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Bicho-da-seda
O Bicho-da-seda (Bombyx mori L) é originário do norte da China
e há aproximadamente 5.000 anos vem sendo criado para a
obtenção do fio de seda.
O bicho-da-seda se alimenta das folhas da amoreira. É nesta fase
que a larva começa a tecer seu casulo, feito com fios de muitos
metros de comprimento. O fio de seda é secretado por uma
glândula, chamada de glândula sericígena, localizada na parte
inferior da boca da lagarta. A larva fia a seda ao redor do seu
corpo fazendo movimentos geométricos em forma de número 8
até que todo o líquido que forma o fio termine, isto ocorre em
torno de três dias, até lá, são secretados aproximadamente 1.000
metros dessa substância.
Posteriormente as meadas são lavadas em água quente, batidas e purificadas com determinados tipos de ácidos.
Este processo é repetido diversas vezes, depois disso, a seda é secada em máquinas e as meadas são penteadas, a
fim de se obter fios macios e de diâmetro bem parecido para posterior tecelagem. A tecelagem pode ser de seda
pura ou pode-se misturar seda com outros tipos de fibras como algodão, por exemplo.
O cultivo do bicho-da-seda traz benefícios à sociedade, não só pela fabricação e comercialização de diversos
tipos de tecidos, como também pelo fato de proporcionar trabalho no campo com o cultivo da amoreira. O
Brasil é, hoje, o terceiro maior produtor de seda.
Joaninhas
As joaninhas põem os ovos sob as folhas das plantas que os pulgões
estejam comendo. Quando as larvas da joaninha saem do ovo,
encontram uma refeição pronta. As joaninhas são insetos pequenos e
coloridos, muito admirados por sua beleza e, em muitas culturas,
símbolos de boa sorte e fartura. Joaninha é o nome popular dos
insetos coleópteros da família Coccinellidae. As joaninhas são
predadoras de pulgões, alimentando-se tanto da forma adulta quanto
da larva. Uma única joaninha pode comer mais de 200 pulgões por
dia. Por esse motivo, as joaninhas são frequentemente utilizadas para
realizar o controle biológico desta praga em áreas de cultivo agrícola.
Alguns agricultores chegam a comprar centenas de joaninhas para
por na plantação para que, ao se alimentarem dos pulgões, livrem as
plantas desse parasita. Mas isso, na verdade, acaba causando outro
desequilíbrio ecológico – excesso de joaninhas em uma área. Às
vezes as joaninhas têm que disputar os pulgões com as formigas, pois algumas espécies de formigas criam
pulgões (como se fossem mini vaquinhas) para ordenhá-los, e as formigas protegem os pulgões das joaninhas
(do mesmo modo que um pastor protege suas ovelhas de um lobo). As joaninhas são um dos maiores predadores
no mundo dos insetos e alimentam-se de afídeos, moscas da fruta, pulgões, piolhos da folha e outros tipos de
insetos, a maioria deles nocivos para as plantas. Uma vez que a maioria das suas presas causa estragos às
colheitas e plantações, a gente aprende desde cedo a gostar das joaninhas (além de serem bonitinhas).
Gafanhotos
Os gafanhotos, acridianos, acrídios, ticuras ou tucuras são os insetos
pertencentes à subordem Caelifera da ordem Orthoptera, caracterizados por
terem o fêmur das pernas posteriores muito grandes e fortes, o que lhes
permite deslocarem-se aos saltos. Algumas espécies formam enormes
enxames que podem devastar grandes plantações.
Os gafanhotos são polífagos, se alimentam de folhas de vários tipos de plantas
tais como: citros, arroz, soja, pastagens, alfafa, eucalipto e outras.
Os gafanhotos em geral levam uma vida sossegada e solitária em campos
arborizados e pastos, ou até em jardins. Porém, às vezes, eles se reproduzem
tão rapidamente que formam um grupo imenso. Esse ajuntamento provoca
uma mudança de comportamento desses animais: eles formam o que é chamado de “nuvem de gafanhotos” e
voam por quilômetros. Quando param, cada gafanhoto é capaz de comer uma quantidade de alimento maior que
seu próprio peso, e eles acabam por devastar as plantações rapidamente. Depois que a nuvem de gafanhotos se
forma, é quase impossível controlá-la.
O gafanhoto é alimento de pássaros, sapos, cobras e outros animais. E, em algumas culturas, as pessoas também
têm o costume de comê-lo. É servido seco, assado, ou moído e misturado com a comida.
Pulgões
Podem ser pretos, marrons, cinzas e até verdes. Alojam-se nas
folhas mais tenras, brotos e caules, sugando a seiva e deixando as
folhas amareladas e enrugadas. Em grande quantidade podem
debilitar demais a planta e até transmitir doenças perigosas. Os
pulgões costumam atacar, principalmente, as plantas de hastes e
folhas macias. Podem aparecer em qualquer época do ano, mas os
períodos mais propícios são a primavera, o verão e o início do
outono. Precisam ser controlados logo que notados, pois
multiplicam-se com rapidez.
Para controlar, as joaninhas são suas predadoras naturais. Um
chumaço de algodão embebido em uma mistura de água e álcool em partes iguais ajuda a retirar os pulgões das
folhas e isso pode ser feito semanalmente. Aplicar calda de fumo ou macerado de urtiga, também ajuda.
Lagartas
Costumam atacar mais as plantas de jardim, mas, em alguns casos, também
podem danificar as plantas de interior. Fáceis de serem reconhecidas, as
lagartas costumam enrolar-se nas folhas jovens e literalmente comem brotos,
hastes e folhas novas, formando uma espécie de “teia” para proteger-se. Todas
as plantas que apresentam folhas macias estão sujeitas ao seu ataque. As
chamadas “taturanas” são lagartas com pelos e algumas espécies podem
queimar a pele de quem as toca. O controle das lagartas deve ser manual, ou
seja, devem ser retiradas e destruídas uma a uma, lembrando que é importante
usar uma proteção para a que a lagarta não toque na pele. A Calda de Angico
ajuda a afastar as lagartas e não prejudica a planta. O uso de plantas
repelentes, como a arruda, pode ajudar a mantê-las afastadas. Aves e pequenas vespas são suas “inimigas”
naturais; Precisamos lembrar que sem as lagartas, não teríamos as borboletas. Ao eliminá-las completamente,
estamos nos privando da beleza e da graça desses belos seres alados. Mais uma vez, o equilíbrio é a chave.
Formigas
As cortadeiras são as que mais causam estragos. Elas cortam as folhas
para levá-las ao formigueiro, onde servem de nutrição para os fungos,
os verdadeiros alimentos das formigas. Um bom método natural para
espantar as formigas e espalhar sementes de gergelim em torno dos
canteiros. Além disso, o gergelim colocado sobre o formigueiro,
intoxica o tal fungo e ajuda a eliminar o “ninho” das formigas; Em
ataques maciços, recomenda-se o uso de iscas formicidas, à venda em
casas especializadas em produtos para jardinagem. As formigas
carregam a isca fatal para o formigueiro. As formigas são úteis porque
podem ajudar a exterminar outros insetos daninhos.
Autor: Líder Jefferson Ferro As informações prestadas aqui são sugestões!
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IASD – DSA – UNoB – AAmaR – Ministério Jovem
12ª Região de Desbravadores – Distrito de Itacoatiara
Moscas
As moscas possuem grande importância para o homem sob
o ponto de vista biológico e médico-veterinário. Do ponto
de vista biológico, muitas moscas são extremamente úteis
como polinizadoras, como decompositoras de matéria
orgânica, fonte de alimentos para vários animais e como
predadoras de larvas de borboletas e besouros e, por isso,
são utilizadas no controle biológico.
Pesquisadores afirmam que se não existissem moscas o
planeta seria sujo e com um odor muito forte, e as moscas
realizam este papel de limpeza do ecossistema.
As moscas podem atuar como vetores, ou seja, agentes transmissores de doenças — de duas formas principais.
Uma delas é a transmissão mecânica. Assim como as pessoas podem trazer para dentro de casa sujeira
impregnada no sapato, a mosca doméstica, por exemplo, pode carregar nas patas milhões de microrganismos
que, dependendo da quantidade, causam doenças. Moscas que pousaram em fezes, por exemplo, contaminam
alimentos e bebidas. Essa é uma forma de o homem contrair doenças debilitantes e mortíferas como a febre
tifoide, a disenteria e até mesmo a cólera.
A outra forma de transmissão ocorre quando insetos hospedeiros de vírus, bactérias ou parasitas infectam as
vítimas pela picada ou por outros meios. A mosca tsé-tsé (figura) transmite o protozoário causador da doença do
sono, que aflige centenas de milhares de pessoas, obrigando comunidades inteiras a abandonar seus campos
férteis. A mosca negra, transmissora do parasita que provoca a cegueira do rio, privou da visão cerca de 400 mil
africanos. Trata-se de um grupo de doenças incapacitantes, que hoje afligem milhões de pessoas de todas as
idades ao redor do mundo, desfiguram a vítima e, muitas vezes, causam a morte.
Insetos na Bíblia
Na Bíblia, encontramos diversas histórias em que os insetos são mencionados, como em Êxodo cap. 8:16 a 19
onde é mencionada a 3ª praga, a de piolhos, Êxodo cap. 8:20 a 32 4ª praga, de moscas e em Êxodo cap. 10 a 8ª
praga, a de gafanhotos. Todos estes são relatos do êxodo do Egito. Mas em Juízes 14:8 fala da história de
Sansão, que retira o mel de uma colmeia que está dentro da ossada do leão que ele matou e Mateus 3:4
menciona que João Batista se alimentava com gafanhotos.