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Prostatectomia radical

Atuação da
Fisioterapia
Diego, Tatiane e Walkíria
Tópico
s

Câncer de próstata Incontinência Urinária Fisiopatologi Avaliação Inte


a
Tópico
s

próstata Incontinência Urinária Fisiopatologi Avaliação Intervenção


a
Câncer de
Próstata
• Quinta causa mais comum de morte por câncer em homens;

• A idade está fortemente associada ao aparecimento do câncer;

• Métodos de classificação que orientam o manejo clínico


• Grau do tumor
• O tumor
• O nódulo
• O estágio de metástase
• Nível de PSA

• A escolha do tratamento depende do estágio do tumor e a idade do paciente.


Câncer de
Próstata
Prostatectomia radical

• A prostatectomia mudou consideravelmente ao longo do tempo;


• Prostatectomia simples
• Prostatectomia radical

• A prostatectomia radial consiste na remoção de toda a próstata, juntamente com ambas a


vesículas seminais, uretra prostática e linfonodos pélvicos bilaterais.

• A prostatectomia radical apresenta prejuízos funcionais previsíveis, incluindo a incontinência


urinária e disfunção erétil.
Incontinência Urinária

Após a prostatectomia radical, os homens podem apresentar sintomas de incontinência urinária


durante atividades que envolvem esforço como tossir, levantar-se, levantar pesos e caminhar.

A incontinência pós-prostatectomia pode ser atribuída a três tipos de incontinência:


o Deficiência intrínseca do esfíncter uretral.
o Hiperatividade do detrusor.
o Combinação de incontinência urinária de esforço e de urgência.
fisiopatologia

• Normalmente a recuperação da continência é de melhora progressiva;

• A função inadequada do esfíncter uretral pode levar à redução do seu fechamento funcional;

• Os fatores que afetam a insuficiência do esfíncter incluem:


o Comprimento uretral membranoso menor;
o Trauma cirúrgico direto;
o Ruptura na inervação esfincteriana;
o Ruptura do tecido conjuntivo de suporte;
o Hipoperfusão.

• Remoção da musculatura lisa dentro da uretra prostática, contribuindo para redução da


pressão uretral;
fisiopatologia

• Normalmente a recuperação da continência é de melhora progressiva;

• A função inadequada do esfíncter uretral pode levar à redução do seu fechamento funcional;

• Os fatores que afetam a insuficiência do esfíncter incluem:


 Comprimento uretral membranoso menor;
 Trauma cirúrgico direto;
 Ruptura na inervação esfincteriana;
 Ruptura do tecido conjuntivo de suporte;
 Hipoperfusão.
(MUL – comprimento uretral membranoso)
• Remoção da musculatura lisa dentro da uretra prostática, contribuindo para redução da
pressão uretral;
Avaliação

• Escala PERFCT: avaliação da musculatura do assoalho pélvico


Avaliação

• Pressão Anal: Perineometria.


• 0 – 10 = Ruim
• 11 – 20 = Regular
• 21 – 40 = Normal
• 31 – 60 = Bom
• 61 – 80 = Excelente
• 81 – 100 = Extraordinário

• Pad Test: Padrão ouro para avaliação da gravidade da IU.


• < 2g = Ausência de incontinência
• 2 - 10g = Incontinência moderada
• 10 - 50g = Incontinência grave
• > 50g = Incontinência severa
Avaliação

• Diário Miccional: Avaliação dos hábitos urinários.


Avaliação

• Qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS): refere-se à percepção do indivíduo sobre


a condição de sua vida diante da enfermidade e as consequências e os tratamentos
referentes a ela a, ou seja, como a doença afeta sua condição de vida útil.

• Escalas de Depressão:  classifica os níveis de intensidade da depressão.

• ICIQ-SF:  avalia rapidamente o impacto da IU na qualidade de vida e qualifica a perda


urinária de pacientes de ambos os sexos.

• Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-5): utilizado para avaliar a função erétil de
um paciente.
Intervenção

Educação do paciente

• Auxiliar o paciente a compreender a importância dos componentes anatômicos


neuromusculares, vasculares e de tecidos moles do trato urinário inferior, em particular
o complexo do esfíncter uretral, tem sido essencial para o paciente entender o quadro
clínico, assim como os exercícios propostos e acompanhar a melhora nos resultados da
continência após a prostatectomia radical.
Intervenção

Pré-operatório
• Objetivo:
o Melhorar a capacidade funcional pós-operatória;
o Melhorar trajetória de recuperação da continência urinária;
o Bem-estar e qualidade de vida do paciente.

• Duração:
o Tempo desde o diagnóstico do câncer de próstata até a data da cirurgia.

• Justificativa:
o Aumento da reserva neuromuscular, que inclui o aumento da massa muscular, força e
resistência dos músculos do assoalho pélvico.
Intervenção

Treino da musculatura do assoalho pélvico


• O TMAP pode ser definido como 'qualquer programa de contrações voluntárias repetidas dos
músculos do assoalho pélvico.

• Os mecanismos de ação sugeridos para o TMAP para melhorar os resultados da continência


após a prostatectomia são mediados...

• O TMAP apresentou melhores resultados quando comparados a pacientes que não realizaram
o treinamento, assim como apresentou melhores resultados quando eram guiados por
fisioterapeutas
Intervenção

Treino da musculatura do assoalho pélvico


• F: Diário (2 a 3 vezes na semana supervisionados pelos fisioterapeutas e continuidade em
domiciliar)
• I: 10 séries de contrações sustentadas de 5 a 8 segundos ou 15 contrações em diferentes
posturas
• T: 30 minutos
• T: Exercícios de Kegel associados ou não a diferentes posturas e atividades funcionais do dia
a dia

MILIOS J.E., ACKLAND T.R., GREEN D.J


Intervenção

biofeedback
• O biofeedback tornou-se um componente importante da instrução abrangente para a ativação
dos músculos do assoalho pélvico. O biofeedback envolve o uso de estratégias visuais,
auditivas e/ou táteis projetadas para aumentar a consciência e a compreensão do paciente
sobre a função muscular do assoalho pélvico.

o Auditivas: Instruções verbais com dicas táteis podem facilitar relaxamento dos músculos
abdominais superficiais.
o Visuais: Perineometria incorpora o uso de um sensor pressor anal para ensinar a ativação
correta dos músculos do assoalho pélvico.
o Táteis: O toque retal também continua a ser usado para avaliar a ativação e função do
assoalho pélvico.
Intervenção

Estimulação elétrica
• Eletroterapia:
o FES: estimulação elétrica neuromuscular e despertar de períneo;
o TENS: inibição do detrusor e quadro álgico.

• A eletroestimulação funcional e estimulação elétrica transcutânea (ou a combinação dos dois


métodos), apresentam eficiência no tratamento da IUE e IUU;

• Promove fortalecimento e hipertrofia dos MAP, sendo também uma terapia neuromoduladora
a qual afeta os sinais neurais que controlam a continência, aumento na resistência
esfincteriana e redução na contração detrusora
Intervenção

Estimulação elétrica
• Eletroterapia:
o FES: estimulação elétrica neuromuscular e despertar de períneo;
o TENS: inibição do detrusor e quadro álgico na região vaginal.

• A eletroestimulação funcional e estimulação elétrica transcutânea (ou a combinação dos dois


métodos), apresentam eficiência no tratamento da IUE e IUU;

• Promove fortalecimento e hipertrofia dos MAP, sendo também uma terapia neuromoduladora
a qual afeta os sinais neurais que controlam a continência, aumento na resistência
esfincteriana e redução na contração detrusora
Referências
• MILIOS J.E., ACKLAND T.R., GREEN D.J. Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico na Prostatectomia Radical: Um
Estudo Controlado Randomizado dos Impactos na Função Muscular do Assoalho Pélvico e na Incontinência Urinária.
BMC Urology, v. 19, n. 1, p. 116, 15 de nov. de 2019

• MUNGOVAN S.F et al. Intervenções de Exercícios Pré-Operatórios Para Otimizar os Resultados da Continência Após a
Prostatectomia Radical. Nature Reviews Urology, v. 18, n. 5, p. 259-281, maio de 2021.

• SAYILAN A.A, OZBAS A. O Efeito do Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico nos Problemas de Incontinência Após
a Prostatectomia Radical. American Journal of Men’s Health, v. 12, n. 4, p. 1007-1015, 14 de mar. 2018.

• STRACZYNSKA A et al. O Impacto do Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico na Incontinência Urinária em


Homens Após Prostatectomia Radical (PR) - Uma Revisão Sistemática. Clinical Interventions in Aging, v. 14, p. 1997-
2005, 12 de nov. de 2019.

• WONG C., LOUIE D.R., CHERYL P. Uma Revisão Sistemática do Treinamento Muscular do Assoalho Pélvico para
Disfunção Erétil Após Prostatectomia e Recomendações para Orientar Pesquisas Adicionais. The Journal Of Sexual
Medicine, v. 17, n. 4, p. 737-748, abril de 2020.
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