Você está na página 1de 32

SOLANGE DOS SANTOS PASSOS

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

Osasco
2020
SOLANGE DOS SANTOS PASSOS

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

Trabalho de Conclusão de Curso


apresentado à Instituição Anhanguera, como
requisito parcial para a obtenção do título de
graduado em Fisioterapia.

Orientador: Giovanna Interdonato

Osasco
2020
SOLANGE DOS SANTOS PASSOS

PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


à Anhanguera Educacional, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduada
em Fisioterapia.

BANCA EXAMINADORA

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Prof(a). Titulação Nome do Professor(a)

Osasco, 05 de junho de 2020.


Dedico este trabalho a minha família
e amigos.
AGRADECIMENTOS

A Deus, que ao longo da minha jornada esteve comigo dando sempre um bom
discernimento e iluminando dia a pós dia minha mais uma etapa da minha vida.
O acolhimento da Instituição Anhanguera de Osasco, os mestres Tatiane, Laiali,
Lucas, e todos professores que contribuiu para a minha aprendizagem.
Aos meus mestres Andrea Garrido, Osvaldo Pelozo Junior, Priscila Sperandio.
Meus amigos que me apoiaram diretamente, Ivonete, Joara, Fernando e
coordenadores.
As minhas orientadoras Marcela Jorge, e Giovanna Interdonato. E a todos que
de uma forma ou outra participaram comigo nessa minha trajetória.
‘’Viver é enfrentar um problema atrás do outro.
O modo como você o encara é que faz a diferença. ”
(Benjamim Franklin)
PASSOS, Solange Santos. Prevenção de quedas em idosos. 2020. 32 folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia – Anhanguera
Educacional, Osasco, 2020.

RESUMO

A fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação funcional de idosos com


histórico de quedas. Com os processos de envelhecimento ocorre alterações
estruturais nos vários âmbitos da vida pessoal e social. Decorrente desse processo, a
hidroterapia está sendo um método terapêutico utilizado, para melhorar as alterações
fisiológicas decorrentes do envelhecimento e quedas. Questionou-se: quais as
contribuições da fisioterapia na atenção básica para redução das quedas em idosos
utilizando a hidroterapia. O objetivo geral foi estudar a eficaz do tratamento da
hidroterapia na prevenção de quedas em idosos. O método pesquisado para elaborar
o estudo foi a revisão de literatura, realizada mediante pesquisa qualitativa e
descritivas, consulta a livros e artigos publicados em revistas cientificas, disponíveis
em sites: Scielo Scientific – Electronic, Google Academico. Os artigos selecionados
foram publicados em Lingua Portuguesa, entre os anos 2008e 2018. Concluiu-se: A
importância da fisioterapia através do tratamento, junto com a cinesioterapia com
alongamento e fortalecimento, os benefícios que a hidroterapia oferece em casos de
quedas em idosos.

Palavras-chave: Idoso; Hidroterapia; Quedas; Envelhecimento; Saúde Pública.


PASSOS, Solange dos Santos. PREVENTION OF FALLS IN THE ELDERLY. Year
2020, 32 sheets. Course Conclusion Paper (Graduation in Physiotherapy) -
Anhanguera Institution, Osasco, 2020.

ABSTRACT

Physiotherapy has a fundamental role in the functional rehabilitation of the elderly with
a history of falls. With the aging process, structural changes occur in the various areas
of personal and social life. As a result of this process, hydrotherapy is being used as a
therapeutic method to improve the physiological changes resulting from aging and
falls. It was questioned: what are the contributions of physiotherapy in primary care to
reduce falls in the elderly using hydrotherapy. The overall objective was to study the
effectiveness of hydrotherapy treatment in preventing falls in the elderly. The
researched method to elaborate the study was the literature review, carried through
through qualitative and descriptive research, consultation to books and articles
published in scientific magazines, available in sites: Scielo Scientific - Electronic,
Academic Google. The selected articles were published in Portuguese language,
between the years 2008 and 2018. It was concluded: The importance of physiotherapy
through treatment, together with kinesiotherapy with stretching and strengthening, the
benefits that hydrotherapy offers in cases of falls in the elderly.

Keywords: Elderly; Hydrotherapy; Falls; Aging; Public health.


LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1: MOSTRA A ALTERAÇÃO POSTURAL PELA IDADE ................................................. 8


FIGURA 2: PROGRAMA DE HIDROTERAPIA PARA EQUILÍBRIO ............................................. 17
LISTA DE TABELAS

TABELA 1: OS EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ÁGUA NO SISTEMA ........................ 12


LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

ONU Organização das Nações Unidas


OPAS Organização Pan-Americana da Saúde
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
AVD Atividade de Vida Diária
ESF Estratégia Saúde da Família
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 4

2. ENVELHECIMENTO .................................................................................... 5

2.1 FISIOLOGIA DO IDOSO.......................................................................................................................... 6


2.2 ADAPTAÇÕES POSTURAIS .................................................................................................................... 7
2.3 ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO ................................................................................................... 8

3. HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA ............................................ 10

3.1 OS PRINCÍPIOS DA FÍSICA DA ÁGUA ................................................................................................... 10


3.2 OS BENEFICIOS DA HIDROTERAPIA NA VIDA DOS IDOSOS ................................................................. 11
3.3 INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇOES DA HIDROTERPIA..................................................................... 13

4. HIDROTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS ............... 14

4.1 MÉTODOS UTILIZADOS NA HIDROTERAPIA ........................................................................................ 15


4.2 OS BENEFÍCIOS DA HIDROTERAPIA EM DISFUNÇÕES OCORRIDAS NA VIDA DO IDOSO...................... 17

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 19

REFERÊNCIAS .............................................................................................. 20
4

1. INTRODUÇÃO

A fisioterapia tem um papel fundamental na reabilitação funcional de idosos


com histórico de quedas. Com os processos de envelhecimento ocorre alterações
estruturais nos vários âmbitos da vida pessoal e social. Decorrente desse processo, a
hidroterapia está sendo um método terapêutico utilizado, para melhorar as alterações
fisiológicas decorrentes do envelhecimento e quedas.
Questionou-se: quais as contribuições da fisioterapia na atenção básica para
redução das quedas em idosos utilizando a hidroterapia? Com avanço da idade, vão
ocorrer modificações anatômicas e fisiológicas no sistema neuromusculoesqueletico,
levando um declínio do sistema sensórias, e do comando centrais, prejudicando o
equilíbrio do idoso. E através desse estudo foi descrever a influência da fisioterapia
gerontologia na prevenção de quedas com uso da hidroterapia, na atenção básica.
O objetivo geral foi estudar a eficaz do tratamento da hidroterapia na prevenção
de quedas em idosos. O objetivo especifico foi conhecer as alterações fisiológicas
decorrentes do processo do envelhecimento. Analisar quais são os benefícios da
hidroterapia na vida dos idosos. Descrever o tratamento da hidroterapia na prevenção
de quedas em idosos.
O método pesquisado para elaborar o estudo foi a revisão de literatura,
realizada mediante pesquisa qualitativa e descritivas, consulta a livros e artigos
publicados em revistas cientificas, disponíveis em sites: Scielo Scientific – Electronic,
Google Academico. Os artigos selecionados foram publicados em Lingua Portuguesa,
entre os anos 2005 e 2018. Concluiu-se: A importância da fisioterapia através do
tratamento, junto com a cinesioterapia com alongamento e fortalecimento, os
benefícios que a hidroterapia oferece em casos de quedas em idosos.
5

2. ENVELHECIMENTO
No período de 1975 a 2025 é considerada como a “Era do Envelhecimento”,
devido o crescimento de indivíduos considerados idosos, com idade superior de 60
anos. (Organização das Nações Unidas (ONU). O número de pessoas com 60 anos,
triplicará nas América nas próximas três décadas, passando dos 8 milhões atuais para
27 a 30 milhões até 2050. (Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS)).
O envelhecimento é um fenômeno natural que ocorre na vida de todos ser,
esses processos são dinâmicos e progressivos, no qual leva alterações morfológicas
e estruturais e psicológicas (FECHINE e col. (2012). Que vão limitando cada vez mais
a vida do idoso, o tornando-o mais susceptível às agressões intrínsecas e extrínsecas.
Nesta perspectiva, as quedas de idosos são atualmente uma das preocupações
nacional, pelas frequência e consequências. O Brasil tem se mobilizado para inserir
na atenção básica a fisioterapia, junto com a hidroterapia. Atuando para além da
reabilitação, como também para a prevenção de quedas em idosos (AVEIRO et
al.,2011).
Com o avanço da idade, verifica-se uma perda de massa óssea, a coluna torna
menos flexível, levando uma desaceleração nas tarefas motoras, afetando o equilíbrio
dinâmico e estático e as atividades diárias. O sistema nervoso central é do sistema
mais afetado durante o envelhecimento, junto com o sistema musculoesquelético, que
leva um défice de força muscular e de flexibilidade nas articulações, impactando a
estabilidade do equilíbrio (FECHINE e col. (2012).
O processo do envelhecimento ser abrangido por três subdivisões, tais como
primaria, secundário e terciário. O envelhecimento primário abrange o envelhecimento
normal ou senilidade que afeta todos os seres humanos. Pois é uma característica
genética específica da nossa espécie. Ele atinge de forma gradual e progressivo a
estrutura do organismo. O indivíduo nesse período está sujeito à influência de vários
fatores causadores para o envelhecimento, como dieta, estilo de vida, posição social.
(FECHINE e col. (2012).
Já o envelhecimento secundário refere-se as doenças. Síndromes geriátricas
que variam desde lesões cardiovasculares, cerebrais, incapacidade cognitiva,
incontinência urinária. E o período terciário e caracterizado por profunda perdas físicas
e cognitivas, por acumulo dos efeitos dos envelhecimentos. (FECHINE e col. (2012).
6

A síntese dessas três subdivisões, ocorre através, se um indivíduo possui


hábitos de vida saudáveis, sua idade biológica será menor que a cronológica. Ou, se
o indivíduo possuir fatores de risco para doenças (hipertensão, diabetes, fumo,
obesidade, sedentarismo), sua idade biológica será maior que a cronológica.
(ARGENTO,2010).

2.1 FISIOLOGIA DO IDOSO


O envelhecimento e um fenômeno natural que ocorre na vida de todos ser,
sendo moderada para uns e rápido para outros, levando alterações estruturais nos
vários âmbitos de vida pessoal e social. Os processos de envelhecimento se inicia
desde a concepção, refletindo na inter-relação de fatores individuais, sociais e
econômicos, fruto da educação, trabalho, experiência de vida e cultura (MARTINEZ et
al., 1994).
Shephard (2003), classifica os indivíduos idosos, situando-os em categorias
funcionais, que são, meia-idade, velhice, velhice avançada, e velhice muito avançada
No ponto de vista biológico, é um processo multifatorial, abrangendo desde o
nível molecular ao morfofisiológico, com importante modulação do meio sobre o
conteúdo genético, influenciado por modificações psicológicas, funcionais e sociais
que ocorrem com o passar do tempo. O processo biológico de envelhecimento se
caracteriza pela perda progressiva da capacidade de adaptação do organismo. Os
mecanismos homeostáticos do idoso, responsáveis pelo equilíbrio no meio interno
frente a modificações no meio interno e externo, diminuindo progressivamente em
sensibilidade e amplitude até o ponto no qual sua ação é ineficaz e o equilíbrio se
rompe (MOTTA, 2005).
Os idosos estão classificados como grupo de risco para quedas, com
envelhecimento é normal encontramos as alterações anatômicas, elas são
principalmente as mais visíveis e manifestam-se em primeiro lugar. O
enfraquecimento dos tônus muscular e da constituição óssea leva a mudanças na
postura do tronco e das pernas, acentuando ainda mais as curvaturas da coluna
torácica e lombar. As articulações tornam-se mais endurecidas, reduzindo a amplitude
dos movimentos, e nos reflexos de proteção levando alterações nos movimentos,
principalmente no equilíbrio e na marcha (FIDELIS et al., 2013).
7

A ocorrência de quedas é considerada um problema de saúde pública,


provocando a necessidade da preparação e adequação dos serviços de saúde,
incluindo a formação e capacitação de equipe multidisciplinar, para o atendimento
desta nova demanda. A prevenção é importante no sentido de minimizar problemas
secundários decorrente de quedas (PERRACINI, 2005).
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2012 e
2017, a população de idosos no País saltou 19,5%, de 25,4 milhões para mais de 30,2
milhões de pessoas.

2.2 ADAPTAÇÕES POSTURAIS


O alinhamento da postura corporal contribuir para o movimento e força da
articulação do corpo. Levando uma simetria da estrutura esquelética, um autocontrole
dos movimentos amplos, respeitando os limites individuais. Já no idoso esse
autocontrole contribui para facilitar a independência em suas AVD (atividade de vida
diária). (GASPAROTTO et al.,2010)
As alterações fisiológicas intrínsecas ao envelhecimento são sutis, à medida
que aumenta a idade cronológica as pessoas se tornam menos ativas, e suas
capacidades físicas diminuem, acompanhada das alterações psicológicas (sentimento
de velhice, estresse, depressão), levando diminuição da atividade física que
consequentemente facilita a aparição de doenças crônicas. Uma vez que os avanços
da ciência e da medicina contribuem para o prolongamento da vida das pessoas, faz-
se necessário colocar em práticas formas mais sociabilizada em busca da
sustentabilidade e do cuidado e da convivência com as pessoas da Terceira Idade. Já
os fatores extrínsecos: Incluem as características do ambiente como iluminação
inadequada, superfície escorregadia, os tapetes soltos ou com dobras, os degraus
altos ou estreitos, os objetos no caminho, a ausência de corrimãos em corredores e
banheiro, roupas e calçados inadequados, os maus tratos e a via pública
malconservada (MESSIAS et al., 2009).

Decorrente desse processo o fisioterapeuta está cada vez mais sendo


integrado na Atenção Básica da saúde, junto com a equipe e multidisciplinar da
Estratégia Saúde da Família (ESF). Atuando além da reabilitação, como também para
a prevenção de doenças e promoção de saúde (AVEIRO et al., 2011).
8

Figura 1: Mostra a alteração postural pela idade

Fonte:http://revistacontemporartes.com.br/2019/08/31/envelhecer-sim-mas-
sob-quais-condicoes/

Com o passar do tempo, a debilidade do corpo faz com que ocorra a diminuição
da capacidade muscular de sustentar a estrutura corporal, com o peso da gravidade,
prejudicando hábitos posturais, progredindo para acentuação das curvas vertebrais,
fraqueza dos músculos extensores da coluna e retração da parte muscular anterior.
Essas alterações ira suscitar e moderar certas funções e atividades básica na
vida do idoso, exercendo influência sobre o equilíbrio dinâmico e estático.
(ARGENTO,2010).

2.3 ALTERAÇÕES DO ENVELHECIMENTO

O sistema vestibular e responsáveis pela detecção de movimentos do corpo,


gerando os movimentos oculares compensatórios e as respostas posturais, que
contribui para manutenção do equilíbrio. No envelhecimento esse sistema sofre um
processo de degeneração, diminuindo significativamente os números das cristas
vestibulares de sensores das células vestibulares, células ciliadas que enviam
impulsos nervosos ao cérebro. Ocorre também a diminuição das células de Purkinje
do cerebelo, resultando em déficits na transmissão de informações gerando a
síndrome do desequilíbrio no idoso. (MEIRELES et al. 2008).
9

No sistema visual, com avanço da idade, ocorrem alterações oculares, como


catarata, glaucoma, responsáveis por diminuir a qualidade visual, contribuindo na
instabilidade estática e dinâmica no corpo, principalmente em idoso. No sistema
auditivo do idoso, tem presença de zumbidos e vertigens, que são resultado de alta
sensibilidade do sistema auditivo e vestibular. Processos de deterioração funcional do
sistema devido ao envelhecimento. (MEIRELES et al. 2008).
A cognição uma função psicológica na capacidade mental de compreender,
associar, memorizar, raciocinar, um conjunto de funções corticais. A Perda dessas
funções pode gerar grandes síndromes geriátricas: incapacidade cognitiva,
instabilidade postural, imobilidade e até incapacidade comunicativa. Essa alteração
pode piorar o estado de saúde da pessoa idosa. (MORAES et al. ,2010).
10

3. HISTÓRICO DA FISIOTERAPIA AQUÁTICA


O termo hidroterapia deriva das palavras gregas hydor (água) e terapia (cura),
é a utilização da água para fins terapêuticos (BIASOLI,2006).
A utilização da água como meio de cura vem sendo descrita desde a civilização
grega. Por volta de 334 a.C foram criados centros de banhos, próximos fontes naturais
e rios, com a finalidade de recreação. Em torno de 500 a.C, a água passou a ser usada
para tratamento físicos específicos, sendo criados escolas de medicina ao redor
dessas fontes naturais (CAMPION,2000, p.7)
Hipócrates já utilizava a hidroterapia para pacientes com doenças reumáticas,
neurológica. Já os romanos utilizavam os banhos para higiene e prevenções de
lesões. Com o tempo esses banhos deixaram se ser uso exclusivo dos atletas e se
tornaram centros para a saúde, repouso e atividades intelectuais, recreativas e de
exercícios, de acesso a coletividade. Na idade média, com a influência da religião o
uso desses procedimentos teve um declínio, por considerar os banhos de água um
ato pagão (CAMPION, 2000, p. 7).
No início dos anos de 1700, quando um médico alemão Sigmund Hahn, e seus
filhos defenderam a utilização da água para tratamento fins terapêuticos. Essa nova
conduta médica passa a chamar-se hidroterapia que conforme a definição de Wyman
e Glazer consiste na aplicação de água sob qualquer forma para tratamento de
doenças. Após duas guerras, a hidroterapia passou a ser mais usada em programas
de reabilitações de soldados, tornando uma modalidade terapêuticas térmica e
química (FORNAZARI, 2012).
No Brasil a fisioterapia aquática teve início em 1922, na Santa Casa do Rio de
Janeiro, com o DRº Artur Silva, que na época utilizava banhos de água doce e salgada.
3.1 OS PRINCÍPIOS DA FÍSICA DA ÁGUA
Para obter um bom resultado devemos entender sobre os princípios da física
da água. Ocorre algumas alterações fisiológica em os sistemas do corpo em emersão
na água, provocada pelas forças físicas, fazendo com que a resposta aos exercícios
seja mais complexa (CARREGARO e TOLEDO, 2008 p. 23).
A pressão hidrostática, segundo a Lei de Pascal, a pressão do líquido é
exercida igualmente sobre todas as áreas da superfície de um corpo imerso em
repouso, a uma determinada profundidade, por a água ser mais pesada do que o ar,
11

levando a força hidrostática aumentar com a profundidade da água e multidirecional.


(BIASOLI, MACHADO, 2006).
O princípio de Arquimedes estabelece que um corpo submerso experimente
um impulso para cima igual ao peso do mesmo volume de liquido que desloca, irá
ocorre a flutuação. Definida como uma força (empuxo) que age contra a gravidade
gerada pelo volume de água sendo deslocada pelo corpo submerso. (CARREGARO
e TOLEDO, 2008 p. 24).
Caso o efeito desejado seja de retirada parcial da carga, a profundidade de
imersão é reduzida: com imersão até o processo xifoide, é descarregado em torno de
75% do peso corporal, e com a imersão até a cicatriz umbilical, em torno de 50%.
(RUOTI, MORRIS e COLE, 2000, p.18,19).
O redemoinhos e arrastos, quando um objeto se move através da água, cria-se
uma diferença de pressão a frente e na traseira do corpo, sendo que a pressão traseira
se torna menor que a dianteira, ocorrendo um deslocamento do fluxo de água para
dentro da área de menos pressão. O redemoinho dependerá da velocidade, quando
a menor velocidade, o fluxo ser paralelo ao objeto. Já em movimentos mais rápidos a
energia nesses redemoinhos será absorvida. (CAMPION, 2000).

3.2 OS BENEFICIOS DA HIDROTERAPIA NA VIDA DOS IDOSOS


A hidroterapia é um método terapêutico que utiliza os princípios físicos da água,
como a flutuação, densidade, gravidade, pressão hidrostática, redemoinhos e arrasto.
Esses princípios são utilizados para melhorar o déficit de equilíbrio, força muscular, e
relaxamento muscular. Ao ser inserido na piscina, o organismo é submetido a
diferentes forças físicas, em conjunto com a cinesioterapia, estarão trabalhando na
prevenção e melhora das alterações fisiológicas (OLIVEIRA 2013).
Os efeitos fisiológicos ocasionado pela água são amplos, onde estará
envolvendo várias respostas, como cardíacas, respiratória, renais e
musculoesqueléticos, gerando benefícios terapêuticos. Na tabela abaixo, podemos
observar alguns efeitos fisiológicos obtidos através da imersão do corpo na água.
(CARREGARO et al. ,2008).
12

TABELA 1: OS EFEITOS FISIOLÓGICOS DA ÁGUA NO SISTEMA


SISTEMA EFEITOS FISIOLÓGICOS
CARDIOVASCULAR O reflexo do mergulho
proporciona vasoconstrição,
hipervolemia central e bradicardia,
objetivando a manutenção do calor do
corpo e a regulação da pressão arterial.
RENAL E ENDÓCRINO Diurese, natriurese, potassiurese
PULMONAR Compressão da caixa torácica e
abdominal pela pressão hidrostática,
aumento do trabalho respiratório em
65%
SISTEMA NERVOSO Receptores de temperatura, tato
e pressão são estimulados, ativação
dos neurotramissores do sistema
nervoso autônomo( epinefrina,
norepinefrina e dopamina
SISTEMA A flutuação diminui a sobrecarga
MUSCULOESQUELÉTICO articular, possibilita uma atuação
equilibrada dos músculos, facilitando os
movimentos.
Fonte: Revista Movimenta; Vol 1, N 1 (2008)

Os efeitos fisiológicos na água aquecida são resultantes dos exercícios


executados e variam de acordo com as temperaturas da água, a pressão hidrostática,
a duração do tratamento e a intensidade dos exercícios. Outro fator importante é que
as reações fisiológicas podem ser modificadas pelas condições da doença de cada
paciente. Na geriatria a hidroterapia e indicada para o alivio de dor, diminuição de
descarga de peso, facilitando a execução dos exercícios e atividades de movimentos
que são difíceis, como também na melhora a força e resistência muscular dos idosos.
Promovendo relaxamentos e até prevenindo outras doenças (BIASOLI E MACHADO,
2006).
13

3.3 INDICAÇÕES E CONTRA-INDICAÇOES DA HIDROTERPIA


A hidroterapia possui vários benefícios como, para alívio de dor, alívio do
espasmo muscular, aumento da circulação sanguínea, manutenção ou aumento das
amplitudes de movimentos, melhora da marcha, equilíbrio, locomoção, coordenação,
fortalecimento muscular. Porém também possui suas contraindicações, como para
idosas com incontinência urinária e fecal, insuficiência renal, feridas abertas cutâneas,
sondas, trombos vasculares, insuficiência cardíaca, dispneia aos mínimos de
esforços, e uso de medicamentos psicotrópicos (tranquilizantes e sedativo). (ASSIS
et al., 2015).
14

4. HIDROTERAPIA NA PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS


O tratamento da hidroterapia na prevenção de quedas em idosos, e indicados
em vários casos. Os benefícios terapêuticos são promovidos através da água
aquecida, e exercício. Levando aumento da circulação sanguínea, força muscular,
amplitude de movimento ou flexibilidade articular, melhora da marcha, e da
coordenação motora e do equilíbrio. Além desses, também proporciona benefícios
psicológicos (FORNAZARI, 2012).
Todos os pacientes encaminhados a hidroterapia são submetidos à uma
avaliação fisioterapêutica em solo. Para obter um registro e um planejamento de
tratamento mais adequado (FORNAZARI,2012).

A um protocolo proposto pela School of Physiotherapy Curtin University, of


Technology (Austrália), o qual é baseado no método Soapier (HASTINGS, 1983)
cujas iniciais indicam uma intervenção ou uma avaliação:
S: Avaliação subjetiva – dados obtidos pelo próprio paciente sobre si mesmo.
O: Avaliação objetiva – exame do paciente.
A: Análise das informações acima – formular a lista de problemas.
P: Plano de ação - ação para cada um dos problemas.
I: Intervenção – tratamento do cliente.
E: Estimação - avaliação da intervenção.
R: Revisão – quais novas propostas de tratamentos.
Todos os detalhes são adequados tanto para o trabalho em solo quanto na
água (CAMPION, 2000, p.23).
Para iniciar uma sessão de hidroterapia o paciente teve apresentar uma
condição clinica estável. Através do protocolo SOAPIER, devemos observar suas
habilidades, forma e densidade do paciente se existem contraindicações para a
atividade. Também avaliar suas habilidades aquáticas, tais como; consegue entrar
na piscina sozinho, flutua, desliza de maneira horizontal ou vertical, sem apoio ou
com apoio, submerge, total ou parcial? (FORNAZARI,2012).

O programa de tratamento inicia com uma sessão de aquecimento, permitindo


um ajuste corporal. Esta etapa prepara a musculatura para o alongamento e exercício
específicos. Os alongamentos são realizados ativa ou passivamente, aumentando a
15

flexibilidade articular. Força e resistência muscular será realizada através de


exercícios adaptados para cada necessidade e condições do idoso. Já a técnica de
relaxamento, tem como objetivo diminuir a tensão ou espasmo muscular, prolongando
os efeitos terapêuticos junto com a água aquecida, através de massagem, tração
articular e relaxamento autógeno. Através dos métodos de fisioterapia aquáticas
como, Bad Ragaz, Halliwch, métodos Watsu e outros (CAMPION, 2000).

4.1 MÉTODOS UTILIZADOS NA HIDROTERAPIA


Método Halliwick, foi desenvolvido por James McMillan, em 1949 escola para
meninas em Londres, Inglaterra. Onde desenvolveu uma atividade recreativa que
pretendia da independência individual para pacientes que estava aprendendo a nadar.
Com os anos, ele aprimorou seu método original e acrescentou técnicas, que foi
estabelecida a partir dos princípios; adaptação ambiental, restauração do equilíbrio,
inibição e a facilitação. (BIASOLI et. al, 2006).
Já no método Bad Ragaz foi criada na década 1930, na cidade de Bad Ragaz,
Suíça, iniciou-se a terapia ativa no SPA. Conhecido como o método dos anéis,
técnicas da fisioterapia Aquática que utiliza exercícios de flutuação sustentada.
Movimentos com classes em planos anatômicos e diagonais, resistência e
estabilização proporcionada pelo fisioterapeuta. (BIASOLI et. Al, 2006).
Método Watsu, foi criado por Harold Dull em 1980, conhecido como Water
Shatsu, aquashiatsu. Um método terapêutico originado no Japão, técnicas
administrada por alongamentos e movimentos shiatsu zen, só que em piscina, através
de alongamentos passivos, e rotações de troncos e mobilização de articulações, que
promove um relaxamento físico e mental. (BIASOLI et al., 2006).
Hidroterapia no Brasil No Brasil, teve seu início na Santa Casa do Rio de
Janeiro, com banhos de água doce e salgada, com Artur Silva, em 1922, que
comemorou o centenário do Serviço de Fisiatria Hospitalar, um dos mais antigos do
mundo sob orientação médica. (CUNHA et al. ,1998).
Os exercícios de treinamentos no contexto, ira ser planejado através de series
e repetições e intensidade. Tudo através de uma boa avaliação de cada idoso e suas
patologias também. Nos treinamentos podermos acrescentar vários equipamentos,
tais como; bola suíça, prancha de equilíbrio, macarrão hidro tubo, bastão para
hidroginástica, colete cervical, flutuadores, escada em aço inoxidável, e outros.
16

(FRANCIULLI et al. 2015). Abaixo segue o programa de hidroterapia descrito passo a


passos, e a seguir pode visualizar nas figuras do 1 ao 14 (RESENDE et al.2008).

Exercício 1: alongamento dos músculos isquiotibiais. Posicionamento: posição


ortostática com as costas apoiadas na parede. Atividade: elevar um dos membros
inferiores, manter extensão do joelho e flexão dorsal do tornozelo. Exercício 2:
alongamento dos músculos tríceps sural e iliopsoas. Posicionamento: posição
ortostática com as mãos apoiadas na borda da piscina. Atividade: realizar um passo
largo à frente, manter o joelho anterior em flexão, o joelho posterior em extensão e os
pés em contato com o fundo da piscina. Exercício 3: flexo-extensão de ombros
bilateral. Posicionamento: posição ortostática. Atividade: realizar flexão e extensão de
ombros mantendo cotovelos em extensão. Associando a inspiração na flexão e
expiração na extensão. Iniciar em hiperextensão máxima dos ombros até flexão a 90º.
Exercício 4: abdução-adução horizontal dos ombros bilateral. Posicionamento:
posição semi-sentada, ombros fletidos a 90º, cotovelos estendidos. Associando a
inspiração na abdução e expiração na adução. Atividade: iniciar em adução até 90º
de abdução horizontal. Exercício 5: controle respiratório. Posicionamento: posição
semissentada sem apoio posterior, com imersão no nível dos ombros. Ombros em
flexão de 90º e cotovelos em extensão. Associado a uma extensão de tronco.
Atividade: expiração lenta e prolongada pela boca sobre a água, com a boca imersa
e posteriormente com boca e nariz imersos. Exercício 6: marcha em fila.
Posicionamento: apoiar as mãos no ombro do indivíduo da frente. Atividade: deslocar-
se na piscina realizando curvas e mudanças de direção e níveis. Atividade conduzida
pelo fisioterapeuta. Exercício 7: marcha com paradas em apoio unipodal; Atividade:
realizar a marcha e, ao comando do fisioterapeuta, manter o apoio unipodal com o
joelho oposto em flexão durante 10 segundos. Exercício 8: marcha com um pé à frente
do outro. Atividade: marchar apoiando um pé imediatamente à frente do outro, e assim
sucessivamente. Exercício 9: bombeamento de tornozelo. Posicionamento: postura
ortostática e extensão de tronco. Atividade: realizar extensão dos joelhos associada à
flexão plantar, manter aposição por 5 segundos e, em seguida, flexão dos joelhos
associada à dorsiflexão. (FRANCIULLI et al., 2015).
17

Figura 2: Programa de hidroterapia para equilíbrio

Fonte: https://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n1/11.pdf

Fonte: https://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n1/11.pdf

4.2 OS BENEFÍCIOS DA HIDROTERAPIA EM DISFUNÇÕES OCORRIDAS


NA VIDA DO IDOSO.
Com o envelhecimento da população mundialmente, ocorrera também
aumentos de casos das disfunções geriátricas. Tais como incapacidade cognitiva,
doenças musculo-esqueletico, doenças neurodegenerativas, instabilidade postural,
imobilidade e outras. A queda e uma mais das mais preocupantes, pois pode acarretar
inúmeras consequências. E a hidroterapia vem ser um dos recursos para prevenir ou
tratar idoso na maioria das disfunções geriátricas, (BIASOLI et al., 2006).

A fisioterapia aquática oferece inúmeros benefícios nas disfunções


reumatológicas, tanto a curto ou a longo prazo. Nas doenças reumatalógica ocorre
18

nas articulações, levando um esforço anormal sobre a estrutura frágil, levando uma
alteração do tronco do idoso, na marcha e na amplitude do movimento ativo. Tais
como deformidade articulares, fraqueza muscular, subluxação. Gerando dor, essa dor
gera uma tensão e espasmos em alguns grupos musculares que atuam sobre elas. O
calor da água da piscina alivia a dor e relaxa a musculatura periaticular. Junto com a
flutuação proporciona a redução da tensão sobre articulações. (BIASOLI et. Al, 2006).
19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Entre 1975 a 2025 o mundo vai ser considerado como a “Era do


envelhecimento”. Através da realização do trabalho, pode-se concluir que o
envelhecimento e sua desordem e o principal causador do aumento de queda em
idosos. Tornando o idoso em um aspecto vulnerável é indiscutivelmente.

Com esse crescimento da população idoso no mundo, o processo dinâmico e


progressivo irá aumentar, tais como alterações morfológicas, funcionais, e
bioquímicas, e até por modificações psicológicas. O envelhecimento traz perda de
equilíbrio e alterações na massa muscular e óssea.
Considerando os objetivos apresentado neste trabalho, os desfechos permitem
as seguintes conclusões: Sendo um problema de saúde pública, e a necessidade de
reparação, o fisioterapeuta vem sendo uma peça chave na reabilitação, prevenção e
promoção de saúde do idoso. Incluindo a formação e capacitação de equipe
multidisciplinar. Considerando as adversidades enfrentadas pelo idoso dentro das
políticas de saúde para conquistar um envelhecimento saudável.
Foram obtidos dentro deste estudo também que a hidroterapia está sendo uma
modalidade de terapia na recuperação e tratamento de idosos em casos de queda,
não somente na parte estrutural como psicológico. Um programa de ações de
promoção dá saúde, prevenção de doenças, recuperação e reabilitação.
20

REFERÊNCIAS

AVEIRO, Marian Chave, ACIOLE, Geovanni Gugel, DRIJSSO, Patrícia, OISHI,


Jorge. Perceptivas da participação da fisioterapia no Programa da Saúde da
família na atenção à saúde do idoso – SP:2011.12F. Departamento de Ciências de
Saúde, Curso de Fisioterapia, Universidade Federal de São Paulo, Campus Baixada
Santista.htt://doi.org/10.1590/51413-81232011000700082

FECHINE Basílio Almeida Rommel, TROMPIERI Nicolino. O processo de


envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar
dos anos. Revista Inter Sciene Place. Edição 20, volume 1, artigo n°7, janeiro/
março 2012.D.O.I: http://dx.doi.org

FIDELIS, Luiza Teixeira; PATRIZZI, Lislei Jorge; WALSH, Isabel Aparecida


Porcatti. Influencia da prática de exercícios físicos sobre a flexibilidade, força
muscular manual e mobilidade funcional em idosos. 2013 – SP: Departamento de
Fisioterapia aplicada, Instituto de ciência da Saúde. Universidade Federal do
Triangulo Mineiro. Uberaba, MG, Brasil.
http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n1/a11v16n1.pdf

GASPAROTTO, Livia Pimenta Reno; REIS, Camila Costa Ibiapino; RAMOS,


Luiz Roberto; SANTOS, Jose Francisco Querino. Autoavaliação da postura por
idosos com e sem hipercifose torácica. Ciênc. saúde coletiva vol.17 no.3 Rio de
Janeiro Mar. 2012. https://doi.org/10.1590/S1413-81232012000300018

MESSIAS, Manuela Gomes; NEVES, Robson da Fonseca. A influência de


fatores comportamentais e ambientais domésticos nas quedas em idosos. Revista
Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Vol.12, nº 2, 2009.Universidade do Rio de
Janeiro. http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2009.120210
21

MOTTA, Luciana Branco. Conceitos básicos sobre envelhecimento – São


Luís 2013. 25f. Centro de ciências Biológica e da saúde. Universidade Federal do
Maranhão. https://ares.unasus.gov.br/acervo/handle/ARES/1309

Nações Unidas.org. Números de pessoas idosas com necessidade de


cuidados triplicara nas América até 2050. https://nacoesunidas.org/numero-de-
pessoas-idosas-com-necessidade-de-cuidados-prolongados-triplicara-nas-americas-
ate-2050/

ARGENTO, Rene de Souza Vianello. Benefícios da Atividades Física na


Saúde e Qualidade de vida do Idoso. Campinas 2010. Trabalho de Conclusão de
Curso (graduação) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de
Campinas. SP.www.bibliotecadigital.unicamp.br ›

GASPAROTTO, Lívia Pimenta Renó; REIS, Camila Costa Ibiapina; RAMOS,


Luiz Roberto; SANTOS, José Franscisco Querino. Auto avaliação da Postura Por
Idosos Com e Sem Hipercifose torácica. 2010. Ciênc. saúde
coletiva vol.17 no.3 Rio de Janeiro Mar. 2012.
http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n3/v17n3a18.pdf
MEIRELES, Aline Estrela; PEREIRA, Lívia Maria de Souza; OLIVEIRA, Thalita
Galdino; CHRISTOFOLETTI, Gustavo; FONSECA, Adriano. Alterações
neurológicas e fisiológicas ao envelhecimento afetam o sistema mantenedor do
equilíbrio. 2008. Trabalho realizado na Universidade Estadual de Goiás – Escola
Superior de Educação Física e Fisioterapia, Departamento de Fisioterapia. Goiânia-
GO, Brasil.
http://revistaneurociencias.com.br/edicoes/2010/RN1801/331%20revisao.pdf
MORAES, Edgar Nunes; MARINO, Marília Campos de Abreu; SANTOS,
Rodrigo Ribeiro. Principais Síndromes Geriátricas. 2010. Faculdade de Medicina e
Hospital das Clínicas da UFMG, Belo Horizonte, MG, Brasil.
https://unasus.ufpel.edu.br/moodle/ccufpel/bib/Sindromes%20geriatricas%20MORAE
S.pdf
22

http://revistacontemporartes.com.br/2019/08/31/envelhecer-sim-mas-sob-
quais-condicoes/

CAMPION, Margaret Reid. Hidroterapia, Princípios e Prática. São Paulo.


Editora Manole LTDA, 2000.

BIASOLI, Maria Cristina; MACHADO, Christiane Marcia. HIDROTERAPIA


APLICABILIDADES CLÍNICAS. Revista Brasileira médica. Vol63, nº 5 – maio- 2006.
https://biasolifisioterapia.com.br/publicacoes/028rbm4.pdf

OLIVEIRA, Ana Paula; CERVAENS, Mariana. EFEITO DA HIDROTERAPIA


NO EQUILÍBRIO EM IDOSOS. Revisão Bibliográfica narrativa. Porto, Fevereiro 2013.
https://bdigital.ufp.pt/bitstream/10284/3850/1/

CARREGARO, Rodrigo Luiz; TOLEDO, Aline Martins. EFEITOS


FISIOLÓGICOS E EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS DA EFICÁCIA DA FISIOTERPIA
AQUÁTICA. Revista Movimenta; Vol1, Nº 1 (2008).
https://www.revista.ueg.br/index.php/movimenta/article/view/7235

FORNAZARI, Lorena Pohl. Fisioterapia aquática – Uni Centro


Paraná.2012.73f. (Projeto Tics/UAB/Unicentro).http://repositorio.unicentro.br

ASSIA, Janaina Carla; AMEIDA, Tamires Fernanda. O benefício da hidro na


prevenção de quedas em idosos. 2015.p18: (Mestrado – Fisioterapia), Centro
Universitário de Jales – UNIJALES/SP, 2015.

CUNHA, Marcia Cristina Bauer; LABRONICI, Rita Helena Duartes Dias;


OLIVEIRA, Acary de Souza Bulli; GABBAI, Alberto Alain. HIDROTERPIA.
http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/1998/RN%2006%2003/Pages%20fr
om%20RN%2006%2003-6.pdf
FRANCIULLI, Patrice Martins; SOUZA, Giovana Banfi; ALBIACH, Juliana
Ferreira; SANTOS, Kelly Cristina Pastos; BARROS, Lynn de Oliveira; SANTOS, Natali
Teotônio; SOUZA, Flavia de Andrade; BIGONGIARI, Aline; BARBANERA, Marcia.
EFETIVIDADE DA HIDROTERAPIA E DA CINESIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO
DE IDOSOS COM HISTORÍCO DE QUEDAS. Estud. interdiscipl. envelhec., Porto
Alegre, v. 20, n. 3, p. 671-686, 2015.
23

https://www.seer.ufrgs.br/RevEnvelhecer/article/view/38784/36678

Resende SM1, Rassi CM2, Viana FP. Efeitos da hidroterapia na recuperação


do equilíbrio e prevenção de quedas em idosas. Rev Bras Fisioter, São Carlos, v.
12, n. 1, p. 57-63, jan./fev. 2008 ©Revista Brasileira de Fisioterapia.
https://www.scielo.br/pdf/rbfis/v12n1/11.pdf

Você também pode gostar