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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM


DISCIPLINA DE MICROBIOLOGIA, IMUNOLOGIA E PARASITOLOGIA.
PROFESSORA: MARIA JOSE

ALÉXIA OLIVEIRA DA SILVA


CLENILDA ROQUE
EVANDRA ROCHA DE SOUZA
FATIMA ADELIANA OLIVEIRA DE ANDRADE
MARIA ANA SILVA DE SOUZA
MATHEUS MOURA DOS SANROS

TRABALHO SOBRE “FUNGOS E VIRUS”


ALÉXIA OLIVEIRA DA SILVA
CLENILDA ROQUE
EVANDRA ROCHA DE SOUZA
FATIMA ADELIANA OLIVEIRA DE ANDRADE
MARIA ANA SILVA DE SOUZA
MATHEUS MOURA DOS SANROS

TRABALHO SOBRE “FUNGOS E VIRUS”

Trabalho acadêmico realizado para


composição da nota de
microbiologia, imunologia e parasitologia;
Professora Maria José, no curso de Bacharelado
Em um uniforme da universidade paulista.

Rio Branco- Acre


2022
TRABALHO SOBRE FUNGOS E VIRUS
 Fungos
Atualmente são agrupados num reino à parte, chamado o reino Fungi. Este
grupo inclui organismos diversos, que vivem em quase todos os ambientes
terrestres e apresentam uma grande variação de formas e tamanhos.
Podem ser desde fungos microscópicos, formados por uma única célula
(unicelulares), como é o caso das leveduras, até formas pluricelulares que atingem
um tamanho considerável, como os bolores e os cogumelos. O maior fungo
conhecido vive sob o solo de uma floresta nos Estados Unidos e ocupa uma área
subterrânea de cerca de 9 km2!
Os fungos são organismos heterótrofos, ou seja, não produzem o próprio
alimento, dependem da ingestão de matéria orgânica, viva ou morta, para
sobreviver. As espécies que se alimentam de matéria orgânica morta possuem um
papel importante na decomposição de animais e vegetais e são chamadas de
saprófagas.
Sua reprodução pode ser tanto assexuada, através de brotamento,
fragmentação ou produção de esporos, quanto sexuada, através do encontro de
indivíduos de sexos diferentes.
O corpo das espécies pluricelulares é formado por duas partes: o micélio e o
corpo de frutificação. O micélio corresponde a um emaranhado de filamentos
longos e microscópicos chamados de hifas enquanto o corpo de frutificação é a
estrutura reprodutiva destes fungos. Por exemplo, o bolor preto que cresce nos
pães velhos, conhecido como mofo, corresponde ao corpo de frutificação. Já a
parte que fica no interior do pão é o micélio.

 Principais características dos fungos:


"Os fungos são organismos heterotróficos e eucariontes que podem ser
unicelulares ou multicelulares. A grande maioria das espécies é filamentosa, sendo
esses filamentos denominados de hifas. Alguns fungos são formados por várias
hifas densamente unidas, que formam o chamado micélio. O micélio pode ser
observado em cogumelos.
"A maioria dos fungos apresenta hifas septadas, ou seja, que são divididas
pelos chamados septos. Os septos são paredes transversais perfuradas por um pouco
que permite a comunicação entre as células, garantindo a passagem até mesmo de
organelas celulares.
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As hifas que não apresentam esses septos recebem a denominação de
asseptadas ou cenocíticas. Nelas o que se observa é um grande citoplasma
contínuo com vários núcleos espalhados. Nos fungos parasitas, as hifas são
chamadas de haustórios e são capazes de retirar do seu hospedeiro as
substâncias necessárias para o desenvolvimento delas.

Como citado, nem todos os fungos são filamentosos, existindo fungos unicelulares,
como é o caso das leveduras. Vale destacar que as leveduras, apesar do que
muitas pessoas pensam, não são um grupo taxonômico, estando relacionadas
apenas com a forma morfológica de crescimento. Existem cerca de 600 espécies
de leveduras conhecidas.

As células que formam os fungos apresentam paredes celulares ricas em quitina, um


tipo de polissacarídeo encontrado também no exoesqueleto de artrópodes. Quando
falamos em parede celular, muitas pessoas relacionam-na com a encontrada nas
plantas, porém a composição da parede celular dos fungos é diferente da dos
vegetais, pois nesses últimos encontramos a presença de celulose."

 Vírus
"Os vírus são seres diminutos, medindo cerca de 0,1µm de diâmetro, com dimensões
apenas observáveis ao microscópio eletrônico. Basicamente são constituídos por ácido
nucleico, que pode ser o DNA ou o RNA, envolvido por um invólucro proteico
denominado capsídeo, que além de proteger o material genético, combina-se
quimicamente com receptores membranares das células parasitadas.

Esses seres são acelulares, não possuindo orgânulos que desempenham a complexa
síntese bioquímica. Somente exprimem atividades vitais: reprodução e propagação, no
interior de uma célula hospedeira. Portanto, são considerados parasitas intracelulares
obrigatórios."
"Quando a relação parasitária se estabelece, o material genético virótico assume o
comando da célula, voltando quase que exclusivamente o metabolismo para originar
centenas de novos vírus em questão de minutos.

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Alguns são classificados como envelopados, possuindo um envelope lipoproteico
procedente da membrana da célula hospedeira. Nessa classificação, enquadra-se com
destaque o vírus da Imunodeficiência Humana -HIV.

Geralmente, o termo vírus faz referência ao processo de instalação / infecção em


organismos eucariontes (que possuem material genético envolvido por membrana
nuclear) enquanto o termo bacteriófago, é designado aos vírus que se instalam em
procariotos (organismos que não possuem membrana nuclear envolvendo o material
genético da célula: bactérias).

Atualmente foram identificadas aproximadamente 3.600 espécies, que podem infectar


bactérias, plantas e animais, bem como se instalar e causar doenças ao homem. Cada
doença com particularidades quanto ao modo de transmissão, características da
infecção e medidas profiláticas.

As doenças viróticas que mais acometem o organismo humano são as seguintes:


Gripe, Catapora ou Varicela, Caxumba, Dengue, Febre Amarela, Hepatite, Rubéola,
Sarampo, Varíola, Herpes simples e Raiva."

 PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DOS VIRUS


Os vírus, palavra derivada do latim  virus que significa “veneno” ou “toxina”, são organismos microscópicos
extremamente pequenos que possuem um tamanho que pode variar de cerca de 20 a 300 nm. Para se ter uma
ideia desse tamanho, os vírus que possuem cerca de 20 nm de diâmetro são menores que o ribossomo, uma
pequena estrutura celular responsável pela síntese de proteínas. Em razão desse pequeno tamanho, na
maioria das vezes, só podem ser vistos pelo microscópio eletrônico.

A característica mais marcante dos vírus é a ausência de células. Por isso, eles também não possuem
organelas importantes, por exemplo os ribossomos, que produzem proteínas; nem mesmo enzimas, as quais
são necessárias para a realização de diversas reações. Uma característica interessante é o fato de que os vírus
podem ser cristalizados, o que não é observado nas células.

Por conta da ausência de células e de uma maquinaria metabólica, os vírus são incapazes de reproduzirem-se
sozinhos, sendo fundamental, então, parasitar uma célula para que isso possa acontecer. Em consequência
dessa característica, os vírus são chamados de parasitas intracelulares obrigatórios.

Os vírus possuem material genético, na maioria das vezes, ou RNA ou o DNA. No caso


do Mimivírus, temos uma situação pouco comum, já que nele são observados tanto DNA quanto RNA.
Outra característica peculiar é que o material genético dos vírus pode ser DNA de dupla-fita, DNA de fita
simples, RNA de dupla-fita ou RNA de fita simples.

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A estrutura dos vírus é bastante simples quando o comparamos com qualquer organismo possuidor de
células. Podemos dizer que os vírus são partículas constituídas por material genético envolto por uma
camada proteica. Em alguns casos, observa-se ainda um envelope membranoso envolvendo a cápsula de
proteínas. Veja abaixo mais a respeito de cada uma dessas partes:

Material genético: Nos vírus, encontramos DNA, RNA ou os dois combinados. Os vírus que apresentam
DNA são chamados de vírus de DNA e aqueles que possuem RNA são chamados de vírus de RNA.

Capsídio: O capsídio é uma cápsula formada por proteínas que envolvem o material genético. Apresenta
diferentes formatos e é formado por pequenas subunidades denominadas de capsômeros.

Envelope: Os envelopes encontrados nos vírus são, geralmente, derivados da membrana plasmática da
célula onde o vírus reproduziu-se. Esse envelope apresenta fosfolipídeos e proteínas da membrana, além de
proteínas e glicoproteínas que possuem origem viral.

 PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE FUNGOS E VIRUS


Os fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente. Formados,
principalmente, por proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados e só têm
condições de realizar suas atividades vitais quando estão no interior de outras
células vivas. Assim, são considerados parasitas intracelulares obrigatórios.

Os fungos seres eucariontes e uni ou pluricelulares. Esses seres podem ser


macroscópicos ou microscópicos e fazem parte do Reino Fungi.

Os vírus são seres acelulares e parasitas intracelulares formados por uma cápsula


protetora que envolve seu material genético. Por não possuírem célula, muito se discute
sobre os considerar seres vivos ou não.

 RELAÇÃO ENTRE FUNGOS E VIRUS


s fungos terrestres podem se reproduzir sexuada e assexuadamente. Formados, principalmente, por
proteínas e ácidos nucleicos, os vírus são acelulados e só têm condições de realizar suas atividades
vitais quando estão no interior de outras células vivas. Assim, são considerados parasitas
intracelulares obrigatórios.

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