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AS ORDENS DOS INSETOS

• Traças
Família: Lepismatidae
Ordem: Zygentom
DIVISÃO EXOPTERYGOTA
1. Ephemeroptera - efêmeras
2. Odonata - libélulas
3. Plecoptera - perlópteros ou perlários
4. Embioptera - oligoneuros ou néticos
5. Orthoptera - gafanhotos, grilos, esperanças, paquinhas e
taquarinhas
6. Grylloblattodea - insetos pequenos das regiões frias do hemisfério
norte
7. Phasmatodea - bichos-pau
8. Dermaptera - tesourinhas, lacrainhas, bichas-cadelas
9. Blattodea - baratas
10.Mantodea - louva-a-deus, põe-mesas, benditos
11.Mantophasmatodea - nova ordem de insetos, descrita em 2002:
"gladiator"
12.Isoptera - cupins
13.Zoraptera - zorápteros
14.Psocoptera - piolhos-dos-livros ou psócidos
15.Thysanoptera - tripes
16.Phthyraptera - piolhos mastigadores (detritívoros) ou sugadores
(hematófagos)
17.Hemiptera - percevejos, 18.Homoptera - cigarras, cigarrinhas,
cochonilhas, pulgões, moscasbrancas,
Ephemeroptera
• é uma ordem com aproximadamente 2.500
espécies, distribuídas por 23 famílias
• São animais longos, de corpo mole e de
tamanho pequeno a médio, podendo atingir
até quatro cm de comprimento. O nome
efémera está relacionado com o fato do
adulto viver apenas poucas horas, sem se
alimentar, dedicadas apenas à reprodução e
à postura dos ovos da geração seguinte.
• Possuem asas membranosas com
numerosas veias. Apresentam antenas
pequenas, olhos compostos bem
desenvolvidos e três longos filamentos no
abdome. As efémeras adultas caracterizam-
se por peças bucais atrofiadas e um sistema
digestivo não funcional, enquanto que as
ninfas possuem peças bucais do tipo
mastigadoras.
• As ninfas das efémeras (náiades) vivem na
água, em geral escondidas sob rochas. A
maioria das espécies alimenta-se de detritos ou
matéria vegetal, mas algumas são predadoras.
Ao contrário do adulto, que vive pouco tempo
(de algumas horas até 2 dias), as ninfas podem
viver de várias semanas até três anos. São os
únicos insetos que sofrem muda após terem
adquirido asas funcionais.
• As efémeras habitam zonas perto de corpos de
água doce parada ou de curso lento, clara e não
poluída.. O grupo é essencial para a ecologia
dos seus habitats dada a importância das suas
ninfas na cadeia alimentar. Graças à sua
sensibilidade às condições fisico-químicas do
meio, as efémeras são um dos grupos mais
utilizados em programas de biomonitoramento
de qualidade da água.
• Cerca de 4.000 espécies, sendo 166
catalogadas no Brasil.
• Vídeo
• Nos peixes e outros animais aquáticos,
as brânquias ou guelras (termo
vernáculo) são os órgãos da
respiração, ou seja, é nelas que
ocorrem as trocas gasosas entre o
sangue ou linfa dos seus portadores e
a água
Pterostigma
Odonata
• ORDEM ODONATA (odous=dente;
gnatha=maxila)
• Esta ordem compreende insetos
vulgarmente conhecidos por libélulas ou
lavadeiras. São de corpo alongado, com
20 a 160 mm de comprimento. São
paurometabólicos.
• São insetos anfibióticos (a fase jovem é
aquática) de cabeça muito grande, quase
inteiramente tomada pelos olhos
compostos. O aparelho bucal é mastigador
com mandíbulas fortes e robustas.
• Os odonatos voam muito bem, havendo
espécies que atingem 80 Km/h.
Alimentam-se de outros insetos, caçando
suas presas durante o vôo, com grande
ferocidade. Destroem, indiferentemente,
insetos úteis e predadores.
Plecoptera
• Os Plecoptera constituem uma pequena ordem de
insetos aquáticos, com pouco mais de 2000
espécies descritas. No Brasil cerca de 70.
• Pouco conhecidos. Importância na cadeia alimentar
de peixes.

• Eles ocorrem por quase todo o mundo, à exceção


da
Antártida e em uma grande variação de altitudes (0 a
5600m). O nome da ordem tem origem na junção de
dois radicais gregos: pleco + ptera, que significa asa
dobrada. Assemelham-se superficialmente a
ortópteros e embiídeos , mas diferem dos primeiros
em relação à venação das asas e pelos dois pares de
asas serem membranosas; diferem dos embiídeos
por não possuírem o primeiro par de pernas
especializados para a produção de seda e pela
presença de ocelos.
Os Plecoptera são insetos que variam em comprimento
de 4 a
50mm. A cabeça é prognata, porta um par de olhos
compostos bem desenvolvidos, com três, raramente
dois, ocelos. As antenas são longas, filiformes com
30 a 80 segmentos. O aparelho bucal é mastigador,
porém em algumas espécies ele é vestigial. Os três
pares de pernas são cursoriais (ambulatoriais). Os
adultos da maioria das espécies são alados,
algumas espécies são braquípteras (com asas
curtas) e outras ápteras (sem asas). Quando
presentes, os dois pares de asas são similares,
ambas são membranosas, sendo as asas
posteriores maiores que as anteriores. Quando
dobradas (em repouso), as asas projetam-se além
do final do abdome. A venação das asas é
geralmente numerosa, mas é reduzida em algumas
famílias. O abdome possui dez segmentos distintos,
com vestígios dos segmentos 11 e 12.
• Os plecópteros adultos geralmente são
encontrados próximos a rios, riachos e lagos.
Confundem-se bem com o substrato, e alguns se
escondem sob cascas soltas de árvores.
Distribuem-se em todos os continentes, à exceção
da Antártida, e se distribuem desde o nível do mar
até grandes altitudes (5600m, nos Himalaias). Não
são bons voadores, mas a maioria corre bem.
• A dieta dos estágios imaturos varia de grupo para
grupo, o que é refletido pelo aparelho bucal de
cada um, podendo ser detritívoros, herbívoros,
carnívoros e onívoros.
• Não há predadores conhecidos especializados em
plecópteros. As formas imaturas são comidas por
peixes , formas imaturas de Odonata, besouros
aquáticos, Trichoptera e mesmo outros Plecoptera.
Embioptera
• Os embiídeos são insetos pterygotos
pertencentes a ordem, que conta com
cerca de 200 espécies descritas.
• Espécies pouco conhecidas, menos
de 30 no Brasil.
• Sem importância econômica,
preferência por vegetais em
decomposição.
• Variam de 0,5 a 2cm de comprimento, possuem o
corpo alongado, escuro ou negro, e uma de suas
características mais marcantes é o primeiro
artículo do tarso dilatados pela presença de
glândulas de seda. Os machos assemelham-se a
cupins alados. As fêmeas são ápteras (não
possuem asas). O corpo é dividido em três tagmas,
como em todos os insetos, cabeça, tórax e
abdome. A cabeça porta um par de olhos
compostos, não possui ocelos (olhos simples),
antenas filiformes, com cerca de 15 a 32
segmentos, e aparelho bucal mastigador. Asas
anteriores pergaminhosas (com a textura de um
pergaminho) e posteriores membranosas. Abdôme
com dez segmentos, com um par de cercos na
extremidade posterior, que geralmente, nos
machos, são assimétricos, e podem possuir um ou
dois segmentos
Grylloblattodea
• Os constituem uma pequena ordem de
insetos ápteros (sem asas), que
contam com apenas 25 espécies
descritas do topo de montanhas frias
do Hemisfério Norte.
• Não ocorrem no Brasil.
• A origem do nome da ordem está
relacionada a presença de
características de ortópteros, em
especial dos grilos, e de baratas
(radicais latinos gryllus + blatta).
• Variam em tamanho de 2 a 3,5cm. Possuem
a cabeça achatada, prognata, antena
filiforme com 28 a 39 segmentos, um par
de olhos compostos, que podem estar
ausentes em espécies cavernícolas.
• Não possuem ocelos. Aparelho bucal
mastigador. Os três segmentos do tórax
são similares em tamanho.
• Os três pares de pernas são cursoriais (ou
ambulatoriais) e possuem cinco artículos no
tarso. Ambos os sexos são ápteros. O
abdome possui 11 segmentos, com
espiráculos na membrana pleural dos
segmentos 1 a 8.
• Os cercos são longos e flexíveis, e podem
ter de 5 a 9 segmentos nos adultos. O
ovopositor é longo e rígido, de aspecto
semelhante a uma espada ou lâmina
Phasmatodea
• Os insetos da ordem são conhecidos
como bicho-pau e bicho-folha (ou
insectopau e insecto-folha), por sua
eficiente camuflagem que os torna
semelhantes a pedaços de madeira
ou a folhas, disfarçando-os em meio a
vegetação.
Cabeça prognata
Pharnacia serratipes
TAQUARINHAS = ORDEM
ORTHOPTERA
são hipognatos e tem o fêmur posterior
mais desenvolvido - antenas
curtas
Dermaptera
• As tesourinhas ou dermápteros são
insetos pterigotos da ordem, que conta com
cerca de 1800 espécies descritas em todo o
mundo. Apesar da distribuição cosmopolita, a
maior diversidade da ordem é alcançada nas
regiões tropicais e subtropicais. O nome
Dermaptera vem do Grego: derma – pele,
ptera - asas, e se refere às asas anteriores
que são coriáceas (espessas) e protegem as
asas posteriores, que são membranosas
(delgadas).
• Variam em tamanho de 4 a 80 mm, possuem corpo
estreito, alongado, de cor uniforme preta ou
marromescuro, em algumas espécies com detalhes
amarelados ou marrom-claro. O corpo é dividido em
três tagmas, como em todos os insetos, cabeça,
tórax e abdome.
• A cabeça porta um par de olhos compostos, não
possui ocelos, as antenas são filiformes, com cerca
de 10 a 50 segmentos, aparelho bucal mastigador.
Algumas espécies são ápteras (sem asas), porém,
quando presentes, as asas anteriores são curtas e
quitinosas (tégminas ou élitros), e por isso
assemelham-se a besouros Staphylinidae;
• as asas posteriores são membranosas, grandes e de
formato semi-circular, e dobram-se em leque e duas
vezes transversalmente, como nos besouros, de
maneira que ficam quase completamente protegidas
pelas asas anteriores.
• As patas são ambulatoriais.
• O abdome é bastante flexível e possui, em sua
extremidade, um par de cercos, não segmentados,
bem desenvolvidos, em forma de pinça ou fórceps
• INSETOS ORTOPTERÓIDES

• Alguma semelhança na forma dos


ortópteros
• Eram agrupados em Orthoptera por
Lineu.
Blattodea
• ORDEM BLATTODEA (blatta=achatado)
• Os representantes desta ordem são as conhecidas
baratas. São insetos de corpo ovalar, deprimido. Seu
tamanho varia de alguns milímetros a quase 100 mm.
Em geral tem coloração parda ou negra, mas existem
espécies coloridas. Desenvolvimento por
paurometabolia.
• Cerca de 4.000 espécies.
• A importância agrícola é insignificante, porém como
insetos domésticos, é bastante acentuada. Assim, as
baratas vivem em locais escuros como frestas e
bueiros, nas cozinhas e onde há alimentos ou restos
de comida. Podem causar danos consideráveis
quando roem vestimentas, livros, etc., além de
impregnarem os locais onde se encontram com seu
cheiro característico.
• Tem sido assinalada a possibilidade de serem
transmissoras de diversos germes patológicos, visto
entrarem em contato com os alimentos, sendo
suspeitas de transmissoras da tuberculose, hepatite e
até poliomielite. São também hospedeiros
intermediários de vários helmintos.
Mantodea
• ORDEM MANTODEA
(mantis=profeta)

• Esta ordem abrange os insetos


conhecidos por "louva-deus", nome
comum dado pela
sua atitude característica quando
pousados. Seu corpo é alongado e
achatado, apresentando tamanho
variável de 10 a 100 mm. O aparelho
bucal é mastigador, as pernas
anteriores são raptatórias e as demais
ambulatórias.
• Cerca de 2.300 espécies – 270 no
Brasil
• Os mantódeos são insetos predadores,
vivendo sobre folhas e ramos à espera de
sua presa. Aprisionam qualquer tipo de
inseto, tendo preferência, no entanto, por
dípteros.
• Devido a não predileção desses insetos
pelas pragas, sua importância econômica
torna-se bastante reduzida. São também
canibais, devorando outros indivíduos da
mesma espécie, tanto adultos como jovens.
• Seu canibalismo é tal, que frequentemente,
as fêmeas devoram os machos após a
cópula. O metabolismo é incompleto.
Mantophasmatodea
• é uma ordem de insetos descoberta
no ano de 2002 pelo entomólogo
alemão Oliver Zompro. Foram
apelidados de gladiadores, devido à
"armadura" que cobre estes insetos
no estágio de ninfa. Habitam o oeste
da África do Sul e Namíbia (maciço de
Brandberg). Porém, fósseis do
Eoceno sugerem uma distribuição
mais ampla no passado.
Zoraptera
• é uma ordem muito pequena de insetos,
há cerca de 30 espécies conhecidas
apenas, distribuídas em dois gêneros: um
extinto contendo uma única espécie do
Cretáceo (Xenozorotypus burmiticus Engel
and Grimaldi, 2002), e o outro contendo as
demais espécies.
• 4 espécies no Brasil
• São animais pequenos em tamanho,
alcançando menos de 3 mm de
comprimento. Possuem cercos
segmentados e antenas moniliformes
divididas em nove antenômeros.
• São saprófagos – sem importância
agrícola.
• São geralmente achados sob casca de
árvores ou em húmus e folhiço. Possuem
formas aladas (com asas) e ápteras (sem
asas). A forma áptera é a mais comum,
geralmente de cor branca e sem olhos
compostos nem ocelos, ao passo que as
formas aladas têm tanto olhos compostos
como ocelos e são mais pigmentados.
• Como nos cupins (Isoptera), eles podem
soltar suas asas voluntariamente.
Alimentam-se de esporos de fungos e
outros pequenos artrópodes . O nome
Zoraptera vem do grego e signfica
"puramente sem asas" (foram nomeados
antes das formas aladas serem

descobertas).
Psocoptera
• Os Psocoptera são pequenos insetos
hemipteróides de vida livre,
• palpos labiais reduzidos. Suas quatro asas
membranosas são mantidas “em telhado” sobre o
abdome, e têm venação reduzida; braquipteria e
apteria de um dos sexos é freqüente no grupo. Os
tarsos são dímeros ou trímeros em adultos, mas
sempre dímeros nas ninfas. Não apresentam
cercos.
• O tamanho dos adultos varia de 1 a 10mm. São
encontrados em todas as regiões biogeográficas
do mundo. A forma da hipofaringe dos Psocoptera
é peculiar porque apresenta adaptações
anátomofisiológicas para absorver vapor de água
do ar atmosférico.
• É uma ordem relativamente pequena, com pouco
mais de 3.000 espécies descritas, menos de 300
no Brasil.
Vídeo
ORDEM PHTHIRAPTERA
• (phthir=piolho; aptera=sem asas)
• É a ordem dos piolhos sugadores de sangue. São
insetos pequenos, medindo, no máximo, 6 mm de
comprimento.
• São ápteros e apresentam reprodução assexuada.
A fêmea após a fecundação faz as posturas nos
pêlos dos mamíferos, ficando soldados a estes, por
meio de uma secreção especial.

Pela ação direta das picadas podem causar, no
início, um prurido que depois se alastra, causando
dermatite. São os piolhos, os transmissores de
várias doenças de interesse zootécnico, como o
tifo exantemático, febre recorrente e febre das
trincheiras. Apresentam metamorfose incompleta.
Phthiraptera

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