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1.0.

INTRODUÇÃO

Os artrópodes da classe insecta, considerada a maior e a mais evoluída do filo


Arthropoda pelos zoólogos e como o maior agrupamento animal que se conhecem,
representada pelo seu elevado número de espécies mais da metade dos seres vivos, 70%
dos animais, 73% dos invertebrados, e 83% dos artrópodes. O êxito é devido ao fato de
possuírem capacidade de vôo, adaptabilidade, exoesqueleto, pequeno tamanho,
metamorfose e tipo especializado de reprodução (Farias, 2018).
Lepidópteros são insectos terrestres e holometábolos, em geral mastigadores de
material vegetal no estágio larval e sugadores de líquidos (néctar, seiva, água
enriquecida, material orgânico em putrefacção) na fase adulta. Habitam todos os
ecossistemas terrestres, com adaptações especiais para viver em desertos, regiões
árcticas e florestas tropicais com pressão exagerada de patógenos, predadores e
parasitóides (Filgueira, 2008).
O presente trabalho visa abordar de a respeito de generalidade sobre a ordem
lepidoptera.
.

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2.0. OBJECTIVOS

2.1. Objectivo geral

 Fazer a revisão bibliográfica sobre a ordem lepidoptera.

2.2. Objectivos específicos

 Identificar as características das borboletas e mariposas;


 Descrever o ciclo de vidas dos insectos da ordem lepidoptera;
 Identificar as técnicas de controlo e combate dos insectos pragas da ordem
lepdoptera.

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3.0. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
Para realização do trabalho, com vista a alcançar os objectivos utilizou-se os
materiais a baixo:
 Computador;

 Telefones;

 Esferográfica;

 Papéis A4;

3.2. Método
O trabalho foi realizado com base em pesquisa pela internet que consistiu na
procura de informações em manuais no formato electrónico relacionados com o tema,
de modo que os objectivos a cima citados fossem alcançados e com base em leituras
sucessivas e repetitivas feitas estabeleceu-se critérios que possibilitarão a realização de
uma análise conclusiva do trabalho. Foram consultados vários manuais e compilação
realizou-se com recurso a computador.

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4.0. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1. ORDEM LEPIDOPTERA

O nome Lepidoptera é uma ordem de insectos que inclui as borboletas e


mariposas que do grego Lepidon = escama e ptera = asa, é a característica mais
marcante dessa Ordem (dois pares de asas membranosas cobertas por escamas que dão
às borboletas e mariposas as cores e desenhos). Essa ordem compõe a segunda maior
diversidade de insectos do planeta com 146.277 espécies descritas e 255.000 estimadas
no mundo que representam as subordens Rhopalocera (Borboletas) e Heterócera
(Mariposas 87%), classificados em 127 famílias e 44 superfamílias, esses insectos são
encontrados em quase todas as regiões do mundo, principalmente em locais tropicais
(Vieira et al.,2011).
Segundo Farias (2018). Rhopalocera e Heterocera também têm seus nomes
intimamente ligados às características que os classificam, sendo que Rhopalocera,
também do grego, quer dizer “Antenas clavadas” (rhopalo = clave, kera = chifre/antena)
e Heterocera, de mesma origem, portanto, “antenas diversas” (hetero = diverso).

Figura 1: imagem mostrando representantes de Rhopalocera e Heterocera (Fonte: Vieira, 2011)

4.1.1. Características gerais


 Dois pares de asas membranosas, coberta por escamas, sendo o primeiro par
geralmente mais desenvolvido;
 Aparelho bucal sugador maxilar, que permanece enrolado em repouso
(espirotromba);
 As formas jovens são denominadas de lagartas com aparelho bucal mastigador;
 Reprodução sexuada. Desenvolvimento por holometabolia;

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 A cabeça dos adultos é geralmente arredondada e mais estreita que o tórax;
 Olhos compostos e ocelos geralmente escondidos pelas escamas e situados entre os
olhos;
 Antenas inseridas próximo ao bordo interno dos olhos, mais ou menos alongadas e
de vários tipos mas principalmente clavadas, filiformes, fusiformes, pectinadas;
 As lagartas apresentam, geralmente, o corpo recoberto de cerdas ou pelos, muitos
dos quais são urticantes que podem provocar desde queimaduras ligeiras ou lesões.

4.1.2. Morfologia externa


A ordem Lepidoptera apresenta muitas características comuns a outros insectos. O
corpo dos indivíduos pertencente ao grupo é dividido em três partes (cabeça, tórax e
abdómen), seis pernas articuladas terminadas por uma garra, dois olhos compostos e
quatro asas relativamente grandes (Vieira et al.,2011).

4.1.2.1. Cabeça
Geralmente arredondada e mais estreita que o tórax, olhos, constituídos por grande
quantidade de omatídios, ocelos situados, atrás da inserção das antenas e as antenas são
formadas por muitos segmentos, que são mais ou menos alongadas.
Antenas: as antenas das borboletas são filiformes e intumescidas na
extremidade apical, ou seja, antenas que se assemelham a um fio com um inchaço na
sua extremidade. Já antenas que não apresentam intumescimento na extremidade apical,
mesmo sendo filiforme, ou que apresentam outras estruturas caracterizam uma
mariposa. Essas estruturas são secções que aumentam a superfície, apresentando uma
maior concentração de receptores que são utilizados para uma melhor navegação
durante o voo (Farias, 2018).
Espirotromba: apenas os indivíduos adultos apresentam a espirotromba; os
indivíduos em fase larval apresentam um aparelho bucal triturador que é utilizado para
se alimentar de folhas até o momento da fase de pupa (Vieira et al.,2011).

4.1.2.2. Tórax
Constituído por três segmentos reunidos num bloco, com protórax, em geral pouco
desenvolvido, mesotórax é o segmento mais desenvolvido do tórax e metatórax é a parte
basal do abdome em relação com uma abertura exterior, e abriga um órgão timpanal.

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Asas: os indivíduos desse grupo apresentam quatro asas membranas, finas e
frágeis, além de serem recobertas por escamas, relativamente grandes quando
comparadas com outros grupos de insectos. As borboletas quando pousam elas mantêm
as asas elevadas em um sentido perpendicular ao corpo ao passo que as mariposas
dispõem suas asas distendidas para os lados, no mesmo plano do corpo do indivíduo
(Parra et al., 2002).

4.1.2.3. Abdome
Geralmente cilíndrico, às vezes, oval mais ou menos alongado ou cónico, constituído
por 10 urómeros, inteiramente revestidos de escamas. Nas fêmeas entre o 8 ° e 9 °
urómeros, vê-se o tegumento revestido de densos tufos de escamas alongadas, das quais
emana secreção odorante (Costa, 1945).

4.1.3. Reprodução
Segundo Farias (2018), os lepidopteros realizam reprodução sexuada, os machos
podem fecundar sucessivamente duas ou mais fêmeas e cópula efectua-se, na maioria
das vezes, durante o vôo. O macho atrai a fêmea liberando fermónios durante o voo e
pousa aguardando a fêmea, após atraídas as fêmeas também liberam um fermónio para
serem detectadas e vão ao encontro do macho e realizam a cópula.

4.1.4. Ciclo de vida


De acordo com Albertino (2012), lepidopteros insectos holometabólicos, ou seja,
realizam metamorfose completa, e apresentam muitas vezes dimorfismo sexual entre
machos e fêmeas, tendo a vida dividida em quatro estágios distintos: ovo, larva, pupa e
imago. Seus estágios de larva e pupa recebem denominação típica, sendo chamados
respectivamente de lagarta e crisálida.

Ovo: o número de ovos varia entre cem em algumas espécies e mais de mil em outras,
os ovos são postos sobre ou próximos a uma fonte de alimento, partes macias da planta
ou em fendas. Em muitas espécies, são colocados individualmente e espalhados; em
outras são colocados juntos cobertos por uma secreção rígida vinda das glândulas
abdominais da fêmea. Em algumas mariposas da família Prototheoridae, a fêmea às
vezes espalha os ovos durante o voo, próximos há uma fonte de alimentos (Albertino,

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2012). No caso de algumas mariposas da família da Blastobasidae, a larva choca dentro
do útero da fêmea.

Larva ou lagarta: O estágio larval é fase de alimentação do ciclo de vida, na qual o


animal ingere grande quantidade de alimento para as próximas fases da vida. A maioria
das larvas muda quatro a cinco vezes à medida que crescem e sintetiza fios de seda que
conferem aderência ao substrato. A seda também é usada na construção de ninhos e
abrigo que protegem a larva de predadores. Muitas possuem uma coloração parecida
com o ambiente que habitam. Essa coloração é alterada conforme a larva cresce (Parra
et al., 2002).

Pupa: A pupa é a fase na qual a lagarta passa por grandes transformações corporais,
seus tecidos são reconstruídos até que ele eclode como um adulto (EMRAPA, 2010). A
duração da fase pupal varia muito dentro do grupo e às vezes até entre as gerações de
uma mesma espécie. Pode durar de sete a dez dias, durante o verão ou meses em caso de
hibernação ou dormência e de acordo com o comportamento da espécie podem ser:
fixas: são aquelas que se prendem pela extremidade inferior e ficam de cabeça para
baixo, nuas: que se transformam em crisálida geralmente no solo, casulos: como o
bicho-da-seda ou estojo: como o bicho cesto.

Adulto: Apesar de completamente formado, o adulto pode permanecer quiescente


dentro do casulo pupal por um longo tempo, até que as condições sejam ideais para a
sua eclosão. A fase adulta é a fase reprodutiva, na qual a mobilidade do indivíduo
garante que os adultos possam copular e ocupar novas áreas (Costa, 1945).

Figura 2: Imagem do ciclo de vida de uma borboleta (Fonte: Albertino, 2012)

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4.1.5. Hábitos alimentares em borboletas
A maior parte das borboletas se alimenta de néctar quando adultas, sendo
denominadas “borboletas nectarívoras”. Um outro grupo de borboletas, no entanto, se
alimenta de líquidos provenientes de frutas fermentadas, fezes, carcaças e de seiva de
plantas. São as “borboletas frugívoras”, todas pertencentes à família Nymphalidae,
embora nem todas as Nymphalidae sejam frugívoras. Ainda, o uso dessas fontes
energéticas não é exclusiva, ou seja, nectarívoras podem não se alimentar somente de
néctar e frugívoras podem se alimentar de néctar ocasionalmente (EMRAPA, 2010).

4.1.6. Superfamília de lepidopteros que merecem maior destaque


4.1.6.1. Superfamílias de borboletas
Superfamília Castnioidea
Família Castniidae: Mariposas pequenas ou médias, de cores vistosas (amarelo,
vermelho), ocelos presentes e abdome com órgão odorífero desenvolvido. A espécie
mais importante é a Castnia licus (broca-gigante-da-cana).

Superfamília Papilionoidea
Família Papilionidae: Borboletas grandes, asas anteriores triangulares. Antenas
aproximadas na base.
Família Pieridae: Porte médio, asas desenvolvidas, de cores branca, amarela ou
alaranjada, às vezes escuras.
Família Lycaenidae: Porte pequeno; asas em geral azuis ou verde-metálicas
dorsalmente e cinzentas na face inferior, às vezes com desenhos na face superior.
Família Nymphalidae: Borboletas em geral vistosas, de coloração variada e porte
médio. Apresentam o primeiro par de pernas atrofiadas.

4.1.6.2. Superfamílias de Mariposas


Superfamília Tineoidea
Família Psychidae: O macho atinge a fase adulta (mariposa) e a fêmea passa toda sua
vida com aspecto de lagarta.
Família Tineidae: Microlepidopteros conhecidos por traças. Asas estreitas e
acuminadas. Causam estragos consideráveis em roupas de lã, tapete, pele etc. Tineola
uterella é a traça cuja lagarta vive protegida por um estojo chato em forma de losango,
aberto em ambas as extremidades, que se desloca pelas paredes das resistências.

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Superfamília Gelechioidea
Família Oecophoridae: As espécies principais desses microlepidópteros são Cerconota
anonella, cujas lagartas atacam anonáceas.
Família Gelechiidae: Microlepidópteros de asas pouco vistosas. Sitotroga cerealella,
traça-do-milho. Pectinophora gossypiella, lagarta-rosada-do-algodoeiro.

Superfamília Bombycoidea
Família Saturniidae: Rothschildia jacobaeae é uma das mais vistosas mariposas, de
coloração vermelha.
Família Bombycidae: Mariposa de tamanho médio. É a família do bicho-da-seda,
Bombyx mori.

4.1.7. Importância

4.1.7.1. Ecológica
Os adultos são agentes polinizadores fundamentais para o equilíbrio dinâmico de
ecossistemas, por serem polinizadores importantes, as borboletas e mariposas têm papel
crucial na manutenção da diversidade de plantas com flores em comunidades vegetais e
por consequência de organismos que se relacionam com essas plantas, além de servirem
como bioindicadores (Albertino, 2012).
É provável que cada espécie de planta vascular seja hospedeira de pelo menos
uma espécie de Lepidoptera, o que as torna importantes reguladoras de espécies
vegetais, além de participarem activamente na reciclagem de nutrientes em diversos
ecossistemas.

4.1.7.2. Económica
Segundo Costa (1945), a maioria das espécies são pragas agrícolas, na sua fase
larvar alimentando se de folhas de plantas (algumas espécies também podem se
alimentar da raiz, caule, sementes e frutos). Estas espécies são capazes de dizimar
plantações e interferir directamente no cultivo. A alta frequência reprodutiva de
borboletas e mariposas pode ser considerada uma das principais causas desses danos,
visto que as fêmeas de algumas espécies podem produzir até 30000 ovos por dia.
Entretanto, em algumas ocasiões, a intensa desfolha de plantas por larvas de
Lepidoptera pode se tornar uma vantagem no controle de espécies consideradas

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‘’plantas infestantes’’ que invadem determinada região, algumas espécies de
lepidopteros são comestíveis.
Esses insectos estão presentes até mesmo na produção têxtil, como é o caso do
‘’bicho da seda’’, nome popular dado às lagartas das mariposas asiáticas da espécie
Bombyx mori, este animal produz um casulo do qual são extraídos o fio para a produção
de um tecido de alto valor no mercado, a Seda.

4.1.7.3. Medicina
Entrando no âmbito da saúde, quando em contacto com seres humanos as
lepidópteras podem causar certas injúrias, pelo fato de as asas dos insectos adultos
serem muito sensíveis, durante o manuseio estas podem soltar fragmentos, que, em
contacto com os olhos, podem causar uma resposta alérgica. Algumas as lagartas do
género Lonomia, causadoras de síndrome hemorrágica (com gravidade), que pode levar
à morte em casos extremos (Parra et al., 2002).

4.1.8. Controle de lepidópteros


4.1.8.1. Manejo do ambiente de cultivo
Segundo a EMRAPA (2010), consiste na aplicação do conhecimento agronómico a
fim de tentar evitar prejuízos futuros através de um programa de acções preventivas de
boas práticas agrícolas. São, portanto, medidas profiláticas contra as pragas
 É recomendável a produção de mudas em locais protegidos por tela ou tecido à
prova de lepidópteros, situados distantes de fontes de infestação desses insetos-
praga (campos ou plantios abandonados infestados) e longe do local definitivo
de plantio.
 Uso de cultivares de ciclo curto e adequação da época de plantio para a região,
visando ao escape de picos populacionais das pragas
 Rotação de culturas com plantas não hospedeiras das pragas, evitando-se
plantios sucessivos de brássicas na mesma área de cultivo.

4.1.8.2. Biológico
Os lepidópteros são frequentemente alvo de predadores e parasitoides, sendo o
estágio larval o mais vulnerável. Os inimigos naturais mais conhecidos são os
predadores, como joaninhas, vespas, bichos-lixeiros e aranhas, que se alimentam de
inúmeros indivíduos de determinada espécie de praga. Os parasitoides pertencem a

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outra categoria de inimigos naturais e, em sua maioria, são vespas diminutas que se
desenvolvem no interior ou sobre o corpo da praga. Além desses agentes, existem
microrganismos como fungos, bactérias e vírus que ocasionam doenças e matam as
pragas (Parra et al., 2002).

4.1.8.3. Químico
No controle dos lepidópteros, deve-se, preferencialmente, utilizar inseticida
biológico à base de Bacillus thuringiensis, que se trata de uma bactéria que tem ação
exclusiva sobre lagartas. Esse inseticida, ao ser ingerido pelas lagartas, juntamente com
as folhas, causa doença e morte do inseto. A bactéria, entretanto, não é prejudicial nem
ao homem nem aos animais. As variedades de B. thuringiensis mais usadas no controle
de lepidópteros são kurstaki (Btk) e aizawai (Bta). Na sua aplicação, recomenda-se o
uso de pulverizadores não utilizados com agrotóxicos convencionais, aos quais eles são
altamente sensíveis (Filgueira, 2008).

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5.0. CONCLUSÃO
Após a realização do presente trabalho concluiu-se que apesar do lepidopteros
causarem sérios danos económicos na sua fase larvar por possuírem aparelho bucal do
tipo mastigador que lhes permite cortar diferentes partes da planta ou abrir galerias no
caule, interrompendo a circulação da seiva os seu impactos não podem ser olhados
apenas na vertente negativa pois também apresenta impactos positivos na polinização de
varias espécies herbáceas e arbustivas contribuindo assim para o aumento de
diversidade de plantas, bem como na reciclagem de nutrientes em diversos
ecossistemas.

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6.0. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
 ALBERTINO RAFAEL, José (2012). Insetos do Brasil, Diversidade e
Taxonomia. Ribeirão Preto, SP: Holos Editora. Pp. 626–639
 COSTA LIMA, A. (1945). Insetos do Brasil: 5º Tomo - capítulo XXVIII:
Lepidópteros, 1ª parte: Escola Nacional de Agronomia. Série Didática Nº 7
 EMRAPA, (2010). Recomendações Técnicas para o Controle de
Lepidópteros-Praga em Couve e Repolho no Amazonas. Circular técnico n
35. Rio de Janeiro. Pp. 89.
 Farias, Paulo Roberto Silva, (2018). Manual de Entomologia Geral. Edição II.
Pp. 142.
 FILGUEIRA, F. A. R. (2008). Novo manual de olericultura: agrotecnologia
moderna na produção e comercialização de hortaliças. 3. ed. Viçosa: UFV. Pp.
421.
 PARRA, J. R. P. et al. (2002) Controle biológico no Brasil: parasitoides e
predadores. São Paulo: Manole. Pp. 635.
 Vieira, Leandro, Leonardo Ghizzo, Leonardo Pereira, Letícia Peres. (2011),
Ordem Lepidoptera. Brailia. Pp. 124

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