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FISIOTERAPIA
RIO VERDE
2021
AMANDA APARECIDA DE FREITAS FERREIRA
RIO VERDE
2021
Ferreira, Amanda Aparecida de Freitas.
19fls.
1. INTRODUÇÃO
freqüentes no sexo feminino, estima-se que 80% das mulheres com idade entre 25 a
60 anos demonstram sintomas dessa patologia. Existem diversos tipos de IU, no
qual os tipos mais frequentes são: de esforço, de urgência, mista e paradoxal
(STELFER; FRARE, 2014).
O Também aumento da perspectiva de vida da população em geral gera um
aumento gradativamente do número de idosos, consequentemente, o número de
casos de IU pode aumentar (LOPES e HIGA, 2006).
A disfunção urinária, como um todo, é de extrema relevância para a área da
saúde, por se tratar de uma patologia que gera bastante constrangimento
apresentando graves complicações, sendo estas de caráter social, ocupacionais,
psicológicas, físicas (de saúde), sexuais e/ou econômicas. Interferindo
negativamente na qualidade de vida da pessoa, principalmente mulheres grávidas,
pós parto e idosas, ou seja, pode ocorrer em mulheres jovens e idosas (HIGA,
LOPES, & REIS, 2015; BERZELI, MARTINS & DREHER, 2013; LOPES & HIGA,
2015).
Para Ribeiro (2016), no contexto de saúde, a fisioterapia uroginecológica é de
suma importância para a prevenção de disfunções do assoalho pélvico. Atualmente
a patologia de maior incidência dentro da fisioterapia uroginecológica é a
Incontinência Urinária.
Poucas pesquisas foram conduzidas com indivíduos idosos e pouco se sabe
sobre seus benefícios nesta população. A escassez de estudos que relacionem este
método com a prevenção e o tratamento de desordens geriátricas faz com que se
tornem necessárias pesquisas que associem esta modalidade de exercícios físicos
com temas de interesse em geriatria e gerontologia (GOMES, 2012).
Os exercícios de combate à incontinência urinária são os exercícios de Kegel
ou os exercícios de descompressão, são uma excelente forma de fortalecer os
músculos do assoalho pélvico e também podem melhorar a função do esfíncter
uretral. Para controlar a incontinência urinária somente com esses exercícios, as
contrações devem ser realizadas corretamente todos os dias até que o problema
seja completamente resolvido.
Tem-se como objetivo Compreender como os exercícios fitoterápicos
desenvolvidos no Pilates podem contribuir para a incontinência urinária. A
fisioterapia pelo método Pilates pode intervir nas alterações que levam à
incontinência urinária feminina por meio de tratamento conservador, redução de
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2. METODOLOGIA
A referida pesquisa utiliza como metodologia a pesquisa bibliográfica, por
meio da revisão da literatura, na obra do autor voltada para a temática de artigos
científicos, livros, periódicos e websites, além de apresentar um método qualitativo
baseado em pesquisa. Portanto, buscou-se compreender a realidade de certos
fenômenos e as opiniões de diferentes autores e obras com base em dados
qualificados. Selecionando documentos que tenham relação com o tema e atendam
ao questionamento desta pesquisa. A pesquisa levou em consideração artigos
publicados entre 2010 e 2021 nas bases de dados virtuais e biblioteca da Faculdade
Unibrás.
Foi levando em conta nesta escolha, a busca de novos contextos e conteúdos
que primam em esclarecer mais sobre o assunto estudado. Para a escolha da
exposição destes conhecimentos encontrados, se evitado a mera repetição de
pesquisas anteriores, mais sim um novo olhar sobre o determinado assunto,
chegando a novas conclusões.
3. REVISÃO TEÓRICA
sexual, incontinência urinária ou fecal, e o pro lapso dos órgãos pélvicos (DINIZ et
al., 2014).
Desta forma, o Pilates surge como uma atividade, cujos aulas de Pilates têm
como objetivo, modelar o corpo e ganhar massa magra em longo prazo. De forma
gradual e sem lesão muscular significante, mantendo uma vida saudável no
processo de envelhecimento (YAMAMOTO, 2019).
O FISIOTERAPEUTA E O PILATES
biomecânica, que são disciplinas que considero a base para os exercícios bem
planejados e executados no Pilates.
O Conselho de Fisioterapia (Coffito) considera que o método Pilates é um
recurso cinesioterapêutico e mecanoterapêutico que promove a educação e
reeducação do movimento corporal, composto por exercícios terapêuticos de
promoção, prevenção e recuperação da saúde físico funcional. Sendo fisioterapeuta
um profissional qualificado para propor a reabilitação de idosos mediante esta
patologia (CARNEIRO, 2016). O fisioterapeuta, nestes casos, deve conhecer o
processo de envelhecimento (fenômenos biológicos, psicológicos e sociais) e ter
visão e atuação que previne quedas, sendo necessária a participação dos idosos
nos programas educativos e na prática regular de atividades físicas, nas mudanças
no ambiente (LIMA, 2014).
Mesmo fazendo parte do ciclo da vida humana, não apenas a constituição
genética influencia este processo biológico de envelhecimento, mas, também, o
modo de vida nas fases anteriores, como se viveu e como se enfrentou as situações
ao longo dos anos; quanto melhor se vive durante a juventude e idade adulta, mais
chance há de viver uma velhice com maior capacidade funcional e melhor saúde
(LIMA, 2014).
Os benefícios da atividade física e pilates regular vêm sendo propagados
para a população em geral, porém em especial na população idosa. Os cursos de
Pilates para idosos e grupos especiais são projetados para moldar o corpo e atingir
a massa corporal magra a longo prazo. Gradualmente e sem danos musculares
evidentes, mantenha uma vida saudável durante o processo de envelhecimento.
Ressalta-se que os exercícios realizados nos cursos de Pilates para idosos devem
ser realizados de forma adaptativa para que sejam realizados de forma correta e
sem causar danos.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que por meio dos exercícios de Pilates, além de permitir ao idoso
controlar melhor a urina, ele também ganha estabilidade física, consciência corporal
e senso de equilíbrio. Isso reduz o risco de quedas e limitações funcionais, reduz as
dores nas articulações e ajuda o idoso a realizar as atividades diárias com mais
segurança. O Pilates proporciona aos seus praticantes flexibilidade, relaxamento,
coordenação, resistência, maior consciência corporal e percepção da região pélvica.
Temos assim que a incontinência urinária não é apenas um problema médico,
mas também envolve outros fatores que têm um impacto negativo na vida pessoal,
como emocionais, psicológicos e sociais. Portanto, as pessoas com incontinência
deixam de fazer exercícios físicos devido ao medo e constrangimento de perder
urina em locais públicos, é muito importante lembrar às pessoas as razões pelas
quais o Pilates pode tratar a incontinência com sucesso.
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REFERÊNCIAS