1) Os anfíbios passam por metamorfose, mudando de forma da fase larvar para a adulta. Alguns desenvolvem-se diretamente enquanto outros passam por estágio larvar distinto.
2) Os anfíbios respiram principalmente pela pele e dependem de ambientes úmidos. A fecundação é externa e os ovos precisam ser depositados em locais úmidos.
3) Os anfíbios desempenham papel importante no equilíbrio ecológico, servindo como predadores de insetos e outros in
1) Os anfíbios passam por metamorfose, mudando de forma da fase larvar para a adulta. Alguns desenvolvem-se diretamente enquanto outros passam por estágio larvar distinto.
2) Os anfíbios respiram principalmente pela pele e dependem de ambientes úmidos. A fecundação é externa e os ovos precisam ser depositados em locais úmidos.
3) Os anfíbios desempenham papel importante no equilíbrio ecológico, servindo como predadores de insetos e outros in
1) Os anfíbios passam por metamorfose, mudando de forma da fase larvar para a adulta. Alguns desenvolvem-se diretamente enquanto outros passam por estágio larvar distinto.
2) Os anfíbios respiram principalmente pela pele e dependem de ambientes úmidos. A fecundação é externa e os ovos precisam ser depositados em locais úmidos.
3) Os anfíbios desempenham papel importante no equilíbrio ecológico, servindo como predadores de insetos e outros in
Os seres vivos são muito diferentes entre si e, ao mesmo tempo,
incrivelmente semelhantes. Essa frase pode parecer contraditória, mas define bem o que ocorre com os organismos vivos. (Fundação Bradesco Desenvolvendo Habilidades, 2012). Tamanho, forma, cor, processo de nutrição, locais onde vivem, todos esses fatores fazem com que os seres vivos sejam extremamente diversificados, no entanto, todos os seres vivos nascem, crescem, ficam adultos, envelhecem e morrem. Embora nem todos os organismos passem por todas essas fases, este é o ciclo natural de vida da maioria dos seres vivos, e este é denominado metamorfose. (Fundação Bradesco Desenvolvendo Habilidades, 2012). Metamorfose é uma mudança na forma e na estrutura do corpo (tecidos, órgãos), bem como um crescimento e uma diferenciação, dos estados juvenis ou larvares de muitos animais, como os insetos e anfíbios, até chegarem ao estado adulto. Depois do nascimento, os animais podem sofrer dois tipos de desenvolvimento: direto, ou indireto. No desenvolvimento indireto os animais que nascem são bastante diferentes da forma adulta, assim os indivíduos passam pela metamorfose. Já no desenvolvimento direto, os animais já nascem com a forma definitiva, pois são muito semelhantes aos adultos, como por exemplo, o ser humano. (Jornal Livre, 2008). As fêmeas dos animais que sofrem metamorfose põem seus ovos em lugares que julgam seguros. Após a postura dos ovos, eles eclodirão e se transformarão em larvas. Na fase de larva, o animal se alimentará bastante e poderá ficar nessa fase por dias, ou até mesmo meses, dependendo da espécie. (Escola Kids, 2012). Há alguns tipos de metamorfose, e neste trabalho apresentaremos a metamorfose dos anfíbios, especificamente de sapos, rãs e pererecas, e tentaremos diferenciar uma da outra. Os anfíbios surgiram há cerca de 350 milhões de anos, no Devoniano. No Carbónico foram o grupo dominante. Estudos de fósseis sugerem que o grupo teria evoluído a partir dos peixes pulmonados de nadadeira lobada, tal como o Tiktaalik e servido de ancestral para os répteis, além de serem os primeiros vertebrados em habitat terrestre. Em relação aos peixes (seus antecessores) os anfíbios possuem menor dependência da água, contudo ainda não representam seres verdadeiramente terrestres, tendo a necessidade de viver em locais úmidos mesmo quando adultos. (Wikipédia, 2012). Não são encontrados no ambiente marinho, apenas na água doce e em ambiente terrestre. O nome do grupo, anfíbios é uma palavra grega que quer dizer “duas vidas”: amphi = duas e bios = vidas. (Só Biologia, 2012). Os cientistas usam esse nome para classificar os animais que apresentam, durante sua existência, uma transformação em seu corpo que os torna capazes de viver em dois tipos de ambiente: a água e a terra. São animais heterotermos (a temperatura do corpo varia com o meio) assim como os peixes. (Storrer, T.I.; Usinger, R.L. - "Zoologia Geral" (2a. ed.). SP, Nacional, 1976). Eles possuem uma variedade de formas e cores. Seus principais grupos são os Anuros, os Urodelos e os Ápodes, porém neste trabalho daremos destaque aos anuros. Anuro significa ”sem cauda”. E neste grupo encontraremos os anfíbios mais conhecidos, as rãs, os sapos e as pererecas. Os anuros respiram aproximadamente 85% pela pele e 15% pelos primitivos pulmões e região gular. São animais que possuem uma pele fina, rica em vasos sanguíneos e glândulas, e isso lhes permite que a utilizem na respiração, na absorção de água e na defesa. Quando estão com "sede", os anfíbios encostam a região ventral de seu corpo na água e absorvem esta pela pele. A pele deles está sempre sujeita a desidratação, por isso eles precisam mantê-la sempre úmida, e isso os obriga a viver em ambientes úmidos. (Só Biologia, 2012). Outro aspecto que não os deixa viver em ambientes que não sejam úmidos é o fato de que a fecundação destes animais é externa (ocorre fora do corpo da fêmea), ao contrário das aves e mamíferos, onde a fecundação é interna (ocorre dentro do corpo da fêmea) e seus ovos têm casca fina. Fora da água haveria a desidratação dos gametas e dos embriões, por isso seus ovos são depositados em locais úmidos ou na água. (6° série do Colégio Leonardo da Vinci, idealizado pela professora Ivone Azevedo da Fonseca) Existem espécies, como a Filomedusa (Phyllomedosa distincta), por exemplo, que depositam os ovos nas folhas da vegetação às margens dos corpos d’água (lagoas, rios, etc.), de modo que ao eclodirem caem diretamente na água. A rã-da-floresta (Eleutherodactylus guenteri) deposita seus ovos no solo, escondida sobre troncos e pedras, pois essa espécie não possui a fase de girino aquático, ou seja, as larvas se desenvolvem dentro do ovo. (Janine da Silva Demenighi, 2005) Os anfíbios são animais de extrema importância para o equilíbrio da natureza, principalmente porque controlam a população de insetos e outros invertebrados. Se não fossem os anfíbios, o mundo teria tantos insetos (pernilongos, moscas, etc.) que não seria possível controlar doenças tais como a dengue, a febre amarela e a malária, que são transmitidas por eles. Sem os anfíbios, a quantidade de pragas nas plantações de bananas e outras lavouras seria tão grande que não haveria veneno no mundo para combatê-las; nós morreríamos de fome ou envenenados em poucas semanas. Além disso, por serem sensíveis a alterações ambientais, esses animais podem ser os primeiros a sofrer os efeitos de um ambiente poluído, por exemplo, sendo então bioindicadores, ou seja, indicam que algo naquele local não está bem. (Rã-Bugio, 2006). Na atualidade, eles são alvo de biopirataria, uma vez que na sua pele encontram-se compostos químicos de interesse das grandes indústrias. As pesquisas têm possibilitado a descoberta de substâncias que poderão atuar, por exemplo, como substituto da morfina, no tratamento do mal de Alzheimer e Doença de Chagas. Como os grandes laboratórios farmacêuticos estão localizados no Hemisfério Norte, o Brasil deve preservar os seus anfíbios e evitar o tráfico ilegal desses animais. Assim, evita-se que, em um futuro não tão distante, tenha que se pagar bem caro por medicamentos que foram produzidos a partir de substâncias existentes na biodiversidade nacional. (Janine da Silva Demenighi, 2005). Segundo o artigo postado pelo colunista do Jornal Livre, Gledson Leal Rocha, os anfíbios foram os "primeiros" animais a apresentar musculatura para viver fora da água. Os mecanismos de defesa dos anuros incluem fuga ativa (aos saltos), coloração críptica ou camuflagem (que se confunde com o ambiente), produção de substâncias tóxicas, tanatose (o animal fica imóvel, fingindo-se de morto), alteração da forma do corpo ou posicionamento e exibição de manchas, tornando a aparência maior e assustadora. (Janine da Silva Demenighi, 2005). Alguns dos anuros têm pele colorida e a usam como arma para se camuflar ou de alerta, e outros, como o sapo apresentam glândulas de veneno na pele, neste caso, a glândula paratóide, que produz veneno, e várias outras glândulas pequenas espalhadas na superfície do corpo, que também produzem veneno. Entretanto, este veneno é eliminado apenas quando tal glândula é apertada. O manuseamento de anfíbios é normalmente seguro, desde que o veneno não entre na circulação sanguínea através de ferimentos ou mucosa. As pessoas costumam dizer que os sapos são venenosos. É muito comum ouvirmos falar que a urina destes animais é venenosa e que pode cegar. Isso não é verdade. O líquido que esses animais soltam ao se sentirem molestados, nada mais é do que uma solução aquosa, armazenada na bexiga completamente inofensiva. A circulação nos anfíbios é fechada (o sangue sempre permanece em vasos), dupla (há o circuito corpóreo e o circuito pulmonar) e incompleta (já que há mistura do sangue venoso e artérial no coração). O coração do anfíbio apresenta apenas três cavidades: dois átrios, nos quais há chegada de sangue ao coração; e um ventrículo, no qual o sangue é direcionado ao pulmão ou ao corpo do animal. (Funcefet, 2009) O seu sistema excretor apresenta rins mesonéfricos que são ligados por ureteres à bexiga, que por sua vez está ligada à cloaca. No estado larval o produto de sua excreção é a amônia, porém no estado adulto excretam uréia. (Funcefet, 2009) Quanto a locomoção, os membros da ordem Anura são, em sua maioria, saltadores. Na água são nadadores, sendo que quando na fase larval utilizam a cauda e quando adultas, utilizam as patas, que possuem membranas interdigitais. (Funcefet, 2009) As pererecas apresentam discos adesivos nos dedos, equivocadamente definidos como ventosas. (Funcefet, 2009) O sistema nervoso dos anfíbios tem como principal órgão o encéfalo. Apresentam boa visão, com exceção das cobras-cegas, e tato em toda superfície corporal. O seu sistema olfativo apresenta narinas e os órgãos de Jacobson, no teto da cavidade nasal. Em sua língua se encontram botões gustativos. (Funcefet, 2009) Segundo o artigo publicado no site só biologia, os anfíbios fazem a sua excreção através dos rins, e sua urina é abundante e bem diluída, isto é, há bastante água na urina, em relação às outras substâncias que a formam. Certas aves, como gaviões, corujas e garças são grandes predadores de anuros. Mamíferos carnívoros (gatos, quati, mão-pelada, furão), marsupiais (gambá, cuíca) e mesmo morcegos são igualmente devoradores de rã e pererecas, mas seguramente as cobras constituem os mais importantes inimigos naturais dos anfíbios anuros. Além disso, alguns invertebrados (aranhas, baratas d’água, sanguessugas) também apresentam anuros em sua dieta alimentar, tanto na fase adulta como girinos e ovos. (Janine da Silva Demeneghi, 2005) Para os anfíbios, animais extremamente sensíveis às mudanças ambientais, qualquer pequena modificação do ambiente, tanto de ocorrência natural como pela ação do homem, pode ser crucial para sua sobrevivência. Assim, a poluição, os agrotóxicos, os desmatamentos e a destruição de banhados para formação de lagoas de criação de peixes ou plantação de arroz vêm contribuindo para a sua diminuição, o que traz consequências desastrosas para a natureza, afetando-nos diretamente. (Instituto Butantan, 2012). Muitos pesquisadores acreditam que os anfíbios são indicadores ecológicos e nas últimas décadas tem havido um declínio das populações de anfíbios ao redor do globo. Muitas espécies estão ameaçadas ou extintas. (Instituto Butantan, 2012). Em relação ao acasalamento, durante o acasalamento o casal fica em posição denominada de “Amplexo”, que significa abraço (o macho se posiciona sobre a fêmea, abraçando-a). À medida que a fêmea, estimulada pelo abraço nupcial põe os ovos, estes vão sendo fertilizados pelo sêmen expelido pelo macho. (Janine da Silva Demenighi, 2005). A competição entre os machos é tão grande que ao encontrar uma fêmea, o pretendente sobe nela e não larga até que realize a desova. No caso do sapo- cururu, o macho pode permanecer até duas semanas sobre a fêmea. (Janine da Silva Demenighi, 2005). O lugar para a reprodução dos anfíbios varia entre as espécies. Pode ser uma poça transitória formada após uma chuva, um rio, lago ou um açude. Há também os que procriam na terra, desde que seja bem úmida. Na época reprodutiva, principalmente em estação chuvosa, os anuros (sapos sem cauda) são facilmente observados em corpos d’água e em lugares mais úmidos da floresta. Nessas ocasiões podem ser ouvidas grandes variedades de sons emitidos pelos machos, que coaxam (vocalizam). O coaxar do sapo macho faz parte do ritual "pré-nupcial" (Só Biologia, 2012). A fêmea no seu período fértil é atraída pelo parceiro sexual por meio desse artifício. O canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos. O coaxar dos sapos é mais comum no período noturno, pois como sua pele é permeável, haveria muita perda de água (por evaporação) se vocalizassem durante o dia. Esse canto varia de acordo com a espécie. A maioria das espécies possuem dois ou três tipos de cantos diferentes. Além do canto nupcial (que atrai as parceiras), há os cantos de advertência com os quais o macho defende seu território da aproximação de outros machos. Apenas o macho é capaz de vocalizar, pois apresenta o que chamamos de saco vocal, que não ocorre nas fêmeas. (Portal São Francisco, 2012). O saco vocal funciona como uma espécie de câmara de ressonância na produção do som. Situa-se na região gular do sapo, podendo ser simples ou duplo. (Portal São Francisco, 2012). Como podemos encontrar muitas espécies vocalizando na mesma lagoa, na mesma época reprodutiva, a resposta da fêmea apenas ao canto de um macho de sua própria espécie, funciona como um mecanismo de isolamento. (Portal São Francisco, 2012). A fêmea escolhe o macho que canta mais intensamente. Machos de algumas espécies defendem com vigor um território. Caso um intruso tenha a ousadia de vocalizar num território já ocupado, o ocupante muda a vocalização para um tom de advertência. Se o intruso ainda persistir, pode haver um combate físico para a expulsão. (Portal São Francisco, 2012). Em algumas espécies, os machos vocalizam em coro, aumentando assim os apelos para atrair uma fêmea. Há ainda um terceiro tipo de vocalização, que os machos de algumas espécies praticam quando ocorre o encontro com a fêmea ou quando se envolvem em luta corporal pela disputa territorial. (Portal São Francisco, 2012). Os anfíbios sofrem metamorfose completa, passando por mudanças que preparam um organismo aquático para uma existência terrestre, (Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental). Dos ovos postos na água, nascem pequenas larvas (os girinos), que possuem brânquias externas e cauda, mas não têm pernas. Nessa fase, se alimentam primeiramente da própria gelatina que os envolve e depois de algas e plantas aquáticas microscópicas. No estágio da vida aquática, quando são larvas, os anfíbios respiram por brânquias, como os peixes. (Só Biologia, 2008-2012) Quando adultos, vivem em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele. Com o crescimento e consequente desenvolvimento do girino e desaparecimento das brânquias, as pernas posteriores surgem, a cauda encolhe e as patas anteriores são formadas. Então, finalmente, desaparece a cauda, resultando num sapo adulto jovem, (Instituto Hórus de Desenvolvimento e Conservação Ambiental, 2012). O desaparecimento da cauda do girino ocorre por apoptose ou morte programada das células. Apoptose, conhecida como "morte celular programada" (a definição correta é "morte celular não seguida de autólise") é um tipo de "auto- destruição celular" que ocorre de forma ordenada e demanda energia para a sua execução (diferentemente da necrose). Está relacionada com a manutenção da homeostase e com a regulação fisiológica do tamanho dos tecidos, mas pode também ser causada por um estímulo patológico (como a lesão ao DNA celular). O termo é derivado do grego, que se referia à queda das folhas das árvores no outono - um exemplo de morte programada fisiológica e apropriada que também implica renovação. (Wikipédia, 2012). Nos girinos sinais químicos são emitidos para as células da cauda, levando vários lisossomos a realizarem autólises sucessivas que irão destruir as organelas das células e consequentemente a cauda do girino. A apoptose também envolve a quebra do material genético no núcleo da célula. Esta morte celular programada é uma espécie de implosão, portanto um processo limpo, através do qual os líquidos da célula são liberados em pequenas vesículas e ela fica murcha. Tais vesículas possuem nutrientes que são absorvidos por outras células, sendo, portanto, reaproveitados pelo indivíduo (Biologia UCS, 2010) Segundo o artigo publicado em “Sapo Saliente”, quando ficam adultos, a maioria dos anfíbios está apta à vida na terra, onde encontra alimentos. Algumas poucas espécies, apesar da capacidade de adaptar-se ao ambiente terrestre ser superior à dos peixes, vivem estritamente no ambiente aquático a exemplo das salamandras do gênero Necturus e Siren outras espécies como as do gênero Rana da ordem dos Anuros sempre vive perto da água, na beira dos charcos e brejos. (Sapo Saliente, 2012) Esta morte celular programada é uma espécie de implosão, portanto um processo limpo, através do qual os líquidos da célula são liberados em pequenas vesículas e ela fica murcha. Tais vesículas possuem nutrientes que são absorvidos por outras células, sendo, portanto, reaproveitados pelo indivíduo. (Biologia UCS, 2010) Quando ficam adultos, a maioria dos anfíbios está apta à vida na terra, onde encontra alimentos. Algumas poucas espécies, apesar da capacidade de adaptar-se ao ambiente terrestre ser superior à dos peixes, vivem estritamente no ambiente aquático a exemplo das salamandras do gênero Necturus e Siren outras espécies como as do gênero Rana da ordem dos Anuros sempre vive perto da água, na beira dos charcos e brejos. Na fase adulta, que ocorre no ambiente terrestre, os anfíbios são carnívoros. Alimentam-se de minhocas, insetos, aranhas, e de outros vertebrados. (Sapo Saliente, 2012) Mesmo que quisessem morder, os sapos não conseguiriam. Eles não usam a boca para morder ou mastigar os insetos e outros bichos que comem, como faz a maioria dos animais; usam somente a língua (fixada na parte da frente da boca, na maioria das espécies) de forma muito rápida, que nem se consegue acompanhar. (Instituto Rã-Bugio, 2012) Quando o sapo vê o inseto ele se aproxima ou espera que o inseto venha até ele. Numa certa distância do inseto, o sapo projeta seu corpo e lança sua língua, para que o inseto grude nela. Em seguida, retrai sua língua, puxando o inseto para dentro da boca, que é engolido inteiro. (Janine da Silva Demenighi, 2005) A língua, em algumas espécies de anfíbios é uma das suas características adaptativas mais importantes. Os sapos caçam insetos em pleno vôo, utilizando a língua que é presa na parte da frente da boca e não na parte mais interna. Quando esticada para fora da boca, a língua desses animais alcança uma grande distância, além de ser pegajoso, outro fator facilitador na captura da presa. (Ciência Estranha, 2009) Quando adultos, passam a viver em ambiente terrestre e realizam a respiração pulmonar. Como os seus pulmões são simples e têm pouca superfície de contato para as trocas gasosas, a respiração pulmonar é pouco eficiente, sendo importante a respiração cutânea - processo de trocas de gases com o meio ambiente através da pele. A pele deve, necessariamente, estar úmida, pois os gases não se difundem em superfícies secas. As paredes finas das células superficiais da pele permitem a passagem do oxigênio para o sangue. A pele dos anfíbios é bem vascularizada, isto é, com muitos vasos sanguíneos. (Bio Vida Delton, 2011). A metamorfose dos anfíbios dura mais ou menos 11 semanas – suas fases de vida são o nascimento ou eclosão que corresponde a transformação de ovo em embrião; a fase aquática, quando a forma do seu corpo é semelhante a dos peixes com cauda e nadadeiras; e o início da vida terrestre quando são plenamente capazes de se locomover fora d’água (Sapo Saliente, 2012). A designação popular sapos, tem duas conotações. Uma que se refere aos anuros em geral (incluindo os três) e outra que diz respeito aos anuros que possuem pele bastante rugosa. Possuem a pele rugosa e os membros posteriores mais curtos que os demais anuros, bem como uma concentração de glândulas de veneno nas laterais da cabeça (glândulas paratóides). (Portal São Francisco, 2012). As rãs são popularmente conhecidas como anuros bastante ligados à água e bons nadadores. São animais de pele lisa e apreciados quanto a sua carne. Geralmente tem membranas bem desenvolvidas nos membros posteriores para natação. (Portal São Francisco, 2012). As pererecas também possuem a pele mais lisa que os sapos, como as rãs. Seus membros são bastante desenvolvidos e adaptados a grandes saltos. Apresentam nas pontas dos dedos expansões em forma de disco que promovem adesão. São por isso capazes de caminhar em superfícies verticais, o que convém a seu hábito arborícola. (Portal São Francisco, 2012).
OBS.: VOCÊS DEVEM CONSERTAR TODOS OS PARAGRAFOS
COLOCANDO O AUTOR E O ANO DA PUBLICAÇÃO DO TRABALHO POR EXEMPLO DEVEM FAZER CONFORME O PARAGRAFO AS SEGUIR. Do ovo surge uma larva, chamada girino, que é um organismo tipicamente aquático. Possui uma grande cauda empregada para a natação e respira por brânquias. O girino sofre metamorfose, dando origem ao adulto (LOPES, 1996).
Outro fator de extrema importância, porém pouco estudado, é a diferença apresentada na
taxa de crescimento entre co-específicos, denominado de crescimento heterogêneo (CHet), fenômeno comum a diversos grupos animais e já relatado para espécies do gênero Rana (Rose, 1959; Rose & Rose, 1965; Arruda Soares, et al., 1985). Segundo Dash & Hota (1980), em altas densidades, a competição alimentar pode influenciar a variabilidade de crescimento em rãs. No entanto, Justo et al. (1985) discordam dessa idéia e atribuem o fenômeno a fatores comportamentais que atuam como inibidores do crescimento, pois indivíduos dominantes poderiam liberar fatores químicos para inibir o crescimento dos submissos, o que concorda com Rose (1959) e Arruda Soares et al. (1985).
Faça desta mesma forma em todos os parágrafos as duas formas de citação conserte seu trabalho.