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2005 ----------------------------17,2%
2020 ----------------------------19,50%
2050 ----------------------------32%.
(Fonte: Instituto Nacional de Estatística)
4. Queixas somáticas;
• tristeza
• perda de interesse
• incapacidade de mostrar alegria
• aborrecimento
• ausência da “capacidade de sentir” (por vezes)
Principais sintomas Depressão
• deixa de conviver;
• deixa de se rir;
• isola-se;
• deixa de cuidar do seu aspecto geral;
• diminui a sua capacidade para o trabalho;
• diminui o interesse sexual;
• lentificação.
Principais sintomas Depressão
• queixas desproporcionadas;
4 - Queixas somáticas
• recriminação;
– cognitivos;
– somáticos....
Ou
– relação perturbada consigo próprio;
– relação perturbada com os outros.
Principais sintomas Depressão
• Modelos biológicos
– factores genéticos
– factores neuroquímicos
– factores endócrinos
• Modelos psicossociais
– teorias psicanalíticas
– teorias comportamentais
– teorias cognitivas
– teorias construtivistas
III - Depressão, suicídio e violência
(Brown, Lapane, & Luisi, 2002; Leon et al., 2003; Vaz Serra & Gaspar, 2011)
Múltiplas
perdas
Isolamento
Sensação de
socioafetivo e
familiar inutilidade
Depressão
no idoso Perdas
Ausência de
funcionais e
confidente incapacidades
(Blazer, 2003)
Reduzida Doenças
auto-estima crónicas
Ana Paula Amaral
III - Depressão, suicídio e violência
NÃO
↑Idade
Etiologia:
Fatores biológicos:
Predisposição genética;
Episódios anteriores de depressão;
Modificações a nível hormonal e a nível do sistema nervoso central (por
exemplo, a doença de Alzheimer).
Perda de auto-estima
Sentimento de inutilidade
Isolamento
Depressão
O luto
Após os 65 anos, há um aumento significativo de perdas de
familiares e amigos.
Podem desencadear:
• Depressão;
• Períodos de ansiedade;
• Perturbações obsessivo-compulsivas.
Ana Paula Amaral
III - Depressão, suicídio e violência
O abuso e a negligência
A nível mundial, prevê-se que 6 a 10% dos
idosos sofram algum tipo de abuso.
Tipos de Abuso:
DEPRESSÃO
Abuso físico;
Agressores mais comuns:
Abuso sexual;
a família directa (filhos,
Abuso emocional ou psicológico; cônjuges, netos);
Exploração material ou financeira; prestadores de cuidados.
Abandono;
Negligência;
Auto-negligência.
Ana Paula Amaral
III - Depressão, suicídio e violência
Sintomas:
Os sintomas característicos de depressão nem sempre estão presentes ou
aparentes nos idosos, o que muitas vezes torna difícil o diagnóstico desta condição.
A hipocondria é o sinal mais revelador da depressão nas pessoas idosas.
Perda de interesse e prazer;
Irritabilidade; Palpitações;
Crises de choro; Dores no peito;
Baixa auto-estima; Cólicas abdominais;
Pessimismo; Distúrbios intestinais;
Dificuldade de concentração; Formigueiro;
Sentimento de culpa; Cefaleias;
Ideias de suicídio; Zumbidos;
Retardo ou agitação psicomotora; Falta de ar;
Alterações de sono; Sensação de bola na garganta;
Perda do apetite; Lombalgia.
Fadiga;
Lentificação.
Ana Paula Amaral
III - Depressão, suicídio e violência
Repercussões:
Incapacidade;
Dependência (álcool, tabaco e outras drogas);
Suicídio;
A grande maioria (70%) das pessoas que cometem suicídio têm diagnóstico de
depressão
Intervenção:
1) Farmacológica
• Atitude de compreensão e ajuda;
2) Psicoterapêutica
• Estabelecer uma relação de confiança e de amizade;
3) “Psicossocial”
• Aumentar a proximidade e a cumplicidade;
• Estimulá-los em diferentes dimensões.
• jogos de memória
(auditiva, visual,
táctil…)
• passeios • aumentar a sua auto-estima,
• debates
• leitura • ajudar a organizar a sua vida,
• conversas • resgatar os seus afectos positivos,
• descobrir actividades prazerosas,
• recuperar e desenvolver novos
relacionamentos.
Ana Paula Amaral
III - Depressão, suicídio e violência
• Saber escutar;
• Aceitar;
• Reconhecer o seu valor, contribuindo para
que se sinta mais humano, mais digno e
respeitado.
• Encorajar;
• Respeitar o seu ritmo de evolução,
valorizando-o e felicitando-o pelo
que consegue realizar.
Objetivos:
Participantes
• 0 - 10 : ausência de depressão
• 11 – 20 : depressão ligeira
• 21 – 30 : depressão grave
2. Questionário sociodemográfico
3. Questionário de avaliação do programa
MÉTODO
• Procedimentos
• Humor positivo
Visualização de filmes de comédia, desenhos coletivos,
rimas, entre outras atividades que envolviam
criatividade, imagens e música.
Estas actividades desencadeavam risos, comentários
animadores criando um ambiente descontraído.
RESULTADOS
• Evolução de T1 para T2
Evolução dos grupos relativamente aos valores de depressão (EDG)
Grupos M e DP - T1 M e DP - T2 p
T2
20
18
16
14
12
10 Grupo de Intervenção
8
6 Grupo de Comparação
4
2
0
Ausência de Depressão Depressão
Depressão Ligeira Grave
DISCUSSÃO
Relativamente às
características sociodemográficas da amostra
• Limitações:
– diferenças entre o GI e o GC, relativamente à distribuição por
sexo e por idade.
– duração do programa, uma vez que três meses de intervenção
pode ser considerado um curto período para um estudo na
área da saúde mental. No entanto, salientamos que é um
estudo piloto e que o tempo de intervenção poderá ser
alargado em programas futuros.
CONCLUSÃO
Cícero
PSICOPATOLOGIA NO IDOSO
Arquitetura do Sono
Sono REM:
Intensa actividade cerebral, FR e FC e TA semelhantes aos períodos de vigília. É
durante o sono REM que sonhamos.
Ana Paula Amaral
Perturbações do sono
A insónia no idoso
• Aumento da sonolência diurna (acréscimo na dificuldade de desempenho das
actividades da vida diária);
• Diminuição da qualidade de vida;
• Maior tendência para abuso de álcool ou drogas;
• Aumento do uso de hipnóticos;
• Aumento do sofrimento do cuidador;
• Aumento do risco de quedas (sobretudo em idoso institucionalizados);
• Potenciação dos sintomas de demência (ex. défices cognitivos, agressividade e
agitação);
• Aumento do risco de doenças coronárias;
• Aumento do risco de quadros depressivos e ansiosos.
As mais comuns:
• Insónia;
• Apneia Obstrutiva do Sono.
Causas:
1) Má higiene do sono
Horários desregulados, trabalho por turnos, exercício físico em horário
desapropriado, maus hábitos alimentares, tabagismo.
Ansiedade e depressão
Insónia Terminal
• Medicação crónica.
Diagnóstico
• História Clínica
Avaliação da existência de patologia médica ou psiquiátrica associada ou
desencadeante; Iatrogenia?! Rever medicação crónica; Avaliar a existência de
factores externos que podem concorrer (contexto psicossocial).
• Diário de Sono
• Polissonografia
•EEG
•Actividade muscular
•Movimentos oculares
•Parâmetros vasculares
•Parâmetros respiratórios
•Vídeo (se necessário)
Ana Paula Amaral
Perturbações do sono
Intervenção
2. Criar alguma rotina nos hábitos de sono, adoptando um horário regular para
ir dormir e para acordar no dia seguinte (incluindo fins de semana).
4. Evitar refeições pesadas e ricas em gordura no período da noite, pois são mais
difíceis de digerir e perturbam o sono. Pelo contrário, uma ceia leve, constituída
por um copo de leite morno e duas ou três bolachas, pode facilitar o adormecer.
6. Procurar ir para a cama apenas quando se tem sono; se demorar mais de vinte
minutos a adormecer deve levantar-se e realizar qualquer tarefa relaxante até
sentir sono e voltar para a cama. Mesmo que adormeça tarde procure levantar-se
à mesma hora no dia seguinte para não alterar os seus hábitos de sono.
MEDIDAS DE HIGIENE DO SONO
Intervenção Farmacológica
2. Evitar a polimedicação;
Outros tratamentos
•Nos movimentos periódicos do sono e no síndrome das pernas inquietas:
tratamento farmacológico: antiparkinsónicos, clonazepam;
•Na SAOS: CPAP [Continuous positive airway pressure] - dispositivo adaptado aos
dentes e nariz para minimizar o ressonar e a obstrução das vias aéreas superiores,
cirurgia (eventualmente)
•Técnicas cognitivo-
comportamentais.
Ana Paula Amaral