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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO DE MEDICINA
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR E GENÉTICA

ESTATUTO DA LIGA ACADÊMICA DE GENÉTICA E MEDICINA


PERSONALIZADA (LAGEMP)

NATAL - RN
2023
SUMÁRIO:

Da Constituição, Definição e Finalidade


Dos Objetivos
Das Atividades
Da seleção e Gerência dos Membros
- SEÇÃO I - Da seleção
- SEÇÃO II - Dos direitos
- SEÇÃO III - Dos deveres
- SEÇÃO IV - Da certificação
- SEÇÃO V - Da expulsão

Dos Membros Participantes e Suas Funções


Da Estruturação dos Órgãos Dirigentes
Disposições Finais Gerais
Da Constituição, Definição e Finalidade

Art. 1º – A Liga Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada (LAGEMP) é uma


entidade de caráter estudantil, apartidária e sem fins lucrativos, vinculada ao Curso de
Graduação em Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), com sede
no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL), Av. Nilo Peçanha, 620, Petrópolis,
Natal/RN - CEP 59.012-300. Encontra-se de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
do Curso de Graduação em Medicina, com o Plano Pedagógico do Curso de Medicina da
UFRN, bem como vinculada e subordinada com as Diretrizes das Ligas Acadêmicas do
Centro Acadêmico Nelson Chaves (CANECA).
Parágrafo único – A Liga adota a abreviação LAGEMP.
Art. 2º – Foi fundada no dia 01 de Janeiro de 2024 pelos discentes Lucas Vinícius dos Santos
Costa, Marcos Antonio da Silva Junior, Brunno Giordano da Silva Aranha Filho, Matheus
Salera Gordim, Rafael Cesário de Oliveira, Nilza Maria Paiva de Andrade, André Jorge
Nogues de Almeida, Matheus Christian Hemetério Nogueira Costa e orientada pela Dra.
Viviane Souza do Amaral
Art. 3º – A Liga em questão é criada por prazo indeterminado, sendo possível seu
encerramento apenas por decisão unânime dos membros da Diretoria Geral.
Art. 4º - As atividades da Liga Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada da UFRN
serão realizadas em: MEJC, HUOL, UBS e em localidades previamente estabelecidas nas
reuniões ordinárias, constituindo-se como atividades de campo.
Art. 5° - O desejo da criação da liga partiu da necessidade de uma formação complementar
para os futuros médicos que estarão em constante contato com distúrbios de origem genética
na prática clínica e cirúrgica.

Dos Objetivos

Art. 5º – A Liga Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada tem como objetivo geral
aprofundar os conhecimentos em genética para fomentar uma formação dos estudantes de
medicina mais ampla e que analise as individualidades do paciente, aperfeiçoando suas
habilidades e competências - conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Medicina - buscando preparar os futuros profissionais médicos sobre as bases
científica, humanística, ética e biopsicossocial, enfatizando a esfera de genética e medicina
personalizada.
Art. 6º – São objetivos específicos da Liga Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada:
I. Reunir acadêmicos comprometidos com o estudo, aprofundamento e desenvolvimento da
pesquisa e diagnósticos genéticos;
II. Promover o conhecimento teórico e prático na área de Genética e Medicina Personalizada,
por meio do ensino, extensão e pesquisa;
III. Organizar atividades de caráter científico e social que visem ao aprimoramento da
formação universitária dos acadêmicos membros e dos graduandos de medicina do campus
UFRN Natal/RN;
IV. Fortalecer o currículo do bacharelado em medicina (UFRN, Natal/RN) no grande eixo de
genética e medicina personalizada ao fomentar espaços de discussão e avaliação.
V. Inserir os estudantes participantes da LAGEMP no contexto de diagnóstico e tratamento de
condições genéticas no Sistema Único de Saúde, problematizando a realidade e estimulando
ações de transformação. Essa inserção será concretizada mediante a formulação de dois
grandes grupos principais para atividades, como divisões seguindo os critérios a saber:
a) Discentes que já pagaram a matéria curricular de iniciação ao exame clínico
(semiologia). Esses discentes gozarão de maior liberdade nas atividades
desempenhadas, a exemplo da maior autonomia para executar exames físicos,
além da própria condução dos eventuais e necessários interrogatórios ao
paciente, bem como o acompanhamento de profissionais na clínica e cirurgia
nas diversas especialidades com as quais a genética esteja diretamente
relacionada.
b) Discentes que ainda não pagaram o componente curricular acima citado,
sendo, portanto, alunos do terceiro período da graduação, que já concluíram a
disciplina de genética médica. Esses discentes requererão uma maior
orientação, nas atividades desempenhadas, por parte dos membros ligantes
organizadores das tarefas e, também, por parte dos docentes presentes no
encontro realizado. Esses ligantes participarão de discussões de casos e ações
de extensão em ambientes como Unidade Básicas de Saúde.
Art. 7º – A Liga Acadêmica dispõe de estatuto, gestão e gerenciamento próprios, possuindo
seus membros direitos e deveres, de acordo com o presente estatuto.
Art. 8º – A Liga Acadêmica LAGEMP pautar-se-á nos três pilares da universidade e visa
cumprir os objetivos de ensino, pesquisa e extensão, de forma integrada.
§ 1º - Na área de ensino são objetivos da Liga:
I – Promover a realização de reuniões científicas ministradas pelos membros ligantes, sob
orientação de professores associados à Liga e convidados;
II – Complementar o aprendizado teórico dos acadêmicos no campo da genética,
aprimorando a formação acadêmica regida pelos preceitos da ética e da medicina baseada em
evidências;
III – Possibilitar discussões de casos clínicos, abertas também para não-ligantes;
IV – Estimular a capacitação aos interessados sobre os objetivos propostos pela Liga
Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada/UFRN.

§ 2º - Na área da pesquisa são objetivos da Liga:


I - Auxiliar na elaboração de dados epidemiológicos acerca das principais síndromes raras do
Rio Grande do Norte.
II - Apoiar acadêmicos interessados na pesquisa de doenças genéticas com instruções,
recursos financeiros e meios digitais.
III - Construir banco de genes das doenças mais prevalentes no estado do Rio Grande do
Norte, bem como estabelecer relações, formular hipóteses e, caso possível, realizar
experimentação.

§ 3º - Na área da extensão são objetivos da Liga:

I - Divulgação de cartilhas e cartazes educativos em unidades básicas de saúde


II - Elaboração de simpósios e reuniões multidisciplinares acerca das doenças raras e
comorbidades associadas. Se possível, preconizando pelo viés do portador da síndrome rara,
dando o espaço e oportunidade de fala para tal público.
III - Ações de acolhimento em associações de pessoas com Doenças Raras.

Art. 9º – Conforme novas atividades forem criadas, suas descrições e regras deverão ser
explicitadas em documento à parte e aprovados pela Diretoria da Liga.
Das Atividades

Art. 10º – Todas as atividades realizadas pela Liga devem ser exercidas dentro dos
parâmetros éticos, morais e educativos, sempre regidos pelos Código de Ética do Estudante
de Medicina e pelo Código de Ética Médica;

Art. 11º – Alterações relativas às atividades da Liga devem ser comunicadas com
antecedência de, no mínimo, vinte e quatro horas, salvo motivos de força maior;

Art. 12º – O cronograma para distribuição das atividades práticas entre os membros, em
formato de escala, será divulgado mensalmente, podendo a Liga se resguardar de possíveis
atrasos a depender da burocracia dos serviços supracitados;

Art. 13º – São atividades da Liga:


I – Atividades relacionadas ao ensino de cunho teórico:
As reuniões de casos clínicos serão realizadas quinzenalmente, com o objetivo de:

a) Discussão de temas teóricos aplicados à prática, de importância relevante na área de


Genética Médica, apresentados por membros ou não-membros indicados pelo
Docente Orientador e/ou pela Diretoria;
b) Discussão de casos clínicos extraídos da literatura e/ou atendidos pelos ligantes ou
colaboradores no contexto das atividades práticas;
c) A elaboração das discussões deverá ser feita por uma equipe multidisciplinar,
podendo constituí-la: médicos, bioquímicos, bioinformatas e outros profissionais que
tenham a genética como substrato;

II – Atividades relacionadas ao ensino de cunho prático:

a) Acompanhamento do atendimento médico especializado ofertado à população nos locais


apontados no presente estatuto ou definidos em comum acordo entre Diretoria e Orientador
Docente.
b) São locais de prática previamente definidos o Hospital Universitário Onofre Lopes
(HUOL), a partir da Unidade de Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente (UASCA) -
onde serão realizados testes genéticos -, bem como a partir dos atendimentos em espaço
ambulatorial. Outros campos de prática serão a Maternidade Januário Cicco, com o potencial
acompanhamento da atividade de partos vinculados às gestações cujos fetos/recém nascidos
são acometidos por disfunções de ordem genéticos ou a observação da prática de testes pós-
natais , a exemplo do teste do pezinho e perfil tandem; o Centro de Reabilitação Infantil
(CRI), a Associações de Doenças Raras do Rio Grande do Norte, Unidades Básicas de Saúde
e o Laboratório Central Dr. Almino Fernandes/LACEN-RN, com o objetivo de desempenhar
atividades de rastreio. Além desses espaços para o acompanhamento clínico e o rastreio
biomolecular, serão ofertadas experiências no campo cirúrgico, em procedimentos de
correção das síndromes associadas aos casos em acompanhamento, essas atividades podem
ser executadas em centros cirúrgicos de Hospitais potencialmente parceiros da liga.

III – Atividades relacionadas à pesquisa:

a) Redigir relatos de caso: os preceptores orientarão ligantes acerca do relato de casos


com relevância científica para publicações, extraídos do contexto das atividades da
Liga;
b) Participação em projetos de pesquisa: todos os membros, individualmente,
deverão, ao longo da sua estadia na LAGEMP, estar vinculado a um projeto e a uma
linha de pesquisa associadas ao tema de Genética Médica.
c) A liga apoiará estudantes com desejo de apresentar resumos, relatos, pesquisas e
afins em congressos de genética e educação médica. Podendo chancelar atividades
desenvolvidas para arrecadar recursos financeiros para eventuais despesas
exclusivamentes relacionadas a tal perspectiva.
d) A liga atuará buscando editais para incentivar alunos no desenvolvimento de
pesquisas relacionadas à genética médica.

IV – Atividades relacionadas à extensão:

a) Promoção de cursos, simpósios, workshops: eventos coordenados pela Diretoria de


Extensão e colaboradores com o propósito de capacitação de ligantes e do público em
geral (estudantes de Medicina e de outros cursos da Saúde, residentes, médicos,
docentes, dentre outros);
b) Elaboração de ações comunitárias: realização de atividades de campo para atuar,
de forma acessível e integral, junto a diversos perfis populacionais com o propósito
social e assistencial na promoção do conhecimento a respeito das variadas condições
genéticas (pacientes dos diversos cenários, estudantes, usuários de Unidades de
Saúde, etc).

Da seleção e gerência dos membros


SEÇÃO I
Da seleção

Art. 14º – Serão admitidos na Liga os acadêmicos vinculados à UFRN submetidos ao


processo seletivo composto por prova teórica com cerca de 30 questões (peso 7) e entrevista
(peso 3);

Art. 15º – O processo seletivo será realizado anualmente, divulgado previamente em edital
próprio com tempo mínimo de um mês de antecedência, com taxa de incrição de 5 reais para
custeio do processo seletivo conforme determinado pelas Diretrizes para as Ligas
Acadêmicas da UFRN;

Art. 16º – O pré-requisito para a realização do processo seletivo é que o discente tenha
concluído a disciplina de Genética Médica, ofertada no 2º período, e esteja regularmente
matriculado no curso de Medicina da UFRN; não estar em cumprimento de sanção disciplinar
e não possuir qualquer pendência com a UFRN;

Art. 17° – O primeiro critério de desempate será o período do curso (o mais avançado terá
prioridade), O segundo critério será alunos portadores de necessidades especiais. Caso ainda
haja empate, será utilizada a média final da disciplina de genética médica do segundo
período.

Art. 18° – Os membros fundadores estarão dispensados de realizar o teste de seleção para o
preenchimento das vagas, sendo, portanto, considerados membros efetivos desde a fundação.

Art. 19° – O número máximo de ligantes será de no máximo 30 alunos por ano, contando os
membros da diretoria.

Art 20° – Para integrar à diretoria, anualmente, serão votados, em assembleia, os ligantes
indicados para tais cargos.
SEÇÃO II

Dos direitos

Art. 21º – São direitos dos membros da Liga Acadêmica de Genética e Medicina
Personalizada:
I. Os membros fundadores, efetivos e colaboradores, além do(a) orientador(a), têm direito a
participar das atividades dos projetos de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidos pela Liga;

II. Os membros fundadores, os membros efetivos e o(a) orientador(a) têm direito a tomar
parte nos debates e deliberações da Assembleia Geral, bem como votar na eleição de
nova diretoria no período determinado.
III. Os membros associados terão o direito de assistir às reuniões científicas, podendo
participar desses encontros com eventual apresentação de artigos científicos, casos
clínicos ou relato de caso.
IV. Os membros fundadores, os membros efetivos e o(a) orientador(a) têm direito a
encaminhar à Diretoria Acadêmica sugestões e propostas de interesse da LAGEMP;
V. Os membros efetivos e fundadores podem votar e candidatar-se a qualquer cargo
eletivo, desde que esteja em situação regular junto à Liga;
VI. Os membros efetivos têm direito a permanência de no mínimo um ano nas atividades
Liga, caso não haja transgressão às regras preestabelecidas no estatuto;
VII. Os membros efetivos e fundadores têm direito à livre participação a todas as
atividades, sejam elas teóricas ou práticas, a depender de cronograma divulgado
previamente;
VIII. Necessariamente, todos os membros fundadores são membros efetivos;

SEÇÃO III

Dos deveres

I. Prezar pelo cumprimento do presente estatuto e honrar a liga, cooperando com seu
desenvolvimento e boa reputação;
II. Comparecer às Assembleias e reuniões programadas, respeitando os critérios de
presença mínima de 75% definidos neste Estatuto.
III. Cumprir as disposições estatutárias e respeitar as decisões tomadas pelos seus órgãos;
IV. Divulgar as ações e os objetivos da Liga, sobretudo no que se refere às atividades de
extensão e às reuniões científicas.

SEÇÃO IV

Da certificação

I. Somente receberão certificado de conclusão os membros que completarem um ano de


participação na Liga e cumprirem as exigências dessa atividade extracurricular, além
de terem contribuído com alguma produção científica previamente acordada com o
Orientador Docente. Será emitido apenas um certificado ao final do ciclo de um ano
da liga, com as atividades pelo membro devidamente discriminadas. Será necessária a
obtenção de uma carga horária mínima de 75% referente à participação nas atividades
de estágio, discussões de casos clínicos e simpósios. As Assembleias Gerais também
contarão como presença;
II. Poderá haver abono de faltas, caso a justificativa seja aceita por votação unânime de
todos os integrantes da diretoria;
III. Aos membros que participaram ativamente da criação e fundação da Liga, atuando
como diretoria, será concedido o título de membro Fundador em reconhecimento ao
seu devido mérito;
IV. Os Orientadores e Colaboradores receberão certificados por seus respectivos cargos
ocupados e pelo tempo em que permaneceram como tal;
V. Toda certificação deverá ser validada a partir da assinatura do Coordenador Docente,
Presidente Discente e Presidente da atual gestão do Centro Acadêmico Nelson Chaves
(CANECA), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte;
VI. Os monitores que atuarem junto aos alunos do 2° Período de Medicina na disciplina
de Genética Médica receberão um certificado de participação e colaboração no eixo
de ensino desenvolvido pela liga.
VII. Certificados de pesquisa destaque serão emitidos anualmente para os discentes
com as três maiores pontuações nos seguintes critérios: número de submissões (peso
1), Integração a anais, livros e revistas brasileiras (peso 2), Integração a anais, livros e
revistas internacionais (peso 4), apresentação de trabalhos em congressos científicos
em representação da LAGEMP (peso 3).
VIII. Certificados adicionais poderão ser solicitados e serão avaliados pela diretoria da
Liga e emitidos após aprovação desta.
SEÇÃO V

Da expulsão

I. A LAGEMP-UFRN não permite, em campos de prática, reuniões, ou, em qualquer


atividade da liga, conduta discriminatória, seja sexual, religiosa, étnica, racial, nem com os
pacientes, tampouco com membros da liga e profissionais médicos. De forma que,
comportamento desrespeitoso acarreta em expulsão do membro. Além do mais, condutas
consideradas antiéticas ou que vão de encontro aos preceitos listados no Código de Ética
Médica bem como no Código de Ética do Estudante de Medicina estão também sujeitas a
punição com expulsão.

II. Caso ocorra a seleção anual de novos diretores, os diretores que serão substituídos só
deixarão o cargo por vontade própria ou por transgressão às regras estabelecidas no presente
estatuto.

Dos Membros Participantes e suas funções

Art. 22º – A Liga Acadêmica de Genética e Medicina Personalizada é composta por:

I. Fundadores: definidos de acordo com a sua participação na fundação da liga e que


tenham registrado suas assinaturas na ata de fundação;
II. Membros Efetivos: aqueles que ingressam na liga por meio do exame de seleção
programado em Assembléia Geral;
III. Membros Associados: os acadêmicos do curso de Medicina da UFRN, médicos,
residentes e docentes que desejarem participar das reuniões científicas, sem garantia
da participação em atividades práticas e do direito de voto em Assembleia Geral;
IV. Colaboradores: os médicos, residentes, docentes e profissionais da saúde em geral que
participarem ativamente das atividades da Liga, oferecendo suporte material e/ou
educativo;
V. Orientador: Doutorado em Genética ou Geneticista, docente da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte e interessado em supervisionar as atividades da Liga e de sua
Diretoria, garantindo o devido cumprimento das normas institucionais por parte dos
membros desta entidade;
Art. 23º - Poderão ser preceptores das atividades práticas os médicos, residentes, docentes,
convidados pelo orientador, interessados em supervisionar as atividades da Liga. O preceptor
ainda tem por finalidade avaliar o desempenho dos ligantes nas atividades práticas
devidamente registradas neste estatuto;

Art. 24° - Poderá ser orientador um docente da Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, interessado em supervisionar as atividades da Liga e sua Diretoria. O Orientador ainda
tem por finalidade sugerir colaboradores e preceptores de atividades para contribuir com as
atividades da liga.

Da Estruturação dos Órgãos Dirigentes

Art. 25º – A diretoria é órgão executivo da Liga Acadêmica de Genética e Medicina


Personalizada da UFRN.

§ 1º - A diretoria da LAGEMP é composta por tais cargos:

I. Presidência;

II. Vice-presidência;

III. Diretoria de comunicação;

IV. Diretoria de ensino;

V. Diretoria de pesquisa;

VI. Diretoria de extensão.

§ 2º - Serão elegíveis para os cargos da diretoria somente os membros efetivos da Liga;

§ 2º - A Diretoria será definida por meio de votação em Assembleia Geral, com necessidade
de quórum mínimo de 75% dos participantes ativos da LAGEMP/UFRN;

§ 3º - O mandato da Diretoria, do professor orientador e do co-orientador será por, no


mínimo, 1 (um) ano, sendo permitida a reeleição de membros para os cargos referidos, desde
que seja votado em assembléia;
§ 4º - Compete ao Presidente:

I - Representar a LIGA legalmente;

II - Supervisionar os projetos da Liga;

III - Zelar pelo funcionamento da Diretoria;

IV - Conferir e assinar certificados e ofícios;

V - Conferir e assinar as atas.

§ 5º - Compete ao Vice-Presidente:

I - Auxiliar o presidente no exercício de suas funções;

II - Substituir o presidente no caso de ausências ou impedimentos;

III - Elaborar previsão orçamentária, manter ordem das finanças e redigir balanço anual dos
gastos da Liga;

IV - Registrar a ata e frequência das reuniões em caso de ausências ou impedimentos do(a)


Secretário(a) Geral;

§ 6º - Compete ao Secretário-Geral:

I - Registrar a ata e frequência das reuniões;

II - Fornecer certificações e documentos oficiais da Liga;

III - Se necessário, substituir membros da presidência e vice-presidência em casos de


ausência concomitante destes;

IV - Realizar a convocação dos demais membros ligantes às reuniões extraordinárias;

V - Verificar a disposição das frequências dos membros;

VI - Elaborar o cronograma semestral de atividades e escalas de campos de práticas da Liga;

VII - Organizar as reuniões científicas da Liga;

§ 7º - Compete ao Diretor de Pesquisa:

I - Informar aos membros eventos que a Liga pode participar;

II - Estimular a escrita de trabalhos científicos, partindo da literatura, de relatos de casos ou


de experiências, para posterior submissão em eventos científicos;

III - Contatar fundos de assistência, como CNPq, CAPES e PROPESQ, tencionando


viabilizar meios para a realização de pesquisas.
IV - Buscar e definir temas de relevância científica e acadêmica, em acordo com os membros
da Diretoria, para as reuniões científicas promovidas pela Liga;

§ 8º - Compete ao Diretor de Extensão:

I - Responsabilizar-se pelos eventos de extensão da Liga;

II - Articular a relação entre membros efetivos e campos de prática;

III - Coordenar as atividades desenvolvidas pelos membros nos campos de prática;

IV - Estimular a realização de eventos que possam gerar caixa para custear banners e
inscrições em congressos;

V - Coordenar o planejamento e a execução de projetos, tais como os focados em Educação


em Saúde.

§ 9o - Compete ao Diretor de comunicação:

I - Desenvolver materiais para divulgação de atividades da Liga;

II - Divulgar atividades, cursos, reuniões científicas e eventos promovidos pela Liga;

III - Realizar repasses necessários para os e-mails das turmas.

IV - Manter atualizada as redes sociais da LAGEMP/UFRN.

Disposições finais gerais

Art. 26º – A autonomia da LAGEMP - UFRN deverá ser mantida e defendida pelos seus
integrantes, fazendo-se cumprir as especificações deste estatuto.

Art. 27º – Este estatuto regulará a administração e o funcionamento da LAGEMP - UFRN,


assim como definirá as atribuições de seus integrantes.

Art. 28º – Nos casos em que este estatuto seja omisso, a Diretoria decide em regime de
votação.

Art. 29º – A LAGEMP - UFRN poderá receber doações de pessoas físicas ou jurídicas para o
uso exclusivo no desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisas e eventos promovidos
pela Liga. Sendo proibida qualquer tipo de remuneração para membros da diretoria,
coordenação e ligantes.
Art. 30º – O número de vagas anuais oferecidas na LAGEMP - UFRN será determinado pela
Diretoria e apresentado em Edital de Processo Seletivo.

Art. 31º – O acima exposto só poderá ser modificado por meio de Assembleia Deliberativa.
As possíveis modificações deverão ser oficializadas em documento no qual constem as
assinaturas dos diretores da LAGEMP - UFRN.

Art. 32º – A LAGEMP - UFRN não permitirá em suas atividades qualquer forma de
discriminação, seja religiosa, racial, social, sexual, de gênero ou qualquer outra.

Art. 33º – Todas as atividades da LAGEMP - UFRN estarão de acordo com as normas dos
conselhos Federal e Regional de Medicina, assim como do Código de Ética Médica e das
legislações da UFRN.

Parágrafo único - Em caso de dissolução da Liga, será realizado um balanço geral e o


resultado do patrimônio será integralmente doado para entidades beneficentes escolhidas em
Assembleia Deliberativa.
*Li e concordo com o descrito no estatuto:

[ASSINATURAS]

Viviane Souza do Amaral


Docente coordenador

Lucas Vinícius dos Santos Costa Matheus Salera Gordim


20220023144 20220040486
Presidente Vice-presidente

Maria Clara de Oliveira Belarmino Marcos Antonio da Silva Junior


20220039064 20220038610
Diretoria de pesquisa e extensão Diretoria de pesquisa e extensão

Rafael Cesário de Oliveira Nilza Maria Paiva de Andrade


20210107160 20220025256
Diretoria de Comunicação Diretoria de pesquisa e extensão

André Jorge Nogues de Almeida Matheus Christian Hemérito Nogueira Costa


20220044752 20220040243
Diretoria de ensino Diretoria de ensino

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