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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Fabio Jorge Pinto RA: d772937

Gabriela Cristina Passos RA:n316he9

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO

SÃO PAULO
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Fabio Jorge Pinto RA: d772937

Gabriela Cristina Passos RA:n316he9

INCONTINÊNCIA URINÁRIA NO IDOSO

Seminário acadêmico apresentado com o tema


de Incontinência Urinaria para obtenção de
nota no Estágio Curricular do 7° semestre de
saúde coletiva presente na grade curricular
da graduação em Fisioterapia, apresentado à
Universidade Paulista – UNIP.

Orientador(a): Profª Juliane Lucareli

SÃO PAULO
2021
SUMÁRIO

1-RESUMO ........................................................................................................ 5
2-ABSTRACT ..................................................................................................... 6
3-INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7
4-SISTEMA URINÁRIO ...................................................................................... 8
5-ANATOMIA DO SISTEMA URINARIO ............................................................ 8
5.1-RINS............................................................................................................. 8
5.2-URETERES.................................................................................................. 8
5.3-BEXIGA URINARIA ...................................................................................... 9
5.4-URETRA .................................................................................................... 10
6- ANATOMIA DO ASSOALHO PELVICO ....................................................... 10
7-FISIOLOGIA DA MICÇÃO............................................................................. 11
8-CONTROLE DA MICÇÃO ............................................................................. 11
8.1-FASE DE ARMAZENAMENTO DA BEXIGA .............................................. 11
8.2-FASE DE ESVAZIAMENTO DA BEXIGA................................................... 12
9-INCONTINENCIA URINARIA ........................................................................ 12
10-TIPOS DE INCONTINENCIA ...................................................................... 13
10.1-INCONTINENCIA URINARIA DE ESFORÇO .......................................... 13
10.2- INCONTINENCIA URINARIA DE URGENCIA ........................................ 13
10.3-INCONTINENCIA MISTA ......................................................................... 14
10.4- INCONTINENCIA FUNCIONAL............................................................... 14
11-QUADRO CLINICO DA INCONTINENCIA .................................................. 14
12-FATORES DE RISCO ................................................................................. 14
12.1-OBESIDADE ............................................................................................ 14
12.2-RAÇA ....................................................................................................... 14
12.3-SEXO ....................................................................................................... 14
12.4-IDADE ...................................................................................................... 14
12.5-OUTRAS DOENÇAS................................................................................ 15
13-MÉTODOS DIAGNOSTICOS...................................................................... 15
13.1-DIARIO MICCIONAL ................................................................................ 15
13.2-PAD - TEST ............................................................................................. 15
13.3-Exame urodinâmico ................................................................................. 16
13.4-AVALIAÇÃO DO ASSOALHO PELVICO ................................................. 16
14-PREVENÇÃO.............................................................................................. 16
15-TRATAMENTO ........................................................................................... 17
15.1-TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE INCONTINENCIA URINARIA DE
ESFORÇO........................................................................................................ 17
15.2-INCONTINENCIA URINARIA DE URGENCIA ......................................... 17
16-TRATAMENTO CONSERVADOR .............................................................. 17
17-TRATAMENTO CIRURGICO ..................................................................... 18
17.1-CIRURGIA FEMININA.............................................................................. 18
17.2-CIRURGIA MASCULINA ......................................................................... 18
18-TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO ........................................................ 18
18.1-FORTALECIMENTO DO ASSOALHO PELVICO (Exercícios de Kegel) .. 19
18.2-EXERCICIOS HIPOPRESSIVOS ............................................................. 19
18.3-CONES VAGINAIS .................................................................................. 19
18.4-ELETROESTIMULAÇÃO ......................................................................... 19
18.5-FES (Estimulação Elétrica Funcional) PARAMETROS ............................ 20
18.6-TENS........................................................................................................ 20
18.7-BIOFEEDBACK ........................................................................................ 20
18.8-OBJETIVOS DO BIOFEEDBACK ............................................................ 20
19-TRATAMENTO COMPORTAMENTAL ....................................................... 21
20-CONCLUSÃO ............................................................................................. 21
21-REFERENCIAS........................................................................................... 22
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1-RESUMO

A perda involuntária da urina é um problema público de saúde, e não deve


ser considerado como algo normal de se conviver, sendo mais frequente em
mulheres mais velhas, trazendo malefícios as pacientes e ao convívio social das
mesmas. Existem alguns tipos de incontinência urinária, dentre as mais descritas
são: a de esforço, de urgência, mista e funcional. A incontinência urinária de
esforço é caracterizada pela perda de urina quando o indivíduo tosse, ri, faz
exercício ou movimenta-se e a incontinência urinaria de urgência caracteriza-se
pela vontade súbita de urinar em meio as atividades diárias, onde ocorre a perda
de urina antes de chegar ao banheiro, sendo ela considerada mais grave do que
a de esforço. A incontinência urinária mista é a associação dos dois tipos de
incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de
controlar a perda de urina pela uretra e a funciona está relacionada a
incapacidade de chegar ao banheiro, por limitações físicas, déficit cognitivo e/ou
limitações ambientais.
A definição dos tipos de incontinência é realizada através da anamnese,
história clínica e a história gênico-obstétrica, em conjunto com exames e testes
como o diário miccional, teste de esforço, exame urodinâmico e a avaliação do
assoalho pélvico.
Este trabalho teve embasamento científico em artigos onde foi definido
que o tratamento fisioterapêutico como o mais adequado para o tratamento de
incontinência urinária. O fortalecimento muscular do assoalho pélvico pode ser
tratado com a eletroestimulação feito sobre a pele do paciente, por com a
introdução de equipamentos íntimos que auxiliam a compreensão da
musculatura ou o por meio de outros exercícios não invasivos, ambos trazem
resultados positivos na melhora dos sintomas.
6

2-ABSTRACT

The involuntary loss of urine is a public health problem, and should not be

considered as something normal to live with, being more frequent in older women,

causing harm to patients and their social life.

There are 3 main types of urinary incontinence: stress, urgent and mixed. Stress

urinary incontinence is characterized by the loss of urine when the individual

coughs, laughs, exercises or moves and urgent urinary incontinence is

characterized by the sudden urge to urinate amid daily activities, where urine loss

occurs before reaching the bathroom, which is considered more serious than that

of exertion. Mixed urinary incontinence is the association of the two types of

incontinence mentioned above and the most important symptom is the inability to

control the loss of urine through the urethra.

The definition of the types of incontinence is carried out through anamnesis,

clinical history and gynecological obstetric history, together with exams and tests

such as voiding diary, stress test, urodynamic exam and pelvic floor evaluation.

This work had a scientific basis in articles where it was defined that the

physiotherapeutic treatment as the most appropriate for the treatment of urinary

incontinence. The muscular strengthening of the pelvic floor can be treated with

electrostimulation done on the patient's skin, using pelvis air or the introduction

of intimate equipment that help the understanding of the musculature or through

other non-invasive exercises, both of which bring positive results. in improving

symptoms.
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3-INTRODUÇÃO

A incontinência urinária (IU) é definida como qualquer perda involuntária de urina


que gere desconforto social ou higiênico para a paciente e possa ser
objetivamente demonstrado. Para que os pacientes mantenham uma
capacidade adequada de continência urinária, é necessário que diversos
músculos, nervos simpáticos, parassimpáticos e somáticos atuem conjunta e
harmonicamente, sendo que a falha de qualquer uma dessas estruturas pode
culminar na perda involuntária de urina. Considerando-se os distintos
mecanismos fisiopatológicos e as diferentes clínicas possíveis da IU, ela pode
ser subdividida em quatro tipos básicos: a incontinência de esforço, de urgência,
mista e funcional, algumas literaturas podem trazer ainda ais duas divisões
paradoxal e contínua. Dentre os fatores de risco ambientais, podemos citar:
idade avançada, prática de atividades físicas de alto impacto, grande paridade,
obesidade, tabagismo e presença de algumas doenças crônicas, como diabetes
mellitus. De forma geral, os episódios de incontinência são responsáveis por
grande constrangimento social das pacientes acometidas, podendo
comprometer suas vidas na esfera social, psicológica, física e econômica. Ainda
assim, muitas pacientes não compreendem a IU como uma doença e acreditam
que se trate apenas de uma complicação natural do ato de envelhecer. Isso é
preocupante, pois mascara a real gravidade do problema e faz com que a IU seja
subestimada e negligenciada por muitos profissionais de saúde. Nas últimas
décadas, diversos tratamentos conservadores foram propostos, como terapias
farmacológicas, utilização de exercícios específicos, biofeedback e estimulação
elétrica ou magnética.
8

4-SISTEMA URINÁRIO

O Sistema Urinário ou Sistema Excretor é composto pelos rins, ureteres,


bexiga urinária e a uretra. Ele possui como principal função auxiliar a
homeostase do organismo, controlando a quantidade de fluidos corporais
e substâncias.
5-ANATOMIA DO SISTEMA URINARIO

5.1-RINS

São órgãos pares que se situam na parede posterior do abdome, cada um


paralelo cada lado da coluna vertebral, fora da cavidade peritoneal e protegidos
pelas costelas flutuantes. Cada rim do ser humano adulto pesa cerca de 150
gramas e tem o tamanho de aproximadamente 10 cm, mais ou menos o tamanho
de uma mão fechada.
.

Fonte: Netter

5.2-URETERES

São órgãos tubulares musculares pares, com comprimento de 25 a 35


centímetros nos adultos, com origem nos rins, na região da pelve renal, e
seguem de forma descendente até penetrarem na bexiga, na região do
trígono vesical. São responsáveis em conduzir a urina dos rins até a bexiga
9

urinaria, através dos movimentos peristálticos realizados pelo músculo liso


presente nas paredes dos ureteres.

Fonte: Netter
5.3-BEXIGA URINARIA

A bexiga é um órgão de musculo liso com grande capacidade elástica,


composto por duas partes principais: o corpo da bexiga e o colo vesical ou
colo da bexiga. Ela é localizada posterior a sínfise púbica sustentada
através de parte do assoalho pélvico e pelos ligamentos laterais da bexiga,
pubo vesicais lateral e medial.
O corpo da bexiga é onde ela realiza sua principal função, que é o
armazenamento da urina e o colo vesical é uma extensão afunilada do
corpo que faz conexão com a uretra, cuja a parte inferior do colo também
é chamada uretra posterior, por causa de sua relação com a uretra.
Ela é formada por musculo liso vesical forte e preciso chamado músculo
detrusor e as fibras musculares estão dispostas em todas as direções.
Devido a disposição das fibras, quando contraídas, aumentam a pressão
no interior da bexiga, fazendo da contração do músculo detrusor a etapa
principal no esvaziamento da bexiga.
Na parede posterior da bexiga, acima do colo vesical, existe uma pequena
área triangular, chamada trígono da bexiga, por onde os dois ureteres
entram na bexiga e o colo vesical se abre na uretra posterior, na porção
inferior do trígono. O trígono pode ser identificado pelo fato de sua mucosa,
o revestimento interno da bexiga, ser liso, em contraste com o restante da
mucosa vesical que é pregueada, formando rugas.
O colo vesical possui cerca de 2 a 3 centímetros de comprimento e sua
parede é composta por músculo liso detrusor entrelaçado com grande
quantidade de tecido elástico. Essa região é chamada de esfíncter interno,
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onde sua principal função é evitar o esvaziamento da bexiga até que a


pressão na porção principal se eleve acima do limiar crítico.
A uretra posterior passa pelo diafragma urogenital, que contém camada
muscular, chamada esfíncter externo da bexiga. Esse músculo é do tipo
esquelético voluntário, sob controle voluntário do sistema nervoso, ou seja,
a micção pode ser evitada conscientemente até que seja um lugar propício,
mesmo quando controles involuntários tentam esvaziar a bexiga.

5.4-URETRA

Órgão com forma de tubo de tamanho mediano que estabelece a


comunicação entre a bexiga urinária e o meio externo. No sexo masculino
serve como via de micção e via de ejaculação, e no sexo feminino serve
apenas para a excreção da urina. Entre os gêneros, o cumprimento
também é diferente, sendo cerca de 4 cm no sexo feminino e cerca de 20
cm no sexo feminino.
6- ANATOMIA DO ASSOALHO PELVICO

As vísceras da cavidade abdominopélvica são sustentadas por assoalho


muscular chamado diafragma da pelve. Dois músculos, o levantador dos anus é
o coccígeo, formam o diafragma da pelve. O levantador dos anus é formado de
várias partes, das quais os músculos mais proeminentes são o pubo coccígeo e
o iliococcigeo. Há aberturas através desses músculos para o reto, a uretra e na
mulher a vagina.
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O períneo é a extremidade mais inferior do tronco, entre as coxas. É limitado


anteriormente pelo arco púbico, posteriormente pelo cóccix, lateralmente pelos
ramos isquiospubicos e ligamentos sacrotuberais, que correm entre os tubares
isquiáticos e as margens laterais do sacro e do cóccix.

Os músculos do períneo estão localizados inferiormente ao diafragma da pelve.


Consistem de músculos superficiais associados com os órgãos genitais externos
e músculos mais profundos que formam o diafragma urogenital. O diafragma
urogenital está localizado logo abaixo da parte anterior do diafragma pélvico, ao
qual ele acrescenta suporte. O diafragma urogenital é composto principalmente
de músculos transverso profundo do períneo e esfíncter da uretra e várias
bainhas de fáscia. Os músculos superficiais do períneo incluem o
isquiocavernoso e bulboesponjoso e transverso superficial do períneo.

7-FISIOLOGIA DA MICÇÃO

Micção é o processo de esvaziamento da bexiga quando ela fica cheia.


Esse processo envolve duas etapas principais: a primeira, que é o processo
onde ocorre o aumento do volume da bexiga progressivamente, até que a
tensão na sua parede atinja nível limiar. Ao ocorrer a primeira etapa,
consequentemente, ocorre o início da segunda etapa, que é o
esvaziamento da bexiga através do reflexo da micção. Caso isso não
ocorra de forma involuntária, cria-se a percepção consciente de que é
necessário o esvaziamento
Os processos de armazenamento de urina e de micção são controlados
por complexos circuitos neurais cerebrais e medulares, que coordenam a
atividade da musculatura lisa vesical (detrusor) e de fibras musculares lisas
e estriadas da uretra. Esses circuitos alternam a função do trato urinário
inferior (TUI) entre dois modos de operação: armazenamento e
esvaziamento de urina. Devido a essa complexa influência do sistema
nervoso no controle voluntário da micção, virtualmente qualquer distúrbio
neurológico pode interferir na função do TUI.
8-CONTROLE DA MICÇÃO

8.1-FASE DE ARMAZENAMENTO DA BEXIGA:


A acomodação vesical a volumes crescentes de urina é primariamente um
fenômeno passivo, dependente das propriedades intrínsecas do músculo
liso e estroma da bexiga, bem como da quiescência da via eferente
parassimpática. O reflexo autonômico simpático também contribui com um
feedback negativo ao mecanismo de armazenamento de urina,
promovendo o fechamento do meato uretral interno e a inibição das
contrações mediadas pelas vias neurais da bexiga durante o seu
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enchimento. A atividade simpática é provocada pela ação reflexa espinhal


Inter segmentar sacrolombar que é desencadeada pela atividade aferente
vesical nos nervos pélvicos. Esse reflexo é inibido quando a pressão
vesical eleva acima do limiar para desencadear a micção. Essa resposta
inibitória durante a micção é abolida pela transecção da medula espinhal
ao nível torácico inferior, indicando que tem origem supraespinhal,
possivelmente o PMC. Dessa forma, o reflexo vesico simpático permite que
a bexiga acomode volumes maiores durante o enchimento e é “desligado”
durante a micção para que ocorra seu esvaziamento completo. • Durante
o enchimento vesical, a atividade eletromiografia do esfíncter externo da
uretra também aumenta, refletindo um aumento na resistência uretral que
contribui para a manutenção da continência urinária. A contração do
esfíncter externo da uretra ainda induz estímulos em axônios aferentes no
nervo pudendo que, por sua vez, ativam interneurônios inibitórios na
medula espinhal que suprimem a atividade reflexa da bexiga.
Assim, uma via reflexa bexiga-esfíncter-bexiga representa um segundo
mecanismo de feedback negativo na medula espinhal que promove a
continência urinária. A ativação de aferências no nervo pudendo, algumas
das quais muito provavelmente inervam o esfíncter externo da uretra,
também desencadeia contrações reflexas do esfíncter e contribui para a
continência. Durante a micção, o disparo de moto neurônios do esfíncter e
esse feedback negativo são inibidos. Essa inibição é também dependente,
em parte, dos mecanismos supraespinhais.
8.2-FASE DE ESVAZIAMENTO DA BEXIGA:

O desencadeamento do processo de micção pode ser involuntário (reflexo)


ou voluntário. O primeiro é facilmente demonstrado no lactente humano ou
em pacientes com bexiga neuropática, quando a tensão da parede vesical
devido ao aumento do volume de urina excede o limiar de micção. Neste
ponto, os disparos progressivos sensoriais dos receptores de tensão na
parede invertem o padrão de repouso eferente, produzindo ativação nas
vias parassimpáticas sacrais e inibição das vias simpática e somática.
A fase de micção consiste em um relaxamento inicial do esfíncter uretral
seguido em poucos segundos por uma contração detrusora, levando a um
aumento da pressão vesical e promoção de fluxo urinário. O relaxamento
do músculo liso uretral durante a micção é mediado pela ativação de uma
via parassimpática para a uretra, que desencadeia a liberação de NO, e
pela remoção de estímulos excitatórios para a uretra. Reflexos secundários
provocados pelo fluxo de urina através da uretra facilitam o esvaziamento
da bexiga.
9-INCONTINENCIA URINARIA

O armazenamento de urina e posterior esvaziamento da bexiga é um processo


fisiologicamente complexo e, para que possa ocorrer de forma adequada, é
necessário que diferentes músculos, nervos parassimpáticos, simpáticos,
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somáticos e sensoriais trabalhem conjuntamente. A falha de qualquer uma


dessas estruturas pode culminar no desenvolvimento de IU.
Considerando-se isso, a IU pode ser dividida em três tipos clínicos
distintos, de acordo com o mecanismo fisiopatológico envolvidos, de
acordo com a Internationale Continence Society (ICS), Incontinência
Urinária (IU) é uma condição na qual ocorre queixa de qualquer perda
involuntária de urina. Essa patologia é frequentemente associada como
parte natural do envelhecimento, porém não estão necessariamente
correlacionadas. Essa condição pode prejudicar qualquer indivíduo
independentemente da idade, sexo, classe social e poder econômico.
Na população geriátrica, apresenta-se como uma síndrome de etiologia
multifatorial, resultante da interação de fatores do envelhecimento com
lesões do sistema nervoso e urinário, comorbidades, uso de
medicamentos, declínio funcional e cognitivo.
10-TIPOS DE INCONTINENCIAS

A perda de involuntária de urina não ocorre apenas de uma forma


específica e nem aparece somente nas pessoas com mais de 50 anos,
podendo surgir de diferentes modos e atingir, dependendo do tipo, várias
faixas etárias.
A incontinência urinária é classificada em transitória (reversível) e
estabelecida (persistente). Quando ela é persistente, existem três tipos
mais comuns: incontinência urinária de esforço (IUE), de urgência (IUU) e
mista (IUM).
10.1-INCONTINENCIA URINARIA DE ESFORÇO

Caracterizado por situspela perda involuntária de urina ocasionada por situações


que levem ao aumento da pressão intravesical, através de esforços como tossir,
espirrar, levanta, realiza atividades físicas ou qualquer tipo de movimentação
que pressiona ou cause estresse na bexiga.
Esse é tipo mais comum em pessoas idosas devido a força muscular
pélvica diminuir consideravelmente com o passar da idade. Por esse
motivo, o indivíduo não consegue segurar a urina nas ocasiões voluntárias,
ao passo que esse ato era comumente simples.
10.2- INCONTINENCIA URINARIA DE URGENCIA

Caracteriza-se pela vontade ou necessidade, intensa e súbita de urinar. Ocorre


em meio as atividades diárias onde não se obtém controle sobre o musculo
detrusor, fazendo com o que o indivíduo tenha a perda de urina antes mesmo de
chegar ao banheiro. Pode estar associada também a um distúrbio neurológicos
sensitivos ou hiperatividade motora do musculo detrusor, é considerado mais
grave do que a incontinência de esforço.
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10.3-INCONTINENCIA URINARIA MISTA

Este tipo de incontinência caracteriza-se pela existência, simultaneamente, de


incontinência urinária de esforço e de urgência.
10.4- INCONTINENCIA FUNCIONAL
Incontinência funcional - está relacionada à incapacidade de chegar ao banheiro
por limitações físicas, déficit cognitivo e/ou limitações ambientais.

11-QUADRO CLINICO DA INCONTINENCIA

O acometimento por essa disfunção pode levar a um quadro clínico de


depressão, reduzindo a autoestima do indivíduo, levando-o ao isolamento e
vergonha, alterando, portanto, o convívio social.

12-FATORES DE RISCO:

A incontinência urinaria tem fatores que predispõem o seu desenvolvimento


como: obesidade, raça, sexo e idade.
12.1-OBESIDADE

A resultante do sobrepeso causa uma pressão sobre o assoalho pélvico e


bexiga, desta maneira ocorre uma compressão da região impedindo que a
bexiga armazene urina.
12.2-RAÇA

Estima-se que a uma probabilidade maior em mulheres brancas desenvolverem


incontinência urinaria de esforço tem maior incidência do que em mulheres afro-
americanas e asiáticas. A justificativa para essa prevalência estima-se ser
fatores genéticos por consequência anatômica pela uretra e estruturas próximas
serem mais resistente.
12.3-SEXO

A incidência de incontinência urinaria em mulheres é maior do que em homens,


existem fatores para essa informação uma delas é diferenças anatômicas na
região pélvica são mudanças ocorridas em uma gravidez e durante o parto.
12.4-IDADE

Com o passar dos anos todo organismo sofre processos degenerativos,


indivíduos mais velhos podem desenvolver incontinência urinaria ou não; porem
tem uma prevalência de aproximadamente quatro a cada dez mulheres entre 50
anos e 60 anos desenvolver incontinência. Nos homens essa incidência muda
para um a cada três de dez homens na mesma faixa etária.
15

12.5-OUTRAS DOENÇAS

Outras doenças como neurológicas e diabetes podem aumentar a incidência. As


doenças neurológicas principalmente quando afeta movimentos motores podem
ocasionar uma contração involuntária da bexiga causando um fator secundário
para tal ocorrência. O diabetes e a incontinência urinaria tem associação como
um fator secundário por que o diabetes causam uma vulnerabilidade do assoalho
pélvico pela alteração do tecido biológico e inervação dos músculos pélvicos. As
causas mais comuns da incontinência urinárias são infecção urinária ou vaginal,
consequências de algumas cirurgias, constipação intestinal, fraqueza nos
músculos pélvicos, obstrução da uretra por aumento da próstata, lesões na
coluna e efeito colateral de medicamentos.
13-MÉTODOS DIAGNOSTICO

A parte da avaliação do paciente é um momento importante para detectar qual


a disfunção e possíveis motivos para o tratamento correto, para uma boa
avaliação se faz necessário ser criterioso na ficha de anamnese, verificar fatores
genéticos, sexo, idade e etc. É necessário estar atento aos sinais e sintomas
visíveis e descritos pelo paciente para diferenciar o tipo de incontinência o
paciente desenvolveu para tal diagnostico se faz necessário um diário miccional,
teste de esforço, exame urodinâmico e avaliação dos músculos do assoalho
pélvico.
13.1-DIARIO MICCIONAL

A avaliação do diário miccional é um relatório diário em 24horas referente a


micção, quantidade/volume, horários, se consegue chegar ao banheiro,
aproximadamente quantidade de liquido ingerido e o quando é perdido todos
esses parâmetros diários são descritos no diário e parado como modo de
avaliação para a pessoa que irá diagnosticar qual incontinência o paciente tem.
Para melhor avaliar essa micção se faz necessário que se urine em um
recipiente.
13.2-PAD - TEST

É um teste não invasivo realizado em mulheres e homens que verifica a


incontinência urinária de esforço através da perda de urina durante no período
de 1 hora, é ingerido 500ml de água e pedido para paciente usar um absorvente
para medir a perda, é realizado exercícios leves como senta ou agachar e
verificado quanto de urina é perdido. Perdas de até 1g são insignificativas, de
1,1g e 9,9g leve, 10 a 49,9g são moderadas e acima de 50g são severas.
É necessário que esse teste seja feito preferencialmente quando os indicadores
relatam que a incontinência urinaria seja de esforço (IUE) ou incontinência mista
(IUM). No teste de esforço pede-se para o paciente uma vez uma tosse vigorosa
forçada o mesmo estará em ortostase. O diagnostico irá dizer ser for uma perda
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de urina imediata será incontinência de esforço, se a perda de urina for retardada


é sinal de uma hiperatividade do musculo detrusor.
13.3-EXAME URODINAMICO

O exame médico irá relatar disfunções urinarias pois o mesmo relata amplo
estudo da bexiga e suas funções de produzir, armazenar e excretar urina sendo
realizado em ambus os sexos feminino e masculino. A avaliação é dada através
de gráficos durante todos os momentos das tarefas da bexiga que são produzir,
armazenar e excretar a urina; na fase inicial será pedido para o paciente urine a
micção após ter ingerido uma certa quantidade de liquido e em um recipiente o
mesmo irá excretar essa urina, o liquido posteriormente será levado a um
aparelho de fluxometria para mensura o fluxo e quantidade de urina excretada.
A segunda fase chamada de cistometria será colocada uma sonda na uretra e
outra sonda na parte retal do paciente, a primeira sonda preenchera a bexiga de
soro medindo então a pressão interna da bexiga da mesma e a segunda sonda
medira a pressão abdominal do paciente.
No momento em que a bexiga do paciente está cheia o mesmo deve informa que
não aguente mais segurar o mesmo devera informa; nesse momento é obtida a
informação de até quando a bexiga aguenta a pressão da urina e força do
musculo detrusor. Ao realizar o exame tem uma certa diferença entre os sexos
em homens são feitos com o mesmo em ortostase e mulheres em sedestação.
O exame de urodinâmico é padrão outro nos testes porem é altamente invasivo.
13.4-AVALIAÇÃO DO ASSOALHO PELVICO

Um dos métodos de avaliação seria a palpação da musculatura no caso de uma


incontinência urinaria ou suspeita da mesma é feita uma avaliação através da
palpação da musculatura do assoalho pélvico que identificara uma possível
fraqueza que dará positivo para incontinência urinaria de esforço.
O método foi usado pela primeira vez por Kegel que avaliava a graduação de 0
a 5; há outras formas de palpação porem atualmente usa-se á desenvolvida em
1996 que avalia funcionalmente o assoalho pélvico de (AFA) mensurando de 0-
4.
14-PREVENÇÃO:

Existe algumas formas para tentar prevenir a incontinência urinaria que seria
bons hábitos de vida diários que são: pratica de exercícios, alimentação
saudável, não segurar por tempos prolongados a vontade de urinar isso faz com
o passar do tempo a musculatura fique fraca, evitar bebidas alcoólicas e cafeína
decorrente de ações diuréticas. Evitar hábitos tabagista, obesidade, diabetes,
sedentarismo, uso irregular de diuréticos pois o mesmo pode ser um fator
secundário para o desenvolvimento de incontinência urinaria. Um fator
preventivo para incontinência urinaria seria diminuir a ingestão de grandes
quantidades de água no período noturno.
17

15-TRATAMENTO:

O tratamento de incontinência urinaria sempre irá começar através de fármacos


posteriormente caso não consiga resolver é necessário um tratamento mais
invasivo com cirurgias.
15.1-TRATAMENTO MEDICAMENTOSO DE INCONTINENCIA URINARIA DE
ESFORÇO:

Existe alguns métodos de tratamento para incontinência urinaria de esforço com


medicamentos como pomada, adesivo ou anel vaginal usando hormônio
estrogênio e estradiol eles atuam no aumento da pressão de fechamento da
uretra que aumenta o fluxo sanguíneo e a quantidade do tecido que reveste a
uretra e vagina, esses mecanismos diminuem a incidência de incontinência
urinaria.
Antidepressivo tem resposta sobre os nervos da uretra que diminuem a
frequência da incontinência Duloxetina (Cymblivelija); a imipramina (Tofranil) é
um antidepressivo capaz de diminuir a contração da bexiga aumentado a
resistência da uretra.
15.2-INCONTINENCIA URINARIA DE URGENCIA:

Incontinência urinaria de urgência é indicados fármacos que inibem a ação do


musculo detrusor da bexiga exemplos de medicamentos:
Oxibutinima (Ratemia, incontinal) cloreto de tropio ( spasmaplex), solifenecina
(vesicare), Dearifenacina (fenazia) e Imipramina, (Tofranil, Depramina, Imipra,
Mepramin). Indica-se o uso de bloqueadores alfa-adrenérgicos, como
Alfuzosina, Doxagosina, prazosina, siladosina, tansulosina e terazosina que
aumentam a velocidade do fluxo da urina que auxilia a bexiga a excretar urina.
Entretanto pode ocasionar diminuição da pressão arterial e causar fadiga.
Quando tais medicamentos não dão resultado indica-se a toxina anabotulinica
A, a mesma bloqueia a ativação do musculo da bexiga que faz com que a
musculatura contraia involuntariamente. A aplicação de tal método se faz através
das paredes da bexiga com um cistoscopia.
O método também pode ser usado em bexiga hiperativa que é geralmente
ocasionada por doenças neurológicas como esclerose múltipla; é interessante
ressaltar que os efeitos colaterais que outros métodos podem causar são boca
seca, constipação, visão turva ou confusão.
16-TRATAMENTO CONSERVADOR:

Os principais tratamentos conservadores é a pratica de bons hábitos como


reduzir peso, controle hormonal e do diabetes, diminuição do consumo de álcool,
cafeína e pimenta, evitando carregar muito peso.
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17-TRATAMENTO CIRURGICO:

É recomendado quando os demais métodos foram ineficazes, as cirurgias são


diferentes em relação aos sexos feminino e masculino, são cirurgias que podem
ser feitas no sistema único de saúde (SUS). Quando se faz um procedimento
cirúrgico ocorrendo todas as circunstancias bem o paciente pode ser liberado em
até 24 horas sendo enviados para o mesmo protocolo medico de repouso e
recomendações.
17.1-CIRURGIA FEMININA:

Referente a cirurgia feminina é feita com uma faixa sling podendo ser retro-
pubico e sling trans-obturador a inserção da faixa é colocada através da vagina.
Geralmente a cirurgia feminina é menos dolorosa e mais rápido de recuperação
devido a fatores genéticos e cirurgias feitas anteriormente em alguns pacientes.
17.2-CIRURGIA MASCULINA:

Esfincter Artificial
O procedimento ocorre colocando uma cânula de material de polipropileno que
possui um mecanismo de botão; a cânula tem um cuff que infla na uretra fazendo
compressão de descompressão da mesma através do botão de ativação, sendo
homologo ao esfíncter. A cânula tem reservatório que regula a pressão interna
que se comunica com o escroto.
Sling
Outro procedimento seria a colocação de sling que é uma fita cirúrgica resistente
colocada para que a uretra se apoie sobre ela. A posição como a fita é escolhida
pelo médico podendo ser colocado na região supra-pubica chamado de sling
retro-pubico ou na região dos forames obturadores chamado de trans-obturador.
É importante salientar que a cirurgia retro-pubico tem chances de perfurar a
uretra e bexiga na colocação da fita.

18-TRATAMENTO FISIOTERAPEUTICO:

Quando se tem diagnostico de incontinência urinaria geralmente se é


recomendado tratamentos medicamentoso e fisioterapêutico, o fisioterapêutico
pode ser usado para prevenção quanto para tratamento da patologia. Como
formas de tratamento é possível usar exercícios de Kegel para fortalecimento do
assoalho pélvico, exercícios hipopressivos, cones vaginais, eletroestimulação,
biofeedback e tratamento Comportamental.
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18.1-FORTALECIMENTO DO ASSOALHO PELVICO (EXERCICIOS DE


KEGEL):

Para realizar tais exercícios é necessário identificar a musculatura puccocigeo


que é a composição do musculo do assoalho pélvico que é dividido em fibras
que fazem parte das fibras internas da uretra e complexo esfincteriano (fibra
pubouretral); para identificar essa musculatura quando estiver urinando parar a
micção ou diminui-la. Se faz necessário estar com a bexiga vazia, o exercício é
feito em decúbito dorsal e deve-se contrair a musculatura puccocigeo o exercício
é feito 10 vezes seguidas 10 contrações e 5 segundos de descanso. Como
evolução pode ser feito com uma bola entre as pernas ou faixa.
18.2-EXERCICIOS HIPOPRESSIVO:

São exercícios de treinamento baseado na contração isométrica da musculatura


profunda do abdômen, caso da incontinência urinaria tem o objetivo de fortalecer
ligamentos, combatendo incontinência urinaria e fecal ou prolapso uterino.
É importante começar o exercício em decúbito dorsal, evoluir para sentado,
inclinado para frente e de joelhos e mãos ao chão, deve-se empurrar o abdômen
para as costas e realizar inspiração e expiração, tal contração do abdômen
deverá ser feita por 10 a 20 segundos e ir evoluindo o tempo.
18.3-CONES VAGINAIS

Para o tratamento fisioterapêutico de fortalecimento do assoalho pélvico com


cones vaginais que é um instrumento com material de aço inoxidável revestido
de plástico que em sua ponta em um fio de nylon para facilitar sua retirada. Os
cones tem pesos que variam de 20g a 70g, sempre iniciar o tratamento com
pesos mais leves e ir evoluindo, os exercícios podem começar a ser feitos em
decúbito dorsal e progredir para sedestação, ortostase (em ortostase um dos
objetivos é não deixar o cone cair) e agachamento com o cone.
O exercício é feito de forma que o cone é inserido na vagina na parte mais larga
primeiramente o cone deve ser colocado com cuidado ou pela metade. Após
inserir o cone deve-se contrair a musculatura segurando o cone de 2 a 8
segundos (caso o paciente fique em pé e o cone caia antes de 2 segundo o cone
está muito pesado) e relaxamento de 10 segundos as repetições vão variar de 3
a 10 repetições a base das series varia de paciente para paciente.
18.4-ELETROESTIMULAÇÃO:

A eletroestimulação é um método de reabilitação do assoalho pélvico coloca-se


eletrodos na vagina ou ao redor do pênis é usado em pacientes que não
consegue fazer contração do assoalho pélvico e suas funções é restabelecer
conexões neuromusculares e melhora a função das fibras musculares e por
consequência a melhora da contração muscular e também diminui contrações
involuntárias do musculo detrusor diminuindo número de micções e melhora a
capacidade vesical.
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Os tipos de correntes que poderão ser aplicadas são alternados, bipolares e


interferências; na incontinência urinaria de esforço é recomendado frequências
altas como 50HZ e casos de hiperatividade do musculo detrusor são frequências
alternadas como 5 a 20 HZ.
18.5-FES (Estimulação Elétrica Funcional) PARAMETRO:

Objetivos: Fortalecer o assoalho pélvico e inibição vesical


Técnica: vaginal e anal / parâmetros: largura do pulso 500 a 800us / frequência
de corrente 40 a 70HZ / tempo de subida e descida da rampa (segundos), tempo
de sustentação (segundos), tempo de repouso (segundos) / intensidade de
corrente é de acordo com a sensibilidade (mA) / tempo de aplicação varia de 10
a 20 minutos
18.6-TENS

Objetivo: inibição vesical e analgesia


Técnica: vaginal e anal / parâmetros: largura do pulso 200us / frequência da
corrente: 10HZ/ Intensidade da corrente vai de acordo com a sensibilidade (não
entrar no limiar motor) / tempo de aplicação de corrente de 40 minutos.
18.7-BIOFEEDBACK:

O biofeedback é realizado através de um aparelho chamado de perineometro,


inserido na vagina da paciente que tem o objetivo de captar a atividade elétrica
dos músculos nos informando no software que irá analisar força de contração e
intensidade do estimulo visual e auditivo. Esse aparelho faz com que tenhamos
um parâmetro de evolução ou não do tratamento pois não tal fácil ver a
musculatura pélvica; o mesmo tem a estratégia de ensinamento para pacientes
que tem dificuldade de entender como contrair a musculatura.
18.8-OBJETIVOS DO BIOFEEDBACK:

Força para a capacidade de apertar, resistência capacidade de segurar exemplo


aperto por um determinado tempo, explosão é a capacidade de contrair e relaxar
rapidamente, coordenação motora a capacidade de contrair de jeitos diferentes
e a propriocepção a capacidade de sentir a sua MAP relaxada e se movendo.
O modo de uso do aparelho é ligar e inseri-lo no paciente ao inserir o aparelho é
necessário colocação de camisinha (sem lubrificante só um gel na ponta do
aparelho), o aparelho tem que chegar no limite da parede do canal vaginal após
isso infla-lo até o feedback da paciente a mesma devera sentir um desconforto
sem dor. Parâmetros ajustáveis: Objetivo, tempo de sustentação, relaxamento,
reabilitação/ avaliação, escala A ou B (começa sempre série A). Depois de ajusta
os parâmetros pede para a paciente realizar uma contração e começa todo o
ciclo.
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19-TRATAMENTO COMPORTAMENTAL:

Conscientizar o paciente da patologia, orienta-lo para uma alimentação


saudável. Postura ao sentar deve-se sentar com a coluna reta em cima do osso
sacro na postura incorreta onde se senta sobre o cóccix essa postura
sobrecarrega o assoalho pélvico e a bexiga limitando seu armazenamento de
urina, conscientizar a paciente a urinar em intervalos e não a qualquer momento
ou com intervalos prolongados.
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20-CONCLUSÃO:
Conclui-se que incontinência urinaria é qualquer tipo de perda da micção de
forma involuntária seja ela por esforço, urgência, mista ou funcional a mesma
traz um quadro clinico que gera desconforto ao indivíduo que a desenvolveu
ocasionando outros distúrbios como depressão, diminuição de autoestima,
isolamento e vergonha resumidamente isolamento social. Os fatores de risco ou
predisposição são: idade, sexo, raça e aumento de peso e também por outros
distúrbios como diabetes e doenças neuronais. As formas de se avaliar a
patologia é uma anamnese bem definida com teste como diário de micção, pad-
test, teste de esforço, exame urodinâmico, avaliação do assoalho pélvico.
Tal patologia tem formas de tratamento primeiramente medicamentosa com o
uso de substancias como doxazosina e fluoxetina e em último caso tratamento
cirúrgico. A fisioterapia atua na incontinência urinaria com exercícios de
fortalecimento do assoalho pélvico e hipopressivos, cone vaginais,
eletroestimulação, biofeedback e instruções no comportamento.
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21-REFERENCIAS:

1-Livia Marie Kubagawa1 , José Renato Ferreira Pellegrini1 , Vanessa Pereira de Lima2
, Adriana Luciana Moreno3. A eficácia do tratamento fisioterapêutico da incontinência
urinária masculina após prostatectomia. Revista Brasileira de Cancerologia 2016; 52(2):
179-183

2-Thais Eduarda Carvalho Guerra¹ Carla Rossato1 Erica Feio Carneiro Nunes2 Gustavo
F. Sutter Latorre3. Atuação da fisioterapia no tratamento de incontinência urinaria de
esforço. Guerra TEC, Rossato C, Nunes EFC, Latorre GFS. FEMINA |
novembro/dezembro 2014 | vol 42 | nº 6

3-Jaqueline Ramos de Oliveira; Rosamaria Rodrigues Garcia. Cinesioterapia no


tratamento da incontinência urinária em mulheres idosas. Rev. bras. geriatr. gerontol.
2011; 14(1809-9823)

4-Paulo Cezar Feldner JrI; Marair Gracio Ferreira SartoriII; Geraldo Rodrigues de
LimaIII; Edmund Chada BaracatIII; Manoel João Batista Castello GirãoIV. Diagnóstico
clínico e subsidiário da incontinência urinária. rev bras de ginecologia e obstetrícia.
2010. (1806-9339)

5-Mariana de Almeida Camargo Lautenschläger. Incontinência urinaria. Medicina


net+.2011
6-Emerson Oliveira1*, Lucia Maria Martins Zuliani 2, Juliana Ishicava3.Avaliaçao dos
fatores relacionados a ocorrência da incontinência urinaria feminina. Revista assoc.
med. bras. 2010, 56 (6) 688-90
7-John E. Hall et al. Tratado de fisiologia médica. Elsevier, Rio de Janeiro, 13ed,
p.965-987, 2017.
8-SOBOTTA, Johannes et al. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. Guanabara
Koogan, Rio de Janeiro, v.3 23ed, 2012. Frank H. Netter, MD. Atlas de Anatomia
Humana. Elsevier,Rio de Janeiro, 6ed, p.617-622,2014.

10-MATHEUS LM, MAZZARI CF, MESQUITA RA E OLIVEIRA J. INFLUÊNCIA DOS


EXERCÍCIOS PERINEAIS E DOS CONES VAGINAIS, ASSOCIADOS À CORREÇÃO
POSTURAL, NO TRATAMENTO DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA FEMININA. Rev.
bras. fisioter., São Carlos, v. 10, n. 4, p. 387-392.2016

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