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CURSO DE NUTRIÇÃO

PAULO CESAR DA CRUZ DIAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Petrópolis
2023
PAULO CESAR DA CRUZ DIAS

RELATÓRIO DE ESTÁGIO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA

Relatório de Estágio em Nutrição Clínica apresentado


como requisito obrigatório para a obtenção de média
bimestral na disciplina de Estágio em Nutrição Clínica.

Orientador: Profª. Gabriella Werneck


Profª Camila dos Santos Noel

Petrópolis
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO......................................................................................................3
2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO...........................................................................4
3 caso clínico.........................................................................................................12
4 atividade de estudo de caso clínico....................................................................17
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................29
REFERÊNCIAS......................................................................................................... 30
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1 INTRODUÇÃO

A nutrição clínica é uma área da nutrição que visa prevenir, tratar e recuperar o estado
nutricional de indivíduos com diferentes condições de saúde, por meio da avaliação, do
diagnóstico, da prescrição e do acompanhamento nutricional. A nutrição clínica pode ser
exercida em diversos ambientes, como hospitais, clínicas, consultórios, ambulatórios e
domicílios.

O estágio é um momento crucial na vida acadêmica, sendo imprescindível para todos os


cursos. Entretanto, nos cursos da área de saúde, ele é especialmente crucial, pois nos
permite conectar a teoria com a prática, ou seja, tudo que aprendemos na teoria é
vivenciado na prática.

Ele nos proporciona novos desafios, conhecimentos e, acima de tudo, uma experiência
de vida inesquecível, transformando-nos em profissionais competentes e humanizados,
em busca da excelência na carreira.

O estágio clínico de nutrição me mostrou como essa área é fundamental, pois através
de seus fundamentos, podemos recuperar a saúde das pessoas, devolvendo-lhes o
prazer de viver.

As pessoas chegam até nós fragilizadas por problemas de saúde, e veem nos futuros
profissionais de nutrição uma luz de esperança para aliviar essa angústia. É
extremamente gratificante e prazeroso poder ajudá-las, com pequenos ajustes na
alimentação e uma boa orientação nutricional, permitindo que seus corpos se recuperem
e voltem a se desenvolver.

Realizei meu estágio na Clínica polo de Petrópolis/RJ, onde os atendimentos foram


gratuitos para a população, com agendamento prévio de dia e horário marcados. As
consultas eram realizadas em duplas, e incluíam a anamnese nutricional, antropometria,
elaboração de cardápios e orientação nutricional, com a entrega dos cardápios logo
após as consultas.
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2 ATIVIDADES DO ESTAGIÁRIO

1º dia de estágio (02/05/2023)


Neste dia, realizei o treinamento para atendimento de acordo com todas as normas
e diretrizes regidas pela universidade e tutores docentes. Realizei treinamento das
dobras cutâneas, aplicando a pratica em uma colega da classe. E anotamos todos
os dados antropométricos e iniciamos a montagem do cardápio nutricional.
2º dia de estágio (03/05/2023)
No segundo dia, realizamos anaminnese um com o outro, analisamos os dados
antropométricos e lançamos na ficha de atendimento de acordo com as normas da
faculdade. Examinamos e preenchemos as informações coletadas para a ficha de
acompanhamento, com os dados apurados para montamos os cardápios e os
relatórios.
3º dia de estágio (04/05/2023)
No dia de hoje, iniciamos os atendimentos nutricionais, infelizmente apenas 3
pacientes estiveram presentes no laboratório-escola, por esta razão não fomos
contemplados com um paciente. Desta forma, treinamos a montagem do relatório do
paciente, montagem de dieta distribuindo as calorias e montando o prontuário.
4º dia de estágio (05/05/2023)
Na sexta-feira, debatemos as consultas realizadas pelos colegas na semana. O
como atender, formas de fazer perguntas, como reagir às respostas, dicas de como
instigar o paciente a falar sobre as suas refeições sem omitir nenhum dado.
5º dia de estágio (08/05/2023)
Fomos instruídos a montar orientações ao paciente sobre: compulsão alimentar,
dislipidemia mista, anemia (falciforme, ferropriva, megaloblástica). Devido a
demanda de pacientes infantis, as preceptoras deram uma breve explicação de
como devemos abordar a nutrição com as crianças.
6º dia de estágio (09/05/2023)
As preceptoras deram continuidade na explicação, aferição e coleta de dados para
crianças. Recebemos breve explicação de como funciona a nutrição
comportamental, hábito de comer, orientações para o paciente, a diferença entre
fome e vontade de comer, como prescrever a dieta para um paciente compulsivo.
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7º dia de estágio (10/05/2023)


Realizamos atendimento do primeiro paciente online. Azo

8º dia de estágio (11/05/2023)


Atendimento paciente de sexo feminino, 31 anos, primeira consulta online, apresenta
obesidade grau III, segundo IMC de 41,3. Apresentou cálculo renal e quadro de
ansiedade. Relatou histórico familiar de diabetes e hipertensão por parte dos pais.
RU e RI regulares. Consume bebida alcóolica moderadamente aos domingos.
Pratica musculação 3 vezes na semana, mas vai mudar para o programa queima
diária (10 a 15 minutos por dia). Segundo RFA precisa melhorar o fracionamento; faz
baixo consumo de proteína, fibras, minerais, vitaminas e lipídeos; alto consumo de
carboidratos simples. Foi prescrita dieta hipocalórica segundo o VET de 1.900 Kcal.
Na próxima consulta, espera-se redução de peso e reeducação alimentar.

9º dia de estágio (12/05/2023)


Atualização das listas de substituições

10º dia de estágio (15/05/2023)


Finalização das listas de substituições

11º dia de estágio (16/05/2023)


1º atendimento presencial

12º dia de estágio (17/05/2023)


Atendemos um paciente online. Homem, 32 anos. Apresenta sobrepeso segundo
IMC 26,67, primeira consulta, buscava perder gordura e ganhar massa magra.
Relatou histórico familiar de hipertensão na parte de mãe e avó materna. Seu RI
está regular e RU está irregular indo ao banheiro dia sim, dia não. Faz uso de bebida
alcóolica casualmente aos finais de semana. Começou a praticar musculação há
quinze dias, 5 vezes por semana, 1 hora por dia e 15 min de aeróbico. Apresenta
mal-estar ao comer pepino e refluxo ao tomar cerveja. Segundo o seu RFA, não foi
observado nenhuma inconformidade, precisando somente incluir mais alimentos na
parte da manhã, ingestão hídrica de 2 litros e maio por dia. Foi prescrita uma dieta
hipocalórica segundo o seu VET de 2.100 Kcal. Orientamos o paciente a incluir mais
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alimentos no seu café da manhã, substituir o pão francês por pão integral e preferir
alimentos assados. Na próxima consulta espera-se perda de peso.

13º dia de estágio (18/05/2023)


Finalizamos a consulta do paciente que tivemos ontem preparando a evolução e
refinamos o cardápio.

14º dia de estágio (19/05/2023)


Paciente de primeira consulta presencial, 32 anos, sexo feminino. Queixa-se de
pirose, refluxo, cefaleia, hiperfagia o tempo todos, predominantemente a noite. RU
mais intendo à noite. Relata depressão e HAS. Faz uso de enalapril 10mg, e
hidroclorotiazida 25mg (1 a 2 vezes ao dia), escitalopram 1 vez ao dia. Etilista (1 a 2
vezes na semana, 400ml de vinho + 100ml de vinho diário no jantar). Tabagista
(meio maço por dia). Segundo IMC 53kg/m² apresentou obesidade grau III. Segundo
RFA: alto consumo de gordura e carboidratos simples; baixo consumo de fibras e
proteínas; baixo fracionamento das refeições. Realizamos plano alimentar com
2.300Kcal. Foi orientada a procurar um profissional de Educação Física; aumentar a
ingestão hídrica; substituir a margarina por azeite para cozinhar. Para próxima
consulta espera-se uma diminuição no peso corporal e uma melhora na qualidade
de vida.
15º dia de estágio (22/05/2023)
Atendimento do paciente R.S.A., homem, 33 anos – 66 kg, 1,66m; Eutrófico
(adequado) com IMC 23,95kg/m². Paciente de primeira consulta online, procura por
esta consulta para a manutenção do peso e melhora na estética. Queixou-se de
flatulência na ingestão de alimentos com glúten e dores de cabeça. Relata
apresentar fome no período da manhã e RI constipado (intervalos não passam de 2
dias). Possui histórico familiar de hipertensão. Pratica musculação 5 vezes na
semana, aproximadamente 1h30min., com aeróbico. Paciente relata 27% de gordura
corporal em avaliação física feita há dois meses. Segundo recordatório alimentar,
baixa ingestão de fibras e baixa ingestão de calorias pós treino, alto elevado
consumo de embutidos. Foi prescrito dieta de 1.800 Kcal para a manutenção do
peso, normoglicidica e hiperproteica, com baixa ingestão de glúten. Orientamos
consumo de 3 litros de água diariamente, evitar ao máximo os produtos
industrializados, frituras e embutidos. Espera-se para a próxima consulta, manter o
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peso e perda do percentual de gordura.


16º dia de estágio (23/05/2023)
Paciente de sexo feminino, 32 anos primeira consulta online, obesidade grau III
segundo IMC 45,54. Relatou histórico de resistência à insulina, hipertensão e
hipertireoidismo, por parte de mãe e diabetes tipo II por parte de pai. Fica nauseada
ao ingerir banana. Apresenta deficiência de Vitamina D e Vitaminas do complexo B,
iniciará reposição após prescrição de uma endocrinologista. Seu RU encontra-se
adequado, ingeri aproximadamente 3 litros de água por dia. Seu RI sofre mudança
de acordo com a alimentação, a paciente relatou que houve momentos em que foi
necessário o uso de medicamentos. Faz uso de 2ml de glifage; 120ml orlistate;
espironolactona; 3mg por dia de liraglutida; 2 cápsulas de fluoxetina. Segundo o
RFA sua alimentação não se encontra adequada: baixo fracionamento, baixo
consumo de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Orientamos a paciente à
procurar um profissional de Educação física para orientação quanto a pratica de
exercícios físicos. Com o plano alimentar de VET 2.100 Kcal, recomendamos que a
paciente evite longos períodos sem comer, antes de “beliscar”, consumir de 2 a 3
copos de água. Sugerimos que a paciente investigue quais alimentos ela consegue
mastigar mais sem desconforto e priorize-os sempre que possível.
17º dia de estágio (24/05/2023)
Paciente de sexo feminino, 30 anos, 1ª consulta, apresenta obesidade grau II,
segundo IMC 37,5. Usa os suplementos: whey protein, ômega 3, creatina e cafeína.
Relatou realizar jejum intermitente de 16h diariamente (há 3 anos). Seu RI está
irregular (4x ao dia), seu RU está regular. Pratica musculação e aeróbico 2x por
semana. Segundo, a sua RFA sua alimentação é irregular: frequência aquém do
esperado (jejum intermitente de 16h há 3 anos). Consumo hídrico de 2 litros/dia. Foi
prescrito uma dieta hipocalórica segundo o VET de 1.800 Kcal. Espera-se para a
próxima consulta perda de peso e adesão as orientações. Foi orientado a paciente
ingerir 3 litros de água por dia e diminuir (para no máximo 3 vezes na semana) ou se
possível interromper o jejum intermitente.
18º dia de estágio (25/05/2023)
Paciente do sexo masculino, 22 anos, primeira consulta online, apresenta obesidade
grau I, segundo o IMC 30,4. Não apresenta nenhuma comorbidade, não fez
nenhuma cirurgia recente, relatou histórico familiar de diabetes tipo 2 do avô
paterno, não faz uso de medicamentos ou suplemento. Seu RI e RU estão regulares,
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faz uso casual de bebida alcóolica aos finais de semana. Não fuma. Pratica
musculação e cardio 1 hora sendo 2 vezes na semana. Apresenta pirose ao comer
amendoim. Segundo o RFA sua alimentação não se encontra adequada: baixo
fracionamento, baixo consumo de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. Sua
ingestão hídrica de 2 litros ao dia ou mais. Foi prescrito uma dieta hipocalórica,
seguindo o seu VET de 2.323 Kcal. Orientamos o paciente a diminuir o uso do
azeite, usando um borrifador para limitar seu consumo, e fazer lanches
intermediários, levar lanches para a faculdade como: sanduiche de queijo minas,
crepioca ou frutas. Para a próxima consulta espera-se perda de peso e adesão as
orientações.
19º dia de estágio (26/05/2023)
Paciente do sexo feminino, 34 anos, 1º consulta, apresenta sobrepeso segundo IMC
de 29,41. Realizou parto cesariana há dois meses. Relatou histórico familiar de
diabetes e hipertensão por parte dos pais. Usa suplemento vitamínico Ogestan. Seu
RI e RU estão regulares. Apresenta flatulência ao ingerir leite puro. Segundo RFA
sua alimentação está irregular: alto consumi de carboidratos e baixa ingestão de
proteína, fibras e baixo fracionamento. Ingestão diária hídrica sem constância, dias
com 1 a 2 litros e outros dias com apenas 1 ou 2 copos. Paciente relatou consumir
biscoito wafer diariamente (6 unidades). Foi preescrita uma dieta hipocalórica de
acordo com o VET de 1.840 Kcal. Para a próxima consulta espera-se perda de peso.
20º dia de estágio (29/05/2023)
Paciente do sexo masculino 26 anos, primeira consulta. Apresenta obesidade grau I,
segundo IMC 32,45. Relatou histórico familiar de diabetes e cardiopatia por parte de
pais. Seu RI e RU estão regulares. Pratica futevôlei 2 vezes na semana, por 1 hora
ao dia. Segundo RFA sua alimentação está irregular: baixo fracionamento e ingestão
de fibras. Foi prescrita uma dieta hipocalórica de acordo com o VET de 1.900 Kcal.
Foi orientado ao paciente comer mais devagar; ingerir no mínimo 3 litros de água por
dia; incluir fibras na alimentação; a realizar o fracionamento das porções em 5 por
dia. Para a próxima consulta espera-se perda de peso adesão as orientações.
21º dia de estágio (30/05/2023)
Paciente de sexo feminino, 27 anos, primeira consulta online, apresentou sobrepeso
segundo IMC 25,3. Relatou histórico de sofrer aborto a 3 meses. Relatou histórico
familiar de hipertensão por parte materna. Pratica atividade física 4 vezes na
semana, aeróbico em casa. Seu RU e RI estão regulares. Ingestão hídrica de 1 litro
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e meio ao dia. Segundo seu RFA (recordatório de frequência alimentar) sua


alimentação está irregular: baixo consumo de fibras e proteínas, alto consumo de
carboidratos. Foi prescrita dieta hipocalórica de acordo com o VET de 1.465 Kcal.
Foi orientado a paciente ingerir mais água por dia (2 litros); fracionar as refeições
(em 6 refeições diárias); diminuir a ingestão de açúcares e mastigar bem os
alimentos. Espera-se para a próxima consulta perda de peso e adesão as
orientações.
22º dia de estágio (31/05/2023)
Paciente do sexo feminino, 26 anos 1ª consulta online, apresenta sobrepeso de
acordo com IMC de 27,67. Relatou histórico de gastrite e glicerídeos elevados.
Relatou histórico de diabetes por parte materna e hipertensão por parte paterna. Faz
uso de multivitamínico. Faz uso de Omeprazol 20mg/dia. Seu RI e RU estão
regulares. Pratica atividade física 3 vezes na semana (queima diária). Segundo RFA
sua alimentação está irregular: baixo consumo de proteínas e alto consumo de
carboidratos e lipídeos. Foi prescrita dieta hipocalórica conforme VET de 1.654 Kcal.
Foi orientado a paciente: evitar temperos industrializados; mastigar melhor os
alimentos; consumir proteínas para ajudar na cicatrização da gastrite; preferir café
descafeinado; fracionar as refeições; seguir as quantidades orientadas na dieta
(cereais, tubérculos e pães) e adicionar Whey no lanche da manhã (7,5g) e no
lanche da tarde (7,5g). Espera-se para a próxima consulta perda de peso e adesão
as orientações.
23º dia de estágio (01/06/2023)
Paciente do sexo feminino, 32 anos, primeira consulta, apresenta obesidade grau I,
conforme IMC 33,98. Apresenta hipotireoidismo. Relatou histórico familiar de
hipertensão por parte dos avós paternos. Faz uso do medicamento Puran 75mg.
Utiliza whey protein como suplemento. Pratica atividade física 5 vezes por semana
(musculação 1 hora por dia). Seu RU está regular e seu RI apresenta irregularidade
(2 vezes na semana). Ingestão hídrica de 2 litros diários. Segundo RFA sua
alimentação está regular. Foi prescrita uma dieta hipocalórica, de acordo com o VET
de 1.914 Kcal. Foi orientado ao paciente: aumentar o consumo hídrico para 3 litros
por dia; aumentar o consumo de fibras; acrescentar whey protein nos lanches
intermediários (consumo de 15g de whey protein por dia, sendo 7,5g em cada
lanche intermediário); diminuir o consumo de gordura. Espera-se para a próxima
consulta perda de peso e adesão as orientações.
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24º dia de estágio (02/06/2023)


Paciente do sexo feminino, 27 anos, 1ª consulta, apresenta eutrofia, segundo o IMC
de 21,3. Usa os suplementos: Whey protein, creatina e multivitamínico. Seu RI e RU
estão regulares. Pratica musculação e aeróbico 5 vezes na semana. Segundo RFA
sua alimentação está adequada. Consumo hídrico é de 3 litros por dia. Foi prescrita
uma dieta hipocalórica de acordo com o VET de 1.450 Kcal, é de desejo da paciente
perder gordura localizada. Foi orientada a paciente comer mais devagar e mastigar
bem os alimentos. Espera-se para a próxima consulta perda de peso e adesão as
orientações.
25º dia de estágio (05/06/2023)
Paciente do sexo feminino, 39 anos, 1ª consulta online apresenta obesidade grau I,
de acordo com o IMC de 33,33. Relatou histórico de hipertireoidismo. Relatou
colesterol elevado. Histórico de diabetes por parte paterna faz uso de
medicamentos: Puran 12,5mg; Venvanse 30mg; Zimbastatina 20mg. Faz uso de
multivitamínico da LaVitan. Seu RU está irregular. Seu RI, está irregular (3 vezes na
semana). Pratica atividade física 4 vezes na semana (30min ao dia) queima diária.
Segundo seu RFA (recordatório de frequência alimentar) sua alimentação está
irregular: baixo consumo de fibras e proteínas, alto consumo de carboidratos. Foi
prescrita dieta hipocalórica, de acordo com o VET de 1.764 Kcal. Foi orientado a
paciente: evitar ou reduzir temperos industrializados, realizar mais refeições durante
o dia, aumentar ingestão de fibras, diminuir o consumo de açúcar. Espera-se para a
próxima consulta perda de peso e adesão as orientações.
26º dia de estágio (06/06/2023)
Paciente do sexo feminino, 44 anos apresenta obesidade grau II, conforme IMC de
41,17. Seu RI e RU estão regulares. Não pratica atividade física. Segundo seu RFA
(recordatório de frequência alimentar) sua alimentação está irregular: alto consumo
de carboidratos, baixo consumo de fibras e proteínas. Foi prescrito dieta hipocalórica
segundo VET de 2.200 Kcal. Foi orientado ao paciente: diminuir uso de óleo,
diminuir o consumo de açúcar, ingerir no mínimo 3 litros de água por dia, mastigar
bem os alimentos e comer mais devagar, consumir mais proteínas, procurar um
profissional de educação física para praticar atividade física. Espera-se para a
próxima consulta perda de peso e adesão as orientações.
27º dia de estágio (07/06/2023)
Paciente do sexo masculino, 10 anos. Segundo E/IP85 sua altura está adequada a
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idade, apresenta IMC de 26,76; IMC para idade está entre P97 e P99,9, segundo
IMC para a idade apresenta obesidade. Relatou sedentarismo. Foi prescrita dieta
qualitativa, para perda de pesos e qualidade de vida. Foi orientado ao paciente:
ingerir no mínimo 1 litro e meio de água por dia; evitar o consumo de gordura; incluir
verduras e legumes nas refeições; durante a semana ingerira sugestão o plano
alimentar do lanche de 12:00h até o jantar das 19:00h, aos finais de semana um
lanche da tarde pode ser ajustado às 14:00h. Segundo seu RFA (recordatório de
frequência alimentar) sua alimentação está irregular: alto consumo de carboidratos e
lipídeos, baixo consumo de fibras e proteínas. Espera-se para a próxima consulta
perda de peso e adesão as orientações.

28º dia de estágio (09/06/2023) recesso? Dia 08/03 feriado corpus christi

29º dia de estágio (12/06/2023)


foram feitos os estudos de casos que se encontram no tópico 8 do manual do
estagiário, conforme o proposto e registrado foram 6h diárias de estudo. Discussão
dos casos e atendimentos da semana.

30º dia de estágio (13/06/2023)


foram feitos os estudos de casos que se encontram no tópico 8 do manual do
estagiário, conforme o proposto e registrado foram 6h diárias de estudo.

31º dia de estágio (14/06/2023)

foram feitos os estudos de casos que se encontram no tópico 8 do manual do


estagiário, conforme o proposto e registrado foram 6h diárias de estudo. Discussão
dos casos e atendimentos da semana. Encerramento do estagio.
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3 CASO CLÍNICO

P.L.S.V tem 18 anos, gênero feminino, filha única. Foi atendida no


hospital apresentando inflamação das vias aéreas superiores e suspeita diagnóstica
de infecção por covid-19. Na enfermaria, apresentou taquidispnéia importante e
evoluiu para insuficiência respiratória aguda, motivo pelo qual foi encaminhada à
UTI, com necessidade de intubação orotraqueal (ventilação mecânica). Com a
admissão na UTI, foi solicitado que você, nutricionista, realizasse a avaliação dela. O
tempo de internação nesta unidade foi de 28 dias. Você observou a presença de
edema no tornozelo, constipação intestinal e ascite moderada; verificou que as
proteínas séricas estiveram abaixo dos valores de referência (VR) em grande parte
do tempo de internação e anotou os medicamentos de uso hospitalar a serem
considerados no planejamento da terapia nutricional: Bromoprida, Domperidona,
Lactulona e Dimeticona. Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes
dados:

PA: 45kg
A 1,62m
CB: 27cm

A. Como você realizaria a avaliação nutricional?

Aplicando protocolos para triagem do risco nutricional. A triagem


nutricional é a primeira etapa de uma avaliação nutricional feita em pacientes
hospitalizados e têm como objetivo identificar a existência de risco nutricional.
Constando esses riscos, é feita a avaliação nutricional com maior
rigor de detalhes e com utilização de parâmetros antropométricos, laboratoriais e
dietéticos, os quais serão uteis na identificação da causa do problema e também
para confirmar as possíveis alterações nutricionais e presença ou não da
desnutrição. Para detecção do risco nutricional, a triagem nutricional deve ser feita
com no máximo 72 horas da admissão hospitalar do paciente.
Realizaria avaliação antropométrica: circunferência do braço e prega
subescapular, juntamente com avaliação bioquímica: com o numero de hemoglobina
e hematócritos da paciente, pois são parâmetros de avaliação nutricional que
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independem do metabolismo hepático.

B. Qual o diagnóstico nutricional?

De acordo com IMC da paciente de 17,15 encontra-se abaixo do


peso desnutrição leve.

C. Qual o objetivo da terapia nutricional?

O objetivo da terapia nutricional é manter ou melhorar o estado


nutricional do paciente. A alimentação oral deve ser priorizada, caso não haja
condição que a inviabilize.

D. Por qual (is) motivo (s) as medicações devem ser consideradas


na terapia nutricional?

A influencia dos famosos sobre o estado nutricional podem ser


multifatorial uma vez que eles podem influenciar a ingestão, digestão , absorção de
alimentos e função metabólica, gerando assim uma alteração geral no estado
nutricional.

E. Qual a conduta dietoterápica?

A conduta dietoterápica determina quais condutas nutricional serão


tomadas para o planejamento da dieta diante de doenças, sintomas/sinais e
fármacos. No entanto em tela a conduta dietoterápica será a dieta enteral.

F. Quais as recomendações nutricionais?

Deve haver o monitoramento da ingesta de alimento, que pode estar


abaixo de 70% das necessidades dos macronutrientes: carboidratos e proteínas,
para que seja evitado um quadro de desnutrição.
Ficando abaixo de 50% das necessidades diárias , haverá
necessidade de suporte nutricional adequado para complementar a alimentação;
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controlar interações entre fármacos e nutrientes manter equilíbrio entre massa


magra e tecido adiposo; dentre outros.;

M.V.R., gênero feminino, 68 anos, diabética tipo 2 há 30 anos,


hipertensa e com diagnóstico de Alzheimer há 5 anos. Recentemente diminuiu a
quantidade de alimentos ingeridos, devido a disfagia. Paciente apresentou febre de
39°C e dificuldade para respirar. Família levou ao hospital, sendo diagnosticada com
pneumonia por broncoaspiração. Médico solicitou uso de dieta enteral. Foi solicitado
que você, nutricionista, oriente a família em relação à prescrição dietética da
fórmula.

Na avaliação antropométrica apresentou os seguintes dados:


Peso usual: 70 kg
Altura: 1,68m
Circunferência do braço: 28cm
Circunferência da panturrilha: 35,5cm
Prega cutânea subescapular: 14mm
Atura do joelho: 43cm.

Exames Laboratoriais:
Glicemia de jejum: 110mg̸dL
Hemoglobina glicada: 9,0%
Albumina: 25g̸dL;
Hemoglobina: 11g/dL;
Hematócrito: 30%
Colesterol total: 200mg/dL
HDL: 15mg/dL.

Considerando as informações acima:

A. Avalie o estado nutricional considerando os dados


antropométricos e laboratoriais.
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Paciente com IMC de 25, apresentando eutrofia. Apresenta


circunferência do braço de 28vm, o que caracteriza baixa reserva calórica.
Apresenta anemia e desidratação de acordo com dados bioquímicos bem como,
diabetes e hiperlipidemia.

B. Qual o valor calórico total que a paciente deverá ingerir?

De acordo com a formula de Harris Benedict, a paciente precisará


ingerir o valor de 1.400 Kcal por dia.

C. Qual a formulação da dieta em relação aos macronutrientes?


Qual o fracionamento?

Será distribuído da seguinte forma: 770Kcal de carboidratos / dia,


210 Kcal de proteínas / dia e 420Kcal de lipídios/ dia. Deverá ser evitado alimento
liquido fluidos, por apresentar maior risco de aspiração, sendo o uso de
engrossastes e espessantes de suma importância.
Evitar alimentos duros e secos, fracionar mais as refeições,
realizando menores refeições mais vezes ao dia. Recomenda-se dieta pastosa, com
legumes e carnes bem cozidos.

D. Qual a quantidade de água a ser ofertada?


Em média 700ml diárias, sendo que deverá passar pela sonda de 2
a 40 ml de gota de água á temperatura ambiente [filtrada ou mineral
] com auxilio de uma seringa , a fim de evitar o acúmulo de resíduos alimentares na
sonda.

E. A paciente receberá alta e irá continuar com a dieta enteral


domiciliar. Monte um folder com orientações para a família em relação aos cuidados
com a sonda para evitar complicações.
Lavar as embalagens dos ingredientes antes de abri-las;
Medir corretamente os ingredientes, de acordo com a prescrição do
nutricionista;
Conservar a dieta na geladeira em recipiente tampado, de
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preferência vidro ou louça;


Retirar da geladeira apenas o volume a ser administrado, alguns
minutos antes do horário da administração;
Nunca administrar dieta quente, sempre em temperatura ambiente;
Utilizar a dieta por até 24 horas após o preparo; em caso de sobra
desprezar e preparar uma nova dieta.

F. Quais cuidados devem ser tomados pela família para prevenir a


broncoaspiração?

Manter a cabeceira elevada em pelo menos 30° quando não for o


momento de alimentação e o mais elevada possível, pelo menos de 60°, para
alimentação;
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4 ATIVIDADE DE ESTUDO DE CASO CLÍNICO

1.A) O diagnóstico nutricional da gestante adolescente pode ser feito com base em vários
indicadores, como o peso pré-gestacional, o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional,
o ganho de peso gestacional e a curva de crescimento fetal. Neste caso, não há informações
sobre o peso pré-gestacional e o IMC pré-gestacional da gestante, mas é possível estimar o
seu IMC atual com base no seu peso atual e altura.
IMC = Peso (kg) / Altura² (m²)
IMC = 42 / 1,55²
IMC = 17,5 kg/m²
De acordo com a classificação do Ministério da Saúde (2012), o IMC da gestante está abaixo
do normal (<18,5 kg/m²), indicando um estado de baixo peso. Além disso, a gestante
apresenta valores alterados de glicemia em jejum (120 mg/dL) e colesterol total (300 mg/dL),
que podem indicar riscos para o desenvolvimento de diabetes gestacional e dislipidemias,
respectivamente. Portanto, o diagnóstico nutricional da gestante é de baixo peso com risco
para complicações metabólicas.

B) As recomendações nutricionais de macro e micronutrientes para a gestante adolescente


variam de acordo com a idade gestacional, o estado nutricional prévio e as necessidades
específicas de cada caso. De forma geral, segundo a Organização Mundial da Saúde (2006),
as recomendações são as seguintes:

 Energia: Aumento de 340 kcal/dia no segundo trimestre e de 452 kcal/dia no terceiro


trimestre em relação às necessidades energéticas não gestacionais.
 Proteína: Aumento de 10 g/dia no primeiro trimestre, 20 g/dia no segundo trimestre e
30 g/dia no terceiro trimestre em relação às necessidades proteicas não gestacionais.
 Carboidrato: Mínimo de 175 g/dia para garantir a oferta adequada de glicose para o
feto e evitar a cetose materna.
 Lipídio: Mínimo de 20% do valor energético total (VET) para garantir a oferta
adequada de ácidos graxos essenciais e precursores de hormônios esteroides.
 Ferro: Aumento de 10 mg/dia no primeiro trimestre, 20 mg/dia no segundo trimestre e
30 mg/dia no terceiro trimestre em relação às necessidades de ferro não gestacionais.
Recomenda-se também a suplementação profilática de ferro (60 mg/dia) e ácido fólico
(400 mcg/dia) durante toda a gestação.
 Cálcio: Aumento de 300 mg/dia em relação às necessidades de cálcio não
gestacionais. Recomenda-se também a suplementação profilática de cálcio (1,5 a 2
g/dia) para prevenir a pré-eclâmpsia em gestantes com baixa ingestão dietética desse
mineral.
 Iodo: Aumento de 50 mcg/dia em relação às necessidades de iodo não gestacionais.
Recomenda-se também o uso de sal iodado ou a suplementação profilática de iodo
(150 mcg/dia) para prevenir o bócio endêmico e as deficiências cognitivas fetais.
 Zinco: Aumento de 2 mg/dia em relação às necessidades de zinco não gestacionais.
Recomenda-se também a suplementação profilática de zinco (15 mg/dia) para prevenir
o parto prematuro.

 C) Fazer seis refeições ao dia, em horários regulares e com intervalos de três horas
entre elas, evitando ficar longos períodos em jejum ou beliscar entre as refeições.
18

 Incluir diariamente nas refeições alimentos de todos os grupos: cereais integrais


(arroz, milho, aveia, quinoa, etc.), tubérculos (batata, mandioca, inhame, etc.),
leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, etc.), carnes magras (bovina, frango, peixe,
ovo), leite e derivados (preferencialmente desnatados ou semidesnatados), frutas,
verduras e legumes variados. Evitar alimentos refinados, processados e
ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e sódio.
 Controlar a ingestão de carboidratos simples (açúcar, mel, doces, refrigerantes, sucos
industrializados, etc.), dando preferência aos carboidratos complexos (pães integrais,
biscoitos integrais sem recheio ou cobertura, frutas com casca ou bagaço, etc.), que
têm menor índice glicêmico e maior teor de fibras. Distribuir os carboidratos ao longo
do dia e combiná-los com fontes de proteína e gordura saudável para evitar picos de
glicose no sangue.
 Consumir fontes de gordura saudável (azeite de oliva extra virgem, abacate, castanhas,
sementes, peixes gordos como sardinha e salmão), que fornecem ácidos graxos
essenciais para o desenvolvimento cerebral do feto e ajudam a regular os níveis de
colesterol. Evitar fontes de gordura saturada (carnes gordas, bacon, manteiga, creme
de leite) e gordura trans (margarina, biscoitos recheados ou cobertos, sorvetes
cremosos, salgadinhos de pacote), que podem aumentar o risco de doenças
cardiovasculares.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro (carnes vermelhas magras, fígado,
gema de ovo, leguminosas) e consumi-los junto com alimentos ricos em vitamina C
(frutas cítricas como laranja e limão, acerola, goiaba, caju), que facilita a absorção do
ferro. Evitar consumir alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) junto com
alimentos ricos em ferro ou suplementos de ferro prescritos pelo médico ou
nutricionista.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados desnatados ou
semidesnatados), que é importante para a formação óssea do feto e a prevenção da pré-
eclâmpsia. Consumir também alimentos ricos em vitamina D (peixes gordos como
sardinha e salmão), que auxilia na absorção do cálcio. Evitar consumir alimentos ricos
em fósforo (refrigerantes à base de cola) ou oxalato (espinafre), que podem prejudicar
a absorção do cálcio.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em ácido fólico (folhas verdes escuras como
couve e espinafre), que é essencial para a prevenção de defeitos do tubo neural no feto.
Consumir também alimentos ricos em outras vitaminas do complexo B (carnes
magras, ovos) e vitamina A (Fígado).

2.A) O nutricionista na UTI tem como atribuições avaliar o estado nutricional do paciente,
elaborar e implementar um plano de terapia nutricional, monitorar a evolução do estado
nutricional e ajustar a terapia nutricional de acordo com as necessidades do paciente.

B) A avaliação nutricional pode ser realizada através da coleta de informações sobre o


histórico alimentar, exame físico e antropométrico, análise bioquímica e clínica. Com base
nessas informações, o diagnóstico nutricional pode ser estabelecido, identificando as
necessidades nutricionais do paciente e possíveis alterações nutricionais, tais como
desnutrição, obesidade ou distúrbios metabólicos.

C) O objetivo da terapia nutricional na UTI é fornecer os nutrientes necessários para


suprir as demandas do organismo do paciente, prevenir e tratar a desnutrição, promover a
recuperação do estado nutricional, reduzir o tempo de internação e complicações, além de
melhorar a resposta imunológica e a cicatrização de feridas.
19

D) As medicações devem ser consideradas na terapia nutricional, pois alguns


medicamentos podem interferir na absorção e metabolismo dos nutrientes, como é o caso
do tacrolimus, que é imunossupressor e pode afetar a absorção de vitaminas lipossolúveis,
como a vitamina D. A bromoprida e a domperidona são utilizadas para tratar náuseas e
vômitos, que podem afetar a ingestão alimentar e a absorção de nutrientes. A lactulona e a
dimeticona são utilizadas para tratar a constipação intestinal e a distensão abdominal, que
podem interferir na digestão e absorção de nutrientes.

E) A via de administração da terapia nutricional pode ser enteral (por meio de sonda
nasogástrica ou nasoenteral) ou parenteral (por meio de acesso venoso central). A conduta
dietoterápica deve ser individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do
paciente e as condições clínicas, como a presença de distúrbios gastrointestinais e a
capacidade de tolerar a ingestão oral. É importante monitorar a evolução do estado
nutricional do paciente e ajustar a terapia nutricional de acordo com as necessidades do
paciente.

3.A) Avaliação do estado nutricional:

IMC = 31,9 kg/m², indicando obesidade grau I;

Circunferência da cintura = 90cm, indicando risco aumentado para doenças


cardiovasculares;

% de gordura corporal = 39%, indicando excesso de gordura corporal;

Hemoglobina = 11g/dL, indicando anemia;

Hematócrito = 32%, indicando anemia;

Colesterol total = 250mg/dL, indicando hipercolesterolemia;

LDL = 200mg/dL, indicando elevado risco cardiovascular;

Triglicerídeos = 230mg/dL, indicando hipertrigliceridemia;

HDL = 20mg/dL, indicando baixo risco cardiovascular.

B) Necessidade energética diária: é necessário calcular o gasto energético total da


paciente, considerando o seu nível de atividade física, idade, sexo e outros fatores
individuais. A partir dessa estimativa, pode-se definir a necessidade energética diária, que
deve ser ajustada de acordo com o objetivo de perda de peso.

C) Alimentos que podem contribuir para o surgimento da celulite são aqueles ricos em
gorduras saturadas, açúcares e sódio, como frituras, doces, refrigerantes e alimentos
industrializados. Nutrientes que podem auxiliar no tratamento da celulite são aqueles com
ação antioxidante e anti-inflamatória, como vitamina C, vitamina E, selênio, zinco e
ômega-3. Alimentos fontes desses nutrientes incluem frutas cítricas, oleaginosas,
sementes, peixes e frutos do mar.
20

D) As orientações para um hábito alimentar saudável que irá auxiliar na perda de peso e
no tratamento da celulite incluem:

Consumir uma dieta equilibrada, com alimentos de todos os grupos alimentares, em


porções adequadas;

Dar preferência a alimentos naturais e minimamente processados;

Reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio;

Aumentar o consumo de alimentos fontes de nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios;

Realizar refeições regulares e evitar pular refeições;

Evitar comer muito rapidamente ou em excesso;

Beber bastante água ao longo do dia;

Realizar atividade física regularmente.

4.A) Com base nos dados antropométricos, a paciente apresenta um IMC de 29,4 kg/m², o
que indica sobrepeso. No entanto, a sua baixa porcentagem de gordura corporal sugere
que ela possui uma boa composição corporal. Já em relação aos dados laboratoriais, não
foram encontrados valores que indiquem alguma alteração no estado nutricional.

B) Para calcular a necessidade energética diária da paciente, é necessário utilizar a


equação de Harris-Benedict, que leva em consideração o sexo, idade, peso e estatura da
pessoa. Considerando que a paciente realiza atividade física de intensidade moderada, a
necessidade energética diária fica em torno de 2400 kcal. Em relação à distribuição dos
macronutrientes, é recomendado que a dieta seja composta por cerca de 55-60% de
carboidratos, 15-20% de proteínas e 25-30% de gorduras.

C) Exemplo de plano alimentar:

Café da manhã: 1 omelete de 2 ovos, 2 fatias de pão integral, 1 copo de suco de laranja
natural;

Lanche da manhã: 1 fruta (maçã, pera ou banana);

Almoço: 2 colheres de sopa de arroz integral, 1 concha de feijão, 1 filé de frango


grelhado, salada de folhas verdes temperada com azeite e limão;

Lanche da tarde: 1 iogurte natural com 1 colher de sopa de granola;

Jantar: 1 porção de salmão assado, 1 batata-doce média cozida, salada de legumes cozidos
(abobrinha, cenoura e brócolis) temperada com azeite e vinagre balsâmico;
21

Ceia: 1 xícara de chá de camomila.

D) Não há indicação para prescrição de suplementos nesse caso, pois a paciente apresenta
uma alimentação equilibrada e não foram identificadas deficiências nutricionais ou
dificuldades em atingir as necessidades energéticas e de nutrientes apenas com a
alimentação. A suplementação só é indicada em casos específicos em que a dieta não é
capaz de suprir as necessidades nutricionais da paciente.

1.A) O diagnóstico nutricional da gestante adolescente pode ser feito com base em vários
indicadores, como o peso pré-gestacional, o índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional,
o ganho de peso gestacional e a curva de crescimento fetal. Neste caso, não há informações
sobre o peso pré-gestacional e o IMC pré-gestacional da gestante, mas é possível estimar o
seu IMC atual com base no seu peso atual e altura.
IMC = Peso (kg) / Altura² (m²)
IMC = 42 / 1,55²
IMC = 17,5 kg/m²
De acordo com a classificação do Ministério da Saúde (2012), o IMC da gestante está abaixo
do normal (<18,5 kg/m²), indicando um estado de baixo peso. Além disso, a gestante
apresenta valores alterados de glicemia em jejum (120 mg/dL) e colesterol total (300 mg/dL),
que podem indicar riscos para o desenvolvimento de diabetes gestacional e dislipidemias,
respectivamente. Portanto, o diagnóstico nutricional da gestante é de baixo peso com risco
para complicações metabólicas.

B) As recomendações nutricionais de macro e micronutrientes para a gestante adolescente


variam de acordo com a idade gestacional, o estado nutricional prévio e as necessidades
específicas de cada caso. De forma geral, segundo a Organização Mundial da Saúde (2006),
as recomendações são as seguintes:

 Energia: Aumento de 340 kcal/dia no segundo trimestre e de 452 kcal/dia no terceiro


trimestre em relação às necessidades energéticas não gestacionais.
 Proteína: Aumento de 10 g/dia no primeiro trimestre, 20 g/dia no segundo trimestre e
30 g/dia no terceiro trimestre em relação às necessidades proteicas não gestacionais.
 Carboidrato: Mínimo de 175 g/dia para garantir a oferta adequada de glicose para o
feto e evitar a cetose materna.
 Lipídio: Mínimo de 20% do valor energético total (VET) para garantir a oferta
adequada de ácidos graxos essenciais e precursores de hormônios esteroides.
 Ferro: Aumento de 10 mg/dia no primeiro trimestre, 20 mg/dia no segundo trimestre e
30 mg/dia no terceiro trimestre em relação às necessidades de ferro não gestacionais.
Recomenda-se também a suplementação profilática de ferro (60 mg/dia) e ácido fólico
(400 mcg/dia) durante toda a gestação.
 Cálcio: Aumento de 300 mg/dia em relação às necessidades de cálcio não
gestacionais. Recomenda-se também a suplementação profilática de cálcio (1,5 a 2
g/dia) para prevenir a pré-eclâmpsia em gestantes com baixa ingestão dietética desse
mineral.
22

 Iodo: Aumento de 50 mcg/dia em relação às necessidades de iodo não gestacionais.


Recomenda-se também o uso de sal iodado ou a suplementação profilática de iodo
(150 mcg/dia) para prevenir o bócio endêmico e as deficiências cognitivas fetais.
 Zinco: Aumento de 2 mg/dia em relação às necessidades de zinco não gestacionais.
Recomenda-se também a suplementação profilática de zinco (15 mg/dia) para prevenir
o parto prematuro.

 C) Fazer seis refeições ao dia, em horários regulares e com intervalos de três horas
entre elas, evitando ficar longos períodos em jejum ou beliscar entre as refeições.
 Incluir diariamente nas refeições alimentos de todos os grupos: cereais integrais
(arroz, milho, aveia, quinoa, etc.), tubérculos (batata, mandioca, inhame, etc.),
leguminosas (feijão, lentilha, grão-de-bico, etc.), carnes magras (bovina, frango, peixe,
ovo), leite e derivados (preferencialmente desnatados ou semidesnatados), frutas,
verduras e legumes variados. Evitar alimentos refinados, processados e
ultraprocessados, ricos em açúcar, gordura e sódio.
 Controlar a ingestão de carboidratos simples (açúcar, mel, doces, refrigerantes, sucos
industrializados, etc.), dando preferência aos carboidratos complexos (pães integrais,
biscoitos integrais sem recheio ou cobertura, frutas com casca ou bagaço, etc.), que
têm menor índice glicêmico e maior teor de fibras. Distribuir os carboidratos ao longo
do dia e combiná-los com fontes de proteína e gordura saudável para evitar picos de
glicose no sangue.
 Consumir fontes de gordura saudável (azeite de oliva extra virgem, abacate, castanhas,
sementes, peixes gordos como sardinha e salmão), que fornecem ácidos graxos
essenciais para o desenvolvimento cerebral do feto e ajudam a regular os níveis de
colesterol. Evitar fontes de gordura saturada (carnes gordas, bacon, manteiga, creme
de leite) e gordura trans (margarina, biscoitos recheados ou cobertos, sorvetes
cremosos, salgadinhos de pacote), que podem aumentar o risco de doenças
cardiovasculares.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em ferro (carnes vermelhas magras, fígado,
gema de ovo, leguminosas) e consumi-los junto com alimentos ricos em vitamina C
(frutas cítricas como laranja e limão, acerola, goiaba, caju), que facilita a absorção do
ferro. Evitar consumir alimentos ricos em cálcio (leite e derivados) junto com
alimentos ricos em ferro ou suplementos de ferro prescritos pelo médico ou
nutricionista.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio (leite e derivados desnatados ou
semidesnatados), que é importante para a formação óssea do feto e a prevenção da pré-
eclâmpsia. Consumir também alimentos ricos em vitamina D (peixes gordos como
sardinha e salmão), que auxilia na absorção do cálcio. Evitar consumir alimentos ricos
em fósforo (refrigerantes à base de cola) ou oxalato (espinafre), que podem prejudicar
a absorção do cálcio.
 Aumentar o consumo de alimentos ricos em ácido fólico (folhas verdes escuras como
couve e espinafre), que é essencial para a prevenção de defeitos do tubo neural no feto.
Consumir também alimentos ricos em outras vitaminas do complexo B (carnes
magras, ovos) e vitamina A (Fígado).

2.A) O nutricionista na UTI tem como atribuições avaliar o estado nutricional do paciente,
elaborar e implementar um plano de terapia nutricional, monitorar a evolução do estado
nutricional e ajustar a terapia nutricional de acordo com as necessidades do paciente.
23

B) A avaliação nutricional pode ser realizada através da coleta de informações sobre o


histórico alimentar, exame físico e antropométrico, análise bioquímica e clínica. Com base
nessas informações, o diagnóstico nutricional pode ser estabelecido, identificando as
necessidades nutricionais do paciente e possíveis alterações nutricionais, tais como
desnutrição, obesidade ou distúrbios metabólicos.

C) O objetivo da terapia nutricional na UTI é fornecer os nutrientes necessários para


suprir as demandas do organismo do paciente, prevenir e tratar a desnutrição, promover a
recuperação do estado nutricional, reduzir o tempo de internação e complicações, além de
melhorar a resposta imunológica e a cicatrização de feridas.

D) As medicações devem ser consideradas na terapia nutricional, pois alguns


medicamentos podem interferir na absorção e metabolismo dos nutrientes, como é o caso
do tacrolimus, que é imunossupressor e pode afetar a absorção de vitaminas lipossolúveis,
como a vitamina D. A bromoprida e a domperidona são utilizadas para tratar náuseas e
vômitos, que podem afetar a ingestão alimentar e a absorção de nutrientes. A lactulona e a
dimeticona são utilizadas para tratar a constipação intestinal e a distensão abdominal, que
podem interferir na digestão e absorção de nutrientes.

E) A via de administração da terapia nutricional pode ser enteral (por meio de sonda
nasogástrica ou nasoenteral) ou parenteral (por meio de acesso venoso central). A conduta
dietoterápica deve ser individualizada de acordo com as necessidades nutricionais do
paciente e as condições clínicas, como a presença de distúrbios gastrointestinais e a
capacidade de tolerar a ingestão oral. É importante monitorar a evolução do estado
nutricional do paciente e ajustar a terapia nutricional de acordo com as necessidades do
paciente.

3.A) Avaliação do estado nutricional:

IMC = 31,9 kg/m², indicando obesidade grau I;

Circunferência da cintura = 90cm, indicando risco aumentado para doenças


cardiovasculares;

% de gordura corporal = 39%, indicando excesso de gordura corporal;

Hemoglobina = 11g/dL, indicando anemia;

Hematócrito = 32%, indicando anemia;

Colesterol total = 250mg/dL, indicando hipercolesterolemia;

LDL = 200mg/dL, indicando elevado risco cardiovascular;

Triglicerídeos = 230mg/dL, indicando hipertrigliceridemia;

HDL = 20mg/dL, indicando baixo risco cardiovascular.


24

B) Necessidade energética diária: é necessário calcular o gasto energético total da


paciente, considerando o seu nível de atividade física, idade, sexo e outros fatores
individuais. A partir dessa estimativa, pode-se definir a necessidade energética diária, que
deve ser ajustada de acordo com o objetivo de perda de peso.

C) Alimentos que podem contribuir para o surgimento da celulite são aqueles ricos em
gorduras saturadas, açúcares e sódio, como frituras, doces, refrigerantes e alimentos
industrializados. Nutrientes que podem auxiliar no tratamento da celulite são aqueles com
ação antioxidante e anti-inflamatória, como vitamina C, vitamina E, selênio, zinco e
ômega-3. Alimentos fontes desses nutrientes incluem frutas cítricas, oleaginosas,
sementes, peixes e frutos do mar.

D) As orientações para um hábito alimentar saudável que irá auxiliar na perda de peso e
no tratamento da celulite incluem:

Consumir uma dieta equilibrada, com alimentos de todos os grupos alimentares, em


porções adequadas;

Dar preferência a alimentos naturais e minimamente processados;

Reduzir o consumo de alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares e sódio;

Aumentar o consumo de alimentos fontes de nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios;

Realizar refeições regulares e evitar pular refeições;

Evitar comer muito rapidamente ou em excesso;

Beber bastante água ao longo do dia;

Realizar atividade física regularmente.

4.A) Com base nos dados antropométricos, a paciente apresenta um IMC de 29,4 kg/m², o
que indica sobrepeso. No entanto, a sua baixa porcentagem de gordura corporal sugere
que ela possui uma boa composição corporal. Já em relação aos dados laboratoriais, não
foram encontrados valores que indiquem alguma alteração no estado nutricional.

B) Para calcular a necessidade energética diária da paciente, é necessário utilizar a


equação de Harris-Benedict, que leva em consideração o sexo, idade, peso e estatura da
pessoa. Considerando que a paciente realiza atividade física de intensidade moderada, a
necessidade energética diária fica em torno de 2400 kcal. Em relação à distribuição dos
macronutrientes, é recomendado que a dieta seja composta por cerca de 55-60% de
carboidratos, 15-20% de proteínas e 25-30% de gorduras.

C) Exemplo de plano alimentar:


25

Café da manhã: 1 omelete de 2 ovos, 2 fatias de pão integral, 1 copo de suco de laranja
natural;

Lanche da manhã: 1 fruta (maçã, pera ou banana);

Almoço: 2 colheres de sopa de arroz integral, 1 concha de feijão, 1 filé de frango


grelhado, salada de folhas verdes temperada com azeite e limão;

Lanche da tarde: 1 iogurte natural com 1 colher de sopa de granola;

Jantar: 1 porção de salmão assado, 1 batata-doce média cozida, salada de legumes cozidos
(abobrinha, cenoura e brócolis) temperada com azeite e vinagre balsâmico;

Ceia: 1 xícara de chá de camomila.

D) Não há indicação para prescrição de suplementos nesse caso, pois a paciente apresenta
uma alimentação equilibrada e não foram identificadas deficiências nutricionais ou
dificuldades em atingir as necessidades energéticas e de nutrientes apenas com a
alimentação. A suplementação só é indicada em casos específicos em que a dieta não é
capaz de suprir as necessidades nutricionais da paciente.
26

4. CONCLUSÃO

O estágio em nutrição clínica foi uma atividade fundamental para a formação do


nutricionista, pois possibilitou a aplicação dos conhecimentos teóricos adquiridos ao
longo do curso em situações reais de atendimento aos pacientes. O estágio também
permitiu o desenvolvimento de habilidades técnicas, éticas e humanas para a
realização da avaliação, do diagnóstico, da prescrição e do acompanhamento
nutricional em diferentes condições clínicas.

Durante o período de estágio, foram realizadas diversas atividades, como triagem e


rastreamento nutricional, anamnese e exame físico nutricional, cálculo das
necessidades e do plano alimentar individualizado, orientação e educação
nutricional, evolução e alta nutricional, elaboração de relatórios e estudos de caso.

O estágio proporcionou uma experiência enriquecedora e desafiadora, que exigiu


dedicação, estudo, pesquisa e atualização constante. O estágio também possibilitou
a interação com outros profissionais de saúde e a integração com a equipe
multiprofissional, favorecendo a troca de conhecimentos e experiências. O estágio
evidenciou a importância do nutricionista como um profissional capaz de atuar na
promoção, na prevenção e na recuperação da saúde dos indivíduos por meio da
alimentação e da nutrição.

Por fim, o estágio em nutrição clínica foi uma oportunidade de aprendizado e


crescimento pessoal e profissional, que contribuiu para a consolidação da identidade
e da autonomia do futuro nutricionista, pois anutrição clínica é muito importante
pois, além de atuar diretamente para melhorar quadros de doenças por meio da
alimentação, tem caráter preventivo. A intervenção precoce que o nutricionista
clínico oferece, portanto, é essencial para que os pacientes não cheguem a um
estágio grave de suas doenças.
27

5. TERMO DE VALIDAÇÃO DO RELATÓRIO


28

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O relatório de estágio foi uma ferramenta de registro, reflexão e avaliação do processo


de aprendizagem do estudante, que pôde identificar seus pontos fortes e fracos, suas
dificuldades e facilidades, suas dúvidas e certezas, suas expectativas e realizações. O
relatório também foi uma forma de comunicação e socialização das experiências
vivenciadas pelo estudante, que pôde compartilhar seus saberes, suas impressões, seus
sentimentos e suas opiniões.

Portanto, um instrumento de construção do conhecimento e de desenvolvimento


pessoal e profissional do estudante, que pôde ampliar sua visão sobre a nutrição
clínica e sobre seu papel como nutricionista nesse campo. O relatório também foi um
meio de contribuição para a melhoria da qualidade da assistência nutricional e para a
promoção da saúde dos pacientes.
29

REFERÊNCIAS

Alves, L. A., Dias, R. C., Amorim, F. S., & Netto, M. P. (2017). Contribuições do
estágio supervisionado na formação acadêmica do nutricionista. Ciência & Saúde
Coletiva, 22(5), 1619-1628. doi: 10.1590/1413-81232017225.29212015.

Pinheiro, A. B., Dâmaso, A. R., Lima, N. K.,& Melo, M. E. (2017). Estágio


supervisionado em nutrição: formação profissional e importância social. Revista
Brasileira de Nutrição Esportiva, 11(67), 89-98.

Pires, K. L., Santos, R. A., & Silva, E. F. (2018). O papel do estágio


supervisionado na formação do nutricionista. Revista de Nutrição, 31(3), 337-344.
doi: 10.1590/1678-9865201831e180036.

Silva, A. R., Pereira, A. C., & Ferreira, E. F. (2016). Estágio supervisionado em


nutrição: percepções de estudantes e preceptores. Revista de Nutrição, 29(1), 1-10.
doi: 10.1590/1678-98652016000100001.

Teixeira, A. A., de Sousa, C. A., da Silva, V. M., & da Silva, R. P. (2020). Estágio
supervisionado em nutrição: percepções e desafios dos acadêmicos e preceptores.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, 14(86), 324-335.

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