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1. Objetivos da estação:
2. Materiais necessários:
• Cabeça
• Luvas
• Laringoscópio
• Fio guia
• Seringa de 20 ml
• Coxim
• Estetoscópio
3. Técnica de IOT:
3. Posicionar paciente, colocá-lo em posição olfativa, sempre que não houver trauma
5. Realizar pré-oxigenação;
laringoscópio e a lâmina;
lábios;
procedimento);
anterior à epiglote);
12. Expor, então, a glote. Isso é obtido com a tração do laringoscópio para cima e para
lesão dentária;
traqueia;
14. Escolher o TOT que será utilizada estimando-se o diâmetro interno do espaço entre as
pregas vocais. Utilize a maior cânula possível para facilitar a ventilação e a higiene
pregas. DICA: nº 7,0 a 7,5 para o sexo feminino e 8,0 a 8,5 para o masculino.
utilização de um fio guia no interior do TOT pode ser útil. Introduza o dispositivo sem
cartilagem cricóide com o intuito de melhorar a visualização da glote. Ela deve ser
interrompida, assim que o início da cânula adentrar o espaço entre as pregas vocais;
16. Pegar o TOT com a mão direita e inseri-la na via aérea lateralmente. Isso evita que o
dentro da traqueia e evitando a lesão das pregas vocais. Evite ao máximo o contato
17. Introduzir, sob visualização, o TOT na traqueia. Avançar o TOT até que a margem
proximal do balonete ultrapasse as pregas vocais. Isso evita a lesão das mesmas
posicionamento do mesmo;
18. Sem retirar a mão do TOT, insuflar o balonete com a menor quantidade de ar
geral, a tensão do balonete externo de controle reflete a tensão que está sendo
necessária para promover a vedação traqueal. Se você utilizou fio guia, retire-o
neste momento;
19. Conectar a bolsa-válvula (AMBU), ainda sem soltar o TOT, promover a ventilação e
porção superior e lateral dos dois hemitórax, logo abaixo das axilas e nas porções
superiores e anteriores de ambos os hemitórax. Se houver disponibilidade de um
capnógrafo, a sua conexão no TOT, com a saída de CO2 durante a expiração, é a maior
labial.
Medicação: Etomidato
Classe: Derivado imidazólico
Benefícios: Excelente sedação, quase sem hipotensão
Contraindicações: Supressão de função adrenal
Comentários: Uso cauteloso de sepse; considerar utilizar uma dose de glicocorticoides.
Dose: 0,3mg/kg
Medicação: Quetamina
Classe: Derivado da fenilciclidina
Benefícios: Broncodilatação. Estimula secreção de catecolaminas
Contraindicações: Pacientes com HIC ou hipertenso
Comentários: Bem indicado em pacientes com broncoespasmo, sépticos ou com comprometimento hemodinâmico
Dose: 1 a 2mg/kg
Medicação: Midazolam
Classe: Benzodiazepínico
Benefícios: Propriedades amnésicas importantes
Contraindicações: Depressão miocárdica significativa podendo levar a hipotensão
Comentários: Frequentemente usado em doses mais baixas que o indicado
Dose: 0,2 a 0,3mg/kg
Medicação: Propofol
Classe: Alquilfenol
Benefícios: Broncodilatação
Contraindicações: Sem contraindicações absolutas, mas pode causar hipotensão em doses maiores
Dose: 1,5 a 3mg/kg, EV
Preparação
Nessa fase inicial, o paciente é avaliado em relação a suas vias aéreas quanto à possibilidade de dificuldade na
intubação, a menos que isso já tenha sido feito e a intubação seja planejada, incluindo a determinação de doses e a
sequência de medicações, tamanho do tubo e tipo, lâmina e tamanho do laringoscópio.
As medicações são elaboradas e rotuladas. Todo o equipamento necessário é organizado. Todos os pacientes
necessitam de monitorização cardíaca e de oximetria de pulso contínua. Pelo menos um e, preferencialmente, dois
acessos intravenosos de boa qualidade devem ser estabelecidos nessa fase. Um plano de resgate para falha de
intubação deve ser desenvolvido nesse momento e divulgado aos membros apropriados da equipe de ressuscitação.
A presença de marcadores de vias aéreas potencialmente difíceis não é uma contraindicação à ISR, mas outras
alternativas para assegurar as vias aéreas devem ser consideradas. Hipoxemia e hipotensão devem ser reconhecidas e,
se possível, corrigidas antes da realização do procedimento; a acidose metabólica também pode complicar o
procedimento. As soluções salinas cristaloides podem ser utilizadas para corrigir a hipotensão.
Pré-Oxigenação
Pré-Tratamento
Durante essa fase, os medicamentos são administrados 3 minutos antes da administração de succinilcolina e um
agente de indução para mitigar os efeitos fisiológicos adversos da laringoscopia e intubação na condição de
apresentação do paciente. As abordagens de pré-tratamento evoluíram ao longo do tempo. O foco, nessa fase, é a
otimização da fisiologia do paciente antes de qualquer tentativa de intubação.
As práticas mais antigas, como o uso rotineiro de atropina para intubação de crianças pequenas, foram abandonadas. A
intubação é intensamente estimulante e resulta em uma descarga simpática ou resposta simpática reflexa à
laringoscopia.
Em pacientes que sofrem de uma emergência hipertensiva, o uso de fentanila (3mg/kg, IV) administrada 3 minutos
antes da ISR pode otimizar a hemodinâmica do paciente, atenuando os picos de PA e das forças de cisalhamento,
ambas as quais são consideradas indesejáveis em pacientes com elevações de PIC, doença aórtica, síndromes
coronarianas agudas e emergências neurovasculares.
Pacientes com doença reativa das vias aéreas podem apresentar piora da mecânica pulmonar após a intubação como
resultado do broncoespasmo. Existe controvérsia em relação se à lidocaína (1,5mg/kg, IV), que confere qualquer
benefício adicional, além do albuterol, e deve ser considerada opcional na melhor das hipóteses.
Pacientes asmáticos que estão sendo intubados no departamento de emergência provavelmente receberam albuterol
antes da intubação, e é improvável nesses pacientes que a lidocaína tenha algum efeito protetor adicional e não seja
recomendada. A lidocaína está desaparecendo do manejo das vias aéreas na emergência e pode desaparecer
completamente no futuro próximo.
Nessa fase, um potente agente sedativo é administrado por bolus intravenoso rápido (IV) em uma dose capaz de
produzir sedação rapidamente. Isso é imediatamente seguido por administração rápida de uma dose de intubação de
um bloqueador neuromuscular, seja succinilcolina a uma dose de 1,5mg/kg, IV, ou rocurônio, 1mg/kg.
É habitual esperar 45 segundos quando a succinilcolina é administrada e 60 segundos quando o rocurônio é
administrado para permitir uma paralisia suficiente. Não se adequa às doses da medicação sedativa e, para paralisia,
conforme o efeito, as doses são, na verdade, pré-calculadas.
Os resultados de duas grandes metanálises revelaram que as condições de intubação obtidas por cada medicação são
equivalentes, desde que o rocurônio seja administrado com dose entre 1,0 e 1,2mg/kg, IV. As medicações sedativas
comumente utilizadas são Etomidato, Quetamina, Midazolam e Propofol. As doses das medicações são especificadas
no Quadro 1 .
Colocação do Tubo
Após a confirmação da colocação do tubo por ETCO2, deve-se realizar uma radiografia de tórax para confirmar que a
intubação ocorreu e para avaliar os pulmões. Se disponível, deve-se colocar o paciente em capnografia contínua. Em
geral, são evitados bloqueadores neuromusculares de ação prolongada (por exemplo, pancurônio, vecurônio). O foco é
o manejo ótimo utilizando analgésicos opioides e agentes sedativos para facilitar a ventilação mecânica.
Uma dose adequada de benzodiazepínicos (por exemplo, Midazolam, 0,1?0,2mg/kg, IV) e analgésico opioide (por
exemplo, fentanila, 3?5µg/kg, IV, ou morfina, 0,2?0,3mg/kg, IV) é utilizada para melhorar conforto do paciente e
diminuição da resposta simpática ao TET. A infusão de Propofol (5?50µg/kg/min, IV) com analgesia suplementar é um
método eficaz para o tratamento de pacientes intubados que não apresentam hipotensão e é especialmente útil para o
manejo de emergências neurológicas porque a duração de ação é muito curta (<5 minutos), permitindo exames
neurológicos frequentes.
Um bloqueador neuromuscular é adicionado apenas com o uso apropriado da ISR utilizando Etomidato e succinilcolina.
Em relação ao tempo, o procedimento de ISR poderia ser sumarizado da seguinte maneira:
TEMPO
Zero menos 10 minutos: preparação
Zero menos 5 minutos: pré-oxigenação, 100% por 3 minutos
Zero menos 3 minutos: pré-tratamento
Zero: paralisia com indução, por exemplo, com Etomidato, 0,3mg/Kg, e succinilcolina, 1,5mg/kg
Zero mais 30 segundos: posicionamento com manobra de Sellick opcional
Zero mais 45 segundos: colocação do tubo com laringoscopia e intubação e confirmação com ETCO2
Zero mais 2 minutos: manejo pós-intubação e sedação com analgesia, conforme indicado; iniciar ventilação
mecânica, sedação e analgesia e bloqueador neuromuscular apenas se necessário.
Referências