras glândulas
pequenas espalhadas na superfície do corpo, que também produzem veneno.
Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando tal glândula é apertada. O
manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre
na circulação sanguínea através de ferimentos ou mucosa.
As pessoas costumam dizer que os sapos são venenosos. É muito comum
ouvirmos falar que a urina destes animais é venenosa e que pode cegar. Isso não
é verdade. O líquido que esses animais soltam ao se sentirem molestados, nada
mais é do que uma solução aquosa, armazenada na bexiga completamente
inofensiva. 
A circulação nos anfíbios é fechada (o sangue sempre permanece em
vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que
há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio
apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao
coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo
do animal. (Funcefet, 2009)
O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por
ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. No estado larval o
produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia.
(Funcefet, 2009)
Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria,
saltadores. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a
cauda e quando adultas, utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais.
(Funcefet, 2009)
As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente
definidos como ventosas. (Funcefet, 2009)
O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo.
Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície
corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no
teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos. (Funcefet,
2009)
Segundo o artigo publicado no site só biologia, os anfíbios fazem a sua
excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há
bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam.
Certas aves, como gaviões, corujas e garças são grandes predadores de
anuros. Mamíferos carnívoros (gatos, quati, mão-pelada, furão), marsupiais
(gambá, cuíca) e mesmo morcegos são igualmente devoradores de rã e
pererecas, mas seguramente as cobras constituem os mais importantes inimigos
naturais dos anfíbios anuros. Além disso, alguns invertebrados (aranhas, baratas
d’água, sanguessugas) também apresentam anuros em sua dieta alimentar, tanto
na fase adulta como girinos e ovos. (Janine da Silva Demeneghi, 2005)
Para os anfíbios, animais extremamente sensíveis às mudanças
ambientais, qualquer pequena modificação do ambiente, tanto de ocorrência
natural como pela ação do homem, pode ser crucial para sua sobrevivência.
Assim, a poluição, os agrotóxicos, os desmatamentos e a destruição de banhados
para formação de lagoas de criação de peixes ou plantação de arroz vêm
contribuindo para a sua diminuição, o que traz consequências desastrosas para a
natureza, afetando-nos diretamente. (Instituto Butantan, 2012).
Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores
ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de
anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas.
(Instituto Butantan, 2012).
Em relação ao acasalamento, durante o acasalamento o casal fica em
posição denominada de “Amplexo”, que significa abraço (o macho se posiciona
sobre a fêmea, abraçando-a). À medida que a fêmea, estimulada pelo abraço
nupcial põe os ovos, estes vão sendo fertilizados pelo sêmen expelido pelo
macho. (Janine da Silva Demenighi, 2005).
A competição entre os machos é tão grande que ao encontrar uma fêmea,
o pretendente sobe nela e não larga até que realize a desova. No caso do sapo-
cururu, o macho pode permanecer até duas semanas sobre a fêmea. (Janine da
Silva Demenighi, 2005).
O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser
uma poça transitória formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há
também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida.
Na época reprodutiva, principalmente em estação chuvosa, os anuros
(sapos sem cauda) são facilmente observados em corpos d’água e em lugares
mais úmidos da floresta. Nessas ocasiões podem ser ouvidas grandes variedades
de sons emitidos pelos machos, que coaxam (vocalizam). O coaxar do sapo
macho faz parte do ritual "pré-nupcial" (Só Biologia, 2012). A fêmea no seu
período fértil é atraída pelo parceiro sexual por meio desse artifício. O canto varia
de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de
cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de
advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de
outros machos. O coaxar dos sapos é mais comum no período noturno, pois
como sua pele é permeável, haveria muita perda de água (por evaporação) se
vocalizassem durante o dia. Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria
das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto
nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o
macho defende seu território da aproximação de outros machos.
Apenas o macho é capaz de vocalizar, pois apresenta o que chamamos de
saco vocal, que não ocorre nas fêmeas. (Portal São Francisco, 2012).
O saco vocal funciona como uma espécie de câmara de ressonância na
produção do som. Situa-se na região gular do sapo, podendo ser simples ou
duplo. (Portal São Francisco, 2012).
Como podemos encontrar muitas espécies vocalizando na mesma lagoa,
na mesma época reprodutiva, a resposta da fêmea apenas ao canto de um
macho de sua própria espécie, funciona como um mecanismo de isolamento.
(Portal São Francisco, 2012).
A fêmea escolhe o macho que canta mais intensamente. Machos de
algumas espécies defendem com vigor um território. Caso um intruso tenha a
ousadia de vocalizar num território já ocupado, o ocupante muda a vocalização
para um tom de advertência. Se o intruso ainda persistir, pode haver um combate
físico para a expulsão. (Portal São Francisco, 2012).
Em algumas espécies, os machos vocalizam em coro, aumentando assim
os apelos para atrair uma fêmea. Há ainda um terceiro tipo de vocalização, que os
machos de algumas espécies praticam quando ocorre o encontro com a fêmea ou
quando se envolvem em luta corporal pela disputa territorial. (Portal São
Francisco, 2012).
Os anfíbios sofrem metamorfose completa, passando por mudanças que
preparam um organismo aquático para uma existência terrestre, (Instituto Hórus
de Desenvolvimento e Conservação Ambiental). Dos ovos postos na água,
nascem pequenas larvas (os girinos), que possuem brânquias externas e cauda,
mas não têm pernas. Nessa fase, se alimentam primeiramente da própria gelatina
que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas.
No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por
brânquias, como os peixes. (Só Biologia, 2008-2012)
Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração
pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato
para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo
importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio
ambiente através da pele.
Com o crescimento e consequente desenvolvimento do girino e
desaparecimento das brânquias, as pernas posteriores surgem, a cauda encolhe
e as patas anteriores são formadas. Então, finalmente, desaparece a cauda,
resultando num sapo adulto jovem, (Instituto Hórus de Desenvolvimento e
Conservação Ambiental, 2012).
O desaparecimento da cauda do girino ocorre por apoptose ou morte
programada das células. Apoptose, conhecida como "morte celular programada"
(a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto-
destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua
execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da
homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, mas pode
também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular).
O termo é derivado do grego, que se referia à queda das folhas das árvores no
outono - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também
implica renovação. (Wikipédia, 2012).
Nos girinos sinais químicos são emitidos para as células da cauda, levando
vários lisossomos a realizarem autólises sucessivas que irão destruir as organelas
das células e consequentemente a cauda do girino. A apoptose também envolve
a quebra do material genético no núcleo da célula. Esta morte celular programada
é uma espécie de implosão, portanto um processo limpo, através do qual os
líquidos da célula são liberados em pequenas vesículas e ela fica murcha. Tais
vesículas possuem nutrientes que são absorvidos por outras células, sendo,
portanto, reaproveitados pelo indivíduo (Biologia UCS, 2010)
Segundo o artigo publicado em “Sapo Saliente”, quando ficam adultos, a
maioria dos anfíbios está apta à vida na terra, onde encontra alimentos. Algumas
poucas espécies, apesar da capacidade de adaptar-se ao ambiente terrestre ser
superior à dos peixes, vivem estritamente no ambiente aquático a exemplo das
salamandras do gênero Necturus e Siren outras espécies como as do
gênero Rana da ordem dos Anuros sempre vive perto da água, na beira dos
charcos e brejos. (Sapo Saliente, 2012)
Esta morte celular programada é uma espécie de implosão, portanto um
processo limpo, através do qual os líquidos da célula são liberados em pequenas
vesículas e ela fica murcha. Tais vesículas possuem nutrientes que são
absorvidos por outras células, sendo, portanto, reaproveitados pelo indivíduo.
(Biologia UCS, 2010)
Quando ficam adultos, a maioria dos anfíbios está apta à vida na terra,
onde encontra alimentos. Algumas poucas espécies, apesar da capacidade de
adaptar-se ao ambiente terrestre ser superior à dos peixes, vivem estritamente no
ambiente aquático a exemplo das salamandras do gênero Necturus e Siren outras
espécies como as do gênero Rana da ordem dos Anuros sempre vive perto da
água, na beira dos charcos e brejos.
Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios
são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros
vertebrados. (Sapo Saliente, 2012)
Mesmo que quisessem morder, os sapos não conseguiriam. Eles não usam
a boca para morder ou mastigar os insetos e outros bichos que comem, como faz
a maioria dos animais; usam somente a língua (fixada na parte da frente da boca,
na maioria das espécies) de forma muito rápida, que nem se consegue
acompanhar. (Instituto Rã-Bugio, 2012)
Quando o sapo vê o inseto ele se aproxima ou espera que o inseto venha
até ele. Numa certa distância do inseto, o sapo projeta seu corpo e lança sua
língua, para que o inseto grude nela. Em seguida, retrai sua língua, puxando o
inseto para dentro da boca, que é engolido inteiro. (Janine da Silva Demenighi,
2005)
A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características
adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a
língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna.
Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande
distância, além de ser pegajoso, outro fator facilitador na captura da presa.
(Ciência Estranha, 2009)
Quando adultos, passam a viver em ambiente terrestre e realizam a
respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície
de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente,
sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio
ambiente através da pele. A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os
gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células
superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos
anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos. (Bio Vida
Delton, 2011).
A metamorfose dos anfíbios dura mais ou menos 11 semanas – suas fases
de vida são o nascimento ou eclosão que corresponde a transformação de ovo
em embrião; a fase aquática, quando a forma do seu corpo é semelhante a dos
peixes com cauda e nadadeiras; e o início da vida terrestre quando são
plenamente capazes de se locomover fora d’água (Sapo Saliente, 2012).
A designação popular sapos, tem duas conotações. Uma que se refere aos
anuros em geral (incluindo os três) e outra que diz respeito aos anuros que
possuem pele bastante rugosa. Possuem a pele rugosa e os membros posteriores
mais curtos que os demais anuros, bem como uma concentração de glândulas de
veneno nas laterais da cabeça (glândulas paratóides). (Portal São Francisco,
2012).
As rãs são popularmente conhecidas como anuros bastante ligados à água
e bons nadadores. São animais de pele lisa e apreciados quanto a sua carne.
Geralmente tem membranas bem desenvolvidas nos membros posteriores para
natação. (Portal São Francisco, 2012).
As pererecas também possuem a pele mais lisa que os sapos, como as
rãs. Seus membros são bastante desenvolvidos e adaptados a grandes saltos.
Apresentam nas pontas dos dedos expansões em forma de disco que promovem
adesão. São por isso capazes de caminhar em superfícies verticais, o que
convém a seu hábito arborícola. (Portal São Francisco, 2012).

OBS.: VOCÊS DEVEM CONSERTAR TODOS OS PARAGRAFOS


COLOCANDO O AUTOR E O ANO DA PUBLICAÇÃO DO TRABALHO POR
EXEMPLO DEVEM FAZER CONFORME O PARAGRAFO AS SEGUIR.
Do ovo surge uma larva, chamada girino, que é um organismo tipicamente aquático.
Possui uma grande cauda empregada para a natação e respira por brânquias. O girino sofre
metamorfose, dando origem ao adulto (LOPES, 1996).

Outro fator de extrema importância, porém pouco estudado, é a diferença apresentada na


taxa de crescimento entre co-específicos, denominado de crescimento heterogêneo (CHet),
fenômeno comum a diversos grupos animais e já relatado para espécies do gênero Rana (Rose,
1959; Rose & Rose, 1965; Arruda Soares, et al., 1985). Segundo Dash & Hota (1980), em altas
densidades, a competição alimentar pode influenciar a variabilidade de crescimento em rãs. No
entanto, Justo et al. (1985) discordam dessa idéia e atribuem o fenômeno a fatores
comportamentais que atuam como inibidores do crescimento, pois indivíduos dominantes
poderiam liberar fatores químicos para inibir o crescimento dos submissos, o que concorda com
Rose (1959) e Arruda Soares et al. (1985).

Faça desta mesma forma em todos os parágrafos as duas formas de citação conserte seu
trabalho.

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