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CURSO EM

ESTRATÉGIAS
ORTOMOLECULARES
1

OLIGOTERAPIA –II

Profº(ª): Pricila Sedrez Malaquias


Nutricionista e Iridologista

Pós-graduada em Nutrição Clínica e Metabolismo, Nutrição Funcional, Fitoterapia e


Saúde Quântica

CRN 10 1742

1
Sumário

1 OS OLIGOELEMENTOS CATALÍTICOS – Simples ...... Erro! Indicador não


definido.
2 OS OLIGOELEMENTOS CATALÍTICOS- Compostos.............................15
3 OS OLIGOELEMENTOS ANTAGÔNICOS................................................ 19
4 RESUMO DAS AÇÕES DOS OLIGOELEMENTOS...................................20
5 OS MINERAIS PONDERAIS.......................................................................27 2
6 REFERÊNCIAS...........................................................................................43

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OS OLIGOELEMENTOS CATALÍTICOS - Simples
Recomendações e Aplicações

Alumínio catalítico (Al)

O alumínio catalítico atua sobre o sistema nervoso central: encéfalo, tronco e espinal-
medula. A sua ação melhora o estado das cartilagens de ossificação do feto e da
criança, e as cartilagens das superfícies articulares. Constatou-se o seu interesse em 3
certas dificuldades intelectuais da criança, lentidão e dificuldade no aprendizado,
atonia cerebral e atrasos do desenvolvimento intelectual. Outra indicação mais
frequente, é a da sua ação nos centros reguladores do sono, sem efeito hipnótico ou
depressivo. Pode também constituir um auxiliar eficaz na terapêutica dos acometidos
por retardamentos mentais.

Indicações terapêuticas:

Atraso no desenvolvimento intelectual da criança. Mongolismo. Sequelas de


encefalites causadas por vacinas. Atonia cerebral. Deficiências intelectuais das
crianças atrasadas. Perturbações da memória das crianças e idosos.
Enfraquecimento da memória, associado a Manganês ou Manganês- Cobalto, se
houver perturbações circulatórias cerebrais (depois dos 60 anos), atrasos escolares,
associado a Manganês-Cobre e Cobre-Ouro-Prata. Crianças atrasadas também
fisicamente, associado a Zinco. Atrasos intelectuais associado a Magnésio. Insônias
associadas a perturbações psíquicas, com lítio. Para aumentar a vitalidade cerebral e
nervosa. Facilita de ideação e de compreensão.

Bismuto catalítico (Bi)

As doses inferiores a um miligrama, duas ou três vezes por semana, não podem,
ocasionar acidentes tóxicos. As aplicações clínicas provaram as propriedades
farmacodinâmicas deste oligoelemento no tratamento das anginas, das afecções do
estômago.

3
Indicações terapêuticas:

Amigdalites. Anginas vermelhas ou pultáceas alternado com Cobre. Laringite aguda.


Faringite. Constipações (resfriados). Gastralgias, alternado com Manganês-Cobalto.
Gastrite. Estados dolorosos abdominais, peritoneais. Enterocolites.

4
Cálcio catalítico (Ca)

A ação do cálcio catalítico é diferente da do cálcio em dose elevada no plano dos


regulares dos cálcios receitados. Deve distinguir-se entre ação quantitativa e ação
qualitativa. Na ação quantitativa, trata-se de repor diariamente as quantidades
consumidas ou despendidas, a fim de restabelecer o equilíbrio em relação a outros
sais minerais para desempenharem as suas funções e assegurar a homeostasia. Na
ação qualitativa, trata-se de introduzir no organismo uma quantidade mínima sob
forma iônica que produzirá nos tecidos, onde for necessário, uma ação
Regularizadora do metabolismo com vista a fins terapêuticos. A sua forma iônica
regulariza os mecanismos metabólicos.

Indicações terapêuticas:

Descalcificação; Desmineralização; Fraturas; Crescimento; Hipertensão; Insônia;


Gravidez; Osteoporose, raquitismo, durante o aleitamento, cárie dentária associada
ao flúor.

Cromo catalítico (Cr)

O cromo é um mineral essencial, cuja função é trabalhar junto com hormônios,


principalmente a insulina, metabolizando carboidratos, gorduras e proteínas. O cromo
é necessário para potencializar a insulina. Quando não se ingere uma quantidade
necessária de cromo, a insulina não pode atuar efetivamente. Quando o corpo se torna

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resistente à insulina, maior quantidade de glicose na corrente sanguínea será
acumulada em forma de gordura, impedindo que as células transformem gordura em
energia. Infelizmente, o cromo é um mineral essencial que possui uma absorção muito
pobre pelo organismo.

Adicionalmente, tem demonstrado um crescimento na massa muscular e


simultaneamente o ajuste da gordura corporal. A evidência demonstra também a
habilidade do Cromo contra o colesterol e aterosclerose. Ganhar energia, queimar
gordura, e construir músculo com maior facilidade é atribuído ao Cromo. Auxilia na 5
perda de peso, aumentando a massa muscular onde antes era só gordura.

Indicações terapêuticas:

O cromo ativa diversas enzimas envolvidas no metabolismo da glicose e síntese de


proteínas, principalmente a insulina. Essencial a todos os tipos de diabetes,
emagrecimento, sentimentos de irritabilidade e agressividade, compulsão por doces,
lipodistrofias, hipercolesterolemias,
Prevenção e tratamento de distúrbios cardiovasculares.

Cobalto catalítico (Co)

Dado o baixo teor de Cobalto no organismo humano, a sua concepção deve ser
utilizada terapeuticamente sob forma iônica. Em oligoterapia a sua ação é bastante
vasta, podendo ser utilizado isolado ou em associação com outros oligoelementos.

Ação:

Vasodilatadora – Hipotensora. Antiespasmódica. Hipoglicemiante. Reguladora do


simpático e do parassimpático. Tranquilizante.

Indicações terapêuticas:

5
Hipertensão. Perturbações do simpático e do parassimpático. Manifestações
diatônicas. Artrites, em particular dos membros inferiores. Espasmos vasculares –
Espasmos dos vasos oculares. Síndrome de Reynaud. Regulação do sistema neuro-
vegetativo. Bloqueios digestivos – Aerofagias – Soluços. Enxaquecas (uma tomada
de hora em hora até desaparecimento da dor, muito eficaz). Palpitações – Angústias.
Anemias (como hipoglicemiante). Perturbações hepato-pancreáticas.

6
Cobre catalítico (Cu)

O Cobre entra nos processos das defesas naturais. A fim de lhe manter a atividade, é
judicioso fornecer Cobre catalítico ao organismo, para que este exerça a nível celular
e provoque uma aceleração catalítica favorecendo a cura. O Cobre administrado sob
forma iônica restitui por reação, a atividade bio-catalítica ao Cobre usado ou
polarizado e ainda não eliminado, e assim de novo pode atuar ao nível dos tecidos e
das células. É bom orientar Cobre catalítico nas infecções a vírus ou bacterianas, seja
qual for a sua natureza, pois permite evitar, diminuir ou
mesmo substituir a prescrição de antibióticos, com a vantagem de saber que não
oferece efeitos secundários.

Ação:

Anti-infecciosa. Anti-inflamatória. Anti-anêmica. Regularizadora da hipófise.


Reguladora das glândulas genitais. Protetora contra todas as toxinas microbianas.
Potencializadora de numerosos antibióticos.

Indicações terapêuticas:

Afecções reumáticas. Artroses. Artrites. Anemias. Gripe e suas complicações.


Doenças infecciosas crônicas em crise evolutiva. Espondilite anquilosante. Nefrose
lipídica. Tuberculose óssea. Vitiligo. Tuberculose evolutiva. Insuficiência esplênica.
Psoríase. Tumores benignos. Estados pré-cancerosos. Diminuição do colesterol
sanguíneo. Raquitismo.

6
Contra - Indicações:

Doença de Wilson – Esta doença muito rara no homem, tem origem numa
perturbação do metabolismo do Cobre, e mais precisamente, uma deficiência de
transporte, o que conduz a intoxicações por acumulação de Cobre no organismo.

Enxofre catalítico (S)


7
O Enxofre catalítico em numerosos casos constitui uma ajuda valiosa nos
tratamentos anti-artríticos. Este metalóide é o complemento indispensável do
Manganês nos casos ditos artríticos, e do Cobre em todos os estados infecciosos.
Associa-se com frequência ao Manganês-Cobre e ao manganês-Cobalto em
situações de disfunções hepáticas e em geral é indicado nas manifestações alérgicas.
Deve ser associado sistematicamente a todos os tratamentos das afecções da pele.
É dessensibilizante do fígado.

Ação:

Anti-alérgica. Regularizadora do metabolismo do enxofre.

Indicações terapêuticas:

Insuficiência hepato-biliar. Enxaquecas. Nevralgias. Ciática. Artroses. Artralgias.


Certas asmas. Bronquites crônicas. Laringites crônicas. Rinite espasmódica. Doenças
da pele (eczema, acne, líquen, unhas, dentes).

Ferro catalítico (Fe)

A utilização do ferro sob a forma coloidal visa normalizar as inibições do seu


metabolismo enzimático. Deve ser associado ao Manganês-Cobre-Cobalto (Mn-Cu-
Co) dos quais depende a catálise do ferro.

Indicações terapêuticas:

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Reumatismos inflamatórios; Atrasos no crescimento; Convalescença; Hemorragias;
Puberdade; Gravidez; Dismenorreias; Leucorreias; Anemias ferropênicas.

Flúor catalítico (F)

Em patologia osteo-articular o Flúor catalítico revela-se um remédio extremamente


precioso e de um campo de ação que se estende a todo o sistema osteo-ligamentar e
cartilaginoso. Preside ao metabolismo cálcico e influencia a constituição dos tecidos 8
do conjunto do esqueleto.

Indicações terapêuticas:

Insuficiência osteo-ligamentar, da infância e da adolescência. Hiperlaxidez


ligamentar. Raquitismo. Epifisite. Escoliose. Entorses repetitivas. Raquialgias.
Osteoporose. Artroses. Doença de Paget. Atrasos na consolidação de fraturas.
Distrofias ósseas. Tuberculose óssea. Varizes ou predisposição a varizes. Prevenção
da cárie dentária.

Fósforo catalítico (P)

O Fósforo sob forma iônica, utilizado em oligoterapia não apresenta nenhum perigo e
demonstra uma eficácia notável num certo número de síndromes.

Ação:

Anti-espasmódica como o Magnésio. Diurética como o potássio.

Indicações terapêuticas:

Espasmofilia, nervosa e vascular. Distrofias ósseas. Tetânia. Espasmos musculares.


Asma. Miastenia. Cãibras. Regulação do tônus cardiocirculatório (associado com o
Mg e Ca). Astenias cerebrais. Coqueluche. Osteoporose onde o metabolismo

8
paratireóideo pareça em causa. Ação fundamental para suprimir “crises reacionais”
de outros oligoelementos, como por exemplo: Manganês, Manganês-Cobre.

Iodo catalítico (I)

A carência de iodo pode não ser de origem quantitativa, por se tratar de carência de
utilização que pode ser provocada por substâncias anti-tireoideas que existem em
certos legumes. Trata-se de um fenômeno de inibição catalítica (como a absorção do
Cálcio em comprimidos). O Iodo catalítico é geralmente o complemento dos remédios 9
diatésicos principalmente do Manganês, do Manganês-Cobre e do Manganês-
Cobalto, consoante se trate de terreno alérgico, hipostênico ou distônico.

Ação:

Regulariza o funcionamento da glândula tireóide sem risco de iodismo. Aumenta a


taxa da tiroxina. Atua na hipertensão arterial e obesidade. Anti-séptico. Antimicótico.
Profilaxia das escleroses orgânicas. Anti-senescente (com o magnésio). Os
hormônios tireoidianos, ligadas à ação catalítica do Iodo, influenciam o crescimento
do indivíduo e o seu nível mental, a carência induz a uma idiotia típica. Exercem
também influência no conjunto das glândulas endócrinas, atuam no funcionamento
neuro-muscular, na dinâmica circulatória, no aspecto dos tegumentos, pele, unhas,
cabelos que se tornam ásperos ou quebradiços.

Indicações terapêuticas:

Hipotireoidismo. Hipertireoidismo. Síndrome pré-Basedown (nervosismo,


tremores, hiper-emotividade, variações de tensão). Hipertensão arterial.
Obesidade tiróideias. Arteriosclerose. Reumatismo. Artritismo. Dismenorreia de tipo
hiper e hipo. Em pediatria no linfatismo, nas perturbações do crescimento e em todas
as doenças a vírus (com Cobre e Prata). Este metalóide utilizado sob forma iônica não
tem os mesmos efeitos nem as mesmas indicações que os iodetos habituais, pode
constituir uma terapêutica regular desprovida de toxicidade.

9
Lítio catalítico (Li)

O uso do Lítio catalítico que por definição utiliza doses fracas nada tem a ver com as
doses alopáticas que reconhecidamente são tóxicas e possuem contra-indicações.
Ação:

Regulador do humor. Regularizador do sistema hidro-eletrolítico. Regulador da


circulação (a partir dos 50 anos). Bloqueia a libertação de hormônios da tireóide.
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Indicações terapêuticas:

Hiper-ansiedade e hiper-emotividade com perda de sentido crítico. Tendências


depressivas recidivantes. Diminuição das faculdades mentais. Abulia. Insônia dos
ansiosos. Síndromes musculares dolorosos por tensão. Agressividade. Inibição.
Perturbações de temperamento na criança, adulto e idoso. Perturbações da
adaptação familiar e profissional. Psico-pruridos. Psico-dermatoses. Recomendado
no tratamento da menopausa. Além das principais indicações em que o Lítio é usado
(perturbações neuro-psíquicas) tem também ação no hipertireoidismo e na eliminação
de uratos. A eficácia do Lítio catalítico faz-se sentir em particular nos casos em que a
doença é ainda reversível. Nestes casos as doses não tóxicas de lítio respeitam em
absoluto a personalidade do paciente, pois não operam alteração comportamental.

Magnésio catalítico (Mg)

Ao utilizar o magnésio catalítico obtém-se um complemento na carga magnesiana


fisiológica. A vantagem da utilização do magnésio catalítico reside no fato deste se
encontrar em estado iônico que o torna imediatamente disponível para ligações de
efeito regulador qualitativo.
Ação:

Regulador térmico. Participa no metabolismo dos glúcidos, lípidos e prótidos. Anti-


alérgico. Anti-stress. Elemento essencial para diversos desequilíbrios orgânicos,
difíceis de avaliar.

10
Indicações terapêuticas:

Destinado à terapia do terreno. Espasmofilia. Insuficiência de auto-defesa geral.


Astenia. Hiperexcitabilidade neuro-muscular. Neuroses. Tremores. Cefaleias.
Arritmias. Espasmos coronários. Hipertensão arterial. Artroses. Artrites. Obstipação
crónica. Colites. Insuficiências hepáticas funcionais. Estados de auto-intoxicação por
insuficiência digestiva. Todas as perturbações provocadas por má regulação do
metabolismo do cálcio e da ossificação: espasmofilia, senescência, desmineralização,
perturbações do crescimento, gravidez, aleitação, raquitismo, verrugas. Disfunções 11
tireoideas. Eczema. Psicopatias. Prostatismo. Atraso intelectual (com alumínio).
Terrenos cancerígenos.

Manganês catalítico (Mn)

O Manganês dado o seu baixo teor nos organismos vivos é considerado um


oligoelemento e, por consequência, para efeitos terapêuticos será ministrado sob
forma iônica e assim teremos um biocatalizador. O Manganês catalítico constitui um
verdadeiro remédio de terreno caracterizado pela sintomatologia de uma diátese
particular chamada “alérgica” ou “artrítica”. O Manganês constitui um verdadeiro
remédio preventivo e curativo deste terreno mórbido.

Ação:
Anti-alérgica (deve ser complementada com o enxofre, dessensibilizante
universal). Dessensibilizante poderoso nos fenômenos anafiláticos. Intervém nas
funções de reprodução e de lactação. Essencial ao metabolismo da glicose e dos
lípidios. Oxi-redutora a nível do fígado. Reguladora na assimilação do ferro.

Indicações terapêuticas:

Asma alérgica. Coriza espasmódica. Febre dos fenos. Enxaquecas acompanhadas de


perturbações digestivas de origem hepato-biliar. Variações de tensão mal toleradas
acompanhadas de cefaleias, perturbações visuais, vertigens, taquicardia, etc.
Urticária, edema. Pruridos. Certos eczemas. Dores articulares de tipo artrítico, sem
alterações anatômicas. Dismenorreia com menstruação abundante e frequente.

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Astenia matinal. Comportamento psíquico nervoso, colérico e impulsivo, mas com
disposição otimista. Perturbações do crescimento. Puberdade. Impotência e frigidez.
Menopausa. Obesidade. Celulite. Alergias alimentares. Falta de resistência à fadiga.

Níquel catalítico (Ni)

O níquel sob forma catalítica atua, tal como o Cobalto, à maneira de um co-fermento
em relação a certas fosfatases. A fosfo-mono-esterase alcalina por diálise prolongada
tem a sua ação diminuida ou mesmo inibida. A reação pode ser reativa pelo Níquel. É 12
um ativador das fosfatases esplénicas (baço) e um catalisador das trocas ao nível dos
grupos sulfidrilos da insulina, dos quais reforça e prolonga a ação hipoglicemiante. O
Níquel é um ativador das amilases salivares e pancreáticas. Oxi-redutor potente
revelou-se como um elemento de primeira importância contra a celulite, a obesidade,
as neoplasias em geral, a diabetes e as afecções hepato-bilio-pancreáticas e como
estimulante das glândulas salivares. Aumenta a fixação e o catabolismo da glicose ao
nível do tecido adiposo e ativa a transformação da glicose em glicogênio
(glicogenólise).

Ação:

Oxi-redutora; estimulante das glândulas salivares; atua no tecido glicídico.

Indicações terapêuticas:

Diabetes; Disfunções hepato-bilio-pancreáticas; Celulite; Obesidade; Neoplasias;


Surménage (Fadigas anormais da idade madura).

Potássio catalítico (K)


Usado com sucesso nas: Artroses pós-menopausa com os remédios catalíticos (Mn-
Co, Cu-Au-Ag) bem como Enxofre e Fluor.

Ação: Anti-álgica; Diurética (com Iodo, Lítio, Fósforo); Reguladora da função supra-
renal; Anti-asténica;

12
Indicações Terapêuticas:

Reumatismo crônico evolutivo em associação com o magnésio; Algias reumáticas;


Artroses pós-menopausa; Astenia; Alterações ósseas (doença de Paget) associado a
Manganês-Cobalto. Flúor e fósforo alternados; Perturbações do metabolismo da água;
Edemas (renais e cardíacos); Poliartrite crónica e evolutiva; Obesidade por retenção
hídrica; Miastenias; Fadiga muscular; Fadigas anormais da idade madura.

Selênio catalítico (Se) 13

O Selênio é um ametal importantíssimo a vida e um dos mais deficientes na


alimentação moderna. Sua ação é fundamentalmente antioxidante pois desempenha
seu papel na Glutationa peroxidase. O Selênio é o anti-senescente de primeira etapa,
combate e previne doenças típicas da velhice, degenerativas, aumenta a imunidade,
combate os radicais livres, especialmente os radicais peróxidos e é de imensa
importância no metabolismo tireoidiano , pois é o elemento responsável ( junto com o
Zinco) em converter o T4 (tiroxina) em T3
(triiodotironina), o hormônio biologicamente ativo.

Indicações Terapêuticas:
Hipotireoidismo, fadiga, apatia, envelhecimento precoce, impotência sexual,
infertilidade, doenças auto-imunes, cânceres (todos os tipos), prevenção de doenças
cardiovasculares, inibição da peroxidação lipídica, oligúria, doenças degenerativas em
geral.

Silício catalítico (Si)

O silício na forma catalítica parece segundo Ménétrier, ser um estabilizador geral. Tem
uma afinidade reconhecida com a pele onde se encontra em quantidades importantes.
É essencial à constituição dos tecidos ósseos e cutâneos. Equilibra o sistema nervoso.
Reidrata a pele e as mucosas. É cicatrizante (ossos e pele dado juntamente com o
Ouro).

Indicações Terapêuticas:

13
Atonia cerebral e deficiência intelectual; Verrugas; Osteítes; Adenopatias;
Prostatismo; Tuberculoses antigas; Artro-tuberculose e em via de estabilização;
Colesterolemia; Hipertensão; Regeneração dos tecidos lesados; Tuberculose
pulmonar (com Mn-Co e Cu-Au-Ag); Crianças débeis e facilmente irritáveis, hipertrofia
das amígdalas; Lombrigas intestinais; Unhas deformadas, frágeis e com manchas
brancas.

Zinco catalítico (Zn) 14

O Zinco na forma catalítica tem a particularidade, tal como os outros minerais sob
forma catalítico, de agir diretamente nas reações bioquímicas que determinam as
funções orgânicas. Depois do Magnésio, é o mineral mais importante do corpo, pois
controla centenas de enzimas conhecidas. O Zinco possui um efeito regulador das
perturbações da hipófise e em particular das funções das gônadas.

Ação:

Preventivo das doenças vasculares. Regulador das funções hipofisárias. Intervém na


armazenagem e utilização da insulina. Regulador do equilíbrio ácido/base. Regulador
do sistema simpático. Ativadora das funções genitais e das glândulas endócrinas.
Estimuladora das mitoses celulares. Ativa o sistema de auto-defesa orgânica.

Indicações terapêuticas:

Astenias. Atraso de crescimento. Insuficiência hipofisária. Hipermenorreia.


Menopausa. Impotência. Perturbações do equilíbrio nervoso. Doença de Basedow.
Psoríase. Certas perturbações hepato-pancreáticas e do sistema nervoso,
Hipotireoidismo, Aumenta a imunidade geral do organismo.

14
OS OLIGOELEMENTOS CATALÍTICOS - Compostos

Manganês-Cobre (Mn-Cu)

A conjugação da ação do Manganês que trata o artritismo e do Cobre que


estimula a auto-defesa contra estados infecciosos e inflamatórios proporciona um
remédio de extrema importância e eficácia para cobrir uma patologia bem determinada 15
que é a diátese hipostênica, chamada também artro-infecciosa ou artro-tuberculosa,
que se caracteriza pelo enfraquecimento dos tecidos, ósseo e cartilaginoso.

Ação :

Sensibilidade particular das vias respiratórias às afecções microbianas que


engloba desde rinofaringites frequentes até à tuberculose nas suas formas
pouco evolutivas. Sinusites, anginas repetitivas, bronquites crônicas e dilatações
brônquicas (Bronquiectasias). Asmas ligadas a manifestações bronquíticas ou
fenómenos infecciosos das vias aéreas superiores. Pessimismo, dificuldade em fixar
a atenção. Fadiga sem causa evidente que aparece em todas as idades, mesmo em
crianças. Estados infecciosos
crônicos ou recidivantes. Profilática das gripes. Preventiva da tuberculose.
Modificadora de terreno, particularmente benéfica em todos os aspectos
nas crianças frágeis.

Indicações terapêuticas:

Anemias – Descalcificação – asma. Reumatismo e manifestações artríticas


recidivantes. Urticária – Eczema – Puberdade – Sinusites. Rino-faringites e otites de
repetição – catarro. Coqueluche – Enterocolites esquerdas. Alternância de diarreia e
obstipação. Cistites de repetição – Fadiga física e crônica. Fadiga intelectual,
dificuldade de concentração da atenção, pessimismo crónico.

15
Níquel-Cobalto (Ni-Co)

A associação Níquel-Cobalto combate os desequilíbrios da secreção exócrina do


pâncreas. Esta associação será incluída no tratamento das perturbações digestivas
causadas por esteatorreia, dificuldade digestiva das gorduras, e de maneira geral em
todos os casos em que as funções pancreáticas estejam perturbadas. Atua na
diabetes permitindo diminuir as doses de insulina.

Ação: 16

Combate a aerofagia. Reguladora do metabolismo pancreático.

Indicações terapêuticas:

Diabetes – obesidade – fezes gordas. Colibacilose (aguda alternando com


Manganês-Cobre se houver hipostenia, ou Cobre-Ouro-Prata se houver anergia).
Digestões lentas – Certas obstipações – Fermentações e flatulência.

Zinco-Cobre (Zn-Cu)

O Zinco-Cobre corrige as dificuldades de adaptação das glândulas aos estímulos de


origem Hipófiso-genital. Possui um poder regulador endócrino de grande valor.

Ação terapêutica:

Reguladora do sistema endócrino.

Indicações terapêuticas:

Disfunções endócrinas (sobretudo hipófisárias e hipo-suprarenais). Dismenorreias.


Enurese noturna. Menopausa – esterilidade. Atrasos no desenvolvimento por causa

16
das glândulas endócrinas. Disfunções ovarianas – perturbações menstruais. Acne
juvenil.

Contra - indicações:

Tuberculose. Neoplasias.

Cobre-Ouro-Prata (Cu-Au-Ag)
17
É composto por elementos cujas características são comparáveis por afinidade
química, bem como pelas suas propriedades espaciais. Pode ser
usado a titulo curativo, mas também a titulo preventivo nas epidemias (gripais em
particular). Como policatalizador, potencializa de maneira notável a ação dos
antibióticos, o que permite reduzir as doses. É considerado um verdadeiro antibiótico
coloidal (um colóide é constituído por partículas carregadas eletricamente em
suspensão num líquido), cuja
potente ação reforça também consideravelmente a autodefesa do organismo. Deve
associar-se Manganês-Cobre.

Ação terapêutica:

Anti-infecciosa. Anti-viral. Cortico-estimulante. Modificadora do terreno.

Indicações terapêuticas:

Fadiga geral. Psicastenia com estados depressivos e ideia da morte. Diminuição das
faculdades intelectuais. Perda de entusiasmo, tendência à
abulia. Diminuição da libido. Reumatismo articular agudo (RAA). Poliartrite
crônica evolutiva (PCE). Cistites. Furunculose e abcessos. Estafilococos.
Estreptococos. Acne. Psoríase. Febre inexplicada. Osteomielitis. Leucopenias (baixa
de leucócitos). Tuberculoses evolutivas. Astenias físicas e psíquicas. Síndromes
depressivas essenciais, ou seqüência de doença. Obsessões mórbidas; Idéias de
suicídio. Perturbações cardiovasculares; Úlceras varicosas, varizes, hemorróidas.

17
Zinco-Niquel-Cobalto (Zn-Ni-Co)

O Zinco desempenha um papel importante a propósito da insulina, estimula os ilhéus


de Langherans que elaboram o hormonio indispensável ao metabolismo dos glicídios.
O Níquel atua também no metabolismo glicídico. Por este fato a associação Zinco-
Niquel-Cobalto é indicada nos casos em que a glicemia deva ser equilibrada por uma
ação sobre a secreção da insulina. Esta intervenção na função hormonal dos ilhéus
de Langherans do pâncreas não parece ser direta. A associação agiria no eixo
hipotálamo-hipofisário que regula a atividade endócrina. A disfunção do hipotálamo 18
causa perturbações endócrinas e, entre outras, a desregulação do controle pela
hipófise da função insulínica do pâncreas. Esta desregulação expõe aos diabetes. A
hipoglicemia a certas horas do dia, nomeadamente antes e depois das refeições é
devido a uma baixa taxa de açúcar no sangue que provoca fadiga, cuja acuidade é
proporcional à diminuição desta taxa. Para a hipoglicemia matinal, antes de pensar
em perturbações da função hipotálamo-hipofisária há que verificar e assegurar que o
pequeno almoço é suficiente, o que na maioria dos casos não acontece. Quando há
astenia pós-prandial acompanhada de bocejos e sonolência, esta pode ser ao
contrário provocada por reações excessivas, incompatíveis e mal equilibradas,
dispepsia ou desequilíbrio hepato-biliar. Eliminadas estas causas, poderemos então
logicamente imputar esta astenia à regulação da glicemia. Neste caso a Orientação
de Zinco- Níquel-Cobalto pode regularizar a relação hipotálamo-hipófise- pancreática,
o que permite baixar ou aumentar à glicemia consoante a necessidade, sob reserva
que os ilhéus de Langherans não tenham sido atingidos por lesão irreversível. Pode
também influenciar o tratamento da psoríase em alternância com Zinco-Cobre e
Enxofre.

Ação :

Reguladora da função hipofise-pancreática. Reguladora do sistema endócrino.


Diurética. Preventiva e curativa nas famílias com pré-disposição
diabética.

Indicações terapêuticas:

18
Disfunções hipofise-pancreática. Estados diabéticos e pré-diabéticos. Insuficiências
hormonais das glândulas endócrinas. Perturbações de assimilação. Astenias cíclicas.
Obesidade. Digestões lentas e difíceis. Desregulação glicêmica.

OS OLIGOELEMENTOS ANTAGÔNICOS
(Administrados juntos provocam problemas)

NÃO RECOMENDA-SE ESTES ELEMENTOS NAS SITUAÇÕES ABAIXO:


19
Cobre – na Doença de Wilson
Fósforo – na Tuberculose aguda
Manganês – na Tuberculose e infecções pulmonares
Zinco – na Tuberculose evolutiva e Cancro declarado
Manganês-Cobalto – na Tuberculose e afecções pulmonares
Zinco-Cobre – na Tuberculose e neoplasias

COMBINAÇÕES QUE PROVOCAM PROBLEMAS:

 Mn com Fe
 Cu-Au-Ag com Zn-Cu
 Zn-Cu com Mn-Cu

OBSERVAÇÃO:

Não associar Zn-Cu com Diátese IV em estados cancerosos metastáticos


ou em quaisquer casos de anergia por doença.

19
RESUMO DAS AÇÕES DOS OLIGOELEMENTOS
Guia Rápido

BISMUTO
Gastrite, aftas, sinusites, amigdalites, faringites, enterocolites, mononucleose
infecciosa, gengivites, adenomegalias, problemas com as adenóides. 20

BORO
Atua sobre testosterona, estradiol, DHEA, progesterona, envelhecimento,
reumatismo, menopausa, esterilidade, disfunção sexual, impotência, perda ou
diminuição da libido, melhora da atenção, percepção geral, obesidade, distúrbio da
memória recente ou remota, coordenação motora, osteoporose, profilaxia quanto a
trombose, artrite, endometriose.

CÁLCIO
Osteoporose, fratura, reumatismo, cáries, raquitismo, osteomalácia (associado com
o Magnésio). Emagrecimento, crescimento, aleitamento, gestação, hipertenção.
Fortalecimento da pele e dos cabelos e unhas (parte estrutural interna e externa,
além de base emocional imuno).

COBALTO
Ansiedade, espamofilia, palpitações, parestesias, arterites, gastrites, vertigens,
zumbidos, calmante, sedativo, hipotensor, memória, arteriosclerose, enxaquecas,
problemas circulatórios arteriais.

COBRE
Auxilia na fixação do ferro e participa da síntese do colágeno, elastina e melanina
(vitiligo e similares), assim como em problemas respiratórios, infecções bacterianas
e virais (gripes). Acne, anemias, disfunção tireoidiana, artroses vertebrais,
tuberculose óssea, tuberculose refratária (todas hoje são), nefrose lipídica,

20
espondilite anquilosante, artrites, imunodeficiências processos inflamatórios,
oligomenorréia, amenorréia, infertilidade.

COBRE-OURO-PRATA
Usado como corretor da diátese 4 (ANÉRGICA), leucopenia, imunodeficiências,
AIDS, Anergias, depressão, falta de vitalidade, convalescença, infecções
recidivantes, pré e pós pós-parto, traumatismo psíquicos, quadros mórbidos de
depressão ou pensamentos suicidas (obsessões mórbidas), associados a diminuição 21
marcante do estado geral, psicoastenia, abulia psíquica, insônia ou pesadelos.
Quadros maníaco-depressivos associado ao Lítio e, em casos traumáticos
associado ao Rubídio e Potássio.

ENXOFRE
Considerado dessensibilizante universal. Coadjuvante nas diáteses 1 e 2,
atuando como antialérgico, desensibilizante do fígado, atua contra a insônia,
principalmente a provocada por sobrecarga no fígado ou estomago, age contra
seborréia oleosa, queda de cabelo (por excesso de oleosidade), pele oleosa e todos
os tipos de acne.

FERRO
Anemia, depressão, sonolência, apatia, redução da percepção, diminuição da força
física, precordialgias anginosas, irritabilidade, calores da menopausa, taquicardias,
gravidez, reumatismo, prevenção de mal formações fetais, risco de prematuridade,
prevenção de complicações do parto, atraso no crescimento, convalescença,
diminuição da imunidade.

FLÚOR
Doenças de desmineralização, dentição, cárie dentária, osteoporose, flacidez
ligamentar, zumbidos, lombalgias posturais, crescimento, entorses, mal de
Scheuernann, epifisite vertebral dolorosa da adolescência, osteocondrite da tíbia,
retardo de consolidação de fraturas, escoliose, prevenção do pé plano congênito,
cifose, lordoses, aleitamento, dentição, gravidez, descalcificações, osteocondrite.
FÓSFORO

21
Essencial para a memória e para os músculos (incluindo o coração que é um
músculo) Espasmofilia, palpitações, cólon irritável, doença de Crohn, rinites, asma,
osteoporose, cãibras, coqueluche e outros fenômenos de espasmos respitratórios,
miasternia grave, dismenorréia, astenia cerebral, síndromes musculares dolorosas
fibromiálgicas, hepatites virais de qualquer tipo, doenças hepáticas, esteatoses e
cirrose, esclerodermia, precordialgia e distrofias ósseas.

GERMÂNIO 22
Mineral considerado um marco de desenvolvimento no campo da medicina
nutricional. Neoplasias, doenças virais, revitalizante celular, distúrbios imunológicos,
hipertensão, alergias, artrite, lipólise, auxilia remoção de gorduras, regenerador de
mucosas, gastrites, aftas e retocolites.

IODO
Hipertireodismo, hipotireodismo, polifagia, emagrecimento, obesidade tireoidiana,
distúrbios de crescimento, menopausa, andropausa, dismenorréias, disparunias,
excitabilidade, fadiga, arteriosclerose. hipertensão, tremores e mudanças de humor.

LÍTIO
Neuroses, ansiedade, angústia, agitação, stress, psico-pruridos, psico-dermatoses,
fibromialgia, menopausa, alterações do humor, gota, insônia, alterações do
comportamento, psicoses, esquizofrenia, T.P.M. , anorexia de origemnervosa,
bulimia, abulia, distúrbios da afetividade, depressão, litíase renal por ácido úrico,
agressividade, cardiopatias escleróticas, envelhecimento, taquicardia. Em casos de
depressão forte, alie ao CuAuAg – Traumas associe Rubídio e Potássio.

MAGNÉSIO
Mineral mais importante na facilitação de absorção dos outros nutrientes. Se a falta
de magnésio for maior que dos outros elementos, primeiro administre apenas Mg.
Os outros serão facilitados por este. Astenia, ansiedade, enxaqueca, cardiopatias,
hipertensão, síndrome pré-menstrual, hiperexcitabilidades neuromuscular, colites,
auto-intoxicação alimentar, eczemas, arritmias, obstipação crônica, artrites, dor
articular crônica, síndrome do cólon irritável, hiperemotividade, espasmo

22
coronarianos, artroses, memória, senescência, hipertensão arterial, insuficiência
hepática funcional, tremores de extremidades asmatiformes, dispnéia nevralgias.
MINERAL ESSENCIAL.

MANGANÊS
É um mineral histriônico, que ocupa o lugar de um nutriente que está faltando (subs).
Oligoelemento equilibrante da diátese I (ALÉRGICA), alergias, urticárias,
pruridos, eczema atópico, edema de Quinke, febre do feno, coriza, bronquite 23
alérgica, polimenorréia, metrorragia, enxaquecas, rinite alérgica, impotência sexual,
perda ou diminuição da libido, hipertensão, hiperfoliculinia, cólon irritável, algias
difusas migratórias sem lesão disforme.

MANGANÊS-COBALTO
Corretor da diátese 3 (DISTÔNICO), patologias circulatórias: artérias e/ou venosas,
problemas de circulação periférica, menopausa e andropausa, hipertensão arterial,
acrocianose, varizes, trombose, alterações de memória, alterações de concentração,
parestesias, sensação de peso nas pernas que melhoram ao levantá-las, aerofagia,
úlcera duodenal, artroses, cãibras, preventição de infartos,
manifestações gástricas por nuanças emocionais, reumatismo degenerativo, fadiga,
depressão, síndrome de pânico, gota, enfisema pulmonar, insônia,
hipercolesterolemia, hipertrigliceridemia, pessimismo, acúfenos, hiperuricemias,
fadiga progressiva, alterações emocionais.

MANGANÊS-COBRE
Corretor da diátese 2 (HIPOSTÊNICO), infecções recidivantes das vias aéreas
superiores, sinusite crônica, cistites recidivas, rinites, instabilidades
otorrinolaringológicos de repetição, infecções crônicas, artrites deformantes, lentidão
cognitiva e aprendizado, fadiga vespertina, fadiga física e psíquica, alterações
posturais, bronquite, angina, gripes frequentes, hipotireoidismo, colite, enurese
noturna, alterações no crescimento.

23
MOLIBDÊNIO
Anemia ferropriva, profilaxia da cárrie, desintoxicante geral, quimioterapia,
emagrecimento, regulador LIPÍDICO.

POTÁSSIO
Stress, astenia, fadiga muscular, artroses, dores reumáticas, poliartrite crônica,
reumatismo crônico evolutivo, edema, inchaços, oligúria. O potássio deve ser
associado a outros de acordo com os sniais e sintomas: problemas ósseos, associe
ao Ca e Mg; problemas musculares alie ao P (fósforo); em traumas associe ao 24
Rubídio, stress com Li.

RUBÍDIO
Indispensável ao bom funcionamento das trocas celulares, ainda mais quando
associado ao potássio , atua apagando as informações mentais traumáticas e
alucinações. Traumas psíquicos, depressão, situações de stress, esquizofrenia,
melhora o rendimento mental.

SELÊNIO
Age contra envelhecimento prematuro (rejuvenescedor, sequestra metais
pesados. Responsável pelo controle da comunicação verbal. (caso de advogados,
professores, etc.). atua contra a diminuição da sexualidade, impotência, perda da
libido, risco cardiovascular, angina pectoris, hiperagregabilidade plaquetária,
senilidade, stress oxidativo, previne a imunodeficiências, catarata,
artrite reumatóide, esteatose hepática, preventiva de sequelas radioativas, uricemia,
afecções das vias aéreas superiores, como preventivo antes de cirurgias,
inflamações crônicas, linfoneias, otites, preventivo de câncer e excelente para
diminuir a dor e incômodos da mama densa.

Se-Li-Mg
Mix de 3 oligoelementos: Selênio, Lítio e Magnésio – juntos atuam em situações de
stress, ansiedade, é um coringa equilibrante das emoções. É ANTI-SENESCENTE

SILICIO

24
O Silício está presente em quantidade no esqueleto humano; é essencial na
reconstrução conjuntiva (razão pela qual acelera a cicatrização), contra o
envelhecimento cutâneo, reconstituição da pele após exposição
prolongada ao sol, estrias, quelóides e flacidez e nas alterações ósseas de
crescimento, fraturas ósseas, osteoporose, artroses senis, alopecia, catarata,
aftas, arteriosclerose, hipercolesteronemia, úlceras da cavidade oral, varizes,
unhas e cabelos fracos e quebradiços – é responsável pelo controle hídrico do
corpo.
25

VANÁDIO
Recentemente descobriram que banhos de imersão de fontes termais ricas em
fósforo, enxofre e grande quantidade de Vanádio, trataram psoriases,
fibromialgias, dores musculares, stress e ansiedade, trazendo uma deliciosa
sensação de bem estar. Beber a água dessas fontes reduziu o colesterol, baixou a
pressão arterial e o nível de glicose no sangue. Normalmente o Vanádio é indicado
contra colesterol alto, neoplasia, hematopoiese, cáries dentárias, calcificação óssea,
diabetes, depressão, ansiedade, tiques nervosos, astenia hipoglicemia reacional.

ZINCO-COBRE
Atua na chamada síndrome de desadaptação nos sintomas de origem endócrina
(hormonal), disfunção ovariana, endometriose, ovários policísticos, impotência
sexual, atraso da maturação sexual, astenia sexual, problemas de crescimento,
disfunção tireoidiana, miomas, menopausa, osteoporose, vaginismo,
dispareunia,psoríase, frigidez, impotência, câncer de próstata junto com o Selênio,
adenoma prostático, preventivo de doenças degenerativas, dificuldades de
regeneração celular, imunodeficiências, síndrome adiposo genital, aumenta
acuidade visual, diminuição do paladar, diabetes, arteriosclerose, senilidade,
doenças vasculares, alterações hipofisiárias, disfunção pancreática, metrorragia.
Equilibra o hormonal, sendo essencial para peles oleosas e quedas de cabelo,
causadas pelo desequilíbrio dos hormônios.

ZINCO-NIQUEL-COBALTO

25
Atua na chamada Síndrome da Desadaptação, se os distúrbio forem de origem
pancreático, bem como diabetes mellitus, intolerância a glicose, hipoglicemia
reacional, polifagia, bulimia, age contra a vontade desesperada de comer doces,
atua contra o mal estar que antecede as refeições (tremores, sonolência),
obesidade, dispepsias, indigestão.

26

26
OS MINERAIS PONDERAIS

Manganês
O Manganês é um nutriente-traço essencial que é potencialmente tóxico se
exposto a altos níveis. O Manganês é um cofator da superóxido dismutase (Mn-SOD)
a qual é a enzima que neutraliza os efeitos tóxicos de espécies reativas de oxigênio.
Outras enzimas contendo manganês incluem as oxido redutase, transferases, 27
hidrolases, liases, isomerases, ligases e glutamina sintetase. Em decorrência disso a
deficiência desse nutriente pode levar a um aumento elevado do estress oxidativo no
organismo.
Algumas enzimas dependentes do manganês podem ser ativadas pelo
magnésio quando o manganês encontra-se deficiente.
Em conjunto com a vitamina K, o manganês atua na síntese de protrombina e
na regulação da coagulação sanguínea.
No crescimento e desenvolvimento ósseo o Manganês influencia a atividade de
osteoblastos e osteoclastos, propiciando crescimento e desenvolvimento normais.
O Manganês é necessário para a síntese de mucopolissacarídeos, que
fornecem a estrutura para calcificação óssea. Quando acorre a deficiência de
manganês reduz a concentração de cálcio nos ossos, fazendo com que os mesmos
fiquem mais finos. A concentração de manganês sérico em mulheres osteoporóticas
é 75% menos que os níveis em mulheres não osteoporóticas.
Esse oligoelemento é necessário para a síntese de tiroxina, o principal
hormônio da glândula tireoide.
Está envolvido na síntese de dopamina e melanina e na síntese de ácidos
graxos.
Um estudo mostrou que indivíduos com epilepsia apresentavam baixos níveis
de manganês e que o manganês ainda era mais baixos naqueles que apresentavam
mais crises.
A deficiência de Manganês pode provocar alterações no metabolismo dos
carboidratos, tais como induzir a resistência periférica à insulina e diminuir a síntese
da mesma.

27
A nível de perfil lipídico e hormônios sua deficiência pode ocasionar redução
da síntese de colesterol. Considerando que o colesterol é a base para a formação de
todos os hormônios sexuais, tais como a testosterona, a progesterona e o estrogênio,
ter níveis muito reduzidos de colesterol não é vantajoso para o organismo.
O manganês/ é capaz de reduzir a liberação de histamina, que está diretamente
relacionada aos processos alérgicos, pois esse nutriente evita a degranulação dos
mastócitos.
Como o manganês participa da enzima SOD, assim como o Zinco e o Cobre, a
deficiência deste pode acarretar despigmentação capilar, em casos emocionais de 28
muito estress oxidativo no organismo.
Formas de dosagens: Cápsulas ou pós.
Dosagens mais comuns em adultos: 2 -4mg/dl
Formulas ativas: Manganês quelado, manganês glicina e manganês arginina.
Fontes alimentares de Manganês: Aveia, nozes, Farinha de soja, amendoim
cru, Abacaxi cru, espinafre, arroz integral cozido, agrião, batata doce cozida, chicória
crua, banana, aipo cru, cenoura crua, alface crespa, damasco cru, pêssego, ameixa
crua.
Cobre

O Cobre é um mineral que atua como cofator em sistemas de enzimas


dependente de cobre, como a monoamina oxidase, diamina oxidase, lisina oxidase
(LOX), ceruloplasmina, tirosinase e superóxido dismutase (SOD).
Após ser absorvido, o cobre é carreado pela transcupreína e albumina para o
fígado, onde é incorporado pelas enzimas hepáticas. Estas são excretadas para o
sangue como ceruloplasmina que é uma proteína carreadora de cobre e importante
antioxidante sanguíneo.
Principais características de deficiência de Cobre: anemia hipocromica, não
responsiva à terapia com ferro, neutropenia, osteoporose.
As Funções das principais enzimas dependentes de cobre são:
A monoamina Oxidase é envolvida na inativação de catecolaminas,
principalmente a norepinefrina, a epinefrina e a dopamina. Quadros de estresse
constante causam maior ativação das catecolaminas.
A Diamina Oxidase inativa a histamina, atuando no intestino delgado, onde a
histamina estimula a secreção ácida; inativa poliaminas envolvidas na proliferação

28
celular. Neste sentido em casos de alergia constante, é interessante investigar a
adequação de cobre, já que a ação da diamina oxidase está relacionada com a
inativação da histamina. Sabe-se que o nível de histamina é aumentado em pessoas
que têm processos alérgicos.
A Lisil Oxidase atua sobre as cadeias laterais lisina e hidroxilisina do colágeno
e da elastina, como também na formação do tecido conjuntivo.
A Ceruloplasmina (Ferroxidase I) Catalisa a oxidação de ferro ferroso e
desempenha um papel na transferência de ferro do armazenamento para locais de
síntese de hemoglobina. Ação anti-inflamatória e antioxidante de emergência. A 29
ceruloplasmina é composta por 90% de cobre com isso uma diminuição da resistência
a infecções pode ser ineficiência da ceruloplasmina por causa da deficiência de cobre.
ATirosinase catalisa a conversão de tirosina em dopamina e a oxidação de
dopamina para dopaquinona, sua deficiência leva ao albinismo.
Principais funções fisiológicas do Cobre incluem a formação do tecido
conjuntivo: É essencial para a ligação cruzada do colágeno e da elastina, desempenha
um papel na formação óssea, mineralização esquelética e integridade do tecido
conjuntivo no coração e sistema vascular. Neste sentido, na osteoporose o Cobre tem
um papel na formação e na mineralização esquelética, atuando como cofator para
enzimas envolvidas na síntese de constituintes da matriz óssea. A deficiência de cobre
está associada ao aumento do metabolismo ósseo e ao risco de fraturas do quadril.
Metabolismo do Ferro: As ferroxidases I e II oxidam ferro ferroso para que
possa ser transportado do lúmen intestinal e locais de armazenamento para os locais
de eritropoiese, fato que explica a relação entre anemia e deficiência de cobre, pode
ser necessário para a formação de células normais da medula óssea.
Sistema nervoso central: Formação e manutenção da mielina, composta por
fofolipideos, cuja síntese depende da atividade da citocromo-c-oxidase. Portando sua
deficiência pode acarretar a doença de Alzheimer e o seu excesso também aumenta
o risco desta doença pois o cobre induz o estresse oxidativo e a síntese da proteína
Beta-amiloide.
Formação de pigmento melanina: O papel do cobre na pigmentação está
relacionado à necessidade de tirosinase na síntese de melanina. A despigmentação
de pelos e pele é observada com deficiência do cobre.
A deficiência de cobre está associada a alterações da pressão arterial. Os
pacientes com hipertensão apresentam diminuição na atividade da SOD.

29
No sistema tegumentar o vitiligo está relacionado com estresse imunológico,
podendo ter uma relação com o cobre. Além disso, o cobre atua como cofator na
síntese de melanina, por meio da ação da enzima tirosinase, estimulando a
pigmentação da pele.
A deficiência de cobre pode acarretar envelhecimento precoce, por a formação
de tecido conjuntivo é dependente de cobre, uma vez que a enzima LOX atua sobre
as cadeias laterias da lisina e hidroxilisina do colágeno e da elastina, auxiliando, desta
forma, na prevenção da flacidez e do envelhecimento precoce.
Dose mais comum em adulto 1 a 3mg/dia 30
Formulas ativas: Cobre quelado.
Fontes alimentares de cobre: Castanha-de-caju, semente de girassol,
caranguejo cozido, castanha-do- Brasil, farinha de soja, amendoim, amêndoas,
chocolate meio amargo, aveia, cevada, lentilha, cogumelo, alcachofra cozida, ervilha
verde, arroz integral cozido, brócolis cozido.

Zinco

O Zinco é um cofator enzimático em mais de 200 metaloproteínas e mais de 50


enzimas, exercendo um papel catalítico, estrutural e regulador das metaloenzimas,
além de possuir propriedade antioxidante. As principais metaloenzimas dependente
de zinco são: Álcool desidrogenase, retinol desidrogenase, malato desidrogenase,
carboxipeptidases A e B, superóxido dismutase, anidrase carbônica, RNA polimerases
e fosfatases alcalinas.
Por atuar na síntese da enzima superóxido dismutase, responsável pela
destruição dos radicais superóxido, o zinco tem função antioxidante. Em relação à
função reguladora o zinco está envolvido no metabolismo da somatomedina, na
modulação da prolactina (que só deve estar aumentada em mulheres grávidas), na
ação da insulina e de hormônios do timo, tireoide, suprarrenal e testículos, além de
ser importante para o funcionamento adequado de linfócitos e fibroblastos (sistema
imune) – exercendo atividade do DNA, manutenção da integridade da membrana da
célula e regulação da expressão gênica.
O Zinco também tem uma papel na função sexual, sendo necessário para a
manutenção do esperma, para a ovulação e para a fertilização. Está envolvido na
percepção sensorial do tato cheiro, visão Adaptação ao escuro e visão noturna) e

30
percepção do sabor salgado; como também da cicatrização de feridas, facilitando-a
especialmente em queimaduras e cicatrizes cirúrgicas, no controle de vitamina A
estocada no fígado e na síntese de heme da hemoglobina.
As metaloenzimas dependentes de zinco são importantes para propiciar
adequadamente digestão e absorção dos nutrientes. Além disso, a produção de ácido
clorídrico também é auxiliada pelo zinco, portanto, um estado de hipocloridria ou
acloridria pode ser observado na deficiência desse mineral.
Na deficiência de zinco também é encontrado ás alterações de percepção de
sabor, ou seja, hipogeusia (paladar comprometido). 31
A suplementação com Zn reverte a esteatose hepática e reativa o HNF-4 alfa e
PPAR- alfa pela inibição do estress oxidativo, mecanismo potencial para explicação
dos efeitos benéficos do metal sobre a homeostase dos lipídeos hepáticos.
Esse mineral reduz substancialmente os sintomas da gripe (tosse, dor de
cabeça, congestão, coriza e garganta dolorida) e duração da mesma, por modular o
sistema imunológico.
O zinco permite a síntese da proteína fibrilar da pele formando as pontes
dessulfuradas, sua deficiência aumenta o desenvolvimento de estrias durante a
gestação.
O Zinco inibe a atividade da enzima 5- alfa-redutase, que reduz a conversão de
testosterona à di-hidrotestosterona e diminui o crescimento hiperplásico da glândula
prostática.
O déficit de Zinco diminui a produção de testosterona, inibindo as
gonadotrofinas hipofisárias, a qual pode dificultar a fertilidade.
É responsável pela conversão de Betacaroteno em Vitamina A realizado pela
enzima retinol redutase.
Na sensação prejudicada de cheiro e paladar o Zinco assegura a configuração
espacial da gustina.
É responsável pela expressão gênica de proteínas
O Zinco modula o sistema imunolágico, podendo auxiliar no tratamento da
psoríase.
Promove a quimiotaxia, que consiste em impedir a ação das bactérias
causadoras da acne.
Na glândula tireoide participa na ligação do T3 com seu receptores.

31
Pessoas com diabetes não insulino-dependentes e insulino-dependentes têm
apresentado deficiência de Zinco.
O Zinco aumenta a atividade da vitamina D e é essencial para a formação
óssea. A deficiência de zinco durante o crescimento pode prejudicar o acúmulo
máximo de massa óssea em humanos, como pode também ter um importante papel
na patogênese da osteoporose, podendo levar a uma queda de 45% na massa óssea
e a deterioração da arquiterura trabacular.
Dosagem mais comum: 15 a 25mg/dl
Formas de dosagem: pastilha, cápsula e líquidos. 32
Formas ativas mais prescritas: Zinco quelado, zinco arginina, zinco glicina.
Alimentos fontes de Zinco: Ostra, levedura, semente de abóbora, carne
vermelha, caranguejo cozido, castanha de caju, amendoim, amêndoa, nozes,
camarão cozido, lentilha, feijão carioca cozido.

Ferro

A maior parte do ferro encontra-se na hemoglobina e na mioglobina, a


deficiência desse nutriente afetará a função dessas duas proteínas.
A principal função do ferro é o transporte de 02, por meio da hemoglobina (Hb),
que é uma proteína carreadora de 02, nos eritrócitos. A porção heme da Hb contém 4
átomos de ferro, que captam o 02 dos pulmões, onde a concentração é alta, e o
transporta para os tecidos, liberando onde ele for necessário.
A mioglobina que é uma proteína muscular que contém ferro e age como um
aceptor de 02 e como reserva de 02 no músculo.
No metabolismo de ácidos graxos o ferro é necessário para a síntese de
aminoácidos carnitina, que desempenha função no metabolismo de ácidos graxos.
Na detoxificção hepática atua na citocromo P450, enzima hepática de
destoxificação.
O ferro age na enzima que inicia a síntese de neurotransmissores serotonina e
dopamina. Atua também na síntese de colágeno e elastina.
Sistema Gastrointestinal
A deficiência de ferro pode provocar alterações no sistema digestório. Um
estado de hipocloridria está relacionado à diminuição da absorção desse mineral. Por
isso, a baixa produção de ácido clorídrico (HCL), pode levar a deficiência de ferro.

32
Também pode se observar na deficiência de ferro: diarreia, inflamação
intestinal, diminuição da absorção de gorduras, alterações das vilosidades intestinais
e de seu conteúdo enzimático e alteração no processo de destoxificação hepática. Por
isso mulheres com alterações da menstruação apresentam dificuldade no processo
de destoxificação.
Sistema Cardiovascular
A sobrecarga de ferro tem sido relacionada com aumento do risco
cardiovascular de maneira geral. O consumo excessivo de ferro, com consequente
aumento de seus estoques, provoca um aumento na formação de radicais livres e 33
esse aumento de estresse oxidativo é prejudicial, pois pode levar a uma aterogênese
por exemplo.
O ferro pode contribuir com as complicações cardiovasculares por meio de
efeitos na oxidação da partícula LDL.
Homens com níveis de ferritina elevados (superior a 200mcg/l) estão
associados a um risco 2,2 vezes maior de infarto agudo do miocárdio.
Câncer
Em situações patológicas, o ferro é um catalisador da geração de espécies
reativas de oxigênio. Em virtude dessa ação específica, a sobrecarga de ferro pode
induzir a carcinogênese.
Gestação
A deficiência de ferro tem efeitos negativos na gestação, sendo concentrações
baixas de hemoglobina relacionadas com aumento da mortalidade materna na anemia
severa. Esse efeito é verificado, principalmente, quando a deficiência ocorre durante
o primeiro trimestre de gestação, o que contribui para a diminuição do tamanho e do
peso de nascimento de recém- nascidos.
Menopausa
Na menopausa a ingestão de ferro deve ser reduzida para não ocorrer excesso,
pois o excesso aumenta a produção de radical hidroxila, que é oxidante. Por isso,
devemos utilizar as recomendações das DRIs de acordo com o estado fisiológico da
mulher e não pela faixa etária, já que muitas mulheres podem entrar na menopausa
precocemente.
Anemia ferropriva
A anemia, de forma geral, é caracterizada por concentração de hemoglobina
no sangue abaixo dos valores limites estabelecidos de acordo com idade e sexo,

33
provocando diminuição da habilidade de transporte de oxigênio para os tecidos. A
diminuição ou ausência dos estoques de ferro, a baixa concentração de ferro no
sangue, a baixa saturação de transferrina e baixa concentração de hemoglobina com
proporcional decréscimo no valor de hematócrito caracterizam a anemia por carência
de ferro, na qual os eritrócitos estão hipocrômicos e microcíticos e a capacidade de
ligação de ferro está aumentada.
Apesar de os dados laboratoriais apontarem apenas a deferência de ferro, a
redução ou ausência da concentração de outros nutrientes também podem estar
presentes, pois, quando se instala no organismo alguma deficiência, normalmente ela 34
é acompanhada de outras carências nutricionais.
Dosagem mais comum: 10- 45mg/dl
Formas de dosagem: Cápsula e líquidos
Formas ativas mais prescritas: Ferro quelado, ferro glicina
Fontes alimentares: Gergelim, fígado de boi, ostra crua, Castanha-de-caju,
aveia, lombo de boi assado, amêndoas, agrião, espinafre, nozes, Tofu, ervilha em
vagem, feijão carioca, alcachofra, brócolis cozido, couve-manteiga refogada,
damasco cru, rabanete, Kiwi, banana, pêssego, maçã com casca.

Iodo

A maior parte do Iodo é encontrada na tireoide, porém também se encontra na


supra-renal, gônadas, plasma, músculos, pele e DNA.
A maior função conhecida do iodo é a sua atuação na síntese de hormônios
tireoidianos, a diiodotirosina. O iodo dietético é convertido em iodina no trato
gastrointestinal, na qual é facilmente absorvido e transportado para a glândula
tireoide. Na glândula tireoide, o iodo é estocado nas células foliculares tiroidianas na
forma de uma proteína chamada tireoglobulina.
O metabolismo de iodo e a produção do hormônio da tireoide são reguladas
por um sistema hormonal de feedback negativo. Um declínio sanguíneo do hormônio
da tireoide impulsiona o hipotálamo a liberar TRH, que envia sinais à pituitária anterior
para liberar TSH. Um aumento de TSH estimula a glândula tireoide a aumentar a
captação de iodo e sintetizar mais hormônio. O TSH também estimula a tireoide a
produzir enzimas que clivam a tireoglobulina para liberar hormônios tireoideanos na
circulação, para distribuí-los para as células do corpo. Se a glândula tireoide está com

34
problemas ou ausente, a taxa metabólica basal pode cair para nível inferior a 55% do
normal, acarretando prejuízo ao crescimento e desenvolvimento do organismo.
Quando a glândula tireoide está hiperativa, a Taxa metabólica basal (TMB) pode
alcançar nível equivalente a 160% do normal, que causa taquicardia, nervosismo e
excitabilidade.
O iodo também está envolvido na regulação de enzimas e processos
metabólicos, participando do crescimento e desenvolvimento, principalmente do
sistema nervoso.
Sinais de deficiência de iodo: obesidade de origem tireóidea, transtornos da 35
velhice, hipertensão arterial isolada ou com sinais de intolerância, queda de cabelo,
unhas frágeis e estriadas.
No bócio ocorre o aumento do tamanho da tireoide decorrente de um
mecanismo compensatório resultante da diminuição da síntese dos hormônios por
ingestão insuficiente de iodo. Porém nesse caso deve-se atentar-se para deficiências
de outros nutrientes também como, selênio, o zinco e a vitamina A.
Durante a gestação, a deficiência de iodo pode trazer danos tanto ao feto
quanto a gestante. Pode ocorrer ausência de ovulação, aborto durante o primeiro
trimestre da gestação, hipertensão gestacional, má formação fetal, aumento da
mortalidade na infância, redução do crescimento somático e das funções motora e
cognitiva.
A deficiência de iodo pode acarretar danos cerebrais irreversíveis, como o
cretinismo, caracterizado principalmente pelo retardo mental.
Os hormônios tireoidianos, que são dependentes de iodo, regulam o consumo
de O2 celular, o metabolismo basal e a produção de energia pelo organismo, atuando
na reprodução e no crescimento da pele e do cabelo, assim como na manutenção da
temperatura corporal. Por isso é necessário investigar a função tiroidiana nos
pacientes que apresentam constantemente pés e mãos frias.
Formas ativas: Solução de Lugol 5%.
Dosagem mais comum: 1 a 2 gotas por dia
Fontes alimentares de iodo: Berbigão, mexilhão, bacalhadu, peixe, salmão,
pescada, sardinha, ovo, camarão, arenque, linguado, atum, tuta

Magnésio

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Está envolvido em muitas reações biológicas, uma vez que sua principal função
está associada à ativação de inúmeras enzimas, as quais participam do metabolismo
de carboidratos, lipídeos, proteína e eletrólitos.
A deficiência de magnésio pode ocorrer por causa de dietas insuficientes desse
mineral ou de outros fatores, tais como: alteração na absorção (síndrome de má
absorção); exercício físico intenso; nutrição parenteral prolongada; quadros de
estresse; exposição a substâncias tóxicas (alumínio, chumbo e níquel); deficiência de
vitamina B6 e boro, como mencionado anteriormente; alcoolismo; tabagismo e 36
disfunções endócrinas (diabetes mellitus, alterações na tireoide e paratireoide), além
de doenças cardiovasculares, neuromusculares e síndromes renais.
A deficiência de magnésio está relacionada com vários sintomas tais como
Hipocalemia, hiperrexcitabilidade neuromuscular, anorexia, vômitos, confusão mental,
alterações de personalidade, como, convulsões, tremor, formação inadequada de
matriz óssea.
Para o músculo se contrair, são necessárias duas bombas, a bomba
sódio/potássio (Na/K) e a bomba cálcio/magnésio (Ca/Mg). Dessa forma, caso o
magnésio não se encontre em quantidade adequada no organismo, a contração
muscular não ocorre. Não se trata de contração muscular apenas no exercício físico,
mas de contração que envolve vários órgãos, como o coração, por exemplo. Se não
houver contração adequada, o órgão também não funcionará corretamente, por isso
é normal um paciente com deficiência de magnésio apresentar arritmias cardíacas.
Casos de tensão muscular muito grande e dor generalizada no corpo podem estar
relacionados à deficiência de magnésio, pois o nutriente atua no relaxamento dos
músculos. O mecanismo pode ser explicado pela atuação do magnésio na bomba
Ca/Mg, o que contribui para o relaxamento muscular. Outros sintomas clássicos
decorrentes de falha deste mecanismo são a câimbra noturna e os movimentos
involuntário, conhecidos como espasmos noturnos. Na gestação, esses sintomas são
muito comuns, o que comprova o aumento da necessidade de magnésio nesse
período.
O formigamento de membros exagerado também é resultado de déficit de
magnésio e de vitaminas do complexo B. O zumbido ininterrupto no ouvido também
pode ser um sintoma, muito comum em hipertensos, pois o aumento da pressão
arterial faz com que o fluxo sanguíneo se modifique, provocando o zumbido.

36
Muitas pessoas não se beneficiam somente com a retirada do sal, muitas vezes
apresentam deficiência de magnésio, um excelente ativador do óxido nítrico
(substância vasodilatadora), que tem um efeito direto na diminuição da pressão
arterial.
As dores de cabeça tensionais podem ser melhoradas com a reposição de
magnésio pois muitas substâncias que causam a dor de cabeça são excitatórias e o
magnésio tem a capacidade de inibir essa excitação. Por esse motivo a
suplementação de Mg tem se mostrado eficaz no tratamento de crises de abstinência,
principalmente na restrição do café. 37
O magnésio é muito importante para o metabolismo ósseo, está envolvido na
densidade óssea de mulheres pós-menopausadas. Deficiência está associada com
perda da massa óssea, aumenta osteoclastos e reduz osteoblastos, isso ocorre pois
para manter os níveis séricos de magnésio, este é retirado dos ossos e colocado no
sangue, na tentativa de manter a homeostasia do organismo (PH alcalino no sangue)
Deficiência de magnésio aumenta à resistência periférica a insulina em virtude
da participação do magnésio como cofator de várias enzimas envolvidas no
metabolismo da glicose e nos receptores da insulina, uma vez que a carência de
magnésio diminui a ativação da tirosina quinase no receptor de insulina, influenciando
a secreção insulínica pelas células Beta do pâncreas. A poliúria no DM, leva a perda
de Mg .
A Obstipação intestinal pode estar relacionada com a deficiência de magnésio
pois o mesmo participa dos movimentos peristálticos do organismo.
Sintomas de deficiência de magnésio, tremores, formigamento, zumbido
ininterrupto, tontura, falta de apetite, náuseas/vômitos, dificuldade de evacuar,
taquicardia, bruxismos, ansiedade/irritabilidade, nervosismo/hiperatividade, confusão
mental, insônia, redução da memória, convulsão, fraqueza, parestesia, cãibra, mialgia.
O magnésio é fundamental para a hidratação celular por ter a capacidade de
tornar a membrana permeável à água e a fluídos eletrolíticos, ou seja, não é possível
hidratação adequada na deficiência de magnésio. Um exemplo disso é o aumento da
excreção urinária de forma exagerada após pequeno aumento de ingestão hídrica em
muitos indivíduos. Isso, possivelmente, é um sinal de deficiência do nutriente, pois a
água não está participando no metabolismo celular, sendo estão excretada.
Dosagem mais comum: 150mg – 300mg/dia.
Formas de dosagem: Cápsula e líquidos.

37
Formas ativas: magnésio quelado, magnésio glicina. Magnésio arginina,
magnésio citrato.
Fontes alimentares: Farelo de trigo , castanha do Brasil , semente de abóbora,
farinha de soja, amêndoa, aveia, amendoim, nozes, grão-de-bico, arroz integral,
semente de girassol, granola, espinafre cru, ervilha em vagem, quiabo cozido, uva
passa sem semente, banana-nanica, mandioca cozida, couve refogada, lentilha
cozida, camarão cozido, beterraba cozido, abacate, figo.

Selênio 38

O selênio é um mineral com importante ação antioxidante, com atuação em


todas as células, pois faz parte do pool de selenoproteínas do sistema antioxidante.
Existem cerca de vinte e cinco selenoproteínas com funções bioquímicas específicas;
no entanto apenas algumas dessas proteínas tiveram suas funções já identificadas.
O selênio é essencial por exemplo, na síntese da glutationa peroxidase (GPx), enzima
fundamental no combate ao estresse oxidativo.
Presente nos alimentos de origem vegetal como selenometionina. Nos tecidos
animais está presente na forma de selenocisteína. Absorção varia de 50-100%,
dependendo da forma (parcial no estômago).
Sintomas mais comuns de deficiência são dores musculares, fadiga e fraqueza
muscular.
O selênio é considerado necessário para o crescimento normal, fertilidade e
prevenção de uma grande variedade de doenças, sendo um nutriente essencial,
estando intimamente relacionado às complexas funções enzimáticas e metabólicas.
No sistema imune, além de o selênio ser um cofator para a glutationa
peroxidase, ele também possui atividade antiviral, pode aumentar a atividade das
células natural Killer, além de produzir interferon y e citocinas.
Como antioxidante o selênio ajuda a reduzir a peroxidação lipídica e neutralizar
os radicais peróxidos de hidrogênio; além disso, potencializa a atividade antioxidante
da vitamina E.
Ajuda a destoxificar metais pesados, como mercúrio, cádmio e arsênico. Agindo
como protetor contra esses metais pesados e xenobióticos.
Presente na enzima deiodinase tipo I, responsável pela conversão do T4 em
T3, deste sentido é indispensável para o bom funcionamento da glândula tireoide.

38
Níveis de Selênio reduzidos aumentam a agregação plaquetária, aumentando
o risco de Doença cardiovascular.
Atua também na prevenção de doenças crônicas não-transmissíveis.
Os efeitos anticancerígenos do selênio podem ser consequência de dois
fatores:
- Capacidade de aumentar a atividade do sistema imune.
- Capacidade de produzir metabólitos anti-cancerígenos que alteram o
metabolismo das células tumorais, inibem a angiogênise e induzem a apoptose de
células tumorais. 39
Protege contra sinais de envelhecimento e exposição ao metilmercúrio.
Melhora a neurotoxicidade por metilmercurio e demonstra benefícios durante o
envelhecimento. Previne déficits cognitivos e Alzheimer.
Formas de dosagens: Cápsulas
Dosagens mais comuns em adultos: 50mcg á 100mcg/dia
Formulas ativas: Selênio quelado
Fontes alimentares de selênio: semente de girassol, farelo de trigo, ostra,
camarão, castanha do Brasil, caranguejo, salmão cru, farinha de trigo integral, frango,
alho cru, cogumelos, arroz branco, amêndoas, aveia, leite, arroz branco (cozido),
milho.

Cromo

O organismo de um indivíduo saudável contém apenas alguns miligramas de


cromo. Entretanto, essa pequena porção já atua na efetividade da insulina, na
regulação da glicemia e na atuação de várias enzimas para produção de energia.
O cromo é biologicamente ativo apenas no estado trivalente, formando
complexos com compostos orgânicos. O mais importante desses compostos é o GTF
(fator de tolerância à glicose), que consiste em cromo trivalente, niacina, glicina, ácido
glutâmico e cisteína. Além de potencializar o efeito da insulina, o GTF também parece
ajudar a diminuir o colesterol total e os triacilgliceróis elevados.
Resistência periférica a insulina
Com relação ao metabolismo dos carboidratos, o cromo é essencial para a
manutenção da glicose sanguínea, uma vez que potencializa a ação da insulina. Isso
ocorre da seguinte forma: o cromo ativa a tirosina quinase localizada nos receptores

39
insulínicos, tornando-os mais ativos pela ação da insulina: com isso, a insulina
consegue penetrar nesse receptor e carrear com muito mais intensidade a glicose que
está circulando no sangue.
Nos pacientes com resistência periférica à insulina, ocorre inativação dos
receptores insulínicos; então, apesar de existir insulina, ela não consegue se ligar ao
seu receptor e, consequentemente, a glicose não consegue entrar na célula e fica
circulando no sangue. Nesse caso, a suplementação de cromo pode ser uma ótima
estratégia.
O açúcar aumenta a excreção de cromo, ao mesmo tempo que o cromo é 40
fundamental para que a glicose penetre nas celular, com isso ao longo do tempo, pode
ocorrer resistência periférica à insulina, que tem alta correlação com o
desenvolvimento de obesidade e diabetes do tipo 2. Deficiência de cromo pode
aumentar a vontade de comer doce.
O cromo pode estar associado à redução dos níveis de colesterol LDL,
colesterol total, triacilgliceróis, além de aumento dos níveis de HDL. Porém ainda não
se pode afirmar, pois existem poucos estudos mostrando esse efeito.
O cromo também pode apresentar efeitos sobre o controle de peso em alguns
paciente, mas os estudos relacionados ainda são conflitantes, mas o fato da melhora
do metabolismo da glicose e redução da vontade de comer doce indiretamente irá
contribuir para o controle do peso corporal nesses casos.
Formas de dosagens: Cápsulas, líquidos.
Dosagens mais comuns em adulto: 50 – 400mcg/dia
Fórmulas ativas: cromo quelado, cromo glicina, picolinato de cromo
Fontes alimentares de Cromo: cacau em pó, batata, amido, tâmara, mel,
centeia, ovo de galinha, feijão, cebola, carne bovina, alface, avelã, aveia, cevada, leite
de cabra, amêndoas, couve, ostra, amendoim, banana, cogumelo, chocolate,
espinafre, tomate, carne de carneiro, suco de maçã, suco de laranja, uva, couve-flor,
abóbora, pêssego, ameixa, laranja, morango, beterraba, brócolis, repolho, castanha
do Brasil.

Cálcio

O Cálcio é o principal mineral do esqueleto e um dos cátions mais abundantes


no organismo, representa cerca de 2% do peso corporal. O cálcio é importante para

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algumas proteínas celulares, seja por se ligar a elas ou por ativa-las. As proteínas são:
calmodulina (responsável pela modulação/regulação de diversas proteínas quinases),
troponina C(que atua na modulação da contração muscular), creatinina, retinina (que
ativa a guanilciclase, calneurinaB-fosfatase), proteína quinase C (importante na
modulação da atividade de enzimas em resposta à ligação de hormônios na superfície
das células), fosfolipase A2 (fundamental para a síntese de ácido araquidônico),
caldesmon (que participa na regulação da contração muscular), parvalbumina,
calbindina e casequestina, sendo que as últimas três enzimas citadas têm função de
armazenamento do mineral. 41
Atua também na troponina, que regula a contratibilidade da actina e da miosina.
Por isso, na deficiência de cálcio, o indivíduo terá problemas de contração muscular e
poderá apresentar câimbras, cansaço, generalizado e desconforto. Outros sintomas
podem ocorrer em virtude disso, tais como adormecimento e/formigamento,
contrações contínuas, cólicas menstruais, espasmos e taquicardia.
O cálcio também é necessário à ativação de enzimas hidrolíticas, tais como a
alfa-amilase e a lipase que hidrolisam polissacarídeos, proteínas e fosfolipídeos.
Ossos e dente: função mais importante está em desenvolver e manter a saúde
dos ossos e dentes. É mais requisitado durante os períodos de rápido crescimento e
desenvolvimento, incluindo infância, gestação e lactação
Contração muscular: ajuda na iniciação da contração muscular. O Cálcio atua
no ciclo contração/ relaxamento, que regula os batimentos cardíacos, por exemplo.
Coagulação sanguínea: o cálcio está envolvido em diversos passos do
mecanismo de coagulação sanguínea.
Permeabilidade vascular: regula a passagem de fluidos entre membranas
celulares, afetando a permeabilidade do meio.
Função enzimática: o cálcio ativa várias enzimas responsáveis pela contração
muscular, pela digestão de gorduras e pelo metabolismo proteico.
Transmissão nervosa: atua na regulação e transmissão de impulsos
nervosos.
Déficit de cálcio está relacionado com aumento do PTH e de dihidroxivitamina
D que aumenta o cálcio intracelular, esse aumento eleva a produção de insulina, a
qual aumenta a lipogênese e diminui a lipólise aumentando a adiposidade.
Baixas taxas de cálcio extracelular sinalizam a liberação de hormônio da
paratireoide, que aumenta a absorção do mineral.

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Sintomas de deficiência de cálcio: Irritabilidade/ agitação, nervosismo, humor
Lábil, insônia, diminuição da memória, convulsões, cãibra,
adormecimento/formigamento, dentes frágeis, vômitos, taquicardia, contrações
continuas, pele seca, queda de cabelo, unhas frágeis e quebradiças.
Principais fontes de cálcio são os vegetais verdes escuros, como brócolis,
couve, repolho e também, feijões secos, tofu, leite, espinafre.
Outras fontes alimentares de cálcio:
Queijo cottage, amêndoas, melado, avelã, castanha-do-Brasil, espinafre
cozido, feijão de soja cozida, tofu, beterraba cozida, sardinha sem pele, ameixa seca, 42
ovo cozido, gérmen de trigo, laranja, abóbora cozida e banana.

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