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TEIXEIRA DE FREITAS-BA
2020
SOLÂNGELA NUNES DE ALMEIDA
TEIXEIRA DE FREITAS-BA
2020
SOLÂNGELA NUNES DE ALMEIDA
BANCA EXAMINADORA
RESUMO
ABSTRACT
Urinary incontinence (UI) is the involuntary loss of urine through the urethra, it is a
widespread and well-known disorder that affects millions of women worldwide, in
stress urinary incontinence (SUI) urinary loss occurs in situations where there is an
increase intra-abdominal pressure and in the absence of contractile activity of the
detrusor muscle, with greater prevalence in women. The general objective of this
work was to understand the influence of lumbopelvic biomechanical changes in the
treatment of female stress urinary incontinence. The methodology used is
characterized as a bibliographic review, books, magazines, periodicals and articles
were used as a source of references. It is concluded that, although SUI does not lead
to death, it leads to certain disorders, which can lead to social isolation or even
depression. Physiotherapy is the first choice to treat SUI, kinesiotherapy of the pelvic
floor associated with other methods of interventions and with the strengthening of
adjacent structures was positive in obtaining improvements in urine loss. The biggest
objection to conducting this research was to find a theoretical framework that related
the postural change to the SUI. Thus, it is suggested that further research be carried
out applying the lumbopelvic biomechanical influence change together with perineal
strengthening to treat this condition.
AP Assoalho Pélvico
EMG Eletromiografia
FES Estimulação Elétrica Funcional
IU Incontinência Urinária
IUE Incontinência Urinária de Esforço
MAP Músculos do Assoalho Pélvico
RPG Reeducação Postural Global
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO..... .............................................................................................. 13
2. ANATOMIA, BIOMECÂNICA DA REGIÃO PÉLVICA E ESTRUTURAS
ADJACENTES.......................................................................................................... 15
2.1 ANATOMIA......................................................................................................... 15
2.2 BIOMECÂNICA................................................................................................... 16
2.3 ESTRUTURAS ADJACENTES.......................................................................... 18
3. FORTALECIMENTO DO MAP E ASSOCIAÇÃO COM OUTROS MÉTODOS DE
INTERVENÇÕES.......................................................................................................22
3.1 SEGUNDA LINHA DE TRATAMENTO................................................................24
4. FORTALECIMENTO DO MAP COM GRUPOS MUSCULARES ADJACENTES
E SEGUNDA LINHA DE TRATAMENTO..................................................................26
4.1 SEGUNDA LINHA DE TRATAMENTO................................................................28
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................30
6. REFERÊNCIAS..................................................................................................... 31
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1. INTRODUÇÃO
2.1 ANATOMIA
De acordo com Ferreira (2008), a pelve é formada pelos seguintes ossos:
Ílio: é um osso par, que articula-se na parte anterior com a sínfise
púbica; lateralmente com o fêmur; posteriormente com o sacro.
Sacro: é um osso ímpar, sua parte superior faz conexão com a
última vértebra lombar (L5), e sua parte inferior com o cóccix.
Cóccix: é um osso ímpar, possui de quatro a cinco vértebras fundidas.
O cíngulo do membro inferior é o ponto de inserção do membro inferior ao
tronco. A pelve óssea inclui: osso do quadril, uma fusão de três ossos separados
denominados ílio, ísquios e púbis. Os três ossos que formam o osso do quadril se
fundem em um osso único durante a fase tardia da adolescência. A pelve articula-se
com o sacro na articulação sacrilíaca (HANSEN, 2015).
De acordo com Barracho (2007), a pelve consiste a parte mais inferior do
tronco e fica numa posição intermediária entre o tronco e os membros inferiores. É
formada por dois ossos ilíacos, que se articula posteriormente com o sacro e
anteriormente entre si através da sínfise púbica.
É responsável pela sustentação de peso, locomoção e suporte de órgãos
pélvicos e estruturas anatômicas acessórias. Além disso, permite a transmissão
apropriada da pressão da parte superior do corpo, através da coluna vertebral, para
os membros inferiores (FERREIRA, 2011).
O assoalho da pelve está revestido por músculos que formam o chamado
diafragma da pelve. Esta lâmina muscular que oblitera a abertura inferior da pelve
compreende o m. coccígeo e o m. levantador do ânus (DANGELO & FATTINI, 2011).
Comumente, divide-se o m. levantador do ânus em três partes: m.
pubococcígeo, puborretal e iliococcígeo. O levantador do ânus é principalmente uma
estrutura de suporte, mas sua ação esfincteriana se manifesta no canal anal e
vaginal (BARRACHO, 2007)
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2.2 BIOMECÂNICA
De acordo com Kendall (2007), na posição neutra da pelve existe a lordose
lombar, uma curva anterior normal da região. A pelve em posição neutra favorece
para o bom alinhamento do abdome e do tronco e das extremidades abaixo.
Qualquer inclinação da pelve envolve movimentos da região lombar e das
articulações do quadril. Os músculos que mantém o bom alinhamento da pelve, tanto
anteroposterior quanto lateralmente, são fundamentais na manutenção de um bom
alinhamento global.
Toda a rotação do cíngulo do membro inferior, na verdade, resulta do
movimento em um ou mais dos seguintes locais: o quadril direito, o quadril esquerdo
e a parte da lombar da coluna vertebral. (FLOYD, 2016).
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que, apesar da IUE não levar à morte, ela leva a portadora a
certos transtornos, podendo levar ao isolamento social ou até mesmo uma
depressão. Sendo assim é necessário buscar maior entendimento e soluções
terapêuticas para o tratamento, visando sempre uma melhor qualidade de vida.
Mediante as pesquisas desse trabalho obteve-se os seguintes resultados, a
fisioterapia é a primeira escolha para tratar a IUE, a cinesioterapia do assoalho
pélvico associado com outros métodos de intervenções e com o fortalecimento das
estruturas adjacentes foi positiva na obtenção de melhoras sobre a perda de urina.
A maior objeção para realização dessa pesquisa foi encontrar referencial
teórico que relacionasse as alterações posturais com a IUE. Dessa forma sugere-se
que novas pesquisas sejam realizadas aplicando a influência da alteração
biomecânica lombopélvica juntamente com o fortalecimento perineal para o
tratamento desta condição.
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6. REFERÊNCIAS
BUSH, H. M. et al. The Association of Chronic Back Pain and Stress Urinary
Incontinence: A Cross-Sectional Study. J Womens Health Phys Therap. 2013 Jan-
Apr; 37(1): 11–18. Disponível em www.pubmed.ncbi.nlm.nih.gov. Acesso em 25 de
Março de 2020.
CAPSON, A. C.; NAHED, J.; MCLEAN, L. The role of lumbopelvic posture in pelvic
floor muscle activation in continent women. Journal of electromyography and
kinesiology. v. 21, n. 1, p. 166-177, 2011. Disponível em:
www.pubmed.ncbi.nlm.nih.gov. Acesso em: 05 de Março de 2020.
KAMEL, Dalia M. et al. Effect of abdominal versus pelvic floor muscle exercises in
obese egyptian women with mild stress urinary incontinence: a randomised
controlled trial. Hong Kong Physiotherapy Journal, Egito, v. 31, p. 12-18, 2013.
Disponível em www.pubmed.ncbi.nlm.nih.gov. Acesso em 15 de Março de 2020.
PTAK, Magdalena et al. Quality of life in women with stage 01 stress urinary
incontinence after application of conservative treatment: a randomized trial.
International Journal of Environmental Research and Public Health, Polônia,
v.14, n. 577, p. 01-10, abr./mai. 2017. www.pubmed.ncbi.nlm.nih.gov. Acesso em 20
de Abril de 2020.
PTAK, Magdalena et al. The Effect of Pelvic Floor Muscles Exercise on Quality
of Life in Women With Stress Urinary Incontinence and Its Relationship With
Vaginal Deliveries: A Randomized Trial. Randomized Controlled Trial 2018.
Disponível em www.pubmed.ncbi.nlm.nih.gov. Acesso em 01 de Abril de 2020.