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Trabalho sobre Anfíbios

1. Quais as características dos anfíbios?


Os anfíbios são animais vertebrados com características comuns entre si que os
distinguem dos outros animais do mesmo filo.
As espécies que vivem em terra, na fase adulta, respiram por pulmões, mas estes são
rudimentares e para absorver todo oxigênio que eles precisam em momentos de maior
atividade, realizam também a respiração cutânea, que ocorre através da pele, em
geral, lisa, fina e úmida, rica em vasos sanguíneos, a qual absorve oxigênio do ar. Por
sua pele ter estas características, ele necessita viver em locais úmidos para evitar o
risco de desidratação. Na fase larval aquática sua respiração é branquial, que
desaparece quando o animal passa pela metamorfose, alcançando a fase adulta.

2. Dar o nome das 3 ordens pertencentes à classe Amphibia e citar as principais


diferenças entre elas.
Anuros: Anfíbios com membros e sem cauda. São representados pelos sapos, rãs e
pererecas.

Na foto Sapo (Rhinella marina). Foto por Paulo Bernarde.

Urodelos: Anfíbios com membros e com cauda. Representados pelas salamandras,


tritões e axolotes.

Na foto Salamandra (Bolitoglossa sp.). Foto por Paulo Bernarde.

Ápodes: Anfíbios sem membros e com corpo alongado. Representada pelas cecílias
(em algumas regiões chamadas de cobras-cegas, porém sem escamas). São animais
de olhos atrofiados e com tato mais desenvolvido.
Na foto Cecília (Siphonops sp.). Foto por Paulo Bernarde.

3. Popularmente, para se diferenciar entre anuros utilizam-se os nomes sapos,


pererecas e rãs. Como podemos fazer para diferenciar entre estes 3 tipos de
anuros? Use imagens.
Sapos, rãs e pererecas são nomes populares usados para distinguir entre espécies
diferentes de anuros, mas de uma forma geral, considera-se as seguintes diferenças.
Sapos: possuem a pele mais rugosa e glândulas de veneno (paratóides) na cabeça,
logo atrás dos olhos.

As Rãs: possuem pele lisa e mais úmida, em geral são aquáticas e por isso possuem
membranas interdigitais que auxiliam na natação. Os membros traseiros (posteriores)
são maiores que os dos sapos, auxiliando a saltar mais alto e longe.

Pererecas: possuem ventosas nos dedos, o que lhes permitem agarrar-se em troncos
e galhos, por isso, muitas são arborícolas. Como as rãs, possuem membros
posteriores.
4. Como os anfíbios se protegem?
Possuem duas formas de defesa mais comuns: a camuflagem e a produção de
substâncias venenosas. No caso da camuflagem a pele do animal apresenta uma cor
ou desenho semelhante à do ambiente em que vive. Assim o animal fica escondido e
passa despercebido em meio à paisagem. As espécies venenosas possuem na pele
substâncias que podem intoxicar seu predador. Estes animais, em geral, têm cores
vivas e brilhantes. Após passar mal, depois de comer um indivíduo destes, o predador
aprende a evitá-lo.

5. Explicar o valor econômico dos anfíbios.


São animais que sempre fizeram parte da cadeia alimentar, servindo de alimento para
várias espécies de aves e mamíferos e também controlando pragas, por exemplo,
comendo insetos que atacam plantações, contribuindo portanto para o equilíbrio
biológico do planeta. Além disso, as rãs são apreciadas como alimento em algumas
comunidades. Também, o veneno de muitas espécies de anfíbios tem sido estudado
como possível fonte de novos medicamentos.

6. Onde os sapos passam o inverno ou a estação seca?


Uma curiosidade muito legal sobre os anfíbios é que algumas espécies entram em
hibernação (inverno) e estivação (em períodos secos), elas se enterram na lama. A
primeira ocorre frequentemente em regiões onde o inverno é mais rigoroso como nos
USA e Canadá, por exemplo. Elas são congeladas, mas na primavera elas voltam a
vida.
7. Qual parte do corpo é utilizada para amplificar o som que os anuros
produzem? Tanto machos quanto fêmeas são capazes de coachar? Para que os
anuros utilizam seus coachos?
Alguns anfíbios se comunicam fazendo passar ar através da laringe na garganta. Na
maioria destes casos, o som é amplificado por um ou mais sacos vocais, membranas
de pele debaixo da garganta ou no canto da boca que distendem durante a
amplificação da chamada. Outras espécies não têm sacos.
Sua fecundação é externa e para isso os machos atraem as fêmeas coaxando (a
maioria das fêmeas são mudas), em seguida ele abraça a fêmea e ambos eliminam os
gametas na água ou em algum local úmido para evitar a desidratação destes.

Anfíbio Rhinella major expondo o saco vocal. Foto por Paulo Bernarde.

8. Do que e como a maioria dos anuros se alimenta?


São animais carnívoros, alimentando-se de lesmas, minhocas, insetos e até outros
pequenos vertebrados. E para capturar seu alimento, alguns sapos projetam para fora
da boca sua língua musculosa, longa e pegajosa, em direção a presa.

9. Observar um anfíbio em seu habitat natural ou cativeiro por cerca de 15


minutos e escrever um relatório sobre o que observou.

10. Fazer uma coleção através de fotos ou imagens retiradas de livro ou internet
de 10 diferentes espécies de anfíbios encontrados em seu Estado ou País.
(Prática, pode ser imagens da internet)
Sapo Cururu
Nome científico: Bufos spp
Características: O sapo cururu é o mais comum na fauna brasileira. Possui duas
glândulas de veneno na parte posterior da cabeça que, quando acionadas, espirram
um líquido de odor desagradável. O predador que ingerir esse veneno, certamente
morrerá, pois é altamente tóxico.
Os machos são menores que as fêmeas. Medem cerca de 140 mm enquanto as
fêmeas medem 170 mm.
O período de reprodução é no início da primavera. Os ovos são postos em fileiras e
podem alcançar até 5 m de comprimento. Os girinos nascem dez dias depois, que
passam por uma série de mudanças ao longo do seu desenvolvimento até se
transformar em sapinhos. Alimentam-se de insetos, camundongos, cobras e caracóis.

Limnomedusa macroglossa é uma espécie de anfíbio da família Alsodidae. É a única


espécie descrita para o género Limnomedusa. Pode ser encontrada na Argentina,
Brasil, Uruguai e possivelmente no Paraguai.

Allobates femoralis é uma espécie de anuro da família Aromobatidae. É encontrado na


Bolivia, Brasil, Colombia, Equador, Guiana Francesa, Guiana, Peru, e Suriname. Seus
habitats naturais são florestas subtropicais ou tropicais úmidas de baixa altitude,
pântanos de água doce intermitentes e florestas secundárias altamente degradadas.
Anomaloglossus beebei é uma espécie de anfíbio da família Aromobatidae. Pode ser
encontrada no platô Kaieteur, que compreende a margem leste da Serra de Pacaraíma,
na Guiana. Possivelmente no Brasil, no estado de Roraima.

Allobates conspicuus é uma espécie de anfíbio da família Aromobatidae. Pode ser


encontrada no Brasil (Acre) e Peru.

Brachycephalus ephippium é uma espécie de anfíbio da família Brachycephalidae, que


é endêmica do Brasil e está ameaçada por perda de habitat.
Ischnocnema izecksohni é uma espécie de anfíbio da família Brachycephalidae.
Endêmica do Brasil, onde pode ser encontrada na Serra do Espinhaço e na Serra da
Mantiqueira no estado de Minas Gerais.

Atelopus flavescens é uma espécie de anfíbio da família Bufonidae. Pode ser


encontrada na Guiana Francesa e no Brasil, no estado do Amapá. Se Seu habitat
natural são as florestas úmidas das terras baixas, em áreas tropicais e subtropicais, e
rios. Está ameaçada pela perda do seu habitat.

Oreophrynella quelchii é uma espécie de anfíbio pertencente às família Bufonidae,


endêmica da região do Monte Roraima.
O Ceratophrys ornata, habitualmente conhecido por sapo-boi, sapo-de-chifre, ou ainda
sapo-untanha, é um sapo da família Ceratophryidae encontrado na região sul do Brasil,
na Argentina e Uruguai.
É possível que ocorra também no Paraguai e no estado do Mato Grosso do Sul.
Não deve ser confundido com Ceratophrys cornuta, uma espécie menor, que ocorre na
Floresta Amazônica (Brasil, Suriname, Peru etc.).

11. Descrever ou esquematizar o ciclo de vida de um anuro. (Prática, pode ser


imagens da internet)
Sapo adulto na época do acasalamento atrai a fêmea pelo coaxar, o macho abraça
fêmea e eles liberam os ovulos e os espermatozóides, em um lugar úmido ouna água.
Os ovulos fecundados, se tornam embriões e mais tarde ele eclode em girino, ele vai
passar pela fase de metamorfose desenvolvendo os membros anteriores e por fim os
posteriores. Na última etapa da metamorfose ele vai perder a cauda, se tentando assim
um sapo adulto.

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