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UNVERSIDADE SALVADOR

CURSO DE FISIOTERAPIA (BACHARELADO)


METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA

LAIANE DA SILVA SATURNINO

RAFAELA OLIVEIRA CARVALHO

OS PROTOCOLOS DE TRATAMENTO COM BIOFEEDBACK EM


MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRI DE ESFORÇO

SALVADOR

2021
LAIANE DA SILVA SATURNINO

RAFAELA OLIVEIRA CARVALHO

OS PROTOCOLOS DE TRATAMENTO COM BIOFEEDBACK EM


MULHERES COM INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO

Trabalho a ser apresentado à


Universidade Salvador como
requisito parcial para obtenção do
grau de bacharel em Fisioterapia,
elaborado por Laiane da Silva
Saturnino e Rafaela Oliveira
Carvalho, sob orientação da Profª
Tânia Matos Aguiar.

SALVADOR

2021
L.S.S, R.O.C. Os protocolos de tratamento com biofeedback em mulheres com
incontinência urinária de esforço. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado
em Fisioterapia). Universidade Salvador, Salvador. 2021

RESUMO

A utilização do biofeeback como tratamento da incontinência urinária de esforço é


um método que existe há um tempo considerável, proporcionando dados mais
quantitativos e confiáveis na avaliação e tratamento, tem sido utilizado
constantemente durante a fase de tratamento da incontinência urinária de esforço,
período esse que baseado na literatura é comum o desconforto que acarreta em
complicações caso o paciente devido ao constrangimento decida não prosseguir.
Sua ação através da bioestimulação tem sido evidenciada por oferecer variados
benefícios, tais como: reparo da força muscular, em curto prazo, não invasivo e
diminuição do quadro de escape.

O projeto terá como objetivo abordar os efeitos do biofeedback no tratamento da


incontinência urinária de esforço por ser um método com o custo e benefícios
acessíveis.

Será realizada uma revisão sistemática nas plataformas de acesso PubMed e


SciELO, utilizando-se as palavras-chave: Biofeedback, Musculatura do assoalho
pélvico, Fortalecimento muscular.
Essa parte eu corrijo no final. Deixar em vermelho por enquanto.
L.S.S, R.O.C. Biofeedback treatment protocols in woman´s with stress urinary
incontinence. Course Completion Work (Bacheloring in Physiotherapy). University
Salvador, Salvador. 2021

ABSTRACT

The use of biofeeback as a treatment for stress urinary incontinence is a method that
has a specific time providing more quantitative data and studied in the evaluation
and treatment, it has been used constantly during the treatment phase of stress
urinary incontinence, a period that based on the The discomfort is common in the
literature, which causes complications if the patient due to embarrassment decides
not to proceed. Its action through biostimulation has been evidenced by offering
several benefits, such as: repair of muscle strength, in the short term, non-invasive
and decreased escape.
The project will aim to address the effects of biofeedback in the treatment of stress
urinary incontinence as it is a method with the cost and benefits obtained.
A systematic review will be carried out on the PubMed and SciELO access
platforms, using as keywords: Biofeedback, Pelvic floor musculature, Muscle
strengthening.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 5

2 REVISÃO DE LITERATURA 7

3 PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO 10

4 JUSTIFICATIVA 11

5 OBJETIVOS 12

5.1 Objetivo geral 12

5.2 Objetivos específicos 12

6 METODOLOGIA 13

7 CRONOGRAMA 14

8 ORÇAMENTO 15

REFERÊNCIAS 16
1 INTRODUÇÃO

A incontinencia urinaria é definida como a perda involuntaria de urina, podendo


ser classificada conforme relatos do paciente: Incontinência Urinária de Esforço
(IUE), Incontinência Urinaria de Urgência (IUU) e a Incontinência Urinaria Mista
(IUM)(1).

Essa disfunção acontece por multiplos fatores, uma delas é a disfunção dos
Músculos do Assoalho Pelvico (MAP), sendo mais comum na IUE essa perda
acontece na realização de exercicios, tosse, espirro, risada, saltos, caminhadas
(1)
.

Uma das melhores forma de cuidar da incontinência urinaria é o fortelecimento


dessa musculatura, com treinamentos de dos músculos de forma isolada tendo
efeitos mais eficaz (2).

Estudos relatam que a cada 25 ou mais pessoas ao menos 1 sofre com a


incontinência urinaria. Esses dados não são precisos, pois ainda existe muitos
tabus que por vergonha não relatam e não procuram ajuda (3).

Cerca de 30 a 50% das mulheres nas avaliações não conseguem contrair seus
musculos do assoalho pelvico quando solicitado mesmo as jorvens(4). Em
aproximadamente 80% das mulheres se queixam desse sintoma a prevalência é
entre 25 e 60 anos de idade. Muitas delas vivem um grande impacto na
qualidade de vida por se privar das oportunidades de trabalho e no contidiano
social, assim interferindo na felicidade psicossocial (2).
Alguns estudos mostram que durante o período do climatério mulheres relatam
perda involuntária de urina isso acontece pela redução do tônus e trofismo do
assoalho pelvico pela deficiência de estrogênio(3).

De acordo com a literatura, na década de 1940, Arnold Kegel foi o primeiro a


descrever e promover exercícios perineais. Kegel utilizava o perineômetro, um
dispositivo sensível à pressão e que permitia a observação visual do registro de
pressão, possibilitando melhor didática de reeducação de contração voluntária do
assoalho pélvico. O benefício do uso está relacionada à sua aplicação não
apenas para avaliação funcional do assoalho pélvico, mas também quando
aliado a técnicas de biofeedback tornando um tratamento eficaz. Com objetivo de
aprendizado e conscientização das funções musculares, assim o seu controle(4).

Estudos mostram eficácia em todos os metodos de tratamento da incontinecia


urinária de esforço, tais como Cinesioterapia (4); Pialtes(1); Escala de Oxford(3) e
Biofeedback(1-4).

O presente estudo vem mostrar alguns protocolos de tratamento com


biofeedback em mulheres com incontinência urinária de esforço.

Provavelmente, a parte mais importante e também a mais delicada de toda


avaliação fisioterapêutica é a conscientização da região perineal das pacientes
incontinentes . Estudos têm mostrado a repercussão negativa da IU na esfera social,
sexual e psicológica e tendo isso como base torna o aprofundamento nesse assunto
ainda mais indispensável.

REF Donovan J, Badia X, Corcos J. Symptom and quality of life assessment in


Abrams P, Cardozo L, Khoury S, et al. (Eds): Incontinence Second International/ REF
REF https://www.scielo.br/pdf/ramb/v56n6/v56n6a11.pdf

2 REVISÃO DE LITERATURA

Deve escrever de 2 a 3 páginas.

É o embasamento teórico

Pode colocar título para cada parte dessas:

- Explicar sobre os musculos do assoalho pélvico e suas funções

- Falar sobre o papel da fisioterapia na área de disfunções pélvicas uroginecológicas

- Falar sobre as incontinências, Tipos e prevalencia

- Explicar o que causa a incontinencia urinária por esforço, quais formas de avaliar e
quais formas de tratamento.

- Falar sobre biofeedback: o que é, para que serve, por que é utilizado, quais
modelos existem.

Podem incluir figuras (1 ou 2 no máximo) e as refer~encias da figura , caso tenha.


3 PERGUNTA DE INVESTIGAÇÃO

Quais os resultados dos protocolos de tratamento do assoalho pélvico com


biofeedback em mulheres com incontinência urinária de esforço?
4 JUSTIFICATIVA

Devido ao grande número de casos de disfunções do assoalho pélvico, como a


incontinência urinária de esforço, é um dos motivos do aumento da procura por
tratamento na área da fisioterapia com especialidade em saúde da mulher.

O enfraquecimento dessa musculatura é causa dos desconfortos e


constrangimentos, que acabam sendo determinantes nesses casos fazendo com
que os pacientes procurem tratamento.

Algumas circunstâncias levam a procura tardia, e estão assoaciadas ao


agravamento do quadro, pelo descontrole da musculatura esfincteriana causando
a perda de urina mais frequente, “sintomas aparecem em cerca de 80% das
mulheres entre 25 a 69 anos de idade” (2).

A intervenção do profissional na area de fisioterapia é de grande importância


para avaliar e acelerar a reabilitação, quanto mais rápido for diagnosticado,
melhor será a recuperação e a melhora na qualidade de vida dessas mulheres.

Um dos tratamentos ultilizados é o biofeedback que tem sido um recurso para a


IUE por apresentar melhoras ou cura, diminuído os quadros de escape de urina e
atuando no reparo da musculatura pélvica.

Ainda é consideravél a falta de informação por esses pacientes, que existe


tratamentos para a perda involuntaria de urina, e assim acontecendo a demora
na recuperação.

De forma multidisciplinar, diversas são as terapêuticas utilizadas para esse tipo


de disfunção, entretanto é necessário informar, conhecer e se aprimorar nas
técnicas avaliativas e de tratamento para que não traga ao paciente efeitos
adversos.

É necessario uma maior importacia e divulgação do trabalho realizado através da


fisioterapia pélvica, na saúde da mulher, ainda existe muitos tabus no que se diz
respeito a mulher cuidar da sua região intima e principalmente com fisioterapia,
pois muitos ainda julgam que a fisioterapia só cuida de lesões osseas e
musculares e/ou pós cirurgico.
5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo geral

 Descrever os resultados da utilização do biofeedback como tratamento da


incontinência urinária de esforço.

5.2 Objetivos específicos

 Apontar protocolos de tratamento com uso do biofeedback disponíveis no


mercado, tipos e objetivos.

 Descrever os resultados sobre as funções e importância dos músculos do


assoalho pélvico e os resultados da disfunção de incontinência urinária por
esforço em mulheres.
6 METODOLOGIA

O presente estudo será desenvolvido por meio de revisão de literatura, incluirá


como base para a coleta de dados as plataformas: Scielo, PubMed e Lilacs. Em
todas as bases de pesquisas serão usadas as seguintes palavras-chave:
Musculatura do assoalho pélvico, fortalecimento muscular, incontinência urinária.
Os artigos mais relevantes serão selecionados com base em sua qualidade
metodológica segundo as normas exigidas, devido a importância dos históricos e
evolutivas do tema, as fontes bibliográficas mais importantes do período
pesquisado serão usadas como citações e consistirão como referências
bibliográficas.
Em relação ao critério de exclusão farão parte os artigos que não apresentarem
metodologia aplicada e artigos com mais 10 anos de publicação, do critério de
inclusão serão selecionados estudos que contenham as propriedades dos
protocolos de tratamento com biofeedback em mulheres com incontinência
urinária de esforço e na fase do climatério.

PERIODO DE COLETA? De março e abril de 2021


ANO DOS ARTIGOS? 2012, 2016 e 2017.
7 CRONOGRAMA

Elaboração do 2021.1 2021.1 2021.1


Projeto
Analise de Dados 17/03
Elaboração da 20/03 05/04
Introdução e
Metodologia
Elaboração dos 20/03 25/03
Objetivos
Elaboração da 05/04 07/04
Justificativa
Elaboração dos 07/04 14/04
Métodos
Entrega Final 16/04
8 ORÇAMENTO

Identificação de Quantidade Valores em Real R$


Orçamento Unitário Total
Papel A4 47
R$ 0,15 R$ 7,05
Internet 50MB
R$ 80,00 R$ 80,00
Energia Convencional
R$ R$
120,00 120,00
Marcadores 3
R$ 2,00 R$ 6,00
Pasta de Arquivos 2
R$ 4,00 R$ 8,00
TOTAL 221,05
REFERÊNCIAS:

1. Schrader, E. P., Frare, J. C., Comparin, K. A., Diamante, C., De Araújo, B. G.,
Danielli, C., & Murbach, L. D. (2017). Eficácia do método Pilates e do
biofeedback manométrico em mulheres na menopausa com incontinência
urinária. Semina: Ciências Biológicas e Da Saúde, 38(1),
61. doi:10.5433/1679-0367.2017v38n1p61

2. Fitz F. F, Resende A. P. M, Stüpp L, Costa T.F, Sartori M. G.F, Girão M.J.B.C,


et al. Efeito da adição do biofeedback ao treinamento dos músculos do
assoalho pélvico para tratamento da incontinência urinária de esforço. Rev.
Bras. Ginecol. Obstret. 2012 Novembro. [acesso 28 de março de 2021]; 34
(11). Páginas 506. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0100-72032012001100005&lang=pt

3. Martins, M., Berlezi, E. M., & Dreher, D. Z. (2016). O desempenho da escala


de Oxford e do biofeedback manométrico perineal na avaliação da
incontinência urinária de esforço em mulheres no período do climatério.
Scientia Medica, 26(1), 22969. doi:10.15448/1980-6108.2016.1.22969

4. Pinheiro B.F., Franco G.R., Feitosa S.M., Yuaso D.R., Castro R.A., Girão
M.J.B.C. Fisioterapia para consciência perineal: uma comparação entre as
cinesioterapias com toque digital e com auxílio do biofeedback. Fisioter. Mov.
2012 Julho-Setembro. [acesso 26 de Março de 2021]; 25 (3). Páginas 640-
641. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_arttext&pid=S0103-51502012000300019&lang=pt

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