CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA

CURSO DE NUTRIÇÃO

RELATÓRIO DE ESTAGIO NA ÁREA DE

SAÚDE PÚBLICA- UBS BOTAFOGO

Aluna: Mariana Tavares Oliveira

RA: 4500740

São Carlos
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA –
UNICEP

CURSO DE NUTRIÇÃO

RELATÓRIO DE ESTAGIO NA ÁREA DE

SAÚDE PÚBLICA- UBS BOTAFOGO

Relatório de estágio na área de Saúde

Pública na Unidade Básica do Botafogo
referente ao Curso de Graduação em
Nutrição do Centro Universitário Central
Paulista.

São Carlos

2019
 SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................03
1.1 Atuação do estagiário de nutrição na UBS............................................03
2. DESENVOLVIMENTO............................................................................04
2.1 Caracterização da UBS.........................................................................04
2.2 Atividades desenvolvidas na UBS durante o estágio............................04
3. ESTUDO DE CASO...............................................................................05

3.1 Obesidade infantil..................................................................................05

3. 2 Dados gerais do paciente.....................................................................05

3.3 Motivo da consulta de nutrição e histórico clinico do paciente..............06

3.4 Avaliação de o consumo alimentar do paciente....................................06

3.5 Avaliação antropométrica do paciente..................................................07

3.6 Avaliação de exames bioquímicos e interação droga-nutriente............07

3.7 Conduta dietoterápica...........................................................................07

3.8 Plano alimentar proposto.......................................................................08

3.9 Orientações oferecidas ao paciente......................................................09

4. ANÁLISE CRÍTICA, CONCLUSÃOES E SUGESTÕES........................10

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................11
6. ANEXOS.................................................................................................12
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1. INTRODUÇÃO

1.1 Atuação do estagiário de Nutrição na Unidade UBS.

O estagiário de nutrição em Unidade Básica de Saúde tem diversas
ações desenvolvidas, como: auxiliar nos atendimentos da nutricionista
responsável, avaliações antropométricas de pacientes, fazer atendimentos
nutricionais, orientações nutricionais, analisar exames bioquímicos e interação
droga-nutriente, desenvolvimento de folders educativos em sala de espera para
grupos presentes na unidade, mostrando a importância do consumo de água,
prevenção e condutas dietoterápicas para algumas patologias, como:
resistência à insulina, diabetes, hipertensão e obesidade; Onde com essas
atividades se obtém saberes práticos em relação a prevenção de doenças,
prática de uma alimentação saudável, sendo uma forma de garantir a
prevenção e promoção a saúde, mas sempre considerando e adaptando à
realidade social, econômica, cultural e aos recursos existentes na unidade.
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2 Desenvolvimento
2.1 Caracterização da Unidade Básica de Saúde:
Unidade básica de saúde do Botafogo, localizada na Estrada Municipal
Washington José Pêra, 230- Jardim Botafogo 1, São Carlos – SP.

2.2 Atividades desenvolvidas na UBS durante o estágio:

Foram realizados atendimentos nutricionais individuais com avaliação dos
estados nutricionais, realização de anamnese alimentar, medidas
antropométricas, interpretação de exames laboratoriais, orientações
nutricionais, educação alimentar e planejamento de intervenções nutricionais
adequada a cada diagnóstico clínico como obesidade, diabetes, hipertensão,
dislipidemia e intolerância a insulina. Também foram desenvolvidas atividades
informativas e educativas em sala de espera, na forma de folders sobre a
importância do consumo da água, causas e prevenção da hipertensão,
diabetes, dislipidemia e obesidade; Assuntos estes predominantes na unidade
básica de saúde do Botafogo, além de acompanhamentos de consultas
individuais e em grupos com a nutricionista responsável da unidade.
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3 Estudo de caso.

3.1 Obesidade infantil.

A presença de excesso de peso (entendido como sobrepeso ou

obesidade) na infância e adolescência aumenta o risco de morbidade e
mortalidade na vida adulta. Isso, juntamente com outras razões como
qualidade de vida prejudicada, aumento dos custos de saúde e a importância
de adquirir hábitos de vida saudáveis em idade precoce, tornam a luta contra o
excesso de peso um aspecto fundamental da política de saúde pública nos
países desenvolvidos (Pérez-Rios et al., 2018).

A alimentação é essencial para a promoção da saúde, sendo assim

necessária uma dieta equilibrada e adequada nutricionalmente. Uma dieta rica
em frutas, legumes e cereais, proporciona menores índices de doenças
crônicas não transmissíveis, além de uma melhor qualidade de vida (Maciel et
al., 2012).

Além das consequências mais adiante, na fase adulta, a obesidade pode

acarretar várias complicações em curto prazo nas crianças, como apneia,
problemas cardiovasculares, pancreatite, problemas ortopédicos, respiratórios
hipertensão, dislipidemia e distúrbios psicossociais. Visto isso é necessário o
reconhecimento antecipado da obesidade infantil se torna de suma importância
(Enes, Slater, 2010).

A alimentação na infância é, portanto de extrema relevância, devido ser

um período essencial do ponto de vista nutricional, onde é nesta etapa que a
criança cria seus hábitos alimentares que geralmente são levados para vida
adulta. Com uma orientação nutricional de qualidade dês de o princípio da vida
é capaz promover uma boa saúde na fase adulta (Costa, et al., 2013).

3.2 Dados gerais do paciente.

L. M. R. S; Nove anos de idade, solteira, ensino fundamental incompleto.

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3.3 Motivo da consulta de nutrição e histórico clínico.

Consulta por encaminhamento médico, devido a sobrepeso, necessidade de

reeducação alimentar e melhora do transito intestinal. A paciente já teve
colesterol alto, porém já foi normalizado com a alimentação.

3.4 Avaliação de consumo alimentar do paciente

A paciente tem uma dieta hiperlipídica, o que pode causar
consequências como doenças cardiovasculares, obesidade, diabetes mellitus
tipo 2, dentre outras doenças crônicas; Apresenta um baixo consumo de
alimentos do grupo do leite e derivados, desta forma a diminuição desta
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ingestão se apresenta limitado o suprimento de cálcio. Em relação às fibras a

paciente apresenta baixa ingestão, o que pode ter grande relação com sua
constipação junto a pouca quantidade de água, frutas e hortaliças consumida
por dia.

3.5 Avaliação antropométrica do paciente.

Peso: 48,700Kg; Altura:137cm; IMC: 26,04 kg/m²; Classificação:
Obesidade; Circunferência de abdômen em cm: 82; cintura: 78 e
quadril: 88.

3.6 Avaliação de exames bioquímicos e interação droga-nutriente.

A paciente não possui exames bioquímicos recentes e não faz
uso de nenhum medicamento..

3.7 Conduta dietoterápica.

EER= 135,3- 30,8 x idade +NFA x (10x peso+ 934 x altura) +25

EER= 135,3- 30,8 x 9 + 0x (10x 48,700+ 934 x 1,37) +25

EER= 135,3- 30,8 x 9 + 0 x (487+ 1279,58) +25

EER= 135,3- 30,8 x 9 + 0 x 1766,58 +25

EER= 135,3- 30,8 x 9 + 0 x 1791,58

EER= 135,3- 277,2 + 1791,58

EER= 141,9 + 1791,58

EER= 1933,48 Kcal por dia.

Foram retirados 500 Kcal da avaliação do consume alimentar do

paciente, devido ser o de maior valor calórico, a proposta de calorias a serem
ofertadas em deita foi de 1500 kcal, para assim, junto com alimentos de
qualidade obter o emagrecimento.
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3.8 Plano alimentar proposto.

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3.9 Orientações oferecidas ao paciente.

 Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo

menos três refeições e dois lanches por dia.

 Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas),

raízes (mandioca/macaxeira/ aipim), pães e massas, distribuindo esses
alimentos nas refeições e lanches ao longo do dia.

 Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições. As

frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches.

 Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e

carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal.

 Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira alimentos assados,

grelhados ou cozidos.

 Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons, biscoitos

doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia.

 Diminua a quantidade de sal na comida.

 Estimule a criança a beber bastante água, de preferência nos intervalos das

refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo.

 Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo
TV, jogando videogame ou brincando no computador.
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4 Análise crítica, conclusões e sugestões.

O estágio em Unidade Básica de Saúde (UBS) possibilita uma

aproximação com a experiência profissional, devido à interação com o dia a
dia dos profissionais da área de saúde, bem como observar a importância
do nutricionista dentro da equipe multidisciplinar.
A Unidade Básica de Saúde foi um ótimo local para a realização do
estágio, pois se tem a oportunidade de interação paciente e estagiária de
nutrição, preconizado os aspectos sociais, econômicos, culturais e recursos
disponíveis de cada paciente, identificando suas necessidades e propondo
soluções; Notando-se que o profissional nutricionista como educador
exerce grande influencia para orientar a população quanto à saúde e sua
relação com a alimentação adequada e saudável de acordo com diferentes
patologias.
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5 Referências bibliográficas

COSTA, G. G.; DIAS, L. G.; BORGHETTI, C. B. G.; FORTES, R. C. Efeitos da

educação nutricional em pré-escolares: uma revisão de literatura.
Comunicação, Ciências e Saúde, v. 24, n. 2, p. 155-168, 2013.

ENES, C. C.; SLATER, B. Obesidade na adolescência e seus principais fatores

determinantes. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 13, n. 1, p. 163-71,

MACIEL, E.S.; SONATY, J. G.; MODENEZE, D. M.; VASCONCELOS, J. S.;

VILARTA, R. Consumo alimentar, estado nutricional e nível de atividade física
em comunidade universitária brasileira. Revista de Nutrição, v. 25, n. 6, p.
707-718, 2012.

PEREZ-RIOS, M.; PEREZ, M.I.S.; LEIS, R.; MARTINEZ, A.; MALVAR, A.;
HERVADA, X.; SUANZES, J. Excess weight and abdominal obesity in Galician
children and adolescents. Anales de Pediatría, v. 89, n. 5, p. 302-308, 2018.
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6 ANEXO

1 Gráfico de crescimento deindice de massa corporal por idade e altura

para idade.
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