Você está na página 1de 17

Escola Estadual Normal 1º de Maio

Prof. Ana Carina Closs Didática da Ciências Naturais 2º Ano do Normal

Nome:_________________________________________________________________

Turma: ______________________________________ Data:_____________________

ECOLOGIA
Ecologia significa literalmente o “estudo da casa”, ou seja, é a parte da Biologia que estuda as relações entre
os seres vivos e entre eles e o meio em que vivem. O termo, que foi usado pela primeira vez em 1866 por Ernest
Haeckel, vem da junção de duas palavras gregas: Oikos, que significa casa, e logos, que quer dizer estudo. Assim
sendo, ecologia significa o “estudo da casa” ou o “estudo do habitat dos seres vivos”.
Ciência ampla e complexa, a Ecologia preocupa-se com o entendimento do funcionamento de toda a natureza.
Assim como vários outros campos de estudo da Biologia, ela não é uma ciência isolada.

CONCEITOS BÁSICOS DA ECOLOGIA


Para melhor compreensão do mundo vivo, além dos níveis de organização, a ecologia moderna abrange
diversos conceitos que são fundamentais.
Conheça a seguir o seguir as definições dos principais conceitos que a ecologia estuda.
 Habitat: é o lugar ou espaço físico onde um organismo ou grupo de organismo pode ser encontrado.
Exemplo: o Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) é um animal encontrado tipicamente no Cerrado. Analisando
essa frase, podemos concluir que o habitat do lobo é o Cerrado, sendo esse o local onde ele consegue
alimentar-se, reproduzir-se e desenvolver-se.
 Nicho Ecológico: está relacionado ao modo de vida de determinado organismo ou grupo de organismos e
com seu papel no ambiente, ou seja, representa os hábitos e o modo de vida dos animais que representam seu
nicho. O nicho ecológico inclui as condições físicas, químicas e biológicos que uma espécie precisa para viver
e se reproduzir. Assim, para conhecer esse aspecto de um organismo, são necessárias, por exemplo,
informações sobre sua reprodução e alimentação.
Exemplo: o lobo-guará é um animal solitário e que se alimenta de pequenos animais e frutos, fazemos
referência ao nicho ecológico dessa espécie.

1
HABITAT X NICHO ECOLÓGICO
o Habitat = Local onde determina espécie vive. Exemplo: O habitat do leão é a savana.
o Nicho ecológico = é a função que a espécie desenvolve no local que vive. Exemplo: O leão alimenta-se de
herbívoros.
Exemplo:
Animal Habitat Nicho
O leão é um animal predador que alimenta-se de zebra, antílope ou búfalo. Os leões
competem com animais como as hienas, os guepardos e os cachorros-selvagens.
Na época do acasalamento, o macho dominante procura uma fêmea e se reproduz
Leão Savanas africanas
transmitindo suas características aos descendentes. Algumas leoas cuidam de seus
filhotes e de outros, enquanto outras vão à caça. O leão precisa proteger o seu bando de
outros grupos de leões.
A onça-pintada tem hábito noturno. É um animal carnívoro e alimenta-se de veados,
capivaras, macacos, antas, tatus, tamanduás, jacarés, cobras, peixes, porco-selvagem e
Florestas da diversas aves.
Onça-
América do Norte, São animais territorialistas, demarcando seu território com urina, excrementos e marcas
pintada
Central e Sul de garras, sobretudo, nas árvores.
Os machos encontram as fêmeas pelo odor e pelas vocalizações que realizam durante a
época de acasalamento.

 Atividade ( Habitat e Nicho Ecológico)


1. A baleia jubarte é uma espécie encontrada em todos os oceanos, portanto é considerada uma espécie
cosmopolita. Sua alimentação é baseada basicamente na ingestão do kril, pequeninos crustáceos comuns em
mares polares.
Sobre o krill e a baleia jubarte, marque a alternativa correta.
a) O krill e a baleia jubarte possuem o mesmo nicho ecológico.
b) O krill e a baleia jubarte podem possuir o mesmo habitat, mas nichos ecológicos diferentes.
c) O krill é um predador natural da baleia jubarte.
d) O krill e a baleia jubarte possuem uma relação de cooperação.
e) O krill e a baleia jubarte nunca compartilham o mesmo habitat.

2. O golfinho-rotador é uma espécie que habita águas oceânicas tropicais no Atlântico, Pacifico e Índico, sendo,
portanto, considerado uma espécie cosmopolita.
A frase acima diz respeito:
ao nicho ecológico do golfinho-rotador.
a) às relações entre o golfinho-rotador e os seres encontrados na água oceânica.
b) ao habitat do golfinho-rotador.
c) às relações intraespecíficas do golfinho-rotador.
d) à sociedade dos golfinhos-rotadores.

3. Ao dizer onde uma espécie pode ser encontrada e o que faz no lugar onde vive, estamos informando
respectivamente,
a) Nicho ecológico e habitat.
b) Habitat e nicho ecológico.
c) Habitat e biótopo.
d) Nicho ecológico e ecossistema.
e) Habitat e ecossistema.

4. O girino do sapo vive na água e, após metamorfose, passa a viver em terra firme; quando adulto, oculta-se,
durante o dia, em lugares sombrios e úmidos para proteger-se dos predadores e evitar a dessecação. Ao
entardecer, abandona seu refúgio à procura de alimento. Como o acasalamento se realiza na água, vive
próximo a rios e lagoas. Essa descrição do modo de vida do sapo representa o seu:
a) hábitat.
b) ecossistema.
c) nicho ecológico.
d) ecótono.
e) bioma.

5. Gralha-do-cerrado (Cyanocorax cristatellus) é uma espécie de ave que tem um característico topete frontal
alongado, plumagem azul-escura, parte posterior do pescoço e garganta pretos, barriga e ponta da cauda
brancas.

2
Alcança até 35 centímetros de comprimento. A espécie é onívora e sua ampla dieta inclui frutos, insetos,
sementes, pequenos répteis e ovos de outras espécies de aves.
SICK, H. Ornitologia brasileira. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (adaptado).
Além das características morfológicas do animal, a descrição da gralha-do-cerrado diz respeito a seu
a) hábitat.
b) ecótopo.
c) nível trófico.
d) nicho ecológico.
e) ecossistema.

FATORES BIÓTICOS E ABIÓTICOS


Os fatores bióticos e abióticos representam as relações existentes que permitem o equilíbrio do ecossistema.
o Fatores bióticos são os seres vivos, como plantas, animais e microrganismos.
o Fatores abióticos são os fatores abióticos físicos (clima, temperatura, umidade relativa do ar, incidência de
ventos, pH, etc.) e fatores abióticos químicos (nutrientes como nitrogênio, fósforo, oxigênio e carbono,
presentes no solo e na atmosfera) do ambiente, responsáveis por determinar, em larga escala, a estrutura e
funcionamento das comunidades. O Excesso ou falta desta fatores pode limitar ou impedir o crescimento de
uma população.

Componentes bióticos e abióticos


Através da imagem, percebemos alguns exemplos de fatores bióticos e abióticos. São eles:
Fatores bióticos: seres produtores (plantas e algas), seres consumidores (herbívoros e carnívoros) e seres
decompositores (fungos e bactérias).
Fatores abióticos: água, luz (energia luminosa), calor (energia térmica) e nutrientes (substâncias químicas).

3
 Atividade
A partir da leitura deste texto e do vídeo, analise a imagem abaixo cite todos os fatores abiótico e bióticos
nesta imagem (obs: apesar de não estar enxergando, cite fatores abióticos que provavelmente esteja presenta no
ecossistema abaixo.)

4
BIOSSITEMAS
Para facilitar o estudo da ecologia, os elementos da natureza são organizados em níveis ou hierarquias. Os
níveis são conhecidos como biossistemas ou sistemas biológicos e são formados por fatores bióticos e abióticos
interdependentes, que interagem uns com os outros e formam um todo unificado.

Organismos: é a unidade fundamental da ecologia, sendo considerado o sistema ecológico elementar. É cada
ser vivo analisado de forma individualmente. Exemplo: uma onça pintada.
População: É o conjunto de organismos do mesmo "tipo" que compartilham a mesma área. São indivíduos da
mesma espécie que ocupam o mesmo lugar no ambiente. Exemplo: população de onças pintadas.
As espécies, por sua vez, são os organismos com características genéticas semelhantes. Com isso, o
cruzamento de indivíduos da mesma espécie gera descendentes férteis. Exemplos: caranguejos, ursos, pau-brasil, etc;
Comunidade: conjunto de espécies diferentes que vivem em um determinado local, ou seja, o conjunto de
populações que se desenvolvem em uma região. Também chamado de comunidade biológica, biocenose ou biótopo.
Exemplo:

Como exemplo de comunidades pode ser citado os animais, aves, insetos e plantas de uma região.
 Ecossistemas: Engloba, além dos seres vivos presentes no local, os demais fatores ambientais existentes,
como recursos hídricos, temperatura, solo, nutrientes, etc, ou seja, é um biossistema formando por todos os
organismos de determinada área, pela matéria orgânica produzida por eles e pelo ambiente em que eles se
encontram.

Um aquário com plantas, por


exemplo, apesar de pequeno, pode ser
considerado um ecossistema, pois nele
há seres vivos e fatores não vivos, além
da troca de matéria e energia. O oceano,
com toda a sua extensão, também pode
ser considerado um ecossistema.

5
 Biosfera é o nível mais elevado na hierarquia ecológica e corresponde à porção do planeta em que se
encontra os seres vivos. Ele corresponde ao conjunto de todos os ecossistemas das diferentes regiões do
planeta. Assim, a biosfera inclui todos os ecossistemas da terra, ou seja, toda a diversidade biológica e
também o ambiente com o qual esses seres vivos interagem e trocam matéria e energia. A biodiversidade, por
sua vez, significa a variedade de vida existente, englobando toda a riqueza das espécies.
Exemplo:

 Atividade: a seguir, a representação de parte de um ecossistema na África, e suas hierarquias ecológicas.

1. A partir desta figura que hierarquias ecológicas foi nos quadrados:


a) Vermelho:
b) Verde:
c) Lilás:
d) Marrom:

2. Com suas palavras quais motivos levaram reconhecer esses níveis hierárquicos?

6
BIOMAS BRASILEIROS
Como vimos anteriormente, ecossistema engloba, além dos seres vivos presentes no local, os demais fatores
ambientais existentes, como recursos hídricos, temperatura, solo, nutrientes, etc, ou seja, é um biossistema formando
por todos os organismos de determinada área, pela matéria orgânica produzida por eles e pelo ambiente em que eles
se encontram.
A reunião de diferentes ecossistemas é conhecido como bioma e nele estão reunidas características próprias
de diversidade biológica e condições ambientais.

Um exemplo de bioma é um aquário com


plantas, por exemplo, apesar de pequeno,
pode ser considerado um ecossistema, pois
nele há seres vivos e fatores não vivos, além
da troca de matéria e energia. O oceano,
com toda a sua extensão, também pode ser
considerado um ecossistema

 Atividade:
Os ecossistemas possuem diferentes escalas, por isso você pode se deparar com inúmeros exemplos de
ecossistemas. Entretanto, você pode querer conhecer exemplos de ecossistemas isolados, em especial aqueles
localizados no Brasil. Em território nacional, há uma porção de sistemas menores, principalmente graças aos vários
tipos de clima e de solo.
A partir deste conhecimento responda:
Quais são os principais ecossistemas brasileiros?

Orientações desta pesquisa:


 Apresentar no mínimo 5 ecossistemas brasileiros.
 Citar em cada um deles as principais característica do ecossistema, como: tipo da terra (úmida, seca,
semiárido, etc); tipo de animais que habitam esse ecossistema; localização no brasil (estado); temperaturas
médias.
 Anexar uma imagem que representa cada ecossistema pesquisado.

RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS


Vimos os ecossistemas se caracterizam pelas interações entre os fatores bióticos e abióticos. Nesses sistemas
ecológicos, os seres vivos podem se relacionar uns com os outros de diferentes maneiras: reprodução, proteção,
abrigo ou alimentação. As relações que se referem à alimentação, ou seja, à obtenção de matéria e energia, são
chamadas relações alimentares e podem interferir na estrutura e na dinâmica da comunidade.

Cadeias Alimentares
As cadeias alimentares são as relações de alimentação existentes entre os seres vivos de um ecossistema, ou
seja, é a sequência de seres vivos que serve de alimento para o outro.
Exemplo de relações alimentares é a representada abaixo:

O rato come a planta  a cobra


come o rato  a águia come a
cobra.

Num ecossistema existem várias cadeias alimentares formando uma complexa relação de transferência de matéria
e energia, denominada rede alimentar ou teia alimentar ou cadeia alimentar.
Os organismos de uma cadeia alimentar podem ser agrupados de acordo com sua fonte principal de energia.
Conforme o número de etapas de transferências de energia, a partir da fonte inicial, são atribuídas posições aos
organismos da cadeia alimentar, são chamados níveis tróficos ou níveis alimentares. São eles:

1º nível trófico/ Produtores: são o primeiro nível trófico a ser analisado em uma cadeia alimentar e também em uma
teia uma vez que produzem a matéria orgânica a partir de uma fonte de energia, que é a luz solar. Esse nível trófico
inclui os organismos autótrofos, ou seja, que são capazes de produzir seu alimento, não necessitando de ingerir outros

7
seres vivos. Os processos utilizados por esses seres vivos para a produção dos alimentos é a fotossíntese e a
quimiossíntese. Podemos citar como exemplos de produtores as plantas, algas e algumas espécies de bactérias.

2º e 3º Nível Trófico/ Consumidores: corresponde ao próximo níveis tróficos localizado logo após os produtos. São
organismos que não são capazes de produzir seu próprio alimento, sendo, portanto, heterotróficos. Os consumidores
apresentam diferentes classificações:
1. Consumidores primários ou herbívoros: obtêm a matéria orgânica diretamente dos produtores, ou seja, são os
que se alimentam dos produtores (plantas, algas e algumas espécies de bactérias)
2. Consumidores secundários ou carnívoros: são os que se alimentam de consumidores primários
3. Consumidores terciários ou carnívoros: são os que se alimentam dos secundários recebem e assim
sucessivamente.
Observação: Além dos herbívoros e carnívoros, as cadeias alimentares podem apresentar organismo onívoros, que
se alimentam tanto de produtores quanto de outros consumidores.
A cada nível, energia e matéria são perdidas, por isso, as cadeias alimentares geralmente apresentam poucos
níveis tróficos. Exemplo:

4º Nível Trófico/ Decompositores: assim como os consumidores, os decompositores são heterotróficos, pois não
produzem seu próprio alimento. Esses organismos, geralmente representados por fungos, protozoários e bactérias,
realizam a decomposição (transformação da matéria orgânica em inorgânica) – processo responsável por devolver ao
ambiente nutrientes para que possam ser utilizados por outros seres vivos.

Exemplo: Representação da cadeia alimentar

8
 Atividade: Indique quem são os produtores, consumidores e decompositores das cadeia alimentares citadas
abaixo:

9
FLUXO DE ENERGIA NA CADEIA ALIMENTAR
Sabemos que o Sol é fundamental para a existência de vida na Terra. Os organismos fotossintetizantes,
produtores, existentes captam cerca de 2% de toda a energia solar que chega ao planeta. Eles utilizam essa energia
para produzir substâncias orgânicas através do processo de fotossíntese, e a energia fica armazenada na forma de
energia potencial química. Parte dessas substâncias orgânicas produzidas é utilizada por esses seres para a
realização do processo de respiração e a outra parte fica armazenada.
Quando um consumidor primário alimenta-se dos seres fotossintetizantes, a energia potencial química armazenada nos
compostos orgânicos é transferida para ele. Os consumidores, então, utilizam a matéria orgânica ingerida para a
produção de energia, que, por sua vez, é usada para a realização de alguns processos importantes para a sua
sobrevivência. Outra parte das substâncias ingeridas é perdida nas fezes e urina. Ao servirem de alimento para outro
organismo, os consumidores primários transferem sua energia para esse consumidor secundário e assim por diante.
Podemos perceber que a energia é passada para cada organismo da cadeia alimentar de forma unidirecional,
seguindo sempre o sentido:
Produtor →consumidor primário  consumidor secundário  decompositor.
É importante frisar que, a cada nível trófico, menos energia é passada. Normalmente, apenas 5% a 20% da
energia é passada para o próximo nível trófico, sendo esse fenômeno chamado de eficiência ecológica. Diante dessa
baixa quantidade de energia transferível, uma cadeia alimentar dificilmente possui mais de cinco níveis tróficos.
As pirâmides ecológicas são representações gráficas que apresentam o fluxo de energia em uma cadeia
alimentar. As pirâmides são formadas por retângulos superpostos, sendo cada nível trófico representado por um
retângulo, cujas dimensões são equivalentes aos valores apresentados por cada nível. A base da pirâmide representa
o nível dos produtores; em seguida, são representados os consumidores. O nível dos decompositores não é
representado nas pirâmides ecológicas.

 Tipos de pirâmides
→ Pirâmide de energia: representa a quantidade de energia, ou a produção líquida, em cada nível trófico. Uma
pirâmide de energia mostra a quantidade de energia química potencial que está disponível em cada um dos níveis
tróficos de uma cadeia alimentar. Dessa forma, apresentará um único arranjo, com a base sempre maior que os
demais níveis, sempre expressa em cal/m².ano (calorias por metro quadrado ao ano) ou ainda kcal/m².ano
(quilocalorias por metro quadrado ao ano).

Os decompositores geralmente não são considerados nas pirâmides ecológicas, pois isto dificultaria o
entendimento didático do esquema, uma vez que todos os organismos estão submetidos a ação dos decompositores.
Ainda assim, em algumas pirâmides, os decompositores são representados como um bloco à parte, o qual está
presente em todos os níveis tróficos.

→ Pirâmide de números: representa o número de indivíduos existentes em cada nível trófico de um cadeia alimentar.
Cada retângulo representa o número de indivíduos de cada nível trófico. A pirâmide de números não leva em

10
consideração o tamanho dos indivíduos ou biomassa, assim, pode ser representada de forma invertida, ou seja, tendo
sua base menor que o topo. Isso ocorre quando a quantidade de produtores é menor que a de consumidores.
Normalmente, a pirâmide de número apresenta bases maiores que o topo, mostrando, geralmente, que a
quantidade de produtores em um ecossistema é maior que a quantidade de consumidores primários, que, por sua vez,
é maior que a quantidade de consumidores secundários - formando, assim, o arranjo normal de uma pirâmide com a
base maior que o topo.

Em alguns casos, como em pequenos ecossistemas, o arranjo da pirâmide pode mudar. Por exemplo: uma
cadeia alimentar composta por uma única árvore produtora, que serve de alimento para vários insetos, que, por sua
vez, servem de alimento para pássaros: a base da pirâmide será menor que os demais níveis.

No caso de uma cadeia alimentar contendo espécies de parasitas, a pirâmide terá outra conformação, esta
chamada de pirâmide invertida. Considerando o exemplo de uma árvore produtora, da qual se alimentam uma maior
quantidade de insetos: se, nesses insetos, houver a incidência de parasitas, como algumas bactérias, a quantidade
desses parasitas será maior que a população de insetos presentes na cadeia. Dessa forma, a pirâmide, nesse caso
específico, terá a base menor que o topo.

11
 ATIVIDADE- Fluxo de energia na cadeia alimentar
1. O ponto final do fluxo direcional da energia num ecossistema está nos:
a) produtores.
b) consumidores primários.
c) consumidores secundários.
d) consumidores terciários.
e) decompositores

2. Fluxo de energia e dos Nutrientes: O homem estará ocupando o nível trófico em que há maior aproveitamento
de energia fixada pelos produtores, quando escolher como cardápio:
a) carne com creme de leite.
b) peixe com camarão.
c) frango com toucinho.
d) pão com geleia de frutas.
e) ovos com queijo.

3. Quando nos referimos a um ecossistema, é frequente a utilização do termo “ciclo” em relação à matéria e do
termo “fluxo” em relação à energia, caracterizando dois processos distintos. A energia de um ecossistema flui
por meio das cadeias alimentares e, portanto, precisa ser reintroduzida. O processo por meio do qual há
reintrodução da energia no ecossistema é:
a) fermentação alcoólica.
b) fermentação lática.
c) fotossíntese.
d) respiração.
e) Reprodução.

4. Fluxo de energia e dos Nutrientes: O diagrama seguinte representa uma pirâmide de energia.

A largura de cada nível dessa pirâmide, quando analisada de baixo para cima, representa:
a) a quantidade de energia disponível para o nível trófico seguinte.
b) o número de produtores, consumidores primários e consumidores secundários, respectivamente.
c) o tamanho dos produtores, consumidores primários e consumidores secundários, respectivamente.
d) a quantidade de energia perdida, quando se passa de um nível trófico para o seguinte.
e) a produtividade primária bruta, a produtividade primária líquida e a produtividade secundária líquida,
respectivamente.

5. Fluxo de energia e dos Nutrientes: O esquema representa o fluxo de energia entre os níveis tróficos (pirâmide
de energia) de um ecossistema.

Essa representação indica, necessariamente, que:


a) o número de indivíduos produtores é maior do que o de indivíduos herbívoros.
b) o número de indivíduos carnívoros é maior do que o de indivíduos produtores.
c) a energia armazenada no total das moléculas orgânicas é maior no nível dos produtores e menor no nível dos
carnívoros.
d) cada indivíduo carnívoro concentra mais energia do que cada herbívoro ou cada produtor.
e) o conjunto dos carnívoros consome mais energia do que o conjunto de herbívoros e produtores.

12
RELAÇÕES ENTRE SERES VIVOS- RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Relações ecológicas são as interações que acontecem entre os seres vivos de uma mesma comunidade.
Essas relações podem resultar, por exemplo, no aumento das chances de sobrevivência dos indivíduos de uma
população, por meio da obtenção de recursos, como alimento abrigo, água e de condições favoráveis para reprodução.
A relações ecológicas podem ser classificadas como:
a) Relações Positivas e Negativas
 Relações Positivas: também chamadas de relações neutras ou benéficas, ou também harmônicas, não se
observa prejuízo a nenhum dos organismos envolvidos, ou seja, quando traz benefícios a todos os envolvidos,
ou traz benefício a um, mas sem causar prejuízo ao outro organismo envolvido na relação.
 Relações negativas, conhecidas como desarmônicas, se observa prejuízo a pelo menos um dos participantes
da relação ecológica.

b) Relações Intraespecíficas e interespecíficas


 Relações Intraespecíficas: ocorre entre indivíduos de mesma espécie
 Relações Interespecíficas: ocorre entre indivíduos de espécies diferentes

Relações Intraespecíficas (mesma espécie) Positivas  Colônia e Sociedade


 Colônia: Nesse tipo de relação, os indivíduos de uma mesma espécie vivem juntos, no entanto, em que os
indivíduos interagem um com os outros e são ligados fisicamente entre si, podendo haver ou não divisão de
trabalho.
Exemplos:
caravelas-portuguesas é um exemplo de colônia em que ocorre divisão de trabalho entre os indivíduos
constituintes. Nela, são encontrados indivíduos que desempenham as mais variadas funções: flutuação: membros que
formam uma bolsa de gás, responsável pela manutenção da colônia na superfície marinha; captura do alimento e
defesa: são alongados e apresentam células urticantes, formando longos tentáculos, que imobilizam a presa e também
podem afastar predadores; digestão do alimento: possuem boca e cavidade digestória. Também há aqueles
responsáveis pela reprodução, chamados de gonozoides.
Outro exemplo de colônia são os corais, porém nela não ocorre divisão de trabalho entre os indivíduos
constituintes. Esse tipo de associação é formada por diversos pólipos, com forma e função semelhantes, ou seja, os
pólipos tem como função secretar um esqueleto de carbonato de cálcio (calcário) abaixo dos tecidos vivos.

 Sociedade: Nesse tipo de relação, os indivíduos de uma mesma espécie vivem juntos, sem união física. A
principal característica das sociedades é a distribuição de tarefas entre os membros constituintes de acordo
com a hierarquia estabelecidas entre eles, a qual interfere, por exemplo, no nível de relacionamentos , na
reprodução, na distribuição de território e no acesso ao alimento.
Exemplos são as sociedades das formigas, abelhas, cupins, vespas..
Na sociedade das formigas ocorrem três castas: rainhas, machos e operárias.
As rainhas ou iças são fêmeas férteis e aladas (possuem asas). Em um formigueiro pode haver mais de uma
rainha. A rainha é maior que os indivíduos das outras castas. Os machos também são alados e são responsáveis
unicamente por fecundar a rainha. As operárias são fêmeas estéreis, sem asas e realizam várias funções no
formigueiro. São as mais numerosas.
Entre as funções das operárias estão: escavação e limpeza do formigueiro, procura por alimento, alimentação
das larvas, rainhas e de outras operárias, defesa do formigueiro, etc. Em algumas espécies de formigas observa-se a
presença de indivíduos com a cabeça desproporcionalmente maior dentro da casta das operárias. Essas operárias são
denominadas soldados e defendem a sociedade contra inimigos. Geralmente as operárias vivem alguns meses.

Relações Intraespecíficas (mesma espécie) Negativas  Canibalismo e Competição


 Competição: Nesse tipo de relação, os indivíduos de uma mesma espécie podem entrar em disputa por
recursos que são limitados, como alimento, território e parceria para reprodução.
Um exemplo clássico de competição intraespecífica é o da territorialidade. Nesse fenômeno, indivíduos de uma
espécie marcam seu território, impedindo que outros indivíduos da mesma espécie invadam esse espaço. Isso é
frequente na época do acasalamento, quando os machos delimitam seu espaço e o defende contra outros machos.
Cada espécie tem sua forma de delimitar seu território, por exemplo, através de lutas entre machos, através do canto
como os pássaros, substâncias produzidas por glândulas como nos mamíferos etc.

13
 Canibalismo: Nesse tipo de relação, um indivíduo alimenta-se de outro da mesma espécie. Os motivos
envolvidos no estabelecimento desse tipo de relação entre os seres vivos são variados, mas geralmente
envolvem superpopulação ou escassez de recursos alimentares.
Exemplos de canibalismo:
Canibalismo sexual: nesse tipo, observa-se que a fêmea alimenta-se do macho antes da cópula (durante a corte),
durante a cópula ou imediatamente após a cópula. Quando esse processo ocorre antes da cópula, geralmente impede
a fecundação, o que muitos pesquisadores acreditam ser uma forma de a fêmea evitar o acasalamento. Quando ocorre
durante ou depois, provavelmente a fêmea, ao comer o macho, está assegurando a obtenção de nutrientes
necessários para o processo de reprodução. Esse comportamento é comum em artrópodes, tais como aranhas,
escorpiões e insetos (louva-a-deus).
Canibalismo intrauterino: esse tipo interessante de canibalismo ocorre com tubarões. Na espécie de Carcharias
taurus (tubarão mangona), por exemplo, observa-se que os filhotes devoram uns aos outros ainda no interior do útero.
Alguns estudos sugerem que esse tipo de canibalismo é uma forma de garantir uma única paternidade, uma vez que
os filhotes remanescentes normalmente são de um mesmo pai.
Ultimamente têm se observado um aumento do canibalismo entre ursos polares. Segundo pesquisadores, o
aumento dos ataques entre indivíduos de uma mesma espécie tem aumentado em razão do aquecimento global. Os
ursos se alimentam principalmente de focas, quando elas sobem para respirar entre as frestas de gelo, mas como o
gelo tem derretido em uma alta velocidade, as focas não aparecem com tanta frequência; assim, os ursos estão tendo
que buscar novas alternativas de alimentação.

Relações Interespecíficas (espécies diferentes) Positiva  Mutualismo, Protocooperação e Comensalismo


 Mutualismo (Simbiose): Nesse tipo de relação, indivíduos de espécies diferentes vivem associados, sendo
dependentes ou não dessa associação. Nela os dois são beneficiados, sendo assim uma relação harmônica.
Existem dois tipos de mutualismo que são:
Mutualismo obrigatório, ou seja, uma espécie não vive sem a outra . Exemplo é a associação de algumas
espécies de algas ou cianobactérias e fungos, formando líquens. As algas ou cianobactérias fazem fotossíntese e
fornecem aos fungos a matéria orgânica produzida que servirá a eles como alimento. Já os fungos retêm água e
sais minerais, além de conferirem certa proteção às algas. Outro exemplo de mutualismo obrigatório é Cupins
também estabelecem uma relação de mutualismo com os protozoários, pois o cupim se alimenta de madeira, mas
não consegue produzir as enzimas necessárias para a digestão da celulose, componente da madeira. Por esse
motivo, o cupim possui protozoários que vivem em seu interior e são capazes de degradar a celulose e obter a
energia necessária ao seu metabolismo. Essa relação também pode ser encontrada em ruminantes, como a vaca e
a cabra, e bactérias que vivem em seu sistema digestório.

 Protocooperação: conhecido também como mutualismo facultativo, essa associação não é obrigatória, ou
seja, as espécies envolvidas podem viver independentemente uma da outra sem nenhum prejuízo.
Exemplos:
Caranguejo-paguro e a anêmonas. Esse caranguejo tem o hábito de viver em conchas abandonadas de moluscos,
e as anêmonas se instalam sobre essas conchas. Por ser provida de tentáculos cheios de substâncias urticantes, as
anêmonas afugentam os predadores, conferindo uma maior proteção ao caranguejo, e a anêmona, por sua vez, que
geralmente vive presa a rochas, pode expandir seu raio de ação alimentar, já que é levada para “passear” pelo
caranguejo.
Peixe-palhaço e a anêmona-do-mar. O peixe-palhaço vive junto às anêmonas-do-mar, sendo protegido por elas,
devido as células urticantes das anêmonas, que afastam predadores, sem, no entanto, afetar o peixe-palhaço. Já o
peixe-palhaço atrai presas para serem utilizadas pelas anêmonas em sua alimentação.
Pássaro-palito e o crocodilo. Enquanto o crocodilo permanece de boca aberta, o pássaro-palito alimenta-se de
restos de comida e parasitas presentes entre os dentes do crocodilo. Assim, o pássaro-palito obtém alimento e auxilia o
crocodilo, retirando os parasitas de seus dentes.

 Comensalismo: Nesse tipo de relação, apenas uma das espécies é beneficiada, no entanto, não causa
prejuízo à outra. A espécie beneficiada (comensal) se associa à outra espécie em busca de alimento, abrigo,
proteção, suporte, transporte, entre outros objetivos.
Dependendo do benefício resultante da associação entre as espécies, o comensalismo pode receber nomes
específicos que são:
Inquilinismo: nessa relação comensal, Uma espécie é usada de abrigo por outra espécie. Exemplo: peixe-agulha
e o pepino-do-mar. O peixe-agulha vive no interior do pepino-do-mar como uma forma de proteção, entretanto, ele não
retira nutrientes do equinodermo e não lhe causa nenhum prejuízo.
Forésia: nessa relação comensal, uma espécie utiliza outra como meio de transporte, sem promover qualquer
prejuízo ao mesmo, como se observa na relação desenvolvida. Um exemplo de forésia é a relação entre o mosquito-
da-dengue e o vírus da dengue. O vírus utiliza o mosquito para o transporte mas não o prejudica, sendo uma relação
neutra para o mosquito e positiva para o vírus da dengue. Outro exemplo de forésia é a dispersão do ácaro-branco,
que além de se dispersar pelo vento através de partes de plantas infestadas, ou pelo contato entre a folhagem de

14
plantas diferentes, também é dispersado pela relação forética com o Piolho-verde-do-pessegueiro e com as moscas-
brancas dos gêneros Bemisia e Trialeurodes.
Epifitismo: nessa relação comensal, uma espécie é usada como suporte para outra espécie. Plantas, como
bromélias e orquídeas, desenvolvem-se sobre o tronco de outras plantas (chamadas de forófitos), porém não causam
nenhum prejuízo às plantas onde crescem. Diferentemente das chamadas plantas parasitas, que retiram nutrientes da
planta hospedeira, as epífitas são capazes de retirar as substâncias necessárias para sua sobrevivência, por exemplo,
da umidade atmosférica e detritos acumulados. As epífitas, ao desenvolverem-se no tronco de outras plantas, têm
maior acesso à luminosidade, sendo esse um grande benefício para o vegetal, uma vez que são encontradas
preferencialmente em florestas tropicais úmidas, as quais se destacam por possuírem copas das árvores que impedem
que grande parte da luz solar atinja o solo. A planta epífita, portanto, ao desenvolver-se nesses locais, consegue
condições ideais para sua sobrevivência sem causar benefícios ou prejuízos ao forófito

Relações Interespecíficas (espécies diferentes) Negativas  Predação, Parasitismo, Competição,


Amensalismo.
 Amensalismo ou antibiose: Nesse tipo de relação, um indivíduo secreta substâncias que inibem ou impedem
o desenvolvimento de outro. Um exemplo de amensalismo ocorre com alguns fungos que secretam
substâncias que causam a morte de bactérias.

 Parasitismo: Nesse tipo de relação, um dos indivíduos (parasita) retira do organismo de outro (hospedeiro)
nutrientes para sua sobrevivência. Tal relação pode debilitar o indivíduo hospedeiro aumentando sua
probabilidade de morte ou reduza sua capacidade produtivos. O parasita pode viver no interior do corpo do
hospedeiro como ocorre em alguns vírus, bactérias, protozoários e vermes (ectoparasitas); ou fora do corpo do
hospedeiros, como piolhos, carrapatos e ácaros (endoparasitas). Trata-se de uma relação desarmônica. Um
exemplo de parasitismo ocorre entre o ser humano (hospedeiro) e alguns vermes, como a lombriga (parasita).

 Predação: Nesse tipo de relação, um indivíduo mata o de outra espécie para alimentar-se. Essa relação é
classificada como desarmônica, já que apenas um indivíduo é beneficiado. Um exemplo de predação pode ser
observado em leões que se alimentam de animais como a zebra.

 Competição: Nesse tipo de relação, os indivíduos de espécies diferentes podem entrar em disputa por
recursos que são limitados, como alimento ou território.
Na competição interespecífica ocorre quando há sobre posição de nichos ecológicos, ou seja, quando espécies
envolvidas compartilham condições e recursos necessários à sobrevivência e a reprodução. Quanto maior a
sobreposição dos nichos ecológicos, mas severo a competição o que pode resultar na redução drástica de um ou
ambas as populações. Podemos citar como exemplos a competição existente entre plantas de diferentes espécies que
competem por água e nutrientes, espécies herbívoras, como o veado, que competem com outras espécies herbívoras
como o gado, entre outras.

15
DESEQUILÍBRIOS AMBIENTAIS

 O que é desequilíbrio ambiental?


Segundo a resolução Conama Nº001 de janeiro de 1986, o impacto ambiental é definido como qualquer
alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou
energia resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da
população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente; e a
qualidade dos recursos ambientais, ou seja, desequilíbrio ambiental é toda alteração (seja ela intencional ou não)
provocada na natureza e que reflete de forma negativa para os sistemas ecológicos.
Analisando essa resolução, percebemos que qualquer atividade que o homem exerça no meio ambiente provocará
um impacto ambiental. Esse impacto, no entanto, pode ser positivo ou não. Infelizmente, na grande maioria das vezes,
os impactos são negativos, acarretando degradação e poluição do ambiente.

 Causas do desequilíbrio ambiental


Sem dúvida a principal causa do desequilíbrio ambiental está relacionada com as atividades humanas
irresponsáveis. Dentre elas, destacam-se:
 lavar tanques de navio petroleiro em alto mar, poluindo o ecossistema marinho local;
 despejar na atmosfera grandes quantidades de gases do efeito estufa, resultantes
principalmente da queima de combustíveis fósseis;
 poluir rios que cortam regiões mineradoras, com o despejo de metais pesados e lama tóxica;
 desmatar florestas e regiões de preservação ambiental, as quais são responsáveis pelo
equilíbrio térmico e purificação do ar local;
 vazar petróleo em plataformas em alto mar;
 extrair madeira de forma ilegal;
 queimar material orgânico em grande quantidade, o que aumenta a concentração de CO2 na
atmosfera;
 jogar lixo em locais inapropriados, poluindo não só a vegetação, mas contaminando também o
lençol freático.
 aumento crescente das áreas urbanas
 o uso irresponsável dos recursos naturais
 o consumo exagerado de bens materiais e a produção constante de lixo
Percebemos, portanto, que não apenas as grandes empresas afetam o meio, nós, com pequenas atitudes,
provocamos impactos ambientais diariamente.

 Consequências do desequilíbrio ambiental


 Aumento da temperatura global: Uma vez que há maior concentração de gases estufa na atmosfera, haverá
consequentemente a intensificação do efeito estufa, acarretando assim no aumento da temperatura da Terra.
 Morte da vida marinha: O vazamento de petróleo no mar é uma prática excessivamente agressiva para o
ecossistema local, ou seja, na sua ocorrência, a vida marinha na região é totalmente comprometida.
 Redução das áreas verdes: O desmatamento de florestas reduz drasticamente as áreas verdes no mundo. Um
bom exemplo didático para o estudante é o atual desmatamento da floresta Amazônica, o qual foi responsável
por dizimar cerca de 180 km² de floresta só no primeiro mês do ano de 2019.
 Diminuição da qualidade do ar: A queima excessiva de combustíveis fósseis (seja em automóveis, seja em
processos industriais) polui o ar com gases nocivos à saúde, o que consequentemente reduz a qualidade do ar
respirado nos grandes centros urbanos.

 Exemplos de desequilíbrios ambiental:


Como mencionado, o desequilíbrio ambiental afeta drasticamente alguns dos processos naturais do ecossistema.
Muitos desses processos são necessários para a sobrevivência humana e animal na Terra, entretanto, quando
alterados, representam perigo.

16
 Intensificação do efeito estufa: A intensificação do efeito estufa é um dos exemplos mais notados do desequilíbrio
ambiental. Isso porque a sua alteração causa aumento da temperatura do planeta, algo que é percebido e
sentido de maneira mais fácil pela população.
 Aumento da chuva ácida: Uma vez que há o aumento da poluição do ar, haverá também o aumento da ocorrência
de chuvas ácidas, já que elas são influenciadas pela taxa de concentração de óxidos ácidos na atmosfera.
 Alteração do pH dos rios:O ecossistema de um rio é muito prejudicado quando há alteração do seu pH
(principalmente com a morte de peixes). Como uma das causas do desequilíbrio ambiental é o despejo de
metais pesados em rios, é simples de notar que isso acarretará em alteração do pH das águas.
 Alteração da temperatura das águas do mar: Há estudos científicos comprovando que a temperatura da água do mar
está subindo anualmente devido à intensificação da poluição humana. Esse fato é explicado uma vez que os
oceanos passam a absorver mais quantidade de calor gerado na Terra, fruto da queima de combustíveis
fósseis e queimada de florestas.

 Você também pode ajudar a diminuir o impacto ambiental negativo. Veja a seguir algumas dicas:
 Economize água;
 Evite o consumo exagerado de energia;
 Separe os lixos orgânicos e recicláveis;
 Diminua o uso de automóveis;
 Consuma apenas o necessário e evite compras compulsivas;
 Utilize produtos ecológicos e biodegradáveis;
 Não jogue lixos nas ruas;
 Não jogue fora objetos e roupas que não usa mais. Opte por fazer doações.
Com atitudes simples, podemos diminuir nossos efeitos no meio ambiente. Pense nisso!

17

Você também pode gostar