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Sistema respiratório

Anatomia e principios gerais

 Raio x de tórax:
 Simples e comum
 Incidência PA: clavículas inferiores, escápulas
lateral/e, corpos vertebrais.
 Coração + proximo do filme
 Incidência lateral: junto com PA, alterações
cardíacas, pleurais, parênquima e mediastino.
 Incidência AP
Árvore bronquial. 1)Cartilagem tireóide; -2)Cartilagem cricóide; -
3)Traquéia; -4)Bifurcação da traquéia; -5)Brônquio direit;o -
6)Brônquio esquerdo; -7)Brônquio do lobo superior do pulmão
direito; -8)Brônquio do lobo médio do pulmão direito; -9)Brônquio
do lobo inferior do pulmão direito; -10)Brônquio do lobo superior
do pulmão esquerdo; -11)Brônquio do lobo inferior do pulmão
esquerdo; -12)Bronquíolos, últimas ramificações.
Relações da pleura e do pericárdio com os
órgãos torácicos. 1-Coração; 2-Pulmão direito;
3-Pulmão esquerdo; 4-Traquéia; 5-Parede
torácica; 6-Costela; 7-Pleura; 8-Pericárdio; 9-
Diafragma.
Na anatomia humana, o timo é um órgão
linfático que está localizado na porção antero-
superior da cavidade torácica.
Sistema respiratório
Anatomia e principios gerais
 PA: postura bipede ou sentada.
 AP: paciente acamado
 Considerações radiológicas:
 Interpretação radiográfica – sistema ABCDE
 A: ar, pulmões, vias aéreas centrais e vasos pulmonares;
 B: (Bone=osso), costelas, clavículas, coluna, ombros e escápulas;
 C: cardíaca, coração e mediastino;
 D: difragma e superfícies pleurais;
 E: everything, linhas, tubos, abdome superior, tecidos moles da
parede torácica e pescoço.
Sistema respiratório
Considerações radiológicas
 Vasos pulmonares: vistos a partir do hilo, afilando em
direção à periferia;
 2/3 porção inferior;
 1/3 porção superior;

 Pulmões: radiolúcido, devido ao ar ser penetrado pelos


feixes de raios x
 Estendem-se 9 a 10 costelas posteriores e 7 ou 8 anteriores na
inspiração;
 Procurar áreas de anormalidades como: atelectasias, massas,
nódulos e procesos difusos de padrão alveolar ou intersticial.
 Padrão alveolar: imagem radiopaca, confinada ao lobo
(pneumonia), como pus, água, sangue célulars ou materil
proteináceo (padrão reticular).
Sistema respiratório
Considerações radiológicas
 B: (Bone=osso), costelas, clavículas, coluna, ombros e
escápulas;
 costelas e coluna vertebral: fraturas e metástases.
 Ombros: artrite.

• C: cardíaca, coração e mediastino;


 Mediastino:
 Anterior: sistema 4 Ts= massas tireóideas, timoma, teratoma e o terrível
linfoma.
 Médio: secção: coração, estruturas hilares, esôfago e aorta descendente.
Patologias comuns: aumento linfonodos, hernia hiatal, aneurisma da aorta e
patologia esofágica.
Sistema respiratório
Considerações radiológicas
 Posterior: (perfil rx), corpos vertebrais torácicos e os
tecidos moles paravertebrais.
 PA ou AP: localizar: mediastino direito: veia cava
superior (quando aumentada= na traquéia pode ser
linfonodo), aorta ascendente e átrio direito.mediastino
esquerdo: convexidades= arco aórtico, artéria
pulmonar e VE. Concavidades à esquerda:
aortopulmonar e apendice atrial esquerdo. Se tiver
tecido mole inspecionar
 Patologia: focalizar localização (lobo) e se possível o
segmento.
Sistema respiratório
Considerações radiológicas

 Patologia: padrões = doenças específicas:


 Doenças granulomatosas = nódulos

 Classificação dos processos patológicos:


 MACHINE:
 Metabólicas, auto-imunes, congênitas, hematológicas, infecciosas,
neoplásicas e ambientais (environment)
TC – MEDIASTINO E VISCERAS

1- Corpo do esterno;
2- Parte ascendente da aorta;
3- Veia cava superior (na altura do ângulo do esterno).
4- Tronco pulmonar. O tronco pulmonar é uma artéria de grande calibre que conduz sangue com alta concentração de
dióxido de carbono para as artérias pulmonares (direita e esquerda), alcançando os pulmões;
5- Artéria pulmonar direita. Oriunda do tronco pulmonar. Transporta sangue com alta concentração de dióxido de
carbono para o pulmão direito;
6- Átrio esquerdo. Observe que o átrio esquerdo está localizado anteriormente a parte torácica do esôfago;
7- Parte torácica do esôfago;
8- Parte descendente torácica da aorta;
9- Veia ázigo. se comunica com a veia cava inferior. A veia ázigo ascende para o tórax,
10 – Corpo da vértebra torácica;
11- Medula espinal.
DERRAME PLEURAL
 Achados Radiológicos:
 Bípede: liquido acumulado nos
seios costofrênicos (>200ml)
 = opacidade homogênea – sinal
do menisco (17.1a)
 Decúbito lateral (17.1b) acumula
em regiões posteriores
 Dec. Lateral: reduz imagem
homogênea
 Derrame nas cisuras na insf.
Cardíaca “tumores fantasmas”
(17.2) formato de “lente
biconvexa”
 Lente: opacidade arredondada ou
oval > lado direito.
DERRAME PLEURAL
 Achados Radiológicos:
 Transudato uni ou bilateral
 Elevação do hemidiagragma,
diferente do diafragma. (17.3)
 Esporão diafragmático
 Obscuração do contorno cardíaco
 Desvio de mediastino
PNEUMOTÓRAX
 Pneumotórax ou pulmão colapsado é uma emergência médica
causada pela presença de ar na cavidade pleural, ocorrendo como
resultado de uma doença ou lesão.
 Eventualmente, nos casos de empiema pleural, há formação in loco de
pequenas bolhas de gases proveniente de fermentação pútrida. Mais
raramente ainda, existem pequenos orifícios naturais, através do
diafragma, que comunicam a cavidade peritonial à cavidade pleural. O
pneumoperitônio pode se difundir através desses orifícios originando o
pneumotórax.
 Pneumotórax é a presença de ar/gás na cavidade pleural.
 Pneumomediastino é a presença de ar/gás no mediastino.
 Pneumopericárdio é a presença de ar/gás na cavidade do pericárdio
PNEUMOTÓRAX
 Achados Radiológicos:
 Ângulo costofrênico aprofundado ao lado
da lesão
 Em fraturas de costela: enfisema de
partes moles na parede torácica
 Décúbito lateral para localizar no RXT
pneumotórax (pleura)
 De pé: luscência no ápice do pulmão
 paralela à parede torácica
 Paralelamente à linha branca (pleura
visceral)
 Pressão torácica pode levar á hipotensão
pulmonar
 Hidropneumotórax : fluído horizontal
côncavo
PNEUMONIA
 Pneumonias são infecções que se instalam nos pulmões, órgãos
duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Podem acometer
a região dos alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações
terminais dos brônquios e, às vezes, os interstícios (espaço entre um
alvéolo e outro).
 Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um
agente infeccioso ou irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações
alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a troca gasosa. Esse local
deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam
impedir o contacto do ar com o sangue.
 Diferentes do vírus da gripe, que é altamente infectante, os agentes
infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos facilmente.
PNEUMONIA
 Achados Radiológicos:
 Opacidade alveolar – pneumonias
bacterianas ( fungos, virus)
 Distribuição lobar –RXT
 Lobo inteiro ou segmentos
 Opacidade = enevoado focal
 Às vezes broncogramas= interface
ar/tecido (parênquima) com
atenuações
 Broncogramas = ar nos tecidos e não
na pleura
 Bronquios cheios de ar e não
colabam
 RXT acompanhar por 6 semanas
BRONCOPNEUMONIA
 Achados Radiológicos:
 Opacidades em segmentos
opostos à região lobar
 Broncogramas aéreos ausentes
 Brônquios cheios de exsudato
 Não há interface ar/tecido para
delimitá-los (brônquios)
TROMBOEMBOLISMO PULMONAR

 TC com êmbolos = falhas de


enchimento aderentes às artérias
pulmonares
 EPs agudos: vaso opacificado
(contraste) e lúmen arterial (não
opacificado)
TUBERCULOSE
 A tuberculose - chamada antigamente
de "peste cinzenta",é uma das doenças
infecciosas documentadas desde mais
longa data .
 É causada pelo Mycobacterium
tuberculosis ou Bacilo de Koch.
 A tuberculose é considerada uma
doença socialmente determinada.
 O bacilo da tuberculose pode afectar
também áreas do nosso organismo
como por exemplo: laringe, os ossos e
as articulações,a pele (lúpus vulgar), os
glânglios linfáticos , os intestinos, os
rins e o sistema nervoso.
TUBERCULOSE
 A tuberculose miliar consiste num alastramento da infeção a diversas
partes do organismo, por via sanguínea, podendo atingir as meninges
(membranas que revestem a medula espinhal e o encéfalo) causando
"meningite tuberculosa".

 Sintomas mais comuns


 Tosse com catarro (por mais de 15 dias)
 Febre (mais comumente ao entardecer)
 Suores noturnos
 Falta de apetite
 Emagrecimento
 Cansaço fácil
 Dificuldade na respiração, eliminação de sangue e acúmulo de pus na
pleura pulmonar são característicos em casos mais graves.
TUBERCULOSE
 o advento do HIV e da AIDS mudaram drasticamente
esta perspectiva. No ano de 1993, em decorrência do
número de casos da doença, a Organização Mundial da
Saúde (OMS) decretou estado de emergência
 Transmissão:
 A tuberculose se dissemina através de aerossóis no ar que
são expelidas quando pessoas com tuberculose infecciosa
tossem, espirram, falam ou cantam.
 A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com
tuberculose infecciosa activa (e não de quem tem a
doença latente).
TUBERCULOSE
 Infecção
 Se inicia quando o bacilo atinge os alvéolos
pulmonares e pode se espalhar para os
nódulos linfáticos e daí, através da corrente
sanguínea para tecidos mais distantes onde a
doença pode se desenvolver: a parte superior
dos pulmões, os rins, o cérebro e os ossos.
 A resposta imunológica do organismo mata a
maioria dos bacilos, levando à formação de
um granuloma. Os "tubérculos", ou nódulos
de tuberculose são pequenas lesões que
consistem em tecidos mortos de cor
acinzentada contendo a bactéria da
tuberculose.
 Normalmente o sistema imunológico é capaz
de conter a multiplicação do bacilo, evitando
sua disseminação em 90% dos casos.
TUBERCULOSE
 Evolução
 O bacilo da tuberculose supera as defesas
do sistema imunológico e começa a se
multiplicar, resultando na progressão de
uma simples infecção por tuberculose para
a doença em si. Isto pode ocorrer logo
após a infecção (tuberculose primária – 1 a
5% dos casos), ou vários anos após a
infecção (reativação da doença
tuberculosa, ou bacilo dormente – 5 a
9 %).
 Cerca de 5% das pessoas infectadas vão
desenvolver a doença nos dois primeiros
anos, e outras 5% vão desenvolvê-la ainda
mais tarde. No total, cerca de 10% dos
infectados com sistema imunológico
normal desenvolverão a doença durante a
vida.
TUBERCULOSE
 Outras situações de risco incluem:
 Em pessoas infectadas com o HIV o risco aumenta em
10% ao ano.
 o abuso de drogas injetáveis;
 infecção recente de tuberculose nos últimos 2 anos;
 diabetes mellitus,
 terapia prolongada com corticosteróides e outras terapias
imuno-supressivas,
 câncer na cabeça ou pescoço, doenças no sangue ou
reticuloendoteliais (leucemia e doença de Hodgkin).
TUBERCULOSE
 Exame físico
 Um exame físico é feito para
avaliar a saúde geral do paciente
e descobrir outros fatores que
podem afetar o plano de
tratamento da Tuberculose.
Não pode ser usado como
diagnosticador da Tuberculose.
 Radiografia do tórax
 A tuberculose cria cavidades
visíveis em radiografias como
esta, na parte superior do
pulmão direito.
TUBERCULOSE
 Uma radiografia postero-anterior do tórax é a tradicionalmente feita; outras vistas (lateral ou
lordótico) ou imagens de tomografia computadorizada podem ser necessárias.

 Em tuberculose pulmonar ativa, infiltrações ou cavidades são freqüentemente vistas na parte


superior dos pulmões com ou sem linfadenopatia mediastinal ou hilar.

 Em geral, a tuberculose anteriormente tratada aparece no raio-x como nódulos


pulmonares na área hilar ou nos lóbulos superiores, marcas fibróticas e perda de
volume. Bronquiectastia com a presença de catarro e marcas pleurais podem estar
presentes.

 Nódulos e cicatrizes fibróticas = podem progredirem para uma futura tuberculose ativa.
 se tiverem um teste positivo de reação subcutânea à tuberculina, devem ter alta prioridade ao
tratamento da infecção latente,
 lesões granulares calcificadas (granulomas calcificados) apresentam baixíssimo risco de
progressão para uma tuberculose ativa.
TUBERCULOSE
 TUBERCULOSE PRIMÁRIA
 condensação unifocal, mal circunscrita,
homogênea
 Broncograma aéreo sublobar e
subpleural
 25% dos casos pode ser multilobar
 TB 1ª. > lobo superior direito
 linfoadenópatias hilares e traqueais: TC
 linfoadenopatias > 2cms =
hipoatenuantes (TC), calcificando
tardiamente
 Linfoadenopatias = mediastenites e
compressão de traquéias
TUBERCULOSE
 TUBERCULOSE MILIAR:
HEMATOGÊNICA
 Opacidades micronodulares (1-3mm),
com distribuição homogênea ambos
campos pulmonares
 TC sensível as formar miliares
 Espessamento nodular de 1 a 2mm na
dos septos interlobulares
TUBERCULOSE
 TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA:
IMUNODEPRIMIDOS
 Cavitação caverna tuberculosa: erosão dos
vasos = hemoptise
 > incidência em lobos superiores
 Ausência de linfoadenopatias
 Opacidade heterogênea 1º., mal marginada
em ápice ou posterior do lobo inferior
 Piora do quadro: lobar ou total
 + frequente: nodulação grosseira, densar e
circunscrita (fig 14)
 Fibrose: espessamento apical pleural
crônico
 Cavitação complicação= disseminação
broncogênica (fig 15)
TUBERCULOSE
 TUBERCULOSE PÓS-PRIMÁRIA:
IMUNODEPRIMIDOS
 Cavitação complicação= disseminação
broncogênica (fig 15.16)
 Nódulos de 5 a 10 mm, mal definidos e
condensados peribronquiolares
 Derrame pleural: doença
parênquimatosa cavitada (fig. 15.17)
EDEMA PULMONAR
 Achados Radiológicos:
 CARDIOGÊNICO
 GRAU 1: congestão vascular no
lobo pulmonar superior
 Alteração fluxo venoso:
 1/3 lobos superiores
 2/3 lobos inferiores
 Meio a meio = aumento diam
das veias pulmonares
 GRAU 2:
 Fluido peribrônquico
 Efusões pleurais
 Linhas B de Kerley = edema
intersticial

 GRAU 3 (figura)
 Opacidade alveolar nas bases
 Opacidade em regiões
periilares
 Broncogramas aéreos
 Estenose de aorta= dilatação
cardíaca
Infarto agudo do miocárdio (IAM)
È um processo que pode levar à
necrose (morte do tecido) de
parte do músculo cardíaco por
falta de aporte adequado de
nutrientes e oxigênio.

A causa habitual da morte celular


é uma isquemia no músculo
cardíaco, por oclusão (coágulo)
de uma artéria coronária
(aterosclerose).

testes de diagnóstico:
eletrocardiograma (ECG), o raio X
do peito, e vários exames de
sangue.
Infarto do miocárdio na ponta da parede anterior do coração - um infarto
apical - após a oclusão de um ramo da art. coronária esquerda. LCA é art.
coronária esquerda, e a art. coronária direita é a sigla RCA
Ecocardiograma

A ecocardiografia frequentemente evidencia


comprometimento miocárdico segmentar, ou seja
um segmento do coração não contraindo
devidamente.
Angiografia

Angiograma das artérias coronárias


Um estreitamento maior que 70% do diâmetro é
considerado significante
MIOCARDIOPATIAS
RX TORAX
ICT =
> d transv ac

d toracico
< 0,50
MIOCARDIOPATIAS
RX TORAX
MIOCARDIOPATIAS
RX TORAX
DPOC
 È uma doença crónica, progressiva e irreversível que acomete os pulmões e tem como
características a destruição de muitos alvéolos
 Ocorre com mais freqüência em homens com idade mais avançada.

 Sintomas : limitação do fluxo aéreo, na fase expiratória, a dispneia (falta de ar), a


hiperinsulflação dinâmica, fadiga muscular, insuficiência respiratória .
 Os principais fatores desencadeadores da DPOC (enfisema e bronquite crónica) estão
: tabagismo, poeira, poluição ambiental.

 Fisiopatologia
 A limitação do fluxo aéreo = retração elástica pulmonar,=hipersecreção
de glândulas da mucosa e inflamação das vias aéreas
 obstrução das vias aéreas.
 O trabalho expiratório está aumentado.
DPOC
RADIOGRAFIA PULMONAR
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
EXAMES RADIOLÓGICOS
DIAGNÓSTICO
TOMOGRAFIA
Cardiopatias congênitas
 Definição:
 Anormalidades tanto na estrutura como na função
cardiocirculatória, presentes já ao nascimento, mesmo que
sejam identificadas muito tempo depois.

 ⇒ Etiologia:
 Interação entre sistemas genético e ambiental (alterações
cromossômicas = infecções)
Cardiopatias congênitas
 Exame clínico:
 sopro cardíaco;
 respiração rápida - sudorese
excessiva;
 Cianose de extremidades;
prostração, apatia, palidez cutânea
 - alterações do tamanho do coração
ao Rx.
Cardipatias congênitas
AD VD

C P

VE AE
COMUNICAÇÃO
INTERVENTRICULAR
Ausência de tecido septal, permitindo
comunicação entre os ventrículos.

Fisiopatologia: O VE ejeta sg não só para a


Ao como também para o VD e a. pulm.
⇒ A mais freqüente

QC:
- CIV assintomáticas e diagnosticadas pela presença de
sopro cardíaco.
- CIV grande: alterações hemodinâmicas = cianose
COMUNICAÇÃO INTER-
ATRIAL
 Fisiológica ao nascimento)
 ⇒ Comunicação entre os
átrios na região da fossa oval.
 ⇒ Defeito no desenv. Do
septo constituem o septo
interatrial.
INFUNDÍBULO
(muscular) AORTA

T. FALLOT
Tetralogia de Fallot

• Hipofluxo Pulmonar

 Cianose central

 Sopro Sistólico

 Sobrecarga
Ventricular Direita
Tetralogia de Fallot

 4 defeitos anatômicos:
 estenose da via de saída de VD;
CIV e hipertrofia de VD;
 ⇒ Sínd. de Down;
 ⇒ Fisiopatologia: desvio de sg venoso
do VD para VE pela CIV e
obstrução ao fluxo pulmonar
sanguíneo.

Qc:
RN: cianose aos esforços e progressiva; sopro.
Cças: cianose progressiva nem sempre presente nas
primeiras horas de vida, baqueteamento dos dedos e
atraso no crescimento e desenvolvimento
Insuficiência cardíaca
Síndrome clínica definida como falência do
coração em suprir de modo adequado as
necessidades metabólicas tissulares ou
faze-lo, somente, através de elevadas
pressões de enchimento.

Síndrome clínica caracterizada por:


* anormalidades de função ventricular
esquerda
* intolerância ao esforço,
* retenção hídrica e longevidade.
Efeitos da hiperatividade simpática

Insuficiência cardíaca

Hiperatividade simpática

Coração Rins e vasos


-1 e -2 -1, , SRAA, AVP

Vasoconstrição e retenção
de sódio e água

Hipertrofia, fibrose, dilatação


atrofia, isquemia, arritmias, morte celular
Insuficiência cardíaca – Diagnóstico clínico
Insuficiência cardíaca – Diagnóstico clínico

Congestão pulmonar

Insuficiência cardíaca
esquerda.
Dispnéia - ortopnéia
Insuficiência cardíaca
• Radiografia de tórax
 . Área cardíaca
 . Sinais de hipertensão veno-
capilar pulmonar
 . Opacidade hilar
 . Edema pulmonar intersticial
 . Linha A e B de Kerley
 . Apagamento dos ângulos
costofrênicos
 . Derrame pleural
Radiografia
do
Tórax

Cardiomegalia

ICT > 50%


Radiografia
do
Tórax.

• Cardiomegalia.

• Hilos congestos.

• Infiltrado nas
bases pulmonares.

• Seio costofrênico
direito apagado.
Fibrose Cística Pulmonar ou
Mucoviscidose
A fibrose cística (FC), é uma doença genética autossômica recessiva, crônica,
com manifestações sistêmicas, que compromete principalmente os sistemas
respiratório, digestivo e aparelho reprodutor.
É uma doença hereditária, presente desde o nascimento causando o mau
funcionamento de certas glândulas.
É uma doença que afeta todas as glândulas exócrinas , causada por uma
anormalidade genética que afeta o transporte de cloreto e sódio , e no pulmão
ocorre bronquiectasias e bronquiolite .
 O principal órgão atingido é o pâncreas .
VALVULOPATIAS
1) Considerações:

 VÁLVULAS CARDÍACAS : funcionam para manter o


fluxo sanguíneo unidirecional e são em 4:

a) VÁLVULA TRICÚSPIDE: regula o fluxo do sangue


entre AD e VD;
b) VÁLVULA PULMONAR: abre-se para permitir
ao sangue fluir do VD para os pulmões;
c) VÁLVULA MITRAL: regula o fluxo do sangue entre
AE e VE;
d) VÁLVULA AÓRTICA: permite ao sangue fluir do
VE à aorta ascendente.
2) Tipos de Comprometimento:

 ESTENOSE: incapacidade da válvula de se abrir por


completo;

 INSUFICIÊNCIA ou REGURGITAÇÃO :
incapacidade da válvula de se fechar por completo.
 Produzem sons cardíacos anormais: sopros;
 Podem ocorrer por distúrbios congênitos ou
adquiridos;
 Estenoses adquiridas: mitral e aórtica + freqüentes
(cerca de 2/3 de todas lesões valvares).
Estenose Mitral
 Abertura incompleta da valva mitral na diástole,
oferecendo resistência ao esvaziamento do átrio para o
ventrículo esquerdo;
 Mais comum: febre reumática;
Fisiopatologia:

Estenose mitral →  pressão entre átrio e VE durante


enchimento diastólico → ↑ volume e pressão AE → ↑
pressão veias, capilares e artérias pulmonares →
hipertensão pulmonar.
↑ pressão capilares: força os componentes líquidos do
plasma sanguíneo para fora dos vasos em direção aos
espaços intersticiais → edema pulmonar.
 Edema pulmonar → ↓ oxigenação → ↑ trabalho
respiratório.
Sinais e Sintomas:

 Cansaço, dispnéia e dor torácica: por hipertensão


pulmonar;
 Tosse: por congestão pulmonar;
 Hemoptise: HP leva à ruptura das veias brônquicas.
Exames complementares:

 RX : * ↑ átrio esquerdo
* Edema alveolar e intersticial
* Às vezes calcificação valvular.

 ECO: exame + sensível para diagnóstico:


* ↑ AE e VD;
Estenose Aórtica

 Abertura incompleta da válvula aórtica, levando ↑


resistência à saída do sangue do VE para aorta.
 Etiologia:
* Congênita: + freqüente entre 0 - 30 anos;
* Reumática: entre 30-70 anos;
 Predomínio em homens (80% dos casos).
Fisiopatologia:

 Estenose valvular – obstrução à saída de sangue do


VE → hipertensão intravascular → ↑ força
contração VE.

 Hipertrofia miocárdica → insuficiência coronariana →


angina.
Sinais e sintomas:
 Angina;
 Síncope de esforço;
 Ausculta: sopro

Exames complementares:
 RX: Área cardíaca normal, podendo ocorrer
calcificação valvar.
 Eco: importante método diagnóstico (calcificação e
redução da mobilidade valvular);

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