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CURSO DE FISIOTERAPIA

SEMINÁRIO
Curso: Fisioterapia 6º Semestre
Campus: Marquês- Metro Butantã Flex
Docente: Adriana Pastore

Incontinência Urinária no Idoso

SÃO PAULO
2022
COMPONENTES DO GRUPO:

Nome: Amanda Leite da Silva dos Santos RA: 2006286


Nome: Antônio Carlos Oliveira Santos Junior RA: 2042659
Nome: Paulo Afonso Bezerra Lopes RA: 2001943
Nome: Rafaela Magalhães Martone RA: 2037083

SEMINÁRIO: INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO

Seminário apresentado ao curso de


Fisioterapia da Universidade Paulista
como parte dos requisitos para conclusão
semestral da disciplina estágio curricular.

Orientadora: Professora Adriana Pastore

SÃO PAULO
2022
RESUMO

Embora não seja normal, podemos concluir que a incontinência urinaria é


comum, principalmente na terceira idade (idosos) e em longa escala acaba afetando
em grande maioria indivíduos principalmente do sexo feminino. São várias as causas
que acarretam a incontinência urinariam, podemos citar alguns medicamentos;
cirurgias, hábitos de vida, sedentarismo e a própria senescência.
Podemos classificar a incontinência urinaria em vários tipos, sendo os mais
comuns a incontinência urinaria por esforço, incontinência urinária por urgência,
incontinência urinaria mista e enurese noturna. Entre os tratamentos para a
incontinência urinária por esforço, basicamente é realizado via cirurgia, porém os
exercícios são uma maneira eficaz de ajudar a reforçar a musculatura do assoalho
pélvico.
Já a incontinência urinária por urgência normalmente é tratada a princípio com
tratamentos conservadores. Sempre que o indivíduo por qualquer motivo esteja com
perda de urina, é aconselhável procurar atendimento médico de forma a identificar o
motivo. Seja qual for sua etiologia é importante identificar os hábitos de vida e assim
utilizar o nosso conhecimento para práticas de exercícios fisioterapêuticos, a fim de
fortalecer a musculatura acometida.
Palavras Chaves: Incontinência urinária, exercícios fisioterapêuticos, tratamento.
ABSTRACT

That is not normal, we can conclude that urinary incontinence is common,


especially in the third age (elderly) and in the long scale it ends up affecting the vast
majority of individuals mostly the women. There are several causes that lead to urinary
incontinence, we can mention some medications: surgeries, lifestyle, sedentary and
senescence. We can classify urinary incontinence into several types, the most
common are stress urinary incontinence, urge urinary incontinence, mixed urinary
incontinence and nocturnal enuresis. Among the treatments for stress urinary
incontinence, usually it is advised the surgery, but the exercises are an effective
method to help strengthen the pelvic floor muscles.
Urinary incontinence by urgency is normally treated with medications and
conservative treatments. Always that the individual, for any reason, has this loss of
urine, it is advisable to seek medical attention to be able to identify the reason. It is
important to identify life habits and thus use our knowledge to practice physical therapy
exercises in order to strengthen the affected muscles.
Keywords: urinary incontinence, physical therapy exercises, treatment.
LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 - URETRA MASCULINA E FEMININA 8


FIGURA 2 - CONES VAGINAIS 14
LISTA DE ABREVIATURAS
IU Incontinência Urinária
IUU Incontinência Urinária por Urgência
IUE Incontinência Urinaria de Esforço
MAP Musculo do assoalho Pélvico
SUMÁRIO

Sumário
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7

2 EPIDEMIOLOGIA................................................................................................. 8

3 FATORES CAUSAIS............................................................................................ 9

4 QUADRO CLÍNICO ............................................................................................ 10

5 TRATAMENTO .................................................................................................. 12

6 CONCLUSÃO .................................................................................................... 15

RELATÓRIO DO COPYSPIDER .................................................................................. 16


REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 17
7

INTRODUÇÃO

A incontinência urinária (IU) é um distúrbio multifatorial que pode ser


considerada tanto como um distúrbio principal como um sintoma de outras
morbidades, tais como alguns comprometimentos cognitivos, acidentes vasculares
encefálicos, doença de Parkinson, entre outros, A IU é definida pela International
Continence Society (ICS) e pela International Urogynecological Association (IUGA)
como queixa de qualquer perda involuntária ou súbita de urina, podendo ocorrer
normalmente após uma tosse, espirro, esforço, principalmente em indivíduos idosos
e do sexo feminino; pode ser considerada como um importante fator de risco para
outros problemas, como aumento da incidência de queda em idosos e infecções. Seus
impactos variam desde os impactos fisiológicos até o aspecto emocional e social,
sendo capaz inclusive de retirar um indivíduo do convívio com a comunidade por conta
do constrangimento de realizar esforços durantes esportes ou atividades simples do
dia a dia como, subir em um ônibus ou dar uma gargalhada e ocorrer um episódio de
escape. De causa multifatorial, seu quadro clínico vária tanto de etiologia, quanto de
nomenclatura, sendo suas denominações: transitória, por esforço, de urgência
miccional, neurogênica, por transbordamento, funcional ou mista¹,5.
Além de causar incômodo e constrangimento levando ao isolamento social e a
depressão, a UI também está relacionada a diversas morbidades, tais como:
candidíase perineal, dermatite de fraldas e lesões por pressão, infecções urinárias,
quedas e fraturas por conta da grande incidência de noctúria, o que pode levar
inclusive a institucionalização do idoso, ³.
8

2 EPIDEMIOLOGIA

Um estudo brasileiro conduzido em população idosa, relatou uma


prevalência de IU de 11,8% entre os homens e de 26,2% entre as mulheres,
podemos observar que as mulheres têm maior predisposição de apresentar essa
condição do que os homens, isso se deve a diversos fatores, um deles é a questão
anatômica, pois a mulher tem menor capacidade de oclusão uretral na qual se deve
ao fato de a uretra funcional feminina ser mais curta que a uretra masculina como
demonstrado na figura 1. ¹,²

Figura 1 -Uretra masculina e feminina respectivamente

Fonte: Carmo, 2022

Outra questão bastante importante de ressaltar é que, as mulheres


geralmente apresentam problemas de IU logo com a chegada do período da
menopausa, e nos homens quando há hiperplasia prostática. Estima-se que 200
milhões de pessoas vivam com incontinência urinária ao redor do mundo,
entretanto o número exato de pessoas acometidas pode ser muito maior do que as
estimativas atuais. ³
De acordo com a III Conferência Internacional, Paris 2005 a IU ficou em 3º
lugar como o maior problema de saúde e está cada vez mais presente em pessoas
com mais de 60 anos. ³
Diante deste levantamento, não podemos negligenciar a perda urinária e
tratarmos como se fosse própria do processo de envelhecimento. Ela pode
aparecer associada a outras condições clínicas: ³
 Dermatite de fraldas;
9

 Candidíase perineal;
 Infecção urinária;
 Urossepse;
 Úlcera de pressão;
 Quedas;
 Fraturas;
 Depressão;
 Isolamento social;
 Hospitalização e institucionalização.
A incontinência urinária deve ser compreendida como síndrome geriátrica e
deve ser assistida com o auxílio de equipe multidisciplinar, em razão tanto do
comprometimento físico, mental e social tanto quanto dos custos gerados no
sistema de saúde e ao indivíduo idoso.3

3 FATORES CAUSAIS

Apesar de não ser uma obrigatoriedade, o processo de senescência provoca


mudanças na fisiologia corporal, que resultam por induzir a IU, que tem sua causa
variada, passando desde obesidade, fatores decorrentes do parto e doenças
pulmonares até a própria senescência, no idoso é decorrente principalmente da
redução da capacidade da bexiga, do aumento do volume residual da hiperatividade
do detrusor, além da redução da pressão de fechamento uretral, especificamente nos
homens ocorre o aumento do volume prostático, que acaba por comprimir o canal da
uretra, enquanto nas mulheres, temos a influência da redução na produção de
estrógenos e danos provocados pelo parto na musculatura do assoalho pélvico. 4
Outro fator significativo para o seu desenvolvimento é a hipertensão arterial,
que além de influenciar diretamente na fisiologia do sistema urinário, costuma estar
associada ao uso de medicamentos para seu controle que frequentemente são
diuréticos como os tiazídico, favorecendo assim o desenvolvimento ou agravamento
do quadro clínico. 5
Uma das classificações da incontinência muito comum que abrange esses
fatores, é a Incontinência Urinaria de Esforço (IUE) e uma das principais causas para
esse evento é a hipermobilidade uretral, na qual os mecanismos de pinçamento da
10

uretra apresentam uma falha conforme desce de sua posição anatômica correta, e por
deficiência intrínseca do esfíncter, em que existe captação insuficiente das paredes
uretrais ocasionando assim a diminuição da resistência da uretra.6
Também temos a Incontinência Urinaria por Urgência (IUU), que tem como
característica, a perda de urina antes mesmo do indivíduo ir ao banheiro. Esse tipo de
IUU é resultado de uma contração involuntária do detrusor da bexiga, quando essas
contrações involuntárias são reveladas em um estudo urodinâmico, é chamado de
detrusor hiperativo, sua causa pode ser uma doença neurológica (hiperatividade do
detrusor neurogênico) ou sem causa visível (hiperatividade do detrusor idiopático),
também pode ser devido a outras causas, principalmente quando o tubo que conduz
a urina da bexiga até o meio externo, está parcialmente ou totalmente obstruída, esta
causa, classificamos como estenose uretral, e atinge com mais frequência, indivíduos
do sexo masculino.7
A obesidade é outro fator de causa da IU afetado principalmente em curto
prazo, além de aumentar as chances de se agravar no indivíduo obeso, que devido
ao acúmulo de tecido adiposo, o assoalho pélvico é forçado para baixo, fazendo com
que ele se afrouxe, essa frouxidão, faz com que o indivíduo acabe perdendo a
sensibilidade e tendo a perda involuntária ou inconsciente da urina.8
Entre outros fatores causais estão as doenças cardíacas, demência e distúrbio
de consciência, fato esse que chamamos de “delirium”.6

4 QUADRO CLÍNICO

Segundo Tommaso, 2021 na IU ocorre o aumento da frequência urinária, que é


quando há necessidade de realizar a micção pelo menos 8 vezes em um período de
24 h, incluindo-se aí duas ou mais vezes à noite (nocturia).5
Sua classificação pode ser como: transitória, por esforço ou de urgência
miccional, neurogênica, por transbordamento, funcional ou mista conforme as
definições abaixo. 5
 Transitória: esta forma usualmente está associada a medicamentos como os
utilizados para pressão alta, infecções urinárias e restrições de mobilidade como
síndrome do imobilismo e internações. Sua ocorrência é pontual e não significa que
há distúrbios do sistema urinário.5
11

 Urgência Miccional: É a forma mais prevalente, correspondente a mais de 50%


dos pacientes atendidos com IU e geralmente é causada por hiperatividade detrusora
que leva a um forte desejo, muitas vezes incontrolável de urinar.5
 Neurogênica: Associada à distúrbios neurogênicos como doença de Parkinson,
AVC ou demência, é caracterizada pela presença da bexiga hiperativa, que é a
urgência urinária independente da presença de outros fatores fisiológicos no sistema
urinário.5
Nesta forma ocorre a disfunção do sistema nervoso com envolvimento de
estruturas ligadas à micção. Como o lobo frontal do córtex cerebral que assiste o
sistema nervoso parassimpático durante o esvaziamento vesical, fazendo com que
sua falha leve à deficiência esfincteriana intrínseca (DSI), na qual ocorre grande
volume de perda urinária consequente da diminuição do tônus uretral intrínseco que
finalmente resulta na impossibilidade de manter a uretra fechada.5
 Esforço: Frequente em mulheres e se manifesta ao realizar atividades de
esforço como: carregar pesos, sorrir, tossir etc. 4,5
Pode ser dividida em anatômica decorrente do aumento da pressão abdominal
durante a realização de esforços, pressão essa que gera aumento na bexiga em
relação à uretra, e a esfincteriana que ocorre quando há lesão no mecanismo
esfincteriano da uretra, sendo que a pressão da uretra é naturalmente baixa, o que
permite a ocorrência de perda urinária mesmo com pouco esforço.4,5
Seu mecanismo é diferente em indivíduos do sexo masculino e feminino,
enquanto no sexo masculino geralmente ocorre deficiência esfincteriana traumática,
como nas prostectomias com perda do tônus uretral e comumente apresenta melhora
em decúbito pela ausência da força gravitacional no segundo essa deficiência
costuma ser intrínseca ou por deslocamento da uretra durante o esforço
(hipermobilidade uretral) gerando aumento da pressão abdominal que impede o
fechamento esfincteriano na ausência de contração vesical reduzindo ou extinguindo
a capacidade de fechamento da uretra e do colo da bexiga.5
Existe outra causa que não podemos de mencionar que é a hipermobilidade
uretral, ela é causada pela fraqueza dos músculos pertencentes ao assolho pélvico ¹.
 Transbordamento: segundo Tommaso, 2021 Este tipo é caracterizado por
perda urinária continua e esvaziamento incompleto da bexiga, redução de jato
urinário, aumento do esforço miccional e intermitência, aumento da frequência urinária
além de noctúria,5 sua causa ocorre tanto por hipocontratilidade do detrusor quanto
12

por obstrução de saída. A hipocontratilidade pode advir de 3 diferentes formas: dano


muscular ou fibrose, neuropatia periférica e lesão das vias eferentes do detrusor,5
enquanto a IU por transbordamento associada a obstrução, nos homens ocorre como
consequência do aumento da próstata ou da estenose uretral e, nas mulheres por
lesões provenientes de compressão externa na uretra como fibrose uretral, prolapso
uterino.5
 Funcional: Neste tipo não ocorre comprometimento anatômico ou fisiológico
que afete o sistema urinário, alcançando pacientes que por motivos extrínsecos como
imobilidade ou intrínsecos como demência não conseguem se locomover até o
banheiro antes do esvaziamento vesical sendo muito comum em pacientes internados
e com problemas de locomoção.5
 IU mista: Geralmente ocorre em mulheres acima dos 40 anos sendo a
associação dos sintomas da incontinência por urgência com os da IU de esforço.4,5

5 TRATAMENTO
O tratamento da incontinência varia conforme sua etiologia e a profundidade
dos seus sintomas, por vez é necessário a combinação de diferentes tratamentos, e
a equipe médica poderá optar por procedimentos mais convencionais e menos
invasivos e apenas se não houver melhora no prognóstico, deve-se evoluir para
tratamentos mais invasivos.10
Se tratando dos tratamentos conservadores o fisioterapeuta está intimamente
relacionado ao tratamento da IU sendo uma das principais formas de tratamento o
fortalecimento da musculatura do assoalho pélvica, através da cinesioterapia e da
eletroterapia, temos também as terapias comportamentais como o treinamento vesical
e a dieta de controle de fluidos e outras técnicas comportamentais simples, que podem
e devem ser realizados no dia a dia.4,5,9
Começando pelo controle de fluídos, esta técnica visa diminuir o volume da
urina através da diminuição do consumo de líquidos sobretudo alcoólicos que
interferem diretamente no hormônio antidiurético (ADH).9
A Micção dupla é muito útil para a eliminação do volume residual enquanto o
treinamento da bexiga que começa com a postergação da ida ao banheiro começando
com 10 minutos e evoluindo até que consiga um intervalo de 2 até 4 horas entre as
idas deve ser associado com a contração voluntária resultando no retrinamento
vesical e deve ser aplicado principalmente na incontinência de urgência.4,9
13

No método criado por Caufriez, a ginástica hipopressiva o foco é o


fortalecimento dos músculos do abdômen, peitoral e assoalho pélvico, seu resultado
vem em médio e longo prazo dependendo da colaboração dos envolvidos, tanto do
terapeuta com seu arcabouço teórico e poder de orientação, quanto do paciente com
o seu comprometimento ao tratamento, uma vez que pela falta de hábito não é fácil
realizar a contração voluntária da musculatura pélvica, essa contração é capaz de
inibir a excitação parassimpática sobre o musculo detrusor sendo aconselhável na
IUU. Os exercícios de hipopressão são divididos em três etapas, sendo elas a
inspiração diafragmática lenta e profunda, expirações completas e aspiração
diafragmática.9
Os exercícios de Kegel surgiram em 1940 com o intuito de fortalecer a
musculatura perineal e assim otimizar os mecanismos de fechamento da pressão
uretral, este método consiste em exercícios de 12 contrações musculares isométricas
de 6 a 8 segundos que devem ser executados diariamente por no mínimo 15 semanas,
sendo aconselhada para diversos tipos de IU.
Na estimulação elétrica também objetivamos o fortalecimento da musculatura
pélvica através das modulações das contrações do músculo detrusor, sua aplicação
é variável podendo ser com a estimulação intravaginal e intra-anal não invasiva,
estimulação sacral, estimulação percutânea do nervo tibial e estimulação
intravesical.5, 10
A estimulação elétrica transcutânea apresenta muitas vantagens como a não
invasividade, entretanto sua pesquisa ainda possui muito que evoluir não havendo
ainda um protocolo definido, nem relacionado a quantidade de aplicações nem ao
tempo ou frequencia.10
Na tarefa de tratar a IU temos alguns dispositivos auxiliares, são eles:
dispositivos que servem como tampões, pessário que é um anel com objetivo de evitar
o prolapso da bexiga e os cones de pompoarismo que auxiliam no fortalecimento.
Os cones vaginais ou cones para pompoarismo são pequenas cápsulas
anatômicas com um formato cônico e de aço inoxidável e revestidas com uma camada
plástica auxiliando na limpeza de desinfecção, sua venda é realizada em kits com
unidades de diferentes pesos normalmente variando entre 20 e 75 gramas com um fio
para remoção.10
Sua utilização auxilia tanto no fortalecimento quanto na sensibilidade da região
vaginal, aumentando a qualidade de vida, na utilização a paciente coloca o cone de
14

na vagina, como um absorvente interno, e realiza exercícios de contração (30


repetições) e relaxamento da musculatura pélvica de forma que o peso não saia da
região, podendo o exercício ser utilizado em casa ou em consultório durante as
sessões de tratamento que devem durar no máximo 15 minuto com o aumento do
peso conforme evolução do paciente10.
Figura 2– Cones vaginais

Fonte, Machado 2022

Apesar de não ser exatamente a atuação do fisioterapeuta os métodos


medicamentosos e cirúrgicos também devem ser conhecidos melos mesmo, sendo as
cirurgias aconselháveis apenas em último caso e apenas depois de seis meses de
insucesso do tratamento conservador.5
Os principais medicamento utilizados são os Anticolinérgicos; Mirabegron;
Bloqueadores alfa e os estrogênio tópico.5
No campo cirúrgico temos a Sling onde são aplicadas tiras de tecido sintético
ou de malha ao redor da uretra e colo da bexiga ajudando no apoio, outras cirurgias
comumente realizadas são: Suspensão do colo da bexiga; de prolapso; Esfíncter
urinário artificial.10
15

6 CONCLUSÃO

Podemos observar que apesar de presente a IU não é necessariamente um


processo intrínseco da senescência, e é causada por vários fatores relacionado a
outros aspectos, como institucionalização, comorbidades e o próprio enfraquecimento
da musculatura urogenitais.
Neste contexto o fisioterapeuta deve manter-se atualizados em possíveis
métodos de tratamento, como nos exercícios de Kegel e ter empatia para as suas
consequências psicossociais.
16

RELATÓRIO DO COPYSPIDER
17

REFERÊNCIAS

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Conjunta. Portaria Conjunta Nº 1, De 09 De Janeiro De 2020: Ministério Da Saúde
Secretaria De Atenção Especializada À Saúde Secretaria De Ciência; 2020.

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[Internet]. 2015 [citada 2022 Out.14] 2: 95-121. Disponível em:
https://portal.secad.artmed.com.br/artigo/incontinencia-urinaria-no-idoso

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[internet]2016. [Citada 2016 dez.19]. Disponível em
https://portaldaurologia.org.br/publico/doencas/estenose-da-uretra-dificulta-fluxo-
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Disponível em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1111/j.1742-
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Manole; 2009.
18

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para quem é indicado.[internet]. 2022 [citado 2022 out 01]. Disponível em:
https://www.uol.com.br/vivabem/colunas/paola-machado/2021/08/31/voce-ja-ouviu-
falar-em-cones-vaginais-o-que-e-e-para-quem-e-indicado.htm?cmpid=copiaecola.

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