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Introdução a Homeopatia

CURSO DE EXTENSÃO PELA UFPR


Aula 2
• A Física Quântica e a Homeopatia. Estudo sobre o Ser
Humano.
• Diferença de física quântica e física Newtoniana.
• Água: Memória da água, Importância da água para a
homeopatia a avaliação da qualidade da água.
• Preparo dos medicamentos homeopáticos: Métodos e
Escala de Preparação, Indicação Homeopática.
• Nosódios.
• Atividades de aprendizagem com temas do módulo.
• Organon: Estudo do Organon da Arte de Curar
• cuidados com os medicamentos.
• Policrestos 1.
• Psicossomática da doença.
• Atividades de aprendizagem com temas do módulo.
A Física Quântica e a Homeopatia.
Estudo sobre o Ser Humano
• O que é Física Quântica e como ela se
relaciona com a Homeopatia.
• O elétron e seu comportamento.
• Conceito de matéria e anti-matéria.
• Efeito vácuo.
• Clusters e maga-clusters.
O que é Física Quântica e como ela se relaciona com a
Homeopatia.
• Física quântica é o ramo da Física que estuda o
comportamento de diversos fenômenos que ocorrem em
escalas moleculares, atômicas e nucleares.
• Nessa escala dos átomos e moléculas, as leis da Física
Newtoniana ( da escola), que descrevem os estados de
movimento dos corpos do cotidiano, tornam-se incapazes de
determinar quaisquer grandezas físicas relacionadas a
partículas tão diminutas.
• O que acontece no mundo quântico é que as leis da Física não
são determinísticas, não são capazes de prever ou dizer onde
algum objeto encontra-se exatamente, ou em qual velocidade
está. Não existe no universo quântico o que é determinístico,
as medidas obtidas de sistemas quânticos são expressas
em probabilidades.
• A Física quântica moderna surgiu em 1920, quando o físicok alemão Max Planck
quis explicar o mecanismo da emissão do corpo negro e a sua relação com um erro
nos cálculos chamado catástrofe ultravioleta.
• Os corpos negros são objetos capazes de absorver toda a radiação que é
direcionada a eles, reemitindo-a em forma de radiação térmica (calor). Porém, não
a emitiam da forma como era esperado pela teoria eletromagnética daquele
tempo. Assim sendo, Max Planck sugeriu que a energia do campo eletromagnético
fosse subdividida em pequenos pacotes de energia (quantizada), que mais tarde,
seriam chamados de fótons.
• Essa interpretação dada por Planck, não foi bem aceita (nem mesmo por ele),
entretanto, Albert Einstein, alguns anos depois, usou o mesmo argumento e foi
vitorioso ao explicar o efeito fotoelétrico.
• A consagração veio pelo seu prêmio Nobel de Física, por explicar o mecanismo da
fotoeletricidade. Onde concluiu que a luz tanto se comporta como partícula,
quanto como onda. Esse comportamento ficou conhecido como a natureza dual
da luz.
• Em 1924, Louis de Broglie publicou uma tese de doutorado que afirmava que as
partículas quânticas também apresentam um comprimento de onda, assim como
a luz e, portanto apresentavam comportamento ondulatório em determinadas
condições. Preveu que os elétrons deveriam apresentar um padrão de
interferência ao serem submetidos ao experimento de dupla fenda, assim como as
ondas apresentam. E em 1927, foi estabelecida a dualidade entre onda e matéria
pelo experimento de Davisson-Germer. a dualidade entre onda e matéria.
• Em 1927, Werner Heisenberg  lança o princípio da incerteza, onde afirma que há
pares de variáveis que não podiam ser medidos simultaneamente com total
precisão. A essas variáveis dá-se o nome de variáveis conjugadas.
• Por exemplo a posição e a velocidade, são grandezas que não podem ser
determinadas com total precisão no mundo quântico. se soubermos com grande
precisão a velocidade em que um átomo encontra-se, perdemos completamente a
sua posição, de maneira similar, se conseguíssemos medir a velocidade de um
átomo, não poderíamos dizer qual é a sua posição naquele mesmo instante.
• Para compreender o princípio da incerteza, basta pensar em como enxergamos as
coisas: a luz que emana dos objetos deve chegar aos nossos olhos, para que essa
informação seja traduzida por nosso cérebro. Em outras palavras, para vermos,
precisamos trocar fótons com os arredores. No caso de átomos e partículas, isso é
mais sério do que parece: imagine que você queira saber onde está um átomo,
para fazê-lo você precisaria emitir um fóton em sua direção, mas, ao fazer isso, o
átomo ganharia velocidade por causa da colisão, de modo que você não saberia
dizer mais onde ele está.
• Então o princípio da incerteza permite entendermos um pouco melhor a dualidade
onda / matéria: no mundo quântico, as grandezas físicas comportam-se de forma
não determinística, como se fossem ondas, cujas amplitudes são, na verdade,
probabilidades.
O átomo e seus componentes
• Átomo é uma unidade básica de matéria que
consiste num núcleo central de carga
elétrica positiva envolto por
uma nuvem de elétrons de carga negativa. 
• Composição: O núcleo atômico é composto
por prótons e nêutrons. Os elétrons de um
átomo estão ligados ao núcleo por força
eletromagnética.
O elétron e seu comportamento
• Os gregos antigos observaram que o âmbar atraía pequenos objetos quando
friccionado com a lã. Junto com o raio, este fenômeno é uma das primeiras
observações registradas com a eletricidade. Em seu tratado De Magnete,
publicado em 1600, o cientista inglês William Gilbert cunhou o termo em neo
latim electricus, para se referir a esta propriedade de atração de pequenos objetos
após a fricção. Ambas as palavras elétrico e eletricidade são derivadas da forma
latina ēlectrum (que também é a raiz para a liga metálica de mesmo nome), que
veio da palavra grega para o âmbar, (ēlektron).
• No início do século XVII, Francis Hauksbee e Charles François du Fay descobriram
de modo independente o que eles acreditavam ser dois tipos de eletricidade, uma
gerada a partir da fricção do vidro, e a outra da fricção da resina de âmbar. A partir
disto, Du Fay teorizou que a eletricidade consistia de dois fluidos
elétricos, vítreo e resinoso, que são separados pela fricção e que se neutralizam
quando combinados. Uma década depois, Benjamin Franklin propôs que a
eletricidade não era constituída por dois tipos de fluidos elétricos, mas pelo
mesmo fluido sob diferentes pressões. Ele deu a eles a nomenclatura atual
de carga positiva e negativa. Franklin imaginou que os portadores de carga fossem
positivos.
• As propriedades quânticas do elétron incluem um momento angular intrínseco
(spin) fracionário, o que significa que é um férmion. Portanto, dois elétrons não
podem ocupar o mesmo estado quântico, de acordo com o princípio da exclusão
de Pauli. Como toda matéria, possui propriedades de ondas e de corpúsculos:
pode colidir com outras partículas, mas também pode ser difratado, assim como
a luz. As propriedades ondulatórias dos elétrons são mais fáceis de se observar
experimentalmente do que as de outras partículas como
os nêutrons e prótons porque os elétrons têm uma massa menor e assim
um comprimento de onda de Broglie maior.
• As propriedades ondulatórias dos elétrons são mais fáceis de se observar
experimentalmente do que as de outras partículas como
os nêutrons e prótons porque os elétrons têm uma massa menor e assim
um comprimento de onda de Broglie maior.
• Os elétrons desempenham um papel essencial em muitos fenômenos físicos, tais
como a eletricidade, o magnetismo e a condutividade térmica. Os elétrons estão
sujeitos à ação de três interações fundamentais da natureza: a gravidade, a força
eletromagnética e a força fraca. Por ter carga elétrica, um elétron gera um campo
elétrico em sua vizinhança. Quando se move em relação a um observador gera
também um campo magnético. Campos eletromagnéticos externos afetam um
elétron por meio da força de Lorentz. Elétrons irradiam energia na forma
de fótons quando acelerados. Elétrons são também essenciais em muitas
aplicações tecnológicas, tais como a eletrônica, a soldagem, os tubos de raios
catódicos, a microscopia eletrônica, a radioterapia, os lasers, os detectores de
radiação ionizante e os aceleradores de partículas.
Experiência da dupla fenda ou
Fenda dupla
A água e a memória da água
jacques benveniste e Luc montanier
• Em homeopatia, memória da água refere-se à suposta
capacidade da água reter propriedades de substâncias que
nela estiveram diluídas, mas que não mais se encontram ali. A
teoria foi publicada pelo imunologista Jacques Benveniste na
revista científica Nature em 1988. Este suposto efeito seria
obtido por meio da dinamização, um processo em que as
substâncias diluídas em água são agitadas vigorosamente
(sucussão), utilizando técnica descritas em Farmacopeias para
transferir a energia das substâncias para a água.
• A pesquisa publicada na Nature foi feita utilizando soluções
diluídas dos anticorpos IgE e verificando se essas teriam o
mesmo efeito de uma solução não diluída dos mesmos
anticorpos sobre os basófilos. A equipe de Jacques Benveniste
observou os mesmos efeitos, mas tais resultados foram
depois contestados pelos editores da revista devido à falta de
reprodutibilidade, um princípio básico da ciência.
• Jacques Benveniste (12 de março de 1935 – 3 de outubro de 2004) foi
um médico e imunologista francês.
• Em 1979, publicou um conhecido documento sobre a estrutura do fator de
ativação plaquetária e sua relação com a histamina.
• Estava à frente da Unidade 200 do Instituto Nacional de Pesquisa Médica e de
Saúde Francês (INSERM), direcionada para imunologia, alergia e inflamação.
• Em 1988, Benveniste publicou suas pesquisas sobre a memória da água, suscitando
uma viva controvérsia, que levou à sua saída do INSERM em 1995. Jacques
Benveniste realizou um estudo, posteriormente reproduzido em outros três
laboratórios universitários, que foi publicado na revista Nature. Ele e outros
pesquisadores usaram doses extremamente diluídas de substâncias, o que criou um
efeito sobre basófilos, um tipo de glóbulo branco do sangue.
• Luc Montagnier (Chabris, 18 de agosto de 1932) é um virologista e médico francês.
• Em 1983, descobriu com a sua equipa, nos laboratórios do Instituto Pasteur, o
retrovírus da Síndrome da imunodeficiência adquirida, inicialmente designado LAV,
e que em 1986 recebeu o nome de VIH-HIV. A descoberta foi relatada na mesma
edição de maio da revista Science na qual Robert Gallo relatou descobrir o " Vírus
linfotrópico da célula T humana 3" (HTLV-III). Após quatro anos de disputa, em
1987 eles aceitaram compartilhar o mérito de descobrir o HIV.
• Foi galardoado com o Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2008.
• Em 2009 fez um experimento diluindo DNA dezoito vezes e captando sinais
eletromagnéticos para defender a eficácia da homeopatia. Suas afirmações foram
amplamente criticadas pela comunidade científica.
Masaru Emoto
• Masaru Emoto (Yokohama, 22 de julho de 1943 — Tóquio, 17
de outubro de 2014) foi um fotógrafo e escritor japonês que
executou experiências com a água, submetendo-a ao
pensamento humano. Segundo ele, palavras ou pensamentos
fazem com que as moléculas de água se comportem de formas
diferentes. Após submetê-las ao experimento, a determinada
temperatura, são tiradas fotografias microscópicas das
moléculas da água. Masaru Emoto publicou diversos volumes
de sua obra As Mensagens da Água, contendo fotografias de
cristais gelo e seus experimentos relacionados. Suas ideias
foram divulgadas no filme What the Bleep Do We Know!?.
• Se formou na Universidade de Yokohama, tendo
cursado Relações Internacionais. Nos anos 90, ele começou a
realizar seus experimentos com água.
Experimento dos ramos de Salsa
• Materias usados:
• 3 copos iguais em modelo e capacidade.
• 3 ramos de Salsa mais semelhantes que conseguir.
• Mesma quantidade de água em cada copo.

• Procedimento:
• Coloque um ramo de Salsa em cada copo com água em quantidades
iguais.
• O copo deve permanecer aberto e sem tampa.
• Coloque os copos um em cada ambiente separado mas com mesma
quantidade de luz diária e temperatura.
• Numere os copos sendo 1 para palavras e emoções boas, 2 para palavras
e emoções ruins e 3 para Nada. Nada não receberá nenhuma das
palavras.
• O experimento deve durar 2 semanas.
Importância da água e sua análise
para homeopatia
• “” ...a substância “água” não pode ser
considerada simplesmente como moléculas
H2O sem interação mútua de qualquer
espécie. Na verdade, essa molécula é
fortemente polar e forma conglomerados
(clusters) de diferentes configurações, que
alteram profundamente suas propriedades
físico-químicas”” (Alvaro Vannucci, professor
Livre Docente aposentado do Instituto de Física
da USP)
• A qualidade da água é um conjunto apresentado de características
físicas, químicas e biológicas, e que vão definir a forma de sua utilização. Os
padrões de classificação mais usados pretendem classificar a água de
acordo com a sua potabilidade, a segurança que apresenta para o ser
humano e para o bem estar dos ecossistemas.
• Existe um conjunto de critérios e normas para a qualidade da água, que
variam com a sua finalidade, seja ela consumo humano,
uso industrial ou agrícola, lazer ou manutenção do equilíbrio ambiental.
• Os parâmetros representam o seu conjunto de características e são
indicadores da qualidade da água que constituem impurezas quando
alcançam valores superiores aos estabelecidos para cada finalidade. Os
principais indicadores de qualidade da água são separados sob os aspectos
físicos, químicos (por meio de parâmetros que classificam o seu conteúdo
mineral, o grau de contaminação e o equilíbrio bioquímico) e biológicos.
Parâmetros físicos
• Temperatura: medida da intensidade de calor; é um parâmetro importante,
pois, influencia em algumas propriedades da água (densidade, viscosidade,
oxigênio dissolvido), com reflexos sobre a vida aquática. A temperatura pode
variar no decorrer das fontes naturais (energia solar) e fontes antropogênicas
(despejos industriais e águas de resfriamento de máquinas).
• Sabor e odor: resultam de causas naturais (algas; vegetação em
decomposição; bactérias; fungos; compostos orgânicos, tais como gás
sulfídrico, sulfatos e cloretos) e artificiais (esgotos domésticos e industriais). O
padrão de potabilidade: água completamente inodora.
• Cor: resulta da existência, na água, de substâncias em solução; pode ser
causada pelo ferro ou manganês, pela decomposição da matéria orgânica da
água (principalmente vegetais), pelas algas ou pela introdução de esgotos
industriais e domésticos. Padrão de potabilidade: intensidade de cor inferior a
5 unidades.
• Turbidez: presença de matéria em suspensão na água, como argila,
substâncias orgânicas divididas, organismos microscópicos e outras partículas.
O padrão de potabilidade: turbidez inferior a 1 unidade.
Parâmetros físicos
• Sólidos:
– Sólidos em suspensão: resíduo que permanece num filtro de asbesto após
filtragem da amostra. Podem ser divididos em:
– · Sólidos sedimentáveis: sedimentam após um período t de repouso da
amostra;
– · Sólidos não sedimentáveis: somente podem ser removidos por processos de
coagulação, floculação e decantação;
– Sólidos dissolvidos: material que passa através do filtro. Representam a
matéria em solução ou em estado coloidal presente na amostra de efluente;
• Condutividade Elétrica:capacidade que a água possui de conduzir corrente
elétrica. Este parâmetro está relacionado com a presença de íons dissolvidos na
água, que são partículas carregadas eletricamente , quanto maior for a quantidade
de íons dissolvidos, maior será a condutividade elétrica na água.
Parâmetros químicos
• pH (potencial hidrogeniônico): representa o equilíbrio entre íons H+ e íons OH;
varia de 0 a 14; indica se uma água é ácida (pH inferior a 7), neutra (pH igual a 7)
ou alcalina (pH maior do que 7); o pH da água depende de sua origem e
características naturais, mas pode ser alterado pela introdução de resíduos; pH
baixo torna a água corrosiva; águas com pH elevado tendem a entupir as
tubulações; a vida aquática depende do pH, sendo recomendável a faixa de 6 a 9.
• Alcalinidade: causada por sais alcalinos, principalmente de sódio e cálcio; mede a
capacidade da água de neutralizar os ácidos; em teores elevados, pode
proporcionar sabor desagradável à água, tem influência nos processos de
tratamento da água.
• Dureza: resulta da presença, principalmente, de sais alcalinos terrosos (cálcio
e magnésio), ou de outros metais bivalentes, em menor intensidade, em teores
elevados; causa sabor desagradável e efeitos laxativos; reduz a formação da
espuma do sabão, aumentando o seu consumo; provoca entupimento nas
tubulações e caldeiras.
• Cloretos: Os cloretos, geralmente, provêm da dissolução de minerais ou da
intrusão de águas do mar; podem, também, advir dos esgotos domésticos ou
industriais; em altas concentrações, conferem sabor salgado à água ou
propriedades laxativas.
• Ferro e manganês: podem originar-se da dissolução de compostos do solo ou
de despejos industriais; causam coloração avermelhada à água, no caso do
ferro, ou marrom, no caso do manganês, manchando roupas e outros
produtos industrializados; conferem sabor metálico à água; as águas
ferruginosas favorecem o desenvolvimento das ferrobactérias, que causam
maus odores e coloração à água e obstruem as canalizações.
• Nitrogênio: o nitrogênio pode estar presente na água sob várias
formas: molecular, amônia, nitrito, nitrato; é um elemento indispensável ao
crescimento de algas, mas, em excesso, pode ocasionar um exagerado
desenvolvimento desses organismos, fenômeno chamado de eutrofização; o
nitrato, na água, pode causar a meta-hemoglobinemia; a amônia é tóxica
aos peixes; são causas do aumento do nitrogênio na água: esgotos domésticos
e industriais, fertilizantes, excrementos de animais.
• Fósforo: encontra-se na água nas formas de ortofosfato, polifosfato e fósforo
orgânico; é essencial para o crescimento de algas, mas, em excesso, causa a
eutrofização; suas principais fontes são: dissolução de compostos do solo;
decomposição da matéria orgânica, esgotos domésticos e industriais;
fertilizantes; detergentes; excrementos de animais.
• Fluoretos: os fluoretos têm ação benéfica de prevenção da cárie dentária; em
concentrações mais elevadas, podem provocar alterações da estrutura óssea
ou a fluorose dentária (manchas escuras nos dentes).
• Oxigênio Dissolvido (OD): é indispensável aos organismos aeróbios; a água, em condições normais, contém
oxigênio dissolvido, cujo teor de saturação depende da altitude e da temperatura; águas com baixos teores
de oxigênio dissolvido indicam que receberam matéria orgânica; a decomposição da matéria orgânica
por bactérias aeróbias é, geralmente, acompanhada pelo consumo e redução do oxigênio dissolvido da água;
dependendo da capacidade de autodepuração do manancial, o teor de oxigênio dissolvido pode alcançar
valores muito baixos, ou zero, extinguindo-se os organismos aquáticos aeróbios.
• Matéria Orgânica: a matéria orgânica da água é necessária aos seres heterótrofos, na sua nutrição, e
aos autótrofos, como fonte de sais nutrientes e gás carbônico; em grandes quantidades, no entanto, podem
causar alguns problemas, como: cor, odor, turbidez, consumo do oxigênio dissolvido, pelos
organismos decompositores. O consumo de oxigênio é um dos problemas mais sérios do aumento do teor de
matéria orgânica, pois provoca desequilíbrios ecológicos, podendo causar a extinção dos organismos aeróbios.
Geralmente, são utilizados dois indicadores do teor de matéria orgânica na água: Demanda Bioquímica de
Oxigênio (DBO) e Demanda Química de Oxigênio (DQO).
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica
por ação de bactérias aeróbias. Representa, portanto, a quantidade de oxigênio que seria necessário fornecer
às bactérias aeróbias, para consumirem a matéria orgânica presente em um líquido (água ou esgoto).
• Demanda Química de Oxigênio (DQO): é a quantidade de oxigênio necessária à oxidação da matéria orgânica,
através de um agente químico. A DQO também é determinada em laboratório, em prazo muito menor do que o
teste da DBO. Para o mesmo líquido, a DQO é sempre maior que a DBO.
• Componentes Inorgânicos: alguns componentes inorgânicos da água, entre eles os metais pesados, são tóxicos
ao homem: arsênio, cádmio, cromo, chumbo, mercúrio, prata, cobre e zinco; além dos metais, pode-se citar
os cianetos; esses componentes, geralmente, são incorporados à água através de despejos industriais ou a
partir das atividades agrícolas, de garimpo e de mineração.
• Componentes orgânicos: alguns componentes orgânicos da água são resistentes á degradação biológica,
acumulando-se na cadeia alimentar; entre esses, citam-se os agrotóxicos, alguns tipos de detergentes e outros
produtos químicos, os quais são tóxicos.
• Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) é a quantidade de oxigênio
necessária à oxidação da matéria orgânica por ação de bactérias aeróbias.
Representa, portanto, a quantidade de oxigênio que seria necessário
fornecer às bactérias aeróbias, para consumirem a matéria orgânica
presente em um líquido (água ou esgoto).
• Demanda Química de Oxigênio (DQO): é a quantidade de oxigênio
necessária à oxidação da matéria orgânica, através de um agente químico.
A DQO também é determinada em laboratório, em prazo muito menor do
que o teste da DBO. Para o mesmo líquido, a DQO é sempre maior que a
DBO.
• Componentes Inorgânicos: alguns componentes inorgânicos da água,
entre eles os metais pesados, são tóxicos ao
homem: arsênio, cádmio, cromo, chumbo, mercúrio, prata, cobre e zinco;
além dos metais, pode-se citar os cianetos; esses componentes,
geralmente, são incorporados à água através de despejos industriais ou a
partir das atividades agrícolas, de garimpo e de mineração.
• Componentes orgânicos: alguns componentes orgânicos da água são
resistentes á degradação biológica, acumulando-se na cadeia alimentar;
entre esses, citam-se os agrotóxicos, alguns tipos de detergentes e outros
produtos químicos, os quais são tóxicos.
Parâmetros biológicos
• Coliformes: são indicadores de presença
de microrganismos patogênicos na água; os coliformes fecais existem em
grande quantidade nas fezes humanas e, quando encontrados na água,
significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter
microrganismos causadores de doenças.
• Algas: as algas desempenham um importante papel no ambiente
aquático, sendo responsáveis pela produção de grande pane do oxigênio
dissolvido do meio; em grandes quantidades, como resultado do excesso
de nutrientes (eutrofização), trazem alguns inconvenientes: sabor e odor;
toxidez, turbidez e cor; formação de massas de matéria orgânica que, ao
serem decompostas, provocam a redução do oxigênio dissolvido;
corrosão; interferência nos processos de tratamento da água: aspecto
estético desagradável.
Indicadores de qualidade - índice
de qualidade das águas (IQA)
• Foi desenvolvido para avaliar a qualidade da água bruta para
o abastecimento público, após tratamento. Os parâmetros
utilizados no cálculo do IQA são em sua maioria indicadores
de poluição pelo lançamento de esgotos domésticos.
• A avaliação da qualidade pelo IQA apresenta limitações, já que
não analisa parâmetros importantes tais como substâncias
tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos
orgânicos), protozoários patogênicos e substâncias que
interferem nas propriedades organolépticas da água. O IQA é
composto por nove parâmetros (A), com seus respectivos pesos
(w), que foram fixados em função da sua importância para a
conformação global da qualidade da água.
Água destilada
• Água destilada é a água obtida por meio da destilação (condensação do vapor
de água obtido pela ebulição ou pela evaporação) de água não pura (que
contém outras substâncias dissolvidas), e então condensada em outro
recipiente. A água destilada é assim separada dos sais minerais, dos gases e
outros produtos nela dissolvidos. Enquanto que a água que bebemos é, em
termos gerais, uma solução, a água destilada também não é uma substância
totalmente pura, não há a presença de apenas H2O, pois a destilação não
evapora todos os sais. É a água utilizada em laboratório ou industrialmente
como reagente ou solvente, sendo também utilizada nas baterias dos
automóveis e nos ferros de "engomar" a vapor (por forma a evitar a deposição
de calcário). Pode ser produzida em laboratório, por meio da combustão do
gás hidrogênio. Na Natureza, ela ocorre sob a forma de chuva. Também
poderá ser considerada destilada a água recolhida dos desumidificadores e a
libertada pelos aparelhos de ar condicionado.
• Na prática, muito dificilmente poderemos assegurar a pureza total de uma
água destilada. Isto pode ser comprovado pelo fato de a água da chuva
apresentar um pH inferior a 7 unidades, isto é, ligeiramente ácido, e
não neutro (pH 7) como seria caso a água fosse efetivamente pura.
• Note-se que a água da chuva é naturalmente acidificada pela absorção do
dióxido de carbono atmosférico, não estando este facto dependente da
libertação de gases poluentes (apesar de poder ser agravado).
• A água destilada pode ser consumida sem quaisquer problemas, desde que a
alimentação contenha os íons necessários ao organismo. É possível, inclusive,
que o consumo de água destilada possa prevenir ou diminuir o aparecimento
de pedras nos rins. No entanto, o consumo desta água desmineralizada não
deve ser necessariamente assumido como benéfico à saúde de qualquer um.
Em determinadas situações, poderá provocar carências iônicas e faltas
minerais, inclusive diarreias, dependendo do consumo e absorção
proveniente de outros alimentos.
• Mesmo que a água destilada não seja considerada uma água pura, ela tem
uma concentração menor de Cloretos comparada por exemplo, a uma água
de torneira. Isso a torna muito eficaz em usos laboratoriais e em análises
quantitativas, pois haverá menos interrupções de outras substâncias
presentes na água, durante uma reação.
Preparo dos medicamentos
homeopáticos:
Métodos e Escala de Preparação,
Indicação Homeopática.
Diluição
Sucução
• https://www.youtube.com/watch?v=95JvByG
49Fo
Fluxo contínuo

• Método de fluxo contínuo é um método de


preparação de formas farmacêuticas
derivadas, elaborado pelo médico
americano James Tyler Kent, que inventou
o dinamizador. O método utiliza como insumo
inerte a água, e é utilizado formas
farmacêuticas derivadas com potência de
30CH.
Métodos e escalas homeopáticas
• Os medicamentos homeopáticos podem ser preparados através dos
seguintes métodos: Método hahnemanniano; Método korsakoviano (K);
Método de fluxo contínuo (FC).
• O método hahnemanniano é um processo de manipulação de
medicamentos homeopáticos utilizado em farmácias homeopáticas, que
utilizam as escalas centesimal, decimal e cinquenta milesimal (ANVISA,
2011a; BIBLIOTECA VIRTUAL EM SAÚDE, [200-?b]).
Método Hahnemanniano
Decimais
Método Korsakoviano
• O método korsakoviano, também apelidado de método do frasco único,
foi criado em 1832, por um oficial médico do exército russo, nascido em
1788 e falecido em 1853. Korsakov trabalhava no próprio campo de
batalha e sentiu necessidade de simplificar o método hahnemanniano, de
molde a poder minimizar o padecimento de um grande número de
doentes e feridos. Para tal, preconizou a utilização de um mínimo de
frascos e um manuseamento célere. Hahnemann, que teve conhecimento
do método, testou-o e admitiu que era tão eficaz quanto o seu.
• No método korsakoviano, face à simplicidade de procedimento, e à
eficácia das substâncias diluídas e dinamizadas por este método, tendo
ainda em conta a consideração de que em isoterapia – ou isopatia – são
as 200 K as que produzem melhores resultados, dedicaremos um artigo a
esta matéria.
Os corpos homeopáticos e
sua relação com nossas
doenças.

•Corpo físico.

•Corpo Emocional.

•Corpo Mental.

•Corpo energético.

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