Especialidade de Anfíbios

Anfíbios (Classe Amphibia) são animais vertebrados que se destacam por ter
representantes que passam parte do seu ciclo de vida na água e outra parte no ambiente
terrestre. O termo anfíbio deve-se a essa característica, sendo derivado de amphibious,
que se significa “ambos tipos de vida”.
Características:
o Pele Lisa, Vascularizada e Permeável, que também executam trocas gasosas.
o Pulmões onde ocorrem trocas gasosas.

o Pálpebras que protegem os olhos e realizam sua limpeza;

o Os anfíbios são animais vertebrados ectotérmicos.

o Embora possam ter duas fileiras de dentes, os anfíbios não mastigam suas
presas.
o A reprodução é sexuada, geralmente com fecundação externa, onde a fêmea
elimina os óvulos na água e o macho despeja os espermatozoides sobre eles.
Classificação:
Os anfíbios podem ser classificados em três grupos: Anuros, Urodelos e Ápodes.
ANUROS: Quando adultos, possuem patas e não tem caudas.
 Ex.: Rãs, Sapo e Pererecas.
URODELOS: Possuem corpo alongado, patas laterais e uma longa cauda.
 Ex.: salamandras e tritões.
ÁPODES: Não possuem patas e tem corpo cilíndrico e comprido.
 Ex.: Cobras-cegas ou cecílias.
Anuros
PERERECA
 Hábitat: muito encontrada em galhos de árvores.
 Tamanho: menos de 10 centímetros.
 Número de espécies: mais de 700.
 Olhos esbugalhados, deslocados para fora.
 Pernas finas e longas. (Longos saltos , alcançando a marca de 2 metros de
distância).
 Pontas das patas possuem um tipo de ventosa (facilita para a subir em arvores).
SAPO
  Hábitat: prefere viver em terra firme.
 Tamanho: de 2 a 25 centímetros.
 Número de espécies: cerca de 300. Tem aparência estranha, pele rugosa e cheia
de verrugas.
 pernas curtas (saltos curtos).
 Glândulas na região dorsal (liberação de veneno).
RÃ
 Hábitat: mora principalmente em lagoas.
 Tamanho: de 9,8 milímetros a 30 centímetros.
 Número de espécies: mais de 4 mil.
 Considerada prato sofisticado em alguns países.
 Pele lisa e brilhante.
 Pernas longas que são maiores que o próprio corpo.
 Patas com membranas que ajudam a nadar.
Proteção:
o A cor do ambiente onde vivem.
o As rãs saltam para o fundo d'água, se escondem também no lodo.

o As pererecas vivem escondidas atrás das prateleiras ou atrás do lavatório nos

banheiros.
o Os sapos ficam nas moitas e buracos.
INVERNO
 No norte dos EUA, existe o grupo dos pseudacris, que são animais que em
regiões muito frias, passam o inverno congelados. Eles liberam uma substância
semelhante à Glicose, que impede que o gelo perfure sua pele. E possuem
mecanismo biológico que impede a morte das células.
 Quando estão congeladas, elas permanecem em estado de torpor, que é
semelhante a hibernação.
 Quando a temperatura volta a subir, elas descongelam e acordam.
 No Brasil, as espécies de sapos acumulam gordura nos períodos mais quentes e,
no inverno, ficam em lugares mais abrigados, como cascas de árvores, ou se
enterram, entrando em estado de torpor sem congelar.
ESTAÇÃO SECA
  Para se defender, muitos animais entram em sono profundo ou sono estival
quando as condições climáticas se tornam muito quentes e secas para ser
possível a sobrevivência.
 neste processo algumas espécies fazem covas no solo, onde a temperatura
permanece fria, e reduzem a atividade metabólica de maneira similar à
hibernação.
Comunicação:
o O coaxo dos anfíbios anuros, em termos científicos, é chamado de vocalização.
Na grande maioria das vezes, é o macho quem vocaliza e esta é uma forma de
defender territórios e atrair fêmeas e, principalmente quanto à primeira, é
também uma forma de economizar energia.
o Esses sons, produzidos através da expulsão de ar dos pulmões.
o Algumas espécies apresentam sacos vocais, que distendidos, atuam como caixas
de ressonância, amplificando o som.
o Os sapos e pererecas possuem apenas um saco vocal; as rãs têm dois sacos
laterais. Somente os machos coaxam. As fêmeas são mudas.
Alimentação:
o Os anfíbios são carnívoros e se alimentam geralmente de insetos. Possuem uma
grande língua pegajosa que lançam para fora da boca para capturarem suas
presas.
o Em geral utilizam a visão para a detecção da presa, portanto é importante que
haja movimento.
o Alimentam-se de caramujos, lesmas e insetos.