Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
Classe Amphibia
(amphi = ambos; bio = vida)
Características Gerais
Grupo monofilético.
Themnospondyli (=Amphibia) – presença de 4
dígitos nos membros anteriores.
- Incluem diversos grupos (exceto Ichthyostega)
extintos no Cretáceo.
Lissamphibia: modificações no crânio e dentes
(anfíbios modernos).
Adaptações para alimentação e vida no ambiente
terrestre.
Origem: início do Carbonífero (Mississipiano).
Classe Themnospondyli (temnein = corte;
spondylos = vértebra):
- Presença de escamas.
- Garras nos dedos.
- Placas ósseas sobre o corpo.
Semelhanças com Lissamphibia (lissós = suave):
- Estrutura craniana diferenciada.
- Dentes.
- Estruturas do ouvido interno.
Subclasse Lissamphibia – Características Gerais
Cerca de 7.259 spp. descritas.
Maioria totalmente adaptada à vida na terra.
Endoesqueleto reforçado.
Tegumento permeável (respiração cutânea)
Linha lateral: apenas nas formas larvais e algumas
salamandras adultas.
Adultos: olfato e audição são os sentidos mais
apurados.
Sofrem metamorfose.
Fase larval aquática (girinos).
Dependência direta do meio aquático.
Ordem Gymnophiona (Apoda)
Cecílias, cobras-cegas.
Gymnos = nu; opineos = cobra.
Aprox. 200 spp. descritas; Brasil: 27 spp.
Alongados, sem patas.
Hábitos fossoriais.
Distribuição: florestas tropicais (América do Sul,
África, Índia e Sudeste Asiático).
Apresentam muitas vértebras (até 285), costelas
longas e cloaca terminal.
Podem apresentar pequenas escamas dérmicas
sobre a pele.
Olhos reduzidos (maioria das espécies cegas).
Região anterior (focinho) com tentáculos
sensoriais.
Alimentação: minhocas e outros pequenos
invertebrados de solo.
Fecundação interna: machos com órgão copulador
eversível.
Depositam ovos no solo úmido próximos à corpos
d’água.
Larvas aquáticas (algumas spp.), desenvolvimento
ocorre totalmente dentro do ovo (não há
metamorfose).
Cuidado parental: fêmeas protegem ovos nas
dobras do corpo.
Algumas spp. vivíparas (embriões se alimentam
das paredes dos ovidutos da fêmea).
Ordem Urodela (Caudata)
Salamandras e tritões.
Oura = cauda; delos = evidente.
Tritões: espécies da subfamília Pleurodelinae
(permanência prolongada em água doce durante
reprodução).
Cerca de 674 spp. descritas; Brasil apenas 5 spp
(Amazônia).
Cauda bem desenvolvida presente nos adultos e
imaturos.
Distribuição: maioria das spp. ocorrem em zonas
temperadas do hemisfério norte. Poucas spp. em
zonas tropicais das Américas Central e do Sul.
Maioria pequenas (até 15 cm), apenas uma espécie
chega à 1,5 metros (salamandra gigante japonesa).
Corpo dividido em cabeça, pescoço, tronco e
cauda.
Apresentam membros anteriores e posteriores de
tamanho semelhantes (ângulo reto em relação ao
tronco).
Grande quantidade de vértebras (até 60).
1
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
Algumas spp. fossoriais membros são atrofiados
ou rudimentares.
Hábitos carnívoros: minhocas, artrópodes e
moluscos.
Membros: frágeis, não adaptados à locomoção
terrestre.
Algumas spp. podem apresentar 2 ou 3 dígitos nas
patas anteriores e posteriores.
Salamandras arborícolas: dígitos expandidos,
cauda preênsil.
Salamandras e tritões são organismos aquáticos e
terrestres ao longo de toda a vida.
Ovos são fertilizados internamente.
Machos: depositam pacote de esperma
(espermatóforo) em folhas e ramos de vegetação.
Fêmea: captura espermatóforo com a cloaca.
Ovos: depositados na água sob massas
filamentosas.
Girinos: apresentam guelras (brânquias externas)
e cauda em formato de nadadeira.
Salamandras terrestres: depositam ovos em
cachos sob o solo úmido (adultos protegem ninho).
- Desenvolvimento direto (não há metamorfose em
spp. terrestres – miniaturas dos adultos).
Adaptações Respiratórias
Grande diversidade de mecanismos respiratórios.
Respiração cutânea: maioria dos anfíbios.
Podem apresentam guelras, pulmões, ambos ou
nenhuma dessas estruturas (algumas spp.
terrestres).
Salamandras juvenis apresentam guelras, mas a
maioria as perde após a metamorfose (pulmões se
tornam os principais órgãos respiratórios).
Pedomorfose e Metamorfose
Mecanismo ao qual a metamorfose não é
completada.
Adultos retém características típicas dos
imaturos ao longo de toda a vida.
Espécies Perenibranquiadas: retenção das guelras
na fase adulta e cauda em forma de nadadeira ao
longo de toda a vida; órgãos sexuais maduros.
Axolotles (ou Axolotes): denominação para várias
espécies de salamandras que são pedomórficas.
Contudo, em períodos de estiagem as guelras
podem desaparecer devido às condições dando
lugar à respiração pulmonar.
Metamorfose: regulada através de hormônios da
tireoide (T3 e T4).
Glândula Pituitária: inativa nas espécies que não
sofrem metamorfose; responsável pela liberação
do TSH (hormônio estimulante da Tireóide).
Ordem Anura (Salientia)
Sapos, rãs (jias) e pererecas (relas).
An = sem (negação); oura = cauda.
Aprox. 6.385 spp. descritas; Brasil: 850 spp.
Origem: Triássico (250 m.a.).
Corpo curto, patas bem desenvolvidas.
Hábitos diversos.
Ausência da cauda nos adultos.
Ascaphus sp. – apresenta um resquício de cauda na
fase adulta.
Pernas adaptadas a saltar (Salientia = saltar).
Imaturos: girinos (brânquias internas e externas).
Ordem dividida em 55 famílias.
Bufonidae – sapos (patas curtas, corpo robusto,
pele rugosa e presença de glândulas paratóides).
Hylidae – pererecas arborícolas (cintura fina, pele
lisa, discos adesivos nas pontas dos dígitos).
Ranidae e Leptodactylidae – rãs (cintura robusta,
pele lisa, dedos longos nas patas posteriores, sem
discos adesivos e ocasionalmente membranas
interdigitais).
Conraua goliath – maior anuro descrito (África
Ocidental) – mede mais de 30 cm.
Se alimenta de animais do tamanho de ratazanas e
pequenos patos.
Eleutherodactylus iberia e Psyllophryne didactyla
– menores anuros existentes (menos de 1 cm).
Maior rã americana: Lithobates catesbeianus – rã-
touro (20 cm).
Scinax fuscovarius e S. ruber – pererecas de
banheiro: famosos por invadirem residências.
Leptodactylus labyrinthicus - rã-pimenta:
liberaram substância que em contato com os olhos
e narinas causam uma irritação fazem o indivíduo
espirrar.
2
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
Morfologia Externa
Adaptações para salto:
- patas posteriores são alongadas e os ossos da
tíbia e da fíbula estão fundidos.
- patas posteriores e os músculos formam um
sistema de alavanca, capaz de arremessar o anuro
no ar.
- íleo alongado e se estende bastante para frente,
e as vértebras posteriores estão fundidas em um
bastão sólido, o uróstilo.
- patas anteriores fortes e a cintura escapular
flexível absorvem o impacto da aterrissagem.
Olhos são grandes e estão localizados bem
anteriormente na cabeça, permitindo uma visão
binocular.
Distribuição e Habitats
Ocorrem em todos os continentes (exceto
Antártida).
Maioria das espécies encontradas em regiões
tropicais e temperadas.
Proximidades de corpos d’água e florestas úmidas.
Bufo alvarius – sapo do deserto de Sonora:
capazes de sobreviver a condições áridas (vivem
enterrados ou em tocas até a estação das chuvas).
Espécies de clima temperado são resistentes à
baixas temperaturas e ao congelamento.
Acumulam glicogênio e gordura ao longo da
estação úmida e quente para resistirem ao
inverno.
Brumação: estado parecido com a hibernação,
difere devido aos anfíbios não poderem controlar
sua temperatura corpórea (metabolismo muito
baixo nesse período).
Congelamento: algumas spp. acumulam glicose e
glicerol nos fluídos corpóreos (impedem a
formação de cristais de gelo).
Tegumento
Pele: respiração e proteção.
- Delgada, úmida e lisa (geralmente sem escamas).
- Numerosas glândulas.
- Muito vascularizada.
- Frouxamente conectada ao corpo.
Duas camadas: epiderme (estratificada) e derme
(esponjosa).
Epiderme: depósitos de queratina flexível.
Muco: umidade pra trocas gasosas, lubrificação
nas spp. aquáticas.
Glândulas alveolares: sacos em fundo cego com
paredes secretoras.
- Mucosas: umidade e lubrificação.
- Granulosas: proteção (secreção tóxicas).
Glândulas Paratóides e Paracnêmicas: granulosas e
agrupadas.
Secretam substâncias de toxicidade variável
(irritantes a letais).
- Neurotoxinas.
- Alucinógenos.
- Vasoconstritores.
- Hemolíticos.
- Irritantes locais.
Glândulas tubulares: presente em polegares de
sapos e rãs, às vezes no tórax.
- Secreção viscosa que auxilia o amplexo na época
reprodutiva.
Muda: superfície da pele é trocada
periodicamente.
Periodicidade varia com a spp. e de acordo com as
condições ambientais (dias-meses).
Camada de pele é trocada em fragmentos, nos
membros geralmente a pele sai intacta (vira do
avesso).
Controle da muda é hormonal (hipófise).
Coloração
Grande diversidade, vistosas ou não.
Verde, amarelo, laranja, dourada.
Azul e vermelho menos frequentes.
Origem da coloração: pigmentar, estrutural ou
ambas as formas.
Cromatóforos: células especializadas produtoras
de pigmentos.
- Lipóforos (xantóforos): vermelho, laranja,
amarelo superficial.
- Guanóforos (iridóforos): efeito iridescente
prateado, branco.
- Melanóforos: marrons e pretos, mais profundos.
3
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
Mudança de cor: regulação se dá por hormônio
cromatotrófico da hipófise (relaxamento e
contração dos cromatóforos).
Melatonina: hormônio produzido por estimulação
da glândula pineal quando o indivíduo está em
ambientes escuros.
Coloração Aposemática: advertência para
predadores de que o espécime é venenoso.
Muitas espécies utilizam coloração como
camuflagem.
Esqueleto
Endoesqueleto formado por ossos e cartilagem.
Membros: ancestrais com 2 pares pentadáctilos.
Anfíbios viventes: patas anteriores geralmente
com 4 dígitos e posteriores com 5 dígitos.
Pré-hálux: dedo adicional com função fossorial
(cavar).
Discos adesivos: pontas dos dedos alargadas
(pererecas).
Crânio leve, largo e achatado.
- Ossificação reduzida.
- Ausência de palato secundário.
Dentes: pré-maxilares, maxilares, palatinos ou
vomerianos.
Coluna vertebral: 5 a 9 vértebras.
Uróstilo: vértebras caudais fusionadas em única
estrutura (cóccix).
Presença de esterno.
Musculatura
Musculatura do tronco metamérica.
Movimentos da cabeça: provenientes de
musculatura das brânquias dos peixes (opérculo) e
parcialmente do tronco.
Músculos ventrais em camadas.
Musculatura das pernas: muito forte (adaptação
ao salto).
Respiração
Enquanto os girinos apresentam respiração
branquial, os adultos apresentam respiração
pulmonar e cutânea.
Respiração cutânea: maior importância nos
períodos de brumação, CO2 é eliminado em sua
maior parte pela pele.
Sistema Respiratório: formado pelas narinas,
coanas nasais, faringe, traqueia e pulmões.
Pulmões: formato saculiforme simples, vesículas
ovais elásticas e câmaras (favéolos).
Favéolos: estruturas maiores que os alvéolos dos
demais vertebrados (Amniota) – menor superfície
para trocas gasosas.
Mecanismo de respiração: pressão positiva
(exerce força para deslocar ar para dentro do
corpo inflando os pulmões).
Amniota: pressão negativa.
Vocalização
Cordas vocais: órgãos produtores de som na
laringe ou caixa vocal.
Som: produzido pela passagem de ar pelas cordas
vocais indo e vindo dos pulmões.
Sacos vocais: estruturas pares presentes nos
machos no assoalho da boca, atuam como caixa de
ressonância para potencializar o som.
Padrões de sons espécie-específico (muito
utilizado em taxonomia).
Mais intensa em machos.
Comunicação entre membros da mesma espécie.
Cantos de anúncio: atração de fêmeas, interações
agressivas entre machos (defesa de território).
Canto de recepção: produzido por fêmeas em
resposta ao canto dos machos.
Canto de agonia: vocalização intensa e elevada,
produzida por ambos os sexos em resposta à
algum tipo de perturbação.
Sistema Circulatório
Circulação fechada e dupla.
Coração com três câmaras.
Duas aurículas (átrios) e um ventrículo com septo
incompleto.
Fisiologia da Circulação:
- sangue entra no seio venoso onde é acumulado;
- seio venoso se contrai, empurrando o sangue
venoso para o átrio direito;
- o sangue de origem pulmonar passa direto para o
átrio esquerdo;
- os átrios contraem-se, quase que
simultaneamente, empurrando o sangue para o
4
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
ventrículo único, através das válvulas átrio-
ventriculares;
- o ventrículo se contrai e joga o sangue, ainda não
distinto, no cone arterial;
- a válvula espiral separa o sangue rico do pobre
em oxigênio.
O cone arterial divide-se em três grandes arcos:
a) Arco carotídeo: vai para a cabeça; leva o sangue
mais rico em oxigênio;
b) Arco sistêmico: vai para o corpo e vísceras; é o
sangue parcialmente oxigenado;
c) Arco pulmocutâneo: vai para os pulmões e pele;
é o sangue menos oxigenado.
Alimentação e Digestão
Todos os anfíbios são carnívoros, entretanto, uma
espécie do Rio de janeiro (Xenohyla truncata)
(Hylidae), inclui frutinhos em sua dieta. A maioria
alimenta-se de artrópodos.
Sapo-untanha (Ceratophrys sp.) (Ceratophryidae)
alimenta-se também de pequenos vertebrados,
principalmente de outros anfíbios anuros.
Girinos alimentam-se de matéria vegetal e alguns
são predadores.
Língua: órgão protrátil presa à região anterior da
boca com extremidade glandular (substância
pegajosa).
Dentes: quando presentes não possuem papel na
mastigação, mas sim em evitar que a presa escape.
Trato digestivo relativamente curto (hábitos
carnívoros).
Produção de enzimas para digestão de proteínas,
carboidratos e lipídios.
Excreção e Osmorregulação
Rim opistonéfrico (mais complexo que nos peixes).
Anfíbios caudados: longo.
Anfíbios anuros: curto e compacto.
Corpúsculos renais: eliminação do excesso de água
e controle osmótico.
Bexiga: formação a partir do assoalho da cloaca,
função de armazenamento da urina.
Imaturos (girinos): excretam amônia.
Adultos: excretam ureia.
Sistema Nervoso e Órgãos dos Sentidos
Estruturas nervosas semelhantes aos dos peixes
ósseos.
Encéfalo tripartido: mesencéfalo, telencéfalo e
rombencéfalo.
Mesencéfalo: alta concentração de células
cinzentas (centro de atividade cerebral),
coordena visão.
Rombencéfalo: dividido em bulbo e cerebelo,
responsável pela audição e equilíbrio
respectivamente.
Telencéfalo: responsável pelo olfato e demais
estruturas sensoriais.
Glândula pineal: responsável pela fotorrecepção e
regulação do ciclo dia/noite.
Cerebelo: região responsável pela regulação das
funções vitais do organismo.
Botões gustativos: presentes no teto da boca,
língua e mucosa que reveste as maxilas.
Aberturas nasais: células olfativas.
Órgão de Jacobson (voremonasal): função
olfativa, evaginações dos canais nasais, origem nos
anfíbios, auxilia na detecção química.
Olhos: cristalino adaptado à visão a relativas
distâncias, abertura da pupila vertical ou
horizontal.
Pálpebras: rudimentares nas spp. aquáticas e bem
desenvolvidas nas terrestres (inferior tem
mobilidade maior – membrana nictitante).
Glândulas lacrimais presentes.
Glândula de Harder: secreção oleosa que lubrifica
os olhos.
Capazes de distinguirem cores (bastonetes).
Aparelho auditivo: variável nas diferentes spp.
Ouvido médio e membrana timpânica externa.
Som: a partir membrana timpânica é direcionado à
cavidade auditiva passando pela columela até o
ouvido interno, estímulo é levado ao encéfalo por
pares de nervos cranianos.
Cavidade auditiva possui comunicação com a
faringe pela tuba auditiva (trompa de Eustáquio).
Capazes de ouvir sons de baixa frequência (10-
20Hz).
5
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados
Linha lateral: semelhante à dos peixes, porém
menos desenvolvida.
Presente em girinos e adultos de spp. com hábitos
frequentemente aquáticos.
Glândulas Endócrinas
Glândulas Paratireóides: metabolismo de cálcio.
Glândula Tireóide: em número par nos adultos,
regulam atividade metabólica e hormonal (estudos
apontam ter grande papel na muda e
metamorfose).
Glândulas Adrenais: regulam atividades do sistema
parassimpático (batimentos cardíacos,
respiração).
Reprodução e Desenvolvimento
Fêmeas: 2 ovários e 2 ovidutos.
Extremidades fundidas e alargadas em um útero.
Útero: armazenamento temporário dos ovos.
Viviparidade: desenvolvimento interno dos ovos no
útero.
Ovos: substância gelatinosa que recobre os ovos é
secretada nos ovidutos.
Fêmeas em idade avançada de algumas spp. podem
produzir espermatozoides.
Machos: 2 testículos, 2 ductos aquinéfricos.
Cloaca: sem órgão copulador especializado.
Ducto aquinéfrico: excretor + reprodutor
(algumas spp.).
- Somente reprodutor na maioria das spp.; rim
possui outro ducto semelhante a um ureter.
Órgão de Bidder: localizado a frente de cada
testículo; pode reestruturar os testículos
transformando-os em ovários produzindo óvulos.
Comportamento Reprodutivo
Amplexo: fertilização externa pelo macho dos
ovos depositados pela fêmea.
Machos agarram as fêmeas e expelem esperma
sobre os ovos.
Apresentam diferentes estratégias reprodutivas.
Ovos: após fertilização as camadas gelatinosas
absorbem água e incham (aspecto gelatinoso).
Imaturos: girinos (cabeça, tronco e cauda).
Metamorfose em Anuros
Regulada através de hormônios da tireoide (T3 e
T4).
Aparecimento dos membros posteriores.
Membros anteriores permanecem ocultos em
dobras do opérculo.
Cauda é lentamente reabsorvida.
Intestino sofre encurtamento.
Boca passa por transformações ósseas e
musculares.
Pulmões desenvolvem-se e brânquias são
reabsorvidas.
Em média dura de 2-3 meses.
Importância Econômica
Grandes controladores de populações de insetos.
Utilizados como animais experimentais em
pesquisas científicas.
Indicadores ambientais.
Utilizados na alimentação humana e parte da
cadeia alimentar de muitas espécies de répteis,
aves e mamíferos.
Ameaças à Diversidade
Declínio a cada ano de numerosas espécies.
Chuvas ácidas, poluição.
Destruição da camada de ozônio.
Fungos patogênicos.
Parasitos.
Caça predatória.
6
Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados

Ciclo de vida de Urodela

7
Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados

Morfologia Externa de Anura

Tegumento generalizado de Amphibia

8
Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados

9
 Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados

Fisiologia da Circulação de Amphibia – Circuitos pulmocutâneo e sistêmico

Encéfalo e estrutura do ouvido interno de Anura

10
Graduação em Ciências Biológicas – Bacharelado/Licenciatura
Zoologia de Vertebrados

Ciclo de vida em Anura

11