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Conodontes- Ordoviciano
Mas antes....
Onde e quando ocorreu
a evolução de estruturas
ósseas?
Ostracodermos
Ordoviciano ou Siluriano superior-
Fragmento de ossos de ostracodermos
há 480 milhões de anos
Eram diversificados e tinham uma ampla
distribuição geográfica. Alguns parecem
até mais complexos que as atuais
feiticeiras (que não apresentam
nadadeira dorsal) nem suporte para as
brânquias (somente as lampréias tem
suporte cartilaginoso).
Origem marinha:
registro fósseis e
isosmose dos
Deuterostômios
Ainda sobre os Ostracodermos
• Apresentam osso
dérmico em sua
carapaça, às vezes em
forma de placas, às vezes
em forma de escama.
• Tamanho de 10 a 50 cm
• Formas derivadas com
nadadeiras peitorais
• Porque foram extintos
no Devoniano
superior???
1. Competição com os Gnasthotomata?
Sincronopatria
2. Redução do nível do mar- destruição de hábitat
3. Diminuição de suas presas
Transição Agnatha-Gnathostomata
Peixes Placodermi
(primeiros peixes mandibulados)
Peixes ostracodermos
(representantes primitivos da classe Agnatha)
Relembrando os Ostracodermos
• Todos os Ostracodermos tinham o corpo revestido por ossos
dérmicos na forma de uma extensa armadura ou carapaça, porém
às vezes na forma de escamas.
• Hábito bêntonicos.
Placodermos- Gnatostomados
• Tinham maxila
• Bainha de mielina
• Cone arterioso.
• Baço e pâncreas.
Teleostomi
Chondrychthyes: especializações distintas da armadura dérmica
(escamas placóides), calcificação interna, maior mobilidade de maxila
e nadadeiras.
tubarões
Subclasse Elasmobranchii
raias
• Elasmobranqui: 5 a 7 aberturas
Filogenia de peixes cartilaginosos. A Subclasse Holocephali
(=Chimaeriformes) são basais aos demais grupos de peixes cartilaginosos,
compostos por tubarões e raias (= Subclasse Elasmobranchii).
Macho e fêmea de uma espécie extinta de quimera
(Eichinochimaera meltoni) do Carbonífero inferior (340 m.a.).
Diferentes espécies de
quimeras (Subclasse Holocephali).
Repare no corpo adaptado à vida
bentônica/nectônica. As nadadeiras são
desenvolvidas e há espinhos com função
defensiva. Pode haver glândulas de
veneno associadas aos espinhos dorsais.
Cauda longa e flexivel, olhos grandes e
dentes salientes. 34 spp.
Espécie de quimera com grande projeção rostral e aspecto
incomum.
Diversidade de formas de
Chondrichthyes: Quimeras, tubarões,
tubarão-martelo, raias, peixe-serra.
Corpo
achatado
Corpo
dorso-
fusiforme,
ventralmente,
nadadeiras
nadadeiras
Até 1 m, vivem
peitoraisbem
peitorais
em
grandes,
desenvolvidas,
profundidades,
nadadeira anal
espiráculos,
apresentam
presente ou
escamas
cauda
ausente,na
placoides
modificada
dorsal
linha bem
mediana.
pontiaguda
desenvolvida.
Ampolas
que podedeser a
5-7 abertas
lorenzini
confluencia em
aberturas
todo
entre oas
corpo,
branquiais.de
capacidade
nadadeiras
360 spp.
produzir
caudal e pulso
anal.
elétrico.
34 spp. Placa
dentígera. 456
spp.
Características Gerais:
-Ectotérmicos.
SUBCLASSES:
Elasmobranchii
Tubarões e Raias
Holocephali
Quimeras
OVOVIPARIDADE
(ou lecitotrofia)
VIVIPARIDADE (ou
matrotrofia)
Fêmea Macho
CLÁSPERS
Tubarões grandes
1) Nadam lado a lado.
2) Ficam parados com a cabeça
no substrato e com a cauda
voltada para cima.
Apenas um dos
cláspers é introduzido na
fêmea.
1. OVIPARIDADE
- Condição ancestral.
- 25% das espécies atuais de elasmobrânquios são ovíparas. A grande maioria delas
está dentro da família Rajidae (raias), mas a oviparidade também ocorre em três
famílias de tubarões.
- Depositados envoltos por uma de cápsula córnea (= casca) secretada por uma glândula
no oviduto.
= 8 x 15 cm
Fêmea levando o ovo pra uma fenda em rochas onde a casca vai endurecer;
quando são postos têm consistência mole.
Maturação sexual da fêmea = 11 a 14 anos / Machos = 8 a 10 anos
Desenvolvimento embrionário = 10 a 12 meses
Pode haver mais de um embrião por ovo.
-A água penetra por
poros na casca dos ovos
propiciando a
oxigenação.
- Passagem induzida
por movimentos do
embrião.
2. OVOVIVIPARIDADE (viviparidade aplacental)
a) Reservas vitelínicas.
b) Análogos placentários.
-Ninhadas pequenas.
c) OOFAGIA E CANIBALISMO INTRA-UTERINO
Vivíparos:
-Após a fertilização os ovos são encapsulados numa membrana que se transforma numa
“placenta”.
-O tamanho e tempo de desenvolvimento dos filhotes vai depender das condições físicas
e alimentares da mãe.
O QUE SERÁ QUE É ISSO?
Um tubarão mordendo a nadadeira peitoral de outro tubarão.
Mordidas de Amor...
Flancos
ou
Nadadeiras peitorais
Nesses casos, as fêmeas apresentam pele mais grossa que os machos. No
tubarão azul a fêmea chega a ter a pele duas vezes mais grossa que no macho.
A maioria dos tubarões é solitária. Os indivíduos agregam-se somente
na temporada reprodutiva, por exemplo o tubarão fantasma (Megachasma
sp.).
Biologia reprodutiva X Conservação
Principais tipos de nadadeiras caudais.
Rostro
Nad. Caudal
heterocerca (1)
Boca
Nome: Cladoselache;
Época: Devoniano (aprox. 380 m.a.);
Local em que viveu: Oceanos;
Peso: Cerca de 200kg;
Tamanho: Até 1,8 metros;
Alimentação: Carnívora.
Era um predador rápido com dentes multicuspidados para prender o
alimento e não para rasgá-lo. Provavelmente pegava suas presas pela
cauda e as engolia inteiras.
Evolução dos Chondrichthyes
Três irradiações
Nome: Hybodus;
Época: Jurássico (180 m.a.);
Local em que viveu: Nas costas da Europa e da
América do Norte;
Peso: Cerca de 300kg;
Tamanho: Até 2,5 metros;
Alimentação: Carnívora.
Suas mandíbulas continham dois tipos de dentes.
Um jogo era afiado, satisfatório para prender
presas escorregadias como peixes e lulas. Seus
outros dentes eram planos e fortes, para esmagar
as conchas de animais como moluscos.
Evolução dos Chondrichthyes
Três irradiações
2
2
2
Quanto a natação, há dois tipos básicos de raias: (1) formas bentônicas, que são
a maioria das espécies e (2) formas nectônicas, como as raias-jamanta e raias-ticonha.
Ambas nadam como se estivessem voando na água, porém as nectônicas são muito mais
ativas.
Pele:
A pele é resistente, espessa e áspera, subdividida em
epiderme e derme. Na epiderme ocorrem dentículos de origem
dérmica chamados escamas placóides. Acredita-se que as escamas
placóides representem resquícios da carapaça óssea dura dos
placodermos, que no curso da evolução teria se fragmentado.
Escamas placóides de Chondrichthyes. Repare na foto da direita
(corte de pele), que esta escama é homóloga aos dentes dos vertebrados.
Esqueleto:
O esqueleto é sempre cartilaginoso. As principais partes
do esqueleto dos Chondrichthyes (o que também é válido para
Osteichthyes) correspondem ao condrocrânio, a coluna vertebral, ao
esqueleto visceral e às cinturas escapular e pélvica.
Coluna vertebral
Condrocânio
Esqueleto
Cintura pélvica visceral
Cintura escapular
O condrocrânio dos peixes cartilaginosos, assim como o de
vertebrados em geral, corresponde à fusão do crânio com as cápsulas nasais,
cristas orbitais e cápsulas auditivas, formando uma estrutura contínua e
única. O esqueleto visceral (= esqueleto branquial), em vertebrados como
um todo, corresponde ao conjunto de arcos viscerais localizados na região
da faringe, bem como elementos modificados a partir deles. No caso de
Chondrichthyes e Osteichthyes este esqueleto tem função de sustentação
das câmaras branquiais faríngeas, além de formar os maxilares e
proporcionar a sustentação deles.
Condrocânio
Esqueleto
visceral
A cintura peitoral (=cintura escapular) é evolutivamente mais antiga,
maior e estruturalmente mais complexa que a cintura pélvica. A cintura
peitoral confere sustentação às nadadeiras peitorais, enquanto a cintura
pélvica confere sustentação às nadadeiras pélvicas. Costelas ocorrem
articuladas à coluna vertebral e esta também se articula a cartilagens (=
pterigióforos) que conferem sustentação às nadadeiras dorsal e anal. Em
relação à nadadeira caudal, são elementos da própria coluna (arcos e
espinhos neurais modificados) que conferem sustentação.
Nadadeira caudal
heterocerca
Cintura
pélvica
Cintura
escapular
Respiração:
A boca do animal se abre e o seu assoalho desce, de forma
que a cavidade bucal se expande. A água entra na cavidade bucal; a boca se
fecha. A parede da faringe se expande por movimentos musculares; o soalho
da boca sobe e a água é forçada a passar para a faringe. A faringe se contrai e a
água é forçada a passar através das fendas branquiais, onde as brânquias são
oxigenadas e eliminam CO2. Nas raias e tubarões de fundo a entrada da água
se dá pelo espiráculo (1 par de aberturas atrás dos olhos que correspondem a
fendas branquiais modificadas) para evitar a entrada de sedimentos pela boca.
Espiráculo
Raia em vistas:
Espiráculo
Dorsal
Narina
Boca Ventral
Fendas branquiais
As brânquias estão dispostas como lâminas e o sangue circula
nestas lâminas em sentido oposto ao da água. Assim, o sangue quando
sai da região branquial tem máxima concentração de O2 e mínima de
CO2. Este mecanismo circulatório é chamado de fluxo contra-corrente e
é típico da respiração branquial de peixes em geral.
Sistema Digestório:
Os rins (um par) são mesonéfricos. Uma porção dos túbulos dos rins
está especializada na absorção da uréia. Também acumulam TMAO (óxido de
trimetilamina) no sangue, que ajuda a aumentar a osmolaridade interna e inibe
a toxicidade da uréia.
-Sacos nasais (1 par), responsáveis pela olfação. O olfato nos tubarões é muito
importante, pois permite reconhecer a presença de alimento à distância. Os
tubarões martelo têm olfação muito aguçada: distância entre narinas ou maior
área para botões gustativos???
-Botões gustativos, reconhecem o tipo de alimento apresado; estão
presentes principalmente na faringe.
Retina com tapetum lucidum- cristais de guanina que refletem luz na retina
Membrana nictante recobre os olhos durante o ataque
Ampolas de Lorenzini
Boca
Tubarão baleia
O Homem vem perseguindo impiedosamente os Chondrichthyes, que são pescados como
alimento e para o uso das nadadeiras (barbatanas) para finalidades medicinais (crendices populares).
Infelizmente o público leigo não gosta dos tubarões, porque estes são predadores vorazes. Além disso
o homem vem poluindo intensamente os mares, ameaçando a sobrevivência não só destes peixes, mas
de toda a vida no Planeta Terra.