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Vírus

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Definição de Vírus
Entidades infecciosas
não celulares cujo
genoma pode ser DNA ou
RNA. Replicam-se
somente em células
vivas, utilizando toda a
maquinaria de
biossíntese e de
produção de energia da
célula para síntese e
transferência de cópias
de seu próprio genoma
para outras células
Principais caracerísticas

 São acelulares, ou seja, não


possuem organização celular.
 Não possuem metabolismo próprio.
 Quando estão livres, isto é, fora das
células de um organismo, em geral,
podem cristalizar-se por tempo
indeterminado, assim como os
minerais.
 Seu material genético (DNA ou RNA)
é capaz de sofrer
mutações.
Principais caracerísticas
 Quimicamente, são constituídos por
proteínas e por ácido nucleico.
Alguns, além das proteínas e do
ácido nucleico, também possuem
lipídios e carboidratos.
 Seu material genético (DNA ou RNA)
é capaz de sofrer mutações.
 São capazes de se reproduzir
quando estão no interior de uma
célula viva.
Tamanho dos vírus
Estrutura básica dos vírus
Vírion = partícula viral completa e infecciosa

Envelope
Capsídeo
Nucleocapsídeo
Ácido Nucléico
Matriz Protéica
Influenza vírus (VERDES) Rotavírus
Ciclo reprodutivo
 Reprodução ou replicação
intracelular
 2 tipos de ciclos reprodutivos:
 ciclo lítico
 ciclo lisogênico
 Os 2 ciclos  iniciam-se aderindo
à superfície da célula bacteriana
(fibras protéicas da cauda) esta
contrai-se impelindo a parte
central  para dentro da célula
(semelhante microsseringa) DNA
é injetado
Replicação de Bacteriófagos
Multiplicação de um Retrovírus

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Latência de vírus de animais
 Permanecem dormentes nas células
hospedeiras por anos, sem atividade e sem
sintomas ou sinais
 Muitos não se incorporam ao cromossomo

Outros Agentes Infecciosos


• Príons
– Partículas infecciosas protéicas
– Distúrbios nervosos degenerativos
Príons
 moléculas proteicas que possuem propriedades
infectantes. O nome príon vem do inglês
proteinaceous infectious particles.

 Distinguem de vírus e bactérias comuns por serem


desprovidos de carga genética.

 Exemplo de doença: Encefalopatia Espongiforme


Bovina (EEB), provoca a degeneração dos neurônios
de bovinos
Viroses
Viroses
 São doenças causadas por vírus, que
apresentam manifestações bem diferentes;
AIDS
 O Vírus da AIDS , ou HIV , é um
retrovírus envelopado . Possui no
centro duas moléculas de RNA  , cada
uma delas envolta por moléculas
protéicas
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Contágio
 Relações sexuais;
 Seringas ou material
contaminado;
 Transfusões de sangue;
 De mãe para filho;
Sintomas
 Causa imunodeficiência;
 Aparições de infecções oportunistas;
 Sintomas: febre, fadiga, inchaço dos gânglios;
 Após anos a doença pode se complicar e levar a morte.
Tratamento
 Não existe vacina;
 Não existe cura, porém medicamentos
que inibem a ação da enzimas;
Tratamento
 Coquetel anti-HIV distribuido
gratutamente desde 1996 pelo SUS

 Pode-se observar as diferentes


estratégias de ação dos medicamentos :
Sarampo

 Doença causada por vírus, febril que causa


inflamação do sistema respiratório e
manchas.
 É facilmente transmitida de pessoa para
pessoa, e, também é extremamente
contagioso sendo muito comum na infância.
Transmissão
 Transmitida por secreções das vias respiratórias
como gotículas eliminadas pelo espirro ou pela tosse.
 O período de incubação é de cerca de 12 dias e a
transmissão pode ocorrer antes do aparecimento dos
sintomas e estender-se até o quarto dia depois que
surgiram placas avermelhadas na pele.
 O sarampo é uma doença potencialmente grave. Em
gestantes, pode provocar aborto ou parto prematuro.
Sintomas e sinais
 Além das manchas avermelhadas na pele
(exantema maculopapular eritematoso), que
começam no rosto e progridem em direção aos
pés, podemos citar os seguintes sintomas: febre,
tosse, mal-estar, conjuntivite, coriza, perda do
apetite e manchas brancas na parte interna das
bochechas (exantema de Koplik).
 Otite, pneumonia, encefalite são complicações
graves do sarampo.
Diagnóstico
 É feito através de exames clínicos e, quando
necessário, confirmado por exame de sangue.
Tratamento
 Por ser uma doença autolimitada, o tratamento
é sintomático, isto é, visa ao alívio dos
sintomas. Paciente com sarampo deve fazer
repouso, ingerir bastante líquido, comer
alimentos leves, limpar os olhos com água
morna e tomar antitérmicos para baixar a febre.
Em alguns casos, há necessidade de
tratamento para o aumento de imunidade.
Vacina
 A vacina tetra viral é uma combinação de vírus
vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba,
rubéola e catapora.

 1a dose:12 meses de vida


 2a dose: de 10 a 19 anos
Caxumba
Transmissão
 é uma doença de transmissão respiratória,
causada pelo vírus da parotidite infecciosa. É
uma doença da infância geralmente inócua,
mas pode causar alguns problemas no adulto.
 A inflamação de uma ou ambas glândulas
salivares parótidas, responsáveis por produzir
saliva, são sua principal característica
Sintomas e sinais
 Pode ser assintomático ou apresentar sinais brandos.
 O período de incubação pode ser após duas ou três
semanas do contato com o vírus. O primeiro e mais
importante sintoma é o inchaço das glândulas
salivares. Outros sintomas incluem:
 Inchaço e dor nas glândulas salivares Febre
 Dor de cabeça
 Fadiga e fraqueza
 Dor ao mastigar e engolir.
Diagnóstico
 Caso haja suspeita de caxumba, o medico
coleta uma amostra de sangue para investigar a
presença da doença. Isso porque seu sistema
imunológico produz anticorpos para combater a
infecção, e estes circulam pelo seu sangue.
Então, se você tem caxumba, o exame de
sangue irá mostrar que os anticorpos estão
sendo produzidos para combater o vírus.
Tratamento
 Assim como a maioria das infecções virais, a caxumba
é tratada naturalmente pelo organismo. Felizmente, a
maioria dos adultos e crianças se recupera da caxumba
sem grandes complicações em duas semanas.
 De forma geral, você não é considerado mais
contagioso uma semana após o diagnóstico e pode
retornar as atividades cotidianas.
 Após a doença ser curada, a pessoa é considerada
imune à caxumba.
Vacina
 A vacina tetra viral é uma combinação de vírus
vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba,
rubéola e catapora.

 1a dose:12 meses de vida


 2a dose: de 10 a 19 anos
Rubéola
 Rubéola é uma doença infecto-contagiosa
causada pelo Togavírus. Sua característica
mais marcante são as manchas vermelhas
que aparecem primeiro na face e atrás da
orelha e depois se espalham pelo corpo
inteiro. O contágio ocorre comumente pelas
vias respiratórias com a aspiração de
gotículas de saliva ou secreção nasal.
 A rubéola congênita, ou seja, transmitida
da mãe para o feto, é a forma mais grave
da doença, porque pode provocar
malformações como surdez e problemas
visuais na criança.
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Transmissão
 A rubéola é uma doença infecto-contagiosa que
acomete principalmente crianças de 5-9 anos.
 A transmissão acontece de uma pessoa a
outra, geralmente pela emissão de gotículas das
secreções respiratórias dos doentes. É pouco
frequente a transmissão através do contato com
objetos recém-contaminados por secreções de
nariz, boca e garganta ou por sangue, urina ou
fezes dos doentes.
Sintomas e sinais
 A doença mostra seus primeiros sinais
característicos: febre baixa, surgimento de
gânglios linfáticos e de manchas rosadas, que
se espalham primeiro pelo rosto e corpo.
 A rubéola é comumente confundida com outras
doenças, pois sintomas como dores de
garganta e de cabeça são comuns a outras
infecções, dificultando seu diagnóstico. 
Diagnóstico
 O diagnóstico sorológico pode ser realizado
através da detecção de anticorpos IgM
específicos para Rubéola, desde o início até o
28º dia após o exantema (Erupção cutânea). A
sua presença indica infecção recente. A
detecção de anticorpos IgG ocorre, geralmente,
após o desaparecimento do exantema,
alcançando pico máximo entre 10 e 20 dias,
permanecendo detectáveis por toda a vida.
Tratamento
 O tratamento da rubéola se restringe a amenizar o
desconforto provocado pelos sintomas, enquanto o
organismo se defende da doença e recupera-se,
uma vez que não há tratamento antiviral específico.
 Relativamente aos medicamentos administrados, os
analgésicos são indicados para diminuir as dores
articulares ou musculares e fármacos antitérmicos
são recomendados para tratar a febre. O
Paracetamol é o mais indicado.
Vacina
 A vacina tetra viral é uma combinação de vírus
vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba,
rubéola e catapora.

 1a dose:12 meses de vida


 2a dose: de 10 a 19 anos
Recomendações
 Quem não teve a doença deve evitar o contato
com pessoas infectadas pelo vírus da rubéola;
 Gestantes devem tomar cuidado redobrado para
não pegar a doença. Durante os três primeiros
meses de gravidez, a rubéola pode ser
transmitida para o feto e causar complicações
como malformação congênita como alterações
oculares e cardíacas. Em alguns casos, pode
provocar aborto.
Dengue

 Transmissão: picada da fêmea do Aedes


aegypti contaminada;
 Difícil diagnóstico, somente exame de
sangue;
Transmissão

 Transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a dengue


é uma doença viral que se espalha rapidamente no
mundo.

 É estimado que 50 milhões de infecções por


dengue ocorram anualmente e que
aproximadamente 2,5 bilhões de pessoas morem
em países onde a dengue é endêmica 
Sintomas e sinais
Sintomas da dengue clássica:
Os sintomas da dengue iniciam de uma hora para
outra e duram entre 5 a 7 dias. Os principais sinais são:
Febre alta com início súbito (39° a 40°C)
Forte dor de cabeça
Dor atrás dos olhos, que piora com o movimento dos
mesmos
Perda do paladar e apetite
Sintomas e sinais
 Manchas e erupções na pele semelhantes ao sarampo,
principalmente no tórax e membros superiores
 Náuseas e vômitos
 Tontura
 Extremo cansaço
 Moleza e dor no corpo
 Muitas dores nos ossos e articulações
 Dor abdominal (principalmente em crianças).
Sintomas e sinais
 Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos
da dengue clássica. A diferença é que a febre diminui
ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e
surgem hemorragias em função do sangramento de
pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Quando
acaba a febre começam a surgir os sinais de alerta:
 Dores abdominais fortes e contínuas
 Vômitos persistentes
 Pele pálida, fria e úmida
Sintomas e sinais
 Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
 Manchas vermelhas na pele
 Comportamento variando de sonolência à
agitação
 Confusão mental
 Sede excessiva e boca seca
 Dificuldade respiratória
 Queda da pressão arterial.
Diagnóstico
 O diagnóstico de certeza é feito com o exame
de sangue para dengue ou sorologia para
dengue. Ele vai analisar a presença do vírus no
seu sangue e leva de três a quatro dias para
ficar pronto. No atendimento, outros exames
serão realizados para saber se há sinais de
gravidade ou se você pode manter repouso em
casa.
Tratamento
 Não existe tratamento específico contra o vírus da
dengue, é possível tratar os sintomas decorrentes da
doença, ou seja, fazer um tratamento sintomático. É
importante apenas tomar muito líquido para evitar a
desidratação. Caso haja dores e febre, pode ser
receitado algum medicamento antitérmico, como o
paracetamol. Em alguns casos, é necessária
internação para hidratação endovenosa e, nos casos
graves, tratamento em unidade de terapia intensiva.
Vacina
 A vacina contra a dengue já possui registro
concedido pela Anvisa desde janeiro de 2016.
A Dengvaxia® - vacina dengue 1, 2, 3 e 4 foi
registrada como produto biológico novo, de
acordo com a Resolução - RDC nº 55, de 16 de
dezembro de 2010.O valor inicial da vacina é de
138,00 R$.
 Fonte: portal Brasil (governo federal)
Ciclo da Doença
Ciclo
 O vírus também se replica nas células
sanguíneas, como o macrófago, e atinge a
medula óssea, onde compromete a
produção de plaquetas (elemento
presente no sangue, fundamental para os
processos de coagulação). 
Dengue hemorrágica
 Existem quatro tipos de dengue, pois o
vírus causador da dengue possui quatro
sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
 A infecção por um deles dá proteção
permanente para o mesmo sorotipo, mas
imunidade parcial e temporária contra os
outros três.
Dengue hemorrágica
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Principais Dúvidas
 1. Qual é a diferença entre a dengue clássica e a hemorrágica?
 A clássica é mais branda do que a hemorrágica, que pode até causar
a morte do doente.

 2. As pessoas que já tiveram dengue uma vez podem


desenvolver o tipo hemorrágico?
Sim. Qualquer um dos 4 sorotipos da dengue pode causar dengue
hemorrágica. A probabilidade de manifestações hemorrágicas é
menor em pessoas infectada pela primeira vez, portanto pessoas que
contraem dengue mais de uma vez apresentam maior chance de
complicações do quadro clínico, incluindo manifestações
hemorrágicas.
Principais Dúvidas
 3. Por que ela é mais perigosa?
Porque, como o próprio nome diz, causa hemorragia e pode levar à
morte.

 4. Qual é o tratamento?
Neste caso, a recomendação é aplicação de soro e plasma. Em certos
casos há a necessidade de transfusão de sangue.

 5. Qual a taxa de mortos entre os contaminados?


Foram registrados 460,5 mil casos da doença no primeiro trimestre
de 2015, segundo ministério; 132 dos infectados morreram
Prevenção
Febre Amarela

 Mais acentuada em alguns


estados: MG, TO e GO;
 Pessoa amarelada;
 Complicações no fígado, rins e
hemorragias;
Transmissão
Febre amarela urbana- transmitida pelo
mosquito Aedes aegypti;
Febre amarela silvestre- Mosquito
Haemagogus;
Sintomas e sinais
 Dependendo da gravidade, a pessoa pode
sentir febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas,
vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os
olhos ficam amarelos) e hemorragias (de
gengivas, nariz, estômago, intestino e urina).
Diagnóstico
 Como os sintomas da febre amarela são muito
parecidos com os da dengue e da malária, o
diagnóstico preciso é indispensável e deve ser
confirmado por exames laboratoriais
específicos, a fim de evitar o risco de epidemia
em áreas urbanas, onde o vírus pode ser
transmitido pelo mosquito da dengue.
Tratamento
 Não existe medicamento para combater o vírus
da febre amarela. O tratamento é apenas
sintomático e requer cuidados na assistência ao
paciente que, sob hospitalização, deve
permanecer em repouso com reposição de
líquidos e das perdas sanguíneas, quando
indicado. Nas formas graves, o paciente deve
ser atendido numa Unidade de Terapia
Intensiva.
Vacina
 A única forma de evitar a febre amarela é a
vacinação. A vacina contra febre amarela é
gratuita e está disponível nos postos de saúde
em qualquer época do ano. É administrada em
dose única a partir dos 9 meses de idade e é
válida por 10 anos. Deve ser aplicada 10 dias
antes de viagens para as áreas de risco de
transmissão da doença.
Prevenção
 Não tem tratamento, só repouso;
 Combate ao mosquito;
 Vacinas a partir dos 6 anos;
Zika Vírus
 Zika Vírus é uma infecção causada pelo vírus ZIKV,
transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O vírus
Zika teve sua primeira aparição registrada em 1947,
quando foi encontrado em macacos da Floresta Zika,
em Uganda. Entretanto, somente em 1954 os
primeiros seres humanos foram contaminados, na
Nigéria. O vírus Zika atingiu a Oceania em 2007 e a
França no ano de 2013. O Brasil notificou os
primeiros casos de Zika vírus em 2015, no Rio
Grande do Norte e na Bahia.
Transmissão
 O contágio do vírus ZIKV se dá pelo mosquito
que, após picar alguém contaminado, pode
transportar o ZIKV durante toda a sua vida,
transmitindo a doença para uma população que
não possui anticorpos contra ele
Sintomas e sinais
 Os sinais de infecção pelo Zika vírus são parecidos com
os sintomas da dengue, e começam de 3 a 12 dias após a
picada do mosquito. Os sintomas de Zika Vírus são:
 Febre baixa (entre 37,8 e 38,5 graus)
 Dor nas articulações (artralgia), mais frequentemente nas
articulações das mãos e pés, com possível inchaço
 Dor muscular (mialgia)
 Dor de cabeça e atrás dos olhos
 Erupções cutâneas (exantemas), acompanhadas de coceira.
Podem afetar o rosto, o tronco e alcançar membros periféricos,
como mãos e pés.
Diagnóstico
 O diagnóstico deverá ser feito por meio de análise
clínica e exame sorológico (de sangue).
 A partir de uma amostra de sangue, os especialistas
buscam a presença de anticorpos específicos para
combater o Zika vírus no sangue. Isso indicará que a
doença está circulando pelo seu corpo e que o
organismo está tentando combatê-lo.
 A técnica RT-PCR, de biologia molecular, também pode
ser usada para identificar o vírus em estágios precoces
de contaminação
Tratamento
 O tratamento para o Zika vírus é sintomático.
Isso que dizer que não há tratamento específico
para a doença, só para alívio dos sintomas.
Para limitar a transmissão do vírus, os
pacientes devem ser mantidos sob mosquiteiros
durante o estado febril, evitando que algum
Aedes aegypti o pique, ficando também
infectado
Vacina
 Não existe até o momento

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Prevenção
 As medidas de prevenção e controle são semelhantes às da
dengue e chikungunya. Não existem medidas de controle
específicas direcionadas ao homem, uma vez que não se
dispõe de nenhuma vacina ou drogas antivirais.
Chikungunya
 Febre Chikungunya é uma doença parecida com a dengue,
causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae. Seu modo de
transmissão é pela picada do mosquito Aedes aegypti infectado e,
menos comumente, pelo mosquito Aedes albopictus.
Chikungunya
 A febre chikungunya teve seu vírus isolado pela primeira vez em 1950, na Tanzânia. Ela
recebeu esse nome pois chikungunya significa “aqueles que se dobram” no dialeto
Makonde da Tanzânia, termo este usado para designar aqueles que sofriam com o mal. A
doença, apesar de pouco letal, é muito limitante. O paciente tem dificuldade de
movimentos e locomoção por causa das articulações inflamadas e doloridas, daí o “andar
curvado”
Sintomas e sinais
 Seus sintomas são semelhantes aos da
dengue: febre, mal-estar, dores pelo corpo,
dor de cabeça, apatia e cansaço. Porém, a
grande diferença da febre chikungunya está
no seu acometimento das articulações: o vírus
avança nas juntas dos pacientes e causa
inflamações com fortes dores acompanhadas
de inchaço, vermelhidão e calor local.
Transmissão
 A febre chikugunya não é transmitida de
pessoa para pessoa. O contágio se dá pelo
mosquito que, depois de picar alguém
contaminado, pode transportar o vírus CHIKV
durante toda a sua vida, transmitindo a doença
para uma população que não possui anticorpos
contra ele. Por isso, o objetivo é estar atento
para bloquear a transmissão tão logo apareçam
os primeiros casos.
Diagnóstico
 O diagnóstico deverá ser feito por meio de
análise clínica e exame sorológico. A partir
de uma amostra de sangue, os
especialistas buscam a presença de
anticorpos específicos para combater o
CHIKV no sangue. Isso indicará que o vírus
está circulando pelo seu corpo e que o
organismo está tentando combatê-lo.
Tratamento
 Não há tratamento específico. Para limitar a
transmissão do vírus, os pacientes devem ser
mantidos sob mosquiteiros durante o estado febril,
evitando que algum Aedes aegypti o pique, ficando
também infectado.
 É importante apenas tomar muito líquido para
evitar a desidratação. Caso haja dores e febre,
pode ser receitado algum medicamento
antitérmico, como o paracetamol.
Vacina
 Vacina experimental contra o vírus
chikungunya mostrou-se eficaz no primeiro
teste com humanos, feito com 25 adultos
saudáveis nos Estados Unidos. A pesquisa foi
conduzida por pesquisadores do Instituto
Nacional de Alergia e Doenças Infeciosas
(NIAID), que faz parte dos Institutos Nacionais
de Saúde dos Estados Unidos (NIH)
Prevenção
 Idem a dengue e zika
Hepatite
 Inflamação no fígado;
 Pode ser viral ou tóxica;
Hepatites virais
 Hepatite A- Contaminação água e alimentos,
menos grave;
 Hepatite B-Contaminação sangue, via sexual e
de mãe para filho, mais grave;
 Hepatite C- Transfusões de sangue ou uso de
drogas injetáveis; Grave;
 Hepatite D- Aparece somente junto com a B, na
Amazônia;
 Hepatite E- Endêmica da Ásia;
 - Hepatite A
Transmitida normalmente através de alimentos ou contato pessoal. dura
aproximadamente 1 mês. É uma infecção leve e cura sozinha. Existe vacina.

 - Hepatite B
Transmitida principalmente através de relações sexuais e contato sanguíneo.
Existe vacina e cura. Age surdamente no fígado por até 20, 30 anos. Leva à
cirrose, ao câncer de fígado e à morte.. As curas totais são raras, mas é
possível conviver com a doença, tratando-a por períodos de tempo variáveis.
Hepatite C
A maior epidemia da humanidade hoje, superior à AIDS/HIV em 5 vezes.
A transmissão é por contato sanguíneo, via transfusões, dentistas,
seringas compartidas, etc. Não se transmite por sexo (a menos que haja
sangramento mútuo) Não tem vacina. Existem, no mundo cerca de 200
milhões de pessoas que carregam o vírus da hepatite C.

Existe tratamento e a cura total é em torno de 50-100% dos casos



A hepatite C é a principal causa de transplantes de fígado, respondendo
por 40% dos casos. Pode causar cirrose, câncer de fígado e morte.
Hepatite D

A infecção causada pelo vírus da hepatite D (VHD) ocorre


apenas em pacientes infectados pelo vírus da hepatite B.
Em pacientes cronicamente infectados pelo vírus da
hepatite B, a infecção concomitante com o VHD acelera a
progressão da doença crônica.
A vacinação contra a hepatite B também protege de uma
infecção com a hepatite D. 
 Hepatite E 

É causada pelo vírus da hepatite E (VHE) e transmitida por via digestiva
(transmissão fecal-oral), provocando grandes epidemias em certas regiões.

 A hepatite E não se torna crônica. Porém, mulheres grávidas que foram


infectadas pelo vírus da hepatite E podem apresentar formas mais graves
da doença.

 Felizmente, hábitos de higiene adequados e um melhor controle da


qualidade da água utilizada pelas pessoas podem evitar o contato com
esse vírus.
Diagnóstico
 O diagnóstico da hepatite pode ser feito através
de exames de sangue, sorologias ou uma
biópsia do fígado.

É urgente que toda a população brasileira faça o


exame, especialmente os que receberam
sangue, em alguma época da vida antes de
1992. E saiba se tem ou não o vírus.
Vacina
 A melhor estratégia de prevenção da hepatite A inclui a
melhoria das condições de vida, com adequação do
saneamento básico e medidas educacionais de higiene,
além da vacina específica contra o vírus A 
 A prevenção da hepatite B inclui o controle efetivo de
bancos de sangue através da triagem sorológica; a
vacinação contra hepatite B, disponível no SUS, conforme
padronização do Programa Nacional de Imunizações
(PNI); o uso de imunoglobulina humana Anti-Vírus da
hepatite B também disponível no SUS
Vacina
 Não existe vacina para a prevenção da hepatite C, mas
existem outras formas de prevenção, como: triagem em
bancos de sangue e centrais de doação de sêmen para
garantir a distribuição de material biológico não infectado;
triagem de doadores de órgãos sólidos como coração,
fígado, pulmão e rim
 Tratamento dos indivíduos infectados, quando indicado;
abstinência ou diminuição do uso de álcool, não exposição
a outras substâncias que sejam tóxicas ao fígado, como
determinados medicamentos.
Cura da hepatite
 A hepatite A tem cura. Esta é uma doença autolimitada
que cura-se sem a necessidade de medicamentos
específicos.
 A hepatite B nem sempre tem cura, mas cerca de 95% dos
casos de hepatite B aguda em adultos tem cura espontânea
e na maioria das vezes não há necessidade de realizar o
tratamento específico sendo somente necessário ter alguns
cuidados com a alimentação, não beber bebidas alcoólicas,
evitar fazer esforços e hidratar-se corretamente, porque as
próprias células de defesa do organismo conseguem
combater o vírus e eliminar a doença. 
Cura da hepatite
 A hepatite C tem cura em 50 a 100% dos casos,
porque mesmo com os medicamentos
receitados pelo médico, em apenas metade dos
casos o vírus será realmente eliminado do
fígado. Dessa forma, a maior parte dos
pacientes permanecem com o vírus da hepatite
no fígado, sendo classificados como portadores
de hepatite C crônica.
Herpes
Herpes
A herpes é uma doença viral
 

recorrente, geralmente benigna,


causada pelos vírus Herpes simplex 1 e
2, que afeta principalmente
a mucosa da boca ou região genital,
mas pode causar graves complicações
neurológicas. Não tem cura, mas
alguns remédios podem ser utilizados
para diminuir os sintomas
Herpes Oral ou Labial
 A infecção por herpes
simplex 1 normalmente é
oral, mas pode ocorrer da
pessoa ter o vírus e apenas
eclodir dias, meses ou ate
anos depois, produz
inflamação das gengivas.
outros sintomas como
febre, fadiga e dores de
cabeça
Herpes Oral ou Labial
• Os vírus invadem os terminais
dos neurónios dos nervos sensitivos,
infectando latentemente os seus corpos
celulares (junto ao cérebro)

• No Brasil, o herpes labial atinge 85% da


população, segundo dados da Sociedade
Brasileira de Dermatologia. A
sintomatologia aparece em 50% dos
portadores do vírus anualmente
Transmissão

Por contato intimo com indivíduo transmissor do vírus, a partir de superfície


mucosa ou lesão infectante. O vírus ganha acesso através de escoriações
na pele ou contato direto com a cérvice uterina, uretra, orofaringe ou
conjuntiva. A transmissão assintomatica também pode ocorrer, sendo mais
comum nos primeiros 3 meses após a doença primária, quando o agente
etiológico é o HSV-2, e na ausência de anticorpos contra o HSV-1.
Sintomas e sinais
 Aparecem na região da boca ou região genital
feridas que podem se agravar com a baixa
imunológica do organismo, podendo gerar
várias complicações se não for devidamente
tratada
Diagnóstico
 Eminentemente clínico. O diagnóstico
citológico de Tzanck (visualização de
multinucleada e balonização celulares em
lâmina fixada com álcool a 70%) pode ser
utilizado. A coloração pelo Papanicolau permite
a observação de inclusões virais na fase de
vesículas, porém tem baixa sensibilidade
Tratamento
 Para o 1º episodio de Herpes Genital, iniciar o
tratamento, o mais precocemente possível,
com: Aciclovir, 200mg, 4/4 horas, 5x/dia, por 7
dias; ou 400mg, VO, 8/8 horas, por 7 dias; ou
Valaciclovir, 1g, VO, 12/12 horas, por 7 dias; ou
Fanciclovir, 250mg, VO, 8/8 horas, por 7 dias.
Vacina
 Não existe vacina
Herpes Genital
Há infecção da mucosa genital. No
homem na glande do pênis, na mulher
na vagina, com exantemas e
sensibilidade dolorosa.

 A infecção com o herpes simplex 2 é


semelhante (10% dos casos são por
HSV1, o que se atribui ao aumento da
prática do sexo oral).
Herpes zóster
É causado pelo vírus varicela-zoster – o mesmo
agente da catapora – e acomete pessoas que
tiveram catapora em algum momento da vida e
ficaram com vírus latente (adormecido) em gânglios
do corpo. Anos mais tarde, esse vírus pode reativar
na forma de herpes zóster.
Embora não seja uma condição de risco de vida, o
herpes zóster pode ser muito doloroso. Vacinas
podem diminuir as chances de se ter a doença,
enquanto o tratamento precoce reduz a chance de
complicações.
Herpes zóster
Transmissão
• Uma vez instaladas as lesões, se a pessoa gozar
de boa saúde, em sete dias mais ou menos todas
terão criado crosta e a doença praticamente terá
chegado ao fim.
• Como no herpes-zóster a lesão é localizada, não
há transmissão respiratória, mas a doença pode ser
transmitida através do contato, porque o vírus está
ativo dentro das lesões vesiculares. Portanto, quem
tem criança vivendo na mesma casa não precisa
ter medo de transmitir o vírus apenas por conviver
no mesmo ambiente com a pessoa infectada
Sintomas e sinais
• O herpes zoster pode aparecer em qualquer
parte do corpo, mas geralmente acomete
apenas um lado do corpo - esquerdo ou direito.
É comum a erupção começar no meio das
costas em direção ao peito, mas também pode
aparecer no rosto em torno de um olho. É
possível ter mais de uma área de erupção no
corpo.
Sintomas e sinais
O herpes zoster se desenvolve em fases:
Período de incubação (antes das erupções)
Dor
Ardor e sensação de cócegas e/ou formigamento
na área em torno dos nervos afetados
Calafrios
Distúrbio gastrointestinal.
Sintomas e sinais
Diagnóstico
Procure um médico sempre que você suspeitar de herpes
zoster, mas especialmente nas seguintes situações:
Se a dor e a erupção cutânea forem perto de um olho. Se
não tratada, a infecção pode causar danos permanentes nos
olhos
Se você tiver 60 anos ou mais, o que aumenta o risco de
complicações
Se você ou alguém da sua família tem um sistema
imunitário enfraquecido
Se a erupção é generalizada e dolorosa.
Tratamento
 Não há cura para o herpes zoster, mas o
tratamento pode reduzir a duração da doença e
prevenir complicações.
 Tão logo o diagnóstico seja feito, o médico poderá
iniciar o tratamento com medicamentos antivirais.
Se o tratamento for iniciado imediatamente após o
início dos sintomas (lesões), você tem uma
chance menor de sofrer complicações.
Tratamento
 Os tratamentos mais comuns incluem:
 Medicamentos antivirais, para reduzir a dor e a duração
das lesões
 Medicamentos para a dor, para ajudar a reduzir a dor
durante a duração da doença
 Prevenção das infecções secundárias das lesões da
pele
 Banhos frios ou frescos e fazer compressas úmidas na
região das lesões podem ajudar a aliviar a coceira e dor.
Vacina
 A única maneira de prevenir o herpes zoster é
a vacinação. A vacina do herpes zóster está
liberada para pessoas com 50 anos ou mais e é
administrada em dose única, via subcutânea. A
vacinação é recomendada para pessoas com
mais de 60 anos de idade.
Poliomelite
Poliomielite
 A poliomielite, também chamada
de pólio ou paralisia infantil, é uma doença
infecciosa viral aguda transmitida de pessoa a
pessoa, principalmente pela via fecal-oral
 Embora aproximadamente 90% das infecções
serem assintomáticas, os indivíduos afetados
podem exibir uma variedade de sintomas se o
vírus atingir a corrente sanguínea.
Poliomielite
 Em cerca de 1% dos casos, o vírus
alcança o sistema nervoso central,
preferencialmente infectando e
destruindo neurônios motores, levando
à fraqueza muscular e à paralisia
flácida aguda.
Poliomielite
 Diferentes tipos de
paralisia podem
ocorrer, dependendo
dos nervos envolvidos.
A pólio espinhal é a
forma mais comum,
caracterizada por
paralisia assimétrica
que, com frequência,
afeta as pernas.
Transmissão
• Uma pessoa pode transmitir diretamente para a outra. A
transmissão do vírus da poliomielite se dá através da
boca, com material contaminado com fezes (contato fecal-
oral), o que é crítico quando as condições sanitárias e de
higiene são inadequadas. Crianças mais novas, que ainda
não adquiriram completamente hábitos de higiene, correm
maior risco de contrair a doença.
• O Poliovírus também pode ser disseminado por
contaminação da água e de alimentos por fezes. A doença
também pode ser transmitida pela forma oral-oral, através
de gotículas expelidas ao falar, tossir ou espirrar.
Tratamento
 Não existe cura para poliomielite, por isso o foco
do tratamento reside em diminuir a sensação de
desconforto, acelerar a recuperação e garantir a
qualidade de vida do paciente. O tratamento
deve ser iniciado o quanto antes para evitar
complicações, mesmo porque, se uma pessoa
infectada com o vírus não for atendida ao
primeiro sinal da doença, ela estará sob risco
aumentado de morte.
Vacina
 Existem dois tipos, a vacina com vírus vivo
atenuado, aplicada via oral (conhecida como Sabin) e
a vacina inativada, aplicada intramuscular (conhecida
como Salk). Ambas contém poliovirus 1,2 e 3 e nos
esquemas recomendados são altamente
imunogênicas e eficazes na prevenção da
poliomielite.
 A vacina contra a poliomielite oral trivalente deve ser
administrada aos dois, quatro e seis meses de vida.
HPV
 É um vírus que infecta a pele ou mucosas, possui
mais de 200 variações diferentes. A maioria dos
subtipos está associada a lesões benignas, tais
como verrugas.

 certos tipos são frequentemente encontrados em


determinadas neoplasias como o cancro do colo
do útero, do qual se estima que sejam
responsáveis por mais de 90% de todos os casos
verificados.
Transmissão

• A transmissão se dá predominantemente por via


sexual, mas existe a possibilidade de
transmissão vertical (mãe/feto), de auto-
inoculação e de inoculação através de objetos
que alberguem o HPV
Sintomas e sinais
• A infecção pelo HPV normalmente causa
verrugas de tamanhos variáveis. No homem, é
mais comum na cabeça do pênis (glande) e na
região do ânus. Na mulher, os sintomas mais
comuns do HPV surgem na vagina, vulva, região
do ânus e colo do útero. As lesões do HPV
também podem aparecer na boca e na garganta.
Tanto o homem quanto a mulher podem estar
infectados pelo vírus sem apresentar sintomas.
Diagnóstico
 Através de esfregaço ou citologia cérvico-vaginal. O
colo do útero é raspado com uma espátula e o material
coletado (células) é colocado em uma lâmina de vidro.
Este material recebe uma preparação especial e é lido
por um médico citologista. A fim de garantir a eficácia
dos resultados, a mulher deve evitar relações sexuais,
uso de duchas ou medicamentos vaginais locais nos
dois dias anteriores ao exame e não se submeter ao
exame durante o período menstrual.
.
Tratamento
 Na presença de qualquer sinal ou sintoma do
HPV, é recomendado procurar um profissional
de saúde, para o diagnóstico correto e
indicação do tratamento adequado para o HPV.
Tratamento
 O tratamento do HPV pode ser feito
através de diversos métodos, cada um
com suas limitações e com variados graus
de eficácia e aceitabilidade por parte do
paciente. Estes métodos podem ser
divididos em químicos, quimioterápicos,
imunoterápicos e cirúrgicos.
Tratamento
 Químicos mais utilizados são ácido tricloroacético
a 80% - 90%, podofilina;
 Quimioterápicos: 5 fluorouracil, interleucina
2;Imunoterápicos: Interferon alfa e beta, imiquimod
 Cirúrgicos: curetagem, excisão com tesoura,
excisão com bisturi e os mais atuais que são
excisão com alça de cirurgia de alta frequência
(CAF) e o LASER.
Vacina
 Existem duas vacinas contra o HPV, a vacina contra os
HPVs 6, 11, 16 e 18, mais conhecida como
quadrivalente, protege contra os tipos de HPV 6, 11, 16
e 18, evitando o câncer cervical (colo do útero), vaginal,
câncer vulvar e câncer anal, além da verruga genital.
Ela foi adotada no Brasil pelo Ministério da Saúde desde
março de 2014 para proteger mulheres de 9 a 45 anos e
homens de 9 a 26 anos. 
Vacina
 Há também a vacina bivalente que protege
contra os HPVs 16 e 18. Ela é aprovada
no Brasil para mulheres a partir de 9 anos.

  A duração da imunidade conferida pela


vacina ainda não foi determinada
Raiva
Raiva
 é uma doença infecciosa que afeta
os mamíferos causada por um vírus que se
instala e multiplica primeiro nos
neurônios periféricos e depois no sistema
nervoso central e dali para as glândulas
salivares, de onde se multiplica e propaga. Por
ocorrer em animais e também afetar o ser
humano, é considerada uma zoonose
Raiva
 A transmissão dá-se do animal infectado
para o sadio através do contato
da saliva por mordedura, lambida em
feridas abertas, mucosas ou arranhões.
Raiva
 Outros casos de transmissão registrados
são pela via inalatória,
pela placenta e aleitamento e, entre
humanos, pelo transplante de córnea.
 Infectando animais homeotérmicos, a
raiva nas áreas urbanas tem como
principal agente o cão, seguido pelo gato
Por que é chamada também de
hidrofobia?
 Os mamíferos não conseguem beber nem
comer e quando sentem sede e veem água
ocorre um espasmo extremamente doloroso
na mandíbula e garganta provocando a sua
reação de aversão, ou seja hidrofobia.
  O vírus da raiva vai para a saliva porque é
a forma de transmissão mais eficiente,
através da mordida
Vacina
 As vacinas produzidas em cultura de
células, consideradas mais seguras e
potentes, e passaram a ser
disponibilizadas em toda a rede pública
brasileira desde 2003.
Tratamento
 Uma vez que o paciente tenha desenvolvido
os sintomas da raiva, já não há tratamento
eficaz. A taxa de mortalidade é de
praticamente 100%. Existem relatos de 2
pacientes que sobreviveram à raiva após o uso
das drogas antivirais ribavirina e amantadina
(chamado protocolo Milwaukee). Esse
tratamento, porém, foi testado em vários outros
pacientes com sintomas raiva e foi ineficaz
Varíola

141
Sintomas
 Manchas vermelhas começam a aparecer no rosto,
nas mãos, nos antebraços e, posteriormente, no
tronco. Dentro de 1 a 2 dias, muitas dessas lesões
passam a ser pequenas bolhas cheias de líquido
claro, que depois se transforma em pus.

 Crostas começam a se formar oito a nove dias


depois disso e, eventualmente, podem cair,
deixando profundas cicatrizes sem caroço.
Sintomas
 As lesões também se desenvolvem nas
membranas mucosas do nariz e boca e
rapidamente se transformar em feridas que
quebram aberto.

Varíola
 A varíola matou quase 500 milhões de
pessoas só no século XX.
 O último caso registrado de varíola ocorreu
na Somália em 1977 e o vírus hoje é guardado
em dois centros governamentais bem
vigiados, o Laboratório de Controle de
Doenças (CDC) de Atlanta, EUA 
 Homem é o único hospedeiro 
GRIPE
Vírus: Influenzavirus (RNA envelopado)
Influenza A (diferentes animais), B e C (humanos)
Três tipos de Influenzavírus:

 – Tipo A ou Flu A: mais importante,


grandes pandemias

 – Tipo B ou Flu B: menor frequência de


epidemias, infecta somente humanos

 – Tipo C ou Flu C: doenças respiratórias


leves, infecta somente humanos
Influenzavírus - Características

Segmentado
◦ A e B: 8 segmentos
◦ C: 7 segmentos

2 proteínas importantes no envelope: H e N:


– 3 H (hemaglutinina): aglutina hemácias
– 2 N (neuraminidase): cliva o ácido
neuramínico (presente no muco)
PANDEMIAS DE INFLUENZA NO
SÉCULO XX - XXI

1918:“Gripe 1957: “Gripe 1968: “Gripe 2003: “Gripe 2009: “Gripe


Espanhola” Asiática” Hong-Kong” Aviária” SUÍNA”
A (H1N1) A (H2N2) A (H3N2) A (H5N1) A (H1N1)

         

         

50-100 1- 4 Milhões 1- 4 Milhões (?) de mortes (?) de mortes


Milhões de de mortes de mortes
mortes
Histórico
 Em março de 2009 - nova cepa do subtipo H1N1 (material
genético do vírus influenza A de origem humana,suína e
aviária).
 Os primeiros casos da nova gripe causada México (18 de
março), Estados Unidos - San Diego, Califórnia – (28 e 30
de março).
 Disseminação rápida mundial da nova cepa do subtipo
H1N1 (inclusive para o Brasil).
 Em 11 de junho de 2009 a OMS - ocorrência de uma
pandemia de gripe causada por um novo subtipo A(H1N1).
Gripe suína
 Os sinais e sintomas da gripe suína
são semelhantes aos da gripe comum,
tais como febre, tosse, dor de
cabeça, dores musculares, 
dor na garganta, fraqueza. Entretanto,
diferentemente da gripe comum, ela
costuma apresentar complicações em
pessoas jovens.
QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA
INFLUENZA A H1N1?
 semelhante aos sintomas da influenza sazonal
(gripe comum)
 febre,tosse, coriza, dor de garganta, dores no
corpo, dor de cabeça, calafrio e fadiga.
 diarréia e vômitos.
 Pode causar uma piora de doenças crônicas

pré existentes ou ocasionar complicações como


pneumonia.
Riscos de complicações

Idosos > 60 anos


Crianças < 2 anos
Gestantes

portadores de doenças crônicas


Complicações: pneumonias (internação
hospitalar)
Gripe suína
 A Influenza A H1N1 (comumente conhecida
como Gripe Suína ou Gripe A) é
uma gripe pandêmica que atualmente está
acometendo a população de inúmeros
países.
 O vírus representa o rearranjo quádruplo de
cepas de influenza (02 suínas, 01 aviária e
01 humana)
Ebola
 Seu principal sintoma é a febre hemorrágica, que
causa sangramentos em órgãos internos. O vírus é
nativo da África, onde surtos esporádicos ocorrem ao
longo de décadas.
 É uma doença grave e muitas vezes fatal, com uma
taxa de letalidade de até 90%, segundo dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS). O ebola é
transmitido pelo contato direto com o sangue, fluidos
corporais e tecidos de animais ou pessoas infectadas. 
Fatores de risco
 Para a maioria das pessoas, o risco de contrair de Ebola é
baixo. No entanto, as chances aumentam se você:
 Visita áreas nas quais há surto de Ebola
 Realiza pesquisas em animais, principalmente primatas
originários da África ou Filipinas
 Fornece assistência médica ou pessoal para pessoas
infectadas
 Prepara pessoas infectadas para o enterro, uma vez que os
corpos das pessoas contaminadas ainda podem transmitir
a doença.
Sintomas primários
 Pacientes expostos ao vírus Ebola devem começar a
apresentar sintomas entre dois a 21 dias após o contato
com a doença, que tem início rápido. Os sintomas iniciais se
assemelham aos de uma infecção comum da gripe. Veja:
 Febre
 Dor de cabeça
 Garganta inflamada
 Dor articular e muscular
 Fraqueza.
Sintomas secundários
 Conforme o Ebola progride, os sintomas tornam-se mais
grave :
 Vômitos
 Diarreia
 Vermelhidão nos olhos
 Inchaço dos genitais
 Hemorragia interna e externa (alguns pacientes podem ter
sangue saindo de seus olhos, nariz, boca, orelhas ou reto)
 Erupção ou hemorragia ao longo da pele e mucosas.
Sintomas secundários
Diagnóstico
 Pode ser difícil dizer se uma pessoa tem Ebola
analisando somente os sintomas. A equipe
médica pode testar primeiro para outras
doenças que têm os mesmos sintomas de
Ebola, tais como:

 Cólera; Hepatite; Malária; Meningite; Febre


tifoide.
Tratamento
 Não há cura para Ebola. Os únicos tratamentos disponíveis são
aqueles destinados a ajudar a aliviar os sintomas. Estas podem
incluir:
 Fluidos intravenosos
 Transfusões de sangue
 Medicamentos para tratar choque
 Medicamentos para a dor.

Uma vez que a doença foi curada, a pessoa está imune ao vírus
Ebola. Dessa forma, pode entrar em contato com outras pessoas
que tenham a doença sem maiores riscos.

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