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AINES
(Anti-inflamatórios não esteroides)
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1. Introdução
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2. AINES
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inflamatório, atualmente o AAS é pouco utilizado com essa finalidade, já que vem sendo
muito prescrito para situações cardiovasculares. Isso se deve à sua capacidade de inibir
de forma irreversível a COX-1 plaquetária, inibindo sua agregação.
Absorção – ocorre no estômago (em pequena quantidade), mas principalmente
no intestino delgado. O pico de concentração plasmática é atingido em
aproximadamente 2 horas.
Distribuição – Os salicilatos podem ser encontrados livres na circulação ou
ligados às proteínas plasmáticas, principalmente albumina. A ligação do salicilato à
albumina é dose-dependente, portanto a meia-vida da droga aumenta com a dose. A
ligação pode sofrer competição com outras substâncias, como a penicilina, bilirrubina,
ácido úrico, metotrexato, tiopental, sulfonamidas, varfarina e outras. A fração livre do
salicilato se distribui rapidamente, atravessando a barreira placentária e podendo
penetrar no líquido cerebrospinal.
Metabolização e excreção – Ocorre em diversos tecidos, mas principalmente no
fígado; quanto a excreção, a principal via é renal.
Indicações Clínicas – utilizado principalmente como antiagregante plaquetário
no tratamento ou na profilaxia do infarto agudo do miocárdio e também de outros
eventos tromboembólicos. Os salicilatos são utilizados no tratamento de gota, febre
reumatoide, osteoartrite e artrite reumatóde, além de condições que necessitem de
analgesia, como cefaleia, artralgia e mialgia.
Toxicidade – A toxicidade desses fármacos ocorre principalmente sobre o
aparelho gastrointestinal, rins (nefrotoxicidade), fígado, medula óssea, sangue,
equilíbrio ácido-básico e sistema imunológico. Pode aumentar a incidência da síndrome
de Reye, que é uma condição rara que ocorre em crianças, caracterizada por
encefalopatia hepática após doença viral aguda, com alta mortalidade; a incidência caiu
significativamente após a retirada do AAS para uso pediátrico. O AAS compartilha os
mesmos efeitos adversos descritos para os outros antiinflamatórios, sendo os
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Saiba mais....
ACETAMINOFENO (PARACETAMOL):
Absorção e metabolização – absorvido no trato gastrintestinal, tem pico de
concentração plasmática em 30-60 minutos, porém meia-vida de cerca de 2 horas. Sofre
metabolização hepática, o que pode produzir intermediários altamente reativos para os
hepatócitos. É bastante seguro em doses terapêuticas, mas sob determinadas condições
pode ser muito hepatotóxico. A excreção desses fármacos é feita pincipalmente por via
renal.
Indicações Clínicas – Não é considerado um anti-inflamatório, mas tem o efeito
de inibir a síntese das prostaglandinas no SNC, resultando em suas ações antipiréticas e
analgésicas. Tem pouco efeito sobre as COX em tecido periférico, o que contribui para
pouca atividade anti-inflamatória. É a droga antipirética/analgésica em crianças com
infecções virais ou varicela (por não estar relacionado à Sindrome de Reye, como o AAS).
Tem efeito muito fraco sobre as plaquetas, sendo uma opção em pacientes com
alteração de coagulação.
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Referências bibliográficas
1. SILVA, Penildon. Farmacologia. 8ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2010.
2. Brunton, LL. Goodman & Gilman: As bases farmacológicas da Terapêutica.
12ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 2012.
3. Daniel H Solomon. Visão geral dos AINEs seletivos para COX-2. Maio, 2019.
© 2019 UpToDate.
4. Rang HP, Ritter JM, Flower RJ, Henderson G. Farmacologia. Tradução da
8ªed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
5. Clark MA, Finkel R, Rey JA, Whalen K. Farmacologia ilustrada. 5ª ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013.
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