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CAPITULO 1

Fundamentos de Ecologia

A Ecologia estuda as relagdes entre os seres vivos e 0 ambiente, incluindo a nossa

relagdo com as demais espécies. Compreender essas relagdes é€ fundamental para

estabelecer estratégias de conservacdo dos ambientes e dos seres vivos que neles

vivem. A ariranha da fotografia, por exemplo, habita o Pantanal e depende de recur-

sos como os rios para obter seu principal alimento, os peixes. Agdes que impactam o

Pantanal — a exemplo das intensas queimadas registradas no ano de 2020 — afetam

a sobrevivéncia das ariranhas e de milhares de outras espécies de seres vivos que

habitam esse bioma.

Conceitos basicos de Ecologia e as interacées existentes no ecossistema.

Espécie: conjunto de individuos semelhantes que

podem se cruzar em condi¢ées naturais, gerando descen-

dentes férteis.

Populagao: conjunto de organismos da mesma espécie

que vivem no mesmo ambiente em um mesmo periodo.

Comunidade: conjunto de populagdes de um ambiente.

Eomesmo que fatores bidticos; outros sindnimos sao bio-

cenose e cenobiose.

Fatores abidticos: sdo os componentes nao vivos do

ambiente, como luz, temperatura, nutrientes minerais, Agua,

gases etc. Bidtopo € 0 conjunto dos fatores abidticos.


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Ecossistema: € 0 ambiente, com seus componentes

bidticos e abidticos, bem como as interacdes entre eles. As

interagdes ocorrem também entre os individuos de uma mes-

ma populacao e entre individuos de populagées diferentes.

Sdo exemplos de ecossistemas: um lago, uma floresta, um

deserto, uma pradaria.

No caso de uma floresta, os fatores abidticos incluem

componentes como luz, temperatura, nutrientes minerais do

solo, Agua, gases; a comunidade, ou biocenose, corresponde

a todos os seres vivos presentes na floresta. Ha diversas

interagdes nesse ecossistema.

Os fatores abidticos como a agua, a temperatura elevada

e o suprimento elevado de luz permitem a realizagdo de

fotossintese e 0 desenvolvimento de uma vegetacao abun-

dante, que serve de alimento para uma grande quantidade

e variedade de herbivoros, os quais servem de alimento

para outros animais. Assim, ha interagdes entre diferentes

espécies (interespecificas).

Componentes da comunidade tém acdo sobre os fatores

abidticos. As plantas, por exemplo, promovem o sombrea-

mento, diminuindo a incidéncia de luz no solo. Além disso, a

copa das arvores protege o solo da ac¢ao direta das chuvas

evitando, assim, sua erosao. As plantas também perdem va-

por de Agua em sua transpiragao, afetando a umidade do ar.

Seres de uma mesma populacao interagem entre si (inte-

racdes intraespecificas) de diversas formas: podem competir


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por espaco e nutrientes, mas também podem ter uma ado coo-

perativa de busca de alimento ou de protegao. Uma interacdo

evidente de uma espécie € a reproduc¢ao entre seus membros.

Capitulo 3 = Fundamentos de Ecologia

Biosfera: é 0 conjunto de todos os ecossistemas do

planeta. Corresponde a parte do planeta onde ha seres vi-

vos, 0 que inclui 0 solo, a Agua e o ar. Ha seres vivos em

condi¢des extremas, como em grandes altitudes (esporos

de fungos e de bactérias), sob 0 gelo do Artico, em grandes

profundidades nos oceanos. Tudo isso constitui a biosfera.

As divisdes da biosfera

Biomas

Para que um ambiente seja considerado um bioma,

ele deve necessariamente ocupar uma grande area. Alem

disso, suas caracteristicas fisicas, em especial a vegetacdo

e oclima, sdo mais relevantes para essa Classificagdo do

que as interagdes que nele ocorrem.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatistica (IBGE), bioma é “um conjunto de vida vegetal

e animal, constituido pelo agrupamento de tipos de ve-

getacdo que sdo proximos e que podem ser identificados

em nivel regional, com condigdes de geologia e clima

semelhantes e que, historicamente, sofreram os mesmos


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processos de formacao da paisagem, resultando em uma

diversidade de flora e fauna propria”.

As diversas florestas pluviais (como a Mata Atlantica e

a Floresta Amaz6nica) existentes no mundo constituem o

bioma de florestas pluviais. O bioma de pradaria, por sua

vez, compreende todas as pradarias existentes no mundo.

Ha ainda os biomas conhecidos como tundra, taiga,

savanas, desertos e outros, que serdo estudados mais de-

talhadamente nesta frente.

O interior de um ecossistema e seus limites

O entendimento do ecossistema envolve os conceitos

de ecdtone, habitat e nicho ecoldgico.

Ecotone

A Terra tem inumeros ecossistemas e cada um apresenta

caracteristicas proprias. Dois ecossistemas vizinhos apre-

sentam uma faixa de transigao entre eles, conhecida como

ecotone. Normalmente, esse ambiente tem elevado nume-

ro de espécies, pois sdo encontrados seres vivos dos dois

ecossistemas, e também espécies que s6 ocorrem nessa

regido. Por exemplo, a tundra localiza-se no hemisfério Norte

em uma area artica e se caracteriza por uma vegetacdo de

pequeno porte, como musgos, gramineas, liquens e arbustos.

Mais ao sul, em uma area subartica, ha a taiga, constituida


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por uma tipica floresta de coniferas (como pinheiros). Entre

esses dois ecossistemas ha um ecdtone com vegetacao de

pequeno porte e algumas 4rvores esparsas, como 0 abeto

negro, um tipo de conifera que ndo apresenta 0 porte avan-

tajado dos pinheiros da taiga.

Habitat

Habitat é a localizagdo da espécie em seu ecossistema;

seria equivalente ao endereco da espécie em seu ambiente.

O habitat inclui todo o entorno da espécie, no qual ela

encontra condigdes de sobrevivéncia e de reproducao.

Um ecossistema pode apresentar diferentes habitats.

Em uma floresta, por exemplo, ha espécies de insetos que

vivem em locais determinados, como no interior do tronco

de arvores, dentro do solo, sob troncos caidos, sugando

seiva de partes tenras de plantas ou deslocando-se no alto

das arvores em busca de néctar de flores.

Nicho ecolégico

Uma espécie de ser vivo tem um modo de vida proprio.

O modo de vida de uma espécie em seu habitat constitui

seu nicho ecoldgico, 0 que inclui a forma de nutrigdo, as

diferentes interagdes com o ambiente e com outros seres

vivos e a forma de reproducao.

Leopardos, por exemplo, podem viver na savana afri-


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cana. Cada individuo vive isolado; macho e fémea so se

reunem para o acasalamento. A fémea tem um ou dois

filhotes e se encarrega de alimenta-los, protegé-los e ensi-

na-los a cacar e a evitar espécies ameacadoras. Leopardos

abatem suas presas e as arrastam para 0 alto de arvores;

isso evita que sejam roubadas por hienas e ledes.

Essa breve descrigao ilustra o nicho ecoldgico dos

leopardos: a nutri¢do carnivora, a reproduc¢ao, a interagao

com 4rvores (que utilizam como abrigo), as interagées com

outros leopardos (acasalamento, os filhotes) e a interagdo

com outras espécies de animais (suas presas e seus com-

petidores). Cada espécie ocupa um nicho ecolégico em

seu ambiente e tem um papel na manuten¢ao do equilfbrio

ecoldgico — a homeostase ambiental.

Espécies que possuem exatamente o mesmo nicho

ecoldgico competem intensamente; geralmente uma das

espécies é eliminada e a outra sobrevive. Trata-se, portanto,

de um processo de selegao natural.

Leopardos e ledes tém algum grau de competicao, mas

nao apresentam uma sobreposicao total de nichos ecold-

gicos. Leopardos sao solitarios, enquanto lees formam

grandes grupos; as taticas de caca e os tipos de presa que

ingerem nao sdo as mesmas. Essas espécies cle carnivoros

africanos ndo apresentam o mesmo nicho ecoldgico.


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Leopardos (A) e ledes (B) sao carnivoros que vivem na savana africana; cada

uma dessas espécies ocupa um nicho ecoldgico distinto.

Limite de tolerancia, nicho ecoldgico e ecotone

O fato de uma espécie ocupar um nicho ecolégico em

seu habitat tem dois significados:

1. A espécie desempenha um papel no ambiente a que

pertence.

2. A espécie apresenta um conjunto de adaptacdées que

Ihe permite sobreviver e se reproduzir. Essas adaptacées

possibilitam:

* obter alimento;

* sobreviver as interagdes com outras espécies (predado-

res, parasitas, competidores);

* deixar descendentes férteis e vidveis;


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* resistir a fatores fisicos e quimicos do meio.

Limite de tolerancia é a capacidade que uma espécie tem

de sobreviver aos fatores fisicos e quimicos do ambiente,

dentro de uma faixa compreendida entre o valor minimo

e um valor maximo de cada fator. Esses fatores envolvem

temperatura, abundancia de agua, pH, salinidade etc

Algumas espécies de peixes, por exemplo, so conseguem

sobreviver em agua com alta salinidade — seu limite de

tolerancia a salinidade é estreito, Outras espécies sobrevi-

vem no mar e na agua doce, podendo migrar de um meio

para outro — seu limite de tolerancia a salinidade é amplo.

Uma espécie sé pode ocupar um nicho ecoldégico se esti-

ver adaptada a todos os fatores que compédem seu limite

de tolerdncia. Uma implicacdo disso é a existéncia do

ecotone. A medida que a distancia do ecossistema proprio

da espécie aumenta, os fatores fisicos se apresentam em

valores cada vez mais distantes do timo, inviabilizando a

sobrevivéncia dessa espécie. Por outro lado, as condi¢ées

vao se tornando mais favoraveis para outras espécies.

Os seres vivos e as relacoes alimentares


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A comunidade de um ecossistema apresenta dois tipos de organismo em relagdo a nutrigao:


os autdtrofos e os

heterdtrofos.

Os diversos tipos de seres vivos, classificados quanto a sua nutri¢ao.

Autotrofos

Autotrofos sdo seres vivos capazes de produzir matéria

organica a partir de substancias inorganicas. Ha autotrofos

que utilizam |uz na sintese de compostos organicos e reali-

zam fotossintese. Sdo exemplos de autotrofos as plantas,

as algas e algumas bactérias (como as cianobactérias). Ou-

tros autotrofos produzem matéria organica sem a utilizagao

de energia luminosa; realizam quimiossintese, que é 0 caso de

alguns procariontes, como bactérias e arqueas.

Os materiais organicos produzidos pelos autdtrofos sao

utilizados no metabolismo, fornecendo energia e compos-

tos para o funcionamento do organismo.

Heterdtrofos

Organismos heterdotrofos sdo incapazes de produzir

matéria organica a partir de inorganica. Assim, tém de se

alimentar (direta ou indiretamente) de seres autdotrofos para

conseguir uma nutrigéo adequada.


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Ha heterdtrofos que se comportam como predadores:

matam suas presas e as utilizam como alimento. Outros

heterdotrofos atuam como parasitas e vivem a custa dos

recursos de algum hospedeiro, causando prejuizo ao seu

organismo.

Os que se alimentam de animais sdéo carnivoros, os

que se nutrem de plantas ou algas séo herbivoros, en-

quanto onivoros comem plantas e animais.

Ha também heterdtrofos que se nutrem de matéria

organica morta. Sao os detritivoros, os necréfagos e os

decompositores. Esses sao essenciais na reciclagem da matéria.

Detritivoros so animais que se nutrem de detritos de

matéria organica morta na forma de particulas, as quais sao

encontradas em excrementos de animais, folhas caidas no

solo e animais em processo de decomposicgaéo. Exemplos

de detritivoros sao: minhocas, alguns nematddeos, lagostas,

camardes, insetos (besouros, cupins) € piolhos-de-cobra.

Capitulo 3 = Fundamentos de Ecologia

Necrdfagos so animais que se nutrem de tecidos em

decomposi¢ao, como urubus e larvas de muitas moscas.

Decompositores degradam a matéria organica morta

presente em cadaveres ou em excrementos de animais.


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Sado decompositores os fungos e as bactérias, e sua ativi-

dade gera residuos inorganicos, como 4gua, gas carbdnico

e nutrientes minerais. Esses residuos sao utilizados por or-

ganismos autotrofos como matéria-prima para a produ¢do

de compostos organicos.

Niveis troficos e cadeia alimentar

Todos os organismos podem também ser analisados

no contexto de uma cadeia alimentar, isto €, uma sequéncia

em que um organismo serve de alimento para outro. Nesse

contexto, os autdtrofos sao denominados produtores, pois

produzem matéria organica. Entre os heterdtrofos ha dois

tipos de organismo: decompositores e consumidores. Os

decompositores, como dito anteriormente, sdo as bacté-

rias e os fungos; eles degradam matéria organica e geram

residuos inorganicos. Os consumidores ingerem matéria

organica e incluem herbivoros, carnivoros, onivoros, para-

sitas, necrofagos e detritivoros.

Entre os consumidores ha as seguintes categorias:

« consumidores primarios: nutrem-se de produtores;

¢ consumidores secundarios: alimentam-se de consu-

midores primarios;

+ consumidores terciarios: alimentam-se de consumi-

dores secundarios.
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Produtores, consumidores e decompositores sao niveis

trdficos (niveis de nutricdo) de uma cadeia alimentar.

Na savana africana, por exemplo, o capim (produtor) é

comico por uma zebra (consumidor primario ou de primeira

ordem). A zebra é devorada por ledes (consumidores secun-

darios ou de segunda ordem). Quando um ledo morre, seu

corpo sofre a acdo de bactérias e fungos (decompositores).

Energia e matéria no ecossistema

Um dos fundamentos do funcionamento dos ecossistemas é que a energia tem fluxo

unidirecional, ou seja, ndo é reciclada. A energia entra sob a forma de luz, é convertida

em energia quimica e acaba sendo dissipada na forma de calor.

Ja a matéria tem fluxo ciclico, ou seja, € constantemente reciclada no ambiente.

Os ciclos biogeoquimicos constituem o caminho circular percorrido por atomos e

moléculas na natureza. O ciclo da agua, por exemplo, envolve a evaporagao da

agua dos rios, lagos e mares e a precipitagdo na forma de chuva.

O fluxo de energia

Teia alimentar

Um ecossistema apresenta inUmeras cadeias ali-

mentares entrelacadas, constituindo teias ou redes

alimentares. Uma teia alimentar apresenta os niveis tro-


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ficos de produtores, consumidores e decompositores.

Os produtores sintetizam matéria organica a partir de

matéria inorganica e fornecem matéria organica para os

demais componentes da teia alimentar. Os decomposito-

res recebem matéria organica de todos os niveis trdficos,

degradam-na e geram residuos inorganicos, contribuindo

para a reciclagem de matéria na natureza. Os consumido-

res utilizam matéria organica procedente de produtores

(comportando-se como consumidores primarios) ou de

outros consumidores (atuando como consumidores se-

cundarios, terciarios, entre outros). Em uma teia alimentar,

um organismo que é consumidor secundario em uma ca-

deia alimentar pode ser consumidor primario em outra,

ou seja, ele pode ocupar diferentes niveis troficos depen-

dendo da cadeia analisada.

As setas utilizadas na representagao de uma teia ali-

mentar indicam transferéncia de matéria de um nivel trofico

para outro. Os decompositores disponibilizam no ambiente

a matéria inorganica que € utilizada pelos produtores.

Porém, além da matéria, ocorre também a transfe-

réncia de energia entre os niveis troficos de uma cadeia

ou de uma teia alimentar. Trata-se da energia quimica,

presente nas células de cada organismo e que tem como

fonte primaria a luz solar, na maioria das teias alimen-

tares — uma vez que essa € a fonte de energia usada


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pelas plantas na producaéo dos compostos organicos pela

fotossintese. O fluxo de energia em uma cadeia alimen-

tar 6 sempre unidirecional. Veremos mais adiante neste

capitulo como se da a transferéncia de energia entre os

niveis tréficos.

Fungos e bactérias ndo atuam sempre como decompo-

sitores. Por exemplo, salivas sdo formigas que levam folhas

cortadas para o interior do formigueiro e as utilizam para o

desenvolvimento de bolores (fungos), os quais sdo usados

como alimento. As plantas de onde as folhas sdo retiradas

correspondem aos produtores; os bolores sao consumido-

res primarios, € as salivas sdo consumidores secundarios.

Produtores Consumidores

primarios

Consumidores

secundérios

Sativas sdo formigas que levam folhas cortadas para o interior do

formigueiro. Sobre os pedacos de folhas, desenvolvem-se bolores (fungos),

que séo comidos pelas sativas.


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Piramides ecoldgicas

Piramides ecoldgicas sdo diagramas que represen-

tam os diferentes niveis troficos de uma cadeia alimentar.

Sao construidas com retangulos sobrepostos. O retangulo

colocado em posigao inferior representa os produtores;

acima dele, fica o retangulo referente aos consumidores

primarios, seguido do retangulo indicativo dos consumi-

dores secundarios e assim por diante. Os decompositores

podem ser indicados com um retangulo que fica ao lado

da piramide ou com retangulo com base menor ligada ao

retangulo referente aos produtores.

Ha trés tipos de piramides ecologicas: de numeros, ou

frequéncia, de biomassa e de energia.

Pirdamide de numeros, ou frequéncia

E uma piramide que se baseia no numero de individuos

de cada nivel trofico da cadeia alimentar. Consideremos a

seguinte cadeia alimentar:

Capim (P) + gafanhoto (C1) + sapo (C2)

O numero de plantas de capim € maior que o numero

de gafanhotos, ja que, ao longo de sua vida, um gafanhoto

consome algumas plantas de capim. Utilizando um racio-


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cinio andlogo, percebemos que o numero de gafanhotos

é€ maior que o numero de sapos. Assim, a piramide de nu-

meros representativa dessa cadeia tem base mais larga do

que o apice. A quantidade de bactérias e de fungos é muito

maior do que a dos demais niveis troficos, assim, normal-

mente, so é indicada a presenca dos decompositores, sem

indicagao de sua quantidade.

Nesse exemplo, o numero de produtores é maior que o numero de consumidores

primarios, cujo nimero é maior que o de consumidores secundarios.

Considerando outra cadeia alimentar:

Arvore (P) + pulgées (C1) + protozoarios parasitas (C2)

Nessa cadeia, o numero de arvores 6 menor do que o

numero de pulgées, pois uma 4rvore pode prover alimento

a varios pulgées. Ja os pulgdes estao em menor numero

do que protozoarios parasitas. A piramide de numeros re-

ferente a essa cadeia tem base mais estreita que o apice;

diz-se que € uma pirdmide invertida.

Exemplo de piramide de numeros invertida: o numero de arvores é menor

que o numero de pulgées, os quais estéo em menor numero que o de

protozoarios parasitas.
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Piramide de biomassa

Biomassa é a totalidacde da massa cos integrantes de

um nivel trofico ou de toda a comunidade de um ecossis-

tema. Normalmente, considera-se 0 peso seco do nivel

trOfico, isto ێ, sem computar a quantidade de liquido pre-

sente nos organismos.

Em ambientes terrestres, a massa de todos os produ-

tores é maior do que a massa de todos os consumidores

primdrios. A massa dos consumidores primérios é maior

que a dos consumidores secundarios e assim sucessiva-

mente. Dessa forma, a piramide de biomassa representativa

de uma cadeia alimentar terrestre tem base mais larga do

que o apice.

Piramide de biomassa caracteristica de uma cadeia alimentar de ambiente

terrestre. A massa de todos os produtores é maior que a massa dos

consumidores primarios.

Em ambientes aquaticos, como no mar aberto, a base

da cadeia alimentar é constituida por fitoplancton (algas

e cianobactérias). O fitoplancton serve de alimento para o

zooplancton, formado por crustaceos, protozoarios e di-

versos tipos de larvas. O zooplancton € comido por peixes,

baleias e outros organismos.


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Vamos considerar apenas a massa imediata de fi-

toplancton (P) e de zooplancton (C1) coletados do mar.

Verifica-se que a massa do fitoplancton 6 bem menor do

que a massa do zooplancton; a piramide representativa

dessa cadeia 6, portanto, invertida. Isso ocorre porque o

fitoplancton é constituido por organismos unicelulares, que

se reproduzem por biparticdo, um processo bastante ra-

pido. O zooplancton, por sua vez, apresenta reproducao

mais lenta. Assim, uma massa menor de fitoplancton pode

alimentar uma massa bem maior de zooplancton.

Piramide invertida de biomassa, tipica de um ambiente marinho. A diferenca

entre as biomassas € possivel porque os componentes do fitoplancton tem

reprodugaéo mais rapida do que os do zooplancton.

Pirdmide de energia

Essa piramide representa a energia quimica (originada

de matéria organica) de cada nivel trofico.

A principal fonte de energia para os ecossistemas é a luz

solar. A energia luminosa é convertida em energia quimica

pela fotossintese. A matéria organica 6 empregada pelos se-

res vivos para obtenc¢ao de energia (pela respiracao celular ou

fermentacdo) e para a constru¢ao das estruturas do organis-

mo. Assim, de toda a matéria organica gerada na fotossintese


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pelos produtores, uma grande parcela € consumida na respi-

ragdo, que também libera calor, dissipado no ambiente.

Produtividade primaria bruta (PPB) € 0 total de matéria

organica gerada pelos produtores por meio da fotossintese.

Produtividade primaria liquida (PPL) é 0 saldo de matéria

organica resultante entre a producgao (PPB) e o consumo

pela respiragao (R) dos produtores.

PPL=PPB-R

PPL é, portanto, a matéria organica disponivel para os

consumidores primérios.

PPL

(produ¢do priméria liquida)

PPB

(producdo priméria bruta)

latéria organica disponivel para os consumidores primarios ,

arte consumida na respiracgdo dos produtores


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Representacdo esquematica da energia no nivel trofico dos produtores,

envolvendo as modalidades: energia luminosa, energia quimica (matéria

organica) e energia térmica (calor).

Os consumidores primarios ingerem matéria organica

proveniente dos produtores. Uma parte da matéria organica

é perdida na forma de residuos (fezes, por exemplo). Alem

disso, uma parcela do alimento é digerida, e os nutrien-

tes sdo enviados aos tecidos pelo sangue. Nos tecidos, os

nutrientes séo empregados na construgao das estruturas

celulares e na obtencdo de energia, por meio da respiragao

celular. Isso se dé também com outros consumidores (secun-

darios, tercidrios etc.), ou seja, uma parte da energia ingerida

do nivel trofico anterior é “gasta” em processos celulares.

Isso significa que nem toda a matéria organica disponivel é

efetivamente aproveitada pelo nivel trofico seguinte. Com

as perdas (por meio de residuos e da respiragao celular), a

quantidade de energia diminui ao longo da cadeia alimentar;

por isso, a piramide de energia nunca é invertida.

O fluxo da matéria:

ciclos biogeoquimicos

Discutiremos a seguir trés importantes ciclos de maté-


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ria na natureza: Agua, carbono e nitrogénio. O ser humano

interfere bastante nesses ciclos, principalmente por meio

da poluigéo, que sera estudada de maneira detalhada

mais adiante.

Ciclo da agua ou ciclo hidrolégico

A Terra apresenta agua sob trés formas: liquida, solida

(neve e gelo) e vapor. A agua liquida esta em rios, lagos,

chuvas, solo e oceanos. Cerca de 70% da superficie da

Terra 6 recoberta por agua, principalmente pelos oceanos.

Em termos de volume, a distribuicao € a seguinte:

* — oceanos: correspondem a cerca de 97,5% do volume

de Agua disponivel;

* neve e gelo: encontrados nas calotas polares e no

pico de grandes montanhas. Correspondem aproxi-

madamente a 2% do volume de agua disponivel;

* — restante: pouco mais de 0,5% da agua esta presente

no solo, nos lagos e nos rios.

* vapor: corresponde a 0,001% do total.

Cerca de 70% da agua doce do planeta encontra-se

na forma de neve e de gelo. Uma parcela da neve e do


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gelo presentes em montanhas é responsavel pela formagao

de rios. As mudangas climaticas alteram a distribuigaéo da

agua no planeta.

Agua doce:

cerca de 2,5%

Agua salgada:

cerca de 97,5%

Uma parte da agua presente nos oceanos e na terra

sofre evaporagao. O vapor sofre condensagao e ocorre

precipitagdo, sob a forma de chuva, neve ou gelo (gra-

nizo). Em algumas regides, se a condensacao ocorrer

proxima ao solo, pode se formar o orvalho, que deixa

Agua liquida na superficie do solo. A precipitagdo que

ocorre sobre a terra tem os seguintes destinos: uma parte

infiltra-sse no solo e acumula-se nos lencdis freaticos. A

Agua dos lencdis freaticos pode aflorar, contribuindo para

a formacao de lagos e rios. A outra parte flui em diregdo

aos oceanos pelos rios, pela superficie do solo e pelo

fluxo da Agua subterranea.


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Os seres vivos também participam do ciclo da agua, reti-

rando-a do ambiente pela ingestdao e liberando-a para o meio

por processos como excrecao e transpiragdo. Na frente 1 6

discutido o papel da Agua no metabolismo, no qual ela atua

como solvente, favorece a ocorréncia de reagdes quimicas

e realiza transporte de varias substancias (como ocorre no

sangue de animais e na seiva de plantas).

As plantas retiram agua do solo pelas raizes. A agua é

transportada até as folhas pelos vasos condutores de seiva

e é utilizada na fotossintese e na transpiracdo. Transpiragao

vegetal € a perda de agua na forma de vapor para o ar.

Evapotranspiracao € a totalidade do vapor langado na at-

mosfera pelos processos de evaporacao e de transpiracao.

Animais obtém agua bebendo-a e consumindo alimentos,

que sempre tém algum teor de agua. Existem processos me-

‘abdlicos que geram agua, como a respiracdo celular. Animais

perdem d4gua pela respiracdo pulmonar, pelo suor, pelas fe-

zes e pela urina. A agua perdida por animais é convertida em

vapor, contribuindo para a formagao do vapor atmosférico.

Ciclo do carbono
Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

O ciclo do carbono passa necessariamente pelo gas

carb6nico (CO), também chamado de didxido de carbo-

no, que esta presente no ar e dissolvido na agua. O CO, é

utilizado por produtores nos processos de quimiossintese

ou fotossintese, gerando compostos organicos, que contém

carbono em sua estrutura. Esse processo pode ser chamado

de fixagdo de carbono, ja que consiste na retirada de carbono

da atmosfera e na sua transferéncia para o organismo dos

seres vivos. Uma parte da matéria organica gerada pelos

produtores é utilizada em sua respiragao celular, que libera

energia e desprende gas carbdnico.

Os compostos organicos presentes no organismo dos

produtores serao passados para os consumidores e deles

para os decompositores, de modo que o carbono passa por

toda a cadeia alimentar. Cada nivel trofico também eliminara

gas carbdnico por meio da respiracao.

Por fim, 0 processo de decomposicdo também libera

gas carbdnico para a atmosfera.

Outra parte importante do ciclo do carbono envolve

a queima de combustiveis pela agdo humana, processo

que também |ibera carbono na atmosfera, nas formas de

CO (monoxido de carbono, gas toxico e poluente) e CO5.

O aumento de CO, na atmosfera € apontado como um

dos principais fatores de intensificag¢ao do efeito estufa e,

consequentemente, do aquecimento global.


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O ciclo do carbono relaciona-se com dois tipos de

combustivel: os combustiveis fosseis e os biocombustiveis.

Combustiveis fosseis, como 0 carvao mineral e 0 petrdo-

leo, originaram-se de organismos que viveram ha milhées

de anos e que nao foram totalmente decompostos apds

a sua morte. Alguns desses organismos, enquanto vivos,

realizaram fotossintese, ou seja, retiraram CO, do ambiente

e, com o auxilio de energia luminosa, produziram matéria

organica que, apds milhdes de anos, gerou algum tipo de

combustivel fossil. Seres terrestres, como plantas, geraram

carvao mineral, enquanto organismos do plancton, em ma-

res rasos, deram origem ao petréleo. O processo detalhado

da formacao de carvao mineral e de petrdleo é descrito em

Quimica orgdnica e em Geografia. Combustiveis fosseis

sdo recursos nao renovaveis, pois seu consumo ocorre

de modo mais rapido do que sua formacao. Seu uso atual

envolve apenas o desprendimento de CO, pela combus-

tao. Nos ultimos cem anos, o emprego de combustiveis

fésseis foi o principal fator de aumento dos niveis de CO,

na atmosfera.

Os biocombustiveis (como a lenha € 0 alcool) sdo de-

rivados de biomassa proveniente de organismos atuais.

A lenha é derivada de 4rvores, € 0 alcool 6 produzido a

partir da fermentagado do agucar (de cana, por exemplo).

A energia dos biocombustiveis origina-se da fotossintese,

convertendo CO3, agua e luz em energia quimica da matéria

organica. Assim, em Ultima analise, 6 produto da conver-

sao da luz solar em energia quimica. Biocombustiveis sdo


Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

recursos renovaveis, ou seja, sua reposicdo pela natureza

ocorre em pouco tempo. O ser humano interfere na gera-

cdo de biocombustiveis realizando o plantio dos vegetais

que Ihes dao origem. Seu uso envolve desprendimento de

CO, (pela sua combustao), mas também ha a retirada desse

gas durante o desenvolvimento das plantas empregadas

em sua producao. Isso faz com que os biocombustiveis

sejam considerados de menor impacto ambiental do que

os combustiveis fésseis.

As queimadas fazem parte do ciclo do carbono, pois

ha liberagdo de gas carbénico com a queima das florestas

e plantagdes. Além de provocarem diversos transtornos

ambientais (erosdo do solo, risco a biodiversidade), sao

responsaveis pela maior parte da emissdo de CO, no Brasil.

Recentemente, tem-se considerado também o carbono

emitido pela produgdo agropecuaria, especialmente no

Brasil, onde essa atividade tem fundamental importancia

econdmica. Além de alterar os usos da terra (Substituindo

matas nativas por pastagem, por exemplo), a agropecua-

ria tem como consequéncia a liberagao do gas metano,

resultante da digestdo de ruminantes, e que também atua

na intensificagdo do efeito estufa.

Ciclo do nitrogénio
Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

Na natureza, 0 nitrogénio encontra-se na forma inor-

ganica (amoria, gas nitrogénio, nitrito e nitrato) e na forma

organica (aminoacidos, bases nitrogenadas).

Nutricdo, sintese, excrecdo e decomposicao

Plantas e outros produtores sintetizam substancias

organicas nitrogenadas (como aminoacidos e bases nitro-

genadas) por meio de substancias inorganicas retiradas

do ambiente, como a aménia (NH3), 0 nitrito (NO) e o

nitrato (NO3). O nitrato 6 o mais abundante; a aménia nor-

malmente encontra-se na forma de ion aménio (NHj). AS

plantas realizam, principalmente, a absorcao de nitrato e

de aménio do solo pelas suas raizes. Esses materiais sao

utilizados na producgao de substancias nitrogenadas: os

aminodacidos, empregados na sintese de proteinas, e as

bases nitrogenadas, utilizadas na sintese de ATP e de aci-

dos nucleicos (DNA e RNA).

Os animais obtém substancias organicas nitrogenadas

pela nutricao, de origem animal ou vegetal. No organismo

dos animais 0 nitrogénio é usado na formacao de aminoaci-

dos, proteinas, DNA, RNA e ATP e &€ eliminado na forma de

excreta nitrogenada, que pode ser aménia, ureia ou acido

urico, dependendo do grupo animal. No ambiente, a ureia

e 0 acido urico sdo convertidos em aménia pela atuagdo

de bactérias decompositoras.
Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

Plantas retiram materiais inorganicos nitrogenados do solo e produzem substancias organicas


nitrogenadas, as quais sio empregadas na alimentagdo de

animais. A excregao animal libera substancias nitrogenadas que podem ser utilizadas pelas
plantas.

Amonificacao e nitrificacdo

Quando animais (consumidores) e produtores morrem,

seus organismos sofrem a agdo de decompositores, que

degradam a matéria orgdnica e a convertem em matéria

inorganica, como CO, e NH3. A produgdo de aménia por

meio da decomposicdo € 0 processo denominado amo-

nificagado. Essa aménia fica disponivel no solo e pode

ser empregada pelos produtores na sintese de compos-

tos nitrogenados. No entanto, a maior parte da aménia €

utilizada por bactérias quimiossintetizantes, conhecidas ge-

nericamente por bactérias nitrificantes. Essas bactérias

convertem aménia em nitrato (0 processo é denominado

nitrificagao); com isso, liberam energia, utilizada na produ-

cao de matéria organica na quimiossintese.

A aménia gerada na excrecéo e na amonificacao é€ utilizada na nitrificagdo,

processo que produz nitrato.


Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

A nitrificagdo € um processo que converte aménia em

nitrato. As bactérias que a realizam sdo quimiossintetizantes.

Ela é dividida em duas etapas: nitrosagao e nitratacdo. A ni-

trosagao é realizada por bactérias do género Nitrosomonas,

que convertem NH3 em nitrito (NO3), que € eliminado no

ambiente, sendo utilizado pelas bactérias que realizam

nitratacdo. A nitratagao é feita por bactérias do género

Nitrobacter, que transformam nitrito em nitrato, que é eli-

minado no ambiente e pode ser absorvido pelas plantas.

O que se passa na nitrificagao ilustra o que ocorre no

ciclo do nitrogénio como um todo: a bactéria recebe algum

material nitrogenado do ambiente, utiliza esse material em

seu metabolismo e gera um residuo, que 6 empregado

por outro ser vivo.

Aménia, nitrato e gas nitrogénio tém diferentes origens

e empregos pelos seres vivos. A aménia é gerada nos pro-

cessos de excre¢do, amonificagdo e fixagdo (bioldgica e

industrial). E utilizada por produtores (processo de absorc¢ao)

e por bactérias nitrificantes. O nitrato € gerado na fixagdo

atmosférica e na nitrificagdo e é utilizado por produtores e

por bactérias desnitrificantes. O gas nitrogénio é gerado na

desnitrificagdo e é utilizado na fixacao bioldgica, industrial

e atmosférica.
Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

Fixacdo de nitrogénio e desnitrificacado

O gas nitrogénio (N3) € o mais abundante da atmosfe-

ra, mas nao € utilizado por plantas nem por animais em seu

metabolismo. Algumas bactérias realizam a fixacao biold-

gica de nitrogénio, que € convertido em aménia (NH3). As

bactérias que realizam esse processo séo genericamente

denominadas bactérias fixadoras de nitrogénio. A am6-

nia fica, entdo, disponivel no ambiente para ser absorvida

pelas plantas ou utilizada pelas bactérias nitrificantes.

O gas nitrogénio € reposto na atmosfera por bac-

térias anaerdbias, conhecidas genericamente como

bactérias desnitrificantes. Elas utilizam o nitrato em seu

metabolismo, convertendo-o em gas nitrogénio, no pro-

cesso conhecido como desnitrificagao. Essas bactérias

sdo encontradas em locais pobres em gas oxigénio,

como pantanos e grandes profundezas do oceano.

O nitrogénio atmosférico gerado na desnitrificagdo é convertido em aménia

pela fixagdo bioldgica.

As bactérias fixadoras de nitrogénio incluem algumas cia-

nobactérias e outras bactérias, como os rizébios. Muitas

cianobactérias fixadoras vivem em meio aquatico ou em

solos Umidos, como em certas regides da Asia, contribuindo

para a elevada producgao cos arrozais em varios paises.


Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

Os rizobios (principalmente do género Rhizobium)

vivem associadcos a raizes de leguminosas (feijdo, soja,

ervilha, lentilha, pau-brasil). Essas bactérias invadem a

raiz de uma leguminosa e se multiplicam no interior de

células, provocando a formagao de um nédulo (uma di-

latagdo) com grande quantidade delas. A relagdo entre

a leguminosa e os rizobios é do tipo mutualismo, uma

relacao obrigatoria em que as duas espécies sao benefi-

ciadas, pois a bactéria obtém abrigo e alimento organico,

enquanto a planta recebe um suprimento de compostos

nitrogenados necessadrios ao seu metabolismo. O solo

onde a leguminosa se desenvolve também se torna rico

em substancias nitrogenadas, beneficiando outras plan-

tas nas proximidades. Assim, o plantio de leguminosas €

benéfico para o solo, pois essas plantas abrigam em suas

raizes bactérias fixadoras de nitrogénio, que enriquecem

o solo com compostos nitrogenados.

Raiz de uma leguminosa com nédulos repletos de rizobios. As leguminosas

so empregadas em técnicas agricolas que enriquecem o solo com compostos

nitrogenados, como a adubacéo verde e a rotacao de culturas.


Corrija os erros ortográficos do texto a seguir:

Determinado terreno pode ter o plantio de leguminosas

com outra cultura (um cereal, por exemplo). Quando uma

leguminosa e a outra variedade de planta forem cultiva-

das juntas, tem-se um processo de adubacdo denominado

adubagao verde. Caso a leguminosa e a outra variedade de

planta sejam cultivadas em periodos diferentes, o processo

é denominado rotagao de cultura.

Outras modalidades de fixacao de nitrogénio

Existem duas outras modalidades de fixagdo do ni-

trogénio: a fixagaéo atmosférica e a fixagdo industrial. Na

fixagdo atmosférica, ocorre a reacdo entre gas oxigénio

e gas nitrogénio, com a presenga de grande quantidade

de energia, liberada quando ha raios ou faiscas elétricas;

dessa maneira, forma-se 0 nitrato, que pode ser levado a

superficie da terra pela chuva.

A fixagao industrial tem como principal caminho a sin-

tese de Haber-Bosch, processo que utiliza gas hidrogénio

e gas nitrogénio submetidos a alta temperatura (450 °C)

e elevada pressao (200 atm) para a formacado de amonia.

3H, +N; ——» 2 NH;

A aménia pode ser empregada na producao de ferti-

lizantes, produtos de limpeza (amoniaco), acido nitrico e

outros.

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