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PERFIL E FORMAÇÃO DO PESQUISADOR

FISIOTERAPEUTA BRASILEIRO

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1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

“[...] estudos internacionais utilizaram uma combinação de bases bibliográficas e


relatórios de programas de graduação e pós-graduação em Fisioterapia de docentes
pesquisadores credenciados” (VILELLA et al., 2009, p.357).

No Brasil dispomos de um poderoso recurso de informações sobre


pesquisadores, que é Plataforma Lattes do CNPq7, a qual disponibiliza
online currículos preenchidos pelos próprios pesquisadores, optamos pelo uso
dessa fonte para o levantamento das informações utilizadas no presente
estudo. Essa opção é reforçada pelos seguintes fatos: a expressiva maioria
dos pesquisadores com doutorado no país possui currículo Lattes, necessário
para solicitar qualquer tipo de auxílio; todos os pesquisadores cadastrados em
programas de pós-graduação possuem esse currículo por exigência da ava-
liação dos programas realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes); as informações são fornecidas pelos
pesquisadores, que utilizam senha para acesso e que precisam atestar
formalmente a veracidade das informações prestadas, o que pode torná-las
mais precisas. (VILELLA et al., 2009, p.357).

Traçar o perfil e a produção científica na área, possibilita revisitar a história do


surgimento da carreira do profissional fisioterapeuta depois da segunda guerra mundial.
Através dos dados coletados temos, uma profissão anteriormente dominada pelo sexo
masculino e na atualidade observa-se a expansão de cursos privados de graduação com
a predominância do sexo feminino. Ao revisar os estudos constata-se que devido as
lacunas na formação em nível de graduação os profissionais fisioterapeutas
desenvolvem suas pesquisas de forma expressiva em nível de pós-graduação.

Segundo Mello (2021). Os fisioterapeutas do sexo masculino apresentaram


maior procura por cursos de formação complementar e os profissionais formados em

1 Acadêmicos
2 Tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
instituições públicas possuem maiores indicadores de produção de trabalhos científicos,
participam de mais eventos e dedicam-se a pós-graduação stricto sensu.
Sendo assim, para Vilella e Coury (2009) uma profissão de saúde consolidada,
por sua vez, pode conseguir preparar os seus membros para atender as necessidades
terapêuticas da população, assim como prever demandas clínicas e preventivas futuras.

REFERÊNCIAS

VILELLA, I.; COURY, H. J. C. G. Perfil do pesquisador fisioterapeuta


brasileiro. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v. 13, n. 4, p. 356-63, 2009.
  
MELO, NATÁLIA GUIMARÃES et al. Perfil de formação e produção científica do
fisioterapeuta pesquisador no Brasil. Fisioterapia e Pesquisa [online]. 2021, v. 28, n.
1 [Acessado 13 Março 2022], pp. 60-69. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1809-
2950/20019528012021>. Epub 18 Jun. 2021. ISSN 2316-9117.
https://doi.org/10.1590/1809-2950/20019528012021.

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