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VERTEBRATA)
ANFÍBIOS
ANFÍBIOS: TETRÁPODES
TERRESTRES
A maioria dos antigos anfíbios tinha corpo Representação artística de Acanthostega sp. primeiro anfíbio a
pesado, tamanhos de 1 metro ou mais, focinho existir já identificado em registro fóssil. Possivelmente vivia em
comprido e dentes grandes. Perambulavam pelos lagos e estuários do Devoniano (416-359 milhões de anos),
solos de regiões pantanosas submersos e visitando a superfície para respirar e emboscar presas.
eventualmente fora d´água. Usavam as nadadeiras
caudais musculosas para auxiliar na locomoção.
Possivelmente predadores de emboscada, à
espreita, somente com parte do crânio projetada
para fora d´água. Eram mais aquáticos do que
terrestres.
O pequeno
Brachycephalus
didactylus é o
menor anfíbio
brasileiro, com
cerca de 10
milímetros de
tamanho.
CLASSE AMPHIBIA
Os anfíbios possuem uma pele muito delgada (fina), com presença de muitas
glândulas secretoras de muco e vasos sanguíneos, pois grande parte das trocas
gasosas acontece pela pele (cutânea).Também por este motivo, a pele não possui
uma queratina tão rígida como a das escamas dos peixes. Essa queratina também
não é suficiente para controlar eficientemente a perda hídrica.
A permeabilidade cutânea é um forte motivo pelo qual os anfíbios têm extrema
dificuldade em viver longe de locais úmidos por muito tempo.
OS TRÊS GRUPOS DE ANFÍBIOS
O termo AMPHIBIA refere-se a “anfi” = duas/ambos e “bio” = vida. Isso faz referência ao caso da
maioria desses animais que mantêm parte de suas vidas em ambiente aquático e outra em ambiente
terrestre úmido ou próximo de corpos d’água. Há anfíbios em ambientes desérticos, mas ficam a
maior parte do tempo enterrados.
OS TRÊS GRUPOS DE ANFÍBIOS
Os ovos são gelatinosos e sem proteção contra a dessecação. Esse é outro motivo pelo qual a maioria dos
anfíbios não se adaptou totalmente ao ambiente terrestre. Os ovos são tipicamente produzidos na água ou
em superfícies que contenham água. O desenvolvimento é tipicamente indireto, mas há casos de
desenvolvimento direto. E a fecundação varia entre externa (nos anuros) a interna (nas cecílias e
salamandras).
REPRODUÇÃO
https://www.youtube.com/watch?v=0Czp-4F7gw0
ANFÍBIOS - ALIMENTAÇÃO
PEDOMORFOSE ou NEOTENIA –
quando um animal adulto mantém as
características da versão juvenil.
Situação especialmente característica Ambystoma mexicanum - axolotl
em salamandras.
De modo geral,
podemos dizer que a
respiração vai
depender do hábitat:
- Aquático: brânquias e
cutânea
- Terrestre: pulmões e
cutânea.
A respiração exige um esforço ativo: a cavidade oral expande, o ar entra pelas narinas, é "engolido" e passa
para os pulmões; não há ajuda de costelas e músculos intercostais (como em répteis, aves e mamíferos) e nem do
diafragma (como em mamíferos)
ANFÍBIOS - CIRCULAÇÃO
Os anfíbios no geral possuem uma circulação
sanguínea dupla e incompleta. Há dois átrios e
um ventrículo.
Dupla = o sangue passa duas vezes pelo coração
antes de seguir para o corpo e retornar.
Incompleta = ocorre mistura de sangue rico em
oxigênio com sangue pobre em oxigênio dentro
do coração.
Phyllomedusa bicolor
Sapo Kambô
https://www.youtube.com/watch?v=I9dJPteO7Lw
ANUROS - TOXINAS
Costumam ter fecundação interna, mas SEM órgão de cópula. O macho deposita
uma bolsa com espermas (espermatóforo) e a fêmea encaixa sua cloaca nele com
auxílio do macho.
ORDEM: URODELA OU CAUDATA