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IASD – DSA – UNoB – AAmaR – Ministério Jovem

12ª Região de Desbravadores – Distrito de Itacoatiara

EN 95 | VÍRUS

Vírus são os únicos organismos acelulares da Terra. São


seres muito simples e pequenos, formados basicamente
por uma cápsula proteica envolvendo o material genético
(capsídio), que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o
DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus). Não são
considerados seres vivos por não realizarem funções vitais
característicos dos seres viventes e nem terem células e
nem organização celular (são chamados de acelulares).
Eles não possuem ribossomos ou outras estruturas
capazes de produzir suas próprias proteínas. Dessa forma,
não realizam nenhuma atividade metabólica fora de
células. Alguns vírus, chamados de envelopados,
apresentam ainda uma proteção lípidica externa, o envelope viral.
Existem muitas controvérsias na comunidade científica a respeito do vírus ser ou
não um ser vivo.
Por não possuir células, não podem ser arrumados nos 5 reinos existentes
(Monera, Protista, Fungi, Animal e Vegetal) conforme o número de células e o
tipo (eucarionte e procarionte) de células.

MORFOLOGIA DE VÍRUS
As características morfológicas dos vírus podem ser: Esféricos como os vírus da
influenza e encefalite japonesa; Cilíndricos como a maioria dos vírus de plantas;
Cúbicas como o vírus da vaccínia; Espermatozoidal, como o bacteriófago. Morfologia de Vírus

O QUE SÃO VACINAS?


As vacinas são produtos biológicos que servem para a imunização contra diversas doenças
causadas por vírus e bactérias. São feitas com os próprios microrganismos que causam as
doenças, sendo estes atenuados ou parcialmente utilizados. Desta forma, ao tomar a
vacina, a pessoa não desenvolve a doença, mas forma anticorpos contra ela e fica imune,
caso haja um contato posterior com o microrganismo ativo.
Temos vários exemplos de doenças para as quais já existem vacinas, entre elas citamos: Caxumba,
coqueluche, difteria, febre amarela, gripe (influenza), Hepatites A e B e Herpes Zoster. Também há
doenças que foram erradicadas graças a produção de vacinas e a posterior imunização da população
através de campanhas de vacinação em massa, é o caso da poliomielite e da varíola, por exemplo.
Mesmo com as descobertas de vacinas, a cura de doenças virais não é algo simples, pois alguns vírus se
multiplicam e se modificam muito rapidamente. Um exemplo é o HIV, causador da AIDS, que ainda não
há uma cura, pois o vírus se hospeda na célula, ele a utiliza para reprodução e destrói a célula, e porque
as células de defesa não a detecta? pois ela é formada por proteínas, e na hora de injetar seu RNA na
célula hospedeira, não a detecta pois, o vírus é proteína e a membrana plasmática é proteína.

FORMAS DE REPRODUÇÃO VIRAL


A reprodução dos vírus (vírions) ocorre necessariamente no interior de uma célula (hospedeiro), por isso
são considerados parasitas intracelulares obrigatórios, requerendo a utilização da estrutura celular:
material genético e organelas, para sua multiplicação e propagação.

Autor: Líder Jefferson Ferro Especialidade de Vírus


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A reprodução dos vírus de DNA, basicamente ocorre através de dois


tipos de ciclos: o ciclo lítico e o ciclo lisogênico. No ciclo lítico a célula
hospedeira é destruída, e no ciclo lisogênico o hospedeiro é
preservado. No ciclo lisogênico toda atividade celular é preservada,
desde o metabolismo até a reprodução, ocorre normalmente, assim
como numa célula saudável. Quando a célula hospedeira passa por
divisões mitóticas, ela transmite às células-filhas não só o seu genoma,
como também, o material genético do vírus. Dessa forma, através do
processo reprodutivo da célula, o vírus se multiplicar e contamina Reprodução viral
novas células do organismo vivo, retomando o seu ciclo.
É exatamente por causa desse tipo de reprodução viral que algumas doenças demoram tanto tempo
para se manifestarem no organismo. AIDS e herpes são bons exemplos disso: como a célula continua
desempenhando suas funções enquanto o vírus está no ciclo lisogênico, o surgimento de qualquer sinal
ou sintoma da doença se torna dificílimo.

DOENÇAS EXANTEMÁTICAS
As doenças exantemáticas são doenças infecciosas nas quais a erupção cutânea é a característica
dominante, mas geralmente também apresentam manifestações sistêmicas. Na maioria das vezes
apenas o diagnóstico é clínico pode indicar a doença a qual se está acometido.
A segui falaremos de três doenças exantemáticas mais comuns no Brasil, são elas sarampo, rubéola e
varicela.

Rubéola – é transmitida pela via respiratória e após um período de incubação, que varia de duas a três
semanas, seus primeiros sinais característicos são febre baixa, surgimento de gânglios linfáticos e de
manchas rosadas, que se espalham primeiro pelo rosto e depois pelo resto do corpo. Acomete
principalmente crianças entre cinco e nove anos. A forma congênita (quando a mulher grávida infecta o
feto) é perigosa, podendo deixar sequelas irreversíveis no feto como: glaucoma, catarata, malformação
cardíaca, retardo no crescimento, surdez e outras. A imunidade é adquirida pela infecção natural ou por
vacinação, sendo duradoura após infecção natural e permanecendo por quase toda a vida após a
vacinação. As crianças devem tomar duas doses da vacina tríplice viral: a primeira, com um ano de
idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Todos os adolescentes e adultos também precisam
tomar a vacina tríplice ou dupla viral, especialmente mulheres que não tiveram contato com a doença.
Gestantes não podem ser vacinadas.

Sarampo – é uma doença infecciosa aguda, transmissível, geralmente por tosse, espirros, fala ou
respiração, extremamente contagiosa e muito comum na infância. O período de incubação é de 10 a 12
dias. Os sintomas iniciais são: febre acompanhada de tosse persistente, irritação ocular e corrimento do
nariz. Após estes sintomas, geralmente há o aparecimento de manchas avermelhadas no rosto, que
progridem em direção aos pés, com duração mínima de três dias. Pode causar infecção nos ouvidos,
pneumonia, ataques (convulsões e olhar fixo), diarréias, lesão cerebral, e morte. A única forma de
prevenção é a vacinação com a aplicação de duas doses da vacina tríplice viral durante a infância, a
primeira, com um ano de idade; a segunda dose, entre quatro e seis anos. Os adolescentes e adultos
devem tomar a vacina tríplice viral ou dupla viral, caso não tenham tomado anteriormente.

Catapora (Varicela) – também conhecida como varicela, é transmitida de pessoa a pessoa, através de
contato direto ou de secreções respiratórias e, raramente, através de contato com lesões de pele,
inicialmente há o surgimento de lesões que progridem de manchas na pele para carocinhos, em seguida
pequenas bolhas e casquinhas na pele com distribuição predominantemente na face e tronco, que, após
algumas horas, torna-se vesicular, evolui rapidamente para pústulas e, posteriormente, forma crostas –
de 3 a 4 dias. Pode ocorrer febre moderada e coceira, é frequente. Em crianças, geralmente, é uma
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doença benigna e autolimitada. Em adolescentes e adultos, o quadro clínico é mais grave e sujeita a
complicações, como pneumonia. Se uma gestante adquirir, existe um risco de lesão fetal grave. A
infecção confere imunidade permanente. A imunidade passiva transferida para o feto pela mãe que já
teve varicela assegura, na maioria das vezes, proteção de 4 a 6 meses de vida extrauterina. Além de ser
possível a prevenção através da vacinação, que começou a ser fornecida em 2013.

DOENÇAS – FORMA DE CONTÁGIO, SINTOMAS E PREVENÇÃO

Raiva – é uma doença infecciosa, que acomete mamíferos,


inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite
progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%
dos casos. É transmitida ao homem pela saliva de animais
infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser
transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses
animais.
Após o período de incubação, surgem os sinais e sintomas
clínicos, que duram em média de 2 a 10 dias. O paciente
apresenta: mal-estar geral; pequeno aumento de temperatura; anorexia; cefaleia; náuseas; dor de
garganta; entorpecimento; irritabilidade; inquietude; sensação de angústia.
A raiva é uma doença quase sempre fatal, para a qual a melhor medida de prevenção é a vacinação
pré ou pós exposição.

Herpes - Herpes, ou cobreiro é uma doença causada pelo Vírus Varicela-Zóster, o mesmo que causa a
Catapora. Esse vírus permanece em latência durante toda a vida da pessoa.
Pode levar a complicações e outras formas clínicas graves, inclusive, levar à morte.
Os sinais e sintomas da doença, é quase sempre típico. Na maior parte dos casos, antecedem às lesões
na pele os seguintes sintomas: dores nevrálgicas (nos nervos); parestesias (formigamento, agulhadas,
adormecimento, pressão etc); ardor e coceira locais; febre; dor de cabeça e mal-estar.
Para pessoas sem risco de agravamento da Herpes-Zóster, o tratamento deve ser sintomático. Pode-
se administrar antitérmico, analgésico não salicilato e, para atenuar o prurido (pus), anti-histamínico
sistêmico. Havendo infecção secundária, recomenda-se o uso de antibióticos.

AIDS – é a doença causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência


Humana-HIV. Esse vírus ataca o sistema imunológico, que é o responsável
por defender o organismo de doenças.
A transmissão do HIV e, por consequência da AIDS, acontece das
seguintes formas: Sexo sem camisinha; Uso de seringa por mais de uma
pessoa; Transfusão de sangue contaminado; Da mãe infectada para seu
filho durante a gravidez, no parto e na amamentação e Instrumentos que furam ou cortam não
esterilizados.
O HVI danifica o sistema imunológico e interfere na habilidade do organismo lutar contra outras
infecções (tuberculose, pneumocistose, neurotoxoplasmose, entre outras), fraqueza, febre, perda de
peso, diarreia; nas crianças os problemas mais comuns são problemas nos pulmões, diarreia e
dificuldades no desenvolvimento.
Não existe cura, mas há tratamentos retrovirais capazes de aumentar a expectativa de vida dos
soropositivos.

Caxumba – Caxumba ou papeira, é uma doença contagiosa, que atinge as


glândulas do corpo. É mais comum em crianças no período escolar e em
adolescentes, mas também pode afetar adultos em qualquer idade. Em alguns
raros casos pode apresentar complicações resultando em internações e até
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mesmo em morte.
A transmissão ocorre por via aérea, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas. Já a
transmissão indireta é menos frequente, mas pode ocorrer pelo contato com objetos e/ou utensílios
contaminados com secreção do nariz e/ou boca.
O principal sintoma da caxumba é o aumento das glândulas, acompanhado de febre, dor de cabeça,
fadiga e fraqueza, perda de apetite e dor ao mastigar e engolir. Em homens adultos ocorre inflamação
nos testículos e infecção do tecido mamário nas mulheres
O tratamento é baseado nos sintomas clínicos do paciente, com adequação da hidratação e
alimentação, além disso, a boa higiene bucal é fundamental. A maioria dos casos da caxumba tem
recuperação natural e progressiva, sem grandes complicações, em até duas semanas.

Poliomielite - também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença


contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos
por meio do contato direto com fezes ou com secreções eliminadas pela boca
das pessoas doentes e provocar ou não paralisia. Nos casos graves, em que
acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais
atingidos. A vacinação é a única forma de prevenção. Todas as crianças
menores de cinco anos devem ser vacinadas.
Os sintomas mais frequentes são: febre; mal-estar; dor de cabeça; dor de
garganta e no corpo; vômitos; diarreia; constipação (prisão de ventre);
espasmos; rigidez na nuca e meningite.
A vacinação é a única forma de prevenção da Poliomielite. Todas as crianças
menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de
vacinação de rotina e na campanha nacional anual.

Meningite – A meningite é uma inflamação das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a
medula espinhal. A meningite pode ser causada por vírus ou por bactéria.
O risco de contrair meningite é maior entre crianças menores de cinco anos, principalmente até um
ano, no entanto pode acontecer em qualquer idade.
A principal forma de prevenir a meningite é por meio da vacinação. As vacinas estão disponíveis para
prevenção das principais causas de meningite bacteriana.
A meningite é uma síndrome na qual, em geral, o quadro clínico é grave, por isso no momento em que
achar que você ou alguém pode estar com sintomas de meningite deve procurar atendimento médico
o mais rápido possível. Um médico pode determinar se você tem a doença, o tipo de meningite e o
melhor tratamento.
Na meningite bacteriana, geralmente, a transmissão é de pessoa a pessoa, por meio das vias
respiratórias, por gotículas e secreções das vias aéreas superiores (do nariz e da garganta). Já na
meningite viral a transmissão é fecal-oral.
Devido à gravidade do quadro clínico, os casos suspeitos de meningite sempre são internados nos
hospitais, por isso, ao se suspeitar de um caso, é urgente a procura por um pronto-socorro hospitalar
para avaliação médica.

Hepatite – é a inflamação do fígado. Pode ser causada por vírus ou pelo uso de
alguns remédios, álcool e outras drogas, assim como por doenças autoimunes,
metabólicas e genéticas. Em alguns casos, são doenças silenciosas que nem
sempre apresentam sintomas.
Sintomas mais comuns da hepatite A e B: Dor ou desconforto abdominal; Dor
muscular; Fadiga; Náusea e vômitos; Perda de apetite; Febre; Urina escura e
Amarelamento da pele e olhos
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Sintomas mais comuns da hepatite C: Dor ou inchaço abdominal; Fadiga; Náusea e vômitos; Perda de
apetite; Febre; Urina escura; Coceira; Amarelamento da pele e olhos e Sangramento no esôfago ou no
estômago.
A vacina é uma forma de prevenção contra as hepatites do tipo A e B, entretanto quem se vacina para
o tipo B, se protege também para hepatite D, e está disponível gratuitamente no SUS. Para os demais
tipos de vírus não há vacina e o tratamento é indicado pelo médico.

Dengue – é uma doença febril grave causada por um arbovírus.


Arbovírus são vírus transmitidos por picadas de insetos,
especialmente os mosquitos. Existem quatro tipos de vírus de
dengue (sorotipos 1, 2, 3 e 4). Cada pessoa pode ter os 4
sorotipos da doença, mas a infecção por um sorotipo gera
imunidade permanente para ele.
Os principais sintomas da dengue são: Febre alta > 38.5ºC; Dores
musculares intensas; Dor ao movimentar os olhos; Mal estar;
Falta de apetite; Dor de cabeça e Manchas vermelhas no corpo.
A dengue, na maioria dos casos, tem cura espontânea depois de
10 dias. A principal complicação é o choque hemorrágico, que é
quando se perde cerca de 1 litro de sangue, o que faz com que o
coração perca capacidade de bombear o sangue necessário para todo o corpo, levando a problemas
graves em vários órgãos e colocando a vida da pessoa em risco.
A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes Aegypti,
eliminando água armazenada que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas,
lagões de água, pneus, garrafas plásticas, piscinas sem uso e sem manutenção, e até mesmo em
recipientes pequenos, como tampas de garrafas.

VÍRUS INFLUENZA
Infecção viral aguda do sistema respiratório, de elevada transmissibilidade e distribuição global. Um
indivíduo pode contraí-la várias vezes ao longo da vida. Em geral, tem evolução autolimitada,
podendo, contudo, apresentar-se de forma grave.
Os vírus influenza são transmitidos facilmente por aerossóis produzidos por pessoas infectadas ao
tossir ou espirrar. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C. O vírus influenza C causa apenas
infecções respiratórias brandas, não possui impacto na saúde pública e não está relacionado com
epidemias. O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A
responsável pelas grandes pandemias.

Gripe ou Resfriado
Pegou uma gripe? Tem certeza? Os sintomas como nariz entupido, espirros, dores
de cabeça e no corpo podem caracterizar a gripe ou resfriado. Você sabe a
diferença?
A gripe é causada por um vírus e geralmente é caracterizada por febre alta,
seguida de dor muscular, dor de garganta, dor de cabeça, coriza e tosse seca. A
febre é o sintoma mais importante e dura em torno de três dias. Os sintomas
respiratórios como a tosse e outros, tornam-se mais evidentes com a progressão da doença e mantêm-
se em geral de três a cinco dias após o desaparecimento da febre.
O resfriado também é uma doença respiratória frequentemente confundida com a gripe, e é causada
por vírus diferentes, sendo os mais comuns associados ao resfriado os rinovírus, os vírus parainfluenza e
o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem crianças. Os sintomas do resfriado, apesar
de parecidos com da gripe, são mais brandos e duram menos tempo, entre dois e quatro dias. Os
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sintomas incluem tosse, congestão nasal, coriza, dor no corpo e dor de garganta leve. A ocorrência de
febre é menos comum e, quando presente, é em temperaturas baixas.

PRÍON
Os Príons são moléculas proteicas que possuem propriedades infectantes. O
nome príon vem do inglês proteinaceous infectious particles, que quer dizer
partículas proteicas infecciosas. Tais partículas se distinguem de vírus e
bactérias comuns por serem desprovidos de carga genética.
As doenças causadas por elas são raras e progressivas, afetam o cérebro e não
tem cura. Muitas vezes resultam em deixar o cérebro esponjoso e degeneram
o sistema nervoso central. Algumas dessas doenças são: doença de
Creutzfeldt-Jakob, Encefalopatia Espongiforme Bovina (vaca louca), Kuru, a Nova Variante de
Creutzfeldt-Jakob (que, diferente da comum, afeta pessoas mais novas por meio da “Vaca Louca”) e a
Insônia Familiar Fatal.

PANDEMIA VIRAL
H1N1 – O vírus influenza de origem suína, A/California/04/2009 (H1N1), foi inicialmente detectado no
México e determinou a pandemia de influenza de 2009. Em agosto de 2010, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) declarou o início da fase pós-pandêmica. As características dessa última pandemia foram
marcadamente diferentes das anteriores. O vírus emergiu de rearranjos genéticos originários em
hospedeiro mamífero não humano, demonstrou transmissibilidade interespécies e afetou a população
humana de forma diferente dos vírus pandêmicos anteriores (1918, 1957 e 1968) com maior morbidade
e mortalidade em crianças e adultos jovens. Atualmente, o vírus apresenta padrão sazonal da mesma
forma que o influenza A H3N2 e o influenza B, mantendo, até o momento, o mesmo perfil de
patogenicidade, espectro clínico e sensibilidade a antivirais. A cepa foi incluída na vacina sazonal
trivalente anual recomendada, principalmente para proteção dos grupos de risco mais vulneráveis a
complicações pelas diferentes cepas de influenza.
Em seu primeiro ano de circulação, esse vírus, denominado influenza A H1N1 2009, causou cerca de
12.800 óbitos no mundo, sendo que a maior taxa de mortalidade ocorreu no continente americano, com
76,9 mortes a cada 10 mil habitantes. No Brasil, 2.051 óbitos e mais de 44 mil casos da doença foram
confirmados no mesmo ano e a maior incidência ocorreu nas regiões Sul e Sudeste, em crianças
menores de 2 anos e adultos com idade entre 20 e 29 anos

FONTES PESQUISADAS:

http://saude.gov.br/saude-de-a-z/caxumba
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/hepatite
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/meningites
http://saude.gov.br/saude-de-a-z/poliomielite
http://www.blog.saude.gov.br/index.php/35481-voce-sabe-a-diferenca-entre-gripes-e-o-resfriado
http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/aids-hiv
https://borabiologar.wordpress.com/2015/03/01/prions-e-virus/
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/herpes-zoster
https://saude.gov.br/saude-de-a-z/raiva
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/rubeola-sintomas-transmissao-e-prevencao
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/sarampo-sintomas-transmissao-e-prevencao
https://www.bio.fiocruz.br/index.php/br/varicela-sintomas-transmissao-e-prevencao

Autor: Líder Jefferson Ferro Especialidade de Vírus


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