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1. Introdução...................................................................... 3
2. Fisiopatologia............................................................... 5
3. Quadro clínico............................................................... 8
4. Diagnóstico.................................................................10
5. Diagnóstico diferencial...........................................13
6. Estadiamento:............................................................16
7. Tratamento..................................................................17
Referências bibliográficas..........................................22
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Além disso, a DPOC tem uma rela- Enfisema em jovens (< 45 anos)
Figura 2: Ilustração mostra o estreitamento da luz e hiperprodução de muco que é característica da bronquite
crônica. Disponível em: https://dpoc.pt/bronquite-cronica/
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A maior resistência das vias respi- Esse aprisionamento ocorre por cau-
ratórias aumenta o trabalho de res- sa da degradação da elastina alveolar
piração. A hiperinsuflação pulmonar, por proteases, como foi dito anterior-
embora diminua a resistência das vias mente. A elastina é um componente
respiratórias, também aumenta o es- responsável por resistir à insuflação,
forço respiratório. A força expiratória auxiliando o esforço expiratório, algo
depende em grande parte da elasti- semelhante ao que observamos em
cidade pulmonar, que está diminuída uma bola inflável, em que o compo-
na DPOC. Trata-se do fenômeno do nente elástico resiste à distensão e
aprisionamento de ar que promove busca retornar ao seu estado de re-
um aumento do volume residual, pouso.
da capacidade residual funcional e da
capacidade pulmonar total.
FISIOPATOLOGIA
↑ Protease
↓ Anti-protease
Lise da elasatina e Hiperinsuflação Enfisema
tecido conjuntivo
Exposição
inalatória Aprisionamento
de ar
Inflamação das Hipersecreção de
vias aéreas muco
Espasmo Aumento
Aumento
brônquico do esforço
resistência
Fibrose das vias aéreas respiratório
peribrônquica
QUADRO CLÍNICO
Redução qualidade
Pior prognóstico
de vida
Dispneia
Associação
com dispneia
QUADRO
Intermitente Tosse Escarro
CLÍNICO
Diária
Alterações de vias
aéreas e alveolares
Sibilos
4. DIAGNÓSTICO
A presença de sintomas respiratórios inglês para Avaliação na Atenção Pri-
em pacientes tabagistas deve sempre mária para identificação de risco de
levantar a suspeita para o DPOC. A his- doença pulmonar obstrutiva crônica,
tória de exposição à fumaça de com- doença pulmonar e exacerbações).
bustão da lenha, a poeiras e à fumaça
Esse questionário questiona os pa-
ocupacional deve ser pesquisada.
cientes acerca de exposição a subs-
Não há indicação para rastreamento tâncias inalatórias irritantes, disp-
populacional para DPOC, no entanto neia, fadiga maior do que o esperado
alguns questionários são úteis como para sua idade, acometimento por in-
ferramentas na triagem de pacientes fecções respiratórias e piora de sin-
com indicação para investigação. O tomas respiratórios com mudanças
questionário CAPTURE (acrônimo em climáticas.
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DIAGNÓSTICO
Bronquiectasias;
Tuberuclose
bolhas
Avaliação
espirométrica ICC
VEF1/CVF <0,70
FEV1/FEV6
pós-BD
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monar (VEF1 < 50%) são mais aco- de gravidade e terapia antibiótica re-
metidos por H. influenzae ou P. ae- comendada está presente no Quadro
ruginosa. Uma classificação proposta a seguir:
PATÓGENOS MAIS
GRUPO TRATAMENTO RECOMENDADO
FREQUENTES
H. influenzae
M. catarrhalis Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase
DPOC com VEF1 > 50% e
S. pneumoniae Cefuroxima
sem fatores de risco
C. pneumoniae Azitromicina∕claritromicina
M. pneumoniae
H. influenzae Os anteriores mais:
DPOC com VEF1 > 50% e
M. catarrhalis Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacina
com fatores de risco
SPRP Telitromicina
H. influenzae
Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacina
DPOC com VEF1 entre M. catarrhalis
Telitromicina
35 – 50% SPRP
Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase
Gram – entéricos
H. influenzae Moxifloxacino∕gatifloxacina∕levofloxacina
SPRP Ciprofloxacina se suspeita de Pseudomonas
DPOC com VEF 1 < 35%
Gram – entéricos Β-lactâmico + inibidor de Β-lactamase (se há aler-
P. aeruginosa gia a quinolonas)
SPRP = S. pneumoniae resistente a penicilina.
Β -lactâmico + inibidor de Β-lactamase: Amoxicilina-clavulanato, amoxicilina-sulbactam e ampicilina-sulbactam.
TRATAMENTO
Estável
Antibioticoterapia*
Broncodiatador
TRATAMENTO Exacerbação
inalatório
Expectoração
Sibilância Tabagismo
Tosse Poeira
Destruição do Ambientais
parênquima pulmonar
Hipertensão pulmonar
Individuais
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Han, MeiLan et al. Chronic obstructive pulmonary disease: Definition, clinical manifes-
tations, diagnosis, and staging. Uptodate, 2019.
Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia. II Consenso Brasileiro sobre Doen-
ça Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC. Volume 30 - suplemento 5 - novembro de
2004.
Wise, R. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). MSD Manuais.
Laizo Artur. Doença pulmonar obstrutiva crónica: Uma revisão. Rev Port Pneumol.
2009 Nov [citado 2019 Jul 02] ; 15( 6 ): 1157-1166.
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