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CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

Curso Graduação de Nutrição - Bacharelado


PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Prof. Dra. Fabiola Rainato Gabriel de Melo


COORDENAÇÃO

BATATAIS
2018-2021

1
Dados Gerais do Curso

- Mantenedora: Ação Educacional Claretiana


Município Sede: Batatais
UF: SP
CGC: 44.943.835/0001-50
Dependência Administrativa: Particular
- Mantida: Claretiano - Centro Universitário
Município Sede: Batatais
UF: SP
Região: Sudeste
Endereço: R. Dom Bosco, 466
Bairro: Castelo
CEP: 14.300-000
Telefone: (16) 3660-1777
Fax: (16) 3761-5030

Processo de Recredenciamento em Tramitação


Visita in loco realizada no período de: 18 a 20 de junho de 2018.

Ato Regulatório: Retificação da Portaria 684 de 26/05/2017.


Tipo de documento: Retificação
No. Documento: Retificação de 14/06/2017
Data do Documento: 14/06/2017
Data de Publicação: 14/06/2017
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento EAD


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: Portaria 684 de 26/05/2017.
Data do Documento: 26/05/2017
Data de Publicação: 29/05/2017
Prazo de validade: 28/05/2017

Ato Regulatório: Qualificação como Comunitária


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 668
Data do Documento: 05/11/2014
Data de Publicação: 06/11/2014
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Retificação


Tipo de documento: Retificação
No. Documento: Ref. Portaria 526/2013
Data do Documento: 31/10/2013
Data de Publicação: 31/10/2013
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Alteração de Nomenclatura da IES


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 526
Data do Documento: 21/10/2013
Data de Publicação: 22/10/2013
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: Portaria 516 de 09/05/2012.
Data do Documento: 09/05/2012
2
Data de Publicação: 10/05/2012
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Recredenciamento


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 4501*
Data do Documento: 23/12/2005
Data de Publicação: 23/12/2005
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Credenciamento EAD


Tipo de documento: Portaria
No. Documento: 3635
Data do Documento: 09/11/2004
Data de Publicação: 10/11/2004
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

Ato Regulatório: Credenciamento


Tipo de documento: Decreto
No. Documento: 66.642*
Data do Documento: 27/05/1970
Data de Publicação: 29/05/1970
Prazo de validade: Vinculado ao Ciclo Avaliativo

- Curso: Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado

Modalidade: Bacharelado
Áreas de Formação: Saúde
Número total de vagas anuais: 60 vagas
Sistema de organização: presencial
Tempo de Integralização em semestres: Mínimo: 8 semestres /Máximo: 16 semestres

Data de autorização do curso: Resolução CONSUP/CEUCLAR 02/2003, de 24 de janeiro de 2003.


Adaptação do Curso de Nutrição em Bacharelado e em Licenciatura: Resolução CONSUP/CEUCLAR 14/2005,
de 30 de agosto de 2005.
Data do Reconhecimento do curso: Portaria 444, de 31 de março de 2009.
Data da 1ª. Renovação de Reconhecimento do Curso: Portaria 01, de 06 de janeiro de 2012.
Avaliação in loco: 15 a 17 de maio de 2008. Conceito: Perfil Bom.
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): 2007, sem conceito.
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): 2010, conceito 3.
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): 2013, conceito 3.
Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE): 2016, conceito 4.

- Coordenação de Curso:
Nome: Profa. Dra. Fabíola Rainato Gabriel de Mello
CPF: 054683276-86
E-mail: nutrição@claretiano.edu.br / fabiolargm@yahoo.com.br
Endereço: Rua Capitão Paiva, 255
Bairro: Castelo
CEP: 14300-162
Cidade: Batatais
UF: São Paulo
Titulação do Coordenador: Doutora em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina da USP / Ribeirão Preto-
SP

Nutricionista pela Universidade de Ribeirão Preto em 2003. Especialista em Nutrição pela Universidade de São
Paulo (USP), Departamento de Clínica Médica. Especialista em Terapêutica Nutricional pela Universidade
Federal de Alfenas. Mestre (2006) e Doutora (2010) pela Clínica Médica Investigação Biomédica (USP/RP da
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Título do trabalho de doutorado : Deficiência de ferro e anemia
3
ferropriva. Influência de micronutrientes na absorção do ferro: estudos in vitro e in vivo. Orientador: Prof. Dr.
José Eduardo Dutra de Oliveira. Atuou em na área de Nutrição Clínica desde 2013- 2010, com consultório na
área de Neurologia e Reabilitação, em Programa de Saúde da Família e na Empresa Empório Saúde com
produtos para Terapia Nutricional. Iniciou nesta instituição em 2008, como Supervisora de Estágio e professora,
em 2012 passou a ocupar a função de Coordenadora do Curso de Graduação em Nutrição Bacharelado, e em
2013 também do Curso de Pós-graduação em Nutrição. Atualmente Coordenadora da Pós-Graduação em
Nutrição Estética Esportiva, Nutrição nas Diferentes fases da vida e Dietoterapia Avançada, Gestão da
Qualidade e Controle Higiênico Sanitário de Alimentos e Nutrição Comportamental.
Autora de 3 capítulos de Livros na área da Nutrição e um Livro em autoria sobre Sabores do Claretiano pelo
Brasil. GABRIEL, Fabíola Rainato; ZANCUL, M. S. ; Dutra de Oliveira, J.E . Educação Alimentar e Nutricional. In: J.
E. Dutra-de-Oliveira; J. Sérgio Marchini. (Org.). Ciências Nutricionais Aprendendo a Aprender. 2ed.São Paulo:
Sarvier, 2008, v. 2, p. 565-577. GABRIEL, Fabíola Rainato; ROSA, F. T. ; MICHELETTO, R. F. ; Dutra de Oliveira, J.E
; Marchini, J.S . Eritropoiese Deficiente em Ferro e Anemia Ferropriva são problemas em Pacientes
Hospitalizados. In: Hélio Vannucchi; Júlio Sérgio Marchini. (Org.). Nutrição e Metabolismo: NUTRIÇÃO CLÍNICA.
1ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, v. 1, p. 241-257. ROSA, F. T. ; MICHELETTO, R. F. ; GABRIEL,
Fabíola Rainato ; Marchini, J.S . Situações Clínicas de Deficiência de Zinco. In: Hélio Vannucchi; Júlio Sérgio
Marchini. (Org.). Nutrição e Metabolismo: Nutrição Clínica. 1ed.Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007, v. 1,
p. 259-274. GABRIEL, Fabíola Rainato ; BOTTEON, L. C. . Sabores do Claretiano no Brasil. 01. ed. Batatais:
Claretiano, 2018. v. 01. 52p. Publicou artigos científicos em revistas nacionais e internacionais. Autora de
alguns materiais didáticos do Claretiano-Rede de Educação. Faz parte do Membro Editorial da Revista Saúde e
Membro do Comitê de Ética em Pesquisa do Claretiano. Coordena o Grupo de pesquisa do CNPq em
Alimentos, Alimentação e Nutrição.

4
SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO ................................................................. 9


1.1. Histórico da Instituição ............................................................................ 9
1.1.1.Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica ................ 10
1.1.2.Claretiano - Centro Universitário: Visão Histórica ............................... 11
1.1.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica ............................ 12
2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO ................................ 14
3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO - BACHARELADO: HISTÓRIA,
CONCEPÇÃO E EMBASAMENTO LEGAL ......................................................... 14
3.1. Missão e Filosofia do Curso.................................................................... 18
3.2. Justificativa da Oferta do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado
(Presencial) .................................................................................................. 18
3.2.1. Função Social do Curso e Justificativa da oferta .................................. 20
3.3. Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de
Desenvolvimento Institucional –PDI no âmbito do Curso de Graduação em
Nutrição – Bacharelado (Presencial) ............................................................. 21
3.4. Perfil ...................................................................................................... 26
3.4.1. Perfil Ingressante ................................................................................ 27
3.4.2. Perfil Inicial (1º. Ano) .......................................................................... 27
3.4.3. Perfil Intermediário (2º. e 3º. Anos) .................................................... 27
3.4.4. Perfil do Egresso (4º./último ano) ....................................................... 27
3.5. Objetivos ............................................................................................... 28
3.5.1. Objetivos Iniciais................................................................................. 28
3.5.2. Objetivos Intermediários .................................................................... 29
3.5.3. Objetivos Egressos .............................................................................. 29
3.6. Competências ........................................................................................ 30
3.6.1. Competências Gerais .......................................................................... 30
3.6.2. Competências e Habilidades Específicas ............................................. 31
3.7. Atribuições no mercado de trabalho ...................................................... 32
3.7.1. Áreas de atuação ................................................................................ 32
3.7.2. Atribuições do Nutricionista ............................................................... 33
4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................... 34
5
4.1. Matriz curricular .................................................................................... 34
4.1.1. Detalhamento da Matriz Curricular .................................................... 37
4.1.2. Formação do Profissional da Nutrição: Teoria à Prática ...................... 42
4.1.3. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS) .... 43
4.2. Disciplina Língua Brasileira de Sinais ...................................................... 43
4.3. Políticas de Educação Ambiental ........................................................... 44
4.4. Políticas para as Questões Étnico-raciais................................................ 45
4.5. Educação em Direitos Humanos............................................................. 47
4.6. Disciplina Optativa de Formação ........................................................... 48
4.7. Ementas e Bibliografias Básica e Complementar .................................... 54
4.8. Princípios Metodológicos e Modalidade ................................................ 74
4.8.1. Modalidade Presencial ....................................................................... 76
4.8.1.1. Graduação presencial: 20% a distância na graduação presencial ...... 76
4.8.2. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs e o Sistema
Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual ................................... 76
4.8.3. Material Didático Mediacional............................................................ 78
5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO ................................................. 79
5.1. Formas de Acompanhamento dos Estágios ............................................ 83
5.2. Documentação e Registro das Atividades .............................................. 84
6. PROJETO DE VIVÊNCIAS DA PRÁTICA DO NUTRICIONISTA......................... 84
6.1. Mecanismo de acompanhamento:......................................................... 85
6.2. Relatório de atividades .......................................................................... 85
7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES .............................................................. 88
8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ............................................ 89
9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO ......................................................... 90
9.1. Avaliação do processo ensino-aprendizagem ......................................... 90
9.2. Sistema de auto avaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de
Graduação em Nutrição – Bacharelado ........................................................ 95
10. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ................................................. 96
10.1. Administração Acadêmica do Curso - Coordenação de Curso ............... 96
10.2. Organização Acadêmico Administrativa – Secretaria Geral .................. 97
11. DISCENTES .............................................................................................. 98
11.1. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão ..... 98
6
11.2. Apoio pedagógico e mecanismos de nivelamento ................................ 99
11.3. Acompanhamento psicopedagógico/ Pradi........................................ 100
11.4. Egressos ............................................................................................ 100
11.5. Divulgação de trabalhos, produções de alunos e iniciação científica .. 102
11.6. Bolsas de estudo ................................................................................ 106
11.6.1. Grupo de Pesquisa em Alimentos, Alimentação e Nutrição (Cadastrado
CNPQ) ........................................................................................................ 107
11.7. Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial
(PAEE) ........................................................................................................ 108
11.7.1. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista
(conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012) ............ 110
12. CORPO DOCENTE E DE TUTORES 2018-2021 ......................................... 112
12.1. Profissionais envolvidos com/nos Processos Ensino-Aprendizagem ... 115
12.1.1. Professor Conteudista e suas atribuições ........................................ 115
12.1.2. Professor Responsável e suas atribuições ....................................... 115
12.1.3. Professor da Graduação Presencial ................................................. 116
12.1.4. Tutor a distância e suas atribuições ................................................ 118
12.2. Programa de Formação Continuada de Coordenadores, Docentes,
Tutores ....................................................................................................... 119
12.2.1. Núcleo Docente Estruturante ......................................................... 120
12.2.2. Colegiado ........................................................................................ 120
13. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2018-2021) ........... 121
14. PÓS-GRADUAÇÃO X GRADUAÇÃO ....................................................... 122
15. INSTALAÇÕES GERAIS ........................................................................... 123
15.1. Sala da Coordenação ......................................................................... 123
15.2. Salas de Aula ..................................................................................... 123
15.3. Laboratórios Específicos .................................................................... 124
15.3.1. Laboratórios de Anatomia .............................................................. 124
15.3.2. Laboratórios de Microscopia/ Multidisciplinar ................................ 129
15.3.3. Laboratório de Técnica Dietética ..................................................... 145
15.3.4. Cozinha Ocupacional - Laboratório de Atividades de Vida Diária..... 153
15.3.5. Clinica Multidisciplinar.................................................................... 156
15.3.6. Laboratório de Avaliação Nutricional .............................................. 160

7
15.3.7. Laboratório de Educação Nutricional .............................................. 161
15.3.8. Laboratório de Avaliação Física ....................................................... 161
15.3.9. Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos ........................ 162
15.3.10. Brinquedoteca .............................................................................. 165
15.3.11. Laboratório Multidisciplinar da Saúde .......................................... 166
15.3.12. Academia ...................................................................................... 167
15.7.13. Laboratório de Informática ........................................................... 169
16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 170
17. ANEXOS ................................................................................................ 172

8
1. APRESENTAÇÃO/ INTRODUÇÃO

Paulo Freire falava de utopia enquanto ato de denunciar a sociedade naquilo que
ela tem de injustiça e de desumanizadora e enquanto ato de anunciar a nova
sociedade. Denunciar e anunciar são utopias. Precisamos formar seres que sonhem
com uma sociedade humanizada, justa, verdadeira, alegre, com participação de
todos nos benefícios para os quais todos trabalhamos. Goethe, pensador alemão,
dizia que, para que alguém possa ser algo especial, é necessário que outros
acreditem que ele é especial. Para construir a utopia, temos que acreditar nela. Ela
é fruto de nova sensibilidade ética e estética. Não se trata de uma sensibilidade
qualquer. A dimensão ética e estética cria e implode perguntas. A qualidade das
perguntas que desencadearão nossos projetos é sensível à delicadeza que a
educação deve ter para com o bem (ALMEIDA E FONSECA JUNIOR, 2000, p.
32-33).

O Projeto Político Pedagógico é uma proposta instituída pela Lei de Diretrizes e


Bases (LDBen), no. 9394/96, sob os artigos 12 (incisos I e IV) e 13 (incisos I e II) e sua
obrigatoriedade está mais explícita na legislação do Conselho Estadual de Educação (CEESP),
mediante a Deliberação 07/2000, sob o artigo 1o. (parágrafo 1o.).
Caracteriza-se por pedagógico porque é instrumento de discussão do ensinar e do
aprender, em um processo de formação e de construção de cidadania, e não apenas de
preparação técnica para uma ocupação temporal. Também político, porque trata dos fins e
valores referentes ao papel da universidade na análise crítica, na transformação social e nas
relações entre conhecimento e estrutura de poder e, principalmente, coletivo, uma vez que
se constitui e coexiste na participação de seus atores (coordenador, professores, tutores,
alunos, direção, comunidade escolar) no processo de análise, discussão e tomada de decisão
quanto aos rumos que, consciente e criticamente, definem como necessários e possíveis à
instituição universitária (PIMENTA; ANASTASIOU, 2002).
Para Gadotti (1998, p. 16), “o projeto político pedagógico da instituição está
inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada instituição é resultado de um processo
de desenvolvimento de suas próprias contradições [...]. Assim, este projeto busca responder
ao ideal de formação pessoal e profissional dos alunos e as demandas do mercado da
cidade, região e país.
Nesse sentido, este projeto — como “esboço e linhas ainda não definitivas, uma
espécie de convite a pensarmos juntos – professores, tutores, alunos comunidade escolar –
nesta magnífica e provocante tarefa de construir um futuro melhor para todos” (ALMEIDA;
FONSECA JUNIOR, 2000, p. 23) — apresenta a proposta de trabalho do Curso de Graduação
em Nutrição - Bacharelado para a sua implementação no quadriênio 2018-2021, a partir do
cenário da instituição, sua missão e objetivos educacionais; a concepção do curso, perfil do
formando/egresso, objetivos e competências; a organização, matriz e conteúdos
curriculares; vivência prática; atividades complementares; estágio supervisionado; trabalho
de conclusão de curso, 20% a distância (Portaria nº 1.428, de 28/12/2018), enfim, a
organização pedagógica e estrutural do mesmo, acompanhamento; avaliação e toda a
estrutura física da IES, buscando alcançar e proporcionar uma formação de qualidade e
democrática aos futuros Bacharéis em Nutrição.

1.1. Histórico da Instituição

9
A universidade conserva, memoriza, integra e ritualiza uma herança cultural de
saberes, ideias e valores, que acaba por ter um efeito regenerador, porque a universidade se
incumbe de reexaminá-la, atualizá-la e transmiti-la. (ao mesmo tempo em que) gera saberes,
idéias e valores, que, posteriormente, farão parte dessa mesma herança. Por isso, a
universidade é conservadora, regeneradora e geradora. (Tem, pois,) uma função que vai do
passado por intermédio do presente (Morin, 2000, p. 9-10), (da crítica do presente), em
direção à humanização, uma vez que o sentido da educação é a humanização, isto é,
possibilitar que todos os seres humanos tenham condições de ser partícipes e desfrutadores
dos avanços da civilização historicamente construída e compromissados com a solução dos
problemas que essa mesma civilização gerou (PIMENTA; ANATASIOU, 2002, p. 162).

1.1.1.Congregação dos Missionários Claretianos: Visão Histórica

A Congregação dos Missionários Claretianos, tem como fundador Santo Antônio


Maria Claret, que nasceu no dia 23.12.1807, em Sallent, Catalunha, Espanha.
Filho de uma família católica, foi formado nos ensinamentos cristãos e desde
criança desejava ser missionário, para levar o anúncio do Evangelho e a salvação a toda a
humanidade. Foi ordenado sacerdote no ano de 1835 e sempre levou um estilo de vida
missionária: passava de cidade em cidade anunciando o Reino de Deus.
Exerceu várias atividades: missionário apostólico e pregador itinerante em várias
regiões, pároco, diretor de escola e promotor da educação, escritor da boa imprensa (falada
e escrita), diretor espiritual, fundador de congregação e movimentos, arcebispo de Santiago
de Cuba (de 1850 a 1857), confessor real, etc.
Foi perseguido por motivações políticas, apesar de ter sempre evitado envolver-se
com ela, pois era um verdadeiro 'apóstolo'. Em função disso, foi exilado na França, onde veio
a falecer no dia 24.10.1870, dia em que celebramos sua festa em todas as frentes
apostólicas claretianas espalhadas pelo mundo.
Homem de oração e de grande mística, levou uma vida sóbria e austera, totalmente
voltada para o serviço à Igreja e, por onde andava, arrastava multidões. Sua santidade foi
reconhecida pela Igreja e foi beatificado no ano de 1937 e canonizado no dia 7.5.1950.
Claret foi um homem que trabalhou em várias frentes, sempre sensível ao mais
urgente, oportuno e eficaz. Pensava sempre como preparar as pessoas para a missão e como
articular iniciativas de formação.
Escreveu várias obras, criou escolas técnicas e agrárias em Cuba, escreveu 15 livros,
81 opúsculos e traduziu outras 27 obras. Foi Presidente do Mosteiro El Escorial (de 1859 a
1868), importante escola espanhola, onde criou uma verdadeira 'universidade eclesiástica';
incentivou a Congregação de Missionários para que trabalhasse com este importante e
eficaz meio de evangelização.
Santo Antônio Maria Claret, no seu ideal evangelizador e nas suas andanças
missionárias pela Espanha, Ilhas Canárias e outras regiões, percebeu que poderia tornar seu
apostolado mais produtivo se conseguisse articular homens desejosos de proclamar a
mensagem de Jesus Cristo, unidos em torno de uma congregação religiosa.
Assim, em 16.7.1849, na cidade espanhola de Vic, na Catalunha, fundou, com mais
cinco amigos sacerdotes, a congregação dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de
Maria, cujos membros são conhecidos como Missionários Claretianos.
O objetivo da Congregação é este: anunciar, por todos os meios possíveis, no
Serviço Missionário da Palavra, o Evangelho de Jesus Cristo a todo o mundo. Inicialmente ela
se dedicou exclusivamente ao serviço missionário e posteriormente foi assumindo outras
10
atividades apostólicas: paróquias, educação (colégios, faculdades, escolas eclesiásticas,
formação de leigos, agentes de pastoral e voluntários), missões, meios de comunicação
social, obras sociais e promocionais, etc.
Atualmente a Congregação Claretiana conta com mais de 3100 missionários,
presentes em todos os continentes e em 63 países. No Brasil, ela chegou no ano de 1895,
conta atualmente com uns 150 missionários e está presente em vários Estados: São Paulo,
Paraná, Mato Grosso, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Distrito Federal e
Rondônia.
Seguindo o estilo de Claret, que foi um educador, a Congregação Claretiana assumiu
a Educação como um meio de evangelizar e promover a vida. Na área educacional, trabalha
em várias atividades: ensino infantil, fundamental, médio e superior. Em vários países
trabalha na formação do clero, de religiosos e religiosas e de agentes de pastoral leigos.
Nos cinco continentes (mais de 60 países), trabalha com 90 centros educacionais e
com mais de 77 mil alunos e conta com a colaboração de mais de 19 bispos, 2.155
sacerdotes, 2 diáconos permanentes, 164 irmãos, 553 estudantes professos e 120 noviços,
em 64 países, em 487 comunidades missionárias, além de um grande número de
funcionários administrativos que colaboram na missão partilhada. (Dados de 2013.
Disponível em: http://www.claret.org/pt-pt/historia-da-congregacao. Acesso em 15 de
agosto de 2017).

1.1.2.Claretiano - Centro Universitário: Visão Histórica

O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional


Claretiana - que é dirigida pelos Padres Missionários Claretianos, desde
1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466, Bairro Castelo, na Cidade de
Batatais - SP.
Depois de várias décadas de funcionamento como internato, os
Missionários Claretianos decidiram dar nova orientação ao Colégio,
transformando-o em um Centro de Ensino Superior, objetivando formar
professores e profissionais em geral, com espírito cristão e sólida
formação humana.
Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa
humana e do seu desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre
esteve atenta ao processo histórico da educação no país.
Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre as questões
básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento
harmônico de toda a comunidade educativa.
A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a
fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o
surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio".
Posteriormente, as Faculdades Claretianas que contavam com campus nas cidades
de Batatais, Rio Claro e São Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas – UNICLAR -
União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de Batatais obteve o
credenciamento do Ministério da Educação, como Claretiano - Centro Universitário.
Em 2005, recebeu o Recredenciamento de Centro Universitário por mais cinco anos,
pela Portaria 4.501, de 23 de dezembro de 2005, do Ministério da Educação. (Diário Oficial
da União de 13 de janeiro de 2006). Em 2009, recebeu mais uma visita para fins de

11
recredenciamento, com processo finalizado a partir da Portaria 516, de 09 de maio de 2012
(publicada no Diário Oficial da União, em 10 de maio de 2012).
Atualmente, o Claretiano oferece cursos de graduação (presencial e a distância) nas
áreas de Educação, Saúde e Gestão, sendo estes: Pedagogia, Letras, Matemática, Filosofia,
Biologia, Matemática, Educação Física Bacharelado e Licenciatura, Fisioterapia, Enfermagem,
Terapia Ocupacional, Nutrição, Administração e Sistemas de Informação, Arte – Educação
Artística, Química, Cursos Superiores de Tecnologia, Música, Geografia, História, Teologia,
Computação, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica, Serviço Social, além de uma
gama de cursos de pós-graduação - especialização nessas áreas.

1.1.3. Educação a Distância do Claretiano: visão histórica

O Claretiano é mantido pela EDUCLAR - Ação Educacional Claretiana - que é dirigida


pelos Padres Missionários Claretianos, desde 1925, com sede à Rua Dom Bosco, 466, Bairro
Castelo, na Cidade de Batatais - SP.
Depois de várias décadas de funcionamento como internato, os Missionários
Claretianos decidiram dar nova orientação ao Colégio, transformando-o em um Centro de
Ensino Superior, objetivando formar professores e profissionais em geral, com espírito
cristão e sólida formação humana.
Partindo do princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa
humana e do seu desenvolvimento integral, a atividade educativa dos Claretianos sempre
esteve atenta ao processo histórico da educação no país.
Coerentes com estes princípios, intensificaram-se as reflexões sobre as questões
básicas da educação em todos os segmentos da Instituição, visando ao crescimento
harmônico de toda a comunidade educativa.
A dedicação dos claretianos à educação superior começou no ano de 1970, com a
fundação da Faculdade de Educação Física de Batatais, que abriu as portas para o
surgimento da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras "José Olympio".
Posteriormente, as Faculdades Claretianas que contavam com campus nas cidades
de Batatais, Rio Claro e São Paulo, transformaram-se em Faculdades Integradas – UNICLAR -
União das Faculdades Claretianas. Em março de 2001, a unidade de Batatais obteve o
credenciamento do Ministério da Educação, como Claretiano - Centro Universitário.
Em 2005, recebeu o Recredenciamento de Centro Universitário por mais cinco anos,
pela Portaria 4.501, de 23 de dezembro de 2005, do Ministério da Educação. (Diário Oficial
da União de 13 de janeiro de 2006). Em 2009, recebeu mais uma visita para fins de
recredenciamento, com processo finalizado a partir da Portaria 516, de 09 de maio de 2012
(publicada no Diário Oficial da União, em 10 de maio de 2012).
Com o objetivo de unificar todas as unidades educativas Claretianas de Educação
Básica e Educação Superior, no dia 24 de outubro de 2012, foi lançado o Claretiano – Rede
de Educação, de modo a estruturar um modelo de gestão e dar sustentabilidade ao
Claretiano.
Durante o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões da
instituição, a partir de Áreas Temáticas: Administrativo e Financeiro, Comunicação e
Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão Estratégica de Pessoas, Material Didático,
Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade Social e Filantropia e Tecnologia da
Informação, foram analisadas e estudadas com os objetivos de aprimoramento e unificação
de todas as unidades educacionais da Rede, além de estudar o Projeto Educativo, a Missão e
ressaltar os princípios que norteariam a organização de todas as instituições em forma de
12
rede. Como resultado desse trabalho, foram propostos sete princípios: SINGULARIDADE,
ABERTURA, INTEGRALIDADE, TRANSCENDÊNCIA, AUTONOMIA, CRIATIVIDADE e
SUSTENTABILIDADE, todos baseados no Projeto Educativo Claretiano, gerando no ano de
2014 um documento chamado Carta de Princípios.
Também, resultante da estruturação do Claretiano - Rede de Educação,
especificamente, a Área Temática Educação e Pastoral, realizou um trabalho de Unificação
dos Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de Graduação, subsidiado pelo Projeto
Educativo Claretiano e pelos princípios de abertura, singularidade, integralidade,
transcendência, autonomia, criatividade e sustentabilidade.
Este trabalho teve como dos eixos a unificação e alinhamento das Matrizes
Curriculares dos Cursos de Graduação, efetivado a partir da participação dos coordenadores
de curso, em reuniões presenciais e por videoconferências, tendo também o apoio de
documentos oficiais do Ministério da Educação brasileiro.
A unificação e o alinhamento das Matrizes Curriculares significam que os Cursos de
Graduação do Claretiano – Rede de Educação passaram a ter a mesma Matriz Curricular
oferecida tanto na modalidade a distância como na presencial. Por exemplo: o Curso de
Graduação em Administração – Bacharelado tem uma Matriz Curricular – conjunto de
disciplinas, para ser oferecida em ambas as modalidades nas diversas Unidades Educativa
de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação.
Assim, como um dos principais resultados da criação do Claretiano – Rede de
Educação partir de 2015, todos os cursos de graduação do Claretiano são ofertados com
Projetos Político-Pedagógicos e (PPPC) matrizes curriculares unificados e articulados,
originados da criação do Claretiano – Rede de Educação, em 2012. Todas as matrizes
curriculares foram concebidas com quatro disciplinas por semestre, sendo duas disciplinas
de 60 horas e duas de 90 horas, considerando tempo de integralização e carga horária
mínimos; disciplinas institucionais, centro de formação de professores, optativas de
formação, das áreas de gestão, saúde, informática e engenharias; ementas; quantidade de
disciplinas ofertadas e carga horária por semestre; e tempo mínimo de horas dos demais
componentes curriculares. Cabe salientar que na época, 67 cursos passaram pelo processo
de unificação, totalizando 134 Matrizes Curriculares unificadas, que estão sendo
implantadas desde o ano de 2015. Atualmente, todos os novos cursos da Instituição são
concebidos, organizados e implementados considerando esta política.
Em 22 de outubro de 2013, foi publicada Portaria nº 526, de 21 de outubro de 2013,
que alterou a denominação para Claretiano – Centro Universitário.
Atualmente, o Claretiano oferece cursos de graduação (presencial e a distância) nas
áreas da Educação, Teologia, Saúde, Engenharias, Administração, Tecnologia e Social,
articuladas com as atividades de pesquisa e extensão, sendo estes: Educação Física –
Bacharelado, Educação Física – Licenciatura, Artes Visuais - Licenciatura, Biologia –
Licenciatura, Computação – Licenciatura, Filosofia - Licenciatura, Filosofia – Bacharelado,
Geografia, História – Licenciatura, Letras - Português / Inglês, Letras – Português,
Matemática - Licenciatura, Música - Licenciatura, Pedagogia - Licenciatura, Engenharia de
Produção, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica, Teologia – Bacharelado, Biomedicina –
Bacharelado, Enfermagem – Bacharelado, Estética – Bacharelado, Fisioterapia –
Bacharelado, Nutrição – Bacharelado, Terapia Ocupacional – Bacharelado, Administração –
Bacharelado, Biblioteconomia– Bacharelado, Ciências Contábeis – Bacharelado, Relações
Internacionais – Bacharelado, Curso Superior de Tecnologia em: Serviços Jurídicos e
Notariais, Agronegócio, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Gastronomia, Gestão
Ambiental, Gestão da Tecnologia da Informação, Gestão de Franquias, Gestão de Micro e
Pequenas Empresas, Gestão Financeira, Gestão Pública, Logística, Processos Gerenciais,
13
Gestão de Recursos Humanos, Secretariado, Estética e Cosmetologia e Gerontologia, além
de uma gama de cursos de pós-graduação - especialização nessas áreas.

2. MISSÃO DO CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO

A Missão do Claretiano - Centro Universitário consiste em formar a pessoa para o


exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu
desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a
difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano
que dão pleno significado à vida humana. (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p.
17).

Para que a missão se concretize pedagogicamente o Claretiano - Centro


Universitário assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às
necessidades e expectativas dos contextos externo (socioeconômico e cultural) no qual ela
está inserida e interno (da própria Instituição).
No ano de 2011, no XV Encontro da CECLAB (Comissão de Educadores Claretianos
do Brasil), todas as unidades de educação da Província Claretiana do Brasil vivenciou
momentos de partilhas das experiências concretizadas pelos educadores claretianos da
Educação Básica e Superior, bem como a reflexão dos fundamentos antropológicos,
filosóficos e teológicos que norteiam o trabalho pedagógico. Dessa foi identificada a
necessidade de sistematizar e propor um Projeto Educativo único que norteasse o trabalho
dos educadores claretianos.
Em 2012, foi lançada a versão do Projeto Educativo para todas as unidades
educativas Claretianas (com a anuência dos missionários Claretianos durante o 2º. Capítulo
da Província do Brasil), revisado e único, que lançou os fundamentos para a compreensão do
modo de educar segundo o espírito claretiano.
Assim, o Projeto Educativo/Missão tem e vem inspirando todo o trabalho
pedagógico/administrativo/acadêmico do Claretiano, que também, orientado pelas políticas
educacionais de âmbito nacional e necessidades regionais de seu entorno, tem sido
concebido, por todos os segmentos envolvidos no seu processo de implementação, como
um elemento permanente de apoio, reflexão e análise para a formação humana de nossos
alunos.

3. CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO - BACHARELADO: HISTÓRIA, CONCEPÇÃO E


EMBASAMENTO LEGAL

O primeiro curso de Nutrição no Brasil surgiu na década de 30, no período do


governo de Getúlio Vargas em 1939, em São Paulo, na Universidade de São Paulo, por
iniciativa do médico Geraldo de Paulo Souza, no Instituto de Higiene de São Paulo. Naquela
ocasião o curso possuía um ano de duração.
Ypiranga (1991) no documento “O Nutricionista no Brasil: Contribuição para Análise e
Projeção da Formação do Nutricionista-Dietista na América Latina”, apresentado na IV
Reunião da CEPANDAL (Comissão de Estudos sobre Programas Acadêmicos em Nutrição e
Dietética na América Latina), em San Juan, Porto Rico, comenta que “o dietista surgiu como
uma vontade governamental, num momento de busca da legitimação social de um governo,
(Vargas, fins da década de 30 e início dos anos 40), constituindo-se a partir da administração,

14
em restaurantes públicos, da alimentação para o trabalhador, num instrumento mais de
alívio de tensões sociais”.
Em 31 de agosto de 1949 foi fundada a Associação Brasileira de Nutricionistas – ABN,
hoje ASBRAN – Associação Brasileira de Nutrição. Razão por que o Dia Nacional do
Nutricionista é comemorado em 31 de agosto.
Os primeiros cursos de Nutrição surgiram na Região Sudeste, sendo 1 em São Paulo e
3 no Rio de Janeiro. Na década de 50 surgem os Cursos de Nutrição na Bahia – Universidade
Federal da Bahia – UFBA, por iniciativa do médico Adriano de Azevedo Pondé que criou o
Curso de Nutricionistas em 12/4/1956 e em Pernambuco na Universidade Federal de
Pernambuco – UFPE, em 26/4/1957, criado o Curso de Nutricionistas do Instituto de
Fisiologia e Nutrição da Faculdade de Medicina do Recife, pelo médico Nelson Ferreira de
Castro Chaves.
Até 1964 os Cursos de Nutrição tinham a duração de 1 ano, em tempo integral. Só a
partir de 1964, a partir da Portaria nº 514/64-MEC que fixou o primeiro currículo mínimo de
matérias e determinou a duração mínima de 3 anos para todos os cursos do País (Parecer
CFE nº 265/62).
O curso de Nutrição foi reconhecido como de nível superior pelo Conselho Federal de
Educação – CFE, pelo Parecer nº 265 DOU de 5/11/62, Documenta nº 10 (Processo nº
42.620/54).
Em 1967 foi sancionada a Lei nº 5.276/67 regulamentando a profissão de
Nutricionista. Em 1968 o Nutricionista foi enquadrado como profissional liberal – Portaria
Ministerial nº 3.424 (MTCI) de 23/9/1968 (DOU 15/10/1968).
É a partir da década de 70 que tem início a expansão dos cursos em quase todas as
regiões do país. Esse aumento na década de 70 foi devido ao explosivo aumento de vagas no
ensino superior no país, a partir da Reforma Universitária instituída pela Lei nº 5.540 de
1968. Coincide também com a criação do Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição –
INAN em 1972, onde uma de suas linhas de ação estava o incentivo da formação de recursos
humanos para desenvolvimento dos seus programas e projetos, promovendo e apoiando a
formação de cursos de Nutrição no País.
Em 1975, durante o I Seminário Brasileiro dos Cursos de Graduação em Nutrição,
onde foram apresentados os resultados do II Diagnóstico dos Cursos de Nutrição. Neste
evento, surgiu a proposta de ensino integrado e a recomendação de que fosse incrementada
a formação do Nutricionista.
O 2º currículo mínimo dos cursos de Nutrição foi aprovado pela Resolução nº 36/74-
CFE de 23/12/1974 – estabelece o novo currículo mínimo para os cursos de Nutricionistas,
baseada nas recomendações e conclusões da I e II Conferências sobre Treinamento de
Nutricionistas na América Latina – CEPANDAL (Comissão de Estudos sobre Programas
Acadêmicos em Nutrição e Dietética na América Latina).
Em 1978 foram criados os Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas – Lei nº
6.583/78 de 20/10/1978, regulamentada pelo Decreto nº 84.444 de 30/1/1980.
Em 1979 o Ministério da Saúde inclui os Nutricionistas na categoria funcional de
Sanitaristas do grupo de Saúde Pública – Decreto nº 83.928/1979.
Na década de 80, o Conselho Federal de Educação, a partir Parecer nº 185/83,
aprovado em 8/4/1983, aprova a mudança de nomenclatura, passando do Curso de
Nutricionistas para Curso de Nutrição, atendendo ao Relatório “Diagnóstico Nacional dos
Cursos de Nutrição”, discutido e aprovado no Seminário Nacional de Avaliação do Ensino de
Nutrição, realizado em Brasília, em agosto de 1982, sob a responsabilidade da FEBRAN
(Federação Brasileira de Nutrição) e apoio do INAN.

15
Em 1991 é aprovada a Lei nº 8.234/91 de 17/9/1991 (DOU de 19/9/1991) que
regulamenta o exercício profissional do Nutricionista e dá outras providencias, ficando
revogada a Lei nº 5.276/67.
Na década de 90, em 1996 foi promulgada a Lei nº 9.394 de 20/12/1996 – Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Em 7 de agosto de 2001, segundo o Parecer CNE/CES nº 1.133 trata das Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição e em
7 de novembro de 2001 é promulgada a Resolução CNE/CES Nº 5, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Nutrição. No artigo 3º ela coloca a
possibilidade de dois perfis para o formando egresso: Bacharel, com formação generalista ou
Licenciatura em Nutrição, capacitado a atuar na Educação Básica e na Educação Profissional
em Nutrição.
A Resolução CNE/CES nº 5 de 2001 institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Nutrição definindo os princípios, fundamentos, condições e
procedimentos da formação de nutricionistas, estabelecidos pela Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação Superior do País. Fornece a base de sustentação
da matriz curricular do Curso de Nutrição e apresenta as atribuições do profissional
nutricionista, colaborando assim na determinação dos perfis, dos objetivos e das
competências dos alunos a serem desenvolvidas durante o curso.
Nos anos de 2004 e 2005, atendendo a Missão da Instituição e seu Plano de
Desenvolvimento Institucional, foi oferecido o curso de Bacharel com Licenciatura em
Nutrição, criado pela Resolução do Conselho Superior do Centro Universitário Claretiano
(CONSUP/ CEUCLAR) número 02/2003. Este curso atendia a uma das formações proposta
pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC Resolução CNE/ CSE nº 5/2001, o que
representava um diferencial do curso com relação aos oferecidos por outras instituições na
região.
No ano de 2004, foi criado o Centro de Formação de Professores do Centro
Universitário Claretiano para atender a expansão dos cursos de licenciatura na instituição.
Este Centro de Formação tem como objetivo melhorar os cursos existentes e dar
sustentação para os novos cursos, estabelecendo disciplinas comuns, atividades práticas,
sempre atento às políticas e legislações vigentes, o que serviu de subsídio para o curso
enquanto área da Licenciatura.
Em 2005, a partir da Resolução 16/05 do CONSUP/CEUCLAR foi criado o curso de
Bacharel em Nutrição com duração de quatro anos, separado da Licenciatura, tendo como
base a Resolução CNE/CP 2, de 19 de fevereiro de 2002, que institui a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da
Educação Básica em nível superior. Esta mesma resolução autoriza o curso de Licenciatura
em Nutrição com duração de três anos, oferecido para Bacharéis ou Graduados em Nutrição
que desejem a formação pedagógica.
Assim, a partir de 2006 é oferecido o curso de Bacharel em Nutrição, tendo como
coordenadora a Prof. Ms. Adriana Lúcia Carolo. A proposta de um Curso de Bacharel em
Nutrição, oferecido em quatro anos, visa atender o mercado de trabalho, em expansão,
formando o discente apto a trabalhar em qualquer área da Alimentação e Nutrição já
estabelecidas, em outras áreas que surgirem e onde for necessária a atuação de um
Nutricionista. O Curso de Nutrição amplia os cursos da área da Saúde no Centro Universitário
Claretiano, fortalecendo suas características de formar profissionais para o mercado de
trabalho com um perfil mais humanista.
Em 2012, assumiu a Coordenação do Curso de Graduação em Nutrição, a Prof. Dra.
Fabíola Rainato Gabriel de Melo.
16
Em 2013, são estruturados os cursos de pós-graduação na área da nutrição. O
primeira turma iniciada em 2013, é do curso de Pós-graduação em Nutrição Estética e
Esportiva, em 2014, em Nutrição Diferentes Fases da Vida e, Dietoterapia Avançada e em
2015.
O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado é reconhecido pelo Ministério da
Educação, sendo a última nota do Enade 4,0. Além disso, a colocação dos nossos alunos no
mercado de trabalho é grande.
Segue a fala de uma aluna egressa do Curso de Nutrição. “Sempre busquei ir além do
planejado, buscando novos caminhos para adquirir mais conhecimentos a fim de contribuir
de forma positiva em qualquer situação. Todo empenho durante a graduação, resultou em
boas oportunidades, e neste momento me sinto privilegiada em poder avançar mais um
passo em minha profissão” (Beatriz).
Ressalta que o apoio dos docentes e da coordenação foram essenciais nesta caminhada.
“Acredito que a filosofia de valorização humana do Claretiano envolve os alunos de uma
maneira muito especial, pois ao empregá-las na prática percebe-se o quanto este diferencial
é fundamental tanto na vida pessoal quanto profissional. Todos os aprendizados adquiridos
durante a graduação fizeram a diferença na construção da minha vida profissional e sempre
os levarei comigo” (Beatriz).
O Conselho Federal de Nutrição (CFN) define o profissional de Nutrição como o que
atua na promoção, prevenção e recuperação da saúde, com formação generalista na área de
Alimentação e Nutrição Humana pautado em princípios éticos com reflexão sobre a
realidade econômica, política, social e cultural (CFN, 1998). A Nutrição precede a saúde,
sendo assim, a importância da mesma. A Nutrição surgiu há quatrocentos anos, antes de
Cristo, a partir da fala de Hipócrates: Deixe o alimento ser sua medicina e a medicina ser seu
alimento. Percebe-se assim, a saúde como o alicerce na busca do equilíbrio para a Qualidade
de Vida.
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado do
Claretiano - Centro Universitário, foi concebido a partir do Projeto Educativo Institucional,
dos Princípios do Claretiano, do Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-2019 e
quinquênios anteriores até 2000), e das seguintes normatizações: Lei de Diretrizes e Bases
Nacional, Lei n° 9396/96, Parecer CNE/CES nº 1.133, de 7 de agosto de 2001, que trata das
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e
Nutrição, Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição, Lei n° 11.645 de 10/03/2008;
Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e
Indígena), Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,
(Políticas de educação ambiental), Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012
(Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental), Resolução CNE/CES nº 2, de
18 de junho de 2007, Resolução CNE/CES n° 04/2009 (Carga horária e integralização da Área
de Saúde, Bacharelado, Presencial), Decreto. n° 5.296/2004, que trata das condições de
acesso para pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida e Decreto n° 5.626/2005
(Disciplina de Libras). Parecer CNE/CP nº 8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP nº 1, de
30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos).
O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado apresenta como missão a
formação de profissionais comprometidos com a manutenção e recuperação da saúde e a
prevenção de doenças, além da difusão e aplicação de conhecimentos que possam
contribuir para a melhora da qualidade de vida do ser humano, em todas as áreas de
atuação do profissional Nutricionista, inspirada nos valores éticos e respeito ao indivíduo em
17
sua totalidade, filosofia essa que converge com a Missão do Claretiano - Centro Universitário
e de seus objetivos de priorizar as atividades acadêmicas e de áreas de formação (Educação,
Saúde e Administração) que forme um profissional comprometido com a vida e o
desenvolvimento integral do ser humano.

3.1. Missão e Filosofia do Curso

O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado foi e está concebido a partir do


Projeto Educativo, seus Princípios: SINGULARIDADE, ABERTURA, INTEGRALIDADE,
TRANSCENDÊNCIA, AUTONOMIA, CRIATIVIDADE e SUSTENTABILIDADE e Projeto Político
Pedagógico Institucionais, tendo como missão o compromisso com a formação integral,
como profissional e como pessoa, que se caracteriza pela busca do conhecimento por meio
do ensino, pesquisa e extensão, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma
Claretiano que dão pleno significado à vida humana.
Considerando esta abordagem, o curso busca desenvolver alguns princípios básicos
no aluno:
*Despertar a responsabilidade ao exercício profissional, segundo princípios éticos e
humanos.
*Observar o paciente dentro de uma perspectiva holística.
*Desenvolver visão crítica dos aspectos normais e patológicos que envolvem o
homem.
*Compreender e abordar o paciente seguindo princípios éticos e legais da profissão.
*Saber reconhecer e executar as técnicas de avaliação e tratamento, de maneira
individualizada, respeitando o homem como um ser biológico, psicológico, social, cultural e
espiritual.
O nutricionista estuda as necessidades nutricionais dos seres humanos, sua relação
com o estado de saúde, os processos fisiológicos associados, bem como a relação do homem
com o alimento, considerando suas manifestações psico-sócio-culturais, para criar soluções
que garantam uma melhor qualidade de vida para as pessoas saudáveis e enfermas, em
todos os ciclos da vida.

3.2. Justificativa da Oferta do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado (Presencial)

O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado do Claretiano – Centro


Universitário considera que a formação acadêmica tem como premissa a constituição plena
da pessoa, a autonomia, a profissionalização e a valorização da profissão, entendendo que o
profissional da área da Nutrição deve ser “capacitado a atuar em todos os níveis de atenção
à saúde, com base no rigor científico e intelectual, respeitando os princípios éticos/bioéticos,
e culturais do indivíduo e da coletividade...” (BRASIL, Parecer CNE/CES 1210/2001, de
12/09/2001). Assim, a proposta do Curso baseada no Projeto Educativo institucional
considera o princípio de que a educação é promotora da dignidade da pessoa humana e do
seu desenvolvimento integral, sempre atenta ao processo histórico da educação no país.
O Claretiano – Centro Universitário reordena a todo o momento suas ações e reitera
sua vocação expressa na missão institucional, voltando-se essencialmente às necessidades
da formação humana e profissional e de prestação serviços comunitários.
O Conselho Federal de Nutrição (CFN) define o profissional de Nutrição como:
“Profissional que atua na promoção, prevenção e recuperação da saúde, com formação

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generalista na área de Alimentação e Nutrição Humana pautado em princípios éticos com
reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural” (CFN, 1998).
A Resolução CNE/CES nº 5, de 07/11/01, define no seu artigo 3º o perfil do
profissional: “Nutricionista, com formação generalista, humanista e crítica, capacitado a
atuar, visando à segurança alimentar e à atenção dietética, em todas as áreas do
conhecimento em que alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a
promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de
indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida,
pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e
cultural”.
Considerando que compete ao nutricionista, enquanto profissional de saúde,
conforme o Artigo 1º da Lei Federal nº 8.234, de 17 de setembro de 1991, zelar pela
preservação, promoção e recuperação da saúde; Considerando o Artigo 6º vigente
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que estabelece a alimentação
como direito social; Considerando os Artigos 2º e 3º da Lei Federal nº 11.346, de 15 de
setembro de 2006, que tratam sobre o direito humano à alimentação adequada e da
segurança alimentar e nutricional; Considerando o Decreto nº 8.553, de 3 de novembro de
2015, que institui o Pacto Nacional para Alimentação Saudável; Considerando as disposições
do Ministério da Saúde na Matriz das Ações de Alimentação e Nutrição na Atenção Básica
em Saúde; Considerando que o Marco de Referência de Educação Alimentar e Nutricional
para as Políticas Públicas, editado em parceria pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome, Ministério da Saúde e Ministério da Educação, trata da execução da
prática de ações de Educação Alimentar e Nutricional e contempla a responsabilidade do
nutricionista na aplicação destas ações enquanto recurso terapêutico em indivíduos ou
grupos sadios ou com algum agravo ou doença; Considerando as recomendações do Guia
Alimentar para a População Brasileira vigente, enquanto instrumento de práticas
alimentares saudáveis para a promoção da saúde; Considerando a edição vigente da Política
Nacional de Alimentação e Nutrição; Considerando o Plano Nacional de Segurança Alimentar
e Nutricional vigente aprovado pelo pleno executivo da Câmara Interministerial de
Segurança Alimentar e Nutricional (CAISAN); Considerando a responsabilidade do
nutricionista em prevenir a ocorrência de infrações à legislação sanitária e ao direito do
consumidor e, ainda, as irregularidades impeditivas ao exercício profissional do nutricionista
ou prejudiciais aos indivíduos e coletividades; Considerando as normas de conduta para o
exercício da profissão de nutricionista constantes no Código de Ética Profissional;
Considerando o compromisso profissional e legal do nutricionista, no exercício das suas
atividades.
Assim, estas concepções (todo embasamento institucional e legal, supracitados) foi
criado o perfil do profissional Nutricionista que será formado pelo Curso de Graduação em
Nutrição – Bacharelado, do Claretiano - Centro Universitário. Um profissional preparado
para trabalhar os aspectos biopsicosociocultural, ou seja, encontrar estratégias para
solucionar problemas relativos ao comportamento alimentar, problemas estes, que
englobam práticas alimentares inadequadas, levantadas a partir da história alimentar, dos
dados clínicos, bioquímicos ou antropométricos do educando, bem como qualquer questão
de caráter subjetivo que possa gerar nele a dúvida, a ansiedade e a insegurança quanto aos
efeitos dos alimentos ou nutrientes sobre o organismo, aventados ou efetivamente
percebidos como sinais ou sintomas. Neste processo ver a clínica de forma ampliada,
colocando o cliente de forma ativa no processo de mudança, e na problemática alimentar.
Assim, formar um profissional nutricionista de forma generalista, com valores morais e
éticos e capaz de atuar em qualquer área da alimentação e da nutrição.
19
3.2.1. Função Social do Curso e Justificativa da oferta

Atualmente, é perceptível o aumento do interesse da mídia e das pessoas, pela saúde


e pela alimentação, refletindo a procura pela Nutrição e pelos profissionais da área. A
mesma está em expansão em todas as regiões do País, sendo que a empregabilidade se
mantém aquecida e em expansão.
A cidade de Batatais é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias
turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos
por Lei Estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do Estado
para a promoção do turismo regional e o investimento no setor alimentício torna-se
necessário.
Na região de Batatais é grande a presença de restaurantes comerciais, restaurantes
instalado em indústrias, padarias, confeitarias, centros comerciais, além da necessidade de
Nutricionista em hospitais, clínicas, Unidades Básicas de Saúde, justificando a oferta do curso
de Nutrição.
A característica generalista do profissional de Nutrição possibilita a inclusão no
mercado de trabalho em diferentes áreas de atuação como: restaurantes, em diversas
vertentes, padarias, hotéis, industriais de alimentos, serviços de saúde públicos e privados,
hospitais, marketing de alimentos, nutrição e esporte, além da possibilidade de desenvolver
consultorias, dentre outras funções.
O Nutricionista vem se integrando cada vez mais em equipes multidisciplinares, em
diversas áreas e descobrindo novas habilidades, competências e áreas de atuação,
condizente com a capacidade de poder atuar em qualquer área na qual Alimentação e
Nutrição estiverem envolvidas.
Com a preocupação das empresas em valorizar seu funcionário, que tem sido
considerado seu maior bem, a Nutrição está entre as carreiras mais promissoras por estar
envolvida com a melhora e manutenção da qualidade de vida. As empresas têm levado para
dentro de seu quadro funcional profissionais, como Nutricionistas, Educadores Físicos, que
exercem suas atividades junto aos funcionários no horário de trabalho, visando melhora da
qualidade de vida e por consequência da produtividade.
A incidência crescente de doenças crônico-degenerativas, apesar do
desenvolvimento de novas tecnologias médicas, está intimamente relacionada com o padrão
alimentar da população, fato que torna o Nutricionista um profissional essencial na
prevenção e tratamento destas doenças. Apesar do aumento da longevidade e da incidência
de doenças crônico-degenerativas, estão presentes no Brasil as deficiências nutricionais
como Desnutrição, Hipovitaminose A e Bócio, situações relacionadas com o consumo
inadequado de alimentos e nutrientes. É por isso que se faz necessária a presença do
Nutricionista nos órgãos públicos que elaboram e executam as políticas e programas de
educação nutricional e vigilância nutricional, alimentar e sanitária.
A inserção do Nutricionista em indústria de alimentos mostra a preocupação em
produzir e comercializar produtos com apelo de saudáveis e nutricionalmente equilibrados,
que são hoje a grande preocupação da maioria dos consumidores. O Nutricionista em
qualquer uma das suas áreas de atuação sempre trabalha com a divulgação de conceitos
corretos sobre alimentação e nutrição, educação nutricional, alimentar e sanitária.
A atualização constante do profissional em novos conceitos e tecnologias é
importante para que ele sempre passe conceitos atualizados e corretos, contribuindo com a
prevenção, promoção e manutenção da saúde da população que ele atende. Além do perfil
20
do profissional nutricionista estar em concomitância a missão do Claretiano - Centro
Universitário (formar profissionais com visão humanista), por ter [...] uma formação
generalista, humanista e crítica, capacitado a atuar, visando à segurança alimentar e à
atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento em que alimentação e nutrição se
apresentem fundamentais para a promoção, manutenção e recuperação da saúde e para a
prevenção de doenças de indivíduos ou grupos populacionais, contribuindo para a melhoria
da qualidade de vida, pautado em princípios éticos, com reflexão sobre a realidade
econômica, política, social e cultural (Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001,
artigo 3º).

3.3. Implementação das políticas institucionais constantes do Plano de Desenvolvimento


Institucional –PDI no âmbito do Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado
(Presencial)

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Nutrição Bacharelado (PPPC), foi


concebido a partir do Projeto Educativo Institucional (PPI), seus princípios (Singularidade,
Abertura, Integralidade, Transcendência, Autonomia, Criatividade e Sustentabilidade), do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e pelas normatizações: Lei 9.394/96; colocar
as leis do curso, de carga horária; Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP N° 01 de
17 de junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena); Lei nº 9.795, de 27
de abril de 1999, Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002 e Resolução CNE/CP nº 2, de 15
de junho de 2012 (Políticas e Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental);
Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Titulação do corpo docente); Resolução
CNE/CES n° 04/2009 (Carga horária e integralização da Área de Saúde, Bacharelado,
Presencial); Resolução CONAES n ° 1, de 17/06/2010 (Núcleo Docente Estruturante - NDE);
Decreto n° 5.296/2004, que trata das condições de acesso para pessoas com deficiência
e/ou mobilidade reduzida , Decreto n° 5.626/2005 (Disciplina de Libras); Parecer CNE/CP nº
8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos). Todas as atividades obrigatórias do Curso de Curso de
Graduação em Nutrição – Bacharelado do Claretiano - Centro Universitário, estão baseadas
no Parecer CNE/CES nº 1.133, de 7 de agosto de 2001, que trata das Diretrizes Curriculares
Nacionais dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição, Resolução
CNE/CES nº 5, de 7 de novembro de 2001, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Nutrição.
A implementação das políticas institucionais constantes no PDI no âmbito do Curso
de Nutrição Bacharelado, ocorre desde a concepção do seu PPPC, que permeada pela
Missão Institucional, Projeto Educativo (PEC), PDI, busca a formação do profissional
Nutricionista que procura zelar pelas propostas contidas na Missão Institucional, no Projeto
Educativo e nos projetos pedagógicos específicos, atendendo à dinâmica das necessidades
sociais que envolvem o mercado de trabalho e a legislação nacional, oferecendo um ensino
de qualidade, comprometido com a formação pessoal e profissional do aluno e indissociável
à extensão e à iniciação científica.
No contexto das Políticas de Graduação (planejar e ofertar novos cursos de
graduação nas diversas áreas do conhecimento, alinhados às avaliações, demandas de
mercado que expressem as necessidades sociais e regionais, implementar a gestão unificada
dos Projetos Político-Pedagógicos de Cursos, em atendimento às políticas do Claretiano –
Rede de Educação, manter as condições de oferta dos cursos de graduação em atendimento
21
aos padrões de qualidade e conceitos estabelecidos pelo Ministério da Educação), o curso
procura oferecer um ensino de qualidade, comprometido com a formação pessoal e
profissional do aluno e indissociável à extensão e à iniciação científica. Um dos objetivos da
Coordenação do Curso é proporcionar/mediar apoio pedagógico ao curso de graduação bem
como orientação e formação continuada no contexto de toda situação de ensino –
aprendizagem. Atividades de formação continuada são realizadas a cada início de semestre
em períodos que antecedem o início das aulas, como também as reuniões de colegiado e do
Núcleo Docente Estruturante são organizadas pela Coordenação do Curso, em parceria com
a Pró-Reitoria Acadêmica, Coordenação Geral de Ensino, de Educação a Distância e
Supervisão de Tutoria. Essas ações vão ao encontro de uma gestão participativa e de
formação continuada de docentes proposta nos documentos oficiais dessa IES
(Aperfeiçoamento do Sistema Integrado de Gestão e Implantação de programas e
estratégias de gestão dentro dos Princípios de Gestão de Qualidade; manutenção dos
indicadores de qualidade legais para o Corpo Docente no tocante à titulação e à
integralização de jornada de trabalho).
A Pós-Graduação (abertura de novos cursos de Especialização (lato sensu) alinhados
às avaliações, as demandas de mercado, que expressem as necessidades sociais e de
formação dos egressos da graduação, expansão de convênios e parcerias interinstitucionais
ou corporativos, e internacionais, Implantação de programa de mestrado na área de
Educação), mostram-se presentes no curso, quando este mantém-se articulado com o
programa institucional, oferecendo a Especialização (lato sensu) em Nutrição Estética e
Esportiva, Nutrição nas Diversas Fases da Vida e Dietoterapia Avançada, Nutrição: Gestão da
Qualidade e Controle de Higiene Sanitária de Alimentos, Nutrição Comportamental na
modalidade semipresencial e a distância respectivamente, com carga horária de 360 horas
alinhado com as avaliações e as pesquisas de mercado, que expressam as necessidades
sociais e de formação dos egressos em Nutrição - Bacharelado.
As políticas de Infraestrutura (investir na infraestrutura da Sede e dos polos de
Educação a Distância; manutenção do patrimônio físico, cultural e histórico e adequações à
legislação vigente), articulam-se com o curso, no sentido da presença do mesmo nos polos,
buscando a democratização da Educação Superior, bem como o trabalho da promoção da
consciência do cuidado junto às instalações da sede e polo. A coordenação de Curso adequa
a infraestrutura a legislação vigente e busca o alinhamento de todos os envolvidos no
processo ensino aprendizagem (Supervisor, tutor, professor e aluno).
Quanto às políticas de Gestão Administrativa (implantação de um Sistema de
Governança atendendo ao Projeto de Reestruturação do Claretiano – Rede de Educação,
aprimorar a gestão e o desenvolvimento sustentável) e as políticas do Corpo Docente,
Técnico-Administrativo e Tutores (aperfeiçoar o quadro de colaboradores: docentes, tutores
e técnico-administrativo, de acordo com o Plano de Desenvolvimento Humano do Claretiano
– Rede de Educação, manter atualizadas as Políticas de Incentivo e Projeção nos Quadros de
Carreira Institucionais, aprimorar os mecanismos de gerenciamento da qualidade do corpo
docente, técnico-administrativo e tutores), a coordenação de curso busca colocar em prática
a política de formação acadêmico administrativa, constante no PDI, buscando incentivar por
meio da formação continuada profissional/pedagógica, a participação do corpo docente e de
tutores em eventos que promovem a melhoria da qualidade dos processos de ensino e
aprendizagem. Atividades de formação continuada são realizadas a cada início de semestre
em períodos que antecedem o início das aulas, como também as reuniões de colegiado e do
Núcleo Docente Estruturante.
As políticas de Acessibilidade, Inclusão e Diversidade (consolidação do Núcleo de
Acessibilidade Institucional, atendimento aos Requisitos Legais das políticas de educação
22
ambiental; da educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-
brasileira e africana; da inclusão, dos direitos humanos e outras políticas públicas do gênero,
garantir a acessibilidade e a inclusão a partir da eliminação de barreiras atitudinais,
programáticas, pedagógicas, arquitetônicas e de comunicações, combatendo o preconceito
e preservando o convívio com a diversidade) e de Responsabilidade Social (promover a
inclusão social mediante a concessão da Bolsa Social – CEBAS, promover a inclusão social por
meio da concessão de Bolsas Próprias, promover ações assistenciais mantendo uma relação
próxima e saudável entre a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, de maneira que
a Instituição possa expressar e exercer sua missão institucional, firmar e manter parcerias,
convênios e acordos de cooperação local, regional e nacional com entidades e instituições
que se alinham com os ideais do Claretiano – Centro Universitário para a oferta de bolsas e
descontos em seus cursos nas modalidades presencial e a distância), vem apoiar a inclusão
dos alunos público-alvo da Educação Especial no contexto do curso, bem como a promoção
do relacionamento e respeito quanto às questões étnico-raciais, de gênero, meio ambiente.
O curso de Nutrição busca adequar o espaço físico para garantir acessibilidade nos
laboratórios e na Clínica para atendimento à comunidade.
Quanto às políticas de Meio Ambiente, o Curso em Nutrição - Bacharelado buscará
desenvolver atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos, tutores e professores em
relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização do tema nas disciplinas
de Antropologia, ética e Cultura, Nutrição e dietética, Higiene e Controle de Qualidade de
Alimentos, Tecnologia e rotulagem dos alimentos, Técnica Dietética e Prática de Laboratório,
Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição, Optativa de formação (Educação
Ambiental), Estágio Supervisionado em Administração em Unidades de Alimentação e
Nutrição e Atividades Complementares.
De acordo com as políticas nacionais educacionais para a Educação das Relações
Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução
1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/ 2008), devem incluir nos seus
conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das
Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas que dizem
respeito aos afrodescendentes”, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004)
(Parágrafo 1º, Resolução 1/2004). Buscando atender às políticas relacionadas acima e à
Missão do Claretiano Centro Universitário (que consiste em formar a pessoa para o exercício
profissional e para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral,
envolvendo a investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores
éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a
instituição vem implementando estratégias que visam “promover a educação de cidadãos
atuantes e conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando
relações étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (Art. 2º,
Resolução 1/2004). Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível,
buscando responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está
inserida, especificamente às políticas das Relações Étnico-Raciais, e à sua missão (Projeto
Educativo Claretiano, 2012, p. 17). O claretiano Centro Universitário, considerando sua
missão, que busca sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como “um
ser único, irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela
dimensão espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2005, p.
20), quer se organizar para responder “às especificidades do reconhecimento e valorização
de identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e
igualdades de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas,
européias e asiáticas” (Art. 2º, parágrafo 2º, Resolução 1/2004). Nesse contexto,
23
desenvolvem as seguintes ações: 1. Quanto ao Art. 2º, parágrafo 2º (O Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana tem por objetivo o reconhecimento e valorização da
identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e
igualdade de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas,
européias, asiáticas): - Programa Claretiano Solidário (Brasil: Mato Grosso, Rondônia e
Moçambique (África), desenvolvido pela Ação Educacional Claretiana. 2. Quanto ao Art. 3º,
parágrafo 3º, da Resolução 1/2004 (O ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira
e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-se, em especial, aos
componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do Brasil). O Curso de
Nutrição, Bacharelado, oferece algumas disciplinas Institucionais que contemplam a
Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino de História da África e Cultura Afro-
Brasileira. Dentre elas cabe destacar as disciplinas de Nutrição e Dietética, Comunicação e
Linguagem, Antropologia Teológica, Anatomia Humana, Técnica Dietética, e Prática de
Laboratório, Educação Alimentar e Nutricional, Estágio Supervisionados em Nutrição Social,
e Atividades Complementares. 3. Quanto ao Art. 3º, parágrafo 4º, da Resolução 1/2004 (Os
sistemas de ensino incentivarão pesquisas sobre processos educativos orientados por
valores, visões de mundo, conhecimentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma
natureza junto aos povos indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases
teóricas para a educação brasileira): - Apresentação de relato de experiência no II Congresso
Brasileiro de Educadores Claretianos quanto à temática “História e Cultura Afro-Brasileira,
Africana e Indígena”; - Publicação de artigos em Revistas. - Elaboração de Trabalhos de
Conclusão de Curso (Graduação). 4. Quanto ao Art. 3º, parágrafo 5º, da Resolução 1/2004
(Os sistemas de ensino tomarão providências no sentido de garantir o direito de alunos
afrodescendentes de frequentarem estabelecimentos de ensino de qualidade, que
contenham instalações e equipamentos sólidos e atualizados, em cursos ministrados por
professores competentes no domínio de conteúdos de ensino e comprometidos com a
educação de negros e não negros, sendo capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que
impliquem desrespeito e discriminação): - Presença de alunos afrodescendentes e público-
alvo da Educação Especial nos cursos de graduação e pós-graduação; - Projetos Sociais do
Claretiano - Centro Universitário, que atendam toda a comunidade, garantindo “o
reconhecimento e igualdade na valorização e consolidação da democracia brasileira” (Art.
2º, parágrafos 1º e 2º, da Resolução 1/2004).
Quanto às políticas de Meio Ambiente, estas vão ao encontro da crescente
demanda de recursos naturais e da discussão permanente contra a progressiva degradação
dos ecossistemas, requerendo o desenvolvimento de estudos voltados à geração tanto de
conhecimento como de subsídios para ações preventivas e corretivas das interferências
humanas. Como atividades específicas, atendendo à política nacional de Meio Ambiente, a
Lei no. 9.795, de 27/04/99 e ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02, o Curso em Nutrição -
Bacharelado buscará desenvolver atividades e reflexões capazes de conscientizar alunos,
tutores e professores em relação à discussão do meio ambiente, a partir da contextualização
do tema nas disciplinas de Antropologia, ética e Cultura, Nutrição e dietética, Higiene e
Controle de Qualidade de Alimentos, Tecnologia e rotulagem dos alimentos, Técnica
Dietética e Prática de Laboratório, Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição,
Optativa de formação (Educação Ambiental), Estágio Supervisionado em Administração em
Unidades de Alimentação e Nutrição e Atividades Complementares.
São trabalhados as questões de sustentabilidade em Unidades de Alimentação e
Nutrição e em Serviços de Alimentação e o descarte correto de óleos, coleta seletiva de lixo
e outros. Nas atividades complementares os alunos podem fazer cursos que discutam o

24
tema sustentabilidade, meio ambiente, coleta seletiva de lixo, descarte de óleo usado,
realizar leitura de artigos científicos que também contemplem o tema.
Além, dos professores que utilizam o laboratório de Técnica Dietética
desenvolverem ações de coleta de óleo usado e descarte correto do óleo com a elaboração
de sabão em barra e líquido.
As políticas de Atendimento ao Discente e Acompanhamento ao Egresso visam
aperfeiçoar a expansão de programas que facilitem o acesso à Educação Superior,
oportunizar aos alunos a participação em atividades de ensino, pesquisa e extensão,
fomentar oportunidades curriculares e extracurriculares de inserção no mercado de
trabalho, ampliar os mecanismos de nivelamento e atendimento psicopedagógico ao
estudante, garantir meios de acompanhamento ao egresso). Assim, o curso procura dar um
atendimento personalizado, valorizando o aluno enquanto pessoa e futuro profissional,
fornecendo apoio acadêmico, em pesquisas e orientação profissional, além do atendimento
junto ao Programa de Atendimento ao Discente. O Curso de Nutrição busca apoio
acadêmico, com Grupos de pesquisas cadastrados no CNPQ sobre Alimentos, Alimentação e
Nutrição. Estímulo à monitoria nos laboratórios específicos do Curso, incentivo à iniciação
científica e extensão.
Quanto à parceria do curso junto à Avaliação Institucional, o curso procura atender
as metas da instituição acompanhando os resultados e satisfações dos alunos, da prática
pedagógica do professor e do tutor e implementação do PPPC, por meio da avaliação dos
tutores, resultados de avaliações externas, reuniões de colegiado e Núcleo Docente
Estruturante. Assim, temos como políticas de Avaliação Institucional, aprimorar a Avaliação
Institucional como ferramenta de gestão e processo de melhoria contínua por meio do
envolvimento da comunidade educativa e da sociedade e articular os insumos da Ouvidoria
com o Projeto de Avaliação Institucional.
As políticas de Pesquisa e Iniciação Científica contribuem no contexto do curso com
abertura para possibilitar Grupos de Pesquisa interdisciplinares sob a perspectiva do eixo
ensino, pesquisa e extensão e fomentar a produção e socialização do conhecimento da
comunidade educativa, como por exemplo: publicação em Dossiê com os trabalhos
desenvolvidos pelos alunos em estágio, trabalho de conclusão de Curso e iniciação científica
com a participação em grupos de pesquisa.
As políticas de Extensão e Ação Comunitária, buscam expandir a oferta de cursos de
Extensão Universitária, maior abrangência na atuação da extensão universitária com
ampliação dos convênios e parceiras nacionais e internacionais e participação em editais de
agências de fomento de pesquisa e extensão, estimular a pastoral Universitária com atenção
à Pastoral Juvenil Vocacional e às dimensões da JPIC – Justiça, Paz e Integridade da Criação e
buscar maior abrangência na atuação comunitária e pastoral, com ampliação dos convênios
e parcerias nacionais e internacionais. Dessa forma, à Extensão e Ação Comunitária,
contribuem para que o aluno possa ingressar nos Projetos de Extensão nas áreas específicas
ou com afinidades, participar de cursos que são oferecidos anual ou semestralmente,
oferecendo ao mesmo a oportunidade de ampliar suas atividades e conhecimentos. Quanto
à Extensão e Ação Comunitária, o aluno do curso além das atividades curriculares previstas,
contará com a possibilidade de ingressar nos Projetos de Extensão nas áreas específicas ou
com afinidades, participar de cursos que são oferecidos anual ou semestralmente (palestras,
Semana de cursos, Encontro de Iniciação Científica (ENIC), Seminários), oferecendo ao
mesmo a oportunidade de ampliar suas atividades e conhecimentos. Também os alunos são
incentivados a participar de ações realizadas pela ação comunitária com atendimento à
comunidade e ações sociais para desenvolver um olhar mais humano e integral.

25
As políticas de Educação a Distância (melhoria contínua no modelo de Educação a
Distância, levando-se em conta os contextos de aprendizagem emergentes e os papéis e
atribuições dos agentes educacionais, ampliação da abrangência geográfica de atuação da
Educação a Distância para todo o território nacional, visando também à internacionalização,
expansão da oferta de cursos de graduação, pós-graduação e extensão a distância, com
propostas interinstitucionais e corporativas de convênios nacionais e internacionais,
aperfeiçoar a gestão acadêmico-administrativa dos polos de apoio presenciais), busca
apoiar democratização de qualidade da Educação Superior no país, o que pode ser
demonstrado a partir dos resultados do Enade de 10 anos para cá.
As políticas de Registro e Controle Acadêmico, tem como meta aprimorar e apoiar a
estrutura acadêmica, bem como a implementação cuidadosa e sistemática do processo de
migração do sistema de gestão acadêmica. Para apoiar todo este contexto administrativo,
acadêmico e pedagógico, temos as políticas de Gestão da Tecnologia da Informação e as
políticas de Marketing e Comunicação.
Especificamente as políticas de Gestão da Tecnologia da Informação, tem como
objetivos prover infraestrutura tecnológica, sistemas integrados de gestão e acesso à
informação; e apoiar a estruturação dos Recursos Didáticos: Bibliotecas (Expansão e
manutenção do Acervo Bibliográfico na Sede e nos polos, Criação, implantação e
aprimoramento da Claretiano – Biblioteca Digital); Material Didático (Aprimorar e otimizar
os recursos e produtos mediacionais de ensino e aprendizagem articulados com as NTICs,
Ampliar e aperfeiçoar as formas de distribuição dos produtos didático-pedagógicos); Sistema
Gerenciador de Aprendizagem – SGA (Atualizar e melhorar continuamente o Sistema
Gerenciador de Aprendizagem, tendo em vista as melhores práticas didáticas mediadas por
tecnologias); Laboratórios (Garantir a infraestrutura e os recursos didáticos de laboratórios
na Sede e nos polos em atendimento aos Projetos Político-Pedagógicos dos Cursos,
Promover melhorias nos Centros de Atendimento à Saúde). As políticas de Marketing e
Comunicação, buscam promover a divulgação/comunicação das atividades de ensino,
pesquisa e extensão e fortalecer e difundir a imagem institucional e do curso.
Ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com a Missão, Projeto Educativo (PEC),
seus princípios, PPI e PDI, o Curso procura garantir ao seu aluno uma formação integral da
pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida [...]. (PEC,
2012, p. 17), que contribua para o atendimento das demandas do mundo contemporâneo,
as quais contemplam os aspectos culturais, éticos, políticos e tecnológicos, para que realize
e concretize suas intenções, finalidades, objetivos e metas filosóficas, educativas e políticas.
Assim, ao trabalhar de forma dinâmica, coerente com a Missão, Projeto Educativo,
Projeto Político Pedagógico Institucional e Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-
2019), o Curso de Nutrição - Bacharelado procura por meio de suas políticas de ensino,
garantir ao seu aluno uma formação plena (profissional e pessoal), que contribua para o
atendimento das demandas do mundo contemporâneo, as quais contemplam os aspectos
culturais, éticos, políticos e tecnológicos; enfim, que realize e concretize suas intenções,
finalidades, objetivos e metas filosóficas, educativas e políticas, visando à formação integral
da “pessoa humana para o exercício profissional e para o compromisso com a vida [...]”.
(PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p. 17).

3.4. Perfil

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O perfil é o conjunto de capacidades, competências, habilidades que caracteriza e
delineia quem é a pessoa humana e profissional, considerando o contexto do curso em
andamento. São as principais características que “marcam” o profissional.
No Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado,
é apresentado o perfil do profissional. Esse perfil é desmembrado em Perfil Ingressante,
Perfil Inicial, Perfil Intermediário e Perfil do Egresso, que conduzem todo o trabalho
pedagógico do curso, visando à formação pessoal e profissional do aluno.

3.4.1. Perfil Ingressante


O perfil do ingressante (organizado a partir de um questionário sociocultural aplicado
no momento do Processo Seletivo), caracteriza a turma iniciante e apresenta dados que
norteiam o trabalho dos professores e tutores na condução da formação pessoal e
profissional dos alunos. Especificamente no Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado,
os ingressantes são responsáveis em relação à vida acadêmica, com sólidos hábitos de
estudo, aberto ao projeto pedagógico do curso, criativo e crítico em relação às diversas
concepções metodológicas, capaz de fazer uso do instrumental de pesquisa para sua
formação como futuro profissional da saúde, conhecedor de seus deveres cristãos, éticos e
profissionais.

3.4.2. Perfil Inicial (1º. Ano)

Aluno ingressante responsável em relação à vida acadêmica, com sólidos hábitos de


estudo, aberto ao projeto político pedagógico do curso, criativo e crítico em relação às
diversas concepções metodológicas, capaz de fazer uso do instrumental de pesquisa para
sua formação como futuro profissional da saúde, conhecedor de seus deveres cristãos,
éticos e profissionais.

3.4.3. Perfil Intermediário (2º. e 3º. Anos)


Aluno com sólido conhecimento dos conceitos fundamentais de nutrição, com
domínio de tecnologias de comunicação, linguagem e informação, com capacidade de
liderança, apto a tomar decisões, analisar os problemas da sociedade e recomendar
possíveis soluções, ser empreendedor, gestor e empregador a partir de uma visão integral
do homem. Aluno apto a trabalhar em equipe multiprofissional, com formação prática,
contínua e integrada com as diferentes estâncias do sistema de saúde, capaz de realizar
diagnóstico e intervenções nutricionais e sociais, sempre numa perspectiva humanista.

3.4.4. Perfil do Egresso (4º./último ano)

No perfil do egresso é apresentado a caracterização do profissional e pessoa humana


que o curso pretende formar para atender as Diretrizes Nacionais do Curso e também os
anseios da Missão Claretiana, que é capacitar a pessoa humana para o exercício profissional
e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral. Esta missão se
caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da cultura, inspirada nos
valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana.
(PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 17).

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No perfil do egresso não se trata de moldar o profissional, mas caracterizar o
profissional/pessoa que aceite submeter-se ao aprendizado técnico-científico-humano para
poder desempenhar com eficiência, consistência e integridade as tarefas e obrigações
condizentes com a sua futura profissão e com a área que se propõe a trabalhar.
No perfil do egresso pretende formar um profissional que atenda as Diretrizes
Nacionais do Curso e também os anseios da Missão Claretiana, ou seja, um profissional
Nutricionista, com formação generalista, humanista e crítica. Capacitado a atuar, visando à
segurança alimentar e nutricional, a atenção dietética, em todas as áreas do conhecimento
em que alimentação e nutrição se apresentem fundamentais para a promoção, manutenção
e recuperação da saúde e para a prevenção de doenças de indivíduos ou grupos
populacionais, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida, pautado em princípios
éticos, com reflexão sobre a realidade econômica, política, social e cultural.

3.5. Objetivos

Os objetivos elencados neste projeto político pedagógico permeiam toda a


construção do currículo, pois orientam as decisões a respeito da seleção dos conteúdos,
metodologia, a própria organização curricular e da instituição, bem como o processo de
avaliação.
Os objetivos são concebidos como a concretização das intenções educativas em
termos de capacidades que devem ser desenvolvidas pelos e nos futuros profissionais ao
longo de sua formação e atuação. Ao definirmos os objetivos expressos em capacidades,
estamos abrindo a possibilidade da formação de um profissional integral contemplando as
dimensões do ser, pensar, agir e existir.
Os objetivos estão divididos em inicial, intermediário e final, considerando que a
aprendizagem é constante e progressiva. No entanto, essa divisão não pode se sobrepor ao
ritmo de cada aluno, uma vez que a missão do Claretiano contempla o futuro profissional
como um ser único e irrepetível.
Também, a partir da avaliação contínua, o aluno é orientado na construção e
incorporação de suas capacidades enquanto futuro profissional da área que escolheu.
Assim, o currículo do curso de nutrição é construído para atender aos objetivos
propostos para o mesmo e também para que cada discente tenha a oportunidade de
adquirir postura e compromisso político/ético e competência profissional.

3.5.1. Objetivos Iniciais

● Conhecer como a psicologia para auxiliar na prática do nutricionista e ou do


profissional de saúde;
● Reconhecer a interação do homem com o meio ambiente;
● Introduzir os conceitos de nutrição;
● Compreender a individualidade na totalidade e os benefícios de uma atuação ética,
moral e cristã.
● Iniciar a linguagem técnico-profissional;
● Utilizar corretamente a linguagem: com clareza, precisão, fluência e riqueza de
vocabulário;
● Interdisciplinar os conteúdos.

28
3.5.2. Objetivos Intermediários

● Utilizar corretamente a linguagem: com clareza, precisão, fluência e riqueza de


vocabulário;
● Conhecer o organismo como um todo e as alterações do organismo doente;
● Reconhecer as necessidades e possibilidades do ser humano em suas diferentes
etapas evolutivas;
● Calcular as necessidades nutricionais e dietas adequadas para indivíduos e
coletividades;
● Elaborar cardápios adequados para indivíduos e coletividades;
● Elaborar, aplicar e interpretar inquéritos e anamneses;
● Relacionar a composição dos alimentos com suas funções no organismo; e as
necessidades nutricionais com a alimentação oferecida e as necessidades nutricionais
respeitando o ciclo da vida;
● Reconhecer a importância dos grupos de alimentos na recuperação, promoção e
manutenção da saúde;
● Relacionar o funcionamento do organismo aos sintomas das doenças;
● Monitorar pontos críticos;
● Aplicar instrumentos e técnicas no controle higiênico sanitário da Unidade de
Alimentação e Nutrição (UAN);
● Reconhecer as transformações sofridas pelo alimento no momento do preparo das
refeições;
● Reconhecer o processamento dos alimentos uso de aditivos e embalagens e
legislação aplicada;
● Avaliar o estado de conservação dos alimentos; e o estado nutricional;
● Melhorar a qualidade da alimentação e da vida;
● Aplicar os princípios de alimentação balanceada respeitando limitações étnicas e
religiosas do indivíduo ou população a que se destina o alimento;
● Adequar a alimentação ao nível sócio-econômico do indivíduo ou população;
● Aplicar princípios de economia na administração de UAN;
● Traçar estratégias técnico-administrativas ou de intervenção nutricional e provocar
mudanças;
● Intervir de forma profissional e ética;
● Avaliar o estado nutricional e prover diagnóstico nutricional de indivíduos e
coletividades.
● Orientar e acompanhar a ingestão alimentar de indivíduos e coletividades, sadios e
enfermos;
● Conhecer a composição e forma de utilização dos suplementos alimentares;
● Ter visão holística do indivíduo que está sob seus cuidados;
● Trabalhar em equipe multiprofissional;
● Interdisciplinar os conteúdos.

3.5.3. Objetivos Egressos

● Utilizar corretamente a linguagem: com clareza, precisão, fluência e riqueza de


vocabulário;
● Reconhecer o ser humano com um ser único e irreptível;
● Aplicar conhecimentos de nutrição, alimentação e dietética;
29
● Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional de indivíduos e
coletividades;
● Planejar, prescrever, analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos
para indivíduos sadios e enfermos;
● Planejar, gerenciar, implementar, executar e avaliar unidades de alimentação e
nutrição;
● Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição;
● Atuar em equipes multiprofissionais;
● Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência;
● Atuar na assistência e prevenção de doenças;
● Planejar e executar programas de educação alimentar e nutricional;
● Aplicar conhecimentos de estatística na nutrição;
● Interdisciplinar os conteúdos.

3.6. Competências

Não basta o profissional ter conhecimentos a respeito de seu trabalho. É essencial


que saiba mobilizar esses conhecimentos, convertendo-o em ação. Assim, o curso de
nutrição abrangerá conteúdos e atividades que constituem bases para a formação do
profissional dessa área, capaz de atender o perfil já exposto. Nessa direção, o curso
encaminhará seu trabalho pedagógico para que o futuro profissional alcance e possua as
competências elencadas para sua profissão.
Nessa direção, a formação do profissional Nutricionista buscará desenvolver as
seguintes competências, segundo a Resolução CNE/CES nº 5/2001, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Nutrição.

3.6.1. Competências Gerais

 Atenção à saúde: os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional,


devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da
saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua
prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de
saúde. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de
qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da
atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema
de saúde, tanto a nível individual como coletivo;
 Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado
na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da
força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas.
Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a
conduta mais apropriada;
 Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a
confiança das informações a ele passadas, na interação com outros profissionais de saúde e
o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de
escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de
comunicação e informação;

30
 Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde
deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar
da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade
para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz;
 Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o
gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e
de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou
lideranças na equipe de saúde;
 Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais
de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a
educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, responsável pelo
seu aprimoramento profissional continuo, não apenas transmitindo conhecimentos, mas
proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os
profissionais dos serviços.

3.6.2. Competências e Habilidades Específicas

· Aplicar conhecimentos sobre a composição, propriedades e transformações dos


alimentos e seu aproveitamento pelo organismo humano, na atenção dietética.
· Contribuir para promover, manter e ou recuperar o estado nutricional de indivíduos
e grupos populacionais.
· Desenvolver e aplicar métodos e técnicas de ensino em sua área de atuação.
· Atuar em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional,
alimentar e sanitária visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional.
· Atuar na formulação e execução de programas de educação alimentar e nutricional;
de vigilância nutricional, alimentar e sanitária.
· Atuar em equipes multiprofissionais de saúde e de terapia nutricional.
· Avaliar, diagnosticar e acompanhar o estado nutricional; planejar, prescrever,
analisar, supervisionar e avaliar dietas e suplementos dietéticos para indivíduos sadios e
enfermos.
· Planejar, gerenciar e avaliar unidades de alimentação e nutrição, visando a
manutenção e ou melhoria das condições de saúde de coletividades sadias e enfermas.
· Realizar diagnósticos e intervenções na área de alimentação e nutrição
considerando a influência sociocultural e econômica que determina a disponibilidade,
consumo e utilização biológica dos alimentos pelo indivíduo e pela população.
· Atuar em equipes multiprofissionais destinadas a planejar, coordenar,
supervisionar, implementar, executar e avaliar atividades na área de alimentação e nutrição
e de saúde.
· Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da
assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos
e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de
complexidade do sistema.
· Desenvolver atividades de auditoria, assessoria, consultoria na área de alimentação
e nutrição.
· Atuar em marketing em alimentação e nutrição.
· Exercer controle de qualidade dos alimentos em sua área de competência.

31
· Desenvolver e avaliar novas fórmulas ou produtos alimentares visando sua
utilização na alimentação humana.
· Integrar grupos de pesquisa na área de alimentação e nutrição.
· Investigar e aplicar conhecimentos com visão holística do ser humano integrando
equipes multiprofissionais.
A formação do nutricionista deve contemplar as necessidades sociais da saúde, com
ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS).

3.7. Atribuições no mercado de trabalho

Segundo a Lei 8.234/ 1991, que Regulamenta a Profissão de Nutricionista e


Determina Outras Providências, (Art. 1º” A designação e o exercício da profissão de
Nutricionista, profissional de saúde, em qualquer de suas áreas, são privativos dos
portadores de diploma expedido por escolas de graduação em nutrição, oficiais ou
reconhecidas, devidamente registrado no órgão competente do Ministério da Educação e
regularmente inscrito no Conselho Regional de Nutricionistas da respectiva área de atuação
profissional), as atividades curriculares do curso de Bacharelado em Nutrição direcionam o
profissional para as seguintes áreas de atuação:

✓ Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição;


✓ Nutrição Clínica;
✓ Nutrição em Saúde Pública;
✓ Marketing Nutricional;
✓ Indústrias de Alimentos;
✓ Nutrição e Esporte.

O Nutricionista em qualquer uma das suas áreas de atuação sempre trabalha com a
divulgação de conceitos corretos sobre alimentação e nutrição, educação nutricional,
alimentar e sanitária. A atualização constante do profissional em novos conceitos e
tecnologias é importante para que ele sempre passe conceitos atualizados e corretos,
contribuindo com a prevenção, promoção e manutenção da saúde da população que ele
atende.

3.7.1. Áreas de atuação

Segundo as RESOLUÇÃO CFN N° 380/2005, define as áreas de atuação do


nutricionista e suas atribuições por área com referência de parâmetros numéricos.

I. Alimentação Coletiva:
Empresas fornecedoras de serviços de alimentação coletiva
Serviços de alimentação auto-gestão
Restaurantes comerciais e similares
Hotelaria marítima
Serviços de buffet e de alimentos congelados
Comissarias
Cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde

32
Alimentação Escolar
Alimentação do Trabalhador (cesta básica / refeição-convênio)

II. Nutrição Clínica:


Hospitais e clínicas
Instituições de longa permanência para idosos (ILPI)
Ambulatórios e consultórios
Bancos de leite humano (BLH)
Lactários
Centrais de terapia nutricional
SPA
Atendimento domiciliar (Home care)

III. Saúde Coletiva


Políticas e programas institucionais
Atenção básica em saúde
Vigilância sanitária

IV. Docência
Atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à alimentação e
nutrição

V. Indústria de Alimentos
Atividades de desenvolvimento de produtos relacionados à alimentação e nutrição

VI. Nutrição em Esportes


Academias
Clubes esportivos e similares

VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição


Marketing e publicidade científica relacionadas à alimentação e nutrição.

3.7.2. Atribuições do Nutricionista

Segundo a RESOLUÇÃO CFN N°380/2005, o Conselho Federal de Nutricionistas, no


exercício das competências previstas na Lei n° 6.583, de 20 de outubro de 1978, no Decreto
n° 84.444, de 30 de janeiro de 1980 e no Regimento Interno aprovado pela Resolução CFN n°
320, de 2 de dezembro de 2003, e tendo em vista o que foi deliberado na 167ª Sessão
Plenária, realizada no dia 9 de dezembro de 2005; e Considerando que compete aos
Conselhos Federal e Regionais de Nutricionistas orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da
profissão de nutricionista; Considerando os objetivos, os campos de atuação e o princípio da
integralidade na atenção à saúde, do Sistema Único de Saúde (SUS); Considerando que
compete ao nutricionista, enquanto profissional de saúde, conforme o art. 1º da Lei 8.234,
de 17 de setembro de 1991, zelar pela preservação, promoção e recuperação da saúde;
Considerando a responsabilidade do nutricionista em impedir e evitar infrações à legislação
sanitária; Considerando o compromisso profissional e legal do nutricionista, no exercício da
responsabilidade técnica; Considerando que para o efetivo desempenho das atividades
definidas nos artigos 3° e 4° da Lei n° 8.234, de 17 de setembro de 1991, impõem-se a
33
quantificação de nutricionistas, com base em critérios técnicos; Considerando as normas de
conduta para o exercício da profissão de nutricionista constantes no Código de Ética
Profissional;

São definidas as seguintes áreas de atuação do nutricionista:

I. Alimentação Coletiva - atividades de alimentação e nutrição realizadas nas Unidades


de Alimentação e Nutrição (UAN), como tal entendidas as empresas fornecedoras de
serviços de alimentação coletiva, serviços de alimentação auto-gestão, restaurantes
comerciais e similares, hotelaria marítima, serviços de buffet e de alimentos
congelados, comissarias e cozinhas dos estabelecimentos assistenciais de saúde;
atividades próprias da Alimentação Escolar e da Alimentação do Trabalhador;
II. Nutrição Clínica - atividades de alimentação e nutrição realizadas nos hospitais e
clínicas, nas instituições de longa permanência para idosos, nos ambulatórios e
consultórios, nos bancos de leite humano, nos lactários, nas centrais de terapia
nutricional, nos Spa e quando em atendimento domiciliar;
III. Saúde Coletiva - atividades de alimentação e nutrição realizadas em políticas e
programas institucionais, de atenção básica e de vigilância sanitária;
IV. Docência - atividades de ensino, extensão, pesquisa e coordenação relacionadas à
alimentação e à nutrição;
V. Indústria de Alimentos - atividades de desenvolvimento e produção de produtos
relacionados à alimentação e à nutrição;
VI. Nutrição em Esportes - atividades relacionadas à alimentação e à nutrição em
academias, clubes esportivos e similares;
VII. Marketing na área de Alimentação e Nutrição - atividades de marketing e
publicidade científica relacionadas à alimentação e à nutrição.

4. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

4.1. Matriz curricular

O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado


do Claretiano Centro Universitário, foi concebido a partir do Projeto Educativo Institucional,
dos Princípios do Claretiano, do Plano de Desenvolvimento Institucional (2015-2019), e das
seguintes normatizações: Lei de Diretrizes e Bases Nacional, Lei n° 9396/96, Parecer
CNE/CES nº 1.133, de 7 de agosto de 2001, que trata das Diretrizes Curriculares Nacionais
dos Cursos de Graduação em Enfermagem, Medicina e Nutrição, Resolução CNE/CES nº 5, de
7 de novembro de 2001, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Nutrição, Lei n° 11.645 de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de
junho de 2004 (Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais
e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Indígena), Lei nº 9.795, de 27 de abril
de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, (Políticas de educação ambiental),
Resolução CNE/CP nº 2, de 15 de junho de 2012 (Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação Ambiental), Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007, Resolução CNE/CES
n° 04/2009 (Carga horária e integralização da Área de Saúde, Bacharelado, Presencial),
Decreto. n° 5.296/2004, que trata das condições de acesso para pessoas com deficiência
e/ou mobilidade reduzida e Decreto n° 5.626/2005 (Disciplina de Libras), Parecer CNE/CP

34
nº 8, de 06/03/2012 e Resolução CNE/CP nº 1, de 30/05/2012 (Diretrizes Nacionais para a
Educação em Direitos Humanos).
O Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado,
contempla os seguintes componentes curriculares obrigatórios e carga-horária: Disciplinas:
2220h (ou 2960 horas/aulas de 45 minutos); Vivências Práticas: 180h (ou 240 horas/aulas
de 45 minutos); Atividades Complementares: 100h (ou 133 horas/aulas de 45 minutos);
Estágio Supervisionado: 640 h (ou 854 horas/aulas de 45 minutos); Trabalho de Conclusão
de Curso: obrigatório – 60 h (ou 80 horas/aulas de 45 minutos); Total: 3200h -
Integralização: 4 anos (8 semestres) (ou 4.267 horas/aulas de 45 minutos)

1. Disciplinas: 2220h (ou 2960 horas/aulas de 45 minutos)

O currículo do Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado está organizado a


partir dos conteúdos que contemplam o processo saúde-doença do cidadão, da família e da
comunidade, integrado à realidade epidemiológica e profissional, proporcionando a
integralidade das ações do cuidar em nutrição (Art. 6º, Resolução CNE/CES nº 5, de 7 de
novembro de 2001). Também, atendem ao Art. 14, inciso II, da referida resolução na qual as
disciplinas consideram na sua realização atividades teóricas e práticas presentes desde o
início do curso e que permeiam toda a formação do Nutricionista, de forma integrada e
interdisciplinar. As disciplinas estão divididas em 4 grandes conteúdos (Resolução CNE/CES
nº 5, de 7 de novembro de 2001):

I - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE, composto das seguintes disciplinas: Anatomia


Humana, Fisiologia Humana, Bioquímica e Farmacologia, Biologia humana, Patologia,
Microbiologia e Parasitologia, Metabolismo dos Nutrientes, Psicologia Aplicada à Saúde,
Metodologia da Pesquisa Científica, Saúde Coletiva e Epidemiologia. Optativa de formação:
Microbiologia, Imunologia e Parasitologia na Prática da Nutrição, Genética, Imunologia e
Química.

II - CIÊNCIAS SOCIAIS, HUMANAS E ECONÔMICAS, composto das seguintes disciplinas:


Antropologia, Ética e Cultura; Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde, Metodologia da
Pesquisa Científica, Comunicação e Linguagem, Integração Avançada da Nutrição. Optativa
de formação: Bioestatística.

III - CIÊNCIAS DA ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO, composto das seguintes disciplinas: Nutrição e


Dietética, Cálculos Nutricionais e Dietética, Técnica Dietética e Prática de Laboratório,
Nutrição da Gestação ao Envelhecimento, Administração de Unidade de Alimentação e
Nutrição, Avaliação Nutricional, Dietoterapia, Educação Alimentar e Nutricional, Nutrição
Social e Fisiologia e Intervenção Nutricional no Esporte. Optativa de formação: Técnica
Dietética Aplicada a Nutrição e Gastronomia, Etiqueta e Hotelaria.

IV - CIÊNCIAS DOS ALIMENTOS, composto das seguintes disciplinas: Higiene e Controle de


Qualidade de Alimentos, Bromatologia, Tecnologia e Rotulagem dos Alimentos. Optativa de
formação: Microbiologia, Imunologia e Parasitologia na Prática da Nutrição.

As disciplinas são dinamizadas, articuladas aos objetivos, conteúdos, estratégias,


avaliação, bibliografias, competências e perfil do egresso. As disciplinas têm sua origem na
ementa, que é a expressão fiel dos conteúdos necessários apontados como fundamentais

35
para a formação das competências de cada perfil. A partir daí os temas núcleos ou geradores
da ementa, conduzem ao programa da disciplina.
Ao organizar a prática educativa, os professores devem buscar a construção de uma
aprendizagem significativa em seus alunos, isto significa ressignificar os conteúdos em
conceitos, procedimentos e atitudes, enfatizando assim, a responsabilidade desse Centro
com a formação global do aluno (pensar, agir, sentir).
Qualquer que seja a abordagem pedagógica utilizada pelo educador, juntamente com
os alunos, são trabalhados necessariamente os conteúdos. O que vai diferenciar o trabalho
com o conteúdo é o significado que lhe é conferido no contexto universitário, como é
selecionado e trabalhado.
Todos os conteúdos estabelecidos no curso são trabalhados a partir de componentes
curriculares, que compõem o currículo do mesmo e por sua vez este projeto.
Os componentes curriculares são estabelecidos considerando as Diretrizes
Curriculares Nacionais, a formação generalista, dinâmica e humana (referenciais sócio-
antropológicos, psicológicos, epistemológicos e pedagógicos em consonância com o perfil do
egresso), a diversidade regional, os processos de avaliação interno e externo, os
conhecimentos e saberes necessários a formação das competências (estabelecidas no perfil
do egresso).
O curso de Graduação em Nutrição- Bacharelado considera que a formação
acadêmica tem como premissa a constituição plena da pessoa, a autonomia, a
profissionalização e a valorização da profissão. Entendemos que o profissional da área da
Nutrição deve ser “capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base no
rigor científico e intelectual, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do
indivíduo e da coletividade...” (Brasil, Parecer CNE/CES 1210/2001, de 12/09/2001).
A estrutura curricular contempla a flexibilidade, considerando a disciplina Optativa de
Formação, voltada para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e
relacionada ao perfil do egresso e para a articulação com as políticas de educação ambiental,
políticas relacionadas às pessoas surdas, dos direitos humanos e com políticas relacionadas
às questões étnico-raciais.
Demais componentes curriculares:
2.Vivências Práticas: 180h (ou 240 horas/aulas de 45 minutos). Detalhadas no item
Vivências Práticas.
3.Atividades Complementares: 100h (ou 133 horas/aulas de 45 minutos). Detalhadas no
item Atividades Complementares.
4.Estágio Supervisionado: 640 h (ou 854 horas/aulas de 45 minutos). Detalhados no item
Estágio Supervisionado.
5. Trabalho de Conclusão de Curso: obrigatório – 60 h (ou 80 horas/aulas de 45 minutos).
Detalhado no item Trabalho de Conclusão de Curso.

RESUMO DA DISTRIBUIÇÃO DOS COMPONENTES CURRICULARES PELOS ANOS DO CURSO:


- O Primeiro ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 60 horas de
vivência da prática profissional, 40 horas de atividades complementares, totalizando 700
horas de trabalho pedagógico, ou seja, 21,9 % da carga horária total.
- O Segundo ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 60 horas de
vivência da prática profissional, 40 horas de atividades complementares, totalizando 700
horas de trabalho pedagógico, ou seja, 21,9% da carga horária total.
- O Terceiro ano contempla uma carga horária de 600 horas de disciplinas, 60 horas de
vivência da prática profissional, 20 horas de atividades complementares, totalizando 700
horas de trabalho pedagógico, ou seja, 21,25 % da carga horária total.
36
- O Quarto ano contempla uma carga horária de 420 horas de disciplinas, 40 horas de
atividades complementares, 640 horas de estágio, totalizando 1100 horas de trabalho
pedagógico, ou seja, % 34,4 da carga horária total.
O Trabalho de Conclusão de Curso será realizado no oitavo semestre, de caráter obrigatório,
totalizando 60 horas.
A distribuição da carga horária das disciplinas visa contemplar a formação teórica e
prática do futuro Nutricionista, nas dimensões da compreensão de conhecimentos básicos
da ciência e do contexto sociocultural; dos conhecimentos específicos da atuação
profissional; dos conhecimentos dos fundamentos teóricos e metodológicos da nutrição e
das atitudes e habilidades inerentes ao perfil contemplado pela disciplina, confirmando a
sua força formativa indicada em cada eixo curricular. A carga horária das disciplinas foi
estabelecida a partir das necessidades formativas indicadas nas competências que
direcionam a formação do eixo curricular.
Na prática exercida em sala de aula a relação teoria-prática, se faz presente nos
seguintes momentos:
*No trabalho com o conteúdo programado em cada unidade de ensino e
desenvolvido em sala de aula, por meio de atividades docentes e discentes indicadas nos
objetivos e procedimentos da unidade.
*Em pesquisas, trabalhos em grupo, análise de textos, estratégias ativas de ensino e
aprendizagem, ou situações que ilustram a prática fisioterapêutica que procuram levar o
futuro fisioterapeuta a refletir criticamente sobre o objeto de estudo, não de forma isolada,
mas sim no contexto de outras disciplinas;
*Na implementação da Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI), que ocorre
semestralmente e permite ao aluno ser avaliado na formação das competências de cada
perfil. Esta avaliação deverá ser elaborada com enfoque nas competências e está aberta
para aplicação de diferentes procedimentos integrados.
*Nas experiências do aluno mediante as atividades vivenciadas que durante o curso
transformam-se em objeto de pesquisa para o TCC;
*Na articulação das atividades de Vivências das Práticas com os componentes
curriculares.
*Na realização de Atividades Complementares, quando o trabalho em sala de aula
auxilia o aluno a buscar participar de atividades acadêmicas, científicas e culturais, com o
intuito de fortalecer ou complementar a sua formação
*Nos encontros de Iniciação Científica (ENCIC e ENIC) e nas semanas de estudos,
complementando a sua formação pessoal e profissional.
No início de cada ano, nas reuniões de planejamento do colegiado de curso, serão
discutidas as propostas de cada componente curricular. Isso permitirá a troca de
experiências entre professores, a verificação das integrações entre as disciplinas a partir dos
objetivos especificados em cada unidade de ensino ampliando discussões sobre
procedimentos metodológicos e desempenho docente.

4.1.1. Detalhamento da Matriz Curricular

A matriz curricular do curso contempla uma organização pedagógica necessária a


formação do Bacharel em Nutrição, e a partir do ano de 2015, com o Projeto de unificação
das Matrizes (ver abaixo) o curso é composto de disciplinas de 60h e 90h (ver abaixo):
No ano de 2012 foi criada e instituído o Claretiano – Rede de Educação. Esse projeto
tem como objetivo criar um modelo de gestão, alinhado com o Projeto Educativo Claretiano,
37
seus valores e sua missão, baseado na gestão por processos, de modo a estruturar e dar
sustentabilidade ao Claretiano Rede de Educação, acompanhando e gerindo as mudanças
decorrentes destas ações (WOLLEN, 2012).
Considerando o processo de estruturação do modelo de gestão, várias dimensões,
da instituição, a partir de Áreas Temáticas, estão sendo analisadas e estudadas com os
objetivo de aprimoramento e unificação de todas as unidades educacionais da Rede:
Administrativo e Financeiro, Comunicação e Marketing, Educação e Ação Pastoral, Gestão
Estratégica de Pessoas, Material Didático, Registro e Controle Acadêmico, Responsabilidade
Social e Filantropia, Tecnologia da Informação, Todo esse trabalho tem como subsídio o
Projeto Educativo Claretiano e seus princípios de abertura, singularidade, integralidade,
transcendência, autonomia, criatividade e sustentabilidade.
Especificamente, quanto à Área Temática Educação e Pastoral, está em andamento
desde abril de 2014 trabalho de Unificação dos Projetos Político Pedagógicos dos Cursos de
Graduação do Claretiano – Rede de Educação.
Este trabalho e processo tem como subsídio o Projeto Educativo Claretiano, as
diretrizes curriculares nacionais para a graduação, as demandas e especificidades de cada
curso, articulado com o sistema institucional Totvs, buscando contribuir e fortalecer a
aprendizagem dos alunos (formação humana e profissional).

Matriz Curricular 2018 – 2021


Legenda:
Sem.: Semestre
CHTHR: Carga Horária Total Hora Relógio (60 minutos)
CHTHA: Carga Horária Total Hora Aula (45 minutos)
CH Teórica: Carga Horária Teórica
CH Prática (Sala de Aula/Laboratório): Carga Horária Prática em sala de aula, laboratório ou
outro espaço.
CH EaD: Carga Horária a Distância, considerando 20% EaD no presencial.
1º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Nutrição e Dietética 1 90 120 78 12 0

Psicologia Aplicada à 1 60 80 60 0 0
Saúde

Antropologia, Ética e 1 60 80 60 0 30
Cultura

Saúde Coletiva e 1 90 120 90 0 30


Epidemiologia

Total 300 400 288 12 60 das 288 h

2º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Cálculos Nutricionais e 2 90 120 60 30 0


Dietética

Anatomia Humana 2 60 80 30 30 0

38
Biologia humana 2 60 80 60 0 30

Bioquímica e 2 90 120 90 0 30
Farmacologia

Total 300 400 240 60 60 das 240 h

3º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Microbiologia e 3 90 120 60 30 30
Parasitologia

Higiene e Controle de 3 60 80 30 30 0
Qualidade de Alimentos

Metabolismo dos 3 90 120 60 30 0


Nutrientes

Comunicação e 3 60 80 60 0 30
Linguagem

Total 300 400 210 90 60 das 210 h

4º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Técnica Dietética e 4 90 120 45 45 0


Prática de Laboratório

Nutrição da Gestação 4 90 120 60 30 30


ao Envelhecimento

Fisiologia Humana 4 60 80 60 0 30

Optativa de Formação I 4 60 80 60 0 0

Total 300 400 225 75 60 das 225 h

5º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Bromatologia 5 60 80 30 30 0

Administração de 5 90 120 60 30 30
Unidade de
Alimentação e Nutrição

Patologia 5 60 80 60 0 0

Avaliação Nutricional 5 90 120 45 45 30

Total 300 400 195 105 60 das 195 h

6º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

39
Educação Alimentar e 6 90 120 60 30 30
Nutricional

Dietoterapia 6 90 120 60 30 0

Optativa de Formação II 6 60 80 60 0 0

Metodologia da 6 60 80 60 0 30
Pesquisa Científica

Total 300 400 240 60 60 das 240 h

7º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Nutrição Social 7 90 120 60 30 0

Fisiologia e Intervenção 7 90 120 60 30 30


Nutricional no Esporte

Filosofia e Sociologia 7 60 80 60 0 30
Aplicada à Saúde

Tecnologia e Rotulagem 7 60 80 60 30 0
dos Alimentos

Estágio Supervisionado 7 40 53 0 40 0
em Nutrição Social:
Crianças e Adolescentes
público-alvo da
Educação Especial

Estágio Supervisionado 7 40 53 0 40 0
em Nutrição Social:
Grupos de Educação
Nutricional

Estágio Supervisionado 7 40 53 0 40 0
em Nutrição Social:
Idosos Asilados

Estágio Supervisionado 7 40 54 0 40 0
em Nutrição Social:
Programa Saúde da
Família

Estágio Supervisionado 7 40 54 0 40 0
em Nutrição Social:
Unidade Básica de
Saúde

Total 500 667 240 290 60 das 240 h

40
8º. Semestre Sem. CHTHR(60’) CHTHA(45’) CH Teórica CH Prática CH EaD

Estágio Supervisionado 8 100 133 0 100 0


em Nutrição Clínica:
Dietoterapia ao
paciente hospitalizado

Estágio Supervisionado 8 20 27 0 20 0
em Nutrição Clínica:
Home Care e Personal
Diet

Estágio Supervisionado 8 20 27 0 20 0
em Nutrição Clínica:
Nutrição Ambulatorial

Estágio Supervisionado 8 20 27 0 20 0
em Nutrição Clínica:
Nutrição do Adulto e
Idoso

Estágio Supervisionado 8 20 27 0 20 0
em Nutrição Clínica:
Nutrição Esportiva

Estágio Supervisionado 8 20 27 0 20 0
em Nutrição Clínica:
Nutrição Materno-
Infantil

Estágio Supervisionado 8 40 53 0 40 0
em Nutrição e
Marketing

Estágio Supervisionado 8 200 266 0 200 0


em Unidade de
Alimentação e Nutrição

Integração Avançada da 8 60 80 30 0 30
Nutrição

Optativa de Formação 8 60 80 60 0 0
III

Total 560 747 90 560 30 das 90 h

Estágio Curricular 7/8 640 854 0 640 0


Supervisionado

Atividades 1 ao 8 100 133 - Teórico ou Presencial ou


Complementares Prático EaD

Vivências Práticas 1 ao 6 180 240 - 180 0

Trabalho de Conclusão 6 60 80 - 60 0

41
De Curso

Total 3200 4.267 1556 450


DISCIPLINAS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO OFERECIDAS: Educação Ambiental, Língua Brasileira de Sinais Relações Étnico
Raciais e Direitos Humanos; Técnica Dietética Aplicada à Nutrição; Microbiologia, Imunologia e Parasitologia na Prática da
Nutrição, Genética, Imunologia, Química e Bioestatística.
OBS: AS OPTATIVAS DE FORMAÇÃO PODEM SOFRER ALTERAÇÕES DE ACORDO COM A ANUÊNCIA DO NÚCLEO DOCENTE
ESTRUTURANTE, COLEGIADO DE CURSO E APROVAÇÃO PELOS ÓRGÃOS CONSEPE/CONSUP

4.1.2. Formação do Profissional da Nutrição: Teoria à Prática

A teoria e a prática são dois elementos pedagógicos que estão inter-relacionados,


não sendo possível dissociar seus conceitos, e a sincronia do binômio teoria-prática detém
sua substancial importância para a formação do profissional da Nutrição (Carvalho; Carvalho,
2011).
As Diretrizes Curriculares do Curso de Graduação em Nutrição determinam que os
conteúdos curriculares desse curso contemplem as Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências
Sociais, Humanas e Econômicas, Ciências da Alimentação e Nutrição, Ciências dos Alimentos.
Além disso, as Diretrizes estabelecem que o ensino deve ser crítico, reflexivo, criativo e que
deve conter atividades teóricas e práticas desde o início, assegurando a definição de
estratégias pedagógicas que articulem ensino/pesquisa/extensão-assistência. Seria ingênuo
acreditar que a formação educativa se dá espontaneamente, mediante a execução em
campo de práticas de nutrição, não atreladas a uma formação sólida em educação.
Assim, é o Curso de Nutrição do Claretiano, a atividade prática, é uma metodologia
que auxilia os futuros Nutricionistas a garantir uma formação profissional segura, e
considerando que os nutricionistas devem identificar as melhores formas de estabelecer
diagnóstico, prognóstico e selecionar intervenções mais eficazes frente aos desfechos
clínicos de interesse, especialmente, ao verificarem o impacto das doenças ou condições de
saúde sobre a vida das pessoas, tanto no acometimento de órgãos e sistemas do corpo,
dificuldades nas atividades e tarefas do cotidiano, quanto nas desvantagens na participação
social, é fundamental que na sua formação sejam treinados na prática.
É muito importante considerar que os Nutricionistas têm grandes ferramentas para
promoção, prevenção e assistência a saúde, que é a Educação Alimentar e Nutricional.
O desenvolvimento de estratégias e metodologias de aprendizagem devem ser
incorporadas a fim de que o egresso tenha em sua formação, o conhecimento não somente
teórico, mas também capacidade prática para utilização de técnicas que sejam aplicáveis à
realidade das intervenções na área da Nutrição.
Considerando as diferentes áreas de atuação do nutricionista, a vivência prática,
estágio supervisonado, além das disciplinas teóricas do curso, torna-se de crucial, fazendo
com que o aluno adquira e construa os conceitos sobre alimentos,alimentação e a Nutrição.
Assim o curso de Graduação em Nutrição do Claretiano Centro Universitário, propõe em seu
PPP, a realização de aulas práticas de disciplinas que são ofertadas desde o primeiro
semestre do curso, proporcionando ao graduando, o contato imediato com ações do
Nutricionista.

42
4.1.3. Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS)

A Integração do curso com o sistema local e regional de saúde (SUS), ocorre nos
convênios e parcerias firmados entre o Claretiano - Centro Universitário e a Secretaria
Municipal de Saúde da estância turística de Batatais.
O Curso de Nutrição está integrado com o sistema de saúde local e regional, e os
estudantes realizam estágio em na Unidade Básica de Saúde – Vila Lopes (UBS) e Altino
Arantes na cidade de Batatais que disponibiliza infraestrutura adequada, ampla e com
diversos recursos para a atenção à comunidade local.
O Claretiano - Centro Universitário sedia outra unidade básica de saúde, em convênio
com a prefeitura, na qual ocorrem os diversos programas e atendimentos realizados pelo
SUS.
Também ocorre estágios em nível terciário em um hospital, sendo um na própria
cidade (Santa Casa de Batatais).
O Claretiano Centro Universitário possui os seguintes convênios: Santa Casa de
Misericórdia e Asilo dos Pobres de Batatais, Asilo São Vicente de Paula, APAE de Batatais,
Domus Claret, Casa Abrigo e Clínica Muldisciplinar Angelo Marcolini.
A situação alimentar e nutricional exerce influência direta no processo de saúde e
adoecimento dos indivíduos e comunidades. Trata-se de uma questão complexa que envolve
aspectos biopsicossociais e que, portanto, exige uma atuação interdisciplinar e
multiprofissional. No entanto, cabe destacar neste contexto o papel fundamental do
nutricionista e que o Claretiano com seus convênios auxilia na busca de uma melhor
qualidade de vida à comunidade em geral, o aprendizado constante dos alunos e
professores.

4.2. Disciplina Língua Brasileira de Sinais

Nos últimos anos o Claretiano - Centro Universitário vem recebendo alunos


público-alvo da Educação Especial no ensino superior. Essa demanda tem sido impulsionada
pela política de inclusão implementada no Brasil desde 1994, a partir da Declaração de
Salamanca.
De acordo com as políticas nacionais educacionais de inclusão (BRASIL, 1994;
BRASIL, 1996; BRASIL, 1997; BRASIL, 1999; SÃO PAULO, 2000; BRASIL, 2001; BRASIL, 2002;
BRASIL,2006) os alunos público-alvo da Educação Especial quando inseridos nos contextos
comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda a sua condição diferenciada.
Em outras palavras, a escola deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a sua
aprendizagem naquele contexto.
Entre os anos de 2005 até 2007, o Claretiano - Centro Universitário, ofereceu o
curso de extensão em Língua Brasileira de Sinais, para o público externo, professores e
alunos, na modalidade presencial, com carga horária de 40 horas. No ano de 2008, o curso
foi oferecido especificamente para os docentes e funcionários Claretianos, com carga
horária de 60 horas, na modalidade a distância, com o objetivo formar professores e
funcionários para contribuir na inclusão de alunos surdos nos cursos de graduação.
No contexto dos cursos de graduação, atendendo ao DECRETO Nº. 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, que regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe
sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro
de 2000, o Claretiano - Centro Universitário, implementou a disciplina de Libras nos cursos
43
de Licenciatura em Pedagogia nas modalidades a distância (desde 2007) e presencial (desde
2006), com carga horária de 60 horas.
A partir do ano de 2009, nos cursos de Letras e Educação Física do Claretiano,
foram incorporados como parte dos componentes curriculares a disciplina de Língua
Brasileira de Sinais, com carga horária de 30 horas, atendendo ao referido Decreto no Art
9º., inciso I (até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição).
No ano de 2010, o Claretiano implementou a disciplina de Língua Brasileira de
Sinais, com carga horária de 30 horas, em todas as licenciaturas como disciplina obrigatória e
nos demais cursos, pelo menos como disciplina Optativa, considerada disciplina institucional.
Cabe salientar que a partir de 2013, a carga horária da disciplina, tanto nos cursos em que a
mesma é obrigatória, ou optativa de formação, é de 60 horas.
Com o oferecimento da Língua Brasileira de Sinais o Claretiano pretende melhorar
a comunicação e interação entre aluno surdo e professores e alunos ouvintes; atender a
aprendizagem e desenvolvimento do aluno surdo no curso; dar condições de trabalho para
os professores dos diversos cursos; e incorporar a política de educação inclusiva.

4.3. Políticas de Educação Ambiental

Como atividades específicas, atendendo às políticas de Meio Ambiente (PDI 2015-


2019), a Lei no. 9.795, de 27/04/99 (Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como
uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades
do ensino formal. § 1º A educação ambiental não deve ser implantada como disciplina
específica no currículo de ensino; § 3º Nos cursos de formação e especialização técnico-
profissional, em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da ética ambiental
das atividades profissionais a serem desenvolvidas) e ao Decreto no. 4.281, de 25/06/02
(Art. 5º - Inciso I - a integração da educação ambiental às disciplinas de modo transversal,
contínuo e permanente), o curso busca articular em seus componentes curriculares -
disciplinas, atividades complementares e projetos integradores) - a consciência ambiental.
Quanto à articulação das Políticas de Educação Ambiental com a iniciação à
pesquisa, os alunos têm a possibilidade de participarem do Encontro Nacional de Iniciação
Científica do Claretiano, no qual têm acesso à palestras e a trabalhos de pesquisa próprios e
de outros alunos relacionados a esse tema. Também, as ações previstas para a discussão e
desenvolvimento das Políticas de Educação Ambiental no Curso de Nutrição Bacharelado
ocorrem nas disciplinas Tecnologia de alimentos, Biologico humana, Higiene e controle de
qualidade de alimentos, Administração em Serviço de Alimentação e Nutrição, Técnica
Dietética, Nutrição Social, Educação Alimentar e Nutricional, Estágio de Nutrição Social e em
Estágio de Unidades de Alimentação e Nutrição, buscando atender ao Decreto no. 4.281, de
25/06/02 - Art. 5º - Inciso I.
São trabalhados as questões de sustentabilidade em Unidades de Alimentação e
Nutrição e em Serviços de Alimentação e o descarte correto de óleos, coleta seletiva de lixo
e outros. Nas atividades complementares os alunos podem fazer cursos que discutam o
tema sustentabilidade, meio ambiente, coleta seletiva de lixo, descarte de óleo usado,
realizar leitura de artigos científicos que também contemplem o tema.
Além, dos professores que utilizam o laboratório de Técnica Dietética
desenvolverem ações de coleta de óleo usado e descarte correto do óleo com a elaboração
de sabão em barra e líquido. Estamos desenvolvendo o projeto de compostagem e
separação adequada dos lixos. Orientação à comunidade universitária sobre a coleta seletiva
de lixo. Educação ambiental, educar pelo exemplo.
44
4.4. Políticas para as Questões Étnico-raciais

De acordo com as políticas nacionais educacionais para a Educação das Relações


Étnico-Raciais e para o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira (Resolução
1/2004; Parecer CNE/CP 3/2004; 10.639/2003 e 11.645/ 2008), a Educação Superior deve
incluir nos seus conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram,
a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento das questões e temáticas
que dizem respeito aos afrodescendentes”, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP
3/2004) (Parágrafo 1º, Resolução 1/2004).
Buscando atender às políticas relacionadas acima e à Missão do Centro
Universitário Claretiano (que consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e
para o compromisso com a vida, mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a
investigação da verdade, o ensino e a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e
cristãos e no carisma Claretiano que dão pleno significado à vida humana), a Instituição vem
implementando estratégias que visam “promover a educação de cidadãos atuantes e
conscientes no seio da sociedade multicultural e pluritécnica do Brasil, buscando relações
étnico-sociais positivas, rumo à construção de uma nação democrática” (Art. 2º, Resolução
1/2004).
Portanto, o Claretiano assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, buscando
responder às necessidades e expectativas do contexto externo no qual está inserido,
especificamente às políticas das Relações Étnico-Raciais, e ao seu Projeto Educativo (Missão
e Projeto Educativo – Claretiano, 2012).
O Centro Universitário Claretiano, considerando sua missão, que busca sistematizar
sua ação educacional com uma visão de homem como “um ser único, irrepetível, constituído
das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão espiritual, que é o
núcleo do ser-pessoa” (Projeto Educativo Claretiano, 2012), vem se reorganizando, nos
últimos anos, para responder “às especificidades do reconhecimento e valorização de
identidade, história e cultura afro-brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e
igualdades de valorização das raízes africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas,
européias e asiáticas” (Art. 2º., parágrafo 2º. Resolução, 1/2004).
Nesse contexto, o Centro Universitário Claretiano, desde 2004, vem desenvolvendo
as seguintes ações:
1. Quanto ao Art. 2º., parágrafo 2º. (O Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
tem por objetivo o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-
brasileiros, bem como a garantia de reconhecimento e igualdade de valorização das raízes
africanas da nação brasileira, ao lado das indígenas, européias, asiáticas):
- Programa Claretiano Solidário (Brasil: Mato Grosso, desde 2004 e Rondônia; África:
Moçambique, desde 2009).
2. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 2º. da Resolução 1/2004 (o aprofundamento de estudos,
para que os professores concebam e desenvolvam unidades de estudos, projetos e
programas, abrangendo os diferentes componentes curriculares):
- Curso de Extensão : Antropologia: Novo olhar sobre a gestão de pessoas; Antropologia,
Educação e ética.
- Programa de Formação Continuada dos professores e tutores, na participação da palestra:
Educação, Cultura e Sociedade na atualidade.
3. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 3 º. da Resolução 1/2004 (O ensino sistemático de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, nos termos da Lei 10639/2003, refere-
45
se, em especial, aos componentes curriculares de Educação Artística, Literatura e História do
Brasil):
- Componente curricular “História da África” (60 horas), no curso de História - Licenciatura
na modalidade a distância, desde 2008 (Material Didático Mediacional);
- Componente curricular “Folclore” (60 horas), no curso de Arte (Educação Artística) –
Licenciatura, modalidade a distância, desde 2008 (Material Didático Mediacional);
- Componentes curriculares “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena II” (30 horas cada), no curso de Arte
(Educação Artística) - Licenciatura nas modalidades presencial e a distância, a partir de 2008;
- Componente curricular “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena” (60 horas),
no curso de Arte (Educação Artística) - Licenciatura na modalidade presencial;
- Componente curricular “Folclore” (60 horas), no curso de Arte (Educação Artística) -
Licenciatura na modalidade presencial.
4. Quanto ao Art. 3º., parágrafo 4º. da Resolução 1/2004 (Os sistemas de ensino incentivarão
pesquisas sobre processos educativos orientados por valores, visões de mundo,
conhecimentos afro-brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos povos
indígenas, com o objetivo de ampliação e fortalecimento de bases teóricas para a educação
brasileira):
- Apresentação de relato de experiência no II Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos
quanto à disciplina “História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena”, em 2010;
- Publicação de artigos na Revista Claretiano;
- Elaboração de Trabalhos de Conclusão de Curso (Graduação).
5. Quanto ao Art 3º., parágrafo 5º da Resolução 1/2004 (Os sistemas de ensino tomarão
providências no sentido de garantir o direito de alunos afrodescendentes de freqüentarem
estabelecimentos de ensino de qualidade, que contenham instalações e equipamentos
sólidos e atualizados, em cursos ministrados por professores competentes no domínio de
conteúdos de ensino e comprometidos com a educação de negros e não negros, sendo
capazes de corrigir posturas, atitudes, palavras que impliquem desrespeito e discriminação):
- Presença de dois indígenas da Tribo Bakairi nos cursos de Sistemas de Informação e
Fisioterapia, desde 2009;
- Presença de alunos afrodescendentes e público-alvo da Educação Especial nos cursos de
graduação e pós-graduação;
- Projetos Sociais do Centro Universitário Claretiano, que atende toda a comunidade,
garantindo “o reconhecimento e igualdade na valorização e consolidação da democracia
brasileira” (Art. 2º., parágrafos 1º. e 2º. da Resolução 1/2004 ).
6. Especificamente, no âmbito do Curso de Nutrição Bacharelado as ações envolvendo as
políticas para a questões Étnico-raciais ocorrem, especialmente, na oferta das disciplinas
História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena I e Direitos Humanos (Optativas de
Formação); Filosofia e Sociologia aplicada à Saúde, Antropologia, Ética e Cultura. Também, o
aluno tem o acesso aos cursos de extensão da instituição: Antropologia, Educação e Ética.
Tais medidas, além de atender às políticas nacionais as questões Étnico-Raciais, vão
ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam o Projeto Educativo Claretiano:
- respeito a cada pessoa como um ser único e singular;
- respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se
tendo em vista sua liberdade;
- respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os
outros (Projeto Educativo Claretiano, 2012).

46
Valorizar a cultura alimentar é um dos objetivos do Curso de Nutrição, foi publicado
neste ano o Livro “Sabores do Claretiano no Brasil”. GABRIEL, Fabíola Rainato; BOTTEON, L.
C. . Sabores do Claretiano no Brasil. 01. ed. Batatais: Claretiano, 2018. v. 01. 52p .
Pesquisas, conversas e viagens pelo Brasil foram os ‘principais ingredientes’ para a
edição do livro ‘Sabores do Claretiano no Brasil’, da editora Claretiano, lançado no último dia
28 de abril, durante o V Congresso Brasileiro e II Congresso Interamericano de Educadores
Claretianos, que aconteceu de 28 a 30 de abril, na cidade de Indaiatuba, São Paulo. Com 52
páginas e receitas das regiões Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste, o livro
evidencia, descritos por região, as influências, os principais ingredientes e pratos típicos de
cada local. Afinal, o objetivo da obra é fazer com que as tradições da culinária do nosso país
não sejam perdidas.

4.5. Educação em Direitos Humanos

De acordo com as políticas nacionais de Direitos Humanos estabelecidas pela


Resolução CNE/CP nº 1/2012 (Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos),
embasadas pelas legislações: Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948;
Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em Direitos Humanos
(Resolução A/66/137/2011); a Constituição Federal de 1988; a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei nº 9.394/1996); Programa Mundial de Educação em Direitos
Humanos (PMEDH 2005/2014), Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3/Decreto
nº 7.037/2009); Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH/2006), o
Claretiano – Centro Universitário concebe a Educação em Direitos Humanos inerente ao seu
Projeto Educativo (2012, p. 17), de acordo com seus fundamentos que definem a pessoa
humana como: ser único e singular; como princípio de suas ações, de sua capacidade de
governar-se tendo em vista sua liberdade; como uma totalidade e uma exigência de abertura
e contato com os outros (PEC, 2012, p. 18).
A missão da Ação Educacional Claretiana é capacitar a pessoa humana para o
exercício profissional e para o compromisso com a vida, mediante uma formação integral.
Esta missão se caracteriza pela investigação da verdade, pelo ensino e pela difusão da
cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no Carisma Claretiano que dão pleno
significado à vida humana (PEC, 2007, p. 11).
O Claretiano – Centro Universitário, considerando sua missão, que busca
sistematizar sua ação educacional com uma visão de homem como "um ser único,
irrepetível, constituído das dimensões biológica, psicológica, social, unificadas pela dimensão
espiritual, que é o núcleo do ser-pessoa" (PEC, 2012, p.15), busca a todo momento
responder à questão dos Direitos Humanos a partir de suas atividades pedagógicas e
acadêmicas. Buscando atender às prerrogativas da Resolução CNE/CP nº 1/2012, Art. 6º e
Art. 7º, Incisos de I a III (2012), o Curso de Graduação em Nutrição, tem como premissa
implementar e integrar ações que contemplem a transversalidade e a interdisciplinaridade
no contexto de seu Projeto Político Pedagógico, em disciplinas específicas Estágio
Supervisionado em Nutrição Social (abordará o direito humana à alimentação adequada), a
disciplina de Nutrição Social e Atividades Complementares que, no conteúdo programático,
propõe a reflexão sobre o tema pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos
Direitos Humanos e tratados interdisciplinarmente, na institucional Antropologia, Ética e
Cultura, na disciplina Optativa de Formação: Direitos Humanos; em demais componentes
curriculares obrigatórios, na Extensão e Iniciação à Pesquisa.

47
O Direito Humano à Alimentação Adequada tem duas dimensões: o direito de estar
livre da fome e o direito à alimentação adequada. A realização destas duas dimensões é de
crucial importância para a fruição de todos os direitos humanos. Os principais conceitos
empregados na definição de Direito Humano à Alimentação Adequada são disponibilidade
de alimentos, adequação, acessibilidade e estabilidade do acesso a alimentos produzidos e
consumidos de forma soberana, sustentável, digna e emancipatória.
Cabe salientar que, no decorrer do curso, todos os anos, no segundo semestre, é
realizado o Encontro de Iniciação Científica ou o Encontro Nacional de Iniciação Científica,
nos quais todos os alunos são convidados a assistirem palestras e apresentarem trabalhos
pertinentes à área do curso podendo ser articulados com o tema Direitos Humanos.
Tais medidas, além de atender as políticas nacionais educacionais para a Educação
das Relações Étnico-Raciais, vão ao encontro dos três princípios fundamentais que orientam
o Projeto Educativo Claretiano: - respeito a cada pessoa como um ser único e singular; -
respeito a cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se
tendo em vista sua liberdade; - respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de
abertura e contato com os outros (PEC, 2012, p. 18).

4.6. Disciplina Optativa de Formação

Regulamentada por resoluções institucionais, a disciplina Optativa de Formação


está voltada para a atualização e aprofundamento da área de formação profissional e
relacionada ao perfil do egresso.
Justifica-se pelos avanços científicos e tecnológicos em todos os campos do saber e
a necessidades de sua incorporação imediata nos currículos de formação; pela flexibilização
curricular e interdisciplinaridade; abertura democrática saudável entre a proposta curricular
e a escolha do aluno (no presencial; e pelo colegiado e núcleo docente estruturante na
educação a distância) e pela possibilidade de extensão universitária.
Tem como objetivos: a promoção de competências e habilidades exigidas para a
formação profissional e humana em cada campo de estudo em nossos alunos; manutenção
dinâmica do currículo, flexibilização e atualização do mesmo em relação às necessidades e
realidades educacionais e sociais; a atenção à inclusão, quanto a educação do surdo, a
articulação com as políticas de educação ambiental; as políticas para a educação das
relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana; além de
buscar a interdisciplinaridade entre os campos do saber e as áreas de formação.
O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado oferece três disciplinas optativas
de formação sendo uma no segundo (quarto semestre), uma no terceiro (sexto semestre) e
outra no quarto (oitavo semestre) anos do curso, com a carga horária de 60 horas em cada
semestre. As optativas de formação podem sofrer alterações de acordo com a anuência do
colegiado de curso e aprovação pelos órgãos CONSEPE/CONSUP (Claretiano).

OPTATIVAS DE FORMAÇÃO

Disciplina: Educação Ambiental


Carga horária: 60 horas
Ementa: Buscando o fortalecimento de práticas comprometidas com a construção de
sociedades justas e sustentáveis, fundadas nos valores da liberdade, igualdade,
solidariedade, democracia, justiça social, responsabilidade, sustentabilidade e educação
como direito de todos as políticas para a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, Decreto nº
48
4.281/02 e Resolução CNE/CP nº 2/12), a disciplina aborda a educação ambiental:
concepções e histórico; princípio, objetivos e caminhos da EA; desenvolvimento sustentável
e educação para a sustentabilidade; diretrizes para operacionalização do Programa Nacional
de Educação Ambiental: ações educativas, práticas, instrumentos e metodologias no
processo de Gestão Ambiental.

Bibliografia Básica
BERTÉ, Rodrigo. Gestão socioambiental no Brasil. Curitiba: Ibpex; São Paulo: Saraiva, 2009.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo. Gestão de natureza pública e sustentabilidade. Col. Ambiental.
Manole, 2012.
STEINMETZ, Wilson; AUGUSTIN, Sérgio. Direito Constitucional do Ambiente - Teoria e
Aplicação. Caxias do Sul: Educs, 2011.

Bibliografia Complementar
FANTIN, Maria Eneida. Educação ambiental, saúde e qualidade de vida [livro eletrônico].
Curitiba: InterSaberes, 2014.
LIMA, Gustavo Ferreira da Costa. Educação ambiental no Brasil: formação, identidade e
desafio. Campinas: Papirus, 2015.
LUZZI, Daniel. Educação e meio ambiente: uma relação intrínseca. Barueri: Manole, 2012.
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; ROMÉRO, Marcelo de Andrade; BRUNA, Gilda Collet (Coord.).
Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004.
PHILLIPI JUNIOR, A. Educação ambiental e sustentabilidade. Barueri: Manole, 2005.

Disciplina: Língua Brasileira de Sinais - Bacharelado


Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina Língua Brasileira de Sinais, em atendimento ao Decreto 5.626, de 22 de
dezembro de 2005, pretende melhorar a comunicação e interação entre aluno surdo e
professores, tutores e alunos ouvintes; atender a aprendizagem e desenvolvimento do aluno
surdo no curso; dar condições de trabalho para os professores e tutores dos diversos cursos;
e incorporar a política de educação inclusiva. Para isso discutirá os direitos da pessoa surda.
A importância da Libras na comunicação e na educação do indivíduo surdo. A história da
pessoa surda. O indivíduo surdo e suas interações na sociedade. A implementação do
bilinguismo na atualidade. Vocabulário da Língua Brasileira de Sinais (Libras). Libras em
contexto. Diálogos em Libras. Gramática da Libras.

Bibliografia Básica
CASTRO, Alberto Rainha de; CARVALHO, Ilza Silva de. Comunicação por língua brasileira de
sinais: livro básico. Brasília: Senac, 2005.
GESSER, Audrei. Libras: que língua é essa? Editora Parábola, 2009.
PEDROSO, C. C. A.; ROCHA, J. C. M. Língua Brasileira de Sinais. Batatais: Claretiano, 2013.
(CRC - Caderno de Referência de Conteúdo)
SKLIAR, Carlos (org.) Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2005.

Bibliografia Complementar
CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. ENCICLOPÉDIA da língua de sinais brasileira: o mundo do
surdo em libras - comunicação, religião e eventos. V. 4. São Paulo: Edusp, 2005.
CAPOVILLA, F.C. e RAPHAEL, W.D. ENCICLOPÉDIA da língua de sinais brasileira: o mundo do
surdo em libras - artes e cultura, esportes e lazer. V. 2. São Paulo: Edusp / Imprensa Oficial
do Estado de São Paulo, 2004.
49
CHOI, Daniel et al. LIBRAS: Conhecimento além dos sinais. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2011. Capítulos 3 e 4.
HONORA, Márcia. Livro ilustrado de língua brasileira de sinais: desvendando a comunicação
usada pelas pessoas com surdez. São Paulo: Ciranda Cultural, 2009.
SANTANA, Ana Paula. Surdez e linguagem: aspectos e implicações neuro linguísticas. São
Paulo: Plexus, 2007.
SILVA, Ivani Rodrigues (Org.). Cidadania, surdez e linguagem: desafios e realidades. São
Paulo: Plexus, 2003.

Disciplina: Relações Étnico-Raciais e Direitos Humanos


Carga horária: 60 horas
Ementa: Buscando atender às políticas nacionais para os Direitos Humanos e de promoção
para a educação para as Relações Étnico-Raciais a disciplina aborda: A definição e origem
dos direitos humanos. Direitos civis e políticos; direitos econômicos, sociais e culturais.
Relações Étnico-Raciais e a formação sócio-histórica da sociedade brasileira. Cultura e
Diversidade. Racismo e preconceito: as implicações para a população negra e indígena.
Racismo Institucional. Relações Étnico-Raciais e Infância. Ações afirmativas. Racismo,
Preconceito e Violência. Educação e promoção da igualdade étnico-racial.

Bibliografia Básica
CHICARINO, Tathiana. Educação nas Relações Étnico-Raciais. Pearson Education do Brasil,
2016. (Pearson)
FERREIRA, Marrielle Maia Alves. Direitos humanos. Batatais: Claretiano, 2010.
MICHALISZYN, Mario Sérgio. Relações étnico-raciais para o ensino da identidade e da
diversidade cultural brasileira. Curitiba: Inter-Saberes, 2014. (Pearson)

Bibliografia Complementar
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para
o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 2004. (legislação)
CARNEIRO, Sueli. Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro, 2011.
(Pearson)
MARÇAL, José Antônio; LIMA, Silvia Maria Amorim. Educação escolar das relações étnico-
raciais: história e cultura afro-brasileira e indígena no Brasil. Curitiba: InterSaberes, 2015.
(Pearson)
MAZZUOLI, V. O. Direitos humanos e cidadania: a luz do novo direito internacional.
Campinas: Minelli, 2002.
RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil. São Paulo: Companhia
das Letras, 2010.

Disciplina: Técnica Dietética Aplicada à Nutrição


Ementa: A disciplina de dietoterapia introduz os princípios da utilização de dietas normais e
modificadas no tratamento de pacientes hospitalizados e institucionalizados com doenças da
boca, esôfago, estômago, intestino, fígado, vesicular biliar, pâncreas, rim, pulmão, doenças
cardiovasculares, neoplásicas, neuropsíquicas, transtornos alimentares e de peso, erros
inatos de metabolismo, AIDS, estresse metabólico e alergias alimentares. Para o estudo
dessa disciplina o aluno deve relacionar conhecimentos de anatomia, fisiologia humana,
bioquímica. A disciplina permite ao aluno analisar e adaptar as dietas e recomendações
nutricionais as necessidades individuais de cada pessoa. A partir disso permite ao aluno o

50
desenvolver habilidades teórico-práticas em dietas hospitalares. Dieta enteral e parenteral.
Equipe multidisciplinar de Terapia Nutricional.

Bibliografia Básica:
CUPPARI, Lilian (Coord.). Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole,
2014. xviii, 578 p. (Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar da EPM-UNIFESP) ISBN
9788520433294 (broch.). Disponível em:http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson
NUTRIÇÃO clínica: estudos de casos comentados. Barueri: Manole, 2009. ISBN 8520422885
Disponível em:http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson
COZZOLINO, Silvia M. Franciscato; COMINETTI, Cristiane (Org.). Bases bioquímicas e
fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri: Manole,
2013. xxx, 1257 p. ISBN 9788520431771. Disponível
em:http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson

Bibliografia Complementar
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D'arc Pereira. Tratado de alimentação
nutrição & dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010. 1256 p. ISBN 9788572416788.
WAITZBERG, Dan L. . Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica, 1. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, c2004. 928 p. ISBN 8573792558.
WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica, 2. 3. ed. São Paulo:
Atheneu, c2004. Não paginado ISBN 8573792558.
ALVARENGA M, SCAGLIUSI FB,PHILIPPI ST(Org.). Nutrição e transtornos alimentares:
avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2010, pp.133-144. Disponível
em:http://www.claretiano.edu.br/biblioteca/pearson
NUTRIÇÃO clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. ISBN 8522712504.
MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. (Coord.). Krause:
alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xxi, 1228 p. ISBN
9788535255126.

Disciplina: Microbiologia, Imunologia e Parasitologia na Prática da Nutrição


Ementa: A disciplina de Microbiologia, Imunologia e Parasitologia na Prática da Nutrição visa
oferecerão profissional da área conhecimento sobre as propriedades gerais dos
microrganismos e procedimentos usuais para o controle das populações microbianas nos
alimentos. Capacitar o aluno a reconhecer a importância da relação parasito-hospedeiros e
suas implicações na saúde. Nesse contexto, é de grande importância que o profissional
identifique quais são os fatores que estão associados a presença dos parasitas na
comunidade. Entenda como as infecções parasitárias transmitidas pelo alimento interfere no
estado nutricional humano. Além de obter conhecimentos a respeito da imunidade do corpo
e como o mesmo reage às doenças, ou seja, sua resposta inflamatória. A disciplina apresenta
noções sobre Epidemiologia e profilaxia de organismos parasitas transmitidos pelos
alimentos.

Bibliografia Básica
BRINQUES, G. B. Microbiologia dos alimentos São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015
(Biblioteca digital Pearson)
FIGUEIREDO, B. B. Parasitologia. São Paulo:Pearson Education do Brasil, 2015 (Biblioteca
digital Pearson).
MADIGAN, Michel T. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
(Biblioteca digital Pearson)
51
Bibliografia Complementar
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2 a ed.
Editora Atheneu, 2005. (Biblioteca física).
FERREIRA, L. F. O Fenômeno Parasitismo. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol. VII num. 4, 1973.
Atualização. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v7n4/06.pdf Acesso em: 30 jul.
2018. (Revista eletrônica)
NEVES, David Pereira; NEVES, David Pereira (Ed.). Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. (Biblioteca física)
OPLUSTIL, Carmen Paz; ZOCCOLI, Cássia Maria; TOBOUTI, Nina Reiko; SINTO, SumikoIkura.
Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 2 ed Rev. Ampl. São Paulo: Sarvier, 2004.
(Biblioteca física)
SEHNEM, N. T. (Org.) Microbiologia e Imunologia. Biblioteca digital Pearson, 2015.
(Biblioteca digital Pearson)

Disciplina: Genética
Carga horária: 60 horas
Ementa: Considerando que o profissional da área da saúde necessita dos conhecimentos
acerca dos processos relacionados à transmissão hereditária dos caracteres de uma geração
para outra, contidos nos genes, bem como, os mecanismos que causam anomalias devido às
anormalidades encontradas nos cromossomos, a disciplina aborda os conceitos
fundamentais em genética: aspectos históricos e científicos; bases moleculares da
hereditariedade: estrutura do DNA e replicação; estrutura e função do RNA; síntese proteica;
bases Mendelianas da Hereditariedade: Leis de Mendel; tipos de Herança Mendeliana; e
noções de biologia molecular.

Bibliografia Básica
CUNHA, C. Genética e evolução humana. Campinas: Átomo, 2012.
GRIFFITHS, Anthony J. F. et al. Introdução à Genética. Tradução de Paulo Armando Motta. 9.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
WITKOWSKI, A. J. DNA recombinante: genes e genomas. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Bibliografia Complementar
BORGES-OSÓRIO, Maria Regina; ROBINSON, Wanyce Miriam. Genética humana. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2013. 775 p.
NUSSBAUM, R. L.; MCLNNES, R. R; WILLARD, H. F. Thompson & Thompson – Genética
médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
SANDERS, M.F.; BOWMAN, J.L. Análise Genética uma abordagem integrada. São Paulo,
Pearson, 2014.(Livro eletrônico).
SNUSTAD, D. Peter; SIMMONS, Michael J. Fundamentos de genética. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2017.
VARGAS, L. R. B. Genética Humana. São Paulo, Pearson, 2014. (Livro eletrônico)

Disciplina: Imunologia
Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina de Imunologia tem como premissa oferecer ao futuro profissional da
área da saúde conhecimentos a respeito da imunidade do corpo e como o mesmo reage às
doenças. Serão objetivos de estudo da disciplina a imunidade e o sistema imune. Tecidos e
órgãos linfóides. Células do sistema imune. Imunidade inata e adquirida. Respostas
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inflamatórias (células e mediadores). Imunidade celular e humoral. Anticorpos e outros
mediadores da resposta imunológica. Memória imunológica. Reações de hipersensibilidades
I, II, III e IV. Tolerância e doenças autoimunes. Falhas na defesa do sistema imune AIDS.
Imunização ativa e passiva. Respostas imunes contra tumores e transplantes.

Bibliografia Básica
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica: funções e distúrbios
do sistema imunológico. Rio de Janeiro: Elsevier, c2014.
FORTE, Wilma Neves. Imunologia: do básico ao aplicado. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
339 p.
MURPHY, Kenneth. Imunobiologia de Janeway. Porto Alegre: Artmed, 2014.

Bibliografia Complementar
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e molecular. 6. ed.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
BALESTIERI, Filomena Maria Perrella. Imunologia. Barueri: Manole, 2006.
DELVES, Peter J. et al. Roitt: fundamentos de imunologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2013. 552 p.
DOAN, Thao T.; MELVOLD, Roger; WALTENBAUGH, Carl. Imunologia médica: essencial. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
PLAYFAIR, J. H. L. Imunologia básica: guia ilustrado de conceitos fundamentais. Barueri, SP:
Manole, 2013. 112 p. (Biblioteca Pearson)

Química
Carga horária: 60 horas
Ementa: Considerando a importância do profissional, quando necessário utilizar-se dos
conhecimentos da área química, a disciplina busca dar condições para a atuação nos
campos de atividades socioeconômicas que envolvam as transformações da matéria;
direcionando essas transformações, controlando os seus produtos, interpretando
criticamente as etapas, efeitos e resultados; aplicando abordagens criativas à solução dos
problemas e desenvolvendo novas aplicações e tecnologias. Para tanto, serão abordados os
seguintes conhecimentos: fundamentos de química geral, da química orgânica, inorgânica e
analítica; a estrutura de elementos e átomos, e seus modelos de distribuição eletrônica, bem
como a importância de ligações químicas e forças intermoleculares, reações e equações
químicas, métodos de balanceamento, mol e estequiometria de reação. Substâncias,
quantidade de matéria, massas de substância. Soluções aquosas e cálculos de concentração,
Nomenclatura, equilíbrio químico: ácido-base, precipitação, neutralização, complexação, oxi-
redução, termoquímica, eletroquímica

Bibliografia Básica
ATKINS, P. W.; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio
ambiente. 5. ed. Porto Alegre: 2012.
BARBOSA, L.C.A. Introdução à Química Orgânica. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2011.
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química geral e reações químicas.
São Paulo: Cengage Learning, 2009. v.1.

Bibliografia Complementar
HAGE, DAVID S.; CARR, JAMES D. Química analítica e análise quantitativa. 1ªEd. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2012.
53
KOTZ, John C.; TREICHEL, Paul M.; WEAVER, Gabriela C. Química geral e reações químicas.
São Paulo: Cengage Learning, 2009. v. 2.
MAHAN, Bruce M.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário. 10. ed. São Paulo:
Edgard Blucher, 2012.
MAIA, D.J.; BIANCHI, J. C. de A. Química Geral. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
RUSSEL, John Blair. Química geral. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2012. 2v.

Disciplina: Bioestatística
Carga horária: 60 horas
Ementa: Considerando a necessidade do uso da estatística no contexto das áreas da saúde e
ciências biológicas, a disciplina abordará os métodos e técnicas levantar, coletar, analisar e
interpretar os dados relacionados para a melhoria da qualidade da vida, prevenção de
doenças, condições sanitárias e saúde/bem-estar do ser humano, bem como apoio à
sustentabilidade do meio ambiente. Para atendimento a estas proposições, serão objetos de
estudo: Síntese histórica e organização da estatística brasileira. Dados estatísticos.
Distribuição de frequências. Medidas de tendência central. Medidas de dispersão. Teoria
elementar de probabilidade. Distribuições de Probabilidade.

Bibliografia Básica
BEIGUELMAN, B. Curso Prático de Bioestatística. 5. ed. Ribeirão Preto: FUNPEC, 2002.
BLAIR, R.C.; TAYLOR, R.A. Bioestatística para ciência da saúde. São Paulo: Pearson Education
do Brasil, 2013. (Biblioteca Virtual Pearson).
GLANTZ, Stanton A. Princípios de bioestatística. Porto Alegre: AMGH, 2014

Bibliografia Complementar
CALLEGARI-JACQUES, S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto Alegre: Artmed,
2003.
MARTINEZ, Edson Zangiacomi. Bioestatística para os cursos de graduação da área da saúde.
São Paulo: Blücher, 2015. (Biblioteca Virtual Pearson)
RODRIGUES, Maisa. Bioestatística. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014. (Biblioteca
Virtual Pearson)
VIEIRA, S. Bioestatística: tópicos avançados. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
VIEIRA, S. Introdução à Bioestatística. 4. ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008.

4.7. Ementas e Bibliografias Básica e Complementar

1º. Semestre

Disciplina: Nutrição e Dietética


Carga horária: 90 horas
Ementa: Considerando que o profissional da área da saúde, quando necessário, deva atuar
em políticas e programas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar e
sanitária, visando a promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional, a disciplina
aborda a história da alimentação e sua relação interdisciplinar; noções de nutrição humana e
alimentação; importância da alimentação; conhecimento da composição dos alimentos e a
compreensão os alimentos para promoção de saúde e na prevenção das doenças; análise
das dietas para entendimento dos pontos positivos e pontos críticos; e sustentabilidade
alimentar e educação ambiental; Política Nacional de Alimentação e Nutrição.
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Bibliografia Básica
COZZOLINO, Silvia M. Franciscato (Org.). Biodisponibilidade de nutrientes. 5. ed. rev. e atual.
Barueri, SP: Manole, 2016.
OLIVEIRA, José Eduardo Dutra de; MARCHINI, J. Sérgio. Ciências nutricionais: aprendendo a
aprender. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2008.
MELO, F.R.G. Nutrição e Dietética. Batatais: Claretiano, 2018.

Bibliografia Complementar
BIESALSKI, Hans Konrad; GRIMM, Peter. Nutrição: texto e atlas. São Paulo: Artmed, 2007.
CARNEIRO, H. Comida e Sociedade: uma história da alimentação 3. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2003.
EVANGELISTA, José. Alimentos: um estudo abrangente - nutrição, utilização, alimentos
especiais e irradiados, coadjuvantes, contaminação, interações. São Paulo: Atheneu, 2005.
FRANCO, Guilherme. Tabela de composição química dos alimentos. 9ª ed São Paulo:
Atheneu, 1992/2004/2005.
MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. (Coord.). Krause:
alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013.

Disciplina: Psicologia Aplicada à Saúde


Carga horária: 60 horas
Ementa: A Psicologia da Saúde tem a finalidade de compreender como a influência dos
fatores biológicos, comportamentais e sociais ocorrem na saúde e na doença. A partir disso,
a disciplina de Psicologia aplicada à Saúde tem como premissa trabalhar os princípios
fundamentais da Psicologia da Saúde, os fatores biológicos voltados à saúde e à doença.
Variáveis psicossociais em situações de tratamento. Estresse e Saúde. Comportamento
saudável. Doenças crônicas e fatais e intervenções psicossociais. Relação equipe
interdisciplinar na saúde.

Bibliografia Básica
DAVIDOFF, L. Introdução à psicologia. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 2001.
MARUCCI, F. A. F. Psicologia aplicada à Saúde: guia de estudo. Batatais, SP: Claretiano –
Centro Universitário, 2015. 122p.
STRAUB, Richard O. Psicologia da Saúde: uma abordagem biopsicossocial. Porto Alegre:
Artmed, 2014. [Biblioteca A]

Bibliografia Complementar
DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2008.
FIGLIE, N. B.; BORDIN S.; LARANJEIRA, R. Aconselhamento em dependência química. São
Paulo: Roca, 2010.
MELLO FILHO, J.; BURD, M. e Cols. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
FRIEDMAN, Howard S. Teorias da personalidade: da teoria clássica à pesquisa moderna. 2ª
ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
ROSSI, A. M.; PERREWÉ, P. L.; SAUTER, S. L. (Org.) Stress e qualidade de vida no trabalho:
perspectivas atuais da saúde ocupacional. São Paulo: Atlas, 2007.

Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura


Carga horária: 60 horas
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Ementa: A Antropologia, Ética e Cultura, no contexto das disciplinas institucionais, ofertada
em todos os cursos do Claretiano, tem como propósito subsidiar os alunos quanto à
consciência do Projeto Educativo e dos Princípios do Claretiano atualizada na vida dos
mesmos, demonstrando o humanismo enquanto caminho para o desenvolvimento e
plenificação do ser humano com suas potencialidades e abertura para a liberdade, para a
alteridade e para a possibilidade de transcendência; trazendo discussões a respeito: da
definição de pessoa, à luz da antropologia filosófica. Implicações da concepção de pessoa
(biológica, psicológica, cultural e espiritual) na vida em sociedade; compreensão da pessoa
no Projeto Educativo Claretiano; imanência, transcendência, liberdade e autonomia do ser
pessoa; ética, moral, bioética e cidadania; deveres e direitos humanos e valorização da
pessoa; vida boa, vida feliz e vida em plenitude; educação, formação e cultura; desafios da
sociedade contemporânea: a) diversidades e pluralidade cultural (cultura afrobrasileira,
indígena, entre outras); b) gênero, sexualidade e família; c) políticas afirmativas, inclusão e
acessibilidade; d) meio ambiente, preservação da natureza, sustentabilidade e consciência
planetária.

Bibliografia Básica
AÇÃO EDUCACIONAL CLARETIANA. Projeto Educativo Claretiano: PEC. Batatais: [s. n.], 2012.
BAUMAN, Zygmunt. Vida para Consumo - A Transformação das Pessoas em Mercadoria. Rio
de Janeiro: Zahar, 2008.
MONDIN, Battista. O Homem quem é ele? Elementos de Antropologia Filosófica. São Paulo:
Paulus, 1980.

Bibliografia Complementar
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983.
BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. São Paulo: Vozes,
2004. GALANTINO, N. Dizer homem hoje: novos caminhos da antropologia filosófica. São
Paulo: Paulus, 2003.
LEVI, Primo. É isto um Homem. Tradução de DEL RE, LUIGI. Rio de Janeiro: Rocco, 1988.
MONDIN, Battista. Definição filosófica da pessoa humana. Bauru: EDUSP, 1998.

Disciplina: Saúde Coletiva e Epidemiologia


Carga horária: 90 horas
Ementa: O Estudo da Saúde Coletiva e epidemiologia visa ser espaço teórico e prático para
contribuir com a formação do futuro profissional da saúde, atendendo as Diretrizes
Curriculares Nacionais que determina que o formando egresso deve ser capacitado atuar em
todos os níveis de atenção à saúde para que esteja sensibilizado e comprometidos com o ser
humano, respeitando-o e valorizando-o assegurando a prática de intervenções preventiva e
curativa nos diferentes níveis de atuação: ambulatorial, hospitalar, comunitário/unidades
básicas de saúde. A disciplina será um campo para capacitação do profissional como agente
para a manutenção da saúde, bem-estar e qualidade de vida das pessoas, famílias e
comunidade, considerando circunstâncias éticas, étnicas, políticas, sociais, econômicas,
ambientais e biológicas, através do estudo dos métodos de prevenção, considerando os
conceitos epidemiológicos, as questões ambientais e indicadores de saúde das populações.
Bibliografia Básica
BENSEÑOR, I. M.; LOTUFO, P.A. Epidemiologia: abordagem prática. 2. ed. São Paulo: Sarvier,
2005.
FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa (Org.). Fundamentos de epidemiologia. 2.
ed. rev, e atual. Barueri, SP: Manoele, c2011.
56
ROUQUAYROL, M. Z. Epidemiologia e Saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999.

Bibliografia Complementar
CHAGURI, M. Z.; SILVA, M.G. C. Saúde coletiva e Epidemiologia. Batatais: Claretiano, 2014.
COSTA, Elisa Maria Amorim. Saúde da família: uma abordagem interdisciplinar. Rio de
Janeiro: Rubio, 2004.
FIGUEIREDO, N. M.A. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul:Yendis
Editora.
TIETZMANN, D. Epidemiologia. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014.
SILVEIRA, Mário Magalhães da. Política nacional de saúde pública: a trindade desvelada:
economia - saúde - população. Rio de Janeiro: Revan, 2005.

2º. Semestre
Disciplina: Cálculos Nutricionais e Dietética
Carga Horária: 90 h
Ementa: Considerando que o nutricionista deve calcular cardápios em sua prática
profissional em diferentes áreas da nutrição. A disciplina aborda o estudos dos
macronutrientes: carboidratos, lipídios e proteínas, as Integrações das vias metabólicas,
estudos das vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis, minerais e água. Requerimento
energético: necessidades e recomendações de energia, componentes do gasto energético,
fórmulas para a determinação do gasto energético. Métodos para determinação de
necessidades energéticas e nutricionais nos diferentes grupos etários. Elaboração e cálculo
de cardápios para indivíduos sadios. Utilização de softwares para cálculos nutricionais. A
disciplina será um campo para capacitação do profissional nutricionista para planejamentos
de cardápios em coletividade e individualmente, atendendo as demandas nutricionais, tanto
energética, como de macro e micronutrientes.

Bibliografia Básica
CUPPARI, L. [Coord.]. GUIA de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2. ed. Barueri: Manole,
2005. (Guia de medicina ambulatorial e hospitalar).
MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. [Ed.]; FAVANO, A. [Trad.]. KRAUSE: alimentos, nutrição &
dietoterapia. 11. ed. São Paulo: Roca, 2005.
OLIVEIRA, J. E. D.; MARCHINI, J. S. Ciências nutricionais: aprendendo a aprender. 2. ed. São
Paulo: Sarvier, 2008.

Bibliografia Complementar
BRASIL. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. BRASIL Ministério da
Saúde. Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a alimentação saudável:
edição especial. 1 ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
MARCHIONI, D. M. L.; SLATER, B.; FISBERG, R. M. Aplicação das Dietary Reference |ntakes na
avaliação da ingestão de nutrientes para indivíduos. Revista de Nutrição, 2004. Vol. 17, N. 2,
Abril/Junho/2004, p. 207-216.
MONTE, C. M. G. [et. al.]. Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. 1 ed. Brasil:
Ministério da Saúde, 2002.
PASSMORE, R. Manual das necessidades nutricionais humanas. São Paulo: Atheneu, 2004.
SILVA, S. M. C. S.; MURA, J. D. P. Tratado de alimentação nutrição & dietoterapia. 2. ed. São
Paulo: Roca, 2010.

Disciplina: Anatomia Humana


57
Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina Anatomia Humana, inclui os conteúdos para introdução do estudo da
anatomia, dos processos normais da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e
aparelhos componentes do corpo humano. Visa, no contexto dos cursos da saúde, ser
espaço para estudos teóricos e práticos dos órgãos que compõem os sistemas e aparelhos:
locomotor, cardiorrespiratório, digestório, urinário, genital masculino e feminino, assim
como fundamentar o aluno no conhecimento do sistema nervoso central e periférico. A
disciplina contempla os conteúdos para o desenvolvimento de cada área e pretende garantir
no contexto da anatomia, a aquisição de conhecimentos de ética e direitos humanos, as
diversidades étnicos raciais e de gêneros necessários a especificidade de atuação do futuro
profissional da saúde.

Bibliografia Básica
DANGELO, J.G.; FATTINI, C.A. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. Revisada. São
Paulo: Atheneu, 2011.
SOBOTTA. Atlas de Anatomia Humana. Volume I, II e III. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan,
2012.
TANK, Patrick W.; GEST, Thomas R. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Bibliografia Complementar
ABRAHAMS, Peter H. et al. Atlas colorido de anatomia humana de McMinn. Rio de Janeiro:
Elsevier, c2014.
MOORE, K. L.; AGUR, ANNE, M.R. Fundamentos de anatomia clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2004.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Elsevier, c2015.
SILVA, C.T.V.; da Anatomia Humana Geral: caderno de referência de conteúdo. Batatais, SP:
Claretiano – Centro Universitário, 2013.
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e fisiologia. Porto Alegre:
Artmed, 2008.

Disciplina: Biologia Humana


Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina de Biologia Humana estuda os níveis de organização dos seres vivos,
compreendendo o estudo da organização da célula eucariótica, organelas e funções. Dentro
dos cursos da área da saúde, a compreensão do transporte entre membranas celulares:
difusão facilitada. Bomba de Na+ e K+. O estudo da fisiologia celular, abrangendo os
processos de síntese de proteínas e síntese de lipídeos. O estudo da organização das células
em tecidos: definição, classificação e aspectos gerais. Compreendendo os tecidos: epitelial,
conjuntivo, ósseo, muscular e nervoso. A partir do estudo e caracterização dos tecidos, sua
constituição e funcionamento, procura-se ampliar e relacionar com os mecanismos
fisiológicos do corpo, bem como, a influência do meio sobre ele, conhecimento essencial
para a formação do profissional da área da saúde.

Bibliografia Básica
DE ROBERTIS, E. D. P.; HIBB, J. Bases da biologia celular e molecular. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2001.
GLEREAN, Á. Manual de histologia: texto e atlas para os estudantes da área da saúde. São
Paulo: Atheneu, 2003.
JUNQUEIRA, L. C. Histologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2004. 611.018 J94h
58
Bibliografia Complementar
CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirlei Maria. A célula. 2. ed. São Paulo:
Manole, 2007.
MEDRADO, Leandro. Citologia e histologia humana: fundamentos de morfofisiologica celular
e tecidual. 1. ed. Tatuapé, SP: Érica, c2014.
PAOLI, Severo de. Citologia e embriologia. 1ª ed. São Paulo: Pearson Education Brasil, 2014.
PAULINO, W. R. Citologia - Histologia. Isabel Rebelo (Ed.). São Paulo: Pallotti, 2007.
SILVA, C. T. V. da.; Biologia Humana: caderno de referência de conteúdo. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2013.

Disciplina: Bioquímica e Farmacologia


Carga horária: 90 horas
Ementa: A disciplina Bioquímica e Farmacologia aborda os conceitos básicos para a
introdução ao estudo de Bioquímica e Farmacologia. Aborda a composição e a função dos
componentes químicos (orgânicos e inorgânicos) do corpo humano. Estuda os processos
farmacocinéticos, bem como os efeitos produzidos, pelos principais grupos de fármacos que
agem nos sistemas do organismo humano. No contexto dos cursos da saúde, apresenta-se
como espaço para o estudo das biomoléculas, do metabolismo e dos mecanismos de ação
de fármacos e medicamentos nos diversos sistemas do organismo humano, levando em
consideração as influências das diferentes etnias e raças e do meio ambiente.

Bibliografia Básica
HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. Porto Alegre: Artmed, 2012.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica. 6. ed. São Paulo: Sarvier, 2014.
RANG, H.P.; RITTER, J.M.; DALE, M.M. Farmacologia. 6ª. Ed. Guanabara Koogan, 2007.

Bibliografia Complementar
CAMPBELL, Mary K.; FARRELL, Shawn O. Bioquímica. São Paulo: Thomson, 2008.
DAU, A. P. A. (org.). Bioquímica Humana. São Paulo, Pearson, 2015.
KATZUNG, B.G. Farmacologia: básica e clínica. 10ª. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
MORAN, L.A. et al. Bioquímica. 5 ed. São Paulo, Pearson, 2013.
PAGE, C.; CURTIS, M.; SUTTER, M.; WALKER M.; HOFFMAN, B. Farmacologia Integrada. 2a.
Ed., Manole, 2004.

2o. ano - 3o. semestre


Disciplina: Microbiologia e Parasitologia
Carga horária: 90 horas
Ementa: A disciplina Microbiologia e Parasitologia visa contribuir no contexto dos cursos da
área da saúde e licenciaturas na construção do conhecimento quanto às propriedades gerais
dos microrganismos e parasitas e suas relações com os demais organismos e o meio
ambiente. De acordo com esta proposição, serão objetos de estudo: as características
morfológicas e fisiológicas das bactérias, vírus e fungos e suas características patogênicas. As
diferenças existentes nos vírus que o enquadra em uma classificação a parte. As
características das paredes celulares das bactérias e suas características de resistência à
medicação. A velocidade de crescimento desses organismos e os fatores que estão
associados a esse crescimento, assim como sua ação sobre os alimentos dos quais fazemos
uso. Os gêneros bacterianos de interesse na área da saúde. Procedimentos usuais para o
controle dos microrganismos. Grupos de bactérias, vírus e fungos que afetam a saúde
59
humana, de forma benéfica e nociva. A relação parasita-hospedeiro e sua implicação na
saúde humana. Características evolutivas e biológicas (morfologia e ciclo de vida) dos
protozoários e helmintos e também suas características de patogenicidade entre todos os
organismos vivos. Cuidados básicos com a higiene e saneamento básico. Infecções
parasitárias transmitidas pelo alimento e suas interferências no estado nutricional humano.

Bibliografia Básica
JANUÁRIO, A. Microbiologia e Imunologia. Batatais: Claretiano, 2014. (livro digital/CRC).
MADIGAN, Michel T. Microbiologia de Brock. 10. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2004.
(Biblioteca digital Pearson)
STOPPA, M. A. Parasitologia. Batatais: Claretiano, 2016. (Livro digital/CRC)

Bibliografia Complementar
BRENER, B. Parasitologia. São Paulo. Biblioteca digital Pearson, 2015. (Biblioteca digital
Pearson)
CIMERMAN, B.; CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2 a ed.
Editora Atheneu, 2005. (Biblioteca física).
NEVES, David Pereira; NEVES, David Pereira (Ed.). Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo:
Atheneu, 2010. (Biblioteca física)
OPLUSTIL, Carmen Paz; ZOCCOLI, Cássia Maria; TOBOUTI, Nina Reiko; SINTO, SumikoIkura.
Procedimentos básicos em microbiologia clínica. 2 ed Rev. Ampl. São Paulo: Sarvier, 2004.
(Biblioteca física)
SEHNEM, N. T. (Org.) Microbiologia e Imunologia. Biblioteca digital Pearson, 2015.
(Biblioteca digital Pearson)

Disciplina: Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos


Carga Horária: 60 h
Ementa: Considerando a necessidade do profissional aplicar conhecimentos acerca da
composição, propriedades e transformações dos alimentos e seu aproveitamento pelo
organismo humano, na atenção dietética, contribuir na promoção, manutenção e ou
recuperação do estado nutricional de indivíduos e grupos populacionais, e atuar em políticas
e programas de educação, segurança e vigilância nutricional, alimentar e sanitária, visando a
promoção da saúde em âmbito local, regional e nacional, a disciplina Higiene e Controle de
Qualidade de Alimentos aborda os conceitos direcionados aos fundamentos microbiológicos,
como a classificação, fontes de contaminação, vias de transmissão, os principais fatores que
interferem no metabolismo e Antagonismo Bacteriano. A disciplina é um espaço para o
estudo das condutas para prevenção de toxinfecções alimentares: cuidados na preservação
dos alimentos, higiene do ambiente, mãos e alimentos, bem como estabelecer a importância
do controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação de acordo com a Legislação
vigente. Contempla ainda, no âmbito da qualidade total conceitos do Sistema APPCC e do
Codex Alimentarius, procedimentos para avaliação de surtos alimentares, Vigilância Sanitária
e Controle de Qualidade dos Alimentos no contexto atual para Educação Ambiental.

Bibliografia Básica
GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 5 ed.
Revisada e ampliada. Manole, 2015 . (biblioteca virtual PEARSON)
SILVA JR., E. A. Manual de controle higiênico-sanitário em serviços de alimentação. 6 ed. atual
São Paulo: Varela, 2014.

60
STANGARLIN, L. [et al.] Instrumentos de apoio para implantação das boas práticas em
serviços de nutrição e dietética hospitalar. 1 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2013.

Bibliografia Complementar
AREVABINI, Cyntia Aparecida Montagneri; TAVERNA, Lívia Giolo. Higiene e controle de
qualidade dos alimentos. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2018
FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança alimentar. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HAZELWOOD, D. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São Paulo: Varela,
1998.
JAY, JAMES M.; TONDO, Eduardo Cesar (Trad.) et al. Microbiologia de alimentos. 6ª ed Porto
alegre: Artmed, 2005.
LIMA, C. R. Manual prático de controle de qualidade em supermercados. 1 ed. São Paulo:
Varela, 2001.
MANZALLI, P. V. Manual para serviços de alimentação: implementação, boas práticas,
qualidade e saúde. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Metha, 2010.

Disciplina: Metabolismo dos Nutrientes


Carga Horária: 90 h
Ementa: Respeitando a missão do Claretiano de valorizar o respeito à pessoa humana,
proporcionando ao futuro Nutricionista o conhecimento dos ciclos metabólicos, sínteses de
nutrientes e patologias relacionadas e regulação para aplicação na saúde da coletividade e
do indivíduo, a disciplina Metabolismo de Nutrientes contempla os estudos dos
conhecimentos da química orgânica, na formação e metabolismo dos compostos
bioquímicos, como lipídeos, protídeos, carboidratos e micronutrientes; a aplicação dos
parâmetros bioquímicos ao Estado Nutricional relacionando o estudo do gasto energético
em diversas patologias e esporte assim como a produção de radicais livres suas
características e relação com o envelhecimento precoce e doenças degenerativas.

Bibliografia Básica
COSSOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de Nutrientes. 3 ed. Barueri SP: Manole, 2009.
MORAN, Laurence A. et al. Bioquímica. 5. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013
MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. (Coord.). Krause:
alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013.

Bibliografia Complementar
BERG, J.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica. Traduzido do original: Biochemistry.
Antônio José Magalhães da Silva Moreira (Trad.). 5 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2004.
EVANGELISTA, José (1913-1999). Tecnologia de alimentos. 2 ed São Paulo: Atheneu, 2005.
MELLO, Márcio Henrique Gomes de; DAMANTE, Juliana Aparecida. Metabolismo dos
nutrientes. Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2018.
NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger. Porto Alegre:
Artmed, 2014.
COZZOLINO, Silvia M. Franciscato; COMINETTI, Cristiane (Org.). Bases bioquímicas e
fisiológicas da nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. Barueri: Manole,
2013.
SACKHEIM, G. I.; CARRERA, L. C. (Trad.). Química e bioquímica para ciências biomédicas.
Traduzido do original: Chemistry for the health sciences. 8 ed. São Paulo: Manole, 2001.

61
Disciplina: Comunicação e Linguagem
Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina Comunicação e Linguagem tem por intuito desenvolver condições de
letramento para as exigências da Educação Superior, no tocante ao estímulo da capacidade
de interpretar, analisar e discutir textos sobre assuntos variados e produzidos no meio
científico. Tal enfoque possibilita a compreensão das estruturas textuais concernentes às
modalidades textuais propícias do ambiente acadêmico. Para isso, abordam-se questões
relativas aos conceitos de comunicação, linguagem, texto e discurso; às características
peculiares da fala e da escrita; aos procedimentos de interpretação e de produção de textos,
com a explanação de técnicas de parafrasagem e de sintetização; à tipologia textual
dissertativa presente no discurso acadêmico, mais especificamente nos gêneros resumo e
resenha; aos aspectos gramaticais da língua portuguesa e ao uso da norma padrão.
Comunicação e linguagem. Texto: conceito, tipologia e estruturação. Fatores de
textualidade: coerência e coesão. Aspectos gramaticais relevantes à produção textual.
Leitura crítica, interpretativa e analítica. Dissertação. Documentação e fichamento:
documentação temática, documentação bibliográfica, ficha de citações, ficha de resumo ou
conteúdo, formas de trabalhos científicos. Produção de textos.

Bibliografia Básica
GUIMARÃES, T. C. A. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012.
ZAMPRONEO, Silvana. Língua portuguesa. Batatais: Claretiano, 2012.

Bibliografia Complementar
ANDRADE, Maria Margarida de; HENRIQUES, Antônio. Língua Portuguesa: noções básicas
para cursos superiores. São Paulo: Atlas, 2007.
Barros, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
GOLDSTEIN, N.; LOUZADA, M. S.; IVAMOTO, R. O texto sem mistério: leitura e escrita na
universidade. São Paulo: Ática, 2009.
KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça; TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Texto e coerência. São Paulo:
Cortez, 2007.
VANOYE, Francis. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita.
Tradução de Clarice Madureira Sabóia et. al. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

2o. ano - 4o. semestre


Disciplina: Técnica Dietética e Prática de Laboratório
Carga Horária: 90h
Ementa: O estudo da Técnica Dietética e Prática de Laboratório visa no contexto do curso de
nutrição contribuir para a compreensão de métodos racionais de pré-preparo e preparo de
alimentos que visem a preservação dos aspectos nutricionais, digestivos e econômicos. Além
disso, proporciona à reflexão de como utilizar as técnicas de preparo de alimentos nas
diversas áreas; nutrição clínica, produção de alimentos, nutrição esportiva, educação
nutricional e saúde pública. Para isso deve-se estudar: definição, objetivos e aplicação da
técnica dietética. Análise sensorial dos alimentos. Fator de correção e de conversão. Custo e
aquisição de alimentos. Características dos alimentos. Pesos e medidas de diferentes tipos
de alimentos. Técnicas de seleção e preparo dos diferentes alimentos: cereais, leguminosas,
hortaliças, frutas, carnes, ovos, açúcares, gorduras, condimentos, bebidas, sopas, caldos,
62
molhos. Culinária nacional e internacional. Planejamento e elaboração de cardápios. Técnica
Dietética aplicada: as Relações Étnico-Raciais e a História da África e da Cultura Afro-
Brasileira.

Bibliografia Básica
CAMARGO, Erika Barbosa; BOTELHO, Raquel Braz Assunção (Coord.). Técnica dietética:
seleção e preparo de alimentos: manual de laboratório. São Paulo: Atheneu, [2005].
ORNELLAS, LieselotteHoeschl. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. rev.
ampl. São Paulo: Atheneu, 2007.
PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Nutrição e técnica dietética. 3 ed.rev e atual São Paulo: Manole,
2014.

Bibliografia Complementar
DOMENE, Semíramis Martins Álvares. Técnica dietética: teoria e aplicações. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
FREIXA, Dolores; CHAVES, Guta. Gastronomia no Brasil e no mundo. 2. ed. Rio de Janeiro:
Senac Nacional, 2013.
JAPUR, Camila Cremonezi; VIEIRA, Marta Neves Campanelli Marçal (Coord.). Dietética
aplicada na produção de refeições. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
RODRIGUES, Viviane Belini (Org.). Técnica dietética II. São Paulo: Pearson, 2015.
THIS, Hervé. Um cientista na cozinha. Tradução de Marcos Bagno – 4º. Ed. São Paulo: Ática,
2007.

Disciplina: Nutrição da Gestação ao Envelhecimento


Carga Horária: 90h
Ementa: O estudo da Nutrição da Gestação ao Envelhecimento visa no contexto do curso de
nutrição contribuir para o entendimento do futuro profissional a aplicação da nutrição da
gestação ao envelhecimento. Portanto, esta disciplina irá estudar a fisiologia e nutrição nas
diferentes fases da vida e situações fisiológicas especiais: gestação, lactação, infância, pré-
escolar, escolar, adolescência e geriatria. A capacitação do aluno no atendimento a estes
clientes/pacientes possibilita o futuro nutricionista ter domínio no atendimento nutricional.

Bibliografia Básica
VITOLO, Márcia Regina. Nutrição: da gestação à adolescência. 1 ed. Rio de Janeiro:
Reichmann & Affonso Editores, 2003.
WEFFORT, V. R. S.; LAMOUNIER, J. A. Nutrição em Pediatria. 1 ed. São Paulo: Manole, 2009.
YONAMINE, G. H. [et. al]. Alimentação no primeiro ano de vida. 1 ed. São Paulo: Manole,
2013.

Bibliografia Complementar
ACCIOLY, E. Nutrição em obstetrícia e pediatria. 1 ed. Rio de Janeiro: Cultura Médica, 2005.
CIAMPO, L. A. D. Aleitamento materno: passagens e transferências mãe-filho. 1 ed. São
Paulo: Atheneu, 2004.
MAHAN, L. K. (Ed.); ESCOTT-STUMP, S. (Ed.). Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia.
Traduzido do original: Krause's food, nutrition & diet Theraphy. Andréa Favano (Trad.). 11
ed. São Paulo: Roca, 2005.
NÓBREGA, F. J. Distúrbios da nutrição: na infância e na adolescência. 2 ed. Rio de Janeiro:
Revinter, 2007.

63
SALGADO, J. M. A alimentação que previne doenças: do pré-natal ao 2º ano de vida do bebê.
1 ed. São Paulo: Madras, 2003.

Disciplina: Fisiologia Humana


Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina de Fisiologia Humana é fundamental como base para a aquisição de
conhecimentos com profundidade e abrangência sobre o funcionamento dos diferentes
sistemas corporais, possibilitando que o aluno consiga prosseguir no curso ao se deparar
com outras disciplinas relacionadas com o funcionamento do corpo humano. Além disso, por
possibilitar conhecer o corpo humano, esta disciplina contribui para a sua formação integral
e, consequentemente, para a formação de um profissional qualificado para o mercado de
trabalho. Assim, no decorrer desta disciplina, serão estudados os seguintes conteúdos:
introdução à Fisiologia Humana: organização funcional do corpo humano e controle do
"meio interno", fisiologia celular; sistema nervoso; fisiologia neuromuscular; fisiologia
cardíaca; sistema urinário; fisiologia respiratória. Sistema digestório. Sistema endócrino.

Bibliografia Básica
DUARTE, F. O.; STOTZER, U. S. Fisiologia humana: caderno de referência de conteúdo.
Batatais, SP: Claretiano - Centro Universitário, 2013.
FOX, Stuart Ira. Fisiologia humana. 7. ed. Barueri: Manole, 2007. (Pearson).
STANFIELD, CINDY L. Fisiologia Humana. 5 ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013.

Bibliografia Complementar
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismos das Doenças. Guanabara Koogan, 1998.
GUYTON, A. C. Fisiologia Humana. Guanabara Koogan, 2008 .
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. Elsevier, 2006.
LIMA, A. G. Fisiologia Humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2015.
MARTINI, F. H. et al. Anatomia & Fisiologia Humana. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2014.

3o. ano - 5o. semestre


Disciplina: Bromatologia
Carga Horária: 60h
Ementa: A Bromatologia visa identificar e quantificar através das análises químicas os
carboidratos, lipídeos, proteínas, vitaminas e minerais nos alimentos e sua importância
nutricional,estabelecendo parâmetros analíticos que possam ser utilizados na fiscalização e
avaliação de conformidade, para produtos in natura e processados. Também qualifica o
Nutricionista em conhecimentos gerais sobre as características dos produtos alimentícios,
possíveis fraudes e contaminações por aditivos incidentais, Xenobióticos, componentes
Intrínsecos dos alimentos e adicionados de interesse na nutrição. Respeitando a missão do
Claretiano de valorizar o respeito à pessoa humana, proporcionando ao futuro Nutricionista
o conhecimento para preservação da saúde da coletividade e do indivíduo.

Bibliografia Básica
ANDRADE, É. C. B. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 1 ed. São Paulo:
Livraria Varela, 2006.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
MERCÊ, A. L. R. Iniciação a Química Analítica Quantitativa. 1 ed. Curitiba, 2012.

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Bibliografia Complementar
BOBBIO, F. O.; BOBBIO, P. A.; Manual de laboratório de química de alimentos. 1 ed. São
Paulo: Livraria Varela, 2003.
CAMPBELL-PLATT, Geoffrey. Ciência e Tecnologia de Alimentos. Barueri: Manoele, 2015.
COZZOLINO, S. M. F.; COMINETTI, C. (Org.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas
diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1 ed. Barueri: Manole, 2013.
ORDONEZ, J. A (Org.). Tecnologia de alimentos. Traduzido do original: Tecnología de los
alimentos. Fátima Murad (Trad.). 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
THIS, H.; Tradução Marcos Bagno. Um cientista na cozinha. 1 ed. São Paulo: Ática, 2007.

Disciplina: Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição


Carga Horária: 90h
Ementa: O estudo Administração de Unidades de Alimentação e Nutrição engloba conceitos
da Administração geral contribuindo para formação do futuro profissional no que diz
respeito a estrutura organizacional da UAN. Será objeto de estudo da disciplina o
Planejamento físico funcional, políticas de Educação Ambiental ligadas aos procedimentos
realizados nas Unidades de Alimentação e Nutrição, Saúde e Segurança no Trabalho dentro
das exigências da Legislação trabalhista. Será contextualizado para formação profissional os
Recursos Humanos no tocante a descrição de cargos, funções, recrutamento, seleção e
treinamento. Outro objeto de estudo será o funcionamento da Unidade de Nutrição e
Dietética, lactário, Banco de leite Humano, bem como a proposta das novas tecnologias
empregadas na produção de refeições.

Bibliografia Básica
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. 6. ed. rev. e
atual. Barueri, SP: Manole, 2015. (Biblioteca virtual Pearson)
SANT'ANA, H. M. P. Planejamento físico-funcional de unidades de alimentação e nutrição. 1
ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2012.
TEIXEIRA, S. M. F. G. [et. al]. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição.
1 ed. São Paulo: Atheneu, 2004.

Bibliografia Complementar
ABREU, E. S.; SPINELLI, M. G. N.; PINTO, A. M. S. Gestão de unidades de alimentação e
nutrição: um modo de fazer. 3. ed. rev. e ampl. São Paulo: Metha, 2009.
DUTRA, N. H. Administração I: caderno de referência de conteúdo. 1 ed. Batatais, SP:
Claretiano - Centro Universitário, 2013.
CARUSO, L.; SIMONY, R. F.; SILVA, A. L. N. D. Dietas hospitalares: uma abordagem na prática
clínica. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
SILVA, S. M. C. S.; MARTINEZ, S. Cardápio: guia prático para a elaboração. 2 ed. São Paulo:
Roca, 2008.
VAZ, C. S. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial. 2 ed. Brasília 2003.

Disciplina: Patologia
Carga Horária: 60h
Ementa: A disciplina Patologia visa no contexto do curso ser espaço teórico e prático para
contribuir na formação do futuro profissional da saúde no que diz respeito a compreensão
das generalidades sobre patologia: conceito saúde/doença. Estudo dos mecanismos básicos
das lesões, dos processos mórbidos: adaptações/ alterações celulares e extracelulares,
processo inflamatório, distúrbios circulatórios, distúrbios de crescimento e diferenciação; da
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reparação e cicatrização, anormalidade do crescimento celular e neoplasias. Será objeto de
estudo da disciplina compreender e interpretar os processos mórbidos que impactam as
situações práticas comuns à área da saúde visando à solução de problemas devido as
prevalências ambientais e étnicas desta na prática clínica ambulatorial e da saúde pública.

Bibliografia Básica
ABBAS, Abul K. et al. Robbins: patologia básica. 8. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo: patologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, c2013.
KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; ASTER, Joh C. Robbins & Cotran: patologia: bases patológicas
das doenças. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.

Bibliografia Complementar
ANGELO, Isabele de Costa (Org.). Patologia geral. São Paulo: Pearson, 2015. (Não disponível).
COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay; COLLINS, Tucker. Robbins patologia estrutural e funcional.
6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2000.
FARIA, Jose Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 1999. 6 (Bibliografia fora de linha).
MONTENEGRO, M; FRANCO, M. Patologia Processos Gerais. 4a edição. São Paulo, Atheneu.
1999. 616.07 P338
PARSLOW, Tristam G. (Coord.). Imunologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
c2004.

Disciplina: Avaliação Nutricional Carga Horária: 90 h


Ementa: A disciplina de Avaliação Nutricional visa no contexto do curso de Nutrição auxiliar
nos conceitos e determinantes do estado nutricional, além dos componentes da Avaliação
Nutricional, avaliação do estado nutricional nas diferentes fases da vida, protocolos de
avaliação nutricional e avaliação subjetiva global. A disciplina também auxilia no
entendimento da avaliação nutricional do paciente hospitalizado. Respeitando a missão do
Claretiano de valorizar o respeito à pessoa humana, proporcionando ao futuro Nutricionista
o conhecimento da composição nutricional e do estado nutricional de indivíduos e
coletividades.

Bibliografia Básica
COSTA, R. F. Composição corporal: teoria e prática da avaliação. 1 ed. Barueri: Manole, 2001.
CUPPARI, L. (Coord.). Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
VITOLO, M. R. Nutrição: da gestação ao envelhecimento. 1 ed. Rio de Janeiro: Rubio, 2008.

Bibliografia Complementar
DUARTE, Antonio Cláudio Goulart. Avaliação Nutricional: aspectos clínicos e laboratoriais.
São Paulo: Atheneu, 2007.
HEYWARD, Vivian H.; STOLARCZYK, Lisa M. Avaliação da composição corporal aplicada. São
Paulo: Manole, 2000.
MIRANDA, D. E. G. A. [et al.] Manual de avaliação nutricional do adulto e do idoso. 1 ed. Rio
de Janeiro: Editora Rubio, 2012.
RIBEIRO, Sandra Maria Lima; MELO, Camila Maria de; TIRAPEGUI, Júlio. Avaliação nutricional:
teoria e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2018.
ROSA, Glorimar (Org.). Avaliação nutricional do paciente hospitalizado: uma abordagem
teórico-prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008.
66
3o. ano - 6o. semestre
Disciplina: Educação Alimentar e Nutricional
Carga Horária:90 h
Ementa: A Educação Alimentar e Nutricional visa no contexto do curso ser espaço teórico-
prático para contribuir na formação do futuro profissional no que diz respeito à
compreensão e complexidade do cotidiano alimentar dos indivíduos e dos grupos sociais.
Nesse estudo a Educação Nutricional deve ser compreendida na conceituação, objetivos e
histórico das mudanças conceituais conforme o enfoque econômico e social da época.
Atuação do Nutricionista em Educação Alimentar e Nutricional em todas as áreas. Formação
do hábito alimentar e processo de mudança do comportamento alimentar. Utilização do
processo ensino-aprendizagem em educação nutricional. Técnicas Educacionais.
Treinamento de pessoal. A disciplina visa trabalhar a Influência Alimentar no nosso cotidiano
das Relações Étnico-Raciais e da História da África e da Cultura Afro-Brasileira.

Bibliografia Básica
BOOG, Maria Cristina Faber. Educação em Nutrição: integrando experiências. Campinas, SP:
Komedi. 2013.
LINDEN, S. Educação nutricional: algumas ferramentas de ensino. 1 ed. São Paulo: Varela,
2011.
MACHADO, P. H. B. [et al.] Saúde Coletiva um Campo em Construção. 1 ed. Curitiba:
Intersaberes, 2013.

Bibliografia Complementar
BONATO, Juliana Augusto Sanches; PARRA, Juliana de Almeida Queiróz. Brincando com os
alimentos. São Paulo: Editora Metha, 2006.
DIEZ-GARCIA, Rosa Wanda; CERVATO-MANCUSO. Ana Maria. Nutrição e Metabolismo:
Mudanças alimentares e educação nutricional. São Paulo: Guanabara Koogan, 2011.
MARIA LÚCIA M. Afonso. Oficinas em Dinâmicas de Grupo na Área da Saúde. São Paulo: Casa
do Psicólogo, 2010.
MERGULHÃO, Eliane; PINHEIRO, Sonia. Brincando de nutrição. São Paulo: Metha, 2004.
STURNER, Joselaine Silva. Reeducação alimentar: qualidade de vida, emagrecimento e
manutenção da saúde. 6 ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

Disciplina: Dietoterapia
Carga Horária: 90h
Ementa: A disciplina de Dietoterapia visa no contexto do curso ser espaço teórico-prático
para contribuir na formação do futuro professor no que diz respeito à compreensão e
complexidade da nutrição aplicada a fisiopatologia. Assim nesta disciplina são estudados os
conceitos iniciais à dietoterapia, modificações da dieta normal, às Conduta dietoterápica nas
enfermidades no trato gastrointestinal, rim e pulmão. Terapia nutricional enteral e
parenteral. Dietoterapia nas doenças: desnutrição, estresse metabólico, aids, câncer,
obesidade, doenças cardiovasculares (hipertensão e dislipidemias), diabetes mellitus,
transtornos alimentares, anemias e alergias alimentares. Todos os conceitos são estudados
respeitando a missão Claretiano e também as Diretrizes Curriculares do Curso de Nutrição.

Bibliografia Básica
AQUINO, R. C. (Org.) Nutrição clínica: estudos de casos comentados. 1 ed. Barueri: Manole,
2009.
67
COZZOLINO, S. M. F.; COMINETTI, C. (Org.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas
diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1 ed. Barueri: Manole, 2013.
CUPPARI, L. (Coord.). Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.

Bibliografia Complementar
ALVARENGA M, SCAGLIUSI FB,PHILIPPI ST(Org.). Nutrição e transtornos alimentares:
avaliação e tratamento. Barueri: Manole, 2010.
ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição relacionada ao diagnóstico e tratamento. Barueri: Manole,
2011.
MACHINI, J. S.; VANNUCCHI, H. Nutrição clínica. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007.
SILVA, Sandra Maria Chemin Seabra da; MURA, Joana D'arc Pereira. Tratado de alimentação
nutrição & dietoterapia. 2. ed. São Paulo: Roca, 2010.
WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu,
c2004.

Disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica


Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina Metodologia da Pesquisa Científica tem como propósito contribuir para
a formação do estudante para o exercício da pesquisa, nos campos teórico e prático,
preparando-o para a autonomia com relação à solução de situações-problema em sua área
de atuação, amparado na reflexão que estabeleça relação com o conhecimento já
produzido. Em consonância com Projeto Educativo e os Princípios do Claretiano – Rede de
Educação, os eixos temáticos da disciplina perpassam a ética na pesquisa - no que tange ao
tratamento de propriedade intelectual veiculada pela comunidade científica – bem como a
ética da alteridade no tratamento para com a Pessoa Humana, possível sujeito participante
de uma pesquisa. A disciplina ainda aborda noções da linguagem empregada na esfera
científica, a atuação dos Comitês de Ética em Pesquisa com Seres Humanos, a construção
dos elementos clássicos de um Projeto de Pesquisa, e a elaboração do Artigo Científico como
gênero discursivo de maior abrangência na seara acadêmica.

Bibliografia Básica
ARCHANJO, R. M.; MARINHEIRO, C. A.; SANCHES, E. L. Metodologia da Pesquisa Científica.
Batatais: Claretiano, 2016.
BARROS, Aidil Jesus da Silveira; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2010.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. São Paulo: Cortez,
2002.

Bibliografia Complementar
BASTOS, Cleverson Leite; KELLER, Vicente. Aprendendo a aprender: introdução a
metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2011.
CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Tradução
de Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre: Artmed, 2007.
KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e iniciação à
pesquisa. Petrópolis: Vozes, 2009.
LAKATOS, Eva Maria (Org). Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2001.

68
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório publicações e trabalhos
científicos. São Paulo: Atlas, 2006.

4o. ano - 7o. semestre


Disciplina: Nutrição Social
Carga Horária: 90h
Ementa: A disciplina de Nutrição Social visa no contexto do curso entender o processo
Saúde-Doença e a epidemiologia. Na disciplina serão estudados os conceito de nutrição e
saúde pública. Conceitos básicos de saúde, saúde-doença e epidemiologia. Indicadores de
saúde. Vigilância epidemiológica: importância e função. Sistemas de vigilância e de
informação em saúde (SISVAN, SINAN, etc). Métodos e instrumentos de aplicação de ação e
diagnóstico de hábitos alimentares de indivíduos e populações. Principais problemas
nutricionais no Brasil. Segurança alimentar e nutricional. Programas de alimentação e
nutrição em vigor no Brasil. Ações do nutricionista em Nutrição Social. Educação das
Relações Étnico-Raciais e da História da África e da Cultura Afro-Brasileira. Atuação do
Nutricionista em Nutrição Social atende Diretrizes Curriculares e as especificações do
Conselho Federal de Nutrição. O Nutricionista deve entender do seu papel na promoção,
prevenção e tratamento.

Bibliografia Básica
FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa (Org.). Fundamentos de epidemiologia. 2.
ed. rev, e atual. Barueri, SP: Manole, 2011.
MARTINS, L. M.; FISBERG, R. M.; SLATER, B.; MARCHIONI, D. M. L. Inquéritos alimentares:
métodos e bases científicos. Barueri: Manole, 2005.
TADDEI, José Augusto; LANG, Regina Maria Ferreira; SILVA, Giovana Longo; TOLO, Maysa
Helena de Aguiar. Nutrição em Saúde Pública. São Paulo: Rubio, 2011.

Bibliografia Complementar
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE MEDICINA. SUS: o que você precisa saber sobre o Sistema Único
de Saúde. São Paulo: Atheneu, c2008.
FIGUEIREDO, N. M.A. Ensinando a cuidar em saúde pública. São Caetano do Sul:Yendis
Editora, 2011.
MACHADO, Paulo Henrique Battaglin. Saúde Coletiva: um campo em construção. Curitiba:
Intersaberes, 2013.
PEREIRA, Maurício Gomes. Epidemiologia: teoria e pratica. Rio de Janeiro: Guanabara, 2006.
VELHOS e novos males da saúde no Brasil: a evolução do pais e de suas doenças. 2 ed. São
Paulo: Universidade Estadual Paulista, 2000.

Disciplina: Fisiologia e Intervenção Nutricional no Esporte


Carga Horária: 90 h
Ementa: A disciplina de Fisiologia e Intervenção Nutricional no Esporte, auxilia o aluno a
entender uma das áreas de atuação, que é a Nutrição Esportiva. Será estudado na disciplina
sobre Bioenergética. Macronutrientes e Micronutrientes no Exercício Físico. Gasto
Energético no Exercício. Hidratação e Exercício. Planejamento Alimentar para Praticantes de
Exercício Físico e Atletas. Suplementos alimentares. A disciplina atende as Diretrizes
Curriculares do Curso de Nutrição.

Bibliografia Básica
69
BIESEK, S.; ALVES, L.A.; GUERRA, I. Estratégias de nutrição e suplementação no esporte. 1 ed.
São Paulo: Manole, 2005.
HIRSCHBRUCH, M. D.; CARVALHO, J. R. Nutrição Esportiva. 1 ed. São Paulo: Manole, 2008.
McARDLE, W.D.; KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Fisiologia do Exercício: energia, nutrição e
desempenho humano. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.

Bibliografia Complementar
KLEINER, S. M.; ROBINSON, M. G. Nutrição para o Treinamento de Força - 3 ed. São Paulo:
Manole, 2009.
MAUGHAN, R.J.; BURKE, L.M. Nutrição Esportiva. 1 ed. São Paulo: Artmed, 2004.
McARDLE, W.D. KATCH, F.I.; KATCH, V.L. Nutrição para o desporto e exercício. 1 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
TIRAPEGUI, J. Nutrição, metabolismo e suplementação na atividade física. 1 ed. São Paulo:
Atheneu, 2005.
WOLINSKY, I.; HICKSON JR, J.F. Nutrição no Exercício e no esporte. 2 ed. São Paulo: Roca,
2002.

Disciplina: Filosofia e Sociologia Aplicada à Saúde


Carga horária: 60 horas
Ementa: A disciplina como premissa o estudo dos fundamentos filosóficos e sociológicos no
contexto da área da Saúde. A relação Filosofia, Sociologia e Saúde: contribuição para a
atuação e intervenção do profissional da área para fins do desenvolvimento da capacidade
crítica-reflexiva na contextualização das dimensões da relação indivíduo, saúde-doença,
sociedade. Estudo das formações sociais em seus processos socioeconômicos e políticos
como novo paradigma para análises etiológicas e compreensão da saúde como forma de
organização social. Patologia social. Estigma. Modelos de cultura médica. Percepção
cultural e suas implicações no campo da saúde. O ambiente urbano. A determinação social
e filosófica da saúde e da doença. A construção da práxis social na área de saúde: prática
profissional e processo de mudança social. A relação profissional de saúde e paciente na
perspectiva do ser humano como ser social

Bibliografia Básica
CASTRO, E. Introdução a Foucault. Belo Horizonte: Autêntica, 2015.
SOUSA, A.B.R. Filosofia da Saúde: fundamentação para uma práxis educativa. Rio de
Janeiro: Galenus, 2012.
ZANCHI, M.T. e ZUGNO, P.L. Sociologia da Saúde. Caxias do Sul: EDUC, 2012.

Bibliografia Complementar
FORTES, A.C. e RIBEIRO, H. Saúde Global. Barueri: Manole, 2014.
MARCO, A. M. (org.). A Face Humana das Medicina: do modelo biomédico ao
biopsicossocial. São Paulo: Caso do Psicológo, 2010.
MICHALISZYN, M. S. (org). Saúde coletiva: um campo em construção. Curitiba:
InterSaberes, 2013.
OLIVEIRA, F.B. e KASZNAR, I.K. Saúde, previdência social e assistência social: políticas
públicas integradas: desafios e propostas estratégicas. São Paulo: Pearson Prenctice Hall,
2007.
TESKE, O. et al. Sociologia da Acessibilidade. Curitiba: InterSaberes, 2017.

Disciplina: Tecnologia e Rotulagem dos Alimentos


70
Carga horária: 60 horas
Ementa: A Tecnologia dos Alimentos, visa a aplicação e estudo dos métodos de conservação
dos alimentos de origem animal e vegetal, como também o comprometimento das
propriedades sensoriais e valor nutricional, que podem ser causados pelas alterações físicas,
químicas e biológicas, dessa forma o objetivo é preservar ao máximo as propriedades
naturais do alimento e evitar doenças e improbidades de processo. De acordo com a
evolução técnica, determinar os métodos adequados de conservação e o tipo de embalagem
ideal em conformidade com as características do produto, qualificando o nutricionista na
rotulagem, conservação e acondicionamento de alimentos, levando em consideração as
substâncias alergênicas e principalmente quanto ao uso de aditivos obrigatórios e
facultativos de acordo com a legislação vigente, contribuindo para saúde da coletividade.

Bibliografia Básica
ANDRADE, É. C. B. Análise de alimentos: uma visão química da nutrição. 1 ed. São Paulo:
Livraria Varela, 2006.
EVANGELISTA, J. Tecnologia de alimentos. 2 ed. São Paulo: Atheneu, 2005.
THIS. H.; Tradução Marcos Bagno. Um cientista na cozinha. 1 ed. São Paulo: Ática, 2007.

Bibliografia Complementar
COZZOLINO, S. M. F.; COMINETTI, C. (Org.). Bases bioquímicas e fisiológicas da nutrição: nas
diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1 ed. Barueri: Manole, 2013.
MÊRCE, A. L. R. Química Analítica Quantitativa. 1 ed. Curitiba: Intersaberes, 2012.
NESPOLO, C. R. [et al.] Práticas em tecnologia de alimentos. 1 ed. Porto Alegre: Artmed,
2015.
ORNELLAS, L. H. Técnica dietética: seleção e preparo de alimentos. 8 ed. rev. ampl. São
Paulo: Atheneu, 2007.
STANLEY, P. C.; YOUNG, L. S. Tecnologia da Panificação. 1 ed. Barueri: Manole 2009.

Disciplina: Estágio Supervisionado em Nutrição Social (Estágio Supervisionado em Nutrição,


Social: Crianças e Adolescentes público-alvo da Educação Especial, Estágio Supervisionado
em Nutrição Social: Grupos de Educação Nutricional, Estágio Supervisionado em Nutrição
Social: Idosos Asilados, Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Programa Saúde da
Família, Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Unidade Básica de Saúde)

Carga Horária: 200h


Ementa: O estágio em Nutrição Social visa preparar o acadêmico para a atuação profissional
no campo da saúde pública/coletiva, trabalhando na promoção, prevenção e tratamento,
oportunizando atividades de nutrição para indivíduos e coletividades, tendo como
ferramenta a Educação Nutricional e Ambiental. Estuda a nutrição dos indivíduos em todas
as fases da vida. Sistema Único de Saúde. Programa Saúde da Família. Unidade Básica de
Saúde. Idosos Asilados. Crianças e Adolescentes público-alvo da Educação Especial,
trabalhando nos erros inatos do metabolismo e alterações genéticas, garantindo o direito
humana à alimentação adequada.

Bibliografia Básica
FRANCO, Laércio Joel; PASSOS, Afonso Dinis Costa (Org.). Fundamentos de epidemiologia. 2.
ed. rev, e atual. Barueri, SP: Manole, 2011.
MARTINS, L. M.; FISBERG, R. M.; SLATER, B.; MARCHIONI, D. M. L. Inquéritos alimentares:
métodos e bases científicos. Barueri: Manole, 2005.
71
TADDEI, José Augusto; LANG, Regina Maria Ferreira; SILVA, Giovana Longo; TOLO, Maysa
Helena de Aguiar. Nutrição em Saúde Pública. São Paulo: Rubio, 2011.

Bibliografia Complementar
BERTOLLI FILHO, Claudio. História da saúde pública no Brasil. 4 ed São Paulo: Ática, 2003.
COHN, Amélia. Saúde no Brasil: políticas e organização de serviços. 4 ed. São Paulo: Cortez,
2001.
KAC, G.; SICHIERI, R.; GIGANTE, D. P. Epidemiologia nutricional. 1 ed. Rio de Janeiro:
Fiocruz/Atheneu, 2007.
MEDICINA, Associação Paulista De. Sus: O que você precisa saber sobre o Sistema Único de
Saúde. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
PEREIRA, M. G. Epidemiologia: teoria e prática. 1 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1995/2006.

4o. ano - 8o. semestre


Disciplina: Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica (Estágio Supervisionado em Nutrição
Clínica: Dietoterapia ao paciente hospitalizado, Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica:
Home Care e Personal Diet, Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição
Ambulatorial, Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição do Adulto e Idoso,
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição Esportiva, Estágio Supervisionado em
Nutrição Clínica: Nutrição Materno-Infantil)

Carga Horária: 200h


Ementa: O estágio visa dar ao aluno a oportunidade de vivenciar a prática profissional
Nutrição Clínica. Avaliação nutricional: relato de história clínica, anamnese alimentar,
realização de exame físico, aplicação da prática de técnicas de antropometria e de fórmulas
para estimar medidas antropométricas, classificação do estado nutricional, interpretação de
exames bioquímicos. Elaboração de diagnóstico nutricional. Cálculos das necessidades
nutricionais (macronutrientes e micronutrientes em patologias específicas). Análise e
prescrição dietoterápica, elaboração de recomendações nutricionais e orientação
nutricional. Conhecimento estrutural e organizacional dos serviços dietoterápicos.
Acompanhamento e evolução do quadro clínico e nutricional da clientela atendida.

Bibliografia Básica
AUGUSTO, A. L. P. [et. al]. Terapia nutricional. 1 ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2005.
MAHAN, L. K. (Ed.); ESCOTT-STUMP, S. (Ed.). Krause: alimentos, nutrição & dietoterapia.
Traduzido do original: Krause's food,nutrition & diet Theraphy. Andréa Favano (Trad.). 11 ed.
São Paulo: Roca, 2005.
ROSS, A. Catharine et al. (Coord.). Nutrição moderna de Shils na saúde e na doença. Barueri,
SP: Manole, 2016.

Bibliografia Complementar
CUPPARI, Lilian (Coord.). Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole,
2014.
DEVLIN, T. M. Manual de bioquímica com correlações clínicas. 1ª ed. São Paulo: Edgard
BlücherLtda, 1998.
LAMEU, E. Clínica Nutricional. 1ªed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005.
RIELLA, M. C.; MARTINS, C. Nutrição e o Rim. 1ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

72
WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu,
c2004.

Disciplina: Estágio Supervisionado em Administração em Unidades de Alimentação


Carga Horária: 200 h
Ementa: O estágio visa focar nas áreas de atuação do nutricionista e dar ao aluno a
oportunidade de vivenciar a prática profissional em Unidade de Alimentação e Nutrição,
durante o curso, podendo desenvolver atividades práticas relacionadas à garantia do
controle higiênico sanitário, educação ambiental e na administração em Unidade de
Alimentação e Nutrição.

Bibliografia Básica
ABREU, S. E. SPINELLI, N.G.M. ZANARDI, P.M. A. Gestão de Unidades de Alimentação e
Nutrição: um modo de fazer. 1 ed. São Paulo: Editora Metha, 2003.
MEZOMO, J. F. de B. Os Serviços de Alimentação, planejamento e administração. 1 ed. São
Paulo: Manole, 2002.
TEIXEIRA, S. G. Administração Aplicada às Unidades de Alimentação e Nutrição. 1 ed. São
Paulo: Editora Ateneu, 2000.

Bibliografia Complementar
CESARINI, V. Enciclopédia de Serviços de Alimentação. São Paulo: Varela, 2000.
LÔBO, A. Manual de Estrutura e Organização do Restaurante Comercial. Atheneu,1999.
Manual ABERC. Práticas de Elaboração de serviços de Refeições. São Paulo: ABERC, 2003.
REGGIOLLI, M. R. GONÇALVES, M. J. Planejamento de Cardápios e Receitas para Unidade de
Alimentação e Nutrição. São Paulo: Varela, 2000.
VAZ, Célia Silvério. Alimentação de coletividade: uma abordagem gerencial. 2ª ed Brasília
2003.

Disciplina: Estágio Supervisionado em Nutrição e Marketing


Carga Horária: 40 h

Ementa: O estágio supervisionado em Marketing e Nutrição, proporciona ao aluno o contato


com uma das áreas de atuação do nutricionista, auxilia o aluno no desenvolvimento de
produtos e serviços na área da nutrição, com auxílio do marketing aplicado à nutrição,
pesquisa de mercado e comportamento do consumidor. Planejamento e Desenvolvimento
de Produtos e\ou Serviços (atividades educativas na escola, empresas, ações sociais na área
da saúde e nutrição).

Bibliografia Básica
LIMEIRA, T. M. V. Comportamento do consumidor brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008.
MARTINS, J. S. Redação publicitária: teoria e prática. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 1997.
KOTLER, Philip. Administração de marketing. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2000.

Bibliografia Complementar
EVANGELISTA, J. Tecnologia dos Alimentos. 2ª edição Atheneu 2005.
GAVA, A. J. Princípios de Tecnologia dos Alimentos. São Paulo: Nobel,2002.
RONKAINEM, I. A. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
SAMARA, B. S. Comportamento do consumidor: conceitos e casos. São Paulo: Prentice Hall,
2005.
73
SANTOS, Flaviana Totti Custódio dos. Marketing para pequenas e médias empresas de
propaganda. São Paulo: Pearson. 2015.

Disciplina: Integração Avançada da Nutrição


Carga Horária: 60 h
Ementa: A disciplina de Integração Avançada da Nutrição tem por objetivo, contribuir para
formação e atuação do nutricionista, através do estudo e prática do comportamento ético,
determinando o que é bom e, a partir deste ponto de vista, como se deve agir levando em
consideração costumes, crenças, valores e normas de uma pessoa ou grupo social. Também
a compreensão e aplicação do marketing nas várias áreas de conhecimento de atuação do
nutricionista. Conhecer o agronegócio e a importância do cooperativismo na profissão.
Aplicar a matemática financeira na administração do serviço de alimentação e
movimentação financeira. Bioestatística aplicada à Nutrição. Aprimorar técnicas de
elaboração de questões para concurso. Marketing em Nutrição. Economia em Nutrição.
Preparação do aluno para concurso público. Integração da Biologia (Celular, molecular e
genética) á Nutrição. Nutrição, genética, respeitando a missão do Claretiano de valorizar o
respeito à pessoa humana.

Bibliografia Básica
ABREU, EdeliSimioni de; SPINELLI, Mônica Glória Neumann; PINTO, Ana Maria de Souza.
Gestão de unidades de alimentação e nutrição: um modo de fazer. 3. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Metha, 2009.
MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia; RAYMOND, Janice L. (Coord.). Krause:
alimentos, nutrição e dietoterapia. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013.
TADDEI, José Augusto; LANG, Regina Maria Ferreira; SILVA, Giovana Longo; TOLO, Maysa
Helena de Aguiar. Nutrição em Saúde Pública. São Paulo: Rubio, 2011.

Bibliografia Complementar
CUPPARI, Lilian (Coord.). Guia de nutrição: clínica no adulto. 3. ed. Barueri, SP: Manole,
2014.
FRANCO, Bernadette Dora Gombossy de Melo. Microbiologia dos alimentos. São Paulo:
Atheneu, 2004/2005.
FERREIRA, Marcelo Urbano. Fundamentos biológicos da parasitologia humana. São Paulo:
Manole, 2003.
NEVES, David Pereira (Ed.). Parasitologia humana. 11ª ed São Paulo: Atheneu, 2004/2005.
WAITZBERG, Dan L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clínica. São Paulo: Atheneu,
c2004.

4.8. Princípios Metodológicos e Modalidade

A metodologia sustentada pelo Projeto Educativo Claretiano (2012) incide


profundamente no desenvolvimento da personalidade, na autorrealização e na autonomia
de ser e de aprender do aluno, como também na formação do espírito de cooperação e de
solidariedade. Para isso, essa metodologia e didática se apoiam nos seguintes princípios:
1) Princípio da Singularidade (cada pessoa merece atenção, respeito e valorização
na comunidade educativa);
2) Princípio da Abertura (a comunidade educativa está aberta ao diálogo e deseja
servir às pessoas, à comunidade e ao mundo);
74
3) Princípio da Integralidade (a comunidade educativa é profética e facilitadora da
construção responsável de si e da investigação da verdade);
4) Princípio da Transcendência (queremos melhorar o que somos e o que fazemos);
5) Princípio da Autonomia (na comunidade educativa, cada um deve responder com
empenho para o bem de todos);
6) Princípio da Criatividade (queremos ser criativos e proativos no cumprimento de
nossa Missão); e
7) Princípio da Sustentabilidade (queremos que a Instituição viva e faça viver, por
isso, com passos firmes no presente, olhamos para o futuro).
De acordo com Piva (2008), não é um método pedagógico, uma teoria psicológica,
um procedimento, uma técnica que marca a escola claretiana, é, antes, uma formalidade,
um espírito, uma alma peculiar que anima e dá, a ela, especial e diferenciada vitalidade.
Daqui nasce a vivência, o entusiasmo e o quadro de referência para a ação educativa. Essa
formalidade e esse sentido adotados requerem uma concepção clara e explícita do que vem
a ser a Pessoa Humana.
A abordagem do Claretiano – Centro Universitário para conhecer e tratar o ser
humano quer ser radical e metafísica, atingir o homem em si, como ser bio-psico-espiritual
em relação múltipla e num processo de realização. A partir dessa Missão radical, emergem o
valor do ser humano, sua dignidade, sua educabilidade. Métodos, técnicas, currículo, ensino
etc. são meios para construir o Ser-Pessoa.
O Claretiano espera se diferenciar de outras instituições de ensino não pelos
métodos, técnicas, meios audiovisuais, laboratórios, que sempre devem ser os melhores à
altura dos destinatários da atividade educativa.
A partir dessas colocações, na proposta do Curso de Graduação em Nutrição -
Bacharelado, os alunos construirão significados e práticas para sua profissão e atuação a
partir de múltiplas e diferentes interações, que são essenciais à socialização e à
aprendizagem da ética profissional. Assim, a metodologia de trabalho proposta pelo Curso
baseia-se na reflexão contínua dos conteúdos metodológicos e na análise de situações da
profissão articuladas com os componentes curriculares.
No trabalho pedagógico a ser desenvolvido em cada disciplina, permeado pelos
objetivos e desenvolvido em sala de aula, por meio de atividades docentes, tutores
(dependendo da modalidade) e discentes, serão utilizadas as seguintes estratégias: aula
expositiva dialogada, seminário, debate e discussão, estudo de texto, estudo dirigido, prática
simulada, estudo de caso, TBL (Team Based Learning - Aprendizagem Baseada em Equipes),
estudo do meio, trabalho em grupo, na implementação da Avaliação Semestral
Interdisciplinar (ASI)), que ocorre semestralmente e permite ao aluno ser avaliado a partir do
perfil proposto, nos demais componentes curriculares do curso, nos Encontros de Iniciação
Científica (ENIC e ENCIC) e nos encontros, conferências e palestras do curso,
complementando a sua formação pessoal e profissional, com apoio dos seguintes recursos
de ensino: giz, lousa, lousa digital, projetor multimídia, vídeos, slides, revistas, livros, xerox,
TV, música, laboratórios, biblioteca física e digital, Sala de Aula Virtual, plano de ensino,
efetivação de alguns instrumentos avaliativos; enfim, pelas tecnologias que apoiam a
colocação desta graduação em prática.
Cabe salientar que toda a bibliografia básica e complementar das disciplinas está
disponível nas bibliotecas Virtual de Batatais, Virtual de Rio Claro, Digital Pearson,
Pergamum e Biblioteca EBSCO, para consulta dos alunos.

75
4.8.1. Modalidade Presencial

A metodologia do Claretiano tem o curso estruturado em disciplinas e componentes


curriculares obrigatórios (conforme matriz curricular supracitada), que são implementados
durante 20 semanas por semestre, com aulas das 19h20 às 22h40 (intervalo das 20h50 às
21h10), permitindo compor a totalidade das horas consideradas na integralização do curso.

4.8.1.1. Graduação presencial: 20% a distância na graduação presencial

A partir do primeiro semestre letivo de 2017, em todos os cursos presenciais, o


currículo dos alunos ingressantes (alunos de 1º ano), passou a contar com a oferta de uma
disciplina na modalidade a distância a cada semestre, obedecendo às disposições da Portaria
nº 1.428, de 28/12/2018, que permite até 20% (vinte por cento) da carga horária total dos
cursos presenciais oferecida a distância.
Esta é uma oportunidade para o aluno da graduação presencial do Claretiano –
Rede de Educação experimentar e ter contato com a modalidade a distância.
As disciplinas ofertadas a distância são orientadas a partir do Plano de Ensino,
juntamente com um cronograma para o estudo EaD, com acompanhamento do professor
presencial (aulas presenciais) e como tutor a distância (para as horas a distância), cabendo
ao aluno a livre escolha dos seus horários para os estudos, de modo que estes não coincidam
com suas aulas e atividades presenciais.

4.8.2. Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs e o Sistema Gerenciador de


Aprendizagem – Sala de Aula Virtual

As Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs possuem ferramentas


atualmente imprescindíveis no processo de ensino e aprendizagem. Além do uso trivial nos
cursos na modalidade a distância, elas são contempladas na modalidade presencial como
recurso pedagógico que possibilita que as atividades aconteçam presencial ou virtualmente,
de modo síncrono e assíncrono.
A Instituição dispõe de um ambiente virtual de aprendizagem denominado Sistema
Gerenciador de Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV), no qual alunos, tutores e
professores contam com um conjunto de ferramentas interativas, canais de comunicação e
serviços telemáticos, ancorados em um Enterprise Resource Planning (ERP) denominado
TOTVS-RM.
Os dois sistemas estão integrados, o que possibilita que não só o aspecto acadêmico
seja enriquecido com o uso das TICs, mas toda a parte de registro acadêmico, financeiro,
central de atendimento e solicitações diversas.
Todo o aparato tecnológico do Claretiano é fruto da sua já consolidada atuação na
modalidade a distância, o que permite que os recursos disponíveis para a modalidade sejam
também utilizados nos cursos presenciais, a exemplo das Bibliotecas Virtuais e Digitais, do
Sistema de Gestão de Avaliações, dos Materiais Didáticos, entre outros. Instigar a produção
social e coletiva, rompendo, portanto, o isolamento e o individualismo na construção do
conhecimento, são premissas atribuídas às TICs.
A seguir, são apresentadas algumas das funcionalidades do Sistema Gerenciador de
Aprendizagem – Sala de Aula Virtual (SGA-SAV) que corroboram essa afirmação:
a) Orientações (assíncrona): é a página de entrada da disciplina na Sala de Aula Virtual;
76
b) Material (assíncrona): ferramenta que deverá ser acessada para realizar o download das
apostilas, guias de estudos e conteúdos complementares;
c) Correio (assíncrona): uma forma de e-mail disponibilizado dentro da SAV, cuja mensagem
pode ser enviada para uma única pessoa ou para toda a turma;
d) Fórum (assíncrona): também denominada Fórum de Discussão, é uma ferramenta que
possibilita a discussão de um assunto em grupo;
e) Bate-Papo (síncrona): pode também ser chamado de Chat e torna possível que pessoas
distantes fisicamente possam conversar entre si, utilizando o computador e a internet como
ferramentas de mediação;
f) Calendário (assíncrona): nesta ferramenta, há informações relacionadas a datas
importantes referentes ao curso (específico EaD) e à disciplina;
g) Portfólio (assíncrona): nesta ferramenta, o aluno realiza atividades de orientação de
Prática, atividades de orientação para o Trabalho de Conclusão de Curso ou Trabalho de
Conclusão de Disciplina e atividades que necessitem de uma orientação e de coordenação
específica e individual.
h) Questões Online: instrumento avaliativo composto por questões objetivas, com cinco
alternativas cada, ofertadas em quatro ciclos de aprendizagem (duas questões por oferta);
i) Mural: funciona como um post-it, ou seja, um local em que se poderá colocar pequenos
recados;
j) Mensagens de Turmas Antigas: opção utilizada para que o aluno, quando transferido de
curso, polo ou turma, possa recuperar suas atividades e interações enviadas na sala anterior;
k) Recados: permite a visualização de todos os recados enviados à turma por coordenadores
e tutores;
l) Acessibilidade: nesta opção, é possível o aluno solicitar recursos de acessibilidade,
contando com o apoio de pessoas especializadas no assunto para atender às suas
necessidades.
No SGA-SAV, constam duas ferramentas para esse fim, sendo o Readspeaker
(http://www.readspeaker.com/pt-pt) e o WebLibras (http://www.weblibras.com.br/).
O Sistema Gerenciador de Aprendizagem ainda dispõe de outras ferramentas, tais
como Boletim, Meus Dados, Portal de Solicitações, Loja Virtual, Fale conosco e Bibliotecas:
● Virtual de Batatais;
● Virtual de Rio Claro;
● Digital Pearson;
● Pergamum;
● Minha Biblioteca;
● Biblioteca EBSCO.
No SGA-SAV, também está disponibilizada a Avaliação Institucional, ferramenta
utilizada pelo Claretiano para diagnóstico da situação/desenvolvimento das disciplinas junto
aos professores e alunos.
O Curso de Acolhida institucional e as ações de formação continuada de docentes e
técnicos-administrativos possibilitam aos alunos e a toda a comunidade acadêmica
institucional a construção de conhecimentos para uma atuação autônoma no tocante à
interação, elaboração, inserção e gerenciamento de conteúdo, de forma dialógica e rápida,
com liberdade e flexibilidade. Ressaltam-se, entre as Tecnologias da Informação e
Comunicação, os sistemas desenvolvidos para gestão de provas, controle de atas e correção
automática da Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).
O Claretiano possui estrutura de vídeo e webconferência para atender a demanda
de comunicação acadêmica, possibilitando a realização de reuniões, palestras e eventos sem
a necessidade de deslocamento entre os locais. Para essas transmissões de
77
webconferências, utiliza-se os serviços do YouTube, além de equipamentos profissionais de
videoconferência, como Grandstream GVC 3200, Polycom e Tandberg, que estão
distribuídos em todas as unidades do Claretiano.
O Claretiano – Centro Universitário também disponibiliza aos seus alunos os seus
Laboratórios de Informática, cuja estrutura atende plenamente às diretrizes do Ministério da
Educação, principalmente no tocante à acessibilidade do aluno público-alvo da Educação
Especial.
Os computadores disponíveis aos alunos nos laboratórios estão equipados com
pontos de rede cabeada de alta velocidade, além do sinal de rede sem fio, e são renovados
constantemente, de acordo com a evolução tecnológica.
A fim de apoiar os processos educacionais e de sistemas, a equipe de TI do
Claretiano construiu uma infraestrutura híbrida, que conta com acesso à internet a partir de
dois links ativos balanceados, um terceiro link, de redundância passiva via fibra óptica, e um
quarto link, de redundância passiva via rádio, que, juntos, totalizam 130Mbits de conexão
ativa e 80Mbits de conexão passiva, os quais são acionados automaticamente em caso de
falhas. Esse acesso à internet é utilizado entre professores, alunos e a equipe técnica-
administrativa, além de interligar um datacenter próprio e um ambiente de cloud pública a
partir de um contrato com a empresa pioneira em cloud computing Amazon Web Service,
onde possuímos mais 60 servidores virtuais. Com essa infraestrutura, é possível
disponibilizar, de forma ininterrupta, os diversos serviços e sistemas.
No Claretiano estão distribuídos de forma estratégica mais de 60 pontos de acesso
à rede sem fio, que proporcionam a toda a comunidade acesso aos diversos sistemas
institucionais e à internet. Existe também um contrato firmado com a Google for Education,
que disponibiliza o uso das diversas ferramentas do Google, tais como o G Suíte e o Gmail,
para todos os membros da Instituição, e um contrato institucional firmado a nível de rede
com a Microsoft, que permite a instalação legal de sistemas operacionais, Office e vários
outros softwares. O contrato ainda possibilita oferecer o download do Microsoft Office de
forma gratuita para alunos, tutores e professores.

4.8.3. Material Didático Mediacional

Os alunos do Ensino Superior do Claretiano – Centro Universitário têm à sua


disposição todo o material didático (MD) concebido a partir da modalidade a distância da
Instituição, planejado, elaborado e construído com a participação e colaboração de uma
equipe multidisciplinar, responsável pela adaptação de todo o conteúdo às especificidades
da EaD, à luz do Projeto Político-Pedagógico do Curso, do PDI e da Missão Institucional.
O Setor de Editoração conta com uma equipe de designers instrucionais
(coordenadores de áreas), preparadores e revisores de texto, designers gráficos, produtores
de audiovisuais e especialista em contratos e direitos autorais.
O material didático é tratado com foco na usabilidade pedagógica e na usabilidade
de design para atender às diretrizes e especificidades do curso. A comunicação entre os
agentes do processo educativo, como coordenador de curso, autores, validadores,
professores, tutores e alunos, garante a qualidade dos processos e rotinas editoriais, bem
como o atendimento às necessidades formativas de cada área do conhecimento.
Para garantir a qualidade, bem como a otimização dos processos editoriais, a
equipe de Editoração concebeu, a partir de suas experiências na prática editorial, alguns
instrumentos de orientação e controle: o Manual de Normas, que se impõe como um
recurso importante de informação dos agentes envolvidos no planejamento, elaboração,
78
tratamento pedagógico do texto, confecção do MD, bem como de agilização das etapas de
produção editorial e distribuição; o Catálogo Geral de Obras que fazem parte do acervo
intelectual da Instituição; o Sistema de Gestão Editorial (SGO-SGE), que facilita a gestão dos
processos e procedimentos editoriais, bem como a comunicação entre os interagentes das
equipes multidisciplinares e multifuncionais; e o Manual da Rede, que estabelece um
protocolo de uso na intranet.
Outro documento relevante que fundamenta e reúne as experiências do setor ao
longo de suas atividades editoriais é denominado Concepção, Elaboração e Produção de
Material Didático.
Finalizados os processos editoriais, os MDs são disponibilizados aos alunos em
formato digital, na ferramenta Material, no Sistema Gerenciador de Aprendizagem – Sala de
Aula Virtual (SGA-SAV). Além do material em formato digital, os alunos podem solicitar
gratuitamente, por meio da SAV, no ícone “Loja”, a mídia digital (DVD) com os materiais das
disciplinas ofertadas no semestre, bem como efetuar a compra do material em formato
impresso. Nesse serviço, a Instituição oferece ao estudante a possibilidade de construir um
acervo físico das obras pertencentes às disciplinas do seu curso ou outra qualquer que
deseje.
O processo de envio dos materiais no referido formato ocorre diretamente ao
aluno, sem a intervenção do polo, o que garante menor prazo de entrega. Toda a cadeia
logística que envolve a reprodução e distribuição do MD a partir da obra já construída está
sob a responsabilidade do Setor de Logística e Transportes do Claretiano – Centro
Universitário, que está localizado na sede da Instituição, na cidade de Batatais, contando
com profissionais qualificados, com formação específica na área de Logística, que atuam em
sinergia com o Setor de Editoração.
O fluxo de produção, reprodução e distribuição inicia-se com a encomenda da obra
para o professor conteudista e concretiza-se com a obra disponível para acesso, seja virtual,
seja fisicamente.
Em síntese, a Logística de Reprodução e Distribuição de Material Didático procura
atender os alunos, com materiais no formato impresso e/ou digital, da seguinte maneira:
todo material didático com textos e vídeos fica disponível para acesso na Sala de Aula Virtual
durante a oferta de cada disciplina.
Além do material postado na Sala de Aula Virtual, o aluno de graduação tem acesso,
mediante seu RA, aos conteúdos disponibilizados em formato PDF, no Claretiano – Biblioteca
Digital. As obras impressas podem ser adquiridas pelo aluno, mediante acesso à Sala de Aula
Virtual, no ícone “Loja”, e entregues via Correios. O material em DVD-ROM é disponibilizado
gratuitamente, também mediante solicitação na Loja Virtual (ícone “Loja”). Pela sua
complexidade, a concepção, elaboração, produção e distribuição de um MD de qualidade,
além da vontade política da Instituição, que respalda a sustentabilidade do modelo de
produção, pressupõem o envolvimento e o comprometimento de todos os integrantes no
processo.
A sinergia e a sincronia de ações entre as várias equipes multidisciplinares e técnico-
administrativas, secretarias e tutorias são fatores que se complementam e concorrem para a
sustentabilidade do modelo Claretiano como um todo, revertendo-se em benefícios e
ganhos pedagógicos para os alunos.

5. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

79
O artigo 7º. da Resolução número 5 CES/CNE, que institui as diretrizes curriculares
do Curso de Graduação em Nutrição diz que “A formação do nutricionista deve garantir o
desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente, e contando com a
participação de nutricionistas dos locais credenciados. A carga horária mínima do estágio
curricular supervisionado deverá atingir 20% da carga horária total do Curso de Graduação
em Nutrição proposto, com base no Parecer / Resolução específico da Câmara de Educação
Superior do Conselho Nacional de Educação.
O estágio faz parte do processo de formação profissional do aluno em nível superior
e assegura a indissociabilidade teoria-prática. Representa o momento em que o aluno
poderá vivenciar e consolidar as competências exigidas para o exercício acadêmico-
profissional nos diferentes campos deatuação do nutricionista.
O objetivo geral do Estágio é possibilitar ao aluno a aplicação dos conhecimentos
adquiridos no processo de formação profissional, a vivência do ambiente de trabalho, a
análise das formas de atuação dos profissionais habilitados, das características dos
alunos/pacientes/clientes. Enfim, observar, analisar e experimentar as possibilidades de
atuação profissional.
Os discentes realizam estágios curriculares obrigatórios nas áreas: Nutrição Social
(200 horas); Nutrição Clínica (200 horas); Unidade de Alimentação em Nutrição (200 horas);
Nutrição e Marketing (40 horas), conforme discriminado abaixo:

Estágios Curriculares obrigatórios


Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Programa Saúde da Família: 40h
Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Unidade Básica de Saúde: 40h
Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Idosos Asilados: 40h
Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Crianças e Adolescentes público-alvo da
Educação Especial: 40h
Estágio Supervisionado em Nutrição Social: Grupos de Educação Nutricional: 40h
Estágio Supervisionado em Unidade de Alimentação e Nutrição: 200h
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Dietoterapia ao paciente hospitalizado: 100h
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição Esportiva: 20h
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição do Adulto e Idoso: 20h
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição Ambulatorial: 20h
Estágio Supervisionado em Nutrição Clínica: Home Care e Personal Diet: 20h
Estagio Supervisionado em Nutrição Clínica: Nutrição Materno-Infantil: 20h
Estagio Supervisionado em Nutrição e Marketing: 40h
Carga horária Total = 640 horas

O estágio supervisionado curricular tem como objetivo principal a integração do


ensino teórico com o trabalho prático ou prática profissional, para aquisição de
competências e habilidades nas diferentes áreas de atuação do profissional Nutricionista.
O desenvolvimento do curso, a matriz curricular, as vivências práticas e as atividades
complementares foram articulados para preparar o discente à prática profissional, a qual
poderá ser vivenciada no estágio supervisionado. Tal preparo ocorreu ao longo de três anos,
sem se esquecer da formação ética, moral e cristã, importantes no trato com o ser humano,
nosso principal fim da atuação profissional.

Objetivos dos Estágios Curriculares

80
● Proporcionar desenvolvimento pleno do discente, por meio da interação dos
conhecimentos teóricos, gerados ao longo do curso, com as atividades práticas nas
diferentes áreas de atuação;
● Possibilitar o desenvolvimento das seguintes habilidades e competências: habilidades
sociais e psicomotoras, liderança, comunicação, trabalho em equipe interdisciplinar,
gerenciamento, empreendedorismo, educação permanente e responsabilidade
social.
● Possibilitar a formação de um profissional consciente, ético, crítico e criativo, capaz
de ultrapassar barreiras culturais, sociais e econômicas na sua interação com o
paciente, o cliente ou o discente, com a equipe de trabalho e com a sociedade onde
está inserido;
● Habilitar o discente à prática da assistência integral à saúde e à qualidade de vida do
indivíduo, da família e da comunidade;
● Capacitar e estimular o discente para a prática docente em qualquer área de atuação
profissional;
● Possibilitar a reflexão sobre os problemas da sociedade e a procura por soluções
pautada em princípios éticos, cristãos e humanistas;
● Integrar as ações do Nutricionista às ações interdisciplinares.

Estrutura Administrativa

A organização dos estágios obrigatórios será de responsabilidade da Coordenação Geral do


Curso de Nutrição e Coordenação de Estágio na área da saúde. A Coordenação Geral do
curso indicará locais, que poderão formar parcerias com o Claretiano Centro Universitário e
receber os estagiários.
● A Coordenação de Estágios será responsável pelos contratos de parceria entre o
Claretiano Centro Universitário e os locais onde serão realizados os estágios.
● A Coordenação de Estágio e a Coordenação Geral do curso realizarão visitas nos
locais potenciais a fim de os conhecer e verificar sua adequação para a realização dos
estágios.

Campos de Estágio
Constituem campos de estágio as entidades de direito privado, os órgãos de administração
pública, a comunidade em geral, que proporcionem os seguintes requisitos:
1) Presença de Nutricionista. O nutricionista deve exercer atividades
preferencialmente na área de atuação estagiada. É indispensável que ele se disponha
a orientar o estagiário em comum acordo com o Professor Supervisor, siga o
programa ou o roteiro de estágio, ou outra metodologia de acompanhamento e de
avaliação de cada área , em conformidade com o artigo 7 da Resolução CNE/CES
005/2001.
2) Existência de infraestrutura adequada para a realização do estágio.
3) Aceitação das condições de supervisão e avaliação do Claretiano Centro
Universitário.

Áreas de Estágio
O curso de Graduação em Nutrição do Claretiano deverá oferecer como parte de sua
estrutura curricular, considerando as quatro áreas de estágios supervisionados, seguindo as
diretrizes curriculares do MEC.

81
Supervisão
O estagiário contará com um Professor Supervisor formado em Nutrição, pertencente
ao quadro docente do Curso de Nutrição e indicado pelo Coordenador do curso; e com um
Orientador Técnico, com formação em Nutrição, indicado pela instituição Concedente do
campo de estágio.
o Na área de Nutrição Clínica, o Professor Supervisor estará presente durante
todo o estágio, orientando as ações do discente estagiário no ambulatório ou
no hospital concedente de estágio.
o Nas outras áreas, Nutrição Social, Administração de Unidade de Alimentação
e Nutrição em Marketing, o discente receberá acompanhamento permanente
do Orientador Técnico e supervisão periódica do Professor Supervisor.
o Seguindo as orientações do Ministério da Educação, os supervisores deverão
ter, como formação mínima, especialização na área de Nutrição para serem
considerados aptos a assumir a supervisão do estágio obrigatório.

Normas Para Ingresso na Atuação no Estágio

Normas de Ingresso nos Estágios


* Estará apto a ingressar no estágio o discente que estiver regularmente matriculado no 7°
semestre do curso de Nutrição.

Normas de distribuição no estágio


* O discente, cientificado desde o ato da matrícula no curso, realizará o estágio obrigatório
no período diurno.
* Os discentes serão divididos em turmas, as quais serão distribuídas entre áreas de estágio
por sistema de rodízio.
* A distribuição dos estagiários entre os locais dependerá do número de discentes aceitos
pelas unidades concedentes de estágio por período, fato que depende dos espaços físicos de
cada local e da atividade que desenvolve.
* A carga horária de cada estágio é de 200 horas na área de Nutrição, equivalentes a 30
horas por semana, totalizando em média, 08 semanas em cada local de estágio.
* Após o cumprimento da carga horária em um local de estágio ele será encaminhado a
outro local, sucessivamente até completar todas as áreas.
* Antes de iniciar os estágios curriculares do semestre, os discentes em reunião estabelecida
com a coordenação e supervisores recebem os regulamentos de estágio, os termos de
compromisso e as orientações.
* Na primeira semana de estágio, todos os discentes passam por capacitação por área de
estágio.
* O discente deverá entregar o relatório do estágio e todas as atividades solicitadas no
sistema de avaliação de estágio determinado por cada Professor Supervisor, juntamente
com a ficha de presença devidamente assinada.
* O discente receberá de cada Supervisor de Estágio as orientações específicas de cada local,
juntamente com um manual de orientação de atividades por área de estágio, além da ficha
de presença.
* O período de estágio poderá ser manhã ou tarde. Dentro da área de UAN o horário poderá
ser estipulado entre o Orientador Técnico e o Supervisor de Estágio variando entre o período
matutino e vespertino pela complexidade que esta área exige.

82
5.1. Formas de Acompanhamento dos Estágios
O discente seguirá um roteiro básico de atividades elaboradas para cada área de
estágio, além de acompanhar e participar das atividades específicas de trabalho do
Nutricionista na unidade concedente. Quando for solicitada qualquer atividade do discente
ela deverá ser feita sob supervisão direta do Professor Supervisor ou do Orientador Técnico.
A rotina do local de estágio deve ser respeitada pelo estagiário e suas ações dentro da
unidade serão orientadas para integrar o serviço. As condutas clínicas, administrativas ou
educativas existentes nos locais deverão ser executadas pelo estagiário e pelo Professor
Supervisor. Assim, não ocorrerá conflito de condutas que possam afetar o bom andamento
da unidade concedente.

Sistema de Avaliação
Frequência
* Frequência do discente deverá ser controlada pelo Orientador Técnico em parceria com o
Professor Supervisor, pelo formulário de controle de frequência, que deverá ser assinado
pelo estagiário no início e fim do dia de estágio.
* O estagiário deve estar no local de estágio no horário previsto.
* O estagiário atrasado por mais de 30 minutos levará falta, embora possa permanecer no
estágio.
* O estagiário deve permanecer no estágio em toda a sua duração diária, sendo-lhe vedado
afastar-se antes do término, sob pena de ter sua presença anulada.
* Será obrigatória a frequência de 100% (cem por cento) nas atividades de estágio curricular
obrigatório.
* O estagiário tem direito apenas a faltas comprovadas e formalmente justificadas.
* Em caso de ausência, o estagiário deverá solicitar a reposição de carga horária por meio de
requerimento protocolado na Secretaria Geral, dentro do prazo mínimo de 48 (quarenta e
oito) horas, a contar da data da ocorrência da mesma. A reposição da carga horária
acontecerá conforme anuência do Coordenador de Curso, segundo critério do Professor
Supervisor em comum acordo com o Orientador Técnico.
* Para a reposição da carga horária deverá ser elaborado um cronograma pelo Professor
Supervisor, que será anexado a ficha de avaliação e de presença do estagiário e
encaminhado à Secretaria para ser arquivado no prontuário do aluno. A reposição da carga
horária deverá ocorrer dentro do período de estágio na área ou 15 dias após o
encerramento, concomitante com as atividades da nova área de estágio.
* Casos especiais de faltas com solicitação de reposição de carga horária serão submetidos à
apreciação dos Supervisores de Estágio do Curso de Nutrição.

Avaliação
Haverá o acompanhamento com avaliação contínua abrangendo conhecimentos,
habilidades e atitudes que se adquirem e se reforçam progressivamente.
A avaliação será realizada por meio de acompanhamento do estagiário pelo Professor
Supervisor, em conjunto com o Orientador Técnico, se aplicável.
Ao final do estágio o discente que estiver sob a supervisão do Orientador Técnico e do
Professor Supervisor terá uma avaliação de cada um dos supervisores.
As avaliações serão realizadas em impresso próprio a cada área de estágio, que serão
elaborados pelo coordenador e supervisores do curso. Entretanto, os aspectos abaixo serão
observados em todas as áreas de estágio:
* Assiduidade e pontualidade;
* Cooperação e trabalho em equipe;
83
* Atitude ética;
* Responsabilidade e solidariedade com a comunidade atendida;
* Relacionamento interpessoal;
* Interesse e iniciativa;
* Criatividade para solução de problemas;
* Correlação entre teoria e prática;
* Conhecimentos específico;
* Habilidades de realizar procedimentos técnicos;

A nota final dos estágio será composta da avaliação do Professor Orientador, mais a
avaliação do Orientador Técnico, quando houver, mais a nota das seguintes atividades:
● Avaliação e condutas
● Apresentação de estudos de caso
● Avaliação prática
● Avaliação teórica
● Relatório de Estágio e Estudo de Caso
● Atividade em sala de aula virtual

Será aprovado o discente que atender às normas gerais e específicas


correspondentes a cada área de estágio, com nota igual ou superior a 6,0 (seis).

Reprovação
O discente que não atingir a média mínima, de 6,0 (seis) na avaliação ou não atingir a
frequência exigida será reprovado.
O discente reprovado em uma área de estágio deverá refazê-la, no tempo curricular normal,
de acordo com a carga horária prevista.
O discente que reprovar não poderá repor o estágio no período de férias devendo fazê-lo
somente no início do período letivo seguinte.

5.2. Documentação e Registro das Atividades


Com o término do estágio, o discente deve escrever um relatório contendo todas as
informações solicitadas no roteiro básico de atividades no estágio. Para a elaboração deste
relatório o discente recebe orientação do Supervisor, que está sempre à disposição do
discente para tirar suas dúvidas. Estes relatórios são avaliados pelo Professor Orientador e
/ou pelo Orientador Técnico e é atribuída uma nota ao discente a partir do relatório e da sua
conduta durante o estágio. No estágio de Saúde Pública os discentes apresentam um artigo
do programa de educação nutricional, compostos de contextualização segundo a população
alvo, objetivos, estratégias e recursos utilizados, resultados alcançados e conclusão.

6. PROJETO DE VIVÊNCIAS DA PRÁTICA DO NUTRICIONISTA

São consideradas Vivências Práticas atividades de observação, realizados em


instituições públicas ou privadas, com o objetivo de aproximar o aluno da prática profissional
(Resolução 5/ 2001).
A partir do perfil correspondente a cada ano do curso, o aluno é formado para a
atuação em uma área - Administração de Unidade de Alimentação e Nutrição, Nutrição
Clínica ou Serviço de Nutrição e Dietética e Saúde Pública. Para a realização das Vivências

84
Práticas, o aluno segue um roteiro de observações, baseadas nas disciplinas que norteiam
cada área de atuação. É uma modalidade de atividade caracterizada por atividades de
observação da atuação do profissional nutricionista em seu campo de trabalho, sem nenhum
tipo de intervenção ou atuação do discente. Está ligada a uma teoria que lhe dá sentido e
que orienta a sua observação, por isso é coerente que se realize nas disciplinas que
compõem a formação profissional e em conjunto com a formação específica. A vivência
possibilita ao aluno o conhecimento das áreas de atuação no mercado de trabalho e sua
identificação com uma ou várias destas áreas, direcionando seu interesse, inclusive para o
desenvolvimento do trabalho de conclusão de curso. A busca pelo local para realização da
Vivência é de responsabilidade do discente, que no início do ano letivo recebe um roteiro de
observação, uma carta de apresentação e um Termo de Compromisso, que deve ser
assinado por ele e pela instituição concedente. A carga horária total é de 180 horas.

6.1. Mecanismo de acompanhamento:


No final de cada ano letivo o aluno deve entregar um relatório da sua Vivência
Prática, baseado no roteiro de observações elaborado pelos professores responsáveis pelas
disciplinas norteadoras.

6.2. Relatório de atividades

O relatório das observações do discente é avaliado pelos professores das disciplinas


norteadoras e validadas ou não as horas atribuídas a esta Vivência. Após a validação das
horas na Sala de Aula Virtual, as mesmas são contabilizadas automaticamente no boletim
dos alunos.
O programa de Vivências da Práticas, inicia-se no primeiro e termina no terceiro ano
do curso, sempre vinculado às disciplinas específicas e que fundamentam o respectivo perfil.
Assim, a busca crescente com níveis de complexidade progressiva é objetivo geral,
finalizando no estágio supervisionado curricular dos dois últimos semestres.
As Vivências da Prática do Nutricionista, são divididas em:

Vivencias I: 60 horas, contemplam as disciplinas do 1º e 2 º semestres.


A vivência é o acompanhamento das atividades realizadas pelo profissional Nutricionista dentro
de um campo de atuação, no caso uma Unidade de Alimentação e Nutrição, para tanto o aluno
deverá observar e relatar como são realizadas as atividades deste profissional em uma UAN.
Tipos de UANS:
Industrial: O alimento é o produto principal da empresa, representando a mercadoria a ser
vendida. A produção da refeição caracteriza-se por ser a atividade-fim da empresa. Exemplo
deste tipo de UAN são as rotisserias, os congelados e as indústrias de alimentos.
Institucional: Tem como objetivo a força de trabalho, pois a UAN é da empresa. A produção de
refeições não é atividade principal da empresa, representa uma atividade-meio.
Social: tem como objetivo a manutenção do estado nutricional e educação alimentar. A
produção de refeições pode ser atividade-fim (ex SESI/SESC) ou meio (ex: creches, asilos,
escolas)
Hospitalar: Tem como objetivo a recuperação da força de trabalho e recuperação da saúde. A
produção de alimentação, a exemplo da social, pode ser uma atividade fim ou meio.

DISCIPLINAS NORTEADORAS

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1. Nutrição e Dietética
2. Cálculos Nutricionais e Dietética

ORIENTAÇÃO PARA OBSERVAÇÕES


Observe e relate como são realizadas as atividades pelo Nutricionista abaixo descritas:
● Elaboração de cardápio – atendimento das recomendações nutricionais estabelecidas
pelo RDA
● Adequação do cardápio à população que a unidade de alimentação atende.
● Existência de cardápios especiais para clientes com patologias específicas.
● Existência de trabalho de educação nutricional com clientes e funcionários da unidade
de alimentação.
● Existência de treinamento para os funcionários da unidade. Como é feito; Quem é o
responsável; E qual a freqüência.
● Relato da rotina do Nutricionista dentro da unidade.

Vivencias I I: 60 horas, contemplam as disciplinas do 3º e 4 º semestres.

A vivência é o acompanhamento das atividades realizadas pelo profissional Nutricionista


dentro de um campo de atuação, no caso uma Unidade de Alimentação e Nutrição, para
tanto o aluno deverá observar e relatar como são realizadas as atividades deste profissional
em uma UAN. Tipos de UANS:
Industrial: O alimento é o produto principal da empresa, representando a mercadoria a ser
vendida. A produção da refeição caracteriza-se por ser a atividade-fim da empresa. Exemplo
deste tipo de UAN são as rotisserias, os congelados e as indústrias de alimentos.
Institucional: Tem como objetivo a força de trabalho, pois a UAN é da empresa. A produção
de refeições não é atividade principal da empresa, representa uma atividade-meio.
Social: tem como objetivo a manutenção do estado nutricional e educação alimentar. A
produção de refeições pode ser atividade-fim (ex SESI/SESC) ou meio (ex: creches, asilos,
escolas)
Hospitalar: Tem como objetivo a recuperação da força de trabalho e recuperação da saúde.
A produção de alimentação, a exemplo da social, pode ser uma atividade fim ou meio.

DISCIPLINAS NORTEADORAS
1. Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos
2. Técnica Dietética e Prática de Laboratório

ORIENTAÇÃO PARA OBSERVAÇÕES


Observe e relate os seguintes pontos dentro da UAN:
● Elaboração de receitas padronizadas.
● Existência de Manual de Boas Práticas.
● Do ponto de vista higiênico-sanitário, a existência de controle de qualidade desde a
matéria-prima até a distribuição do alimento pronto.
● Existência de treinamento para os funcionários da unidade. Como é feito; Quem é o
responsável; E qual a freqüência.
● Existência do cálculo nutricional das preparações e dos cardápios servidos na UAN.
● Existência da adequação do cardápio oferecido às necessidades nutricionais da
população atendida pela UAN.
● Relato da rotina do Nutricionista dentro da unidade.
86
● Fazer uma avaliação qualitativa do cardápio oferecido pela UAN, baseada nas
recomendações da Pirâmide dos Alimentos Brasileira.
● Fazer o cálculo de macronutrientes e de custo de uma receita padronizada da UAN.

Vivencias III: 60 horas, contemplam as disciplinas do 5º e 6 º semestres.


A vivência é o acompanhamento das atividades realizadas pelo profissional Nutricionista
dentro de um campo de atuação, no caso, atendimento clínico, individual ou em grupo,
dentro de um hospital, clínica, ambulatório, academia ou Spa.

DISCIPLINAS NORTEADORAS
3. Dietoterapia
4. Avaliação Nutricional

ORIENTAÇÃO PARA OBSERVAÇÕES


Durante o período que o aluno realizar a vivência ele deverá observar:

Em Hospitais:
1) Características Gerais do Hospital
1.1) Tipo organizacional
1.2) Número de leitos
1.3) Média de leitos efetivamente ocupados
1.4) Especialidades atendidas
1.5) Número de nutricionistas e técnicos em nutrição (em cada área)

2) Características do SND
2.1) número de refeições
2.2) população alvo
2.3) tipo de serviço
2.4) nível de tecnologia
2.5) recursos humanos
2.6) aspectos gerais do lactário (se houver)
2.7) padronização de dietas
2.8) tipos de dietas modificadas

3) Nutrição Clínica
3.1) Dietas Enterais: aspectos gerais
3.2) Tipo de dieta utilizada (artesanal, industrializada)
3.3) Recebe reembolso do SUS?
3.4) Número de pacientes em nutrição enteral no período da vivência e as respectivas
patologias determinantes do seu uso
3.5) Nutrição Parenteral: aspectos gerais (prescrição, uso, etc)
3.6) Número de pacientes em nutrição parenteral no período da vivência e as respectivas
patologias determinantes do seu uso
3.7) Avaliação nutricional
- É realizada avaliação nutricional em todo paciente que é internado?
- Existe um protocolo para esta avaliação?
- É realizada a Avaliação Subjetiva Global?
3.8) Prescrição dietoterápica
- Como acontece?
87
- O nutricionista evolui as condições nutricionais e intercorrências do paciente no
prontuário?
- Orientação de alta? É realizada? Por quem?
- Existe uma equipe de Terapia Nutricional no hospital?

Em Consultórios ou Ambulatórios:
1) Características do Serviço (nº de profissionais, tipo de serviço – público, privado)
2) Número de pacientes atendidos/dia
3) Especialidade atendida
4) Tipo de avaliação nutricional realizada
5) Uso de bioimpedância elétrica?
6) O nutricionista realiza o pedido de exames bioquímicos?
7) Atende por convênio?
8) Patologias mais freqüentes apresentadas pelos pacientes
9) Uso de software para cálculo de dieta
10) Tempo proposto para o retorno do paciente
11) Como ocorre a decisão de dar alta para o paciente?

7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

O artigo 8º da Resolução nº 5 CES/ CNE (2001, p.4), que institui as Diretrizes


Curriculares do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado diz que o projeto pedagógico
do Curso de Graduação em Nutrição deve contemplar atividades complementares e as
Instituições de Ensino Superior devem criar mecanismos de aproveitamento de
conhecimentos, adquiridos pelo estudante, mediante estudos e práticas independentes,
presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios; programas de iniciação
científica; programas de extensão; estudos complementares e cursos realizados em outras
áreas afins.
As Atividades Complementares, no contexto do Curso de Graduação em Nutrição –
Bacharelado são definidas como aquelas que desenvolvem habilidades e competências
dentro do ambiente escolar e fora deste. Ao considerar que o meio universitário não
apresenta todas as possibilidades com que o aluno se depara no ambiente externo,
atividades de vivências, estudos, experimentos e cursos nas diversas áreas da Nutrição
complementam as atividades previstas no Projeto Político Pedagógico do Curso.
O objetivo das Atividades Complementares é flexibilizar o currículo do Curso de
Graduação em Nutrição – Bacharelado em todas as áreas de atuação do profissional
Nutricionista, inspirada nos valores éticos e respeito ao indivíduo em sua totalidade. Serão
consideradas Atividades Complementares, as Atividades Científicas e de Pesquisa, as
Atividades de Extensão, e as Atividades Acadêmicas e Extra-acadêmicas, assim
caracterizadas:

Atividades Científicas e de Pesquisa: Atividades em que o aluno está envolvido direta ou


indiretamente em projetos científicos, sob supervisão de um docente do curso: Participação
em grupo de pesquisa aprovada por estâncias superiores universitárias (CONSEP e CONSUP)
e organizações especializadas (FAPESP, CNPq, CAPES, etc); Autoria ou co-autoria de
trabalhos apresentados em eventos científicos nacionais ou internacionais; Autoria ou co-
autoria de artigos publicados em revistas ou periódicos científicos.
88
Atividades de Extensão: Atividades promovidas pelo Claretiano em benefício de uma
comunidade ou um grupo de indivíduos. Estabelece-se uma relação de parceria e de
compromisso entre a instituição beneficente e os beneficiados.

Atividades Acadêmicas e Extra-Acadêmicas: Atividades que contribuem para a formação


profissional e pessoal do aluno. Poderão ser desenvolvidas em outras instituições com
vínculo temático ao curso de Nutrição: Monitorias acadêmicas; Participação em diretórios
acadêmicos; Participação em congressos, seminários, simpósios, conferências e palestras;
Realização de cursos da área de Nutrição ou de desenvolvimento pessoal; Participação em
visitas técnicas sob supervisão e orientação de um docente do curso.
O Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado oferece aos seus discentes dois
momentos científicos culturais a Semana de Nutrição, composta de palestras sobre
atualidades na área de Alimentação e Nutrição, que ocorre no primeiro semestre e o
Encontro de Iniciação Científica (ENIC) quando são realizadas palestras e apresentação de
painéis elaborados pelos discentes sob a orientação dos docentes. Os discentes são
estimulados a buscar outras atividades fora do Claretiano e para isso são divulgados em um
mural todo tipo de evento na área da Nutrição que a Coordenação do curso receberá
material de divulgação.

Mecanismo de acompanhamento: No início do ano letivo o discente recebe orientações de


como elaborar seu relatório de Atividades Complementares, que deve ser entregue no final
de cada ano letivo.

Relatório de Atividades: O relatório das Atividades Complementares é composto de um


resumo da atividade realizada acompanhado do certificado ou declaração fornecido pela
organização promotora da atividade, para comprovar a participação do discente no evento.
Neste certificado deve constar a carga horária da atividade, caso não esteja explícito o
discente deve solicitar uma declaração na qual conste o número de horas ou anexar o folder
do evento. O relatório deve ser entregue no final de cada ano letivo à Coordenação do
Curso, que junto com alguns docentes do colegiado, irá validar as horas das Atividades
Complementares.

8. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) tem por objetivo propiciar aos alunos dos
diversos cursos ocasião de demonstrar o grau de habilitação adquirido, o aprofundamento
temático, o estímulo à Iniciação Científica, a consulta de bibliografia especializada, o
aprimoramento da capacidade de interpretação, bem como a crítica das linhas de
pensamento adotadas pelos autores, preparando-os para uma atuação profissional crítica e
autônoma no futuro.
Nos cursos de Graduação e Pós-Graduação – presencial e a distância, o Trabalho de
Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa individual, em dupla ou em trio – de acordo
com a especificidade da modalidade - orientada por docente do curso e relatada sob o
gênero artigo científico – sendo este de revisão bibliográfica ou pesquisa de campo - nas
formas de relato de experiência ou estudo de caso, abrangendo tema relacionado ao curso e
a ser avaliado por um professor examinador, em data previamente agendada e divulgada
pela Coordenadoria Geral de Pesquisa e Iniciação Científica.
89
O fluxo de realização do TCC tem regulamento próprio devidamente aprovado pelo
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, para disciplinar o processo de elaboração,
apresentação e julgamento da produção científico-cultural dos discentes, incluindo a
orientação docente.
O TCC é elaborado como atividade da disciplina Metodologia da Pesquisa Científica,
momento em que o discente, acompanhado por um Professor ou Tutor, recebe toda
orientação acadêmica para a confecção do Projeto de Pesquisa, e do TCC propriamente dito.
A orientação ocorre por meio do Sistema Gerenciador de Aprendizagem – SGA-SAV, no qual
o orientador presta acompanhamento real, ativo e participativo.
Os alunos devidamente pré-aprovados durante o processo de orientação
apresentam o trabalho em forma de Pôster. Os autores dos melhores trabalhos são
convidados a pleitear a publicação do estudo nos Periódicos Científicos da instituição. Os
professores do curso também dão todo suporte aos alunos para o desenvolvimento de
trabalhos em áreas específicas do curso.
Até 2014, o TCC era condição sine qua non para conclusão efetiva de todos os
cursos, nos âmbitos da Graduação e Pós-graduação, nas modalidades presencial e a
distância. Com vistas ao aumento e melhor articulação das ações de Iniciação Científica a
partir da concepção de projetos vinculados às quatro grandes áreas estabelecidas pela
instituição, o TCC – a partir de 2015 passou a ser condição indispensável somente nos cursos
em que é determinado por legislação específica como obrigatório.

9. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

9.1. Avaliação do processo ensino-aprendizagem

O sistema de avaliação da aprendizagem no Claretiano – Centro Universitário é


concebido dentro de um processo que integra a aprendizagem do aluno e a intervenção
pedagógica do professor, na direção da construção do conhecimento e da formação
profissional, técnica, humana e cidadã. A avaliação constitui-se de um meio, e não de uma
finalidade, refletindo os princípios filosóficos, pedagógicos, políticos e sociais que orientam a
relação educativa, contribuindo para o crescimento e desenvolvimento do aluno na sua
totalidade.
O sistema de avaliação da aprendizagem unificado traz uma nova proposta de
avaliação para todas as unidades, níveis e modalidades de Ensino Superior (presencial e a
distância).
O sistema de avaliação passou por adequações no que se refere a critérios,
processos e instrumentos, utilizando dois tipos de avaliação: formativa e somativa.
Considerando a unificação do sistema de avaliação da aprendizagem (Graduação e
Pós-graduação – presencial e a distância), autorizada pelo CONSUP em junho de 2015, temos
como objetivo, neste curso, apresentar o detalhamento dos instrumentos de avaliação que
serão implementados a partir do ano letivo de 2016.
Em todas as disciplinas dos cursos de Graduação, para obtenção da Nota Final,
serão somados os valores obtidos na Avaliação Formativa (AF) ao valor obtido na Avaliação
Somativa (AS), dividindo por 2 (dois), obtendo-se, assim, a Média Final. Para aprovação na
disciplina, a Média Final deverá ser maior ou igual a 6,0 (seis) (Regimento das Unidades
Educativas de Educação Superior do Claretiano – Rede de Educação, 2015).

90
Valendo-se de uma metodologia que permita avaliar a formação conforme os perfis
e competências que norteiam os Projetos Político-Pedagógicos de cada curso e os Planos de
Ensino dos componentes curriculares, são apresentadas, a seguir, as dimensões avaliativas
contempladas no sistema de avaliação da aprendizagem do Claretiano – Centro
Universitário.
I. Avaliação Formativa – AF ou Avaliação Contínua – AC: instrumentos avaliativos aplicados
em cada disciplina de forma contínua ao longo do semestre, podendo ser trabalhos de
pesquisa, seminários, provas, atividades práticas, Questões Online e atividades e
interatividades em Ambiente Virtual de Aprendizagem. As orientações e os critérios para as
avaliações dessa natureza deverão constar no Plano de Ensino de cada disciplina e/ou guias
de estudo.
II. Avaliação Somativa – AS ou Avaliação Final – AF: constitui-se de uma Prova Final,
específica para cada disciplina, e uma Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI),
contemplando os conteúdos programáticos de todas as disciplinas do semestre letivo,
ambas voltadas aos conhecimentos, habilidades e competências referentes aos objetivos
propostos para os perfis de formação projetados para cada etapa dos cursos.
Assim, o sistema de avaliação da aprendizagem descrito deverá assegurar, no
mínimo, 70% da avaliação, de forma presencial, e, ainda, a interdisciplinaridade, através da
Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI).
Em todas as disciplinas dos cursos de Graduação presenciais e a distância, para
obtenção da Nota Final, somam-se os valores obtidos na Avaliação Formativa (AF) e na
Avaliação Somativa (AS), dividindo-os por 2 (dois), obtendo-se, assim, a média, que
representa a Nota Final.
A Avaliação Formativa (AF) terá valor de 0,0 a 10,0 pontos, podendo ser aplicada
aos alunos de modo individual ou em grupos, conforme o Plano de Ensino da disciplina,
sendo constituída de:
a) avaliação de atividades presenciais em sala de aula, com valor de 0,0 a 4,0 pontos, para as
disciplinas dos cursos a distância, e de 0,0 a 6,0 pontos, para os cursos presenciais;
b) avaliação em Ambiente Virtual de Aprendizagem (atividades, interatividades e Questões
Online), com valor de 0,0 a 6,0 pontos, para as disciplinas dos cursos a distância, e 0,0 a 4,0
pontos, para os cursos presenciais, obedecendo aos critérios estabelecidos no Plano de
Ensino de cada disciplina.
A Avaliação Somativa (AS) terá valor de 0,0 a 10,0 pontos, sendo aplicada ao aluno
de modo presencial e individual em sala de aula, constituída de:
a) Prova Específica, com valor de 0,0 a 7,0 pontos, contemplando de modo geral o conteúdo
programático e as competências de cada disciplina;
b) Avaliação Semestral Interdisciplinar (ASI), com valor de 0,0 a 3,0 pontos, contemplando de
modo interdisciplinar os conteúdos e as competências de todas as disciplinas do semestre
letivo em um único instrumento de avaliação. A nota obtida na ASI será estendida a todas as
disciplinas cursadas no período, exceto às dependências e adaptações. A ASI terá seus
critérios estabelecidos em regulamento próprio.
A Prova Específica e a ASI serão aplicadas conforme estabelecido no calendário
acadêmico.
Os alunos que obtiveram dispensa de disciplinas por aproveitamento de estudos
também deverão fazer a ASI, que, inclusive, contará com conteúdos das disciplinas
dispensadas por aproveitamento de estudos se for o caso.
A Nota Final de cada disciplina será obtida através da média aritmética simples, ou
seja, a soma dos valores obtidos na Avaliação Formativa e Avaliação Somativa dividido por
dois.
91
Para aprovação na disciplina, o aluno deverá obter Nota Final maior ou igual a 6,0
(seis), sendo que, para os cursos presenciais ou cursos a distância que exigem
presencialidade, além da nota, deverá ter a frequência mínima de 75% na disciplina.
A frequência mínima de 75% exigida para as disciplinas, tratada no caput deste
artigo, será exigida nas modalidades presencial e a distância, desde que a disciplina tenha
mais de 20% do total de sua carga horária presencial. Disciplinas com carga horária
presencial inferior ou igual a 20% não contarão com o controle de frequência, uma vez que,
nesse caso, os encontros presenciais são utilizados predominantemente para atividades de
avaliação.
Nos cursos presenciais reconhecidos, poderão ser ofertadas disciplinas na
modalidade a distância integral ou parcialmente, desde que essa oferta não ultrapasse 20%
(vinte por cento) da carga horária total do curso (Portaria MEC nº 4050, de 10/02/2004, DOU
de 13/12/2004, seção 1, p. 34).
O aluno que não comparecer à Avaliação de Atividade Presencial, Prova Específica
e/ou à ASI poderá solicitar a Prova Substitutiva de uma ou ambas, via Portal do Aluno,
dentro do prazo previsto no calendário acadêmico. Após a solicitação, o aluno deverá
recolher a taxa administrativa estipulada para cada Prova Substitutiva.
Somente serão aceitas solicitações de Provas Substitutivas para efeito de
substituição de nota em se tratando da Prova Específica, não sendo essa condição permitida
à ASI e à Avaliação de Atividade Presencial.
Após apuração da média, os alunos que obtiverem Nota Final entre 4,0 e 5,9 e
frequência mínima de 75% (quando exigida) poderão solicitar uma Prova Complementar.
Após a realização da Prova Complementar, será apurada a média simples, somando-
se a Nota Final e a nota da Prova Complementar e dividindo-se por 2 (dois), sendo aprovado
o aluno que obtiver média maior ou igual a 6,0 (seis).
Os alunos com Nota Final inferior a 4,0 (antes da realização da Prova
Complementar) ou Média Final inferior a 6,0 (após a realização da Prova Complementar)
serão considerados reprovados na disciplina, devendo cursá-la posteriormente em regime
de dependência.
O aluno que acumular 5 (cinco) ou mais dependências ao longo do curso
permanecerá retido no período/semestre em que ocorreu o acúmulo, devendo cursar
apenas as disciplinas em regime de dependências.
A esse limite acumulado de dependências, não serão computadas as adaptações e
os seguintes componentes: Trabalho de Conclusão de Curso, Estágio Curricular
Supervisionado, Atividade Complementar, Atividade Acadêmico-Científico-Cultural, Projeto
Integrador, Vivência e Prática.
O aluno que acumular 5 (cinco) ou mais dependências ao longo do curso
permanecerá retido no período/semestre em que ocorreu o acúmulo. A esse limite
acumulado de dependências não serão computados os componentes: Trabalho de
Conclusão de Curso, Estágio Curricular Supervisionado, Atividade Complementar, Atividade
Acadêmico-Científico-Cultural, Projeto Integrador, Vivência e Prática.
Caso o aluno seja reprovado em até 4 (quatro) disciplinas, mesmo que acumuladas
de semestres distintos, não ficará retido no período, podendo matricular-se no semestre
seguinte e cursar, simultaneamente, as disciplinas nas quais foi reprovado, em regime de
dependência. Em caso de várias dependências, o aluno será orientado pela Instituição sobre
as prioridades de disciplinas a serem cursadas.
O regime de dependência é destinado somente aos alunos aprovados para
cursarem o semestre subsequente, ou seja, aqueles que contarem com o limite de até
(quatro) dependências, devendo, portanto, tal regime, ser entendido como uma nova oferta
92
das disciplinas em que o aluno foi reprovado, cursadas em tempo simultâneo às disciplinas
regulares do curso vigente ou isoladas para os alunos concluintes que restam apenas
dependências, e, ainda, por opção própria do aluno em cursar apenas dependências a
qualquer momento do curso.
As disciplinas em regime de dependência e adaptação serão oferecidas de modo
diferenciado das disciplinas regulares, no que se refere a períodos e prazos para matrícula,
tempo de oferta e sistema de avaliação da aprendizagem.
Os períodos e prazos para matrícula nas disciplinas em regime de dependência
serão estipulados no calendário acadêmico, sendo sempre posterior ao período de
matrículas das disciplinas regulares.
As disciplinas em regime de dependência (e adaptação) serão oferecidas com
duração bimestral.
As dependências e adaptações obedecerão aos seguintes critérios de oferta:
I – Presencial: quando for possível cursar a dependência de modo presencial, em horários
diferentes de outras disciplinas cursadas pelo aluno. Incluem-se nesta categoria os alunos
que cursam apenas dependências, na condição de concluintes ou não. Nesse caso, será
exigida a frequência normal do aluno às aulas, à exemplo das demais disciplinas regulares.
Dependendo da natureza e especificidade da disciplina, a dependência poderá ser exigida
apenas no formato presencial.
II – A distância (on-line): para todos os cursos oferecidos na modalidade a distância ou para
os cursos presenciais reconhecidos.
III – Plano de Estudos: apenas para cursos não reconhecidos ou quando houver necessidade
de oferta com plano especial. Será elaborado um plano de estudos, que consiste em
atividades programadas e acompanhadas pelos professores, com etapas a serem cumpridas
pelos alunos, com utilização ou não de Ambientes Virtuais de Aprendizagem como suporte.
Nesse caso, poderá não ser exigida a frequência regular do aluno, exceto quando houver
necessidade de encontros presenciais destinados às atividades práticas e/ou vivências.
O cumprimento do regime de dependência com utilização de Planos de Estudos em
cursos presenciais obedecerá aos seguintes critérios:
I – o professor elabora um Guia de Estudos, que orienta o aluno na organização de seu
próprio horário de estudos e na utilização dos recursos oferecidos pela Sala de Aula Virtual
do Claretiano – Centro Universitário;
II – o professor atua como tutor, e o aluno é responsável pelo desenvolvimento das
atividades, segundo o Guia de Estudos preestabelecido;
III – o aluno poderá utilizar-se dos recursos tecnológicos próprios ou dos recursos
disponibilizados pelo Claretiano – Centro Universitário;
IV – o professor é responsável por comunicar ao aluno os horários e locais de orientação e a
metodologia a ser utilizada nas atividades e por disponibilizar os materiais didáticos, tais
como: apostilas, listas de exercícios, bibliografias para estudo, artigos e outros.
O sistema de avaliação da aprendizagem das disciplinas em regime de dependência
e adaptação, tanto para os cursos a distância como para os cursos presenciais, contará com
a mesma concepção da avaliação para as disciplinas regulares, no que se refere à Avaliação
Formativa e Avaliação Somativa, mas com critérios, instrumentos e pesos diferenciados:
A Avaliação Formativa (AF) será composta por Questões Online específicas de cada
disciplina, com correção automática e valores de 0,0 a 10,0 pontos.
A Avaliação Somativa (AS) constitui-se de uma Prova Específica (presencial), com
valor de 0,0 a 10,0 pontos.

93
A obtenção da média, os critérios de aprovação e reprovação, bem como a
solicitação de Provas Substitutivas e Complementares, obedecerão às mesmas disposições
das disciplinas regulares.
Para todos os tipos de oferta de disciplinas em regime de dependência e adaptação,
os alunos poderão compor turmas físicas e/ou virtuais unificadas, mesmo matriculados em
cursos ou modalidades diferentes (presencial e a distância), desde que a disciplina seja a
mesma.
Nas Provas Finais, Provas Substitutivas e Provas Complementares de todos os
cursos de Graduação (presenciais e a distância), serão contemplados todos os conteúdos das
disciplinas regulares do período letivo (semestre). O agendamento das provas constará no
calendário escolar do Claretiano – Centro Universitário.
As Provas Substitutivas e Complementares deverão sempre ser solicitadas pelo
aluno mediante recolhimento de taxa administrativa.
O aluno que não comparecer à Prova Substitutiva ou Complementar não poderá
solicitar nova prova, estando sujeito à reprovação na disciplina.
Todos os componentes curriculares geram reprovações e, consequentemente,
dependências, inclusive estágios, práticas, atividades complementares, atividades
acadêmico-científico-culturais e TCC. A matrícula nas dependências será feita por disciplina
ou componente curricular para cada semestre. Para cursá-las, os alunos deverão efetuar a
matrícula e recolher as mensalidades, conforme as exigências de cada componente
curricular.
A frequência às aulas, a realização das avaliações, o acesso aos Ambientes Virtuais
de Aprendizagem ou informações, a participação nas diversas atividades acadêmicas, bem
como o acesso aos demais serviços prestados pela Instituição, somente serão permitidos aos
alunos regularmente matriculados, nos termos do contrato de prestação de serviços
assinado entre as partes.
O aluno tomará conhecimento de suas notas e frequência, de modo parcial ou final,
através de boletins disponibilizados no Portal do Aluno ou na Sala de Aula Virtual, pela
internet, com utilização de senha própria para acesso.
As disciplinas a serem cumpridas em regime de dependência serão informadas ao
aluno no início de cada período letivo (semestre) via Portal do Aluno. A matrícula em
disciplinas de dependência é de inteira responsabilidade do aluno. O deferimento da
matrícula no semestre letivo em que o aluno tem direito poderá estar condicionado à
matricula simultânea em disciplinas a serem cursadas no regime de dependência, conforme
orientações de cada período letivo e de cada curso.
Síntese dos tipos, instrumentos avaliativos e pontuação do sistema de avaliação da
aprendizagem da Graduação do Claretiano – Centro Universitário.

Tipo de Avaliação Instrumentos Avaliativos e Formato dos Instrumentos Pontuação


Atividades Presenciais Instrumentos Formato
e do Ambiente Virtual
de Aprendizagem
Avaliação Formativa - Avaliação de Graduação Presencial Graduação A Distância Graduação Graduação A
AF ou Avaliação Atividades Mínimo de dois Atividade Dissertativa a Presencial Distância
Contínua – AC Presenciais, em sala instrumentos, sendo: ser realizada no 0,0 a 6,0 0,0 a 4,0,
Forma contínua ao de aula trabalhos de pesquisa, Encontro Intermediário pontos, sendo 2,0
longo do semestre seminários, provas, ou final do semestre distribuídos pontos para
atividades práticas, presencialmente: 02 de acordo com cada questão
De acordo com os individuais ou em Questões Dissertativas a proposta da
critérios estabelecidos grupo. para cada disciplina, disciplina, a
no plano de ensino de sem consulta (o aluno critério do
cada disciplina pode pedir substitutiva) professor

Avaliação em Graduação Presencial Graduação a Distância Graduação Graduação a

94
Ambiente Virtual de Duas tarefas, no fórum Atividades, Presencial Distância
Aprendizagem ou portfólio e questões Interatividades e 0,0 a 4,0, 0,0 a 6,0,
on-line Questões On-line - sendo 2,0 sendo 4,0 para
Atividades e para as duas as atividades e
Interatividades: no tarefas (no interatividade
total de 03 fórum ou s (2 questões
- Questões on-line: portfólio) e valendo 1,5 e
quatro ofertas, com 2,0 para as uma questão,
duas questões cada questões on- 1,0) e 2,0 para
line as questões
on-line
Avaliação Somativa – Prova Específica de 07 (sete) questões objetivas de múltipla escolha 0,0 a 7,0 pontos, sendo 1,0
AS ou Avaliação Final – cada disciplina ponto para cada questão
AF Avaliação Semestral 06 (seis) questões objetivas, organizadas em 0,0 a 3,0 pontos, sendo 0,5
Interdisciplinar (ASI): colegiado pelos professores da graduação presencial ponto para cada questão
Prova e professores responsáveis, da EAD, de forma
interdisciplinar, sob a orientação e responsabilidade
do coordenador do curso. As questões atenderão ao
perfil e objetivos do semestre do curso.
Prova Substitutiva da Prova 10 Questões Objetivas de Múltipla Escolha 0,0 a 7,0 pontos, sendo 1,0
Prova Específica ponto para cada questão
Situações: falta e
substituição de nota
Prova Substitutiva da Prova 10 Questões Objetivas de Múltipla Escolha 0,0 a 3,0 pontos, sendo 0,5
ASI: somente na ponto para cada questão
condição de falta
Não haverá prova
substitutiva para
substituir a nota da ASI
Prova Complementar Prova 10 Questões Objetivas de Múltipla Escolha 0,0 a 10,0 pontos, soma e divide
por 2.

9.2. Sistema de auto avaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em


Nutrição – Bacharelado

A autoavaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Nutrição do Claretiano -


Centro Universitário é entendida não como um sistema de medida, de parametrização, de
obtenção de dados, de controle ou de fiscalização acerca do curso, mas sim com sentido
dinâmico e processual, envolvendo a reflexão, a compreensão, a análise, o aperfeiçoamento
e a reconfiguração da proposta de curso (VEIGA, 2004).
Adicionalmente, o processo de avaliação do Projeto do Projeto Político Pedagógico
do Curso de Nutrição ocorre de maneira descentralizada, mas em consonância com a
Comissão Própria de Avaliação (CPA), favorecendo a participação de todos os seguimentos
diretamente relacionados a ele: professores, tutores, discentes e instituição, na análise do
mesmo e nos processos de tomada de decisões. Assim concebida e realizada, a
autoavaliação possibilita corrigir os desvios e distanciamento que podem ocorrer em relação
aos objetivos expressos no Projeto, permite obter dados acerca da qualidade da formação e
viabiliza identificar os fatores positivos, negativos e as fragilidades existentes. Por corolário,
favorece a identificação de novos direcionamentos, mantendo a dinamicidade do Projeto.
O processo de autoavaliação do Projeto Político Pedagógico do Curso de Nutrição
envolve as dimensões quantitativa e qualitativa, com ênfase na segunda dimensão. A
avaliação permeia todas as fases: a elaboração, a implementação e execução do Projeto. A
autoavaliação da qualidade do Projeto e, consequentemente, da formação que ele promove,
leva em consideração os seguintes critérios:
a) Realização das prioridades e dos objetivos pretendidos em relação à formação,
pessoal e profissional, do discente;
b) Participação e contribuição na realização dos objetivos institucionais e
95
c) Impacto na sociedade, tendo como base a inserção dos egressos na profissão, na
área de nutrição, e a qualidade dos serviços e atividades prestados pelo curso à comunidade
(Projetos de Extensão).
Em outras palavras, a avaliação representa um processo permanente de
questionamento e reflexão a respeito da formação que o curso promove do profundo
significado da Missão Institucional. Por fim, realizada de forma processual, contínua,
permanente e coletiva, se traduz na validação do Projeto. O processo de autoavaliação do
projeto político pedagógico envolve as seguintes ações:
- Atendimento ao aluno: visa garantir um canal aberto de comunicação entre
discente e coordenação. Envolve períodos de atendimento do discente pela coordenação
durante a semana. Esse atendimento permite conhecer a satisfação dos discentes quanto ao
Projeto de Curso de maneira mais ampla e, de maneira mais especifica, quanto à matriz
curricular, ao corpo docente e de tutores e à instituição. Além disso, permite realizar apoio e
orientação individualizados ao discente quanto às dificuldades relacionadas à vida
acadêmica;
- Reuniões de Colegiado e Núcleo Docente Estruturante (NDE): visam garantir a
participação dos docentes e tutores na elaboração, implementação, execução e avaliação do
Projeto de Curso. Processos dinâmicos e contínuos de avaliação do Projeto. Nas reuniões de
Colegiado e NDE são analisadas as diferentes questões relacionadas ao Curso e, de maneira
coletiva, são identificadas as possíveis soluções e encaminhamentos mais adequados.
Portanto, a atuação do colegiado tem possibilitado uma gestão democrático-participativa do
curso. As reuniões de colegiado contam coma participação da totalidade dos docentes,
tutores e de alguns discentes;
- Avaliação do Corpo Docente e de Tutores: projeto implementado e dinamizado
pela CPA - Comissão Própria de Avaliação, desde 2009, que tem como objetivo avaliar as
atividades pedagógicas dos docentes e buscar encaminhamentos em situações de
dificuldades - Projeto disponível junto a CPA;
- Acompanhamento das Salas de Aula Virtuais pelo coordenador de curso como
recurso pedagógico, no sentido melhorar o processo de ensino e aprendizagem,
configurando uma alternativa para o entendimento e apoio ao processo de formação do
aluno, bem como aprimoramento do projeto político pedagógico do Curso de Nutrição.

10. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

10.1. Administração Acadêmica do Curso - Coordenação de Curso

A coordenação do Curso a professora Dra. Fabíola Rainato Gabriel de Melo que


possui graduação em Nutrição pela Universidade de Ribeirão Preto (2003), especialista em
nutrição pela USP/RP, especialista em Terapêutica Nutricional pela Universidade Federal de
Alfenas, mestre (2006) e doutora (2010) em Investigação Biomédica pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto. Possui experiência na área de Nutrição Clínica, Nutrição
Esportiva e Saúde Pública. Atualmente é coordenadora do curso de nutrição e pós-
graduação e professora do Curso de Graduação em Nutrição do Claretiano Centro
Universitário.
A coordenação do curso de Nutrição, conforme descrito no Regimento Geral do
CLARETIANO (Seção II, art. 51, parágrafos I a XIV) tem as seguintes atribuições.
I. Convocar e presidir colegiado de curso;

96
II. Executar e fazer executar as decisões do Colegiado, no âmbito de sua competência,
bem como as Resoluções e Normas emanadas dos Órgãos e Colegiados Superiores;
III. Acompanhar as atividades didáticas do Curso, determinadas pelo seu colegiado,
zelando pela fiel execução da Legislação de Ensino e Normas do Centro Universitário;
IV. Controlar o cumprimento do regime escolar e a execução dos Programas e Cargas
Horárias;
V. Zelar pela manutenção da ordem e da disciplina, no âmbito da Participação efetiva
da coordenação do curso em órgãos colegiados acadêmicos da IES comunicando ao Pró-
Reitor Acadêmico as ocorrências, respondendo por abusos e omissões;
VI. Responsabilizar-se pela orientação e aconselhamento dos alunos;
VII. Elaborar o Calendário do Curso ouvindo o seu Colegiado, sempre em obediência ao
Calendário Geral do Centro Universitário;
VIII. Participar do Conselho Superior e do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão, quando eleito pelos seus pares;
IX. Imediatamente à ocorrência, comunicar ao Órgão competente e ao Pró-Reitor
Acadêmico, as infrações cometidas pelos Docentes e Funcionários Técnico-Administrativos
sob sua coordenação;
X. Desempenhar outras atividades de sua área ou que lhe forem delegadas por Órgãos
Superiores Competentes;
XI. Apresentar ao Colegiado do Curso e ao Pró-Reitor, o Relatório Semestral das
Atividades Acadêmicas da Coordenadoria;
XII. Em caso de urgência, tomar as medidas que se fizerem necessárias, ´ad referendum´
do Colegiado, encaminhando-lhe para apreciação posterior;
XIII. Providenciar, consoante os termos e condições do Regulamento de
Monitoria, o Edital de Convocação, para a abertura de inscrições à Monitoria e o Processo de
Seleção de Candidatos;
XIV. Despachar o Processo que autoriza à concessão do Certificado de Exercício de
Monitoria encaminhando-o ao Pró-Reitor Acadêmico para ser assinado.
XV. Providenciar, consoante os termos e condições do Regulamento da Coordenadoria
Geral de Iniciação Científica, o Edital de Convocação, para abertura de inscrições à Projetos
vinculados ao curso e o Processo de Seleção de Candidatos.
A Coordenação de curso está presente na instituição no período diurno para
resolver questões administrativas e pedagógicas e no período noturno para atender as
solicitações de alunos e professores.
Semanalmente são realizadas reuniões pedagógicas e administrativas com o corpo
diretivo do Claretiano Centro Universitário composto pelo Reitor, Pró-reitor Acadêmico,
Coordenação Pedagógica, Coordenadores de Curso, representante da Secretaria e
eventualmente outros setores como a Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária, Núcleo
de Iniciação Científica e Processo Seletivo.
O objetivo do atendimento ao discente é intermediar sua relação com os diversos
setores da instituição e contribuir para uma melhor qualidade de vida acadêmica e formação
profissional.

10.2. Organização Acadêmico Administrativa – Secretaria Geral

O controle da vida acadêmica do aluno incluindo matrícula, trancamento,


desistência, transferências recebidas e expedidas, prontuários docentes, tutores e discentes,
expedição de declarações, certificados e históricos escolares, controle, conferência e
97
divulgação de notas e frequências, etc, é acompanhado e escriturado pela Secretaria Geral.
Faz parte integrante da Secretaria Geral, o Setor de Registro de Diploma, o Protocolo e o
Núcleo de Apoio.
A partir dos alunos concluintes de 2006, a IES passou a registrar seus próprios
diplomas no Setor de Registro de Diploma, sob coordenação de supervisora responsável. O
Setor é responsável pela emissão dos documentos de conclusão de curso dos alunos,
expedição e registro do Diploma.
Os arquivos da Secretaria Geral são distribuídos em dois grupos: ativo
(informatizado, contendo os prontuários documentados de todos os alunos com vínculo na
IES) e inativo (computadorizado, microfilmado e documentado em espaço físico diferente do
arquivo ativo). Ambos ficam arquivados sob a supervisão de uma auxiliar responsável. A
Secretaria Geral supervisiona o cumprimento de atos legais referentes aos Cursos e
atendimento das Normas para expedição de Certificados e Diplomas e suas atribuições, que
estão especificadas no Regimento Geral.
A matrícula, ato formal de ingresso no Curso para o qual se opta e também de
vinculação à IES, é solicitada nos dias previstos no Calendário Geral do Claretiano, em
requerimento próprio oferecido pela Secretaria Geral, observando-se a existência de vagas e
processo seletivo. As demais exigências legais aplicáveis à matrícula, e as condições especiais
para a mesma, são estabelecidas no Edital do Processo Seletivo do Claretiano, para cada
período letivo. Os resultados do processo de apuração do rendimento escolar, aprovação e
reprovação, demonstração de freqüência do aluno e carga-horária da disciplina, são
documentos componentes do registro de ingresso do mesmo.
Todos os documentos arquivados e emitidos pela Secretaria Geral são assinados
pela Secretária Geral e/ou pelo Reitor, de acordo com o Estatuto e o Regimento Geral.
Quanto ao Corpo Docente e de Tutores, a Secretaria Geral mantém o registro de
identificação pessoal, das disciplinas sob sua responsabilidade, horário na IES, enfim, guarda
e mantêm atualizados todos os documentos da vida acadêmica. Está à disposição na
Secretaria Geral o Regulamento Interno da Secretaria Geral, o Regimento Geral, o Estatuto e
o Calendário Geral de nossa Instituição de Ensino.

11. DISCENTES

Os discentes do Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado são em sua maioria


representado por alunos de classe socioeconômica média e baixa, com necessidade de
trabalhar para garantir seus estudos e, às vezes, comprometido com a renda familiar; recém
formado no Ensino Médio, mas na maioria advinda do ensino público, que embora sintam
comprometidos com o interesse pela formação na área da Nutrição, apresentam pouco
conhecimento sobre os conceitos teóricos e práticos da atuação profissional na área.
Apresentam pouco domínio da leitura e interpretação de textos; sem autonomia na
resolução de problemas e na organização dos estudos.

11.1. Participação dos alunos em eventos internos, externos e extensão

A Instituição conta, ainda, com uma Políticas para de concessão de fomento para a
participação de discentes, docentes e colaboradores técnico-administrativos em eventos
externos (locais, regionais, nacionais e internacionais), sendo estes acadêmicos, técnicos,
culturais e/ou esportivos, com a articulação e participação em eventos internos da mesma

98
natureza e com a concessão de bolsas para cursos internos e externos, mediados pelo
PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO ACADÊMICA, TÉCNICA E PROFISSIONAL E DE EXPANSÃO
CULTURAL E ESPORTIVA.
As iniciativas que partem da relação entre o extensão, o ensino e a pesquisa, ainda
proporcionam aos alunos, egressos, docentes, corpo-técnico administrativo, e também a
participantes da comunidade externa, a participação em:
● Projetos de Extensão e Pesquisa de alcance local, regional, nacional e internacional;
● Projetos relacionados à difusão da cultura e do esporte, preservação da memória e
do meio-ambiente, e o acesso e evolução das tecnologias;
● Semanas Acadêmicas de Curso;
● Visitas à Feiras, Empresas, Instituições e outros;
● Congressos e Encontros de Iniciação Científica;
● Ações solidárias de alcance local, regional, nacional e internacional;
● Jornadas Esportivas;
● Diversas outras atividades que promovem a ampliação da formação e a atuação na
sociedade, dos sujeitos envolvidos, no assumir de seus compromissos éticos.
Tais assertivas pressupõem que as bases sólidas do PDI (2015-2019) – que, por sua
vez, retomam as principais metas do Projeto Educativo Claretiano (PEC) e de sua Missão
humanista e responsiva aos anseios da sociedade, no exercício de formar novos cientistas
com um olhar marcado pela ética da alteridade (PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012, p.
24-25; MISSÃO E PROJETO EDUCATIVO, 2007), com o estímulo à criatividade – em
consonância com os princípios da Autonomia e da Criatividade (PDI, 2015-2019, p. 6; CARTA
DE PRINCÍPIOS, 2014), e com a produção e socialização de conhecimento, são premissas
adotadas pelo Claretiano, no intuito de contribuir com a responsabilidade social
(REGIMENTO GERAL, 2013, p. 81-82; PDI, 2015-2019, p. 148-149), além de colaborar para a
ampliação e reformulação intermitente da esfera do ensino.

11.2. Apoio pedagógico e mecanismos de nivelamento

As políticas de apoio ao discente acontecem no Claretiano a partir:


Ações de nivelamento: a necessidade de ações de nivelamento inicia-se com as
observações a respeito do desempenho do aluno quanto às capacidades estabelecidas no
perfil correspondente ao curso. Esta análise é feita a partir dos dados do ingressante, pela
Instituição e coordenação de curso; pelo tutor a partir dos primeiros contatos com a turma e
durante as avaliações contínuas, para levantar as necessidades e estabelecer as ações
específicas, sua forma de implementação, de acompanhamento e avaliação desse processo.
Estas ações estão articuladas ao planejamento de ensino institucional e ao PPPC.
Uma das ações de nivelamento é a proposição das disciplinas institucionais, que,
além de atenderem a Missão e Projeto Educativo do Claretiano, tem como compromisso a
aprendizagem significativa de seus alunos, sua inserção no ensino superior, o
acompanhamento do processo de ensino universitário e a disposição para que os mesmos se
desenvolvam em condições de igualdade, favorecendo os direitos individuais dos
estudantes, contribuindo para que possam ter uma educação superior que se ajuste às suas
expectativas. A ideia não é ajustar todos os alunos em um só nível, mas dar condições
democráticas de acompanhamento do curso.
A disciplina de Antropologia, Ética e Cultura busca subsidiar os alunos quanto à
consciência do Projeto Educativo da IES atualizada na vida dos mesmos, demonstrando o
humanismo enquanto caminho para o desenvolvimento e plenificação do ser humano com
99
suas potencialidades e abertura para a liberdade, para a alteridade e para a possibilidade de
transcendência; também traz as discussões a respeito das questões Étnico-raciais, Educação
Ambiental e Direitos Humanos.
Também, a disciplina Comunicação e Linguagem busca dar subsídios para os
conteúdos mais complexos que são desenvolvidos no curso. Existe orientação comum
professores para fornecerem embasamento metodológico teórico e prático para as
atividades acadêmicas, para a comunicação escrita e oral e para fazerem revisão contínua
dos elementos gramaticais independentemente da disciplina.

11.3. Acompanhamento psicopedagógico/ Pradi

O Claretiano, por meio do Programa de Atendimento ao Discente (PRADI),


caracterizado por sua ação multiprofissional e concebido para o desenvolvimento de
serviços de atendimento e aconselhamento junto aos discentes do Claretiano.
Os atendimentos, disponibilizados mediante agendamentos e realizados na
Secretaria de Extensão e Ação Comunitária (para os alunos da Educação a Distância o
agendamento e atendimento dá-se via telefone), pretendem contribuir para o bem-estar do
discente, tendo em vista a promoção de uma melhor qualidade de vida. Após reflexão e
discussão com diversos segmentos do Claretiano, foram estabelecidos como objetivos para o
PRADI: contribuir para o bem-estar do aluno, tendo em vista a promoção de modos de vida
saudável; implementar programas de ação específicos; e criar espaços de apoio, além de
mecanismos para avaliar a capacidade e a eficácia das intervenções.

11.4. Egressos

No Claretiano – Centro Universitário, o acompanhamento contínuo do egresso da


graduação e da pós-graduação é uma das tônicas das Políticas Acadêmicas, previstas desde o
Regimento Geral (Resolução CONSUP nº 03/2013, Art. 36, 76, 182, 235, 236, 283), passando
pela Missão e Projeto Educativo Claretiano (2012, p. 17), as Políticas de Pesquisa (2009, p. 7-
17), o Programa de Iniciação Científica (PIC, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p.
12; Art. 22, p. 13), até o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2015-2019, p. 6-7, 10-
11, 31-32). As ações oriundas das Políticas têm garantido o cumprimento das metas quanto
ao acompanhamento do egresso, propiciando contínuas “[...] oportunidades curriculares e
extracurriculares de inserção no mercado de trabalho” (PDI, 2015-2019, p. 12), por meio de
atividades de ensino, pesquisa e extensão, estimulando, também, o seu “compromisso
social” (PDI, 2015-2019, p. 7), característica peculiar do perfil humanista da Missão e Projeto
Educativo Claretiano (2012).
Nessa perspectiva, o Claretiano articula o Projeto de Extensão e Pesquisa em
Inserção Mercadológica do Egresso Claretiano e a Avaliação de Egressos, para
acompanhamento contínuo de seus ex-alunos, analisando sua inserção mercadológica na
área de formação ou áreas afins, sua situação no ambiente socioeconômico, entre outros
aspectos observados (dados contextualizados no Indicador 3.12).
Outra ação empreendida para acompanhar a trajetória profissional dos egressos é a
criação do Blog “Sempre Claretiano” (sempreclaretiano.com.br), cujo conteúdo é composto
por depoimentos e histórias de ex-alunos. O Blog nasceu em 2015, a partir dos depoimentos
colhidos para as edições do Informativo Institucional. Do Informativo, os depoimentos
tornaram-se histórias que ilustravam a coluna de notícias do site institucional, de onde,

100
devido a seu destaque, migraram para um canal exclusivo. No Blog, os egressos têm espaço
para contar suas experiências profissionais, suas lembranças e vivências no Claretiano e suas
expectativas e projetos futuros. A interlocução com os ex-alunos é realizada pelos
coordenadores e professores dos cursos e também pelo contato direto com o egresso, via
telefone ou e-mail. O próprio egresso tem a possibilidade de entrar em contato com o
Claretiano, por meio do Blog ou do Departamento de Comunicação e Marketing, e
manifestar a vontade de ter sua história publicada. Os depoimentos do Blog “Sempre
Claretiano” são replicados no facebook, dando maior visibilidade às narrativas contadas
pelos egressos sobre suas trajetórias de sucesso. Agregam às ações citadas o Blog “Mais
Claretiano”, responsável por apresentar conteúdos relevantes sobre carreiras e atuação
profissional, e o Blog “Na Ponta da Língua”, que trabalha dúvidas cotidianas sobre Língua
Portuguesa.
Há, ainda, iniciativas como as realizadas pelos coordenadores de curso, que fazem a
acolhida dos calouros, momento em que, além da apresentação do curso realizada pelo
respectivo coordenador, são exibidas histórias de egressos que estão inseridos no mercado
de trabalho. Outrossim, os cursos disponibilizam periodicamente, em murais, a divulgação
da trajetória de egressos já inseridos no mercado de trabalho, o que motiva a participação
efetiva dos novos alunos no processo ensino-aprendizagem, a fim de uma projeção para o
mercado de trabalho.
Outra ação de destaque é o envio de mensagens, por e-mail e SMS, sobre a oferta
de cursos de graduação, pós-graduação e extensão e de outras programações com relação
ao ensino, pesquisa e extensão, como os congressos de pesquisa e iniciação científica (ENIC,
ENCIC, CONCLAR, Congresso Interamericano) e as Semanas Acadêmicas de Cursos, bem
como sobre a realização de exposições, feiras, palestras, mesas redondas, oficinas,
simpósios, seminários, entre outras atividades. Parte dos egressos participam como
ministrantes dessas atividades, o que proporciona a troca de percepções profissionais com
os atuais alunos. Dessa forma, o Claretiano vem garantindo a “[...] oferta de cursos de
extensão que atendam às necessidades de egressos, alunos, organizações e comunidade”
(PDI, 2015-2019, p. 7).
Os egressos também recebem e-mails-convites relacionados às revistas científicas
da IES, tendo a oportunidade de publicar os resultados de suas pesquisas nos mais diversos
gêneros acadêmicos.
Constata-se, também, a atuação dos egressos em projetos de extensão e pesquisa,
como, por exemplo, no Projeto Claretiano Solidário, realizado nos estados de Rondônia,
Roraima, Mato Grosso e Moçambique (África), e no Projeto “Resgatando Raízes para Viver a
Arte Popular – Rua de Lazer”, realizado em cidades do interior dos estados de São Paulo
(Batatais, Sales Oliveira, Cajuru, Orlândia, Buritizal, Cássia dos Coqueiros, Claraval, Ituverava,
Jardinópolis, Patrocínio Paulista, Nuporanga, Pedregulho, S. Antônio da Alegria, Terra Roxa,
Cordeirópolis, Cascalho, Nuporanga, S. Simão, Ribeirão Preto, Ipuã, Rio Claro, Brodowski,
Franca) e Minas Gerais (S. Sebastião do Paraíso, Jacuí, Passos), e no Projeto de Pesquisa em
Saúde, Educação e Qualidade de Vida, o que possibilita sua participação cidadã.
Egressos ainda participam como voluntários colaboradores de outros projetos de
extensão e pesquisa (PIC, 2015, Art. 8, Inciso II, p. 8; Art. 19, Inciso III, p. 12; Art. 22, p. 13),
buscando aperfeiçoar seu conhecimento técnico-científico e profissional, seu
amadurecimento como cientista, ampliando sua produção acadêmica para o possível
ingresso em programas de stricto sensu.
Entre as estratégias empregadas para o acompanhamento de egressos, destaca-se,
ainda, a realização dos Encontros de Ex-alunos, capitaneados por lideranças advindas dentre
os próprios egressos, com auxílio da Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária. Os
101
encontros fortalecem os elos do Claretiano com seus egressos, oportunizando o diálogo e o
compartilhamento de experiências profissionais e pessoais, além de formar banco de dados
com informações cadastrais e profissionais dos egressos para favorecer o intercâmbio e
colaborações recíprocas, possibilitando, ainda, “[...] a continuidade de sua formação” e o
“contato com a comunidade acadêmica” (REGIMENTO GERAL, 2013, Art. 76, p. 42).
Aos egressos do Claretiano, também são concedidos benefícios financeiros, “[...]
proporcionando [...] o acesso e/ou continuidade nos estudos” (REGIMENTO GERAL, 2013,
Art. 182, p. 77) após a conclusão da graduação, tais como facilitação no ingresso em um
novo curso, com a isenção de taxa de aproveitamento de estudos e facilitação na entrega de
documentação, além de programa de desconto nas mensalidades de pós-graduação
(concessão estabelecida de 10%, com possibilidade de chegar até 100%, de acordo com
perfil social).
Há, ainda, a comunicação direta com Conselhos Regionais das áreas de formação
dos egressos, realizada pela Reitoria, Coordenações de Curso, Departamento Jurídico e
Secretaria, assegurando o atendimento no que tange a orientações e documentações, bem
como em relação à garantia de seus direitos.
A Ouvidoria também acompanha os egressos, assistindo-os em diversas áreas,
desde orientações sobre a conclusão do curso até o auxílio no ingresso em novo curso da
Instituição ou em outras instituições, e, ainda, na comunicação com outros setores, na
resolução de questões referentes a Conselhos Regionais e concursos, assegurando seu
devido acompanhamento (PDI, 2015-2019, p. 12).

11.5. Divulgação de trabalhos, produções de alunos e iniciação científica

Tendo em vista sua responsabilidade para com o estímulo à pesquisa, sua


integração às dimensões do ensino e da extensão, sua contribuição para o despertar da
vocação científica e para a qualificação dos estudantes, possibilitada pela afirmação do
exercício heurístico que tenha em vista as inquietações e problemas da realidade
contemporânea, estimulando e possibilitando a busca de intervenções e o encontro de
soluções efetivas para a comunidade humana, a formação do aluno e sua qualificação para o
possível ingresso em programas de stricto sensu, as proposições contidas neste a partir
deste Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPPC), em extensão às Políticas de Pesquisa
(Resolução CONSUP nº 06/2009), ao Regulamento do Programa de Iniciação Científica (PIC,
Resolução CONSUP nº 08/2015) e ao Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI, 2015-
2019), regulam a criação de projetos e grupos de pesquisa, a concessão ao docente de horas
para dedicação à pesquisa, bem como bolsas de iniciação científica parciais e/ou totais a
alunos da graduação, além da realização de congressos de pesquisa e iniciação científica,
revistas científicas, Semanas Acadêmicas de Cursos, o Programa de Capacitação Acadêmica,
Técnica e Profissional e de Expansão Cultural e Esportiva, entre outras atividades.
A participação ativa em programas e eventos de iniciação científica e em atividades
de extensão extracurriculares e interdisciplinares, o acesso à arte e à cultura, a interação
com novas tecnologias e o intercâmbio com outras IES, de âmbitos nacional e internacional,
são fundamentais para a formação integral dos estudantes da graduação, dos seus egressos,
bem como de seu corpo docente e colaboradores técnico-administrativos. Tais dimensões
são abarcadas pelas Políticas do Claretiano – Centro Universitário, desde seu Regimento
Geral (Resolução CONSUP nº 03/2013), suas Políticas de Pesquisa (Resolução CONSUP nº
06/2009), sua Missão e Projeto Educativo (2007), nos Projetos Político-Pedagógicos de

102
Cursos – PPPCs, chegando até seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI (2015-
2019).
O Programa de Iniciação Científica – PIC (Resolução CONSUP nº 08/2015) regulou e
possibilitou a concessão de bolsas parciais e/ou integrais de iniciação científica em projetos
de pesquisa coordenados por docentes da IES. Em sintonia com o PIC, oferta-se e estimula-
se a participação no Encontro de Iniciação Científica – ENIC, no Encontro Nacional Claretiano
de Iniciação Científica – ENCIC, no Congresso Brasileiro de Educadores Claretianos –
CONCLAR, no Congresso Interamericano de Educadores Claretianos e nas Semanas
Acadêmicas de Cursos.
O Claretiano, comprometido com a produção e difusão do conhecimento (MISSÃO E
PROJETO EDUCATIVO CLARETIANO, 2012; Regulamento do PROGRAMA DE INICIAÇÃO
CIENTÍFICA/PIC, 2015; POLÍTICAS DE PESQUISA, 2009; PDI, 2015-2019), conta com diversos
canais para a publicação e difusão de trabalhos inéditos sobre temas que gravitam em torno
das áreas concernentes aos cursos oferecidos pela IES, tendo como objetivo principal
promover a autoria de discentes, egressos e docentes e a extensão do conhecimento
científico às comunidades interna e externa.
Atualmente a Instituição conta, para a publicação discente oriunda de Projetos,
Grupos e Atividades de Pesquisa, os canais apresentados a seguir.

PERIÓDICOS CIENTÍFICOS: As Revistas Científicas da Instituição tem como objetivo estimular


a produção discente e docente de trabalhos inéditos que apresentem resultados de
investigação bibliográfica e de campo, de temas que gravitam em torno das áreas
concernentes aos cursos do Centro Universitário. Além de receber trabalhos de membros da
comunidade educativa, as Revistas Científicas do Claretiano estão abertas a profissionais de
outras instituições de todo o Brasil. Atualmente tem-se 10 revistas devidamente indexadas e
reconhecidas pelo Sistema Qualis-Capes: Revista Educação a Distância, Revista Educação,
Revista Saúde, Revista Jurídica, Revista Ensaios e Diálogos, Revista Studium, Revista ENIC,
Revista ENCIC, Revista CONCLAR e Revista Linguagem Acadêmica.
Abaixo apresentamos o escopo de cada um dos periódicos.

REVISTA EDUCAÇÃO (ISSN 2237-6011): publicação digital de periodicidade semestral, que


tem como objetivo socializar trabalhos que contribuam com o debate sobre temas
educacionais e os paradigmas concernentes à educação na sociedade contemporânea, tendo
como áreas de interesse a história da educação, movimentos culturais, arte, literatura e
filosofia.

REVISTA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (ISSN 2237-2334): veículo digital de periodicidade


semestral, que tem por objetivo difundir os resultados de investigação relacionados à
modalidade educação a distância, processos de ensino e aprendizagem mediados por
tecnologias, gestão de programas e cursos a distância, processos educativos assíncronos (em
tempos e espaços diversos).

REVISTA LINGUAGEM ACADÊMICA (ISSN 2237-2318): é uma publicação digital semestral do


Claretiano – Centro Universitário, destinada à divulgação científica de trabalhos de escopo
específico, interdisciplinar, e multidisciplinar, das mais diversas Áreas do Conhecimento, e a
Dossiês Temáticos específicos de Curso ou Áreas, oriundos de parcerias interinstitucionais e
internacionais, tendo como objetivo de contribuir para o debate científico e cultural e social,
com destaque para Administração, Gestão, Engenharias, Tecnologias, Ciências Humanas e
Sociais, e Ciências da Saúde.
103
O curso de Nutrição publicou 3 Dossiê(s) da Nutrição segue os links:

REVISTA LINGUAGEM ACADÊMICA (ISSN - 2237-2318), v.8, n. 5, jul./dez. 2018.


https://claretiano.edu.br/revista/172/dossie-nutricao

REVISTA LINGUAGEM ACADÊMICA - DOSSIÊ: NUTRIÇÃO (ISSN 2237-2318), v. 7, n. 5, jul./dez.


2017. Segue link: < https://claretiano.edu.br/revista/144/dossie-nutricao>

REVISTA LINGUAGEM ACADÊMICA (ISSN - 2237-2318), v. 6, n. 2, jul./dez. 2016. Segue Link.


https://claretiano.edu.br/revista/91/dossie-nutricao

REVISTA SAÚDE (ISSN 2237-6003): publicação impressa anual destinada à divulgação


científica de pesquisas e projetos de extensão ou iniciação científica nas áreas de
Fisioterapia, Nutrição, Enfermagem, Biologia, Terapia Ocupacional e Educação Física. O
objetivo principal é publicar trabalhos que possam contribuir com o debate sobre temas no
âmbito da saúde, estimulando o aprofundamento nas questões interdisciplinares.

REVISTA ENSAIOS E DIÁLOGOS (ISSN 1983-6341): A Revista Ensaios & Diálogos é um


periódico anual publicado pelo Claretiano – Faculdade, no formato digital, disponível na
internet, e impresso. Este periódico é dirigido à comunidade científica: professores, alunos
de graduação e de pós-graduação, assim como profissionais que atuam em diversas áreas do
conhecimento. Nesse sentido, a Revista vem a ser mais um veículo para a divulgação da
pesquisa, cuja finalidade é disseminar e divulgar o conhecimento, ampliando e promovendo
o debate acerca de assuntos de interesse da comunidade científica e da sociedade em geral.

STUDIUM - REVISTA TEOLÓGICA (ISSN 1981-3155): A Studium tem como objetivo publicar
trabalhos oriundos das mais diversas linhas de pesquisa voltadas ao campo da Teologia. As
pesquisas a serem publicadas devem ser caracterizadas por abordagens críticas e criativas,
revelando novas perspectivas e levando os leitores a reflexões sobre temas relevantes na
área de conhecimento apresentada.

REVISTA JURÍDICA (ISSN 1679-625X) tem seu escopo voltado a trabalhos que apresentem
temas relacionados às diversas vertentes da área do Direito, e de sua relação ou incidência
em outras áreas.

REVISTA DO CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS – CONCLAR E


CONGRESSO INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS (ISSN 2526-1401) veiculam
resultados de pesquisas e experiências de Educadores Claretianos no contexto de suas
práticas pedagógicas, com os objetivos de divulgar, discutir, compartilhar e avaliar as
experiências educacionais das IES claretianas nos Ensinos Básico e Superior, nos contextos
nacional e internacional.

REVISTA DO ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ENIC – ANAIS (ISSN 2526-1479) E A


REVISTA DO ENCONTRO NACIONAL CLARETIANO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ENCIC – Anais
(ISSN 2526-1460), sem restrição temática, publicam trabalhos inéditos das mais diversas

104
áreas do conhecimento, de alunos, egressos e pesquisadores do Claretiano e de outras
Instituições.

A instituição ainda realiza encontros de pesquisa e iniciação científica de alcance


local e regional (Encontro de Iniciação Científica – ENIC) e alcance nacional (Encontro
Nacional Claretiano de Iniciação Científica – ENCIC), ambos de periodicidade anual, tendo
como objetivo a formação do sujeito protagonista e criativo, capaz de iniciativas de pesquisa
e produção acadêmica, além de promover debates sobre inovações tecnológicas, temas
interdisciplinares, resultados de estudos e do papel da iniciação científica na formação do
aluno da graduação. Os alunos, egressos e docentes da IES, bem como pesquisadores
externos, participam dos congressos apresentando trabalhos nos formatos de comunicação
oral e pôster. Ainda é ofertada à comunidade educativa do Claretiano e à sociedade uma
programação de palestras, mesas redondas, workshops, oficinas, seminários e outras
atividades acadêmicas de caráter extensionista.
Os eventos apresentam o seguinte escopo:

ENCONTRO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ENIC


O evento tem como objetivo a inserção dos educandos em outro aspecto da vida acadêmica,
estimulando a formação do sujeito protagonista e criativo, capaz de iniciativas de pesquisa e
produção, além de promover debates sobre inovações tecnológicas, temas
interdisciplinares, resultados de estudos e do papel da Iniciação Científica na formação do
aluno da Graduação. Embora o foco seja a Graduação presencial, participam do evento
alunos dos cursos de Graduação a distância, Pós-graduação, egressos, alunos de outras
instituições e interessados da comunidade. As atividades são oportunizadas somente no
Polo de Batatais-SP. No ENIC, os pesquisadores apresentam trabalhos no formato de pôster
e comunicação oral.

ENCONTRO NACIONAL CLARETIANO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA – ENCIC


O ENCIC apresenta o mesmo caráter do ENIC, entretanto, com atividades específicas
articuladas juntamente com polos do Claretiano, e não somente na sede institucional, em
Batatais-SP, como se dá com o ENIC. A tônica de ambos os eventos está voltada ao estímulo
do protagonismo do alunado, estimulando a formação do perfil de futuros pesquisadores
que possam contribuir com a comunidade científica. Em suma, é oferecida à comunidade
educativa do Claretiano, aberta em extensão à comunidade externa, uma programação de
palestras, mesas redondas, workshops, oficinas e outras atividades acadêmicas. Dentre elas,
a articulação da sistemática de confecção e apresentação de trabalhos de cunho científico,
com o apoio de tutores que atuam como orientadores formadores, voltada à formação do
discente, principalmente da Educação a Distância. Os resumos dos melhores trabalhos
avaliados pela Comissão Científica são publicados nos Anais.

CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCADORES CLARETIANOS – CONCLAR e CONGRESSO


INTERAMERICANO DE EDUCADORES CLARETIANOS
Trata-se de encontros institucionais, de níveis nacional e internacional, voltado para a
formação continuada de professores, tutores, coordenadores e membros do corpo técnico-
administrativo, que funciona como veículo de diálogo e socialização das experiências
educacionais vividas no contexto Claretiano, nos âmbitos da Educação Básica e do Ensino
Superior, em que o “olhar” para o “passado” e para o “presente” contribui para a
articulação, com o Projeto Educativo, de ações que possibilitam o fortalecimento da Missão
Educativa do Centro Universitário, além da afirmação da identidade do educador claretiano.
105
O Congresso oferta aos educadores, no que concerne à apresentação de trabalhos, as
modalidades pôster e comunicação oral. Os trabalhos devem estar articulados a um dos
subtemas do congresso, apresentar resultados de pesquisas, experiências de estudos
realizados pelos educadores claretianos no contexto de suas práticas pedagógicas, com os
objetivos de divulgar, discutir, compartilhar e avaliar as experiências educacionais das
instituições claretianas nos ensinos Básico e Superior. Os discentes podem
apresentar/publicar trabalhos em coautoria com Docentes da Instituição.
Em todos os eventos contextualizados, os discentes, egressos, docentes, membros
do corpo técnico-administrativo, pesquisadores de outras instituições e interessados da
comunidade externa têm a oportunidade de participar de palestras, oficinas, mesas
redondas, workshops, minicursos, exposições, mostras culturais, apresentações artísticas,
entre outros, articulados a partir deste Projeto Político-Pedagógico de Curso (PPPC), além da
orientação da Missão e Projeto Educativo (2007) e do Regimento Geral (2013). Ademais, os
alunos, egressos e docentes da Instituição, além de alunos e pesquisadores de outras IES,
participam dos eventos com a autoria de trabalhos, apresentados nos formatos de pôster e
comunicação oral, e com a publicação de trabalhos científicos em gêneros acadêmicos
clássicos (resumo acadêmico, resumo expandido, relato de experiência, artigo científico de
revisão, estudo de caso etc.).
Os Projetos e Grupos de Pesquisa também contam com a colaboração de
pesquisadores vinculados a programas de pós-graduação de instituições estaduais e federais
e com a participação de alunos da graduação presencial e a distância e pós-graduação,
egressos, professores e tutores do Claretiano. As metodologias síncronas (reuniões
presenciais, chat/bate-papo) e assíncronas (fóruns e portfólios), possibilitadas pela expertise
da Coordenadoria de Tecnologias da Informação e Comunicação – CTIC do próprio
Claretiano, por meio da criação e implementação de melhorias nas ferramentas disponíveis
na Sala de Aula Virtual, permitem a interação interinstitucional (Claretiano e outras
instituições), intermodalidade (presencial e a distância) e internível (graduação e pós-
graduação).

11.6. Bolsas de estudo

A Ação Educacional Claretiana além de atuar na área Educacional está presente


também na área social através do Programa Institucional de Concessão de bolsas de estudo.
Todo o acompanhamento deste programa cabe ao Serviço Social, implantado no
Claretiano – Centro Universitário em dezembro de 2001 e tem como diretriz a Lei nº 8.662
de 1993.
O programa de bolsas de estudo tem como objetivo conceder bolsa social aos
alunos dos cursos da Educação Básica e da Educação Superior, nas modalidades presencial e
à distância, que não possuem condições socioeconômicas familiares de arcar com o valor
integral das mensalidades.
A análise socioeconômica, desde 2009, pauta-se na Lei na Lei nº 12.101/2009 e
legislações complementares, referente à filantropia e é norteada pelos critérios
determinados pelo Ministério da Educação – MEC.
A Instituição, considerando essa nova realidade, elaborou o Regulamento de
Concessão de Bolsa Social – RCBS com informações que norteiam o candidato e/ou
responsável na ocasião da solicitação.

106
A análise socioeconômica familiar é realizada por meio de formulário eletrônico
disponibilizado no site https://portal.redeclaretiano.edu.br/login facilitando o acesso do
candidato e/ou responsável e organizando as informações de forma mais dinâmica.
O processo seletivo para concessão de bolsa social é regido por edital próprio e
operacionalizado pelo Serviço Social que realiza avaliação visando à concessão de bolsa
social em situações específicas, fazendo uso de documentação comprobatória.
A Instituição também estabelece parcerias com diferentes segmentos da sociedade,
como empresas, Prefeituras Municipais e devidas secretarias, Associações de estudantes,
Instituições religiosas, Sindicatos, etc., visando melhor atender ao aluno da Instituição,
buscando aperfeiçoar recursos que proporcionem a permanência destes com valores mais
reduzidos na anuidade escolar.
No ano de 2009 o Claretiano aderiu ao ProUni (Programa Universidade para Todos).
O programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo integrais em cursos de
Graduação aos estudantes egressos do ensino médio da rede pública ou da rede particular
na condição de bolsistas integrais, não-portadores de diploma de curso superior cuja renda
familiar mensal per capita não exceda o valor de até 1 (um) salário-mínimo e 1/2 (meio).
O Programa conta com um sistema de seleção informatizado mantido pelo próprio
Ministério da Educação – MEC http://siteprouni.mec.gov.br/ através do qual os candidatos
são selecionados pelas notas obtidas no Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM, sendo
que é necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na
redação. (SETOR SOCIAL, 2017).
Também temos bolsas PIBIC que são ofertas aos alunos de projetos de pesquisa.

11.6.1. Grupo de Pesquisa em Alimentos, Alimentação e Nutrição (Cadastrado CNPQ)

O Curso de Graduação em Nutrição – Bacharelado trabalha a teoria e a prática,


elementos pedagógicos que estão inter-relacionados, não sendo possível dissociar seus
conceitos, e a sincronia do binômio teoria-prática detém sua substancial importância para a
formação do profissional da Nutrição. É muito importante considerar que os Nutricionistas
têm grandes ferramentas para promoção, prevenção e assistência à saúde. Portanto, a
pesquisa torna-se crucial.
O desenvolvimento de estratégias e metodologias de aprendizagem deve ser
incorporado a fim de que o egresso tenha em sua formação o conhecimento não somente
teórico, mas também a capacidade prática para utilização de técnicas que sejam aplicáveis à
realidade das intervenções na área da Nutrição e na busca pelo conhecimento contínuo.
Considerando as diferentes áreas de atuação do nutricionista, a vivência prática,
estágio supervisionado, além das disciplinas teóricas e práticas do curso, faz com que o
aluno adquira e construa os conceitos sobre alimentos, alimentação e a Nutrição. Estas são
atividades em que o aluno está envolvido direta ou indiretamente em projetos científicos,
sob supervisão de um docente do curso: Participação em grupo de pesquisa aprovada por
estâncias superiores universitárias (CONSEP e CONSUP) e organizações especializadas
(FAPESP, CNPq, CAPES etc.); autoria ou coautoria de trabalhos apresentados em eventos
científicos nacionais ou internacionais; autoria ou coautoria de artigos publicados em
revistas ou periódicos científicos e desenvolvimento no trabalho de conclusão de curso.
Assim, o Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado proporciona ao graduando
o contato imediato com ações do nutricionista, com a pesquisa e com a extensão ao
trabalho à comunidade.

107
Fazemos dessa busca incessante pelo conhecimento publicações nos Dossiê(s), em
que trabalham coordenador, professores e alunos. Vamos continuar nossa busca pelo
aprender a aprender. Prof. Dra. Fabíola Rainato Gabriel de Melo. Coordenadora do Curso de
Nutrição e do Grupo de Pesquisa em Alimentos, Alimentação e Nutrição (CNPQ)

11.7. Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação Especial (PAEE)

A partir de 2018, passamos a utilizar a denominação, no Projeto Político-Pedagógico


(PPP) de curso, pois, de acordo com Brasil (Decreto nº 7.611 de 17 de novembro de 2011),
os alunos público-alvo da Educação Especial, são aqueles com deficiência (física, auditiva,
visual, intelectual e múltipla), transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação).
De acordo com as políticas nacionais e internacionais educacionais de Educação
Especial e para a inclusão, os alunos público-alvo da Educação Especial, quando inseridos nos
contextos comuns de ensino devem encontrar um currículo que atenda à sua condição
diferenciada.
A instituição escolar deve se adequar às necessidades do aluno viabilizando a
sua aprendizagem nesse contexto. (Constituição Federal de 1988 (art. 205, 206 e 208);
Declaração Mundial de Educação para Todos (1990); Declaração de Salamanca (1994);
Decreto 3.298, de 20 de dezembro de 1999 (Regulamenta a Lei no 7.853, de 24 de outubro
de 1989, dispõe sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência, consolida as normas de proteção); Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000
(Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências); Decreto
no. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta a Lei n. 10.048, de 8 de novembro de
2000; Lei 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Estabelece normas gerais e critérios básicos
para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade
reduzida); Decreto 3.956, de 08 de outubro de 2001 (Convenção da Guatemala - Promulga a
Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as
Pessoas Portadoras de Deficiência); Resolução 2, de 11 de setembro de 2001 (Institui
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica); Brasil 2001 (Dispõe sobre
a educação especial, o atendimento educacional especializado); Lei 10.436, de 24 de abril de
2002 (Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências); Portaria nº
3.284, de 7 de novembro de 2003 (Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas
portadoras de deficiências, para instruir os processos de autorização e de reconhecimento
de cursos, e de credenciamento de instituições); NBR - ABNT 9050/2004 (Acessibilidade de
Pessoas Portadoras de Deficiência a Edificações, Espaço, Mobiliário e Equipamento Urbano);
Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 (Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional); Decreto n.
5.626, de 22 de dezembro de 2005 ( Língua Brasileira de Sinais e o art. 18 da Lei nº 10.098,
de 19 de dezembro de 2000); Brasil, 2007 (Referenciais de qualidade para Educação superior
a distância. Secretaria de Educação a Distância); Brasil 2008 (Política Nacional de Educação
Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva); Decreto 7.611, de 17 de novembro de 2011
(Dispõe sobre a educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras
providências); Lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 (Proteção dos Direitos da Pessoa com
Transtorno do Espectro Autista); Lei nº 12.796 de 4 de abril de 2013 (Altera a Lei nº 9.394, de
20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para
dispor sobre a formação de profissionais da educação); Brasil 2013 (Referenciais de
108
acessibilidade na educação superior e a avaliação in loco do sistema nacional de avaliação da
educação superior).
Buscando atender às políticas supracitadas, ao inciso II, do Art. 13 do Decreto no.
5.622/2005 (o qual dispõe a respeito do atendimento apropriado a estudantes público-alvo
da Educação Especial), a Missão e Princípios do Claretiano – Centro Universitário (que
consiste em formar a pessoa para o exercício profissional e para o compromisso com a vida,
mediante o seu desenvolvimento integral, envolvendo a investigação da verdade, o ensino e
a difusão da cultura, inspirada nos valores éticos e cristãos e no carisma Claretiano que dão
pleno significado à vida humana), a instituição vem implementando estratégias que buscam
garantir o acesso, a permanência e aprendizagem dos alunos público-alvo da Educação
Especial na Educação Superior. Portanto, o Claretiano – Centro Universitário assume uma
postura aberta, dinâmica e sensível, buscando responder às necessidades e expectativas do
contexto externo no qual está inserida, especificamente à filosofia da inclusão, e ao seu
Projeto Educativo (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p.11-12).
Considerando a Política de atendimento ao aluno público-alvo da Educação
Especial, o Núcleo de Acessibilidade do Claretiano – Rede de Educação, foi criado por meio
da Portaria n° 70, de 22 de novembro de 2013, visando implementar, avaliar e divulgar as
políticas, leis e decretos, bem como criar projetos para conscientizar todos os colaboradores
de suas Unidades Educativas, quanto aos temas de Educação Especial, Acessibilidade,
Inclusão e Diversidade.
A partir dessa Portaria, um grupo de professoras, com formação em Educação
Especial, a saber: Ana Maria Tassinari, Aparecida Helena Hachimini, Elisa Reis Meletti, Pricila
Bertanha e Renata Andrea Fernandes Fantacini, elaboraram o presente projeto e trabalham
com os demais membros no Núcleo de Acessiblidade para a implantação das ações que
garantam a cada pessoa público-alvo da Educação Especial o pleno acesso à educação
formal.
As atividades educativas dos cursos superiores do Claretiano – Centro Universitário,
contemplam medidas de flexibilização curricular visando garantir a acessibilidade, que dizem
respeito, por exemplo, aos seguintes aspectos: agrupamento de alunos; organização didática
da aula; organização dos períodos para realização das atividades; seleção, priorização e
sequenciamento das unidades do programa; seleção, inclusão e priorização dos objetivos;
eliminação, acréscimo ou substituição de conteúdos; adaptação da avaliação: variação de
critérios, procedimentos, técnicas e instrumentos, critérios de promoção e tempo para a
realização; adaptações dos procedimentos didáticos e nas atividades de ensino
aprendizagem:, atividades complementares ou alternativas, recursos de apoio, seleção de
materiais; adaptações na temporalidade: tempo previsto para realização das atividades,
período para alcançar determinados conteúdos; adaptações de acesso ao currículo:
mobiliário adequado, equipamentos específicos, recursos materiais adaptados, formas
alternativas e ampliadas de comunicação, como por exemplo, a presença da língua de sinais
na sala de aula e nas atividades acadêmicas como apoio à participação de alunos surdos nas
atividades escolares, adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão;
uso de recursos tecnológicos da informação e comunicação; tecnologia assistiva; formação
continuada dos docentes e tutores acerca do público-alvo da Educação Especial, das
adaptações curriculares, do direito à acessibilidade e da política de inclusão.
Acrescido à essas medidas o Claretiano – Centro Universitário, vem implementando
ações de acesso ao aluno, público-alvo da Educação Especial, também na sala de aula virtual.
A Sala de Aula Virtual (ferramenta da Educação a Distância do Claretiano – Centro
Universitário, também usada nos cursos presenciais, sob a responsabilidade da

109
Coordenadoria de Tecnologia da Comunicação e Informação da instituição), disponibiliza
alguns recursos de acessibilidade como:
- WebLibras: ferramenta para tradução automática para Libras (Língua Brasileira de Sinais).
O recurso está disponível nas principais ferramentas da Sala de Aula Virtual.
- VLibras: ferramenta para a tradução do material didático. Se desejar, recomendamos a
utilização deste software gratuito para ser instalado diretamente no seu computador.
-NVDA: ferramenta para leitura de telas. Recomendamos a utilização deste software gratuito
para ser instalado diretamente no seu computador.
Também são disponibilizados alguns tutoriais que explicam como habilitar os
recursos de acessibilidade de acordo com o sistema operacional.
Tais medidas, além de atender a política de inclusão vigente no país, vão ao
encontro dos fundamentos que concebem a pessoa humana:
- respeito à cada pessoa como um ser único e singular;
- respeito à cada pessoa como princípio de suas ações, de sua capacidade de governar-se
tendo em vista sua liberdade;
- respeito ao homem como uma totalidade e uma exigência de abertura e contato com os
outros (PROJETO EDUCATIVO, 2012, p. 18).
Adicionalmente, o Claretiano – Centro Universitário, atendendo as
legislações supracitadas, vem realizando as adaptações no seu prédio e dos polos, visando
garantir o acesso e a mobilidade de pessoas público-alvo da Educação Especial, nas salas de
aula, nos banheiros, nos elevadores adaptados, na biblioteca, no setor de reprografia e na
área de alimentação. Portanto, todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-
administrativas atendem às condições de acessibilidade a estas pessoas, por meio de
rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados às cadeiras de roda, instalações sanitárias
em conformidade com normas técnicas, estacionamento com vagas especiais entre outras
(guichês, mobiliário, corrimãos, etc.).
Cabe salientar que o contrato com polos parceiros, para a oferta dos cursos a
distância, está atrelado também ao atendimento às legislações acerca da acessibilidade dos
referidos alunos.

11.7.1. Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (conforme
disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012)

No intuito de oferecer, com excelência, condições de acessibilidade e permanência


para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, o Claretiano – Centro Universitário,
com extensão a toda sua rede educacional, instituiu, pela Portaria n° 70 de 22/11/13, o
Núcleo de Acessibilidade, composto por uma equipe de profissionais especializados que atua
em sua coordenação e gestão.
O referido núcleo foi criado no sentido de conceber e implementar, com qualidade,
as políticas educacionais nacionais e internacionais de Educação Especial e para a inclusão, já
descritas no PDI, para que os alunos com Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD,
quando inseridos nos contextos comuns de ensino, encontrem a acessibilidade que atenda a
sua condição diferenciada.
Conforme consta no Decreto nº 7.611, de 17/11/11, “considera-se público-alvo da
educação especial as pessoas com deficiência, com transtornos globais do desenvolvimento
e com altas habilidades ou superdotação”.
De acordo com a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação
Inclusiva (BRASIL, 2008, p. 2), os Transtornos Globais de Desenvolvimento – TGD são
110
definidos por apresentar um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Conforme os Referenciais de Acessibilidade na Educação Superior (BRASIL, 2013b,
p. 49): o autismo é um distúrbio congênito caracterizado por alterações no desenvolvimento
infantil que se manifesta nos primeiros meses de vida, caracterizando-se por um
comprometimento das relações interpessoais e diversas alterações de linguagem e dos
movimentos.
Já o Censo (BRASIL, 2013c, p. 6) define o autismo como sendo um: transtorno onde
há déficit em três domínios: déficit na sociabilidade, empatia e capacidade de compreensão
ou percepção de sentimentos do outro; déficit na linguagem comunicativa e imaginação e
déficit no comportamento e flexibilidade cognitiva. A manifestação dos sintomas aparece
antes dos três anos de idade e pode estar associada à deficiência intelectual.
A Lei Federal nº 12.764, de 27/12/12, institui a Política Nacional de Proteção dos
Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista e altera o §3º do art. 98 da Lei nº
8.112, de 11/12/90. Esta nova conceituação, adotada e utilizada pelo DSM-V (APA, 2014), na
qual a classificação TGD se transforma em Transtorno do Espectro do Autismo – TEA,
configura o autismo e todos os que se enquadram nas características do espectro. A APA
(2014) configura o diagnóstico como uma díade: (a) déficit na interação social e
comunicação e (b) comportamentos e interesses restritos e repetitivos. Ainda de acordo
com a APA (2014, s/p), “Essa mudança foi implementada para melhorar a sensibilidade e a
especificidade dos critérios para o diagnóstico de transtorno do espectro autista e para
identificar alvos mais focados de tratamento para os prejuízos específicos observados”.
Consta nesta Política que a pessoa com TEA é considerada uma pessoa com
deficiência (público-alvo da Educação Especial); para todos os efeitos legais, devendo ter
todos os seus direitos assegurados em casos de comprovada necessidade.
Atendendo às políticas supracitadas neste texto, especificamente a este público-
alvo da Educação Especial, o Claretiano implementa estratégias que garantem o acesso, a
permanência, a aprendizagem e a busca pelo sucesso desses alunos na Educação Superior e
assume uma postura aberta, dinâmica e sensível, respondendo às necessidades e
expectativas do contexto externo no qual está inserido, especificamente à filosofia da
inclusão, e ao seu Projeto Educativo (CLARETIANO, 2014, p. 6).
Partindo do Núcleo de Acessibilidade, em atendimento ao planejamento e às
políticas institucionais, para garantir a acessibilidade dos alunos com TGD e/ou TEA, algumas
ações são organizadas:
● Acessibilidade atitudinal: palestras informativas (alunos, docentes, familiares e/ou
responsáveis); Formação Continuada para Docentes e toda a comunidade institucional;
Diálogo e orientação à Família e/ou responsáveis.
● Acessibilidade arquitetônica: adaptações físicas (quando houver necessidades).
● Acessibilidade metodológica/pedagógica: Ajudas Técnicas no processo de inclusão;
Parceria com profissionais de diversas áreas, auxílio ledor/escriba (quando necessário).
● Acessibilidade Programática: Orientação ao aluno com TGD; Orientação à Equipe que
trabalhará diretamente com esse público; Divulgação dos Direitos (o que diz a legislação
voltada para esse aluno).
● Acessibilidade instrumental: Proporcionar situações de participação e plena inclusão
do aluno.
● Acessibilidade nos transportes: Orientações quanto aos tipos de transportes
existentes oferecidos.

111
● Acessibilidade nas comunicações: Envio de e-mails e mensagens de texto via celular,
Utilização da SAV e, se necessário, avaliar cada caso e conhecer o meio de comunicação mais
adequado.
● Acessibilidade digital: Utilização da Tecnologia Assistiva; Informática Acessível na Sala
de Aula Virtual – SAV; Utilização dos Recursos da SAV; Envio de e-mails e mensagem de texto
via celular.
Desenvolver um projeto de inclusão para o sucesso acadêmico de nossos alunos
público-alvo da Educação Especial, considerados público-alvo da Educação Especial, é
desafio constante do Claretiano (CLARETIANO, 2014, p. 8; TASSINARI, 2017, s/p).

12. CORPO DOCENTE E DE TUTORES 2018-2021

O Claretiano - Centro Universitário vem aprimorando a cada ano o trato com as


vertentes que representam a qualidade do corpo de professores e tutores. (que atendem ais
20% EaD) Para isso, estabeleceu em seu PDI (Plano de Desenvolvimento Institucional) uma
evolução gradativa quanto à titulação e ampliação de jornadas de trabalho dos professores,
que vem sendo implementada com rigor.
Nesse sentido, a composição do corpo de professores e de tutores é guiada pela
busca da formação acadêmica em nível de mestrado e doutorado (considerando o Art. 66 da
Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que trata da titulação do corpo docente), não
excluindo especialistas de reconhecida competência profissional relacionada ao campo de
estudo do curso. Não obstante, têm reorganizado e colocado em prática de forma
sistemática o plano de carreira e o plano de formação de professores e tutores como
mecanismos de incentivo para evolução no quadro funcional e para a formação,
qualificação, produções e publicações.

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Nutrição e Dietética 1 90 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D

Psicologia Aplicada à Saúde 1 60 Keiko Maly Garcia DAvila Bacarji 32270780159 M

Antropologia, Ética e Cultura 1 60 Everton Luis Sanches Sim 19960938867 D

Saúde Coletiva e 1 90 Mona Lisa T. A. T. Chaguri Sim 56093055604 E


Epidemiologia

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Cálculos Nutricionais e 2 90 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D


Dietética

Anatomia Humana 2 60 Edson Donizetti Verri 08780707882 D

Biologia Humana 2 60 Selma Bellusci Sim 08378562808 D

Bioquímica e Farmacologia 2 90 Maria Isabel da Silva Sim 12220009890 D

112
1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Microbiologia e Parasitologia 3 90 Tania Mara de L. F. Brandalha Sim 18648910846 D

Higiene e Controle de 3 60 Cyntia Ap. M. Arevabini 08728007840 M


Qualidade de Alimentos

Metabolismo dos Nutrientes 3 90 Márcio Henrique G. de Mello 041184966895 M

Comunicação e Linguagem 3 60 Amanda C. M. Raiz Sim 2091954471840 D

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Técnica Dietética e Prática de 4 90 Erika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Laboratório

Nutrição da Gestação ao 4 90 Fabíola Rainato Gabriel de Melo Sim 05468327686 D


Envelhecimento

Fisiologia Humana 4 60 Eurípedes Barsanulfo G. Gomide Sim 19504260845 M

Optativa de Formação I 4 60 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Bromatologia 5 60 Márcio Henrique G. de Mello 041184966895 M

Administração de Unidade de 5 90 Cyntia Ap. M. Arevabini Sim 08728007840 M


Alimentação e Nutrição

Patologia 5 60 Eloisa Maria Gatti Regueiro 29424491875 D

Avaliação Nutricional 5 90 Giseli C. Galati Toledo Sim 31054638870 D

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Educação Alimentar e 6 90 Cyntia Ap. M. Arevabini Sim 08728007840 M


Nutricional

Dietoterapia 6 90 Giseli C. Galati Toledo 31054638870 D

Optativa de Formação II 6 60 Tânia M. de L. F. Brandalha 186.489.108-46 D

Metodologia da Pesquisa 6 60 Márcio Henrique G. de Mello Sim 041184966895 M


Científica

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Nutrição Social 7 90 Erika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D

Fisiologia e Intervenção 7 90 Lívia Giolo Taverna Sim 05468327686 M


Nutricional no Esporte

Filosofia e Sociologia 7 60 Maria Cecília de O. Adão Sim 27700197830 D


Aplicada à Saúde

Tecnologia e Rotulagem dos 7 60 Márcio Henrique G. de Melo 041184966895 M


Alimentos

113
Estágio Supervisionado em 7 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D
Nutrição Social: Crianças e
Adolescentes do público-alvo
da Educação Especial

Estágio Supervisionado em 7 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Social: Grupos de
Educação Nutricional

Estágio Supervisionado em 7 Giseli C. Galati Toledo 31054638870 D


Nutrição Social: Idosos
Asilados

Estágio Supervisionado em 7 Giseli C. Galati Toledo 31054638870 D


Nutrição Social: Programa
Saúde da Família

Estágio Supervisionado em 7 Giseli C. Galati Toledo 31054638870 D


Nutrição Social: Unidade
Básica de Saúde

1º. Semestre Sem. C.H. Professor Tutor CPF Titulação

Estágio Supervisionado em 8 Giseli C. Galati Toledo 31054638870 D


Nutrição Clínica: Dietoterapia
ao paciente hospitalizado

Estágio Supervisionado em 8 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Clínica: Home Care e
Personal Diet

Estágio Supervisionado em 8 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Clínica: Nutrição
Ambulatorial

Estágio Supervisionado em 8 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Clínica: Nutrição do
Adulto e Idoso

Estágio Supervisionado em 8 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Clínica: Nutrição
Esportiva

Estágio Supervisionado em 8 Érika da Silva Bronzi Moura 21676045805 D


Nutrição Clínica: Nutrição
Materno-Infantil

Estágio Supervisionado em 8 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D


Nutrição e Marketing

Estágio Supervisionado em 8 Fabíola Rainato Gabriel de Melo 05468327686 D


Unidade de Alimentação e
Nutrição

Integração Avançada da 8 60 Márcio Henrique G. de Melo Sim 041184966895 M


Nutrição

Optativa de Formação III 8 60 A definir

ESTÁGIO CURRICULAR 640


SUPERVISIONADO

114
ATIVIDADES 100
COMPLEMENTARES

VIVÊNCIAS PRÁTICAS 180

TRABALHO DE CONCLUSÃO 60
DE CURSO

Total 3200

12.1. Profissionais envolvidos com/nos Processos Ensino-Aprendizagem

O atendimento aos alunos do Claretiano é realizado por professores responsáveis,


tutores a distância e tutores presenciais. As funções são distintas e não se confundem. Todos
esses agentes estão intimamente ligados à promoção da interação com os alunos para o
desenvolvimento do aprendizado.

12.1.1. Professor Conteudista e suas atribuições

O Professor Conteudista é quem elabora os conteúdos das disciplinas, Caderno de


Referência de Conteúdos ou Guia de Estudos, sendo considerado, portanto, o autor do MDM.
À Coordenação Pedagógica do Curso cabe a responsabilidade de indicar e atribuir a autoria
do MDM a um autor qualificado na área. Essa autoria é regida por um Contrato de Direitos
Autorais, que estabelece cláusulas de direitos e deveres de ambas as partes. A elaboração é
orientada e acompanhada pelos designers instrucionais e o conteúdo validado por
especialistas na área que verificam se o MDM produzido atende aos objetivos didático-
pedagógicos pretendidos.

12.1.2. Professor Responsável e suas atribuições

O Professor Responsável faz parte da comunidade educativa claretiana, compondo


seu corpo docente como agente que contribui, em parceria com o Coordenador de Curso,
para o estabelecimento dos fundamentos pedagógicos, filosóficos e didático-metodológicos
do Projeto Político-pedagógico no qual está inserido, e para a concepção, implementação e
avaliação das atividades pedagógicas relacionadas ao ensinar e ao aprender no contexto da
Educação a Distância.
Suas atribuições são:
● Programar toda a oferta da disciplina (Plano de Ensino/Guia de Estudos) de acordo
com as dimensões filosóficas, epistemológicas e didático-metodológicas do Projeto Político-
pedagógico do curso e com as propostas do Professor Conteudista.
● Oferecer subsídios aos tutores a distância e aos tutores presenciais quanto às dúvidas
em relação ao conteúdo e às estratégias de oferta da disciplina.
● Dar suporte pedagógico aos alunos quanto ao processo de interação aluno-tutor no
decorrer da disciplina.
● Gravar os vídeos de orientação e explicação de conteúdo para utilização na sala de
aula virtual e nos encontros presenciais.
● Ministrar aulas presenciais.

115
● Criar estratégias (vídeos, textos, animações, arquivos de áudio, Power points etc.)
para dinamizar as atividades de tutoria e para promover um alto nível de interação entre
tutores e alunos.
● Reunir-se periodicamente com o Coordenador de Curso para a avaliação das
atividades sob sua responsabilidade.
● Avaliar-se continuamente para responder às especificidades da Educação a Distância.
● Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem quanto à
organização, ao acompanhamento, à implementação, à supervisão e à avaliação dos
trabalhos acadêmico-pedagógicos da tutoria a distância e da tutoria presencial das
disciplinas, nos âmbitos da docência e da discência, de acordo com as orientações do
Coordenador de Curso.
● Organizar e gerenciar a implementação dos planos de aula para os momentos
presenciais da disciplina.
● Elaborar e estruturar os Projetos de Prática (para as licenciaturas e bacharelados)
e os projetos de atividades integradas às disciplinas (para os cursos superiores de
tecnologia).
● Organizar e orientar a implementação de todos os instrumentos avaliativos da
disciplina (prova oficial, avaliação semestral interdisciplinar, questões online, substitutiva,
complementar e de proficiência, bem como as atividades e interatividades que compõem o
Material Didático Mediacional e os encontros presenciais intermediários).
● Avaliar periodicamente a pertinência do material didático da disciplina,
adaptando-o a cada oferta (com novos itens de mediacionalidade), bem como validar as
cessões universais, emitindo parecer quanto à qualidade do MDM no que se refere aos
quesitos de abrangência, densidade, profundidade e durabilidade, levando em consideração
os pareceres dos tutores e dos alunos.
● Organizar o Cronograma da disciplina quanto às unidades, às horas, aos
instrumentos avaliativos, ao valor das interatividades e das atividades, à bibliografia básica e
complementar e aos períodos de estudo, para que ele seja implementado pelo tutor a
distância.
● Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e
Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.
● Ter acesso às SAVs para o acompanhamento das tutorias online.

12.1.3. Professor da Graduação Presencial

São atribuições e competências do Professor Graduação Presencial, no desempenho


de suas funções:
 Cumprir e fazer cumprir as disposições do Estatuto e do Regimento do Claretiano -
Centro Universitário e deliberações do Consup e Consepe.
 Responder diretamente a Coordenadoria de Curso.
 Participar ativamente das reuniões do Núcleo Docente Estruturante quando
integrante.
 Participar ativamente do Colegiado de Curso, fazendo valer as deliberações, em
consonância com as políticas e normas institucionais.
 Contribuir na implementação do Projeto Político Pedagógico de Curso, articulado
com o Projeto Educativo Institucional: Missão e Princípios, com as normativas legais e
Diretrizes Curriculares Nacionais.
 Contribuir com a elaboração e conservação da documentação do curso.
116
 Contribuir com a preparação de documentação que instruem os processos de
autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento do curso, bem como com os
processos de Credenciamento e Recredenciamento institucional, atendendo as exigências do
CONSUP e do Ministério da Educação.
 Participar da autoavaliação institucional, valendo-se dos resultados para a melhoria
do seu trabalho pedagógico e consequentemente do curso.
 Participar ativamente da formação continuada em conformidade com as políticas
institucionais.
 Cumprir suas atribuições de acordo com o Calendário Acadêmico, bem como os
horários designados para a sua jornada de trabalho.
 Participar dos eventos institucionais internos e externos, tais como: Colação de Grau,
organização do ENADE, Estágio e outras atividades de extensão e ação comunitária, quando
designado.
 Zelar pela boa avaliação e reputação do curso diante da sociedade e do sistema
avaliativo do Ministério da Educação.
 Programar toda a oferta da disciplina (regular e dependência/adaptação, com oferta
EaD) de acordo com as dimensões filosóficas, epistemológicas e didático-metodológicas do
Projeto Político-pedagógico do curso: elaboração do Plano de ensino/Guia de Estudos
(Graduação a Distância); Plano de Ensino (Graduação Presencial); do cronograma das
atividades; Planos de aula para os momentos presenciais; questões dissertativas e objetivas
para todos os instrumentos avaliativos da disciplina (todas com padrão de resposta),
postando no Banco de Questões; Projetos de Prática (para as licenciaturas e bacharelados),
projetos integradores (para os Cursos Superiores em Tecnologia) e prática profissional (para
os bacharelados).
 Dar suporte aos alunos no decorrer da disciplina, no que diz respeito ao
esclarecimento de dúvidas, aprofundamento de alguma questão, recebimento de críticas e
sugestões, presencialmente e por intermédio dos meios disponibilizados pela instituição.
 Criar recursos (vídeos, textos, animações, arquivos de áudio, apresentação de slides,
etc.) para dinamizar as atividades da disciplina sob sua responsabilidade, promovendo a
interação professor-aluno; aluno-aluno.
 Gravar os vídeos de orientação e explicação de conteúdos para utilização na sala de
aula virtual.
 Reunir-se, periodicamente, com o coordenador de curso para a avaliação das
atividades sob sua responsabilidade, valendo-se também dos resultados da auto avaliação
institucional.
 Autoavaliar-se, continuamente, para responder às especificidades da Educação
Presencial.
 Avaliar, periodicamente, a pertinência e atualização da bibliografia e Material
Didático da disciplina, articulado com o coordenador de curso e a biblioteca.
 Organizar o desenvolvimento da disciplina quanto aos ciclos de aprendizagem, à
carga horária prevista, aos instrumentos avaliativos e seus valores, aos períodos de estudo,
tendo como referência a ementa proposta pelo Projeto Político Pedagógico do curso.
 Utilizar o ambiente virtual de aprendizagem (sala de aula virtual), como apoio
pedagógico para o desenvolvimento da disciplina.
 Registrar corretamente, a cada aula, no Portal Acadêmico ou outros meios
eletrônicos, o conteúdo ministrado, a frequência dos alunos às aulas, as notas, as atividades
programadas e outros dados referentes às disciplinas e turmas de alunos sob sua
responsabilidade;

117
 Apresentar e explicar aos alunos a programação da disciplina: ementa, conteúdos,
estratégias, avaliações continuadas, bibliografias, recursos que serão utilizados, proposta de
uso da sala virtual.
 Preparar as aulas, tendo claros os objetivos para a aula, os materiais que serão
utilizados, procurar utilizar uma estratégia que ajude os alunos a compreenderem o
conteúdo,
 Corrigir os instrumentos avaliativos propostos, dando retorno para os alunos, ao
longo do semestre.
 Estimular os alunos a participarem das aulas, bem como estar atendo às dificuldades
de aprendizagem.
 Relacionar a disciplina com a área de formação do curso e com as demais disciplinas.

12.1.4. Tutor a distância e suas atribuições

O Tutor a distância faz parte da comunidade educativa claretiana como agente que
participa da prática pedagógica a distância, contribuindo para o desenvolvimento do
processo de ensinar e de aprender e sendo orientado pelo Professor Responsável. Ele não
compõe o corpo docente, mas, sim, o corpo de tutores da Instituição.
Suas atribuições são:
● Mediar o processo pedagógico de interação dos alunos geograficamente distantes,
promovendo constante colaboração entre eles.
● Esclarecer dúvidas por meio das ferramentas que compõem o SGA-SAV, bem como
pelo telefone e por participação em videoconferências, entre outros, de acordo com o
Projeto Político-pedagógico e a proposta da disciplina.
● Promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de
apoio e de sustentação teórica aos conteúdos e participar dos processos avaliativos de
ensino e aprendizagem, sob a orientação e a supervisão do Professor Responsável.
● Tutorar as disciplinas fazendo uso do SGA-SAV, com plantões nos horários prefixados
pela coordenadoria de curso e de acordo com o regimento do Claretiano.
● Apoiar o Professor Responsável acrescentando informações complementares no
SGA-SAV e interagindo periodicamente com os alunos, favorecendo a aprendizagem por
meio da tutoria.
● Avaliar e validar as atividades, as interatividades, as práticas, os projetos de
atividades articulados às disciplinas e os Trabalhos de Conclusão de Curso, sob
orientação/supervisão do Professor Responsável.
● Responder prontamente, no prazo de até 48 horas, às questões colocadas pelos
alunos.
● Reunir-se periodicamente com o Professor Responsável para a avaliação das
atividades sob sua responsabilidade.
● Disponibilizar o Cronograma da disciplina no SGA-SAV, com o objetivo de orientar o
aluno quanto ao desenvolvimento desta.
● Reportar-se ao Professor Responsável sempre que houver dificuldades no
processo ou sugestões de melhoria do material didático ou de procedimentos que facilitarão
a aprendizagem dos alunos ou o trabalho da tutoria.
● Ter domínio do conteúdo específico da disciplina que tutora.
● Conhecer o Projeto Político-pedagógico do curso, visando à sua dinamização em
função da formação pessoal e profissional dos alunos.

118
● Participar do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e
Coordenadores do Claretiano sempre que convocado.

12.2. Programa de Formação Continuada de Coordenadores, Docentes, Tutores

O trabalho de formação pedagógica de docentes teve início no Claretiano na década


de 1990 e, desde 2006, configura-se como Programa de Formação Continuada de Docentes,
tutores e Coordenadores das modalidades presencial e a distância, baseado na proposta do
Projeto Educativo do Claretiano.
Dentro das Políticas de Ensino, o Programa de Formação Continuada de Docentes,
tutores e Coordenadores ocupa um lugar de destaque, pois faz-se necessário atualizarmos
nossos conhecimentos, principalmente para analisarmos as mudanças que ocorrem e
ocorrerão em nossa prática, bem como para atribuirmos direções esperadas a essas
mudanças, com o objetivo de dinamizar e fazer-se acontecer o projeto/missão institucional e
de cada curso de graduação.
O Claretiano – Centrop Universitário visa, com esse Programa, envolver o coletivo
docente em uma formação acerca dos diferentes aspectos que permeiam a docência no
Ensino Superior: pedagógico, humano, político, histórico, metodológico, didático, psicológico
e tecnológico. Especificamente, pretende, ainda, contribuir de forma continuada para a
profissionalização do docente, contemplando a formação pessoal e profissional.
Para tanto, apresenta um programa organizado a respeito do universo da docência
no Ensino Superior - a distância e presencial -, e cria as condições para que os professores e
coordenadores aprofundem seus conhecimentos e práticas pedagógicos. Para a efetivação
do Programa de Formação Continuada de Docentes, Tutores e Coordenadores, são
considerados os seguintes objetivos:
- incentivar práticas curriculares inovadoras;
- orientar os professores e tutores quanto à elaboração, implementação e avaliação dos
planos de ensino, de dependência e adaptação;
- orientar os professores e tutores quanto as dificuldades pedagógicas sentidas nos
processos de ensino e aprendizagem;
- dar suporte pedagógico aos docentes quanto à elaboração, seleção, implementação e
avaliação de objetivos, conteúdos de ensino, estratégias, recursos e avaliação no contexto
dos processos de ensino-aprendizagem;
- proporcionar, orientar e mediar situações de parceria entre aluno e professor e tutor no
processo de planejamento de ensino;
- promover oportunidades para que os professores e tutores integrem sua pessoa à
Instituição;
- propiciar situações desafiadoras para o professor e tutor, nas quais possam favorecer
situações de ensino que desencadeiem a aprendizagem significativa dos alunos;
- procurar atender às necessidades reveladas pelos desejos de coordenadores, professores e
tutores;
- enriquecer os processos de aprendizagem, aliando-os ao contexto tecnológico e
percebendo suas possibilidades didáticas e formativas;
- conceber as novas tecnologias disponíveis como meio de melhoria dos processos de
ensino-aprendizagem; valorização da modalidade a distância;
- perceber as necessidades didático-pedagógicas (enquanto novas posturas pedagógicas e
metodológicas) do tutor da Educação a Distância.

119
Assim, uma das formas da concretização da dimensão pedagógica do Claretiano,
acontece a partir do Programa de Formação Continuada de Docentes, tutores e
Coordenadores, que busca estimular a competência dos mesmos para responder às
necessidades do contexto universitário atual e contribuir para a realização do ideal de
educação para todos e, consequentemente, com a democratização da Educação Superior no
país, atendendo à Missão Institucional Claretiana no que se refere à formação da pessoa
humana e suas dimensões antropológicas como destinatária do processo educativo.

12.2.1. Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante – NDE – teve origem e está contextualizado


nacionalmente nos cursos de Direito e Medicina, constando na Portaria MEC 147/2007.
Embora não existisse uma lei que fundamentasse a exigência do Núcleo Docente
Estruturante até junho de 2010, sua necessidade estava presente em Instrumentos
Avaliativos, configurados como documentos administrativos, construídos a partir dos
extratos aprovados por Portarias Ministeriais. Em 26 de julho de 2010, nos termos do inciso
III do art. 4o do Decreto no 5.773/2006, o Ministro de Estado da Educação homologou o
Parecer CONAES nº 04/2010, exarado pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação
Superior – CONAES (que dispõe sobre o Núcleo Docente Estruturante – NDE) e o Projeto de
Resolução nº 01/2010 (que normatiza o respectivo Núcleo Docente Estruturante – NDE).
Buscando atender ao que consta nos instrumentos de avaliação de
reconhecimento e renovação de reconhecimento e oferecendo um suporte pedagógico, o
Curso de Graduação em Nutrição - Bachrelado implementou a partir do ano letivo de 2009 o
Núcleo Docente Estruturante, visando os seguintes propósitos:
- atendimento aos índices de qualidade do Ministério da Educação;
- o exercício do Núcleo Docente Estruturante se dará nos momentos reservados
para a formação continuada, previamente estabelecidos no Calendário Geral do ano letivo.
O Núcleo Docente Estruturante é caracterizado como um organismo que tem como
objetivos refletir, conceber, organizar, implementar e analisar o Projeto Político Pedagógico
do curso, articulado com a Missão e Projeto Educativo Institucional, com as Diretrizes
Curriculares e com as necessidades dos alunos, embasado pelo perfil do egresso: a formação
pessoal e profissional competente que se pretende alcançar.
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Graduação em Nutrição
Bacharelado é composto por 05 (cinco) professores mestres e doutores, nomeados por
Portaria da Reitoria.
As atas das reuniões do Núcleo Docente Estruturante constam no anexo desse
Projeto Político Pedagógico.

12.2.2. Colegiado

O Colegiado do Curso de Graduação em Nutrição encontra-se periodicamente


(bimestralmente) em reuniões agendadas no Calendário Geral Acadêmico Institucional e,
quando necessário, em reuniões extraordinárias organizadas pela Coordenação de Curso.
Em ambos os casos, nestas ocasiões são tratadas questões relativas ao andamento do curso,
às atividades e componentes curriculares e extracurriculares são discutidos e analisados para
que soluções e ações sejam colocadas em prática.

120
As reuniões são marcadas como espaços de discussões e análise: do projeto político
pedagógico do curso (organização, construção, implementação, avaliação e modificações);
do perfil dos alunos (inicial, intermediário e final); da filosofia e objetivos do curso; da matriz
curricular; da formalização, implementação, flexibilização e acompanhamento dos planos de
ensino/guia de estudos; interdisciplinaridade (principalmente na Avaliação Semestral
Interdisciplinar, que acontece semestralmente, com o objetivo de busca avaliar os perfis e
competências dos alunos, envolvendo todas as disciplinas já cursadas pelo aluno até o
momento de seu acontecimento); avaliação do rendimento da aprendizagem dos alunos
(acompanhamento e encaminhamento de ações voltadas para a aprendizagem significativa
dos alunos, bem como tomadas de decisões referentes às suas dificuldades); relação
professor – aluno, tutor-aluno e aluno – aluno; da autoavaliação do trabalho pedagógico dos
professores e tutores; do levantamento de problemas e dificuldades do curso (para
reorientar ações, numa busca permanente de aperfeiçoamento da atuação do curso); além
de questões de ordem acadêmica e administrativa. As deliberações do colegiado são
registradas em Ata, cabendo a coordenação, aos docentes e tutores fazer valer essas ações.
De acordo com o Regimento Interno do Claretiano - Centro Universitário, o
Colegiado de Curso é considerado um Órgão Deliberativo. Sua estrutura, funcionamento e
atribuições estão descritos no documento supracitado. (REGIMENTO INTERNO DO
CLARETIANO - CENTRO UNIVERSITÁRIO).

13. PLANO DE AÇÃO DO CURSO PARA O QUADRIÊNIO (2018-2021)

Projetos ou Ações 2018 2019 2020 2021


Formação Continuada de Docentes e Tutores X X X X
Ações de Nivelamento X X X X
Acompanhamento, implementação e avaliação X X X X
do estágio
Acompanhamento, implementação e avaliação X X X X
das Vivências Práticas
Acompanhamento, implementação e avaliação X X X X
das atividades complementares
Revisão e atualização do projeto político X X X X
pedagógico do curso
Acompanhamento, implementação e avaliação X X X X
das atividades de extensão universitária
Acompanhamento dos projetos dos cursos X X X X
Reuniões com o Núcleo Docente Estruturante X X X X
Reuniões de Colegiado X X X X
Organização do arquivo e documentação do X X X X
curso
Organização de eventos científicos culturais do X X X X
curso (ENCIC, ENIC e encontros do curso)
Acompanhamento pedagógico do curso (relação X X X X
professor-aluno, tutor- aluno, dificuldades dos
professores e alunos, tutorias – 20% EaD no
presencial)
Acompanhamento da implementação e X X X X
avaliação dos planos de ensino/ guia de estudos
121
e cronogramas das disciplinas do curso
Organização, implementação de um sistema de X X X X
auto avaliação do curso
Acompanhamento da implementação e X X X X
avaliação dos materiais didáticos mediacionais do
curso
Acompanhar a implementação das políticas de X X X X
educação ambiental
Acompanhar a implementação das Políticas para X X X X
a educação das relações étnico-raciais
Acompanhar a implementação das Políticas para X X X X
os direitos humanos
Acompanhar o Projeto de Unificação dos X X X X
Projetos Políticos Pedagógicos de Curso
Implementar e acompanhar o Projeto de X X X X
Mudanças Acadêmicas
Acompanhar o desenvolvimento da disciplina X X X X
Língua Brasileira de Sinais, articulada com o curso
Acompanhar e implementar (quando necessários X X X X
as políticas de atendimento ao aluno público-
alvo da Educação Especial e de proteção dos
direitos da pessoa com transtorno do espectro
autista (Lei 12.764/12)
Implementar e acompanhar os 20% a distância (a X X X X
partir das Turmas ingressantes 2017 - graduação
presencial )

14. PÓS-GRADUAÇÃO X GRADUAÇÃO

Os cursos de Pós-Graduação do Claretiano são Cursos de Especialização também


chamados de Pós-graduação Lato Sensu, regidos pela Resolução nº 1, de 06 de abril de 2018
que estabelece diretrizes para o seu funcionamento, e pelo Regimento Geral da Instituição.
São oferecidos aos portadores de diploma de curso superior, e constituídos por
projetos políticos pedagógicos sistematicamente organizados, visando desenvolver,
complementar, aprimorar ou aprofundar conhecimentos, com previsão de obtenção de
certificados.
O Curso de Nutrição Bacharelado tem relação com o Curso de Pós-graduação Lato
Sensu (Especialização) em Nutrição Estética e Esportiva oferecido pela IES, que tem como
eixo o conhecimento na área de nutrição estética e esportiva, em prol da qualidade de vida.
O curso possui carga horária de 360 horas, 276 horas a distância e 84 horas presenciais, com
duração de 10 meses.
No segundo semestre de 2013 foram aprovados pelo CONSEPE/CONSUP dois novos
Cursos de Pós-graduação Lato Sensu (Especialização) em Nutrição nas Diferentes Fases da
Vida e Dietoterapia Avançada e Nutrição: Gestão da Qualidade e Controle de Higiene
Sanitária de Alimentos, também com carga horária de 360 horas, 276 horas a distância e 84
horas presenciais, e duração de 10 meses, com início para março de 2014. Iniciamos em
2019 o Curso de Pós-graduação em Nutrição Comportamental.

122
15. INSTALAÇÕES GERAIS
15.1. Sala da Coordenação

O Claretiano – Centro Universitário de Batatais possui 48 salas de aula, com 85m²


cada uma delas em média. Todos os conjuntos de salas e instalações pedagógico-
administrativas atendem às condições de acessibilidade ao público-alvo da Educação
Especial, por meio de rampas, soleiras rampadas, elevadores adequados para cadeiras de
roda e instalações sanitárias em conformidade com as normas técnicas, além de atender
todas as normas de segurança. A conectividade com a internet e a intranet está disponível
para os computadores de uso individual e nos Laboratórios de Informática. Em salas de
aulas, auditórios e outros espaços acadêmicos, o acesso depende da cobertura de sinal da
rede sem fio (Wi-Fi), a qual atende cerca de 70% dos espaços institucionais frequentados
pelos discentes, docentes e tutores. O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado
utiliza as salas de aulas no edifício Padre Bento (do 1 ao 4 ano).
As salas em questão são amplas, bem iluminadas, ventiladas, com acústica
adequada, equipadas com multimídia e mobiliários apropriados, de acordo com padrões
ergonômicos e normas do INMETRO, os quais são distribuídos de acordo com a capacidade
da sala, em consonância com a composição das turmas.

15.2. Salas de Aula

O Claretiano – Centro Universitário possui, em suas dependências, prédios multiuso,


equipados com salas de aula, laboratórios, salas administrativas, além de áreas esportivas,
clínica multidisciplinar, estacionamentos etc. Todos os prédios são nominalmente
identificados, homenageando padres que dedicaram sua vida à educação claretiana em
Batatais.
No que tange às salas de aula, o Claretiano possui, na sua totalidade, 48 salas de aula,
localizadas em seus prédios: Histórico, Pe. Bento, Pe. Ciro e Pe. Jarussi. As salas de aula
possuem capacidade para atender aproximadamente 3.200 alunos por turno e estão
disponíveis em vários tamanhos, com capacidades que variam de 30 a 120 lugares. Todas as
salas estão em ótimo estado de conservação, com manutenção e limpeza constantes.
As salas de aula contam com acesso à rede sem fio (internet), para que os alunos e
professores possam usar seus próprios equipamentos (BYOD). Suas instalações atendem às
normas de segurança e normas de acessibilidade ao público-alvo da Educação Escpial, sendo
amplas, bem iluminadas, ventiladas, com acústica adequada, equipadas com multimídia e
mobiliários apropriados de acordo com padrões ergonômicos e normas do INMETRO, os
quais são distribuídos de acordo com a capacidade da sala, em consonância com a
composição das turmas, de modo que sejam garantidas as medidas padrão estipuladas pelo
SESMT.
A Instituição possui um gerador que é acionado automaticamente quando há o corte
de energia da rede principal, aumentando a segurança e proporcionando, assim, maior
conforto a todos os usuários das dependências..
O Curso de Graduação em Nutrição - Bacharelado está situado no prédio Pe Bento, e
conta com quatro salas de aula disponibilizadas para seu funcionamento. A marcação
numérica das salas são 160, 161 A e B e 162. Todas as salas têm uma média de cinquenta
carteiras, 1 lousa, 1 mesa para o professor, 1 mural para recados, 1 tela para projeções,
ventiladores e vitrôs basculantes que permitem boa ventilação, lâmpadas LED, bem como

123
um aparelho de multimídia. Há limpeza diária das salas, realizada por faxineiras específicas
do setor, onde estas deixam cestos de lixo estrategicamente posicionados para que os
alunos e usuários do prédio possam contribuir para a manutenção da ordem e da higiene.
Caso o docente precise de outro recurso audiovisual, este solicita junto Setor de Áudio
Visual, realizando suas reservas pela intranet.
Ressalta-se que todo relatório de infraestrutura encontra-se disponível para análise
na sede do Centro Universitário Claretiano.

15.3. Laboratórios Específicos

O Claretiano - Centro Universitário disponibiliza aos seus alunos Laboratórios de


Informática cuja estrutura atende plenamente as diretrizes do Ministério da Educação,
principalmente no tocante à acessibilidade ao público-alvo da Educação Especial e alunos
não deficientes.
Os computadores disponíveis aos alunos nos laboratórios da sede possuem acesso
à internet e seguem um padrão mínimo de configuração. Possuem a seguinte configuração:
computadores das marcas Lenovo e Positivo, Processador Intel Core i3, 500GB de memória.
Os laboratórios tem seu horário de funcionamento em período integral, de segunda à
sábado.
Com vistas a oferecer um ensino de qualidade dentro de seus cursos procura
adquirir e manter atualizado todos os laboratórios que contribuem para formação
acadêmica de seus alunos.

15.3.1. Laboratórios de Anatomia

O Centro Universitário Claretiano - Batatais oferece para todos os cursos na área da


saúde, o laboratório de Anatomia, que possui um material muito qualificado para a
construção do conhecimento dos futuros profissionais.

Quantidade:

1.a. Quantos laboratórios desse tipo:


01 laboratório que atendem principalmente as necessidades do perfil inicial do aluno,
contemplando o eixo das Ciências biológicas e da saúde com objetivo do aprendizado da
anatomia morfológica e funcional.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


ANATOMIA QUANTIDADE PATRIMÔNIO
Área - fazer medição - 177,67m2
Bancada de madeira 1 2826
Armário Embutido 6 1 2801
portas
Armário 4 portas 2 2802 – 2803
Estante de aço 2 016857 – 016822
Armário 18 gavetas 1 colocar patrimônio

124
Armário de ferro 1 2805
Armário para 1 2806
esqueleto
Bancadas de fibra 10 2809-2812-2813-2814-2817-2843-2844-2846-2847-
012329
Mesa professor 1 2850
Cadeira de madeira 1 -
Cadeira de giratória 1 11891
Cadeira 1 2206
Bancos 80 -
Carteiras 2 -
Armário madeira 21 12325
portas
Tanque de fibra 1 2849
Armário de aço 1 2824
Tanque de inox 4 2830-2831-2832-
Maca de fibra 1 2826
Caixa de som 1 3383
Projetor 1 17125

PEÇAS NATURAIS
SISTEMAS Quantidade
Sistema circulatório 25
Sistema urinário 17
Bexiga 2
Baço 3
Sistema respiratório
blocos (pulmão e coração) 2
pulmões cortados 7
pulmões inteiros 5
traqueias e laringe 7
cabeça inteira 1
hemi-face 4
Sistema digestivo
Intestinos 4
Estômagos 7
Fígados 8
Línguas 9
Sistema Genital

125
genital feminino 1
genital masculino 2
Sistema muscular membro 21
inferior
Sistema muscular membro 20
superior
Sistema nervoso 30
Medulas 2
Meninges 4
Articulações
Ombro 9
Cotovelo 2
Quadril 2
Tornozelo 3
Mão 1
OSSOS
Vértebras torácicas 109
Vértebras cervicais 40
Vértebras lombares 61
Esterno 5
Patela 13
Calcâneo 12
Ossos com corte 20
Costelas 214
Úmero 32
Quadril 23
Crânio natural inteiro 11
Mandíbula 18
Clavícula 23
Escápula 20
Tíbia 34
Crânio natural metade 11
Rádio 32
Ulna 35
Fíbula 33
Mão 2
Crânio corte sagital 3
Calota craniana 11
Osso frontal 2
126
Osso parietal 2
Osso occipital 2
Osso temporal 6
Osso Maxilar 1
Osso esfenoide 2

Peças Sintéticas
Material Quantidade Patrimônio
Articulações de ombro 8 012256 - 012257- 012255- 1076-
1078- 1090- 1089
Articulações de joelho 7 012253- 012252- 012251- 1092-
1085- 1082
Articulações de quadril 6 1065- 1093- 1064- 011892-
011893- 011894
Articulações de cotovelo 4 011897- 011902- 011898- 011901
Torso Clássico com órgãos 4 012264- 012266- 012263- 1088
Figura muscular com órgãos internos 1 1007
pequeno
Figura muscular com órgãos internos 1 1584
médio
Boneco pequeno musculado 3 012260- 012261- 012262
Ombro com músculos 4 1016- 1017-1018- 1019
Musculatura da cabeça 1 1100
Laringes 2 1080- 1104
Pulmões 7 partes 2 1010- 1009
Pulmão 5 partes 1 11880
Corações 4 1110- 1035- 1037- 1036
Sistema digestivo 1 1113
Rins gigantes 3 1033- 1032- 1034
Rins (2 partes pequeno) 3 011887- 011888- 011889
Sistema urinário com sexo dual 2 1002- 1116
Pelve feminina 6 1005- 1006- 011881- 011877-
1117- 011875
Pelve masculina 6 1003- 1004- 1118- 011886-
011884- 011883
Cérebros neuroanatômicos 9
Cérebro gigante 2 1029- 1030
Estômago 2 1024- 1026
Modelos de medula 3 1021- 1022- 1020
Sistema vascular 1 1014

127
Hemiface 1
Coluna torácica 1 1012
Coluna cervical 1 1011
Coluna lombar 1 1013
Laringe 2 1080- 1104
Esqueleto 1 1015
Torso musculado com órgãos 2 1583- 1582
Pernas musculadas 3 1593- 1588-010949
Braço musculado 3 1047- 1042- 1099
Coluna inteira 2
Esqueleto da mão 7
Esqueleto do pé 7
Crânio 2
Esterno 3

Qualidade:
Localizado no pavimento térreo do prédio central, com dimensão de 116,17m2,
possui peças anatômicas artificiais e naturais, mesa para professor e uma lousa. O
laboratório é mobiliado com armários para armazenar as peças artificiais, tanques para as
naturais e bancadas, onde as peças são posicionadas pelo técnico conforme solicitação do
docente. As peças naturais, usadas em uma aula, são preparadas antes de colocá-las nas
bancadas. Essas peças são conservadas no formol, dentro de tanques de inox e cubas de
vidro. O laboratório possui câmeras filmadoras e alarmes.
Ao término da aula, as peças são colocadas novamente na água, caso sejam usadas
no dia seguinte; caso contrário são colocadas novamente no formol. O formol não é trocado,
simplesmente, acrescentado quando necessário.
A limpeza e manutenção são realizadas diariamente, e o laboratório possui
exaustores e ventiladores que são ligados sempre que preciso, para que o cheiro de formol
não fique no local. As peças artificiais e os ossos naturais são guardados em armários,
mantendo a limpeza e conservação dessas peças.
Para frequentar os laboratórios de anatomia, os alunos devem se apresentar com
vestimenta adequada, usando jaleco branco e luvas, adquiridos pelos próprios alunos, para
tocarem nas peças naturais, sendo o uso de máscara opcional.
O laboratório é constituído de câmeras filmadoras e alarmes, evitando, com isso, o
desaparecimento de peças e tem como Técnico responsável a Profa. Esp. Rosana Iara Carolli.

Serviços:
O laboratório de anatomia é disponível para os cursos de Educação Física, Biologia,
Terapia Ocupacional, Fisioterapia, Nutrição e Enfermagem. As aulas são ministradas no
período da manhã e da noite. No período da tarde e aos sábados, o laboratório funciona
para os alunos poderem estudar sob orientação de um técnico e de monitores. Para a
realização das monitorias, a preparação das peças segue a mesma rotina utilizada para as
aulas. Dois dias antes de serem usadas, são colocadas na água que é trocada sempre, para
que o cheiro de formol desapareça e o aluno consiga estudar tranquilamente.

128
Regulamento:
1. A entrada do aluno ou Professor nos Laboratórios só será permitida com o
uso do jaleco;
2. É proibido comer ou beber alimentos de qualquer espécie dentro dos
laboratórios;
3. Trabalhar sempre com o jaleco ou avental abotoado;
4. A permanência do aluno dentro dos Laboratórios, antes ou após a aula só
será permitida com o acompanhamento do Professor e/ou Técnico Responsável;
5. As aulas que necessitarem do uso de soluções químicas para serem
realizadas só poderão ocorrer no Laboratório Multidisciplinar;
6. O acesso a todo material existente nos Laboratórios só será permitido com
a presença do Técnico Responsável;
7. As aulas práticas deverão ser agendadas com o Técnico Responsável;
8. O Professor solicitante deverá entregar um roteiro de aula contendo o
material detalhado para o desenvolvimento da mesma;
9. O Técnico Responsável deverá montar a aula, auxiliar o professor no
desenvolvimento (quando houver compatibilidade de horário), lavar, guardar e descartar
corretamente, quando necessário, todo o material utilizado;
10. Quando a aula não for agendada com o prazo devido, o técnico possuirá o
direito de não montá-la, ficando impedida a realização da mesma;
11. Durante a realização da aula, quando algum material for quebrado pelos
alunos ou Professor, o Técnico deverá ser comunicado imediatamente;
12. Durante as aulas de microscopia os microscópios ou lupas estarão dispostos
sobre a bancada;
13. Após a utilização dos microscópios ou lupas, estes deverão ser
simplesmente desligados e mantidos no mesmo lugar, pois é da responsabilidade do
Técnico guardá-los de forma correta;
14. O agendamento e entrega dos roteiros das aulas deverão ser realizados
diretamente com o técnico responsável pelo Laboratório, diariamente, no período de 19
ás 22 hs;
15. Nenhum equipamento e/ou material deverá ser retirado dos laboratórios
sem o conhecimento prévio do técnico responsável;
16. O aluno e/ou Professor que não proceder segundo as Normas de Utilização
dos Laboratórios serão advertidos pela Direção;
17. O Centro Universitário Claretiano não se responsabilizará por problemas
provocados por comportamento inadequado com relação as normas de utilização
previamente estabelecidas;
18. Qualquer problema ou sugestões para o melhor funcionamento dos
Laboratórios entre em contato com o Técnico Responsável ou com a Coordenação de
Curso.

15.3.2. Laboratórios de Microscopia/ Multidisciplinar


Quantidade:

1.a. Quantos laboratórios desse tipo:


02 que atendem as necessidades do perfil inicial do aluno, contemplando o eixo das
Ciências Biológicas e da Saúde com objetivo de apoiar o aprendizado nas disciplinas de
Biologia Humana, Fisiologia Humana, Microbiologia e Parasitologia e Bromatologia.
129
1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:
MULTIDISCIPLINAR QUANTIDADES PATRIMÔNIOS
Área -116,45m² - -
Bancos 56 -
Bancadas 5 -
Armários 5 Vidro(2856-2857-2858-2859) Aço
Lousas 1 -
Pias 6 -
Caixa de som 1
Projetor 1 37124

Descrição Marca Patrimônio Quantidade


Banho-maria Quimis 5809 1
Banho-maria Evlab 2871 1
Aquecedor (chapa) Evlab 2879 1
Aquecedor com agitador Biomixer 12389, 2882, 033150, 4
033147
PH-metro de bancada Quimis 5813 1
PH – metro de bancada Quimis 2883 1
Bomba para vácuo Quimis 12304 1
Centrífuga Analitica 2873 1
Centrifuga Analitica 2874 1
Balança analítica Quimis 5814 1
Balança semi-analitica Bel 2586 1
Estufa Quimis 2864 1
Câmara fluxo laminar 2867 1
Osciloscópio
Microprogetor 2898 1
Destilador 5812 1
Câmera sistema de imagem para tv
Geladeira 180 litros 2905 1
Retroprojetor 2899 1
Bloco microdigestorKjedal para 8
tubos
Chuveiro Químico com lava olhos 6429 1
Espectrofotômetro 2884 1
Dessecador 4

130
Capela com exaustor Quimis 2583 1
Capela com exaustor Orgânica 2584 1
Forno muflamicrop. 2863 1
Digestor de fibras 6 provas
Altoclave 20 litros 2885 1
Pipeta automática 1
Lupa manual 1
Tesoura curva 1
Tesoura cirúrgica reta 15cm 8
Pinça anatômica dente de rato 1
Pinça histológica ponta fina 12cm 2
Pinça histológica ponta fina 15cm 1
Ponteiras descartáveis 1000
Ponteira amarela 2-200 ul 500
Lâminas simples c/50 unidades 04 cx
Lamínulas c/100 unidades 02 cx
Micropipetador 1
Micropipeta fixa 20 ul 1
Micropipeta fixa 50 ul 1
Micropipeta fixa 100 ul 1
Micropipeta fixa 200 ul 1
Cabo para bisturi 10
Furador de rolhas c/05 peças 1
tubo reação 1,5ml Natural 2
Pêra com 3 saídas 6
Tubo de látex 01 m
Papel filtro 15cm 100
Cápsula alumínio cilíndrica com 8
tampa
Extrator Soxhet com condensador 3
balão 250 ml
Espatula 51
Balança Analítica Bel 29308 1
Aquecedor Quimis 2587, 2888, 2886, 2890, 5
2889
Vortex Mixer Kasvi 37146 1
Espectrofotômetro Bio-plus 37159 1
Contador manual 039436, 039437, 039438 3
Termômetro Incoterm 2
131
Termo-Higrômetro Digital Incoterm 1
Pipetador Pi-Pump 10ml Pipette 5
Pinça Anatômica dissecação 14cm ABC 5
Espalhador de Células Formato L 100
Estéril
Alça 10ul Estéril Lab Plast 100
Barra Magnética Cilíndrica Lisa em 7
Teflon 7x30mm
barra Magnética Cilíndrica Lisa em SG Plast
Teflon 7x30mm
Papel filtro 90 mm- 80g 300
Papel filtro 150mm- 80g 300

Nome/marca Descrição/volume Quantidade


Erlenmayer 500ml 17
Erlenmayer 250ml 25
Erlenmayer 125ml 15
Erlenmayer 100ml 16
Erlenmayer 50ml 6
Erlenmayer com rolha de vidro 250 ml 2
Erlenmayer 2000ml 3
Erlenmayer 300ml 3
Frasco kitassato 500ml 3
Frasco Kitassato saída superior 1000ml 4
Copo Becker 1000ml 9
Copo Becker 500ml 13
Copo Becker 50ml 6
Copo Becker 10ml 2
Copo Becker 250ml 12
Copo Becker 100ml 33
Copo Becker 2000ml 2
Copo Becker 3000ml 1
Funil simples pequeno pequeno 12
Funil simples médio médio 11
Funil simples grande grande 3
Funil de separação 3
Termômetros 12
Pipetas Pasteur 292
Pipetas sorológicas 1 ml 5

132
Pipetas sorológicas 2ml 23
Pipetas sorológicas 5ml 44
Pipetas sorológicas 10 ml 26
Pipetas sorológicas 20ml 4
Pipeta sorológicas 25ml 7
Pipetas sorológicas 50ml 9
Pipetas volumétricas 2ml 7
Pipetas volumétricas 3ml 8
Pipetas volumétricas 5ml 12
Pipetas volumétricas 10ml 18
Pipetas volumétricas 15ml 5
Pipetas volumétricas 25ml 13
Pipetas volumétricas 50ml 17
Proveta pyrex 10ml 19
Proveta pyrex 50ml 12
Proveta pyrex 100ml 1
Proveta pyrex 250ml 4
Proveta pyrex 500 ml 7
Proveta 1000ml 3
Balão volumétrico 1000ml 2
Balão volumétrico 500 ml 12
Balão volumétrico 200ml 5
Balão volumétrico 250ml 7
Balão volumétrico 100ml 13
Balão volumétrico 50ml 14
Balão volumétrico 10 ml 3
Balão Kjedahl 800ml 6
Balão fundo redondo s/ graduação 2
Balão fundo redondo graduação 4
Condensadores 11
Bureta 50 ml 21
Bureta 25ml 4
Placa de Petri vidro 10cmx 25ml 62
Placa de Petri vidro 12 cmx 20ml 8
Placa de Petri vidro 7cm x15ml 30
Gral de Porcelana c/ Pistilo cap. 180 ml 4
Bastão de vidro 21
Barra de vidro 1

133
Funil de Buckner Porc. pequeno 3
Vidro Relógio 10
Pinça p/ bureta c/ mufa 14
Pinça p/ bureta c/ mufa fixa 4
Anel de ferro 7 mm 3
Anel de ferro 5 mm 3
Estante p/ tubo ensaio pequena com 9
12espaços
Tubo de ensaio 100ml 3
Tubo de ensaio 45ml 52
Pérola de vidro 500g 2
Cadinho de porcelana 55 ml 25
Cápsula de porcelana 5
Pinça metálica Casteloy 6
Pinça de madeira para tubos 19
Estante p/ tubo ensaio média com 11
12 espaços
Estante p/ tubo ensaio com 24 12
espaços
Estante p/ tudo de ensaio com 40 2
espaços
Estante p/ tudo de ensaio com 50 2
espaços
Funil de Buckner grande 1
Tubo de ensaio 50ml 12
Tubo de ensaio 25ml 84
Tubo de ensaio 10ml 25
Tubo de ensaio 7ml 84
Tubo de ensaio 5ml 12
Tubo de ensaio 15ml 2
Tubo de ensaio afunilado 15ml 2
Tubo de ensaio para centrífuga 25
afunilado
Cálice graduado 500ml 10
Placa de Petri 5o x 15mm 30
Placa de Petri 90 x15mm 30
Placa de Petri tripartida 90x 15 mm 10
Placa de Petri bipartida 90x 15mm 10
Placa de Petri 150x15mm 30
Tubo Duran 7x45mm
134
Placa de Kline com 12 escavações 10
6x8cm
Câmara de Neubauer Dupla 10
Melhorada Espelhada
Escala de mac Farland 11 frascos

DESCRIÇÃO/ TÍTULO QUANTIDADE/ LÂMINAS


Raízes vegetais 15
Células e tecidos Vegetais 15
Caules vegetais 15
Folhas vegetais 15
Células vegetais e genética 15
Bactérias úteis e nocivas 25
Vermes 15
Células animais e genética 25
Algas 25
Crustáceos e aracnídeos 15
Artrópodes e insetos 25
Batróquios, peixes, anfíbios e aves 15
Embriologia da galinha 10
Protozoários 10
Moluscos e equinodermes 12
Poríferos e celenterados 10
Embriologia do ouriço do mar 12
Parasitologia 49
Sistema nervoso 30
Laminas preparadas de histologia caixas com 25 laminas 20 caixas
Laminas de patologia Caixas com 20 lâminas cada 0 3 caixas
Lamina K-Cell 100

Caules Vegetais Quantidade


D3-01 Pinus Caule Antigo 1
D3-02 Zea Hays, st Caule 1
demonocoteledônes
D3-03 Triticum , trigo s.t. 1
D3-04 Saccharum, cana-de-açucar s.t. 1
D3-05 Nymphaea, lírio d’agua, s.t. 1
D3-06 Helianthus girassol s.t. 1

135
D3-07 Cucurbita, abóbora , s.l 1
D3-08 Cucurbita, s.t. Do Caule 1
D3-09 Coleus s.t 1
D3-10 Aristolochia, duas s.t 1
D3-11 Fagus, três secões da madeira 1
D3-12 Tília s.t. caule de 1,2,3 anos 1
D3-13 Sambucus, Sabugueiro 1
D3-14 Elodea erva d’agua, s.t. 1
D3-15 Cuscuta, cipó chumbo, s.t. 1

Células e Tecidos Vegetais Quantidade


D1- 01 Células epidermicas ( cebola) 1
D1- 02 Mitose, s.l 1
D1- 03 Mitose, s.f. 1
D1- 04 Cloroplastos, u.i 1
D1- 05 Grãos de Aleurona, seção de 1
endosperma
D1- 06 Grãos de amido 1
D1- 07 Gordura, s.t. 1
D1- 08 Cristais de inulina, s.t. 1
D1- 09 Cristais de oxalato de cálcio u.i. 1
D1- 10 Ráfides, s.t. 1
D1- 11 Ápice do caule asparagus u.i. 1
D1- 12 Traqueides, vasos reticulados, u.i. 1
D1- 13 Células de cortiça, s.t. 1
D1- 14 Células pétreas, s.t. 1
D1- 15 Células de perêuquima 1

CITOLOGIA- CÉLULAS ANIMAIS E GENÉTICA QUANTIDADE


E1-01 epitélio escamoso, células boca humana 1
E1-02 músculos estriado, s.l. 1
E1-03 osso compacto e cartilagem hialina, s.t. 1
E1-04 fibras nervosas isoladas 1
E1-05 células animais sim. no fígado salamandra s.t. 1
E1-06 fagocitose em células de Kupffer, fig. 1
Mamífero
E1-07 ovário de gato, s.t. 1
E1-08 testículo de rã, s.t. 1
E1-09 testículo de camarão água doce 1
136
E1-10 larva de salamandra, s.t. 1
E1-11 útero de ascaris, megalocephalia, s.t. 1
E1-13 ovos de psammechinus ( oriço do mar) 1
E1-14 cromossomos humanos, cultura sangue sexo 1
masc.
E1-16 corpúsculos de Barr ( cromativa humano) 1
mulher
E1-17 mitocôndria em secção fina de rim ou fígado 1
E1-19 células pigmentadas da pele 1
E1-20 armazenamento glicogênio cel. Fígado 1
E1-21 genética de drosofila, adulto u.i. 1
E1-22 genética de drosofila “olho de Barr” mutante 1
ui
E1-23 genética de drosofila “olho marrom” mutante 1
ui
E1-24 genética de drosofila “asa vertigial” mutante ui 1
E1-25 genética drosofila “olho branco” mutante ui 1

CITOLOGIA- CÉLULAS VEGETAIS E GENÉTICAS QUANTIDADE


E2-01 epiderme de Cepa Allium ( cebola), u.i 1
E2-02 ápice de caule de elódia, s.l 1
E2-03 pontas de raiz de cepa Allium s.l. 1
E2-04 células mãe de pólen do Lilium prófase 1
E2-06 células mãe de pólen do Lilium divisão 1
E2-08 plasmodesmas em s.t. 1
E2-09 madeira de Tilia macerada, u.i 1
E2-10 fruto do Pyrus ( pêra), s.t. 1
E2-11 tubérculo de Solanum (batata)s.t 1
E2-12 cucurbita pepo ( abóbora), s.l. 1
E2-13 S.T de endosperma de Ricinus 1
E2-14 ovário de lilium (lírio) s.t. 1
E2-15 Spirogyra, alga verde 1

Embriologia da Galinha Quantidade


F3-01 Galinha, 24 horas, s.t. com sulco neural 1
F3-02 Galinha 36 horas, s.t. com tubo neural 1
F3-03 Galinha 48 horas, s.l diferenciação do mesoderme e 1
ectoderme
F3-04 Galinha 3 dias, s.t. mostrando saco amniótico 1

137
F3-05 Galinha 3 dias, s.t. primordios de cérebro , olhos e coração 1
F3-06 Galinha 3- 4 dias s.t.seção horizontal do espécime inteiro 1
F3-07 Galinha 4- 5 dias s.t. através da região da cabeça e cérebro 1
F3-08 Galinha 4- 5 dias , s.t. coração, pulmão, vertebras, cordão 1
espinhal
F3-09 Galinha 8 dias mostrando vários órgãos embrionários 1
F3-10 Galinha, desenvolvimento da penas 1

Embriologia Ouriço do Mar Quantidade


F1-01 Ouriço do mar, ovos não fertilizados 1
F1-02 Ouriço do mar, ovos fertilizados 1
F1-03 Ouriço do mar, duas células 1
F1-04 Ouriço do mar, quatro células 1
F1-05 Ouriço do mar, oito células 1
F1-06 Ouriço do mar, dezesseis células 1
F1-07 Ouriço do mar, trinta e duas células 1
F1-08 Ouriço do mar, mórula 1
F1-09 Ouriço do mar, blástula 1
F1-10 Ouriço do mar, blástula, início de 1
gastrulação
F1-11 Ouriço do mar, blástula, gastrulação 1
progressiva
F1-12 Ouriço do mar, larva plúteo 1

Folhas Vegetais Quantidade


D4-01 Pinus folhas ( agulhas) s.t. 1
D4-02 Tulipa epiderme de folhas com estomatos 1
u.i
D4-03 Elaeagnus, oliveira pelos estrelados u.i 1
D4-04 Verbascum, verbasco, u.i 1
D4-05 Zea mays, milho, s.t. 1
D4-06 Syringa, lilás, s.t. 1
D4-07 Coffea arabica, café, s.t. 1
D4-08 Elodea, s.t. 1
D4-09 Nymphaea, lírio d’ agua, s.t 1
D4-10 Nertum, oleandro, s.t 1
D4-11 Agava, folha xerófita s.t 1
D4-12 Dionaea, apanha-moscas, s.t 1
D4-13 Drosera, drósera, folhas com pelos 1
glandulares
138
D4-14 Utricularia, w.m de vesícula 1
D4-15 Aesculus hippocastanum, s.t. 1

HISTOLOGIA HUMANA QUANTIDADE


A5-01 córtex cerebral humano , s.t., coloração de rotina 1
A5-02 córtex cerebral humano ,s.t.,prateada ( Golgi ou 1
Palmgren)
A5-03 cerebelo humano, s.t.,coloração de rotina 1
A5-04 cerebelo humano, s.tprateada ( Golgi ou palmgren) 1
A5-05 cérebro de camundongo, s.I.,horizontal do órgão 1
completo
A5-06 medula oblonga de coelho, s.t. 1
A5-07 cordão espinhal humano, s.t. 1
A5-08 cordão espinhal humano, s.t. cervical KluverBarrera 1
A5-09 cordão espinhal vaca, s.t. 1
A5-10 gânglio simpático humano,s.t., (coloração de rotina) 1
A5-11 nervo periférico humano s.t. 1
A5-12 nervo periférico humano s.l. 1
A5-13 nervo periférico 1
A5-14 nervo óptico humano, s.t. 1
A5-15 células de nervo motor 1
A5-16 terminações de nervo motor 1
A5-17 olho de gato, s.l., sagital 1
A5-18 olho de gato, s.l.sagital 1
A5-19 olho de rato ou porquinho da índia 1
A5-20 retina de olho humano 1
A5-21 retina de gato 1
A5-22 córnea de olho humano, s.t. 1
A5-23 pálpebra de gato 1
A5-24 cóclea ( ouvido interno) 1
A5-25 região olfativa do nariz de coelho, s.t. 1
A5-26 botões gustativos, s.t. 1
A5-27 pelos táteis com seios de sangue, s.l. ou s.t. 1
A5-28 corpúsculos táteis na pele humana, s.t. 1
A5-29 corpúsculos de grandry em s.t. do pico de pato 1
A5-30 corpúsculos de pacini no coelho 1

Poríferos e Celenterados Quantidade


B2-01 Sycon, uma pequena esponja marinha 1
139
B2-02 Spongilla,esponja de água doce, s.t. mostrando 1
coanócitos, canais aferentes e eferentes
B2- 03 Euspongia, uma eponja comercial, o esqueleto 1
macerado mostra fibras córneas, u.i.
B2- 04 Espículas de esponjas, lâmina de espécies mistas, u.i. 1
B2-05 Hidra, espécime ampliado cuidadosamente corado 1
B2-06 Hidra, s.t.do corpo em diferentes níveis 1
B2-07 Obelia hydroid, colôni de pólipos com hidrantes e 1
gonoteca, u.i.
B2-08 Oblia medusa, pequena gelatinosa, u.i. 1
B2- 09 Actinia , anêmona marinha, s.l e s.t. 1
B2-10 Aurelia ephyra, u.i. 1

Raízes Vegetais Quantidade


D2-02 Pinus, pinheiro, s.t. 1
D2-03 Zea mays, milho, s.t.
D2-04 Convalliaria, lírio do vale, s.t 1
D2-05 Dendrobium, orquídea, s.t. 1
D2-06 Smilax, aspargo, s.t. 1
D2-07 Ranunculus, botão-de-ouro, s.t 1
D2-08 Salix, salgueiro, s.l. 1
D2-09 Medicago, alfafa 1
D2-10 Taraxacum , dente-de-leão 1
D2-11 Lupinus, s.t. 1
D2-12 Alnus, amieiro, s.t. 1
D2-13 Fagus, faia, s.t 1
D2-14 Neottia nidus avis, orquídea 1

Anfíbios - Peixes - Répteis – Aves Quantidade


B7-01 Branchiostoma lanceolatum, u.i (anfioxo) 1
B7-02 Branchiostoma , s.t. brânquias, fígado e gônadas 1
B7-03 Scyllium, tubarão, região da cabeça e brânquias, s.t. 1
B7-04 Peixe de água doce, rim, fígado e intestino, s.t. 1
B7-05 Cyprinus, carpa, esfregaço de sangue 1
B7-06 Escamas de peixes tipo ciclóides, ctenóides e placóides, u.i. 1
B7-07 Larva de salamandra, cabeça e olhos, st. 1
B7-08 Rana, rã, esfregaço de sangue, s.t. 1
B7-09 Rana, s.t. de pulmão simples com repartições 1
B7-10 Rana, testículo mostrando espermatogênese 1

140
B7-11 Rana, ovário com ovos em desenvolvimento 1
B7-12 Rana, pele com glândulas, s.l.vertical 1
B7-13 Lacerta, lagarto, s.t. de pulmão 1
B7-14 Gallus domesticus, galinha, esfregaço de sangue 1
B7-15 Penas de pássaro 1

MICROSCOPIA QUANTIDADE PATRIMÔNIOS


Área -- -
114,79m²
Bancos 60 -
Cadeiras 4 Fixa(012331-2231)
Bancadas 6 -
Armários 7 Aço (5753-012332) Guarda volumes(2904) Vidro(2860)
Madeira(2901-2902-2903)
Lousa 1 -
Pias 7 -
Geladeira 1 29205
Caixa de som 1 17487
Projetor 1 37120

Número Marca Característica Iluminação Patrimônio


1 Olympus Monocular 2928
2 Olympus Monocular 2906
3 Olympus Monocular 2925
4 Olympus Monocular 2923
5 Olympus Monocular 2911
6 Olympus Monocular 2913
7 Olympus Monocular 2908
8 Olympus Monocular 2907
9 Olympus Monocular 2915
10 Olympus Monocular 2924
11 Olympus Monocular 2927
12 Olympus Monocular 2910
13 Olympus Monocular 2919
14 Olympus Monocular 2926
15 Olympus Monocular 2916
16 Olympus Monocular 2920
17 Olympus Monocular 2912
18 Olympus Monocular 2921
141
19 Olympus Monocular 2917
20 Olympus Monocular 2922
21 Olympus Monocular 2918
22 Taimin Monocular 2930
23 Taimin Monocular 2931
24 Opton Monocular 2580
25 Opton Monocular 2574
26 Opton Monocular 2577
27 Opton Monocular 2578
28 Opton Monocular 2576
29 Opton Monocular 2572
30 Bioval Binocular 29229
31 Bioval Binocular 29301
32 Bioval Binocular 29300
33 Bioval Binocular 29292
34 Bioval Binocular 29298
35 Bioval Binocular 29296
36 Bioval Binocular 29297
37 Bioval Binocular 29295
38 Bioval Binocular 29293
39 Bioval Binocular 29294
40 Nikon Eclipse E100 Binocular 39424
41 Nikon Eclipse E100 Binocular 39425
42 Nikon Eclipse E100 Binocular 39426
43 Nikon Eclipse E100 Binocular 39427
44 Nikon Eclipse E100 Binocular 39428
45 Nikon Eclipse E100 Binocular 39429
46 Nikon Eclipse E100 Binocular 39430
47 Nikon Eclipse E100 Binocular 39431
48 Nikon Eclipse E100 Binocular 39432
49 Nikon Eclipse E100 Binocular 39433
50 Nikon Eclipse E100 Trinocular 39434
Câmera 39435

Número Tipo Marca Patrimônio


1 Binocular Colemam
2 Binocular Colemam
3 Binocular Colemam

142
4 Binocular Colemam
5 Binocular Colemam
6 Binocular Colemam
7 Binocular Colemam
8 Binocular Colemam
9 Binocular Colemam
10 Binocular Colemam
11 Binocular Colemam
12 Binocular Colemam
13 Binocular Colemam
14 Binocular Colemam
15 Binocular Colemam
16 Binocular Colemam
17 Binocular Nikon

Qualidade:

O Laboratório Multidisciplinar está Localizado no pavimento térreo do prédio central


possui uma área de 116,45 m², iluminação artificial, 50 bancos, 5 bancadas, 5 armários com
vidrarias e reagentes, 2 lousas e 7 pias, exaustores e ventiladores. O Laboratório
Multidisciplinar também é utilizado pelos outros cursos da instituição.
O Laboratório de Microscopia está Localizado no pavimento térreo, o Laboratório de
Microscopia ocupa uma área de 114,69m2. Possui 2 portas laterais e 4 janelas grandes,
fornecendo iluminação e ventilação adequadas para o desenvolvimento das atividades. É
silencioso, bem ventilado e composto por mobília adequada, possui mesa para professor e
uma lousa. Nesta área estão distribuídos 60 bancos, 6 bancadas de granito com uma pia e
vários pontos de energia. A estrutura é utilizada para disposição e montagem dos
laboratórios de Biologia, Microbiologia e Patologia, Bioquímica e Farmacologia, Metabolismo
dos Nutrientes e Bromatologia.
Os laboratórios possuem equipamentos, bancadas, bancos e lousas, onde são
ministradas as aulas práticas, práticas de ensino e pesquisas realizadas pelos professores e
alunos dos cursos da área de saúde e educação.
A iluminação é artificial, com uso de lâmpadas adequadas e a ventilação é feita com
o uso de ventiladores. A limpeza dos laboratórios é efetuada diariamente, e os
equipamentos são lavados, quando necessário esterilizadas, secos em estufas e, após
guardados em armários próprios.
Quando da utilização, o técnico retira os equipamentos e instrumentos dos
armários, coloca-os nas bancadas de acordo com o número de equipes e pedido dos
professores.
A quantidade de vidrarias, reagentes, materiais e equipamentos são suficientes, pois
no planejamento os professores informam o número necessário para a realização das aulas.

143
Quando necessário, são feitos pedidos de novos materiais ou revisão dos existentes e
prontamente são providenciados pela pró-reitoria administrativa.
As aulas são agendadas pelos professores junto ao técnico, que disponibiliza os
laboratórios conforme a necessidade e ordem de cada curso.
Existem normas e regras para o funcionamento como, o uso obrigatório de jalecos e luvas
para os alunos, os professores e pessoal técnico.
Os laboratórios possuem câmeras de segurança, alarmes e extintores de incêndio
para uma total segurança dos usuários.
Após os trabalhos nos laboratórios os equipamentos são conferidos, revisados,
limpos e guardados nos armários.

Serviços:
Também é utilizado pelos outros cursos da instituição, atende principalmente as
necessidades do perfil inicial, contemplando o eixo das Ciências Biológicas e da Saúde com
objetivo de apoiar o aprendizado e atividades da Biologia, Fisiologia Humana, Patologia,
Bromatologia e Tecnologia de alimentos. As aulas são ministradas no período da noite. No
período da tarde e aos sábados, o laboratório funciona para os alunos poderem estudar sob
orientação de um técnico e de monitores.

Regulamento:

1. A entrada do aluno ou Professor nos Laboratórios só será permitida com o uso do


jaleco;
2. É proibido comer ou beber alimentos de qualquer espécie dentro dos laboratórios;
3. Trabalhar sempre com o jaleco ou avental abotoado;
4. A permanência do aluno dentro dos Laboratórios, antes ou após a aula só será
permitida com o acompanhamento do Professor e/ou Técnico Responsável;
5. As aulas que necessitarem do uso de soluções químicas para serem realizadas só
poderão ocorrer no Laboratório Multidisciplinar;
6. O acesso a todo material existente nos Laboratórios só será permitido com a
presença do Técnico Responsável;
7. As aulas práticas deverão ser agendadas com o Técnico Responsável;
8. O Professor solicitante deverá entregar um roteiro de aula contendo o material
detalhado para o desenvolvimento da mesma;
9. O Técnico Responsável deverá montar a aula, auxiliar o professor no
desenvolvimento (quando houver compatibilidade de horário), lavar, guardar e descartar
corretamente, quando necessário, todo o material utilizado;
10. Quando a aula não for agendada com o prazo devido, o técnico possuirá o direito
de não montá-la, ficando impedida a realização da mesma;
11. Durante a realização da aula, quando algum material for quebrado pelos alunos ou
Professor, o Técnico deverá ser comunicado imediatamente;
12. Durante as aulas de microscopia os microscópios ou lupas estarão dispostos sobre
a bancada;
13. Após a utilização dos microscópios ou lupas, estes deverão ser simplesmente
desligados e mantidos no mesmo lugar, pois é da responsabilidade do Técnico guardá-los
de forma correta;
14. O agendamento e entrega dos roteiros das aulas deverão ser realizados
diretamente com o técnico responsável pelo Laboratório, diariamente, no período de 19
ás 22 hs;
144
15. Nenhum equipamento e/ou material deverá ser retirado dos laboratórios sem o
conhecimento prévio do técnico responsável;
16. O aluno e/ou Professor que não proceder segundo as Normas de Utilização dos
Laboratórios serão advertidos pela Direção;
17. O Centro Universitário Claretiano não se responsabilizará por problemas
provocados por comportamento inadequado com relação as normas de utilização
previamente estabelecidas;
18. Qualquer problema ou sugestões para o melhor funcionamento dos Laboratórios
entre em contato com o Técnico Responsável ou com a Coordenação de Curso.

15.3.3. Laboratório de Técnica Dietética

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:

02 laboratório que atendem as necessidades das aulas práticas das disciplinas de Nutrição e
Dietética; Técnica Dietética, e prática de Laboratório, Tecnologia e Rotulagem dos Alimentos
e outras disciplinas que necessitar a utilização do laboratório. Além disso, também para
oficinas realizadas para cursos de extensão, estágios e aulas práticas da pós-graduação.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:

Equipamentos Quantidade Observações

Liquidificador doméstico 3 2 (Oster) 1 (Walita)


Liquidificador industrial 6
Batedeira 5 3 (Britânia) 1 (Arno) 1
(Mondial)
Batedeira planetária 2 Cadence
Centrífuga 1 Walita
Espremedor de frutas industrial 1
Fogão 4 bocas domético 13 Dako
Freezer horizontal 1
Geladeira industrial 1
Microondas 1
Forno elétrico doméstico 1 Onyx
Balança eletrônica 4 2 (C&F) 1 (Ramuzatron) 1
Elgin
Balança digital de cozinha 3 Ferinte
Balança milimétrica 1
Termômetro de mercúrio graduado 2
145
Termômetro Culinário digital espeto 3 1 (Dellt, branco) 1 (Dellt,
preto) 1 (Ferimte)
Termômetro Laser 1
Fogão industrial 4 boca 2
Multiprocessador 1 1 (Philco)
Mini processador 1 Black Decker
Bebedouro de água refrigerado 1 Latina

Forno industrial 1

Fritadeira airfryer 1 Walita

UTENSÍLIOS
Copos Quantidade Observações
Americano 15
Requeijão 15
Coquetel (duplo) 350 mL 6

Suco (200 mL) 21


Diversos 9 Sem medida específica

Taças Quantidades Observações


Vinho branco (250 mL) 8
Vinho tinto (310 mL) 9
Vinho (180 mL) 5
Champagne/Frisante 9
Água (385 mL) 1

Margarita 6 Windsor
Martini 6 Windsor
146
Coquetel 6 Ilha Bela
Xícaras e pires Quantidade Observações
Xícara de chá 41 vidro
Xícara de café 2 vidro
Xícara de chá (porcelana) 10 Porcelana preta
Pires de café 0

Pires de chá 44 vidro

Pratos vidros Quantidade Observações

Sobremesa 76

Raso 63

Fundo 54
Tigela para sobremesa 21 Vidro
Conjuto para sobremesa 8 Plástico/cor verde
Pratos porcelana Quantidade Observações
Fundo 12
Raso 9

Prisma raso 3 28 cm
Risoto 6 21 cm
Risoto 6 27 cm
Grill Kg 6 30 cm

Sobremsa Oxford 2
Raso Oxford 6
Sobremesa Saturno 6 19 cm
Talheres de mesa Quantidade Observações

147
Colher de café 49
Colher de chá 12
Colher de sobremesa 52

Colher de sopa 51
Colher para refresco 11
Garfo mesa 89
Garfo sobremesa 45
Faca mesa 66
Faca sobremesa 81
Garfo de peixe 0
Faca de peixe 13
Outros utensílios Quantidade Observações
Colher de Arroz (servir) 7
Colher para caldeirão 3 Polietileno
Concha pequena 11 Inox (9) Polietileno (1)
Concha média 17 Inox e cabo polietileno
(16) Polietileno (1)
Escumadeira 12 Inox e cabo polietileno
(10) Inox (2)
Abridor de lata 2 Alumínio
Espátula para bolo 6 Inox
Boleador 12 Inox e cabo polietileno
Cortador de pizza 16 Inox e Inox com cabo
polietileno
Descascador de legumes 6 Inox
Garfo trinchante para assados 26 Inox com cabo polietileno
(branco e preto) (25) Inox
(1)
Pegador de massas/saladas 5 Inox
Rolo para abrir massas 15 Polietileno
Dosador de bebidas 15 Inox
Tesoura para frango 3

148
Martelo de carne 15 Polietileno
Pedras de afiar 2
Espremedor de alho 2 Alumínio
Espremedor de limão 1 Alumínio
Bico para confeitar 24 Inox (14) / Plástico (10)
Amolador de facas 1
Saca rolha 1
Pincel de silicone 2
Fatiador de legumes 1
Espátula (corte curvo) 13
Espátula (corte reto) 1
Espátula batedeira 2 Plástica na cor branca
Espátula (27 cm) 3 Silicone
Colher polietileno 44 2 (60 cm) 33 (45 cm) 6
(Tam. Médio) 3
(Tam.Pequeno)
FUÊ 15 Inox e cabo polietileno
Funil 9 Plástico
Jarra d´água 5 Vidro
Jarra d´água 10 Plástico – 8 completas / 2
sem tampas
Jarra com coador 3 Plástico – 3 completa / 1
coador
Peneira pequena 16
Peneira grande 17
Faca para pão 1
Faca pequena 10 5 (Inox, cabo polietileno) 5
(Inox, cabo madeira)
Galheteiro 1 Plástico
Queijeira 1 Acrílico
Boleira 1 Acrílico
Pilão porcelana e sacador 10 9 (pilão) e 1 (socador)
Suporte p/ guardanapo 1 Plástico branco
Suporte p/ coador de papel 1 Plástico azul
Saladeira de plástico 1 Plástico na cor verde
Formas para queijo 5 Polietileno
Copo medidor 3 2 (plástico) 1 (vidro)
Garrafa térmica para café 1 Termolar cor vermelha
149
Placas de identificação com base 10 Acrílico
Luvas de dedos 2 Silicone
Vidrarias Quantidade Observações
Proveta de 10 mL 4
Proveta de 250 mL 4
Proveta de 500 mL 10
Béquer de 100 mL 7
Béquer de 600 mL 6
Béquer de 50 mL 1
Pipeta graduada de 10 mL 5
Tubos 6 Sem identificação de mL
Erlenmeyer (125 mL) 2
Formas /refratários/ outros utensílios Quantidade Observações
Refratário Marinex retangular média 3 Vidro – 2 laboratório e 1
casa
Refratário Marinex retangular grande 1 Vidro
Refratário para suflê 2 Porcelana
canelada/grande
Refratário para suflê 2 Porcelana canelada/média
Ramekin 210 ml 10 Porcelana canelada
Ramekin 135 ml 6 Porcelana canelada
Ramekin 77 ml 6 Porcelana canelada
Forma redonda rasa 2 Vidro
Forma para pudim 3 Vidro
Saladeira 4 Vidro
Refratário oval melamina 1 Material melamina
Refratário Marinex oval 2 Vidro
Travessa convencional rasa 6 porcelana/26 cm
Travessa protel rasa 6 porcelana/25 cm
Petisqueira complentos 6 porcelana/150 ml
Bowl sopa 3 porcelana/450 ml
Bowl 3 porcelana/13 cm - 500 ml
Panelas/ Frigideiras/ Leiteiras Quantidade Observações
Caçarola pequena 11 Alumínio com alças de
madeiras
Caçarola média 14 Alumínio com alças de
madeiras

150
Caçarola grande 10 Alúminio com alças de
madeiras
Panelas média 3 Alumínio
Panela diversa 1 Alumínio
Panelas de pressão 10 Alumínio – 2 tampas extra
Panela industrial 18,3 L (caldeirão) 2 Alumínio
Panela industrial 12,75 L (caldeirão) 2 Alumínio
Caçarola Tramontina 24 cm 5 Aço Inox
Caçarola Tramontina 24 cm (4,7 L) 2 Aço Inox
Caçarola Tramontina 20 cm (3,6 L) 1 Aço Inox
Caçarola Tramontina 20 cm (2,9 L) 2 Aço Inox
Frigideira antiaderente rasa 14 Teflon cor preta
Frigideira funda 11 Alumínio cabo madeira
Leiteiras pequena 9 Alumínio cabo madeira
Leiteiras grande 1 Alumínio cabo madeira
Formas/ Assadeiras/ Travessas Quantidades Observações
Forma para pizza 2 Alumínio
Assadeira para pizza 1 Alumínio
Forma para pudim pequena 1 Alumínio
Forma para empadas 42 Alumínio / Duas bases
para 12 forminhas
Formas para cupcake pequena 48 Alumínio
Travessa oval pequena rasa 16 Inox (Metalpress)
Travessa oval grande rasa 2 Inox (Metalpress)
Travessa oval pequena funda 12 Inox (Metalpress)
Travessa oval média rasa 14 Inox (Metalpress)
Travessa retangular 1 Inox (Tramontina)
Assadeira redonda 3 Alumínio
Assadeira média rasa 4 Alumínio
Assadeira grande funda com alça 1 Alumínio
Assadeira grande rasa 1 Alumínio
Assadeira retangular com alça 2 Teflon (1 – pequena/ 1 –
grande)
Assadeira pequena rasa 3 Alumínio
Forma para pão inglês 8 Alumínio
Bowls/ Bandejas/ Marmitas Quantidades Observações
Bowl fundo pequeno 15 Inox

151
Bowl fundo média 10 Inox
Bowl fundo grande 7 Inox
Bandeja 11 Alumínio
Bandeja estampada 6 Inox
Marmita estampada com divisória 3 Inox
grande
Marmita estampada com divisória 3 Inox
pequena
Outros utensílios Quantidade Observações
Tábua 46 Polietileno coloridas e
brancas
Funil 1 Inox
Ralador 17 Inox – 16 (grande) 1
(pequeno)
Cortador de legumes (tripé) 3
Refresqueira térmica (12 litros) 2 Cor vermelha
Escorredor de macarrão 17 Inox – 15 (grande) 1
(pequena) 1 (plástico
branco)
Peneira de fubá 12 Alumínio – 6 (25 cm) 6 (30
cm)
Bule de café 3 Inox
Coqueteleira 3 Alumínio
Molheira 1 Inox
Farinheira 1 Inox
Escorredor de arroz 3 Inox – 1 e 2 - Inox de tela
Espremedor de batatas 1 Inox
Forma para gelo 5 Plástico
Porta mantimentos médio 1 Plástico
Richôs Quantidade Observações
Richô grande 3 Inox
Bancadas/ Lixeiras Quantidades Observações
Escorredor de louças 14 Cromado
Porta sabão 14 Plástico
Lixeira de pia 14 Plástico
Rodo de pia 12 Alumínio
Lixeiras grandes 4

Qualidade:
152
É composto de 15 bancadas de granito com pia e fogão, fogão de alta pressão, forno
industrial, que acomodam três discentes por vez. Possui uma geladeira industrial, um freezer
horizontal, dois fornos microondas, um forno elétrico, quatro balanças digitais, uma balança
de graduação mínima de 0,01 grama, liquidificadores, batedeiras, extratores de suco e todos
os utensílios necessários para o desenvolvimento de preparações dos mais diferentes tipos.

Serviços:
Atende a todos os perfis do curso, eixo específico da área de nutrição para estudo das
Técnicas Laboratoriais aplicada a Nutrição e Dietéticas, Tecnologia e Rotulagem dos
Alimentos, Higiene e Controle de Qualidade de Alimentos, gastronomia etiqueta e Hotelaria
e outras disciplinas que necessitar a utilização do laboratório. Além disso, também para
oficinas realizadas para os cursos de extensão, estágios e aulas práticas da pós-graduação. O
Laboratório conta com um Técnico para mante-lo dentro dos padrões higiênico-sanitário,
para conferência de compras, estoque, equipamentos e auxilio aos professores.

Regulamento:
Cabe a todos os usuários do Laboratório atender às seguintes normas de conduta e higiene
pessoal:
● O uniforme para as aulas práticas será composto de calça comprida e camisa, jaleco
branco (abotoado e conservado), proteção para os cabelos e sapatos fechados;
● Não será permitida, em nenhuma hipótese,durante as aulas a presença de alunos
com calças curtas, sem jaleco, sem proteção para o cabelo, sandálias ou sapatos abertos;
● Os cabelos devem estar totalmente cobertose protegidos;
● Não é permitido o uso de qualquer tipo de adorno (piercing, relógio, pulseiras,
colares, brincos pequenos ou grandes, aliança, anel, etc);
● Não é permitido o uso de esmalte ou base, sendo que as unhas deverão estar sempre
curtas e limpas;
● Os homens devem estar com o rosto totalmente limpo, sem barba, bigode,
cavanhaque ou costeletas;
● Não será permitido o consumo de alimentos, principalmente, aqueles que estiverem
sendo manipulados e preparados durante as aulas;
● Ao final de cada aula, será permitida a degustação dos alimentos. Lembrando que
degustar é experimentar o alimento apenas para poder avaliá-lo, não sendo necessário que
se coma exageradamente;
● As mãos deverão ser bem lavadas antes de iniciar qualquer atividade e sempre que
se fizer necessário;
● Não se deve levar à boca talheres, espátulas ou as mãos, utilizados para manipular os
alimentos;
● Os talheres utilizados para se provar temperos ou verificar o “ponto” dos alimentos
devem ser lavados imediatamente após o uso;
● É proibida a utilização do celular durante as aulas, mesmo como calculadora;
● Os casos especiais com relação à conduta e higiene pessoal, bem como o desrespeito
às normas aqui estabelecidas devem ser reportados diretamente ao professor.

15.3.4. Cozinha Ocupacional - Laboratório de Atividades de Vida Diária


Quantidade:

1.a. Quantos laboratórios desse tipo: 01


153
1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:
Material/Equipamento Quantidade

Cadeiras 15

Armário de Ferro 02

Armário de Madeira 01

Fogão 4 Bocas cor esmalte 01

Refrigerador Eletrolux (250) 01

Forno Elétrico Layr 01

Ferro Elétrico Brittânia 01

Cafeteira Britânia 01

Batedeira Britânia 01

Liquidificador Britânia 01

Espremedor de laranja 01

Qualidade:
O Laboratório de Atividades de Vida diária conta com três espaços: a cozinha ocupacional,
banheiros adaptados e o ginásio. A cozinha ocupacional é uma sala ampla com 30 m2 de fácil
acesso e adequada ao número de alunos, tem paredes altas de alvenaria, pintada em cores
claras e o chão é revestido de piso cerâmico. Como pessoal de apoio conta com duas
atendentes na recepção, duas auxiliares de limpeza e um almoxarife para a compra e
distribuição de equipamentos e materiais.A dimensão das salas permite a distribuição de (2)
três armários, uma (1) geladeira, um (1) forno micro ondas e um (1) forno elétrico fiquem
encostados ao longo das paredes deixando uma área central grande com um balcão em
granito (adaptado para cadeirante) com pia e fogão embutidos para a realização das
atividades. Os banheiros (masculino e feminino)são amplos para facilitar a circulação de
cadeirantes, adaptados segundo normas técnicas (com barras, portas com largura padrão
para cadeira de rodas). O treino de transferência para cadeira de rodas é realizado nos
tablados e divãs do ginásio.Todos esses espaços contam com iluminação natural e
artificial,ventilação e acústica adequada para a sua utilização. Quanto à limpeza, é realizada
diariamente.

Serviços:
O laboratório é utilizado para as atividades práticas das disciplinas específicas da Terapia
Ocupacional e para os atendimentos individuais na clínica Muldisciplinar, trabalhando com
educação nutricional aos pacientes. Os alunos e professores que utilizam o laboratório são
responsáveis pela conservação do mesmo.

Regulamento:

154
O Laboratório de Atividades de Vida Diária tem seu funcionamento diário no período
noturno da 19:00 às 23:00. No período diurno da 7:00 às 18:00hs é usado para atendimento
de pacientes pelos estagiários de Terapia ocupacional e Nutrição e pelos alunos do estágio
de observação das disciplinas aplicadas.

As normas internas dao Laboratório de Atividades de Vida Diária são as da Clínica


Multidisciplinar e são apresentadas a seguir:
● O estagiário deve estar no setor pontualmente nos horários pré estabelecidos e
cumprir os horários de atendimento aos pacientes.
● O estagiário deverá apresentar-se na clínica, trajado de branco completo, devendo as
vestimentas favorecer os movimentos corporais necessários ao atendimento, sem
transparências e decotes. Fica também proibido o uso de brincos, tiaras para os estagiários,
bem como piercings na região do nariz ou lábios para todos.
● Não será permitido a entrada de bolsas, sacolas, celulares, etc. no box ou sala de
atendimento, devendo utilizar somente material necessário para avaliação e atendimento.
● Cada estagiário deverá, por ocasião de sua entrada e saída assinar a ficha de
presença, que ficará sob responsabilidade do supervisor de cada área de estágio, cumprindo
o horário pré – determinado em cada área de atuação.
● Toda falta ou horário não cumprido deverá ser comunicada com antecedência e
justificado por escrito ao supervisor, no máximo vinte e quatro horas ( 24 h ) após ao fato,
devendo ser encaminhada uma cópia deste comunicado para a Coordenação de Curso.
● Caso ocorra fato citado no parágrafo anterior, o estagiário deverá apresentar-se para
reposição prática de suas atividades no período pré – estabelecido pelos supervisores,
juntamente com a Coordenação de Curso, CUMPRINDO TAMBÉM ATIVIDADES CIENTÍFICAS
DETERMINADAS. Em caso de doenças, intervenções cirúrgicas e acidentes o estagiário
poderá ausentar-se pelo período de afastamento conforme determinação médica, e
mediante apresentação ao supervisor da respectiva área, do atestado médico. Após o
período de afastamento, o estagiário deverá se apresentar para reposição da carga horária,
conforme definido pelo Supervisor da área e Coordenador do curso. Porém se o
afastamento determinar perda importante do período total da área de estágio (mais de 25%
de faltas), o estagiário deverá repetir a respectiva área.
● O estagiário enquadrado nas situação supracitada, ou um representante do mesmo,
deverá entrar em contato com o docente – supervisor e com a Coordenação de Curso no
início da licença, assim como no retorno às atividades, a fim de que possa ser determinada a
reposição de carga horária. Caso estas providências não sejam tomadas o discente-
estagiário, será reprovado na respectiva área de estágio.
● Toda área que necessitar ser repetida (reprovação ou faltas), será cobrada em regime
de Dependência (DP) pela Instituição, de acordo com tabela específica.
● O estagiário enquadrado nas situação supracitada, ou um representante do mesmo,
deverá entrar em contato com o docente – supervisor e com a Coordenação de Curso no
início da licença, assim como no retorno às atividades, a fim de que possa ser determinada a
reposição de carga horária. Caso estas providências não sejam tomadas o discente-
estagiário, será reprovado na respectiva área de estágio.
● Cabe ao estagiário ter para uso próprio seu material de avaliação. O estagiário que
não portar seu material poderá ter sua média final de estágio comprometida, no item
assiduidade.
● O estagiário deverá ter ciência do horário de cada paciente, pois não será avisado da
chegada.

155
● Dúvidas sobre os horários dos pacientes devem ser comunicadas a secretaria da
clínica.
● O paciente deverá ser avaliado na 1ª sessão, sendo que a avaliação e o tratamento
devem ser entregues no dia seguinte a supervisor de estágio.
● Fica proibido ao estagiário deixar o paciente durante o atendimento para atender a
qualquer situação particular.
● Alguns equipamentos – ficarão na secretaria e serão entregues a cada estagiário no
início do atendimento e devolvidos no final de cada atividade. Os mesmos não poderão ficar
no box ou salas de atendimento, e a responsabilidade será do aluno que assinou a sua
retirada.
● Após utilização dos equipamentos, recursos e setores dos estágios, o estagiário
deverá deixá-los em ordem e limpos e, os cuidados com os aparelhos e equipamentos
terapêuticos devem ser extremos.
● Em caso de eventualidade onde qualquer aparelho ou equipamento sofrer danos,
este deve ser comunicado imediatamente ao supervisor o qual tomará as providencias
necessária.
● Ao estagiário não é permitido a dispensa do paciente por quaisquer motivos, sem
antes falar com a supervisor(a).
● O estagiário deverá seguir as normas contidas no Código de Ética Profissional.
● Os estagiários poderão, com autorização dos respectivos docentes – supervisores de
estágio, quando nos horários livres, ausentar-se do setor por motivos pertinentes a sua
formação acadêmica.
● Não será permitido a entrada e nem permanência do estagiário na secretária e sala
de espera.
● O estagiário não deverá guardar box ou salas, para seus atendimentos.
● Não será permitido o uso do telefone da clínica pelos estagiários, porém recados
poderão ser transmitidos.
● Todos estes itens fazem parte da avaliação do aluno.

15.3.5. Clinica Multidisciplinar

A Clínica Multidisciplinar do Centro Universitário Claretiano (Centro de Saúde Escola


“ Dr Ângelo Marcolini”) compreende uma área de 1000m², dividida de forma funcional, com
instalações modernas e amplas, que compreende espaços para atuação dos diversos cursos
da saúde, para funcionamento de um Centro de Saúde e de um Centro de atenção a saúde
do Idoso (CASI), e oferece para a população da cidade de Batatais e região (Brodowski, Sales
Oliveira, Nuporanga, Altinópolis e Guatapará) atendimentos clínicos, de enfermagem, de
Fisioterapia, Terapia Ocupacional (T.O), Nutrição, Psicopedagogia e Educação Física. Para a
cidade de Batatais, os atendimentos do Centro de Saúde são oferecidos para seis bairros do
município.
A Clinica possui instalações adequadas para o público-alvo da Educação Especial, e
espaço comum que compreende uma sala da Gerencia Geral dos Estágios da Saúde, sala de
atendimento de assistente social, uma sala de espera, e junto a ela a recepção da Clínica,
recepção do Centro de saúde, dois banheiros e uma farmácia (esta pertencente ao Centro
de Saúde), possui ainda dois banheiros para funcionários e estagiários, uma cozinha e
lavanderia. Todos ambientes contam com iluminação e ventilação favoráveis as atividades
desenvolvidas

156
Atividades acadêmicas como aulas práticas, vivências profissionais, atividades
complementares, estágios curriculares supervisionados e projetos, são desenvolvidas no
ambiente da clínica pelos alunos do cursos da Área da Saúde.
A Clínica Multidisciplinar atende as necessidades de todos os perfis do Curso de
Graduação em Nutrição, permitindo a contemplação dos eixos das Ciências Biológicas e da
Saúde, Ciências Sociais e Humanas, Conhecimentos Biotecnológicos e Conhecimentos
Fisioterapêuticos.
Para a realização dos estágios e atividades da fisioterapia, são utilizados além dos
espaços comuns, duas salas de supervisores, uma sala de estudo para alunos, um espaço
amplo com divisões de boxes para atendimento individual e utilização de
eletrotermoterapia, um espaço comum para a realização de Cinesioterapia e mecanoterapia
nas diversas áreas. Na sequência deste espaço há dois banheiros adaptados para os
pacientes público-alvo da Educação Especial, e o setor de hidroterapia com piscina aquecida
e turbilhões.
Os estágios da Fisioterapia proporcionam a população atendimento nas áreas de
neurologia, ortopedia e traumatologia, respiratória, reumatologia, postura e fisioterapia
desportiva.
As instalações e equipamentos da Clínica Multidisciplinar agrega ao Curso de
Nutrição, e a todos da área da saúde, qualidade de ensino, e de assistência tanto para
atendimentos realizados nos estágios, como para a realização dos Projetos Sociais, de
extensão de Iniciação Científica.
O Centro de Saúde possui sala de inaloterapia, sala para curativos, sala para coleta,
sala de vacina, sala de pré consulta, sala de pós consulta, além de três consultórios e uma
sala de estagiários do curso de enfermagem. Essa estrutura permite ao Curso de
Enfermagem prestar serviços como: realização de curativos (feridas crônicas e suturas), pré
e a pós consultas (peso, altura, pressão arterial, temperatura), glicosimetria, aplicação de
medicação endovenosa, intramuscular e via oral; realização de eletrocardiograma,
cauterização, colocação de DIU, inalação, coletas para exame Papa Nicolau, coleta de
sangue, controle de pressão arterial entre outros.
Para o Curso de Terapia Ocupacional a Clínica possui uma ampla sala de recursos
terapêuticos e atendimento, uma marcenaria, um observatório, uma cozinha terapêutica,
uma sala de supervisores. Os estagiários e profissionais de Terapia Ocupacional realizam
atendimentos em terapia física, terapia social e terapia mental.
Para o Curso de Nutrição existem quatro salas de atendimento nutricional e salas
de supervisão e um laboratório de Avaliação Nutricional. O curso de nutrição oferece
atendimentos diários voltados à educação alimentar de crianças, jovens e adultos
portadores de doenças crônicas como obesidade, hipertensão, diabetes e desnutrição.
Atende também esportistas e faz atendimento domiciliar. Também são realizados
atendimentos em grupos.
A Clínica Multidisciplinar funciona de segunda a sexta-feira, das 07:00h às 18:00h., e
o Centro de Saúde funciona de segunda a sexta-feira das 07:00h as 17:00h.
O Centro Universitário Claretiano disponibiliza para a Clínica Multidisciplinar todos
os equipamentos necessários para realização das atividades. Os equipamentos utilizados são
atuais, de qualidade reconhecida, com quantidade adequada ao fluxo de alunos e também a
clientela atendida.
A política de aquisição, atualização e manutenção dos equipamentos são
constantes, e ocorrem conforme a necessidade de cada área, mediadas pela solicitação dos
responsáveis (coordenação, supervisão e gerencia da clínica). A manutenção dos

157
equipamentos é realizada por equipe técnica do Centro Universitário, ou quando necessário
os equipamentos são encaminhados para a fábrica ou empresas de manutenção.
A Instituição investe anualmente em novas aquisições com objetivos de trazer ao
aluno tecnologia de ponta para seu desempenho profissional.
Os equipamentos específicos para o curso de Nutrição são:

Patrimônio Descrição Quantidade

Nº 2728 Balança Digital Toledo 3

Nº 2729 Adipômetro Sanny 1

Nº 2730 Escadiômetro 1

Nº 2746 Adipômetro Cescorf 1

Nº 2752/2682 Infantômetro 2

Nº 2764 Estadiômetro Altura exata 1

Nº 2681 Estadiômetro portátil Sanny 1

Nº 2766 / 9523 Bioimpedância Biodynamics 2

Antropômetro infantil port.


- Sanny (hospital) 1
Estadiômetro Telesc.Personal
- (hospital) 1
Balança Antrop. Dig. Toledo
- com Estad. 1
Nº 2787, 2788 Adipômetro 2

Nº 2765 Compasso De Dobras Cutâneas

Adipômetro 2

Balança Portátil 1

Fita métrica 4

Calorimetro portátil 1

158
- Mesa de Escritório 4

- Cadeira de Escritório 13

- Computadores 4

- Maca 4

- Telefone 3

A limpeza e higienização dos ambientes são realizadas diariamente em todo o


Centro de Saúde Escola por uma equipe de limpeza da instituição. A higienização das roupas
é feita na lavanderia do centro.
A manutenção e conservação das edificações são realizados pela própria instituição,
tais como: obra em geral, marcenaria, manutenção hidráulica, pintura, serviços terceirizados
de manutenção nas áreas de eletricidade realizada pela empresa Antenor Instalações
Elétricas e Cia Ltda.
O Centro de Saúde Escola dispõe de material permanente de qualidade, e em
quantidade suficiente para realização de todas atividades desenvolvidas, e o material de
consumo é resposto pelo setor de compras da Instituição de acordo com as necessidades.
As instalações da Clinica Multidisciplinar possuem hidrantes para combate a
incêndio em todos os pavimentos com botoadeiras de alarme e acionamento de bomba
hidrante e extintores de classe A, B e C, todos sinalizados e identificados conforme lei
estadual; há inclusive sinalização das saídas de emergência.
Para eventuais situações de queda de energia, a clinica possui em todos os setores,
luzes de emergência, ligadas a geradores de energia (baterias), com acionamento
automático e manutenção da iluminação de todos os corredores de acesso por até 2 horas.
A Clinica é equipado com câmeras de seguranças posicionadas estrategicamente
para garantir a segurança aos locais de acesso e circulação de alunos, pacientes, professores
e funcionários, assim todos os acessos são filmados e gravados digitalmente com
armazenamento de imagens por mais de 30 dias. Todas as instalações da clínica são
monitoradas 24h por dia, sendo que, no período noturno, as câmeras estão sob a
responsabilidade de empresa terceirizada e gerando imagem em tempo real.
A Clinica possui também um sistema de alarme monitorado 24 horas por dia com
sensores de presença com acionamento local e na Central de Segurança que abre
comunicação com a Policia Militar do Estado de São Paulo.
As instalações são seguradas e os alunos possuem seguro de acidentes com
cobertura interna e externa durante o período de prática clinica.
A Clinica é o centro de referência de atividades práticas de estágio dos cursos da
saúde (Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Enfermagem e Nutrição), e cada curso planeja suas
atividades de acordo com as Diretrizes e Bases de cada curso (CNE/IES), e com o calendário
escolar.
Todas as atividades de ensino acima relacionadas atendem diretamente a
comunidade através dos serviços prestados sempre priorizando a qualidade de ensino e
atendimento a população.

159
Os horários de atividades são adequados para melhor atender as atividades de
estágios e projetos desenvolvidos, bem como, a comunidade assistida pelos trabalhos.
A responsável pelo setor, ocupando a função de Gerente dos Estágios da Saúde é
o Giovani Rafael da Cruz, Supervisor Administrativo de Programas e Projetos de Saúde.

15.3.6. Laboratório de Avaliação Nutricional

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:

01 laboratório que atendem as disciplinas de Avaliação Nutricional, Estágios na área Clínica e


Social, atendimento a população, projetos de extensão, iniciação científica e aulas na pós-
graduação.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


Patrimônio Descrição Quantidade
Nº 2728 Balança Digital Toledo 3

Nº 2729 Adipômetro Sanny 1

Nº 2730 Escadiômetro 1

Nº 2746 Adipômetro Cescorf 1

Nº 2752/2682 Infantômetro 2

Nº 2764 Estadiômetro Altura exata 1

Nº 2681 Estadiômetro portátil Sanny 1

Nº 2766 / 9523 Bioimpedância Biodynamics 2

Antropômetro infantil port.


- Sanny (hospital) 1

Estadiômetro Telesc.Personal
- (hospital) 1

Balança Antrop. Dig. Toledo


- com Estad. 1

Balança de Bioimpedância 1
Nº 2787, 2788 Adipômetro 2

Nº 2765 Compasso De Dobras Cutâneas


- Mesa de Escritório 4
- Cadeira de Escritório 13
- Computadores 4
160
- Maca 4
- Telefone 3

Qualidade:
É composto macas, balanças, estadiômetro, Adipômetro, fitas de avaliação nutricional e
aparelhos de bioimpedância.

Serviços:
Atenderá todos os perfis e eixos, para aulas e estágios. Proporcionará atendimentos em
Nutrição Clínica e Social, de segunda a sexta-feira, das 07:00h às 21:00h.

Regulamento:
Conforme manual. Verificar em anexo.

15.3.7. Laboratório de Educação Nutricional

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:

01. Laboratório. O Laboratório de Educação Nutricional é utilizado para as práticas da


Disciplina de Educação Alimentar e para a realização de atividades de educação nutricional
para grupos, através de projetos de extensão e de assistência social.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


Dentre a lista de materiais educativos estão: atas de grupos educativos, jogos educativos,
alimentos educativos, pirâmide alimentar, dentre outros materiais de educação nutricional.

Qualidade:
O Laboratório de Educação Nutricional possui armários, mesas, e materiais de escritório e
escolar para construções de materiais educativos.

Serviços:
Atenderá todos os perfis e eixos, para aulas e estágios. Proporcionará atendimentos em
Nutrição Social, de segunda a sexta-feira, das 07:00h às 21:00h.

Regulamento:
O LEN pode ser utilizado para o desenvolvimento de atividades de educação nutricional.
Os materiais de consumo (papeis, cartolinas, EVAs, dentre outros) estão à disposição para
serem fornecidos, porém estes somente serão liberados mediante entrega de uma
requisição que deverá estar assinada por um professor responsável.
Materiais duráveis (lápis de cor, canetinhas, canetão, giz de cera, jogos, murais, pastas)
estão disponíveis para empréstimo mediante assinatura no livro de empréstimos.

15.3.8. Laboratório de Avaliação Física

Quantidade:
161
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:
01 laboratório que atendem as disciplinas de Avaliação Nutricional e projetos de pesquisa.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:

Materiais:
10 Monitores de F.C. marca Polar.
8 Bancos de Wells.
1 Esteira Inbrasport atl.
1 Analisador de lactato YSI Sport 1500.
1 Pipeta modelo 1501.
1 Pipeta modelo 1002.
1 Cicloergômetro Biotec 2100.
25 Fitas Métricas.
1 Computador.
1 impressora.
1 Mesa para o docente.
2 Cadeiras.
30 cadeiras estudantis.
1 Armário de aço.
5 Adipômetros Accu-Measure.
1 Estufa para esterilização e secagem – ODONTOBRÁS EL-1.3.
5 Adipômetros científicos CESCORF.
1 Balança Digital Marte Precisão 0,001 g.
1 Balança de precisão 0,01kg.
2 Aparelhos de pressão.

Qualidade:
O Laboratório possibilita aos acadêmicos a aplicação da teoria na prática, por meio da
avaliação do estado nutricional em todos os grupos etários. As atividades neste Laboratório
incluem a utilização de métodos diretos e indiretos de avaliação, abordando a evolução do
estado nutricional com base no estudo de sinais, sintomas e composição corporal,
proporcionando aulas práticas para as disciplinas de Avaliação Nutricional e Nutrição Clínica.

Serviços:
Atende a todos os perfis e eixos, para aulas e estágios. Proporcionará atendimentos em
Nutrição Clínica e Social, de segunda a sexta-feira, das 07:00h às 21:00h.

Regulamento:
Conforme manual do Laboratório de Avaliação Nutricional para realização das técnicas de
medidas antropométricas e nutricionais.

15.3.9. Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo: 01
1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:

162
Material/Equipamento Quantidade

Mesas 06

Cadeiras 34

Armário de madeira 01

Armário de aço 02

Máquina de costura singer com caixa de acessório 01

Espelho 01

Qualidade:
Localizado junto à Clínica Multidisciplinar; é uma sala ampla de 32 m2 de fácil acesso e
adequada ao número de alunos. O laboratório tem paredes altas de alvenaria, pintada em
cores claras e o chão é revestido de cerâmica. A dimensão das salas permite que um móvel
de madeira e armários fiquem encostados alo longo das paredes deixando uma área central
grande na qual estão dispostas bancadas e cadeiras para a realização das atividades.Além
disso, possui um lavatório.
O Laboratório possui iluminação natural e artificial adequada para sua utilização. Quanto à
limpeza, é realizada diariamente. Os materiais usados pelos alunos, são guardados no
interlab (espaço dentro do laboratório de ART reservado para guardar materiais e atividades
inacabadas).

Serviços:
O Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos é utilizado no Estágio de Saúde Pública
e na disciplina de Educação Nutricional para criação de materiais educativos.

Regulamento:
O Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos tem seu funcionamento diário no
período noturno da 19:00 às 23:00. No período diurno da 7:00 às 18:00hs é usado para
atendimento de pacientes pelos estagiários de Terapia ocupacional e pelos alunos do estágio
de observação das disciplinas aplicadas. Como pessoal de apoio conta com duas atendentes
na recepção, duas auxiliares de limpeza e um almoxarife para a compra e distribuição de
equipamentos e materiais.
As normas internas do Laboratório de Atividades e Recursos Terapêuticos são as da Clínica
Multidisciplinar e são apresentadas a seguir:
● O estagiário deve estar no setor pontualmente nos horários pré estabelecidos e
cumprir os horários de atendimento aos pacientes.
● O estagiário deverá apresentar-se na clínica, trajado de branco completo, devendo as
vestimentas favorecer os movimentos corporais necessários ao atendimento, sem
transparências e decotes. Fica também proibido o uso de brincos, tiaras para os estagiários,
bem como piercings na região do nariz ou lábios para todos.
● Não será permitido a entrada de bolsas, sacolas, celulares, etc. no box ou sala de
atendimento, devendo utilizar somente material necessário para avaliação e atendimento.

163
● Cada estagiário deverá, por ocasião de sua entrada e saída assinar a ficha de
presença, que ficará sob responsabilidade do supervisor de cada área de estágio, cumprindo
o horário pré – determinado em cada área de atuação.
● Toda falta ou horário não cumprido deverá ser comunicada com antecedência e
justificado por escrito ao supervisor, no máximo vinte e quatro horas ( 24 h ) após ao fato,
devendo ser encaminhada uma cópia deste comunicado para a Coordenação de Curso.
● Caso ocorra fato citado no parágrafo anterior, o estagiário deverá apresentar-se para
reposição prática de suas atividades no período pré – estabelecido pelos supervisores,
juntamente com a Coordenação de Curso, CUMPRINDO TAMBÉM ATIVIDADES CIENTÍFICAS
DETERMINADAS. Em caso de doenças, intervenções cirúrgicas e acidentes o estagiário
poderá ausentar-se pelo período de afastamento conforme determinação médica, e
mediante apresentação ao supervisor da respectiva área, do atestado médico. Após o
período de afastamento, o estagiário deverá se apresentar para reposição da carga horária,
conforme definido pelo Supervisor da área e Coordenador do curso. Porém se o
afastamento determinar perda importante do período total da área de estágio (mais de 25%
de faltas), o estagiário deverá repetir a respectiva área.
● O estagiário enquadrado nas situações supracitada, ou um representante do mesmo,
deverá entrar em contato com o docente – supervisor e com a Coordenação de Curso no
início da licença, assim como no retorno às atividades, a fim de que possa ser determinada a
reposição de carga horária. Caso estas providências não sejam tomadas o discente-
estagiário, será reprovado na respectiva área de estágio.
● Toda área que necessita ser repetida (reprovação ou faltas), será cobrada em regime
de Dependência (DP) pela Instituição, de acordo com tabela específica.
● O estagiário enquadrado nas situações supracitada, ou um representante do mesmo,
deverá entrar em contato com o docente – supervisor e com a Coordenação de Curso no
início da licença, assim como no retorno às atividades, a fim de que possa ser determinada a
reposição de carga horária. Caso estas providências não sejam tomadas o discente-
estagiário, será reprovado na respectiva área de estágio.
● Cabe ao estagiário ter para uso próprio seu material de avaliação. O estagiário que
não portar seu material poderá ter sua média final de estágio comprometida, no item
assiduidade.
● O estagiário deverá ter ciência do horário de cada paciente, pois não será avisado da
chegada.
● Dúvidas sobre os horários dos pacientes devem ser comunicadas a secretaria da
clínica.
● O paciente deverá ser avaliado na 1ª sessão, sendo que a avaliação e o tratamento
devem ser entregues no dia seguinte a supervisor de estágio.
● Fica proibido ao estagiário deixar o paciente durante o atendimento para atender a
qualquer situação particular.
● Alguns equipamentos – ficarão na secretaria e serão entregues a cada estagiário no
início do atendimento e devolvidos no final de cada atividade. Os mesmos não poderão ficar
no box ou salas de atendimento, e a responsabilidade será do aluno que assinou a sua
retirada.
● Após utilização dos equipamentos, recursos e setores dos estágios, o estagiário
deverá deixá-los em ordem e limpos e, os cuidados com os aparelhos e equipamentos
terapêuticos devem ser extremos.
● Em caso de eventualidade onde qualquer aparelho ou equipamento sofrer danos,
este deve ser comunicado imediatamente ao supervisor o qual tomará as providencias
necessária.
164
● Ao estagiário não é permitido a dispensa do paciente por quaisquer motivos, sem
antes falar com a supervisor(a).
● O estagiário deverá seguir as normas contidas no Código de Ética Profissional.
● Os estagiários poderão, com autorização dos respectivos docentes – supervisores de
estágio, quando nos horários livres, ausentar-se do setor por motivos pertinentes a sua
formação acadêmica.
● Não será permitido a entrada e nem permanência do estagiário na secretária e sala
de espera.
● O estagiário não deverá guardar box ou salas, para seus atendimentos.
● Não será permitido o uso do telefone da clínica pelos estagiários, porém recados
poderão ser transmitidos.
● Todos estes itens fazem parte da avaliação do aluno.

15.3.10. Brinquedoteca
Laboratório utilizado em conjunto com os cursos de licenciatura (Pedagogia) e
Colégio São José, denominado Laboratório de Estudos e Pesquisas do Processo Ensino e
Aprendizagem (LEPPEA). Está localizada no prédio central da instituição, em uma sala ampla
com capacidade para acomodar os alunos da graduação, as turmas de crianças do Colégio
São José e dos pacientes.
A sala é silenciosa e com boa acústica. Os barulhos externos não repercutem no
ambiente interno. Apresenta, também, boa ventilação, viabilizada por quatro amplas
janelas. A iluminação é proporcionada por lâmpadas fluorescentes e por claridade natural.
Diariamente, a sala á limpa, evitando-se o acúmulo de poeira nos jogos, brinquedos e livros,
que ficam em estantes abertas.
Há na sala uma lixeira disposta estrategicamente na mesa do professor/estagiário
próxima à porta. O ambiente é seguro e adequado para a freqüência de crianças. As janelas
possuem vãos pequenos e a porta é ampla, por causa da entrada e saída de turmas
numerosas, com a possibilidade de permanecer fechada durante o uso por grupos de
crianças pequenas.
O laboratório conta com mobiliário adequado, tanto para organização dos materiais
pedagógicos, dos livros e dos brinquedos (mesas, estantes e prateleiras), bem como para a
acomodação das crianças (tapetes pedagógicos, mesas e cadeiras).
O espaço está organizado em cantos de: leitura, cozinha, sala, quarto, teatro, jogos,
mercado, brinquedos (carrinhos e bonecas). O espaço conta com brinquedos e jogos para as
diferentes faixa etária.

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:

01 laboratório. O trabalho da Nutrição na Briquedoteca é na cozinha infantil, projetada para


o ato de brincar e educar, os alunos dos estágios de Nutrição Clínica e de Saúde Pública
podem utilizar o espaço para educação nutricional de crianças.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


O laboratório conta com mobiliário adequado, tanto para organização dos materiais
pedagógicos, dos livros e dos brinquedos (mesas, estantes e prateleiras), bem como para a
acomodação das crianças (tapetes pedagógicos, mesas e cadeiras).

165
O espaço está organizado em cantos de: leitura, cozinha, sala, quarto, teatro, jogos,
mercado, brinquedos (carrinhos e bonecas). O espaço conta com brinquedos e jogos para as
diferentes faixas etária.

Qualidade:
Laboratório utilizado em conjunto com os cursos de licenciatura (Pedagogia) e Colégio São
José, denominado Laboratório de Estudos e Pesquisas do Processo Ensino e Aprendizagem
(LEPPEA). Está localizada no prédio central da instituição, em uma sala ampla com
capacidade para acomodar os alunos da graduação, as turmas de crianças do Colégio São
José e dos pacientes.

Serviços:
Atende para estágios. Segunda a sexta-feira, das 07:00h às 21:00h.

15.3.11. Laboratório Multidisciplinar da Saúde

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:
Os Laboratórios multidisciplinares de saúde, são 04 laboratórios localizados no Bloco Padre
Jarussi (salas 194, 195, 196 e 197). Atende as necessidades de todos os perfis permitindo a
contemplação dos eixos das Ciências biológicas e da saúde, Ciências sociais e humanas,
Conhecimentos biotecnológicos.

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


Laboratório Divãs com Pia Mesa Lousa Armário Espaldar
mocho e para
bancos professor
194 16 01 01 01 01 00
195/196 16 01 01 01 01 00
197 27 00 01 01 01 01

Qualidade:
são 04 laboratórios localizados no Bloco Padre Jarussi (salas 194, 195, 196 e 197), junto a
clínica escola multiprofissional, cada laboratório tem dimensões adequadas as aulas práticas
dos cursos de saúde, permitindo fácil acesso dos alunos, com conforto e tranquilidade
durante as aulas. Atende as necessidades de todos os perfis permitindo a contemplação dos
eixos das Ciências biológicas e da saúde, Ciências sociais e humanas, Conhecimentos
biotecnológicos e Conhecimentos da nutrição. A iluminação é feita maneira a proporcionar
adequada luminosidade. Os laboratórios são silenciosos, bem ventilados e compostos por
mobília que permite boas condições de estudo, deste modo, o ambiente torna-se seguro e
adequado à frequência dos alunos. O laboratório possui mesa para professor, divãs e
simetrógafo e lousa. Os laboratórios possuem circuito interno de alarme, e são descritos
como multidisciplinar, pois várias disciplinas o utilizam para aulas práticas. Os laboratórios
são utilizados pelo professor e alunos dentro de horário de aula.

Serviços:
166
Atendem as necessidades de todos os perfis permitindo a contemplação dos eixos das
Ciências biológicas e da saúde, Ciências sociais e humanas, Conhecimentos biotecnológicos e
Conhecimentos nutricionais. Utilizados para atividades práticas das disciplinas dos cursos da
saúde, são 04 laboratórios (salas 194, 195, 196 e 197) sendo que os laboratórios 196 e 197
podem ser utilizados separadamente ou quando as turmas foram em maior número, podem
ser utilizados juntos, uma vez que possuem ligação entre eles. Os laboratórios são utilizados
pelo professor e alunos dentro de horário de aula, bem como em horários pré-estabelecidos
para estudo extraclasse, que tem apoio de monitores para esclarecimento de dúvidas e
orientações para melhor aproveitamento de estudo. Os laboratórios atendem as
necessidades das disciplinas Avaliação Nutricional e do Estágio supervisonado.

Regulamento:
● Para utilização dos laboratórios, os professores dos cursos da saúde dispõem de um
cronograma de utilização, o que permite que todos utilizem sempre que necessário.
● Os laboratórios são utilizados pelos professore e alunos dentro de horário de aula,
bem como em horários pré-estabelecidos para estudo extraclasse, que tem apoio de
monitores para esclarecimento de dúvidas e orientações para melhor aproveitamento de
estudo.
● O agendamento para estudos extraclasse é feito no cronograma.

15.3.12. Academia
O curso também utiliza a Academia do Centro Universitário Claretiano. A academia possui
área de 445,81m2, com espaço dividido em área para realização e prática das atividades,
além de vestiários masculino e feminino com 59,50m2 cada. A academia está equipada com
modernos aparelhos para fortalecimento muscular, bicicletas ergométricas, esteiras e
acessórios necessários para realização de diversas atividades. Neste espaço ocorrem
atividades das disciplinas de Nutrição Esportiva e Estágios supervisionados e Projetos, com
horários determinados e agendados com a direção da academia, realizada pelo professor
Esp. Evandro Fiolcco, responsável pela academia e docente do Curso de Educação Física.

A academia possui os seguintes equipamentos:

Aparelhos para Musculação


Para membros inferiores
1- Cadeira flexora
2- Mesa flexora
3- Cadeira extensora
1- Adutor
1- Abdutor
1- Glúteo vertical
1- Leg press horizontal sentado
1- Panturrilha em pé
1- Gêmeos sentado
2- Leg press 45º
1- Agachamento hack
2- Agachamento smith
167
Para Membros Superiores
2- Polia superior
1- Polia inferior
1- Remada maquina
1- Remada articulada
1- Supino vertical
1- Tríceps sentado
2- Peitoral dorsal
2- Cross overs
5- Bancos de supino
5- Bancos mult-uso
1- Abdominal maquina
2- Abdominal v-crunch
1- Paralela
Para trabalho Cardiorrespiratório
7- Bicicletas ergométricas
6 Esteiras elétricas
Dunbell
Pares de 1 à 30 Kg (01 par de cada)

ESPAÇO FÍSICO GERAL


HORÁRIO DE
ÁREA TURMAS/
SALA DE AULAS CAPACIDADE FUNCIONAMEN
(m2) SEMANA
TO
BLOCO/PRÉDIO ....
Padre Jarussi-203 96,97 70 01 08:30 às 22:40
Padre Jarussi-204 96,15 70 01 08:30 às 22:40
Padre Jarussi-205 96,97 70 01 08:30 às 22:40
Padre Jarussi-206 94,93 70 01 08:30 às 22:40
Padre Jarussi-266 85,91 08:30 as 22:40
Laboratório de Anatomia I 116,17 02 08:30 às 22:40
Laboratório de Anatomia II 61,50 02 08:30 às 22:40
Laboratórios de microscopia 114,79 02 08:30 às 22:40
Laboratório Multidisciplinar 116,45 02 08:30 às 22:40
LECIBI 61,50 08:30 às 22:40
Laboratório de Cinesiologia e de Bases,
57,7 04 08:30 às 22:40
Métodos e Técnicas de Avaliação
Laboratório de prática multidisciplinar
de Cinesioterapia e Recursos 57,7 04 08:30 às 22:40
Terapêuticos Manuais
Laboratório de prática multidisciplinar
57,7 02 08:30 às 22:40
de eletro-termo-fototerapia
Laboratório de Fisioterapia
58,37 02 08:30 às 22:40
Pneumocardiológica, Fisiologia do
168
exercício e Eletromiografia
Piscina/laboratório de hidroterapia 82,79 02 08:30 às 22:40
Clínica Multidisciplinar 1000,0 02 08:30 às 22:40
Complexo Aquático 743,00 02 08:30 às 22:40
Academia 445,81 04

15.7.13. Laboratório de Informática

Quantidade:
1.a. Quantos laboratórios desse tipo:

1.b. Detalhamento dos materiais e quantidades:


Laboratórios de informática, específicos e de uso comum, com computadores, além de
equipamentos de apoio e programas (softwares) que atendem a todos os segmentos - do
básico ao avançado. Temos instalado programa específico da área de Nutrição (Diet Pro).

Qualidade:
1 Laboratórios de Informática - A Instituição oferece Laboratórios de Informática,
específicos e de uso comum, além de equipamentos de apoio e programas (softwares) que
atendem a todos os segmentos - do básico ao avançado.
1. Rede de Computadores: Todos(as) os(as) alunos(as) e professores(as) possuem um login
para utilização dos computadores nos laboratórios.
2. Rede Sem Fio: possuem uma rede sem fio, que tem por objetivo oferecer serviços à
comunidade acadêmica através de dispositivos móveis. Essa rede, denominada HOTSPOT
CLARETIANO, conta com 56 pontos de acesso, com velocidade de 130 Mbits e atende a
todos os locais da Instituição (salas de aula, auditório, anfiteatro, pátio, quadras, biblioteca e
laboratórios).

Serviços:
Utilizado para pesquisas, na disciplina de metodologia científica e também para
cálculos nutricionais (programas específicos da área de nutrição.
Contam com equipe técnica formada por Coordenador dos Laboratórios,
Administrador de Redes, Técnicos de Suporte, Técnicos de Informática e Monitores de
Informática que prestam suporte e atendimento aos usuários. Todos prestam manutenção,
apoio técnico, suporte e atendimento aos usuários e controlam sua utilização durante o
horário de funcionamento. As manutenções são realizadas pela equipe técnica, com
verificação do funcionamento dos computadores, antes de sua utilização. Também é
realizada manutenção corretiva, com solução de problemas detectados na manutenção
permanente, como adequações ou troca de componentes. A cada seis meses realiza-se
manutenção preventiva, com verificação completa do hardware (desmontagem, limpeza,
verificação de conexões e componentes internos e externos, montagem) e recursos de
acesso à rede local. Para a instalação dos computadores é usado o programa de
espelhamento de imagens, uma solução rápida e padronizada para a criação de imagem do
disco rígido, possibilitando a configuração de vários computadores ao mesmo tempo. Para
agendamento é elaborada grade de horário, fixando horários para as aulas de cada uma das
disciplina. Nas demais disciplinas, a utilização dos Laboratórios ocorre por agendamento
prévio, através do Sistema de Reservas, na Intranet.

169
Regulamento:
● É dever do usuário a conservação e integridade dos equipamentos e acessórios do
computador que estiver utilizando;
● É vedado ao aluno o uso simultâneo de mais de um computador;
● É permitido o uso de recursos de áudio nos computadores dos laboratórios desde
que sejam utilizados fones de ouvido;
● Não é permitido o uso de jogos nos computadores dos laboratórios, salvo para fins
educacionais, partindo a instalação ou uso por parte de um professor, durante sua aula;
● Não é permitido o uso de sistemas de mensagens, redes sociais e outros recursos de
internet durante as aulas, exceto aqueles autorizados pelo professor;
● Não é permitido o uso dos equipamentos para assistir filmes, séries ou vídeos de
qualquer natureza que não sejam objeto de estudo das disciplinas cursadas.
● Não é permitida a instalação ou uso de programas não autorizados pela Coordenação
de Tecnologia da Informação.
● Não é permitido ao usuário apagar ou modificar a configuração dos equipamentos ou
dos sistemas operacionais instalados.
● Não é permitido ao usuário remover ou substituir os acessórios dos computadores
(ex. mouse, teclado, cabos, etc). Quando necessário, solicitar ao professor, bolsista ou
funcionário do setor responsável pela manutenção dos laboratórios.
● Não é permitido o consumo de alimentos ou líquidos no interior dos laboratórios.

16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, F. J. de; FONSECA JÚNIOR, F. M. Como se constrói um Projeto. In: Brasil.


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17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
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temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”. Disponível em: <
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17. ANEXOS

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