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1. Introdução...................................................................... 3
2. Revisão anatômica dos ossos e articulações........3
3. Osteomielite ................................................................. 8
4. Artrite séptica.............................................................22
Referências bibliográficas .........................................33
OSTEOMIELITE E ARTRITE SÉPTICA 3
INFECÇÃO DENTRO DA
INFECÇÃO DO OSSO
CÁPSULA ARTICULAR
Vaso sanguíneo no
interior do canal de
Havers
Trajeto helicoidal
das fibras colágenas Sistema de Havers
Lamelas circunferenciais
externas
Lamelas Osteócitos
circunferenciais
internas
Canal de
Volkman Vaso sanguíneo no
interior do canal de
Havers
Periósteo
Endósteo
Canal de Havers
Periósteo Fêmur
MEDULA AMARELA
E VERMELHA
ESPONJOSO
SISTEMA DE
HAVERS/VOLKMAN
COMPACTO
DIÁFISE CORPO
ANATOMIA
OSSOS ARTICULAÇÕES
OSTEOARTICULAR
CÁPSULA ARTICULAR:
CAMADA FIBROSA + MEMBRANA SINOVIAL
SINOVIAL
POUCA OU GRANDE
MOBILIDADE
OSTEOMIELITE E ARTRITE SÉPTICA 8
Figura 4. Na primeira imagem, cabeça femoral com área de necrose óssea amarelada em formado de cunha. O espa-
ço entre a cartilagem articular e o osso é causado por fraturas trabeculares por compressão sem reparo. Na segunda
imagem, ressecção de fêmur num paciente com osteomielite em fase de drenagem. O traço da drenagem na concha
superior do osso novo viável (invólucro) revela um córtex interno nativo necrótico (sequestro). Fonte: KUMAR, Vinay, et
al. Robbins & Cotran: Bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
Abscesso ósseo
Epífise
Disco epifisário
Rotas de invasão
do pus Metáfise Sequestro ósseo
Abscesso
subperiosteal Fístula
Cortical Neoformação óssea
subperiosteal
Canal medular
Figura 5. Na primeira imagem, evolução da osteomielite aguda. Na segunda imagem, osteomielite crônica com se-
questro ósseo. Fonte: HEBERT, Sizínio K., et. al. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 5ª ed. Porto Alegre.
Artmed, 2017.
FISIOPATOLOGIA
S. AUREUS;
SALMONELLA (A. FALCIFORME);
PSEUDOMONAS
OSTEOMIELITE
(IMUNODEPRIMIDOS); OSTEOMIELITE PIOGÊNICA BACILO DE KOCH
TUBERCULOSA
H. INFLUENZAE; E
ESTREPCOCOS GRUPO B
(NEONATAL)
INVASÃO HEMATOGÊNICA
INOCULAÇÃO DISSEMINAÇÃO POR
(CRIANÇAS – FALTA DA
DIRETA (TRAUMA) CONTIGUIDADE
SEPARAÇÃO EPIFISÁRIA)
ACÚMULO DE
ABSCESSO INTRAÓSSEO/ DESLOCAMENTO
INFLAMAÇÃO AGUDA EXSUDATOS E PRODUTOS NEOFORMAÇÃO ÓSSEA
SUBPERIOSTEAL DO PERIÓSTEO
BACTERIANOS
SEQUESTRO FÍSTULA
OSTEOMIELITE E ARTRITE SÉPTICA 14
SAIBA MAIS!
VHS (velocidade de hemossedimentação), também conhecido como reação de Biernacki,
analisa a velocidade de sedimentação das hemácias, sendo um exame muito importante para
detecção de processo inflamatório ou infeccioso. Este teste mede a taxa de separação dos
glóbulos vermelhos e brancos da amostra sanguínea no período de uma hora, e nos casos em
que há processo inflamatório ativo, a VHS é elevada pois os mediadores inflamatórios induz
a produção de proteínas de fase aguda pelos hepatócitos, como o fibrinogênio, que neutraliza
as cargas de ácido siálico das hemácias, tornando “mais fácil” a separações entre os eritróci-
tos e leucócitos. Os valores normais de VHS para mulheres após uma hora é de 10 mm, para
homens até 8mm e em crianças os valores variam de 3 a 13mm/h. A VHS aumenta com a
idade em indivíduos saudáveis.
LEUCOCITOSE
SINAIS E SINTOMAS
PUNÇÃO ÓSSEA
QUADRO
HEMOGRAMA CLÍNICO E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DIAGNÓSTICO
RADIOGRAFIA
AGUDA CRÔNICA
TRATAMENTO
OSTEOMIELITE OSTEOMIELITE
AGUDA CRÔNICA
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Bactérias
Fêmur
Células brancas
Ligamento
(leucócitos)
colateral lateral
Ligamento cruzado
Ligamento cruzado
Menisco posterior
anterior
Fíbula Tíbia Figura 13. Artrite infecciosa. Fonte: https://bit.
ly/3hEZRhI
SAIBA MAIS!
A artrite de Lyme é uma artrite infecciosa causada por infecção pela espiroqueta Borrelia
burgdoferi, transmitida por carrapatos do complexo Ixodes ricinus. A infecção inicial da pele
cursa por vários dias ou semanas pela disseminação do patógeno para outros sítios, princi-
palmente para as articulações, que são acometidas em cerca de 60% dos indivíduos com
doença de Lyme. Essa artrite costuma ser remitente e migratória e envolve principalmente as
grandes articulações (joelhos, ombros, cotovelos e tornozelos). A membrana sinovial infec-
tada apresenta sinovite papilar crônica com hiperplasia de sinoviócitos, deposição de fibrina,
infiltrado de células mononucleares (especialmente TCD4) e espessamento em casca de ce-
bola das paredes arteriais.
DISSEMINAÇÃO POR
INVASÃO HEMATOGÊNICA
INOCULAÇÃO CONTIGUIDADE
(ART. COXOFEMORAL
DIRETA (TRAUMA) (OSTEOMIELITE – METÁFISE
E DO JOELHO)
INTRA-ARTICULAR)
INFLAMAÇÃO AGUDA
ACÚMULO DE EXSUDATOS E
PRODUTOS BACTERIANOS
DISTENSÃO PELO
CONDRÓLISE QUÍMICA:
AUMENTO DO VOLUME
ENZIMAS BACTERIANAS
INTRA-ARTICULAR
Figura 14. Sinal de artrite séptica pediátrica: perna em abdução e rotação externa. Fonte: www.sanarflix.com.br
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Figura 15. Afastamento lateral da cabeça do fêmur esquerdo (subluxação) na fase inicial de uma artrite séptica de
quadril. Notam-se afastamento lateral da cabeça do fêmur e linha de Shenton quebrada. Mesmo sendo sinais da fase
inicial, é evidente que já existe um grande aumento de pressão intra-articular. Fonte: HEBERT, Sizínio K., et. al. Orto-
pedia e Traumatologia: princípios e prática. 5ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2017.
Figura 16. Luxação coxofemoral esquerda por artrite séptica. Fonte: HEBERT, Sizínio K., et. al. Ortopedia e Traumato-
logia: princípios e prática. 5ª ed. Porto Alegre. Artmed, 2017.
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MONOARTICULAR/ FEBRE
(> 39ºC) /DOR INTENSA/
SINAIS FLOGÍSTICOS
IMPOTÊNCIA FUNCIONAL
POSIÇÃO DE DEFESA
VHS ELEVADA
SINAIS E SINTOMAS
LEUCOCITOSE
ALARGAMENTO DO ESPAÇO
ARTICULAR/ LUXAÇÃO OU APÓS 48H
PRESENÇA DE FUNDAMENTAL
SUBLUXAÇÃO/ AFASTAMENTO PARA LOCALIZAR O
LÍQUIDO ARTICULAR
LATERAL FOCO INFECCIOSO
DA EPÍFISE/ LINHA DE DE ARTRITE SÉPTICA
SHENTON QUEBRADA NO QUADRIL, ART.
SACROILÍACAS E
SÍNFISE PÚBICA
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TRATAMENTO
S. AUREUS
INVASÃO DISSEMINAÇÃO
INOCULAÇÃO DIRETA
HEMATOGÊNICA POR CONTIGUIDADE
EXAMES DE IMAGEM
EVIDENCIAM
EXAMES DE IMAGEM ALTERAÇÕES DESDE O
FEBRE/ DOR/ DRENAGEM
EVIDENCIAM INÍCIO (ESPESSAMENTO
IMOBILIDADE/ CIRÚRGICA/
ALTERAÇÕES APÓS DA CÁPSULA SINOVIAL/
CLAUDICAÇÃO/ SINAIS ANTIBIOTICOTERAPIA/
7-10 DIAS DE INFILTRAÇÃO/ EDEMA
FLOGÍSTICOS CUIDADOS GERAIS
INFECÇÃO DE PARTES MOLES/
AUMENTO DO ESPAÇO
ARTICULAR)
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REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
KUMAR, Vinay, et al. Robbins & Cotran: Bases patológicas das doenças. Rio de Janeiro: El-
sevier, 2010.
MOORE, L. Keith, et al. Anatomia orientada para Clínica. 7ªed. Editora Guanabara
Koogan. Rio de Janeiro, 2014.
HEBERT, Sizínio K., et. al. Ortopedia e Traumatologia: princípios e prática. 5ª ed. Porto Alegre.
Artmed, 2017.
ROCKWOOD, Charles A; GREEN, David P; BUCHOLZ, Robert W. Fraturas em adultos. São
Paulo: Manole, 1994.
ADAMS, John Crawnford; HAMBLEN, David L. Manual de Ortopedia. 11.ed. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1994, 465 p.
DANDY, David J.; EDWARDS, Dennis J. Fundamentos em ortopedia e traumatologia: uma
abordagem prática. 5.ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, c2011. 494 p.
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