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Atualização em

bloqueadores
neuromusculares

valorizando e fazendo a diferença


na capacitação dos médicos anestesiologistas
Índice
4. Sobre o Portal Anestesia
agradecimento 6. Curso Anestesio


Pela primeira vez impresso, o material de apoio digital do Por- 8. Quero Passar no TEA
tal Anestesia teve tanta aceitação que resolvemos publicá-lo,
levando conteúdo científico para todos os profissionais médicos 10. Quero Passar no TSA
anestesiologistas em prol do conhecimento e do crescimento pro-
fissional. Para estes, segue o nosso sincero agradecimento. Muito
obrigado a todos vocês que confiaram em nosso trabalho, nos Módulos .12
incentivaram, criticaram, permaneceram conosco nesta jornada
MÓDULO 1
de mais de cinco anos e fizeram com que nos tornássemos ainda
Fisiologia Neuromuscular .14
melhores. Estamos aqui por vocês!
MÓDULO 2
Este pequeno presente é apenas uma lembrança do Portal Anes- Bloqueadores Neuromusculares .18
tesia para acompanhar o trabalho de vocês onde estiverem. MÓDULO 3
E, tão importante quanto, agradecemos a toda Equipe MedMkt
Reversão do Bloqueio Neuromuscular .22
Treina­mento, que transforma sonhos em realizações e ideias em MÓDULO 4
oportunidades. Muito obrigado a todos vocês! Sem vocês, não se- Monitorização do Bloqueio Neuromuscular .26
ríamos nada! MÓDULO 5
Benefícios do Bloqueio Neuromuscular Profundo .30
Boa leitura!
MÓDULO 6
Eduardo Piccinini e Glayce Feltran Complicações Pós-Operatórias .34
www.portalanestesia.com.br
O Portal Anestesia oferece um universo de opções em uma platafor-
ma única e tecnológica. Disponibilizamos ensino médico online de + 9
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já estudaram em
nossa plataforma
em cada 10 alunos
do Portal Anestesia são
APROVADOS
nas provas do TSA, TEA e ME

26
qualidade, com professores que são referência na anestesiologia, con- Alunos em
tribuindo com o crescimento diário de nossos profissionais da saúde.
Nossa Educação Médica Continuada se caracteriza pela praticidade do APROVAMOS
também no
ensino à distância, com assuntos abordados diariamente sobre todos
os temas exigidos pela Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). TÍTULO DE DOR
Casos clínicos atuais são debatidos entre os melhores profissionais da TÍTULO EUROPEU estados brasileiros
área nos cursos preparatórios do TSA, TEA e Curso Anestesio, que ofe-
CONCURSOS
PÚBLICOS e outras localidades
recem complemento teórico para a anestesiologia.
INTERNACIONAIS

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Conheça os cursos que mais aprovam Conheça as
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estudo da
plataforma
RESIDENTES
Como complemento teórico para a residência em anestesio- plataforma online e Aplicativo de ensino
logia, os Cursos Anestesio R1, R2 e R3, podem ser adquiridos
individualmente (por ano) ou completo (três anos juntos). Aulas gravadas
O objetivo deste curso é auxiliar o residente nas práticas da
anestesiologia, fornecendo atualização e embasamento te-
Biblioteca virtual
órico para a resolução das intercorrências cotidianas.
CET avaliações por aula
O Curso Anestesio também auxilia os responsáveis pelas
residências, MEC ou SBA, fornecendo o conteúdo teórico simulados e provas de blocos
exigido no programa oficial da SBA para os três anos de resi-
dência.
Além do conteúdo didático, também são disponibi- Grupos fechados por residência
lizados relatórios de acessos e notas para que os preceptores
possam acompanhar o desempenho dos seus alunos. * Fórum de discussão
* Venda para grupo/pessoa jurídica.

relatórios de acessos e notas


dos residentes para os preceptores
MATRÍCULAS: DURANTE O ANO TODO

.6 .7
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PROVA ESCRITA estudo da
O curso Quero Passar no TEA oferece todo o conteúdo teórico
exigido pela Sociedade Brasileira de Aneste­siologia (SBA) plataforma
para a prova escrita do Título de Especialista em Aneste-
siologia (TEA). Este curso é indicado para anestesiologistas
formados em residências reconhecidas pelo MEC e que bus- plataforma online e Aplicativo de ensino
cam este título por meio da SBA, entidade credenciada pela
Associação Médica Brasileira (AMB). As aulas são disponibili- Aulas gravadas
zadas por meio da plataforma online com diversas opções de
estudo, suporte didático voltado ao perfil do médico anes­
Videoconferência para prova oral
tesiologista e acontecem de janeiro a julho, prazo ideal para
se preparar até o momento da prova escrita do TEA.
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PROVA ORAL
Após a aprovação na prova escrita do TEA, o Portal Anestesia avaliações por aula
oferece outro curso exclusivo, o preparatório para a prova
oral, que auxilia o médico a ter mais segu­rança ao responder
simulados e provas de blocos
às questões sobre os conteúdos que serão abordados na pro-
va. As aulas acontecem por videoconferên­cia ao vivo com o
professor e os outros alunos da turma, em datas previamente Grupos fechados de estudos
estabelecidas, entre os meses de agosto e novembro.
Fórum de discussão
MATRÍCULAS: TEA ESCRITO DE NOVEMBRO A MARÇO
TEA ORAL 2° SEMESTRE DE JULHO A SETEMBRO

.8 .9
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Referência no ensino do médico anestesiologista, o curso Quero
Passar no TSA oferece conteúdo atualizado com os principais te- plataforma
mas exigidos pela Sociedade Brasileira de Aneste­siologia (SBA)
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Por meio de uma plataforma online, o curso conta com um su- plataforma online e aplicativo de ensino
porte didático voltado totalmente para o preparo do anestesio-
logista, com diversas opções de estudo. O curso é realizado de Aulas ao vivo
fevereiro a outubro, cronograma ideal para o aluno se preparar
até a data da prova, que ocorre durante o Congresso Brasileiro de
Aulas gravadas
Anestesiologia (CBA).
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O curso Quero Passar no TSA é o único curso preparatório para a
prova oral e foi desenvolvido para auxiliar o médico a ter mais Biblioteca virtual
segu­rança ao responder às questões sobre os conteúdos que se-
rão abordados na prova. As aulas acontecem por videoconferên­ avaliações por aula
cia ao vivo com o professor e os outros alunos da turma, em datas
previamente estabelecidas, entre fevereiro a maio (turma 1° se-
simulados e provas de blocos
mestre) e agosto a novembro (turma 2° semestre).
Grupos fechados de estudos
MATRÍCULAS : TSA ESCRITO DE NOVEMBRO A JUNHO
TSA ORAL 1° SEMESTRE DE NOVEMBRO A MARÇO
TSA ORAL 2° SEMESTRE DE JUNHO A AGOSTO Fórum de discussão

.10 .11
módulos:

outros módulos de atualização da anestesiologia em https://loja.portalanestesia.com.br

.12 .13
MóDULO 1
FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR

O conhecimento da anatomia e fisiologia da junção neu-


romuscular é um assunto de grande importância para
a compreensão de diversas doenças neuromusculares e
Fatores e doenças que inibem ou potencializam a transmis-
são neuromuscular.
INIBIÇÃO POTENCIALIZAÇÃO
também para o uso correto das drogas bloqueadoras neu-
romusculares. Hipocalcemia e Hipopotassemia Hipercalcemia
Anestésicos Locais Inibidores de Fosfodiesterase
Em anestesiologia, esse conhecimento permite o uso cor-
Sulfato de Magnésio Adrenalina
reto e seguro dos bloqueadores neuromusculares, suas in-
Uso Agudo de Fenitoína Uso Crônico de Anticonvulsivantes
dicações, contraindicações e a importância da reversão do
bloqueio neuromuscular. Além disso, através dessas infor- Sd. Eaton-Lambert 4-Aminopiridina
mações, podemos entender as interações medicamentosas Toxinas Botulínica e Tetânica Neuromiotonia
e a interferência de algumas doenças ou situações clínicas Miastenia Gravis Uso Agudo de Corticosteroides
que de alguma forma potencializam ou inibem o bloqueio Furosemida Imunossupressores
neuromuscular durante a anestesia. Lítio Anticolinesterásicos
Você vai entender todos os eventos relacionados à fisiologia Hipotermia Metilxantinas
da transmissão neuromuscular com o esquema desenhado Polimixina e Clindamicina Endorfinas
na próxima página. Os BNM adespolarizantes têm sua intensidade e duração prolongadas
nas situações de inibição da transmissão neuromuscular e diminuídas
quando ocorre potencialização.

.14 .15
MóDULO 1
FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR

(1) (5)

(6)

(2) (4)

(3)

Após o potencial de ação, ocorre a abertura dos canais rápidos Ca+2 (1), possibilitando a en- do a entrada de sódio e a saída de potássio (3). A acetilcolina é metabolizada em colina pela
trada de Ca+2 e liberação das vesículas de acetilcolina na JNM (2). A acetilcolina se liga as acetilcolinesterase (4) e recaptada pelo terminal nervoso (5), onde se combina com o acetato,
subunidades alfa dos receptores nicotínicos pós-juncionais, abrindo o ionóforo e possibilitan- formando nova molécula de acetilcolina que será armazenada nas vesículas (6).
.16 .17
MóDULO 2
Bloqueadores neuromusculares

B loqueadores neuromusculares (BNM) são drogas uti-


lizadas para a intubação orotraqueal e relaxamento
muscular que facilitam a exposição cirúrgica e o emprego
DROGAS
INDUÇÃO
mg/kg
TEMPO DOSE
INTUBAÇÃO COMPLEMENTAR
MINUTOS mg/kg
USO
CONTÍNUO
µg/kg/min
da ventilação mecânica.
Atracúrio 0,5 - 0,6 3-5 0,1 - 0,2 5 - 10
São classificados segundo seu mecanismo de ação em des-
polarizantes e adespolarizantes. Cisatracúrio 0,15 4-5 0,03 1-2
A succinilcolina é o único BNM despolarizante que, apesar
de diversos efeitos colaterais, continua em uso devido ao Rocurônio 0,6 1,5 0,15 5 - 10
seu rápido início de ação, o que permite seu uso nas situ-
ações de urgência. Rocurônio 1,2 1 0,15 5 - 10
Os BNM adespolarizantes são subdivididos em duas classes
de drogas: benzilisoquinolínicos e aminoesteróides. Succinilcolina 1,0 1 - -

O rocurônio é um BNM aminoesteroide que, quando utliza-


do em doses de 1,0 - 1,2 mg/kg, permite a intubação em
sequência rápida com condições comparáveis às da succi-
nilcolina.

.18 .19
MóDULO 2
Bloqueadores neuromusculares

BNM despolarizantes são agonistas dos receptores pós-sinápticos, abrindo o ionóforo e BNM adespolarizantes são antagonistas competitivos dos receptores nicotínicos,
despolarizando a membrana que não responde a acetilcolina liberada pelos impulsos bastando uma subunidade alfa ser ocupada para impedir abertura do ionóforo.
nervosos subsequentes. Assim, temos fasciculações seguidas de bloqueio e paralisia.
.20 .21
MóDULO 3
REVERSÃO DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR
REVERSÃO INESPECÍFICA DROGA COMPLEMENTAR

T odas as anestesias onde são utilizados bloqueadores


neuromusculares devem ser monitorizadas e revertidas
segundo a necessidade.
NEOSTIGMINA
ANTICOLINESTERÁSICO
Dose: 0,05 - 0,07 mg/kg
ATROPINA
ANTICOLINÉRGICO
Dose: 0,01 - 0,02 mg/kg
Aumento da Acetilcolina Efeitos Antimuscarínicos
Entende-se como recuperação completa de um bloqueio Bradicardia Taquicardia
neuromuscular a resposta igual ou maior que 90% na se- Sialorreia Xerostomia
Miose Midríase
quência de 4 estímulos. Níveis inferiores a isso são consi- Broncoespasmo Broncodilatação
derados paralisia residual e devem ser revertidos farmaco-
DOSES RECOMENDADAS DE SUGAMADEX
logicamente. PARA ANTAGONIZAR O BNM PRODUZIDO PELO ROCURÔNIO

A paralisia residual representa um grande risco de com- GRAU DE BLOQUEIO DOSE

plicações respiratórias no pós-operatório, o que pode au- Moderado - TOF 2 Respostas ou Maior 2 mg/kg
mentar a morbimortalidade, principalmente dos pacientes Profundo - TOF Zero e CPT 1 - 2 Respostas 4 mg/kg
graves e idosos. Não Ventilo / Não Intubo - Reversão Imediata 16 mg/kg

A reversão farmacológica do bloqueio neuromuscular pode TEMPO RECOMENDADO PARA NOVA DOSE DE ROCURÔNIO
ser feita de forma inespecífica com os anticolinesterásicos Tempo para
Dose Administrada de Readminstração Tempo para
Rocurônio Readminstração Rocurônio
ou com o emprego do sugamadex, quando o rocurônio for Sugamadex 0,6 mg/kg 1,2 mg/kg
utilizado. 2 mg/kg 6 horas Não precisa esperar
4 mg/kg 8 horas 2 horas
16 mg/kg 12 horas 6 horas

.22 .23
MóDULO 3
REVERSÃO DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR

Anticolinesterásicos são reversores inespecíficos de todos BNM adespolarizantes, que Sugamadex é um reversor específico do rocurônio que promove o encapsulamento
inibem a acetilcolinesterase com o aumento da concentração de acetilcolina na fenda dessa droga, formando um complexo sem atividade bloqueadora neuromuscular e
sináptica e competindo com os BNM adespolarizantes pela ocupação do receptor. de eliminação renal.
.24 .25
MóDULO 4
MONITORIZAÇÃO DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR

A paralisia residual pós-operatória continua um problema


mesmo com os novos BNM de ação intermediária. É
de suma importância a monitorização objetiva de todos
COMO INSTALAR O TOF WATCH®
1. Limpe bem o local com álcool
2. Coloque os eletrodos, conecte os cabos e instale o sensor
os pacientes submetidos à anestesia geral com uso de
3. Fixe a região (mão) monitorizada
bloqueador neuromuscular.
4. Administre hipnótico e/ou opioide
A monitorização quantitativa realizada através de aparelhos 5. Realize a calibração do aparelho
como o TOF Watch® é mais confiável do que a monitorização
6. Realize a sequência de 4 estímulos - valor controle
qualitativa ou métodos clínicos de detecção de fadiga.
7. Administre BNM
A região mais comumente utilizada para a monitorização 8. Selecione entre sequência de 4 estímulos (Train Of Four - TOF) ou
é a mão, utilizando o nervo ulnar e o músculo adutor do contagem pós-tetânica (CPT), quando possível
polegar. Outras alternativas são o nervo facial e o músculo
corrugador do supercílio ou nervo tibial posterior e o INTERPRETANDO O TOF WATCH®
músculo flexor do hálux. TOF = 0 Intubação
Existem cinco padrões de estimulação na monitorização: CPT: 1 - 2 Respostas BNM Profundo
Simples, sequência de 4 estímulos, estimulação tetânica, TOF ≥ 2 Respostas
Dose Complementar do BNM -
Cirurgia Prossegue
contagem pós-tetânica e double burst. Na prática clínica,
utilizamos a sequência de quatro estímulos e a contagem TOF ≥ 2 Respostas Reversão BNM - Fim da Cirurgia
pós-tetânica mais frequentemente. TOF ≥ 90% Extubação Segura

.26 .27
MóDULO 4
MONITORIZAÇÃO DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR

O BNM apresenta diversos níveis, que vai desde um bloqueio intenso (TOF zero e fundo (TOF zero e CPT 1 a 2 respostas) e seguindo a superficialização até o retorno
CPT zero) que ocorre logo após a injeção da droga, passando por um bloqueio pro- adequado da função neuromuscular (TOF > ou igual 90%).

.28 .29
MóDULO 5
BENEFÍCIOS DO BLOQUEIO NEUROMUSCULAR PROFUNDO

A técnica do bloqueio neuromuscular profundo vem sen-


do cada vez mais utilizada nas cirurgias videolaparoscó-
picas e robóticas.
BENEFÍCIOS BNM PROFUNDO

Relaxamento muscular adequado


Essas cirurgias utilizam a insuflação abdominal com o CO2,
Diminuição da pressão de insuflação em videolaparoscopias
o pneumoperitônio, que se utilizado com pressões maiores
que 12 mmHg, pode promover alterações significativas em
Campo cirúrgico satisfatório
diversos órgãos.
As principais consequências envolvem o sistema cardiorres- Diminuição das atelectasias e dessaturação arterial
piratório, como a queda de débito cardíaco e alterações na
Manutenção dos índices hemodinâmicos
relação ventilação: perfusão pulmonar.
A técnica do bloqueio neuromuscular profundo é imple- Menores índices de dor, náuseas e vômitos no pós-operatório
mentada com doses adequadas de bloqueador neuromus-
cular, em bolus ou em infusão contínua, visando obter na Menores tempos de internação e alta hospitalar
monitorização uma sequência de 4 estímulos em zero e a
contagem pós-tetânica com 1 ou 2 respostas. O bloquea-
dor neuromuscular de escolha é o rocurônio, pois possui um
reversor específico, o sugamadex, que permite a reversão
rápida, segura e eficaz de níveis profundos de bloqueio neu-
romuscular, que devem ser mantidos até o final da cirurgia.

.30 .31
MóDULO 5
BENEFÍCIOS DO BLOQUEIO
NEUROMUSCULAR PROFUNDO

Técnica do BNM profundo (TOF zero e CPT 1 a 2 respostas) que permite o uso de me- Pneumoperitônio com alta pressão de insuflação com compressão visceral e altera-
nor pressão de insuflação abdominal. ções cardiorrespiratórias.

.32 .33
MóDULO 6
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATóRIAS

C omplicações pós-operatórias implicam maior tempo de


internação, maior morbimortalidade e aumento signifi-
cativo de custos.
COMPLICAÇÕES RESPIRATÓRIAS
PÓS-OPERATÓRIAS
Fatores de Risco
NÁUSEAS E VÔMITOS
PÓS-OPERATÓRIOS (NVPO)
Fatores de Risco
Ausência de reversão adequada Sexo Feminino
Dentre as principais e mais frequentes complicações estão Monitorização Visual ou Tátil Anestésicos Halogenados e N2O Uso de Opioides
as respiratórias e as náuseas e vômitos (NVPO). Avaliação Clínica História de Cinetose
Paralisia Residual - TOF < 90% História NVPO Anterior
Cirurgias de Abdomen Superior Idade < 50 Anos
As complicações respiratórias estão relacionadas a diversos Cirurgias Torácicas Laparoscopia
fatores, sendo que a paralisia residual é uma das principais Desfechos Clínicos Desfechos Clínicos
causas. Paralisia residual pode ser definida como resposta à Atelectasias Aumento do Tempo de Internação
sequência de 4 estímulos inferior a 90% na monitorização Risco de Aspiração Pulmonar Aumento do Tempo de Alta RPA
Retardo na Alta da RPA Desconforto e Insatisfação
do bloqueio neuromuscular. Aumento do Tempo de Internação Desidratação
Aumento da Morbimortalidade Maiores Custos
Sem intervenção profilática, cerca de um terço dos pacien- Maiores Custos
tes que se submetem à anestesia inalatória desenvolverão Prevenção Profilaxia e Tratamento (Adultos)
náuseas e vômitos. A profilaxia deve ser feita com dois ou Monitorização Quantitativa BNM Palonosetrona: 0,075 mg IV na Indução
três medicamentos nos pacientes de risco submetidos à Reversão Adequada Dexametasona: 4 - 8 mg IV na Indução
Preferência pela Reversão Sugamadex Ondansetrona: 4,0 mg IV no Final do
cirurgias com maior potencial de NVPO. Em casos de náu- Extubação TOF > 90% Procedimento
Droperidol: 0,625 - 1,25 mg IV no Final do
seas e/ou vômitos mesmo com a profilaxia, a medicação Procedimento
de resgate de escolha deve ser de uma classe não utilizada Dimendrinato: 30 mg IV
Prometazina: 25 - 50 mg IM
anteriormente.

.34 .35
MóDULO 6
COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATóRIAS

Receptores pós-juncionais ainda ocupados por BNM adespolarizantes, caracteri- Receptores nicotínicos livres de BNM adespolarizantes, possibilitando a transmis-
zando a paralisia residual e maior chance de complicações pós-operatórias.  são neuromuscular e reduzindo ou eliminando a possibilidade de complicações
pós-operatórias. 
.36 .37
REFERÊNCIAS

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NH, Eriksson LI, et al. Miller’s Anesthesia 8th Ed, Philadelphia, Elsevier Saunders, 2015; 423 - 443.Módulo
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Agents em: Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. Miller’s Anesthesia 8th Ed, Philadelphia, Elsevier Saunders,
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Neuromuscular Monitoring em: Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. Miller’s Anesthesia 8th Ed, Philadelphia,
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for laparoscopic cholecystectomy: a systematic review and meta-analysis. Am J Surg. 2014;208(1):143-50.
Módulo 6 - Nicholau TK – The Postanesthesia Care Unit, em: Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. Miller’s
auxiliá-lo no seu dia a dia.
Anesthesia. 8th Ed, Philadelphia, Elsevier Saunders, 2015; 2924-2946. Murphy GS - Residual neuromuscu- Para conferir o conteúdo completo de BNM, acesse nosso
lar blockade and critical respiratory events in the postanesthesia care unit. Anesth Analg 2008; 107: 130-7.
Debaene B, Plaud B, Dilly MP et al – Residual paralysis in the PACU after a single intubating dose of non- site e matrícule-se no curso gratuito.
depolarizing muscle relaxant with an intermediate duration of action. Anesthesiology, 2003;98: 1042- 1048.
Apfel CC. – Postoperative Nausea and Vomiting, em: Miller RD, Cohen NH, Eriksson LI, et al. Miller’s Anesthesia.
8th Ed, Philadelphia, Elsevier Saunders, 2015;2947-73. Tong Gan, Pierre Diemunsch, Ashraf Habib, et al -
Consensus Guidelines for the Management of Postoperative Nausea and Vomiting. Anesthesia & Analgesia.
January 2014 - Volume 118 - Issue 1 - p 85–113.

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