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1. Sobrecargas.................................................................. 3
2. Bradicardia..................................................................12
3. Bloqueios de ramo...................................................19
4. Distúrbios eletrolíticos.............................................26
5. Alterações medicamentosas................................31
Referências bibliograficas..........................................35
ELETROCARDIOGRAMA 3
A B C
Figura 2. Em A, uma onda P normal; Em B, uma onda P com o componente do átrio direito (AD) aumentado, aumen-
tando a amplitude da onda; Em C, uma onda P com o componente atrial esquerdo (AE) aumentado, aumentando a
duração da onda, sem alterar a amplitude, já que essa é alterada pelo componente AD.
Figura 3. Em A, onda P normal nas derivações DII e V1. Em B, aumento atrial direito, com aumento de amplitude.
Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
SAIBA MAIS!
Se o átrio direito se tornar suficientemente grande, ele pode se estender para a esquerda, fazendo
com que as ondas P em V1 sejam invertidas e dando a ilusão de aumento do átrio esquerdo. Em
contraste com a anormalidade do átrio esquerdo, a duração da onda P é geralmente normal
ELETROCARDIOGRAMA 6
Figura 4. Em A, onda P normal nas derivações DII e V1. Em B, aumento atrial esquerdo, com aumento da duração.
Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
SE LIGA! Para diagnóstico de sobrecarga biatrial, deve haver pelo menos um critério de
sobrecarga atrial esquerda e um critério de sobrecarga atrial direita.
ELETROCARDIOGRAMA 7
SOBRECARGA
DIREITA ESQUERDA
ATRIAL
↑ amplitude sem
↑ duração
alteração da duração
Análise da ONDA P
Onda P pulmonale Onda P mitral
DII V1
CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS
Parte positiva da
onda P > 1,5 mm em V
Figura 5. Na derivação V1, a onda R é maior do que a onda S. Na derivação V6, a onda S é maior do que a onda R.
Fonte: Essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
ELETROCARDIOGRAMA 9
PONTOS CRITÉRIO
Voltagem
• R ou S nas derivações periféricas ≥ 20 mm
• S em V1, V2 ou V3 ≥ 30 mm
3 • R em V4, V5 ou V6 ≥ 30 mm
Segmento ST e onda T com padrão Strain
Ps: Caso uso de digital, pontuar 1
Sobrecarga de AE = Sinal de Morris (Porção negativa de P em V1 ≥ 1 mm2
Figura 6. Nesse ECG está presente o critério de Sokolow-Lyon (a soma da amplitude da onda R em V5 com a ampli-
tude da onda S em V1 excede 35 mm), já sendo possível diagnóstico de SVE. Além disso, é visível a progressão da
onda R à medida que vai se aproximando das derivações esquerdas, juntamente com a diminuição da onda S.
Fonte ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
SAIBA MAIS!
O critério com maior valor preditivo é o critério de Sokolow-Lyon, porém quanto mais critérios
forem positivos, maior a probabilidade de o paciente possuir sobrecarga ventricular esquerda.
SE LIGA! Após o diagnóstico de SVE pela presença dos critérios acima, pode-se buscar
pelo padrão de Strain que é utilizado como um critério de gravidade da doença. É mais
comum o aparecimento desse padrão em paciente com hipertensão arterial sistêmica e
estenose aórtica (com alterações hipertróficas), insuficiência da valva aórtica e mitral e
miocardiopatias.
O padrão se apresenta com: rebaixamento do segmento ST e onda T negativa e assi-
métrica em V5 e V6 ou aVL e DI.
Figura 7. Em A, representa a derivação aVL em um paciente com hipertrofia ventricular esquerda. Nota-se a pre-
sença de uma onda R alta, além de outros critérios de hipertrofia ventricular esquerda (não sendo possível visua-
lizar apenas nessa derivação). O segmento ST é achatado e a onda T é positiva. Já em B, é o mesmo paciente, 1
ano mais tarde, com a mesma derivação mostrando o desenvolvimento de anormalidades secundárias da repo-
larização, refletindo um agravamento da doença. O segmento ST está deprimido e a onda T invertida. Observe,
também, que a amplitude da onda R aumentou.
Fonte: essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013
ELETROCARDIOGRAMA 11
SAIBA MAIS!
Na sobrecarga biventricular, ocorrem características mistas de sobrecarga de VD e VE:
• Complexos de alta voltagem em V3 e V4 (já que há equilíbrio do aumento das forças em
ambos ventrículos).
• R amplo em V5 e V6 (característicos de SVE), e em V1 (característico de SVD).
• R amplo em V5 e V6, com desvio do eixo para a direita.
• Ondas Q profundas em V5 e V6.
SOBRECARGA
DIREITA ESQUERDA
VENTRICULAR
Sokolow-Lyon
QRS entre +90° e +180° Análise do QRS S em V1 + R em V5 ou
V6 ≥ 35 mm
R em V1 + S em Cornell
V5 ou V6 > 10,5 mm R em aVL + S em V3 >
28 mm (H) e > 20 mm (M)
OUTROS CRITÉRIOS:
Escore de Romhilt-Estes
* R > 6 mm em V1
5 pontos
* Relação R/S > 1 em V1
4 pontos (provável)
CRITÉRIO DE GRAVIDADE
Padrão de Strain
Rebaixamento do
segmento ST e onda
T negativa e assimétrica
V5 e V6 OU aVL e DI
ELETROCARDIOGRAMA 12
Figura 9. Intervalo PR > 0,02 s. Apesar do intervalo PR grande, é possível visualizar que todos os im-
pulsos atriais são conduzidos para o ventrículo, despolarizando-o. Fonte: https://www.sanarmed.com/
bradicardia-bradiarritmia-resumo-fluxograma-yellowbook
ELETROCARDIOGRAMA 14
Mobitz Tipo I
SE LIGA! Deve-se atentar para idade
e FC do paciente, já que esse valor de
O fenômeno de Wenckbach é quase
0,02 s pode variar um pouco com esses sempre devido a um bloqueio dentro
fatores. do nó AV. tipicamente se localiza no
nó AV. Seu diagnóstico exige:
Bloqueio de segundo grau • Presença de onda P que não
conduz QRS
• Presença de onda P que não
conduz QRS • Aumento gradual do intervalo
PR (fenômeno de W.)
• Após onda P que não conduz,
Basicamente é dividido em 4 tipos:
PR encurta novamente
Mobitz tipo I (fenômeno de Wencke-
bach), Mobitz tipo II, BAV 2:1 e BAV
avançado ou de alto grau.
Figura 11. Caso de BAV de 2º grau Morbitz II, do tipo 4:3. Fonte: https://www.sanarmed.com/
bradicardia-bradiarritmia-resumo-fluxograma-yellowbook
Figura 14. Bloqueio AV de terceiro grau. As ondas P aparecem em intervalos regulares, assim como os complexos
QRS, mas não há nenhuma relação entre eles
Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013
SAIBA MAIS!
Nem toda bradicardia extrema é BAVT. Outra possibilidade é quando os nós SA e AV per-
dem totalmente sua função e agora quem dita o ritmo são as células miocárdicas dos ven-
trículos. É o chamado ritmo de escape ventricular. É caracterizado por possuir frequências
cardíacas bastante reduzidas, com ausência de onda P e alargamento do complexo QRS.
BRADICARDIA
Síndrome do seio
carotídeo
Autonômicas
Síncope
neurocardiogênica
Orgânica
Sinusais Funcional
Farmacológica
Tipo I
1° grau
Tipo II
BAV 2:1
3° grau
BAV avançado
ELETROCARDIOGRAMA 18
BLOQUEIO
1° GRAU ATRIOVEN- 2° GRAU
TRICULAR
Morbitz
Intervalo PR > 0,02s 3° GRAU
Tipo I Tipo II
Nenhuma onda
P conduz QRS
Alongamento
progressivo
Intervalo entre de PR, que Intervalos PR
ondas P constantes logo encurta
após QRS não constantes
conduzido por
onda P
Ondas P 2 ou mais
conduzidas e ondas P
não conduzidas consecutivas
aparecem de não
forma alternada conduzidas
ELETROCARDIOGRAMA 19
3. BLOQUEIOS DE RAMO
SE LIGA! Um achado eletrocardiográfi-
Os bloqueios de ramos são conside- co comum entre os bloqueios de ramo D
rados bloqueios intraventriculares de- e E é a depressão do segmento ST e in-
vido a alterações na propagação in- versão da onda T, devido à alteração na
repolarização que ocorre na hipertrofia
traventricular dos impulsos elétricos, ventricular. E qual a diferença entre eles?
alterando o traçado eletrocardiográ- • No BRD, essas alterações são vistas
fico do complexo QRS. Os bloqueios nas derivações precordiais direitas
podem ser causados por alterações • No BRE, essas alterações são vistas
estruturais do sistema His-Purkinje nas derivações laterais esquerdas.
e do miocárdio ventricular (necrose,
fibrose, calcificações, lesões infiltrati-
vos ou pela insuficiência vascular), ou Bloqueio de ramo direito (BRD)
funcionais, devido ao período refra- Nesse tipo de bloqueio, a condução
tário relativo de parte do sistema de pelo ramo direito está obstruída. Pode
condução. Assim, os bloqueios são decorrer de situações como cardiopatia
diagnosticados analisando a largura isquêmica, cardiopatia chagásica asso-
e a configuração dos complexos QRS. ciado a bloqueio divisional antero-su-
perior (BDAS) e hipertensão pulmonar.
Figura 16. Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
ELETROCARDIOGRAMA 20
Assim, no BRD o paciente cursa com sem oposição pelo ventrículo esquer-
uma despolarização ventricular di- do agora totalmente despolarizado e
reita retardada, se expressando com eletricamente silencioso, o eixo elé-
um QRS alargado ≥ 0,12s. No blo- trico se desvia agudamente para a
queio do ramo direito, ainda é possí- direita. Isso inscreve uma segunda
vel ver as ondas R e S iniciais quando onda R, chamada R’, nas derivações
o ventrículo esquerdo se despolariza, V1 e V2. Todo o complexo é chamado
mas, à medida que o ventrículo direito RSR’ (R-S-R linha), com uma forma
começa a sua despolarização tardia, parecida a de orelhas de coelho.
Figura 17. Em V1 é possível observar que o VE se despolariza (onda S) e logo após o VD se despolariza também
(onda R’). Já em V6, a onda R representa a despolarização do VE e a onda s alargada, a pequena despolarização ven-
tricular D atrasada e lenta, sentida por essa derivação. Em V1 ainda é possível visualizar a inversão da onda T.
Figura 18. Correlação de BRD e características eletrocardiográficas Fonte: ECG: manual prático de eletrocardiograma,
Ed. Atheneu, São Paulo, 2013.
Tabela 2. Fonte: Adaptado de ECG: manual prático de eletrocardiograma, Ed. Atheneu, São Paulo, 2013.
ELETROCARDIOGRAMA 22
Figura 19. Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013.
Os critérios que podem ser analisa- Ondas R alargadas e com entalhes e/ou empasta-
mentos médio-terminais em DI, aVL, V5 e V6.
dos são:
Onda r com crescimento lento de V1 a V3, podendo
QRS alargado com duração > 0,12 s como condição ocorrer QS.
fundamental. Ondas S alargadas com espessamentos e/ou enta-
Ausência de q em DI, aVL, V5 e V6. lhes em V1 e V2
Eixo elétrico de QRS entre –30° e +60°.
SAIBA MAIS!
Embora o BRD possa ser causado por doenças do sistema de condução, ele também é um
fenômeno bastante comum em corações normais em outros aspectos. Já os BRE raramente
ocorrem em corações normais e quase sempre refletem doença cardíaca subjacente signi-
ficativa, como doença cardíaca degenerativa do sistema de condução ou doença isquêmica
das artérias coronárias.
ELETROCARDIOGRAMA 24
BLOQUEIOS
DIREITO (BRD) ESQUERDO (BRE)
DE RAMO
Possível desvio de
eixo para esquerda
Desvio do eixo para a direita
Nas derivações do VE
QRS alargado > 0,12s
Complexo rSR’ em V1 e V2
Prolongamento na
Rebaixamento do segmento elevação das ondas R
ST e inversão da Onda T
Complexo qRs em V5 e V6
Onda R com topo
No BRD ocorre nas derivações alargado ou entalhado
precordiais direita
OBSERVAÇÃO
Padrão R puro em V6
No BRE ocorre nas derivações
Derivações do VE:
laterais esquerdas
DI, aVL, V5 e V6
Nas derivações do VD
Derivações do VD:
V1 e V2
Ondas S profundas e largas
Complexo rS ou qS em V1
ELETROCARDIOGRAMA 26
Figura 23. Na hipercalemia moderada ocorre achatamento da onda P, intervalo PR prolongado, QRS largo, além da
onda T apiculada. Fonte: https://pt.my-ekg.com/metabolicas-drogas/hipercalemia-ecg.html
Figura 24. Na hipercalemia severa, ausência de onda P, com QRS largo que acaba se mesclando com a onda T, for-
mando um padrão senoide. Fonte: https://pt.my-ekg.com/metabolicas-drogas/hipercalemia-ecg.html
SAIBA MAIS!
Nem sempre essa evolução de hipercalemia leve a severa acontece. Um indivíduo com hiper-
calemia leve pode evoluir subitamente para fibrilação ventricular. Assim, qualquer alteração
eletrocardiográfica devido a hipercalemia implica em atenção clinica imediata.
Figura 25. Alterações eletrocardiográficas de hipercalemia de acordo com a concentração sérica de potássio em mEq/L
Fonte: ECG: manual prático de eletrocardiograma, Ed Atheneu, São Paulo, 2013.
Figura 28. Intervalo QT curto (<0,36s), principalmente secundário a uma diminuição na duração do seg-
mento ST. A porção inicial da onda T apresenta uma súbita abrupta. Fonte: https://www.uptodate.com/
contents/image?imageKey=CARD%2F82086&topicKey=CARD%2F2120&search=hypokalemia%20
ECG&rank=2~150&source=see_link
Figura 29. Intervalo QT prolongado. QTc >0,6s (normal ≤0,44s). Fonte: https://www.uptodate.com/con-
tents/image?imageKey=CARD%2F59063&topicKey=CARD%2F2120&search=hypokalemia%20
ECG&rank=2~150&source=see_link
ELETROCARDIOGRAMA 31
Figura 31. TAP com BAV 2:1. As setas apontam para cada onda P. Fonte: ECG essencial, eletrocardiograma na práti-
ca médica, 7ª Edição. Porto Alegre, 2013
SAIBA MAIS!
Devido a capacidade de desacelerar a condução AV, os digitálicos tornaram-se úteis no tra-
tamento de taquicardia supraventricular. Entretanto, os betabloqueadores, como atenolol ou
metoprolol, tem efeito similar na condução AV e podem controlar a frequência melhor quando
há aumento do tônus adrenérgico.
HORA DA REVISÃO!
Hipercalemia: Onda T apiculada. Na hipercalemia leve essa onda T possui base estreita. Na
moderada, achatamento da onda P, prolongamento do intervalo PR e alargamento do QRS.
Por fim, na severa ausência de onda P, com QRS largo, formando um padrão senoide.
• Hipocalemia: Depressão do segmento ST, achatamento da onda T e aparecimento da
onda U
• Hipercalcemia: Intervalo QT encurtado, com diminuição da duração ou elevação da
amplitude da onda T
• Hipocalcemia: Intervalo QT alongado com onda T inalterada
• Efeito digital: Depressão do segmento ST com achatamento e inversão da onda T
• Intoxicação digital: Bloqueios de condução e/ou taquiarritmias (mais comum, TAP +
BAV 2:1)
ELETROCARDIOGRAMA 33
Depressão
Depressão
Depressãododo
dosegmento
segmento
segmento Intervalo
Intervalo
IntervaloQT
QT
QT
Depressão do segmento
ST,
ST,
ST,achatamento
achatamento
achatamentodada
daonda
onda
onda encurtado,
encurtado,
encurtado,com
com
com
Onda
Onda
Onda
OndaTTTTapiculada
apiculada
apiculada
apiculada ST, achatamento da onda T Intervalo
Intervalo
Intervalo
IntervaloQT
QT
QT
QTalongado
alongado
alongado
alongado
TTTeeeaparecimento
aparecimento
aparecimentoda
da
daonda
onda
onda diminuição
diminuição
diminuiçãodada
daduração
duração
duração
e aparecimento da onda U com
com
com
comonda
onda
onda
ondaTTTTinalterada
inalterada
inalterada
inalterada
U
U
U ou
ou
ouelevação
elevação
elevaçãoda
da
da
ALTERAÇÕES
ELETROCARDIOGRÁFICAS amplitude
amplitude
amplitudedada
daonda
onda
ondaTTT
Achatamento
Achatamento
Achatamento
Achatamentoou ou
ou
ou
ausência
ausência
ausência
ausênciada
da
da
daonda
onda
onda
ondaP;
P;
P;
P;
QRS
QRS
QRS
QRSlargo
largo
largo
largo
Depressão
Depressão
Depressão
Depressãodo do
do
do
segmento
segmento
segmento
segmentoST
ST
ST
STcom com
com
com Bloqueios
Bloqueios
Bloqueiosdede
decondução
condução
condução
achatamento
achatamento
achatamento
achatamentoeeeeinversão
inversão
inversão
inversão e/ou
e/ou
e/outaquiarritmias
taquiarritmias
taquiarritmias
da
da
da
daonda
onda
onda
ondaTTTT
Mais comum,
TAP + BAV 2:1
ELETROCARDIOGRAMA 34
DIREITA
ESQUERDO (BRE) DISTÚRBIOS
BLOQUEIOS DE RAMO ELETROLÍTICOS E CRITÉRIOS
MEDICAMENTOSOS DIAGNÓSTICOS
Prolongamento na Nas derivações do VE
elevação das ondas R QRS entre +90° e +180°
Rebaixamento do segmento DISTÚRBIO DO USO DE DISTURBIO
ST e inversão da Onda T QRS alargado > 0,12s DIGITÁ- DO CÁLCIO R em V1 + S em V5
POTÁSSIO LICOS ou V6 > 10,5 mm
DIREITO (BRD) OUTROS CRITÉRIOS:
Hipercalemia Hipocalemia Efeito Digital Hipercalcemia Hipocalcemia * R > 6 mm em V1
Padrão R puro em V6 Onda R com topo alargado * Relação R/S > 1 em V1
ou entalhado Achata- Intervalo Intervalo
Onda T Depressão
Complexo rS ou Ondas S Nas derivações mento de do segmen- QT QT
apiculada onda T alongado
qS em V1 profundas e largas do VD to ST + acha- encurtado
Complexo qRs Complexo rSR’ Desvio do eixo Achata- tamento e
em V5 e V6 Presença inversão da Alteração Onda T
em V1 e V2 para a direita mento da
onda P de onda U onda T da onda T inalterada
ELETROCARDIOGRAMA 35
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRAFICAS
Thaler, M.S. ECG essencial, eletrocardiograma na prática médica, 7ª Edição. Porto Alegre,
2013.
Reis, H.J. et al. ECG, manual prático de eletrocardiograma. Atheneu. São Paulo, 2013
Prutkin, J.M. ECG tutorial: Chamber enlargement and hypertrophy. Uptodate, 2018. Atu-
alizado em: Mar, 2020.
III Diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiolofia sobre Análise e Emissão de Laudos
Eletrocardiográfica. Volume 106, Nº 4, Supl. 1, Abril, 2016.
Reis, H.J., Guimarães, H.P., Zazula, A.D. et. al. ECG: Manual Prático de Eltrocardiograma.
São Paulo, 2013
Homoud, M.K. Sinus node dysfunction: Clinical manifestations, diagnosis, and evaluation.
Uptodate, 2019. Atualizado em: Mar 2020.
ECG tutorial: Miscellaneous diagnoses
ELETROCARDIOGRAMA 36