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Imunologia Básica

PLANEJAMENTO
➔Transplantes e formação de tumores
➔ Estudo Dirigido 5

➔ Verificação da Aprendizagem 2
Transplantes
Transplantes
Transplantes
Xenoenxerto
Transplantes
Transplantes
➔Introdução:
Transplantes
➔Termos usados para descrever os transplantes entre
indivíduos e entre espécies:

➔ Autoenxerto: tecidos reimplantados no doador original.

➔ Isoenxerto: enxerto entre indivíduos singênicos

➔ Aloenxerto: enxerto entre indivíduos alogênicos (membros da


mesma espécie, mas com constituições genéticas diferentes)

➔ Xenoenxerto: enxertos entre indivíduos xenogênicos


(espécies diferentes)
Rejeição à Transplantes
➔Introdução:
➔ A rejeição é causada por respostas imunes a aloantígenos do
enxerto

➔ Tecidos transplantados de células nucleadas são sofrem as


respostas das células T contra MHC do enxerto
Rejeição à Transplantes
Transplantes
➔Transfusão sanguínea:
➔ Foi o primeiro e é ainda o mais comum dos transplantes de
tecidos

➔ A combinação de MHC não é necessária para transfusões


sanguíneas de rotina, já que hemácias e plaquetas
(anucleadas) expressam poucas moléculas do MHC de
classe I e não expressam MHC de classe II
Transplantes
➔Transfusão sanguínea:
➔ O sangue deve ser combinado de acordo com os antígenos
dos grupos sanguíneos ABO e Rh, para evitar a rápida
destruição das hemácias incompatíveis por anticorpos do
receptor
Transplantes
➔Transfusão sanguínea → Existem apenas quatro tipos
sanguíneos ABO principais e dois tipos Rh
RECEPTOR universal
DOADOR universal

Maturação
Transplantes
➔Transfusão sanguínea
Transplantes
Rejeição dos Enxertos
➔Transplante de pele:
➔ A pele pode ser enxertada com 100% de sucesso entre
diferentes locais de um mesmo animal ou pessoa
(autoenxerto) ou entre animais ou pessoas geneticamente
idênticos (enxerto singênico)
Rejeição dos Enxertos
➔Introdução:
➔ Entretanto, quando a pele é enxertada entre dois indivíduos
que não têm parentesco ou alogênicos (aloenxerto), o
enxerto é inicialmente aceito, porém, após 10 a 13 dias, é
rejeitado
Rejeição dos Enxertos
➔Pele enxertada em um receptor
singênico

➔ O enxerto é tolerado
Rejeição dos Enxertos
➔Pele enxertada em um receptor
alogênico

➔ O enxerto é rapidamente
rejeitado (rejeição de 1ª
instância)→ em até 10 dias
Rejeição dos Enxertos
➔Um segundo enxerto de pele do
mesmo doador é realizado no
mesmo receptor

➔ O enxerto mostra rejeição


acelerada (rejeição de 2ª
instância) → 5 dias
Rejeição dos Enxertos
➔Células T transferidas aceleram a rejeição de um doador
sensibilizado para um receptor virgem

➔ O enxerto mostra rejeição acelerada de 2º instância


Etapas da Rejeição de Enxertos
➔Órgão enxertado com células
dendríticas
Etapas da Rejeição de Enxertos
➔As células dendríticas migram
a um linfonodo e ao baço pela
corrente sanguínea, onde
ativarão células efetoras


Etapas da Rejeição de Enxertos
➔As células efetoras migram ao
enxerto via corrente sanguínea
Etapas da Rejeição de Enxertos
➔O enxerto é destruído pelas
células efetoras


Reconhecimento de Aloantígenos
➔Reconhecimento direto:
➔ APCs do doador migram
a um tecido linfoide
secundário (linfonodo ou
baço) e estimulam células
T alorreativas do receptor
Reconhecimento de Aloantígenos
➔Reconhecimento indireto:
➔ APCs do receptor
processam proteínas e
apresentam peptídeos
derivados do enxerto
Imunossupressores p/ controle de rejeição

ÁCIDO MICOFENÓLICO inibe a proliferação celular e


também suprime a expressão do CD25, CD-71 e CD-154
(CD40L) e do CD28.
Imunossupressores p/ controle de rejeição

15-DESOXISPERGUALINA (DSG), que interfere na função dos


linfócitos ligando-se à proteína do choque térmico
Clonagem terapêutica
➔O núcleo de um ovo é substituído
pelo núcleo de uma célula do
corpo (p. ex., células das
glândulas mamárias ou da pele).
Clonagem terapêutica
➔O ovo é estimulado elétrica ou
quimicamente para iniciar a
divisão celular.
Clonagem terapêutica
➔Depois do desenvolvimento
em embrião, as células-
tronco podem ser isoladas
e, em seguida, são
estimuladas a desenvolver-
se no tipo celular desejado
em cultura com fatores de
crescimento e
diferenciação apropriados.
O Feto é um Aloenxerto
➔Um tecido "estranho" que é repetidamente enxertado e tolerado
é o feto nos mamíferos.
O Feto é um Aloenxerto
➔O feto é portador de MHC
paterno e antígenos de
histocompatibilidade menores
diferentes dos da mãe e ainda
assim
O Feto é um Aloenxerto
➔A misteriosa falta de rejeição ao feto tem desafiado gerações
de imunologistas, e ainda não surgiu uma explicação
adequada.

➔Um dos problemas é que a aceitação do aloenxerto fetal é tão


normal que é difícil estudar o mecanismo que evita a rejeição;

➔ Se o mecanismo de rejeição ao feto é raramente ativado,


como analisar os mecanismos que o controlam?
O Feto é um Aloenxerto
➔Hipóteses para tolerância ao feto:
➔ Foi proposto que o feto simplesmente não é reconhecido
como estranho.

➔ Há evidências contra essa hipótese, pois mulheres que


geraram vários filhos geralmente produzem anticorpos
contra as proteínas do MHC paternas e antígenos de
hemácias
O Feto é um Aloenxerto
➔Tolerância ao feto:
➔ Entretanto, a PLACENTA, que é um tecido derivado em
partes do feto, parece proteger o feto das células T maternas

➔ A camada externa da placenta, a interface entre os tecidos


fetais e maternos é revestida pelo TROFOBLASTO

➔O TROFOBLASTO NÃO expressa as proteínas clássicas do


MHC de classes I e lI, → fica “invisível ao reconhecimento e
ao ataque pelas células T maternas
O Feto é um Aloenxerto
➔Tolerância ao feto:
➔ Os tecidos que não possuem a expressão do MHC de classe I
são, entretanto, vulneráveis ao ataque por células NK

➔ O trofoblasto pode ser protegido do ataque pelas células NK


por meio da expressão de UMA molécula do HLA de classe 1
HLA-G.
O Feto é um Aloenxerto
➔Tolerância ao feto:
➔ É provável que a tolerância ao feto seja um processo
multifatorial.

➔ O trofoblasto não atua como barreira absoluta entre a mãe e


o feto

➔ As células sanguíneas fetais podem cruzar a placenta e ser


detectadas na circulação materna, embora em número muito
pequeno
O Feto é um Aloenxerto
➔Tolerância ao feto:
➔ Tanto o epitélio uterino quanto o trofoblasto secretam
citocinas, incluindo TGFβ, TGF-13 e IL-10 que são
imunossupressoras
O Feto é um Aloenxerto
➔Tolerância ao feto:
➔ Assim, o feto é tolerado por duas razões principais:

➔ Ele ocupa um local protegido por barreira tecidual não


imunogênica

➔ Promove resposta imunossupressora local na mãe.


O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
➔ Ocorre quando uma mãe produz anticorpos IgG específicos
para o antígeno Rhesus (Rh) expresso nas hemácias do seu
feto.

➔ Mães Rh-negativas (Rh-) produzem esses anticorpos quando


expostas a hemácias fetais Rh-positivas (Rh +) portadoras do
antígeno Rh herdado do pai.
O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
➔ Anticorpos IgG maternos são normalmente transportados
através da placenta para o feto, e protegerão o recém-nascido
contra infecções.

➔ Entretanto, os anticorpos IgG anti-Rh cobrem as hemácias


fetais que serão destruídas por células fagocíticas no fígado,
causando uma anemia hemolítica no feto e no recém-
nascido.
O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
➔ Teste de Coombs:
O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
➔ Tratamento:

➔ Injeção de um preparado de imunoglobulina anti-D (Rh0)


aproximadamente na 28ª semana de gestação e
novamente 72 horas após o parto.
O Feto é um Aloenxerto
➔Doença hemolítica do recém-nascido:
➔ Tratamento:

➔A imunoglobulina rapidamente reveste os glóbulos


vermelhos fetais que sejam Rh+ que tenham entrado na
circulação da mãe para evitar que o sistema imunológico
da mãe determine que eles são “estranhos” e, com isso,
desencadeie a formação de anticorpos anti-Rh.
Tumores
Mutagênese
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔ O papel da mutações na EVOLUÇÃO???
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Quem controla as taxas de MUTAÇÕES???
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Como os TUMORES podem ser reconhecidos se são
originados no próprio organismo???
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Terapia de Coley: injeção de produtos bacterianos nos tumores
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Experimento de Schreiber:
➔ O sistema imune é capaz de
EVITAR a formação de
tumores
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Experimento de Schreiber:

➔ O sistema imune
tem ação PRÓ
TUMORAL →
favorece as
variantes mais
agressivas
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Experimento de Schreiber: seleção de variantes agressivas

Não expressam
mais receptores →
passam
despercebidas pelo
sistema imune

Ambiente altamente IMUNOSSUPRESSOR


Imunidade Tumoral
➔ Quando surgem tumores em um
tecido um número de células imunes
pode reconhecê-los e eliminá-los
Imunidade Tumoral
➔ Células tumorais variantes surgem e
são mais resistentes para serem
mortas
Imunidade Tumoral
➔ Com o passar do tempo, uma
variedade de diferentes variantes
tumorais se desenvolvem
Imunidade Tumoral
➔ Finalmente, uma variante pode
escapar ao mecanismo de morte,
ou recrutar células reguladoras
para protegê-la, e então, espalha-se
sem ser atacada
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Experimento de Schreiber:

➔ O sistema imune
tem ação PRÓ
TUMORAL →
favorece as
variantes mais
agressivas
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔Antígenos tumorais:
Antígenos Tumorais
Antígenos Tumorais
Visão Geral da Imunidade Tumoral
➔O papel do sistema imune:

Uma EXPOSIÇÃO PRÉVIA pode


Nunca teve
prevenir a formação de tumores o tumor

➔ O principal mecanismo
de proteção imune
adaptativa contra
tumores está na
eliminação das células
tumorais por TCD8+
Respostas Imunes aos Tumores
➔ Linfócitos T:
➔ Antígenos tumorais são mais frequentemente MHC I
Evasão Tumoral

Treg
Imunoterapias
Imunoterapia Quimioterapia Radioterapia
Terapias
Terapias
Envelhecimento e o
Sistema Imune

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